uningá – unidade de ensino superior ingá

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED
CENTRO DE ESTUDOS ODONTOLÓGICO MERIDIONAL - CEOM
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTISTICA
MÁRCIO OMIZOLLO
LEVANTAMENTO CLÍNICO DOS PRIMEIROS MOLARES
PERMANENTES EM CRIANÇAS DE 05 A 07 ANOS DE IDADE DAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE CARLOS GOMES – RS
PASSO FUNDO
2012
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FACULDADE MERIDIONAL – IMED
CENTRO DE ESTUDOS ODONTOLÓGICO MERIDIONAL - CEOM
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA
MÁRCIO OMIZOLLO
LEVANTAMENTO CLÍNICO DOS PRIMEIROS MOLARES
PERMANENTES EM CRIANÇAS DE 05 A 07 ANOS DE IDADE DAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE CARLOS GOMES – RS
Monografia apresentada ao curso de Pós
graduação da Faculdade Meridional/IMED de
Passo Fundo-RS como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em Dentística.
Orientadora: Profª. Drª Simone Beatriz Alberton da
Silva
PASSO FUNDO
2012
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MÁRCIO OMIZOLLO
LEVANTAMENTO CLÍNICO DOS PRIMEIROS MOLARES
PERMANENTES EM CRIANÇAS DE 05 A 07 ANOS DE IDADE DAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE CARLOS GOMES – RS
Monografia apresentada ao curso de Pós
graduação da Faculdade Meridional/IMED
de Passo Fundo-RS como requisito parcial
para obtenção do título de Especialista em
Dentística.
Aprovada em ___/___/______.
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________________
Profª. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva - Orientadora
________________________________________________
Prof. Drª. Lilian Rigo
________________________________________________
Prof. Ms. Graziela Oro Cericato
3
DEDICATÓRIA
Á Deus, pelo seu eterno amor!!!
A minha esposa Ataise e ao meu filho Lorenzo, pelo amor verdadeiro que nos une,
pela compreensão e pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida!
MUITO OBRIGADO!
A minha mãe Dirce, pelo exemplo de vida e pelo esforço para me oferecer a melhor
educação possível.
4
AGRADECIMENTOS
À Faculdade IMED.
A Profª. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva orientadora e coordenadora do curso
de Especialização em Dentística, pelas orientações e pela oportunidade de realizar
este trabalho.
A Profª. Drª. Lilian Rigo pela amizade, atenção e ensinamentos a mim dispensados e
pela atenção em todos os momentos.
Aos professores e funcionários do setor de Pós Graduação da Faculdade Meridional
IMED.
Meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas que de alguma forma
contribuíram para esta conquista e para a realização deste trabalho.
5
RESUMO
O objetivo deste levantamento foi realizar o levantamento clínico dos primeiros
molares permanentes dos alunos entre 05 e 07 anos, das escolas municipais de
Carlos Gomes – Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 36 escolares da
rede municipal de ensino, a coleta dos dados foi realizada na UBS Carlos Gomes,
com exame clínico e com a aplicação de um questionário para os pais. Os exames
foram realizados utilizando pinça clínica e espelho bucal com iluminação do refletor.
O levantamento foi registrado utilizando o índice de CPO-D (cariados, perdidos e
obturados) e ceo-d (cariados, esfoliados e obturados em decíduos), fazendo
anotações na ficha clínica individual de cada participante. Os alunos apresentaram
um CPOD=3 e um ceod=12,08, no qual 58,2% utilizam o fio dental quase todos os
dias, 77,6% escovam os dentes duas vezes ou mais por dia, 97,3% possuem escova
individual em casa e 80,6% já teve demonstração de como realizar uma higiene oral
adequada. A prevalência de cárie dentária nos escolares da rede municipal de
Carlos Gomes é alta, o grau de severidade da cárie dentária é moderado, portanto,
deve-se enfatizar mais na técnica e tempo de escovação, tentar despertar interesse
dos pais e crianças para manter uma saúde bucal adequada.
Palavras-chave. Cárie dentária. Prevalência. Pré-escolares
6
ABSTRACT
The objective of this study was to analyze the clinical situation of the first permanent
molars of students between 05 and 07 years, the municipal schools of Carlos Gomes
– Rio Grande do Sul. The sample consisted of 36 municipal schools, data collection
was performed at UBS Carlos Gomes, with clinical examination, and application of a
questionnaire for parents. The examinations were performed, using tweezers clinic,
dental mirror, illumination of the reflector. The survey was recorded using the DMFT
index (decayed, missing and filled teeth) and DMFT (decayed, and filled in exfoliated
deciduous), and noted in the clinical record of each individual participant. Students
showed a DMF = 3, and a dmf = 12.08, 58,2% in which use the floss nearly every
day, 77,6% brush their teeth twice or more a day, 97,3% have individual brush at
home and 80,6% have had a demonstration of how to perform adequate oral
hygiene. The prevalence of dental caries in schoolchildren municipal Carlos Gomes
is high, the severity of dental caries is moderate, so you must focus more on
technique and brushing time, trying to arouse the interest of parents and children to
maintain a health proper oral.
Keywords: Dental caries. Prevalence. Child, Preschoole.
