27 de agosto de 2011 Furacões O furacão é uma poderosa tempestade que produz ventos extremamente rápidos. Na realidade, o furacão é um ciclone (uma depressão) de forte intensidade. Ele compreende, às vezes, centenas de tempestades, podendo estender-se por centenas de quilômetros. Quando o furacão alcança o continente, ele provoca chuvas torrenciais de grande intensidade num curto intervalo de tempo, inundando as cidades costeiras. Com frequência confunde-se tornado com furacão. Pode-se distingui-los pelo fato de o tornado constituir um fenômeno local, enquanto o furacão pode estender-se até 1.000 km de diâmetro. Além do mais, o tornado é acompanhado de ventos ainda mais violentos do que o ciclone, mas só dura algumas horas, enquanto um furacão pode durar semanas e percorrer milhares de quilômetros. Nomes de Furacões do Atlântico Norte: Como são dados os nomes? Os nomes dos furacões e das tempestades tropicais são dados sempre que os seus ventos atingem 62 km/h e ao contrário do que muita gente pensa, os nomes não são somente femininos. Um comitê internacional mantém uma lista de 126 nomes, metade masculinos e metade femininos, que são repetidos num ciclo de 6 anos. O uso de nomes próprios começou a ser feito por um meteorologista na Austrália, no começo do século XX. Ele usou nomes de políticos de quem não gostava para falar dos furacões e, assim, poder dizer ironicamente que aquela pessoa "causou grande desastre". Durante a Segunda Guerra Mundial, segundo o Centro de Furacões dos EUA, os ciclones ganharam informalmente nomes de mulheres, dados pelos meteorologistas da Marinha. Na década de 1950, os ciclones do Atlântico Norte começaram a ser chamados com nomes cuja primeira letra seguia a ordem alfabética (Able-Baker-Charlie-etc.). Em 1978, passaram a ser usados tanto nomes de homens como de mulheres. Furacões violentos Quando um furacão causa danos excessivos seu nome é retirado da lista. Desde que foi implantada, 67 nomes já foram retirados. O primeiro a deixar a lista foi Hazel em 1954 e os últimos foram Dennis, Katrina, Rita, Wilma e Stan na violenta temporada de 2005. Somente 3 furacões categoria 5 atingiram a costa dos EUA no século passado: um deles, sem nome, atingiu a Flórida em 1935, Furacão Camille em 1969 e Furacão Andrew em 1992. Veja em baixo todos os nomes que já foram retirados da lista pelo comité internacional: 1954 - Hazel 1954 - Carol 1955 - Connie 1955 - Diane 1955 - Ione 1955 - Janet 1957 - Audrey 1960 - Donna 1961 - Carla 1961 - Hattie 1963 - Flora 1964 - Cleo 1964 - Dora 1964 - Hilda 1965 - Betsy 1966 - Inez 1967 - Beulah 1977 - Anita 1979 - David 1979 - Frederic 1980 - Allen 1983 - Alicia 1985 - Elena 1985 - Gloria 1988 - Gilbert 1988 - Joan 1989 - Hugo 1990 - Diana 1990 - Klaus 1991 - Bob 1992 - Andrew 1995 - Luis 1995 - Marilyn 1995 - Opal 1999 - Lenny 2000 - Keith 2001 - Allison 2001 - Iris 2001 - Michelle 2002 - Isidore 2002 - Lili 2003 - Fabian 2003 - Isabel 2003 - Juan 2004 - Charley 2004 - Frances 2004 - Ivan 2004 - Jeanne 2005 - Dennis 2005 - Katrina 2005 - Rita 1968 - Edna 1969 - Camille 1970 - Celia 1972 - Agnes 1974 - Carmen 1974 - Fifi 1975 - Eloise 1995 - Roxanne 1996 - Cesar 1996 - Fran 1996 - Hortense 1998 - Georges 1998 - Mitch 1999 - Floyd 2005 - Stan 2005 - Wilma Bacias principais de formação dos Furacões Há sete bacias principais de formação de furacão: 1 - Oceano Pacífico Norte Ocidental: Atividades de tempestade tropical nesta região frequentemente afetam a China, Japão, a Filipinas, e Taiwan. Esta é sem dúvida a bacia mais ativa e responde por um terço da atividade de furacões no mundo. Organizações de meteorologia nacionais, como o Joint Typhoon Warning Center (JTWC) são responsáveis pelas previsões e advertências emitidas nesta bacia. 