Jornal de psicologia

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Quinta feira, 21 de Março de 2013
Neurociências
Experimento de cientista brasileiro cria comunicação entre
cérebros de roedores
Para o experimento, foram usados pares de roedores, nos quais um era o codificador e o outro, o
decodificador.
Em uma das etapas, o codificador deveria pressionar a alavanca certa para obter água, de acordo com o
acionamento de uma luz de LED. Havia duas alavancas: quando a luz se acendesse acima de uma delas, a
da esquerda ou a da direita, ele deveria acioná-la.
Durante a tarefa, os cientistas registravam a atividade elétrica das células de seu córtex motor por meio de
microeletrodos implantados no cérebro do roedor codificador.
Essa informação foi transmitida ao córtex motor do decodificador por meio de pulsos elétrico inseridos no
cérebro do animal. Segundo Nicolelis e colegas escrevem na "Scientific Reports", o animal decodificador
conseguiu acertar qual era a alavanca certa em cerca de 70% das tentativas, lembrando que ele não teve a
dica da luz dada ao primeiro roedor.
Quando o decodificador acertou, ele recebeu a recompensa e, ao mesmo tempo, foi enviado um feedback
ao codificador, que recebeu de novo a gratificação. Com isso, é estabelecida uma colaboração entre os
animais. "Essa foi a grande surpresa. Não sabíamos o que ia acontecer, já que isso nunca foi feito antes",
afirmou Nicolelis à Folha, por telefone.
Em vídeo divulgado junto com o estudo, o neurocientista disse ainda que, quando havia uma falha na
realização da tarefa e o codificador ficava sem a recompensa, ele realizava a tarefa de forma mais clara,
"limpando" seu sinal cerebral, para receber a gratificação.
"Isso mesmo sem ele saber que, em outra caixa, havia outro animal realizando a tarefa."
Uma segunda etapa do experimento usou informações táteis: o roedor codificador tinha que perceber,
com seus bigodes, qual era a abertura larga e qual era a estreita e indicar, virando o focinho para a
esquerda ou direita, qual era qual. De novo, a informação foi transmitida em tempo real entre os roedores
com sucesso. O decodificador, mesmo sem ter encostado nas aberturas, soube indicar em 65% das
ocorrências, qual era a largura percebida pelo codificador.
Com o treinamento do uso da interface cérebro-cérebro, diz Nicolelis, o decodificador conseguiu criar
uma representação dos bigodes do primeiro animal.
"Vimos que, quando os animais interagem, ocorrem modificações em ambos. Estamos começando a
realizar esse trabalho em macacos, e os resultados se amplificam, dada a maior complexidade", disse
Nicolelis à reportagem.
O trabalho com primatas deve ser apresentado ainda neste ano em um congresso científico.
Uma terceira parte do estudo com roedores demonstrou que é possível enviar essa informação a uma
grande distância: um roedor no Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, no
Rio Grande do Norte, realizou a tarefa, captada por um segundo roedor em Duke, na Carolina do Norte,
EUA.
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