7
SUMÁRIO
1 INTRUDUÇÃO..................................................................................................... 08
2 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................10
3 OBJETIVO........................................................................................................... 19
3.1 OBJETIVOS GERAIS........................................................................................ 19
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 19
4 METODOLOGIA.................................................................................................. 20
4.1 TIPO DE ESTUDO............................................................................................ 20
4.2 CAMPO DE ESTUDO....................................................................................... 20
4.3 POPULAÇÃO A SER ESTUDADA.................................................................... 21
4.4 COLETA DE DADOS........................................................................................ 21
4.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO............................................................................. 22
4.6 ASPECTOS ÉTICOS......................................................................................... 22
4.7 TRATAMENTO DOS DADOS........................................................................... 22
5 RESULTADOS.................................................................................................... 23
6 DISCUSSÃO........................................................................................................ 25
7 CONCLUSÃO..................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 29
APÊNDICES........................................................................................................... 32
8
1 INTRODUÇÃO
Apesar de se evidenciar uma pequena redução na doença cárie em crianças
brasileiras, observadas desde a década de 80, a relação dos escolares de 05 a 07
anos não vem ocorrendo na mesma velocidade. O acompanhamento da cárie neste
grupo é considerado recente e realizado através de pesquisas regionais, onde nos
três últimos estudos de base nacional iniciado a partir da década de 90, está sem
muita clareza das realidades locais. (VAZ et al., 2010). No entanto, segundo Narvai
(2004) muitas vezes essas informações existem, mas não são publicadas ou
divulgadas.
Ao longo das últimas décadas a Odontologia vem progressivamente passando
por uma mudança em suas práticas, a qual por volta da década de 90 começou a
ser chamada de Odontologia de Promoção de Saúde. Neste contexto então,
devemos priorizar a manutenção da saúde, bem como a prevenção da manifestação
das doenças (VAZ et al., 2010).
Segundo Cardoso e Machado (2003), embora existam relatos de que a doença
cárie tem baixado seus índices, é imprescindível inicialmente paralisar a doença,
controlando e modificando hábitos alimentares e de higiene através da adequação
bucal.
A promoção da Saúde Bucal constitui-se uma abordagem educativa – preventiva
que se preocupa em orientar o paciente e seus pais ou responsáveis para alcançar
a Saúde Bucal. (ANTUNES et.al.,2008).
A realização deste projeto de pesquisa é de grande relevância, pois serviu para
avaliar o conhecimento dos pais sobre os hábitos de higiene oral das crianças,
aumentar o número de consultas por ano, melhorando o relacionamento da criança
com o Cirurgião Dentista, bem como evitar que a doença cárie venha a destruir o
primeiro molar permanente.
No Rio Grande do Sul o CPO-D das crianças de 12 anos é de 3,85 e o ceo-d das
crianças com 05 anos é de 4,62, conforme o levantamento epidemiológico realizado
pelo Ministério da Saúde no ano de 2003 (BRASIL, 2004 b).
9
Portanto, torna-se importante realizar estudos epidemiológicos integrados às
políticas de saúde que permitam a melhoria da saúde bucal da população. Estas
políticas de saúde são baseadas nas necessidades da população, para tentar
encontrar uma solução à um provável problema.
Neste estudo, a proposta é conhecer o perfil dos primeiros molares permanentes
na população escolar de 05 a 07 anos de idade da rede municipal de Carlos Gomes
e realizar a promoção de saúde bucal, avaliando o conhecimento que os pais e
crianças têm sobre cuidados com a higiene oral, alertando-os sobre as
consequências que podem ocorrer pela falta de cuidados com os dentes.
10
2 REVISÃO DE LITERATURA
Na área da saúde, a construção do Sistema Único de Saúde é um exemplo de
luta. No dia-a-dia de nossas cidades e da zona rural, muitas imagens expressam o
quanto as desigualdades sociais humilham e fazem sofrer milhões de pessoas. São
imagens cruéis que simbolizam a exclusão social. Muitas dessas imagens são do
corpo humano, entre elas, imagens de bocas e dentes. (CONFERÊNCIA NACIONAL
DE SAÚDE BUCAL, 2005)
O estado dos dentes e as condições de saúde bucal é sem dúvida, um dos mais
significativos sinais de exclusão social. Seja pelos problemas de saúde localizados
na boca, seja pelas imensas dificuldades encontradas em conseguir acesso aos
serviços assistenciais. A cavidade bucal registra o impacto das precárias condições
de vida de milhões de pessoas em todo o País. A escolaridade deficiente, a baixa
renda, a falta de trabalho, enfim, a má qualidade de vida produzem efeitos
devastadores sobre a gengiva, dentes e outras estruturas da boca, as quais levam a
dores, infecções, sofrimento físico e psicológico. Por essa razão, o enfrentamento
dos problemas nesta área exige mais do que ações preventivas, curativas e de
reabilitação, exige enfoque de promoção da saúde, universalização do acesso,
responsabilidade pública de todos os segmentos sociais e compromisso do Estado
com envolvimento das três esferas do governo, como aliás, determina com toda
clareza a Constituição da República (CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
BUCAL, 2005).
A lesão cariosa é causada pela atividade metabólica das bactérias que resulta
em um desequilíbrio da desmineralização e remineralização do tecido dentário,
levando a um aumento da desmineralização do dente, chegando a formar uma
cavidade.
Esse processo é influenciado por muitos fatores, o que faz da cárie
dentária uma doença multifatorial e crônica, evoluindo até que o dente seja
destruído, quando não houver um tratamento adequado pode afetar um único dente
ou estar presente nas duas arcadas de um indivíduo. A cárie dentária é considerada
uma das doenças mais comuns entre crianças em idade pré-escolar, representando
um aspecto crítico das condições de saúde, por seu impacto na qualidade de vida e
por causar dor e sofrimento. Os custos elevados para tratar a doença cárie nos
11
levam a acreditar que com medidas preventivas e simples poderemos evitar um
dano maior aos dentes (FREIRE, 2000).
No Brasil, quase 27% das crianças de 18 a 36 meses e 60% das crianças de 5
anos de idade apresentam pelo menos um dente decíduo com experiência de cárie.
