Núcleo Angolano do CAE/CPLP XI SEMINÁRIO POLÍTICO DIPLOMÁTICO Cooperação geoestratégica e multilateral de Defesa Nacional na CPLP: Desafios Rio de Janeiro, 25-26/10/2016 MANUEL DE CARVALHO BORGES DA CONCEIÇÃO “MANECO” Brigadeiro das Forças Armadas Angolanas ÁREAS DE FORMAÇÃO Bacharel em Construção Civil (UAN) Bacharel em Agronomia (UAN) Curso Superior de Comando e EstadoMaior FUNÇÕES DE DESTAQUE Sub-Director da Escola Politica Militar Comandante Gika; Director da Escola de Oficiais Superiores; Adido de Defesa junto da Embaixada de Angola acreditada na República da Namíbia. FUNÇÃO ACTUAL Director Geral Interino do Instituto de Defesa Nacional; Coordenador do Núcleo Angolano do CAE. AGENDA INTRODUÇÃO CAP I – DESENVOLVIMENTO DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CAP II – DESAFIOS DE COOPERAÇÃO CONCLUSÕES INTRODUÇÃO Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Estados Observadores e Associados GEÓRGIA NAMÍBIA MAURÍCIA SENEGAL JAPÃO TURQUIA GUINÉ EQUATORIAL Objectivos Gerais: “… cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social…” Princípios: “… Promoção da cooperação mutuamente vantajosa” DOCUMENTO ORIENTADOR DA COOPERAÇÃO NA CPLP NO DOMÍNIO DA DEFESA OBJECTIVO GLOBAL DO PROTOCOLO promover e facilitar a cooperação entre os Estados Membros no domínio da Defesa, através da sistematização e clarificação das acções a empreender OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DO PROTOCOLO: 1. Criar uma plataforma comum de partilha de conhecimentos em matéria de Defesa; 2. Promover uma política comum de cooperação na esfera da Defesa; 3. Contribuir para o desenvolvimento das capacidades internas com vista ao fortalecimento das F A dos países da CPLP VECTORES FUNDAMENTAIS PARA AFIRMAÇÃO DA COMPONENTE DE DEFESA DA CPLP • Solidariedade entre os Estados Membros em situações de desastre ou agressão … nos termos das normas da Carta das Nações Unidas; • Sensibilização das Comunidades Nacionais quanto à importância das Forças Armadas na defesa da Nação, outras missões de interesse público e no apoio às populações em situações de calamidade ou desastres naturais; • Implementação do Programa Integrado de Intercâmbio no domínio da formação militar; VECTORES FUNDAMENTAIS PARA AFIRMAÇÃO DA COMPONENTE DE DEFESA DA CPLP (continuação) • Prosseguimento dos exercícios militares conjuntos e combinados da série FELINO, que permitam a interoperabilidade e treino das Forças Armadas em operações de paz e de assistência humanitária; • Procura de sinergias para o reforço do controlo e fiscalização das águas territoriais e da zona económica exclusiva dos países da CPLP; • Realização de encontros de Medicina Militar da CPLP; • Realização de Jogos Desportivos Militares. AREAS DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA DEFESA SEGURANÇA MARITIMA DESPORTO MILITAR OPERAÇÕES DE APOIO A PAZ ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA FORMAÇÃO MILITAR CAP IDESENVOLVIMENTO DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO OBJECTIVO – 1 PARTILHA DE CONHECIMENTOS EM MATÉRIA DE DEFSA TROCA DE ADIDOS MILITARES VECTOR 1 - Solidariedade entre os Estados Membros em situações de desastre ou agressão (nos termos das normas da Carta das Nações Unidas) A situação de emergências em resultado de catástrofes associadas à outras ameaças naturais: Vulcão em Cabo Verde (2015), Cheias (cíclicas) em Moçambique, Epidemia de Marburgo em Angola (2005) VECTOR 2 - Sensibilização das Comunidades Nacionais quanto à importância das Forças Armadas na defesa da Nação, outras missões de interesse público e no apoio às populações em situações de calamidade ou desastres naturais; O MINDEN através do IDN (no âmbito das suas atribuições pedagógicas) tem desenvolvido acções de divulgação, debate e reflexão das questões de Defesa Nacional. • Palestras • Mesas Redondas • Cursos de Defesa Nacional • Jornadas de Defesa Nacional • Simpósios • Ciclos de Conferências •Seminários VECTOR 1 Implementação do Programa Integrado de Intercâmbio no domínio da formação militar; OFERECIMENTO DE CURSOS NO ÂMBITO DOS 3 RAMOS VECTOR 2 - Prosseguimento dos exercícios militares conjuntos e combinados da série FELINO, que permitam a interoperabilidade e treino das Forças Armadas em operações de paz; Angola participou: Duas Conferências de Planeamento/ Cabo Verde 2016 Um Exercício na Carta / Cabo Verde 2016 Angola participará: • No Exercício no Terreno/ Brasil 2017 (DPOEMGFAA) VECTOR 3 - Procura de sinergias para o reforço do controlo e fiscalização das águas territoriais e da zona económica exclusiva dos países da CPLP. Angola participou nas Conferências das Marinhas da CPLP: • Lisboa 2008 • Luanda 2010 • Rio de Janeiro 