2 - Oceano Pacífico Norte Oriental: Esta é a segunda bacia mais ativa no mundo, e também é a mais densa (um grande número de tempestades para uma pequena área de oceano). Tempestades que formam nesta bacia podem afetar o México ocidental, Havaí e em ocasiões extremamente raras, Califórnia. O Central Pacific Hurricane Center é o responsável para prever a parte ocidental desta área, e o National Hurricane Center para a parte oriental. 3 - Oceano Pacífico Ocidental Sul: Atividades nesta região afetam a Austrália e Oceania em grande parte. A previsão e feita pela Austrália e Nova Guiné. 4 - Oceano Índico Norte: Esta bacia é dividida em duas áreas, a Baía de Bengal e o Mar Arábico, com a Baía de Bengal como dominante (5 a 6 vezes mais atividades). Furacões que formam nesta bacia são as que historicamente mais tiram vidas. O Ciclone de Bhola de 1970 matou 200,000. Nações afetadas por esta bacia incluem a Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Tailândia, Birmânia, e Paquistão, e todos estes países emitem previsões e advertências na região. Raramente, um furacão formado nesta bacia afetará a Península Árabe. 5 - Oceano Índico sudeste: Atividades nesta região afetam a Austrália e Indonésia, e é previsto por essas nações. 6 - Oceano Índico sudoeste: Esta bacia é o menos compreendido, devido a uma falta de dados históricos. Ciclones que formam aqui atingem Madagascar, Moçambique, Ilhas Maurício, e Quênia, e estas nações emitem previsões e advertências para a bacia. 7 - Bacia Atlântico norte: E o mais estudado de todas as bacias tropicais. O Atlântico Norte inclui o Oceano Atlântico, o Mar Caribenho, e o Golfo do México. Os Estados Unidos, México, América Central, as Ilhas Caribenhas e Canadá são afetados através de tempestades nesta bacia. Previsões para todas as tempestades são emitidas pelo National Hurricane Center em Miami, Flórida e no Centro de Furacão Canadense, em Halifax, Nova Escócia, Canadá. Furacões que golpeiam o México, América Central, e nações das Ilhas Caribenhas, freqüentemente causa danos imensos. Eles são mais mortais quando em águas mais morna, e os Estados Unidos podem evacuar melhor as pessoas das áreas ameaçadas do que muitas outras nações. Áreas de formações incomum São áreas raras de acontecer furacões: - Oceano Atlântico Meridional: Uma combinação de águas mais frescas, a falta de uma zona de convergência intertropical, e mudanças de vento fazem com que seja muito difícil para o Atlântico Meridional gerar um furacão. Porém, foram observados três furacões nesta região. Uma tempestade tropical fraca em 1991 na costa de África, furacão Catarina que aconteceu no litoral do estado de Santa Catarina no Brasil em 2004 e uma tempestade menor em janeiro de 2004, leste de Salvador, Brasil. É sabido que as tempestades de janeiro tem alcançado intensidade de tempestade tropical. - Pacífico Norte Central: Nesta região é comumente reqüentada por furacões que formam no Norte Oriental muito mais favorável na Bacia de Pacífico. - Mar Mediterrâneo: Tempestades que às vezes aparecem semelhante a furacões em estrutura, acontecem na bacia mediterrânea. Tais furacões formaram em setembro de 1947, setembro de 1969, janeiro de 1982, setembro de 1983, e janeiro de 1995. Há debate em se estas tempestades eram tropicais na sua natureza. Classificação dos Furacões: Os furacões classificam-se segundo as velocidades do vento que reinam no seu interior, na escala Saffir-Simpson (criada em 1971 pelo engenheiro Herbert Saffir e pelo doutor Robert Simpson, especialista em furacões) em cinco categorias: Categoria 1 Alguns danos pequenos sobre casas e quarteirões. Ventos: 117 a 153km/h. Categoria 2 Danos maiores em casas e desarraigamento de árvores. Ventos: 153 a 177 km/h. Categoria 3 Grandes árvores são desarraigadas. Tetos, janelas e portas sãodanificados. Ventos: 177 a 209 km/h. Categoria 4 Nenhuma casa sobrevive. Danos importantes atingem o subsolo dascasas. Ventos: 209 a 249 km/h. Categoria 5 Destruição de grandes edifícios. Afundamento de telhados. Danos muitovastos e importantes. Ventos: acima de 249 km/h. Notícia adaptada de: http://umportudo.blogspot.pt/2011/08/furacoes.html