Na dentição permanente quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos
adolescentes de 15 a 19 anos apresentam pelo menos um dente permanente com
experiência de cárie. Entre adultos e idosos a situação é ainda mais grave, a média
de dentes atacados pela cárie entre os adultos (35 a 44 anos) é de 20,1 dentes e
27,8 dentes na faixa etária de 65 a 74 anos. A análise destes dados aponta também
para perdas dentárias progressivas e precoces: mais de 28% dos adultos e 75% dos
idosos não possuem nenhum dente funcional, em pelo menos uma das arcadas da
boca (BRASIL, 2004).
Considera-se, hoje, que os estágios anteriores da doença cárie podem ser
controlados por ações de promoção à saúde. No planejamento da assistência à
saúde bucal é comum a suposição de que o tratamento leva à redução dos índices
de cárie dentária, mas somente o tratamento restaurador da cavidade de cárie não
garante o controle do processo da doença, sendo necessário intervir também sobre
os seus determinantes para evitar novas cavidades e recidivas nas restaurações
(CHAVES, 1986; FREIRE et al., 2009).
Diariamente as pessoas consomem os mais variados tipos de alimentos, não
apenas para satisfazer suas necessidades metabólicas mas também para desfrutar
de momentos de prazer que o paladar pode ocasionar, com isto o consumo de
certos alimentos podem vir a facilitar o aparecimento de algumas doenças, entre
elas a cárie (SOUZA et al., 2010).
O povo brasileiro tem em sua cultura o hábito de consumir açúcares, o qual é um
dos fatores que desencadeia a doença cárie. Segundo a International Sugar
Organization a quantidade de sacarose consumida pelo povo brasileiro e de 55
kg/pessoa/ano. (SOUZA et al., 2010).
Tendo em mente isto devemos saber que a introdução de hábitos saudáveis
deve ser feito o mais precocemente possível pelos pais e professores.
12
A cárie precoce na infância é considerada um sério problema de saúde pública,
ela atinge crianças do mundo todo, e caracteriza-se pelo rápido surgimento e
evolução (GUIMARÃES; SILVA; PORTO, 2010; LIMEIRA et al., 2010).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cárie dentária é o maior
problema de saúde bucal na maioria dos países industrializados, afetando de 60 a
90% das crianças em idade escolar (WHO, 2003), bem aquém da proposta da OMS
para o ano de 2000 que era de 50% das crianças com 05 anos livre de cáries.
Estudos epidemiológicos têm revelado marcante redução na prevalência de cárie
dentária, entretanto, a severidade é refletida entre os diferentes níveis sociais e
econômicos de nossa sociedade e demonstra como a cárie dentária continua sendo
uma afronta para a saúde pública (ANDERSON, 2002).
A prevalência da doença cárie em crianças e adolescentes no Brasil afeta a
população menos favorecida. Na maior parte dos municípios brasileiros, em especial
os mais pobres, a saúde bucal é um dos grandes desafios do Sistema Único de
Saúde (SUS), principalmente no que se refere à universalização e à equidade do
atendimento, neste contexto, a doença cárie se configura como um dos principais
problemas de saúde bucal a serem equacionados (BRASIL, 2004 a).
As características anatômicas, principalmente a face oclusal dos primeiros
molares permanentes, permite que o mesmo seja mais suscetível à cárie dentária,
por apresentar cicatrículas, fóssulas e fissuras estreitas e profundas, as quais
dificultam a autolimpeza e o controle de higiene por parte do paciente, contribuindo
para o alto índice de perda deste elemento dentário, ocasionando alterações
funcionais e estéticas (NOGUEIRA et al., 1995), que podem gerar desde redução
da capacidade mastigatória, migração mesial do segundo molar permanente,
hipersensibilidade por retração gengival, ou até mesmo distúrbios da ATM.
Apesar da expressiva redução na experiência de cárie em crianças brasileiras,
observada desde a década de 80, a relação dos escolares de 05 a 07 anos não
vem ocorrendo na mesma velocidade, o acompanhamento da tendência de cárie
neste grupo é considerado recente, e realizado através de pesquisas regionais, onde
nos três últimos estudos de base nacional iniciado a partir da década de 90, constiuise uma lacuna de conhecimento das realidades locais (VAZ et al.,2010).
13
O Índice de Ataque de Cárie originalmente formulado por Klein e Palmer (1937),
conhecido pelas iniciais CPO, permanece sendo o mais utilizado em todo o mundo,
mantendo-se como o ponto básico de referência para o diagnóstico das condições
dentais e para a formulação e avaliação de programas de saúde bucal. A partir do
CPO adaptou-se o índice para a dentição decídua substituindo o componente
perdido “P” pelo componente extraído “e”, excluindo-se então os avulsionados por
trauma ou esfoliados naturalmente e substituindo as letras maiúsculas por
minúsculas para a dentição temporária, ficando ceo-d (VAZ et al., 2010).
Com a finalidade de conhecer a prevalência e severidade de cárie dentária em
um grupo composto por 1.137 crianças de 5 a 59 meses de idade do município de
Macapá, Amapá, foram realizados exames intrabucais, que mostraram uma
prevalência de cárie de 42,6% com ceo-d = 2,07, a idade com maior prevalência de
cárie dentária foi de 48 a 59 meses com 71,3% e severidade com ceo-d = 3,75,
considerada alta para os autores (GRADELHA et al., 2007).
Um estudo realizado para determinar a associação entre as atividades
odontológicas preventivas do serviço público de odontologia e a saúde bucal de
4.033 jovens de 5 a 19 anos de 85 municípios do estado do Rio Grande do Sul,
através de um inquérito epidemiológico de Saúde Bucal, este realizado no período
de 2002-2003. Os indivíduos dos 21 municípios com menores taxas de
procedimentos (por 100 habitantes) individuais preventivos (limpeza + flúor +
selante) tiveram 2,27 vezes mais chance de ter cáries não restauradas do que os
residentes nos 21 municípios com maiores taxas. Os autores concluíram que o
serviço público de odontologia no Rio Grande do Sul pode ter contribuído para a
redução
no
número
de
cáries
não
restauradas
em
jovens
(CELESTE;
NADANOVSKY; DE LEON, 2007).