2012 • Maputo 2015 VECTOR 3 - Procura de sinergias para o reforço do controlo e fiscalização das águas territoriais e da zona económica exclusiva dos países da CPLP. (contin.) DELIBERAÇÕES das conferências das Marinhas CPLP: Necessidade de estruturação das marinhas da CPLP, de formas a dotá-las de capacidades para os desafios futuros no controlo e fiscalização do Mar Territorial e da Zona Econômica Exclusiva; Que as marinhas de Portugal e do Brasil apoiem as marinhas de outros países no que tange a construção naval e formação de quadros, com vista ao aumento das suas capacidades; A cooperação para o monitoramento e controle das águas jurisdicionais dos países VECTOR 4 - Realização de Encontros de Medicina Militar da CPLP; IX REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA (2009) Definir a Estratégia Civil-Militar de combate as grandes endemias XIV REUNIÃO DE MINISTRO DA DEFESA (2013 Moçambique) Criação do FÓRUM DE SAÚDE MILITAR com fins de regular e efectivar a cooperação estratégica e operacional entre os Serviços Saúde Militar dos Estados Membros para a consecução de uma visão e metas comuns VECTOR 4 - Realização de Encontros de Medicina Militar da CPLP (continuação.); XVI REUNIÃO DE MDN (2015/ S. Tomé) Na revisão do Protocolo de Cooperação fossem tomadas em consideração a evolução das matérias da Saúde Militar e regulamentado o funcionamento do Fórum da Saúde Militar da CPLP XVII REUNIÃO de CEMG das FA (2015/ Luanda) Elaboração de um Documento de Orientação Estratégica da Saúde Militar Angolana assume a Presidência do Fórum da Saúde Militar da CPLP VECTOR 4 - Realização de Encontros de Medicina Militar da CPLP (continuação); PLANO DE ACÇÃO DA PRESIDÊNCIA ANGOLANA/ 2015 1. Realização do XII Encontro da Saúde Militar da CPLP; Aprovação dos termos de referências do Documento de Orientação Estratégica; Aprovação dos termos de referências do Plano estratégico da Saúde Militar da CPLP; Definir a natureza e formato e periodicidade dos e eventos: Científicos (seminários conferências, congressos) Organizacionais, para os peritos (Fórum da Saúde Militar) e encontros da Saúde Militar (Chefes dos Serviços de Saúde) PLANO DE ACÇÃO DA PRESIDÊNCIA ANGOLANA/ 2016 1. Preparar o Ciclo de Planeamento de 2016 Preparar o Fórum da Saúde Militar; Remeter ao CAE/CPLP as questões que requerem análise estratégica; Preparar a documentação de orientação Estratégica da Saúde Militar; 2. Implementação das orientações de CEMGFA e Ministros da Defesa Criar observatório Epidemiológico da CPLP; Criar um sistema de informação como suporte da implementação do Plano Estratégico. PLANO DE ACÇÃO DA PRESIDÊNCIA ANGOLANA/ 2017 1. Desenvolvimento dos Recursos Humanos Realizar um Seminário sobre Recursos Humanos da Saúde Militar da CPLP; 2. Implementação do Plano Estratégico Elaboração da Doutrina da Saúde Militar da CPLP; Organizar e realizar Exercícios Treinos Conjuntos e Combinados. VECTOR 5 Militares Realização de Jogos Desportivos CAP II DESAFIOS DE COOPERAÇÃO DESAFIOS DE SEGURANÇA Terrorismo Radicalismo Religioso Pesca Ilegal Degradação ambiental Pirataria Imigração Ilegal Conflitos Regionais Alterações climáticas Ciber-ameaças Crime organizado transnacional : Tráfico de Pessoas Tráfico de armas Tráfico de drogas Os DESAFIOS à Cooperação multilateral de Defesa na CPLP geoestratégica e 1. Conceito estratégico comum; 2. Consolidar e desenvolver a cooperação técnico-militar; Implementação do programa integrado de intercâmbio no domínio da formação militar; Desenvolvimento de doutrina de defesa comum; Criação de programas de investigação e desenvolvimento do âmbito da segurança e defesa; Desenvolver parcerias no âmbito da industria de defesa; Realização de exercícios militares conjuntos e combinados, que permitam a interoperabilidade e treino das Forças Armadas em operações de paz e humanitárias CONCLUSÕES Para afirmar a matriz de segurança e defesa no espaço da CPLP seria útil ter um conceito estratégico comum; A CPLP poderá igualmente assumir um papel relevante como promotora da paz e estabilidade na sua área de actuação, elementos essenciais para o desenvolvimento económico e bem estar social dos povos da CPLP; Será fundamental consolidar e desenvolver a cooperação técnico-militar, devendo esta continuar a centrar-se na formação de quadros e na realização de exercícios conjuntos. MUITO OBRIGADO BIBLIOGRAFIA • Declaração de Dili: X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, Dili, 2014; • Protocolo de Cooperação da CPLP no Domínio da Defesa, Praia, 2006; • Informação do Ministério da Defesa Nacional • Informação da Direcção dos Serviços de Saúde do EMG • Informação do Comando da Marinha de Guerra Angolana