Na cidade de Campinas, São Paulo, foi realizado um estudo para determinar a
prevalência da cárie dentária em escolares de duas unidades de ensino público. A
amostra contou com 273 escolares de 6 a 12 anos, matriculados nestas escolas
públicas estaduais com características econômico-demográficas semelhantes,
porém localizadas em áreas distintas: uma na área urbana e outra na área rural.
Obteve-se o índice CPOD médio igual a 0,50 na escola urbana e 0,75 na escola
rural, para dentição decídua, o índice ceod médio foi 2,77 e 2,63. O estudo verificou
14
que os componentes cariados, perdidos e obturados apresentaram participação
semelhante nos índices nas escola urbana e rural, respectivamente, C= 68% e
69,3%, O= 30% e 29,33%, c= 70,03% e 69,58%, o= 28,16% e 22,81%. Foi concluído
que a história de cárie nas populações avaliadas era semelhante, tendo atingido a
meta da OMS para o ano 2000 (CPOD=3) (SOUZA et al., 2007).
O objetivo do estudo de Antunes et al. (2008) foi avaliar os conhecimentos sobre
saúde bucal dos responsáveis por alunos em idade pré-escolares, de uma Unidade
de Educação Infantil em Niterói, RJ. A amostra foi constituída por 40 pessoas,
entrevistadas com o auxílio de um formulário para a coleta dos dados. Os principais
resultados foram, que 82,5% receberam informação sobre saúde bucal, os
responsáveis avaliaram seu conhecimento como bom e razoável, no entanto,
somente 40% dos responsáveis escovavam os dentes da criança. Embora 77,5%
dos responsáveis tenham afirmado que os alimentos influenciam a saúde bucal, o
açúcar foi altamente consumido pelas crianças. Os autores concluíram que embora
os responsáveis tenham demonstrado atitudes positivas não corresponderam a sua
autoavaliação, havendo a necessidade da criação de programas educativos em
saúde bucal.
Os pesquisadores Terreri e Soler (2008), realizaram um trabalho para levantar os
critérios de prioridade no atendimento odontológico curativo da cárie. Este estudo foi
realizado na cidade de Ipiguá no estado de São Paulo, com uma amostra de 538
crianças de 5 a 12 anos de idade. Foi realizado o exame bucal e preenchimento das
fichas para as crianças a fim de avaliar as prioridades no atendimento odontológico
curativo. Com base na atividade da doença cárie, verificaram que 236 crianças
(75,4%) foram consideradas como primeira prioridade no atendimento odontológico,
enquanto o critério baseado na quantidade e tamanho da cavidade de cárie incluiu
73 crianças (23,4%).
O objetivo buscado pelos pesquisadores foi descrever a prevalência da cárie
dentária, em pré-escolares de 5 anos e de escolares de 12 anos, do município de
Araras, em 2004. A amostra consistiu de 381 indivíduos, sendo 186 pré-escolares
de 5 anos e 195 escolares de 12 anos. Os exames epidemiológicos foram realizados
por examinadores calibrados, com luz natural, utilizando-se espelho bucal e sonda,
seguindo as recomendações da OMS. A cárie dentária foi registrada utilizando-se os
15
índices ceod e CPOD. Os resultados mostraram que o índice ceod aos 5 anos foi
2,07 e o CPOD aos 12 anos foi de 2,14. Dentre as crianças de 5 e 12 anos
examinadas, 52,2% e 42,3% estavam livres de cárie, respectivamente (MEIRELES
et al.,2008.).
O objetivo do trabalho realizado pelos pesquisadores foi comparar a experiência
de cárie dentária de crianças que frequentam instituições públicas de educação
infantil com e sem assistência odontológica, na cidade de Goiânia no ano de 2001.
A amostra foi composta por crianças de 3 a 6 anos que frequentavam centros
municipais de educação infantil beneficiados por um programa odontológico
municipal (Grupo 1, n=275) e creches estaduais sem programa odontológico (Grupo
2, n=261). O programa incluía atividades clínicas, preventivas e educativas, com
ênfase no tratamento curativo, com retornos anuais, onde não se obteve diferença
entre os dois grupos em relação à prevalência de cárie e ao índice ceo-s. O número
de superfícies restauradas apresentou diferença estatisticamente significante, sendo
mais elevado no Grupo 1.(FREIRE et al., 2009).
A doença cárie depende de vários fatores para iniciar nos dentes decíduos e
permanentes, entre eles podemos citar dieta cariogênica e ausência de
higienização, mas a cárie em dentes decíduos tem sido apontada como forte
preditora da doença nos dentes permanentes. Um estudo investigou a relação da
cárie nos dentes decíduos anteriores como preditora de cárie nos molares decíduos,
e estes como preditores de cárie nos primeiros molares permanentes. A amostra foi
composta por 125 crianças com idades entre 2 e 10 anos, atendidos na Clínica de
Odontopediatria de uma Instituição de Ensino Superior particular, foram examinados
em relação ao CPOD e CEO-d. Foi observado que 73,33% das crianças que
apresentavam lesão cariosa nos molares decíduos possuíam cárie nos dentes
decíduos anteriores, enquanto que 86,40% das que apresentavam cárie nos molares
permanentes já possuíam a doença nos molares decíduos. Com este achado os
pesquisadores concluíram que a presença de doença cárie nos dentes decíduos
anteriores é preditora da doença nos molares decíduos, e estes são preditores de
cárie em primeiros molares permanentes, ficando clara a importância da
conscientização quanto à prevenção ou controle de lesões em estágio inicial
(PEREIRA et al., 2009).
16
Um estudo com o objetivo de avaliar a condição dentária de crianças de 5 a 14
anos, que frequentam as escolas da rede pública de ensino do município de Américo
Brasiliense, SP, através dos índices ceod e CPOD, e porcentagem de crianças sem
experiência de cárie. Para esse levantamento epidemiológico foram incluídas 1137
crianças. Os exames clínicos foram realizados por 4 cirurgiões-dentistas calibrados
de acordo com a OMS em 1997. Os resultados mostraram que 94% dos escolares
de 5 anos não tinham experiência de cárie, no entanto, o índice ceod encontrado foi
de 1,44. No que se refere à idade de 12 anos, o valor do CPOD foi 1,19. Dessa
forma, concluiu-se que o município de Américo Brasiliense-SP tem desenvolvido
programas educativo-preventivos nas escolas e unidades básicas de saúde com
sucesso. (DOMINGOS et al., 2010).
Foi realizado um levantamento para comparar a prevalência de cárie de préescolares do município de Porto Velho onde foram examinadas 227 crianças, de 5 e
6 anos, sendo 85 (37,4%) de uma escola privada (A), 79 (34,8%) de uma escola
municipal localizada no centro da cidade (B), e 63 (27,8%) de uma escola municipal
da periferia (C). Com relação aos componentes do índice ceo-d, tanto nas escolas
públicas (B=76,4% e C=92,83%) quanto na privada (61,79%), o componente c
(cariado) foi o de maior prevalência. Os resultados sugerem que o nível
socioeconômico das crianças pesquisadas, a partir da escola em que estudavam e
da localização desta tem influência nos índices de cárie, indicando a importância de
se planejarem estratégias adequadas para cada grupo da população (GUIMARÃES;
SILVA; PORTO, 2010).
Segundo Souza, Carvalho, Martins (2010) em virtude de a cárie dentária ser uma
das doenças mais comuns entre crianças, realizaram um estudo para investigar a
experiência de cárie dentária e o consumo de alimentos ricos em açúcar. O grupo
pesquisado contou com 56 pré-escolares atendidos em uma instituição filantrópica.
A amostra foi constituída por 56 pré-escolares com idade entre 36 e 78 meses, de
uma creche de Teresina-PI. Foram coletadas informações sobre dieta e hábitos de
higiene bucal por um único examinador, o qual realizou exame bucal dos alunos que
integraram ao estudo para a determinação do índice ceo-d. A proporção de préescolares livres de cárie foi de 19,6%. Quanto à alimentação, mais de 90,0% das
17
crianças consumiam alimentos ricos em açúcar, com este achado ouve associação
positiva entre a frequência do consumo de açúcar e a média do ceo-d. Observaram
que mais de 89,0% dos pré-escolares escovavam os dentes duas ou mais vezes por
dia. Concluíram que a média do ceo-d dos pré-escolares estudados foi maior que a
observada no Brasil. A proporção de crianças livres de cárie foi menor que as metas
estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano 2000 e 2010.
O ceo-d aumentou com o consumo do açúcar, apesar do relativo cuidado com a
higiene bucal.
Foi realizado um estudo na cidade de Caruaru – PE, para calcular a prevalência
de cárie e a dieta de escolares, entre 06 e 12 anos. Foi avaliado o índice ceo-d e
CPO-D, foram feitas entrevistas individuais, sobre hábitos alimentares. Foi
encontrada uma prevalência de cárie em ambas as dentições foi de 76,6%, o CPOD
médio 1,67 e o ceo igual a 3,00. Do total de crianças, 48,0% nunca tiveram
experiência de cárie na dentição decídua e 25,3% apresentaram ceod igual à zero.
A maioria dos escolares 92% consumiam alimentos cariogênicos durante o lanche,
com a frequência de 2 a 3 vezes ao dia. Com isso concluiu-se que a prevalência de
cárie foi alta necessitando uma maior atenção dos programas educativo-preventivos
voltados a esse grupo (MENEZES et al., 2010).
Um estudo foi realizado para investigar as condições clínicas dos primeiros
molares permanentes de crianças entre 6 e 8 anos de idade, atendidas no primeiro
semestre de 2002, no Departamento de Odontologia da UFPE. A amostra constou
de 49 crianças, 19 do sexo masculino e 30 do sexo feminino. As condições clínicas
foram avaliadas pela ausência ou presença de placa visível e sangramento gengival
e, ainda, se o dente estava cariado, hígido, restaurado ou com extração indicada.
Observou-se deficiência de higienização das crianças atendidas devido ao grande
grau de placa visível e um aumento do CPO-D proporcional ao aumento da idade.
Os dentes inferiores foram os mais acometidos por cárie. A prevalência de cárie nos
primeiros molares permanentes foi de 23%, o percentual de dentes hígidos foi de
54,1%, de dentes com extração indicada foi de 8,1%, e o de dentes restaurados foi
de 14,8%. O índice de sangramento gengival foi de 31,6%, sendo que 84,2% dos
dentes apresentavam placa visível. Os autores concluíram que a condição clínica
dos primeiros molares permanentes das crianças participantes deste estudo é
18
preocupante devido ao elevado índice de cárie e de doença periodontal (BOTELHO
et al., 2011).
Frazâo (2011) realizou um estudo para estimar o irrompimento dos primeiros
molares permanentes em crianças de 5 e 6 anos de idade. Foram examinadas
quatro vezes 497 crianças de 60 meses ou mais de idade durante 18 meses. O
primeiro molar permanente foi considerado irrompido quando qualquer parte de sua
superfície oclusal podia ser tocada por uma sonda. A idade dos participantes foi
medida em meses, os valores de prevalência e incidência foram apurados. No grupo
de 66,0 a 71,9 meses, de cada três crianças pelo menos uma apresentou os quatro
primeiros molares permanentes irrompidos. Onde se concluiu que as tendências de
irrompimento observadas justificam a necessidade da adoção de medidas de
vigilância e de proteção específica em relação à lesão de cárie oclusal.
19
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Verificar a situação clínica do primeiro molar permanente nas crianças de 05 a
07 anos de idade dos alunos da rede municipal de ensino de Carlos Gomes – RS.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Verificar o índice de ceod nas crianças pesquisadas.
- Descrever os hábitos de higiene oral das crianças.
20
4 METODOLOGIA
4.1 TIPO DE ESTUDO
Pesquisa clínica, descritiva planejada para gerar conhecimento que orientem
as práticas de saúde.
4.2 CAMPO DE ESTUDO
O estudo foi realizado junto a Unidade Básica de Saúde com as crianças das
duas escolas municipais do município de Carlos Gomes – RS, tendo como
responsável o Cirurgião Dentista Márcio Omizollo, CRO 14.903.
Tais crianças, bem como, os pais ou responsáveis, foram submetidos a uma
avaliação dos conhecimentos sobre a Saúde Bucal, com um questionário
simplificado, após participaram de atividades de educação em saúde, onde
receberam informações gerais relativas a Saúde Bucal, com destaque na
importância da instauração de hábitos de higiene oral, especialmente com foco no
primeiro molar permanente. Além do caráter informativo, estas atividades tiveram o
objetivo de motivar as crianças para uma escovação dental adequada, bem como
alertar e estimular os pais quanto à necessidade de sua participação neste momento
da escovação, pois, a criança com idade de 05 anos na maioria das vezes não está
apta para a realização destas atividades sozinha. São realizadas mensalmente
palestras com as crianças para demonstração de como realizar uma correta higiene
oral, utilizando macro modelos para escovação e utilização do fio dental,
semestralmente realizamos uma reunião com os pais ou responsáveis pelas
crianças.
As crianças com idade entre 05 a 07 anos, que apresentaram um ou mais
molares permanentes, foram avaliadas em exames pré-agendados, onde foi
observada a higiene oral, condição geral da cavidade oral e uma criteriosa
observação dos primeiros molares permanentes quanto à presença de lesão
cariosa, esta podendo ser ativa ou inativa, além disso, foram registradas as lesões
da doença cárie na ficha clínica. Para este exame foram utilizados espelhos, sondas,
pinças clínicas, algodão, gaze, guardanapos, fio dental, luva de procedimento
21
descartável e o equipo odontológico que está instalado na Unidade Básica de Saúde
de Carlos Gomes.
4.3 POPULAÇAO A SER ESTUDADA
Formam convidados todos os alunos das duas escolas municipais com a
faixa etária pesquisada.
A efetivação deste estudo foi constituída por 36 crianças de 05 a 07 anos de
idade das duas escolas municipais, as quais, os pais assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido (Apêndice C), para avaliar as que apresentaram
um ou mais primeiros molares presentes em boca. O Cirurgião Dentista Márcio
Omizollo realizou os exames da cavidade bucal na Unidade Básica de Saúde do
Município de Carlos Gomes, dentro deste critério obtivemos uma amostra de 102
molares permanentes de um total de 778 dentes contando os decíduos e os
permanente.
4.4 COLETA DE DADOS
Para a realização desta pesquisa, foi analisada a cavidade bucal das crianças
que foram incluídas no projeto, onde foi registrado a situação dos primeiros molares
permanentes na ficha clínica (modelo de ficha simplificada da OMS para
levantamento epidemiológico – Apêndice G), para a determinação dos índices da
doença cárie. A coleta de dados foi realizada em março e abril de 2012.
Após a fase inicial de exames e realização das manobras não invasivas nos
dentes selecionados os que requerem tratamento, foram agendados e estão sendo
tratados.
Estão sendo realizadas reuniões mensais com as crianças e semestrais com os
pais para demonstração das técnicas de higienização oral, também demonstração
com recursos áudio – visuais.
22
A reavaliação será para ver se a doença cárie se tornou inativa ou evoluiu para a
descontinuidade da superfície dentária atingindo a dentina, tentando identificar as
causas para tais mudanças e para ver se o tratamento restaurador está aceitável.
4.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Para este estudo, foram incluídas todas as crianças das duas escolas
municipais do Município de Carlos Gomes, com idade de 05 a 07 anos, pois nesta
época começam a erupcionar os primeiros molares permanentes.
4.6 ASPECTOS ÉTICOS
O projeto de pesquisa foi encaminhado para aprovação do Comitê de Ética e
Pesquisa da Faculdade Meridional/IMED e aprovado, localizado na Rua Senador
Rodrigues, 304, Vila Rodrigues, Passo Fundo, CEP 99.070-220.
Para atender a legislação 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que legisla
sobre os aspectos éticos da pesquisa em seres humanos, foi elaborado um termo de
consentimento livre e esclarecido, o qual foi feito em duas vias de mesmo teor, que
foi assinado pelo pesquisador e responsáveis pelas crianças. Neste termo foi
assegurado ao pesquisado respeitar a individualidade e a privacidade dos sujeitos
de estudo, em não falsificar, modificar ou distorcer informações.
Foi solicitada permissão formal do Secretário Municipal de Saúde do Município
de Carlos Gomes (Apêndice A).
Havendo concordância os responsáveis estes, assinaram o termo de
consentimento livre e esclarecido (Apêndice C).
Quanto à identificação das crianças incluídas na pesquisa, cada uma foi
identificada com um número conforme a sequência dos exames clínicos, bem como
para a publicação só foram utilizados os dados coletados, sem citar nomes.
23
4.7 TRATAMENTO DOS DADOS
Os dados obtidos foram tratados e analisados descritivamente para verificar os
resultados.
24
5 RESULTADOS
Participaram da pesquisa 36 crianças, o que resultou em uma soma de 100%
dos alunos das duas escolas municipais.
Das 36 crianças (100%), 26 (72,3%) apresentaram os primeiros molares
permanentes em boca e 10 crianças (27,7%) ainda não apresentavam os primeiros
molares em boca.
A amostra total de dentes alcançou a soma de 778 elementos dentários, sendo
102 molares permanentes o que nos da 13,2% do total de dentes.
Nos molares permanentes foram encontrados 16,8% (17) obturados, 27,4% (28)
cariados e 55,8% (57) hígidos, nos dentes decíduos 19,7% (114) obturados, 4,3%
(17) perdidos, 28,8% (78) cariados e 47,2% (187) hígidos.
Na soma total de dentes resultou em 13,6% (106) cariados, 2,1% (17) perdidos,
16,9% (131) obturados e 67,4% (524) hígidos.
25
Tabela de hábitos e higiene oral
Variáveis
Número de vezes
Número de alunos
n (36)
% (100)
- de 1x/ semana
1 x/ semana
2 a 3 x/ semana
1 x/ dia
07
13
09
07
19,4%
36,1%
25,0%
19,4%
- de 1x/ semana
1 x/ semana
2 a 3 x/ semana
1 x/ dia
13
19
04
00
36,1%
52,7%
11,1%
00,0%
- de 1x/ semana
1 x/ semana
2 a 3 x/ semana
1 x/ dia
07
09
09
11
19,4%
25,0%
25,0%
30,5%
Nunca
Quase todos os dias
Todos os dias
1 x/ semana
2 x/ semana
04
10
11
06
05
11,1%
27,7%
30,5%
16,6%
13,8%
Até 3 x/ semana
Quase todos os dias
1 x/ dia
3 x ou mais/ dia
2 x/ dia
00
00
08
14
14
00,0%
00,0%
22,4%
38,8%
38,8%
Sim
Não
35
01
97,3%
2,7%
Sim
Não
29
07
80,6%
19,4%
Consumo de
bolacha ou
salgadinho
Consumo de
refrigerante
Consumo de bala,
chiclete ou pirulito
Frequência que as
crianças usam fio
dental
Frequência que as
crianças escovam
os dentes
A família possui
escova individual
A família já teve
demonstração de
como realizar
higiene oral
26
6 DISCUSSÃO
Do total das crianças que integraram esta pesquisa, foram examinadas 36
(100%), estas matriculadas na rede municipal de ensino, na faixa etária que foi
pesquisada.
Este levantamento foi de grande relevância, pois, trata de uma faixa etária na
qual se pode prevenir várias complicações da doença cárie com informações
simples levadas para o dia a dia.
A incidência da doença cárie parece estar diminuindo, seguindo a tendência
nacional. Entretanto, observam-se, no interior do país, diversas diferenças
importantes em termos da prevalência da cárie entre regiões e cidades. Tais
diferenças vêm sendo descritas por autores e caracterizam significativas
desigualdades em saúde, que requerem a atenção de autoridades e adequadas
intervenções de saúde pública (NARVAI et al., 2006).
No presente estudo, observou-se que a maioria das crianças come bolacha doce
ou salgadinho uma vez por semana ou menos (55,54%), toma refrigerante uma vez
por semana (52,7%). Já no tema bala ou chiclete a maioria das crianças come três
vezes ou mais por semana chegando a comer todos os dias (55,5%).
No que diz respeito à higienização oral a maioria utiliza fio dental quase todos os
dias ou todos os dias (58,2%), escova os dentes duas a três vezes por dia (77,6%),
também foi identificado que 97,3% das famílias têm escova dental individual em
casa e que 80,6% já teve demonstração de como se realiza uma correta escovação.
De acordo com estes dados, tudo nos leva a crer que teríamos um CPOD e um
ceod, com índices baixos, mas a realidade dental das crianças foi outra, o CPOD=3
levando em conta que os dentes permanentes estavam em boca um a dois anos
bem como o ceod que foi de 12,08. No presente estudo foi observado que o CPOD e
o ceod tiveram um índice alto, o que é um grande desafio para a saúde pública no
município e no Brasil.
Existem muitos relatos os quais indicam que a cárie dentária vem diminuindo
significativamente e de que continuará a diminuir nas diversas populações. No
entanto, outros estudos relatam o alarmante aumento de cárie tanto em crianças
como em adultos. O aumento da cárie parece ocorrer em grupos socioeconômicos
inferiores e crianças. As causas deste aumento da cárie parecem pouco claras,
porém, é possível que os benefícios da prevenção não estejam chegando a todos os
27
grupos (BAGRAMIAN; GARCIA-GODOY; VOLPE, 2009). A análise do perfil
epidemiológico da população investigada no município de Carlos Gomes demonstra
uma proporção baixa de crianças livres de cárie, nos permitindo afirmar que a
situação da cárie dentária nas idades estudadas não está controlada no município.
No Rio Grande do Sul o CPO-D das crianças de 12 anos é de 3,85 e o ceo-d
das crianças com 05 anos é de 4,62, na pesquisa foi encontrado um CPO-D 3 e um
ceo-d 12,08 pelos escolares do município de Carlos Gomes.
Devemos encontrar diferentes formas para estimular os pais e as crianças, a
manter uma adequada higiene oral, mas também realizar projetos voltados para que
as famílias tenham uma alimentação saudável, onde cada componente tenha um
pouco mais de responsabilidade pela própria saúde, com isto será mais fácil tentar
resolver este problema nacional.
O acesso a informações preventivas sobre saúde bucal é repassado
mensalmente nas escolas e semestralmente para os pais. Embora 58,7% relatou
que utiliza o fio dental quase todos os dias e 77,6% dos escolares tenham declarado
que escovam os dentes duas ou mais vezes por dia, isso não indica o controle
adequado da técnica de escovação, bem como da sua duração. A educação e a
motivação devem despertar o interesse em manter a saúde bucal.
Para que ocorra uma melhora na saúde bucal das crianças deve-se criar um
vínculo entre as ações que são realizadas na escola e levar para o dia-a-dia com
atuação conjunta dos pais, estes devem se conscientizar da real importância da
saúde bucal na saúde geral dos seus filhos. Também deve ocorrer uma
corresponsabilidade para a manutenção da saúde, assim a responsabilidade é
transferida para os pais e não sobrecarrega professores e cirurgião-dentista.
Segundo Frazão (2012), o custo efetividade para realizar uma higiene oral
adequada é baixo, pois diminui a necessidade de tratamento curativo ou
restaurador, no entanto dependem da conscientização de querer mudar.
28
7 CONCLUSÃO
Com base nos resultados encontrados no levantamento realizado com os alunos
de 05 a 07 anos de idade das duas escolas municipais de Carlos Gomes, concluiuse que:
- Os primeiros molares permanentes se encontram com 55,8% hígidos, 16,8%
obturados e 27,4% cariados, mesmo tendo atingido no questionário respondido
pelos pais ou responsáveis, um resultado de que as crianças comem alimentos com
açúcar três vezes ou menos por semana, utilizam o fio dental quase todos os dias ou
todos os dias (58,2%) e escovam os dentes duas ou mais vezes por dia (77,6%).
- A prevalência de cárie dentária nos dentes decíduos (52,8%) nos escolares da
rede municipal de Carlos Gomes é alta.
-O grau de severidade da cárie dentária é alto com ceo-d 12,08.
- Embora a família (80%) já tenha visto como se realiza uma higienização oral, e
que 97,3% tem escova individual em casa à prevalência da cárie dentária continua
senda alta.
29
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Odontopediatria e Clinica Integrada, João Pessoa, v.10, n.2, p. 189-193,
maio/ago. 2010.
WHO-World Health Organization. The world oral health report 2003. Genebra:
WHO, 2003.
32
APÊNDICE
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA
PESQUISA
TERMO DE CONSENTIMENTO PARA A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DO MUNICÍPIO DE CARLOS GOMES - RS
Eu Sr˚. Geferson Artifon Secretário Municipal de
Saúde declaro estar
devidamente informado sobre o projeto “Levantamento clinico
dos Primeiros
Molares Permanentes” que será realizado com pacientes que frequentam a Unidade
Básica de Saúde, o qual será desenvolvido pelo Cirurgião Dentista Marcio Omizollo,
sob orientação do Professora Doutora Simone Alberton. Consinto e estou de acordo
com o desenvolvimento do mesmo nos moldes em que está proposto.
______________________________.
Secretario da Saúde de Carlos Gomes
Carlos Gomes, novembro de 2011.
33
APÊNDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA
PESQUISA
TERMO DE CONSENTIMENTO PARA A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DO MUNICÍPIO DE CARLOS GOMES - RS
Eu Sr˚. Geferson Artifon Secretário Municipal de
Saúde declaro estar
devidamente informado sobre o projeto “Levantamento clinico
dos Primeiros
Molares Permanentes” que será realizado com pacientes que frequentam a Unidade
Básica de Saúde, o qual será desenvolvido pelo Cirurgião Dentista Marcio Omizollo,
sob orientação do Professora Doutora Simone Alberton. Consinto e estou de acordo
com o desenvolvimento do mesmo nos moldes em que está proposto.
______________________________.
Secretario da Saúde de Carlos Gomes
Carlos Gomes, novembro de 2011.
34
APÊNDICE C - TERMO DE CONSENTIMENTO AOS PACIENTES
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO AOS PAIS OU
RESPONSÁVEIS
Informações para o(a) participante voluntário(a) e/ou responsáveis
Você está sendo convidado (a) a participar da pesquisa “Levantamento clínico de
saúde-doença dos primeiros molares permanentes de crianças de 05 a 07 anos de
idade”, sob responsabilidade do(a) pesquisador(a) Cirurgião Dentista Marcio
Omizollo, CRO-RS 14.903, portador do RG 9039690791 e CPF 88210421034,telefone de contato (54) 9169-9701.Caso você concorde em participar da
pesquisa, leia com atenção os seguintes pontos: a) você é livre para, a qualquer
momento, recusar-se a responder às perguntas que lhe ocasionem constrangimento
de qualquer natureza; b) você pode deixar de participar da pesquisa e não precisa
apresentar justificativas para isso; c) sua identidade será mantida em sigilo; d) caso
você queira, poderá ser informado(a) de todos os resultados obtidos com a
pesquisa, independentemente do fato de mudar seu consentimento em participar da
pesquisa.
O objetivo é fazer um levantamento da situação clinica dos primeiros molares
permanentes de crianças de 05 a 07 anos de idade, das escolas municipais do
Município de Carlos Gomes, pertencente ao estado do Rio Grande do Sul. Através
deste diagnóstico precoce, informar aos pais e/ou responsáveis e encaminhar
para o tratamento específico que se julga necessário. Nome de seu filho ou
instrumento que indique a sua participação permanecerá confidencial. Seu
filho (a) não será identificado (a) em nenhuma publicação que possa resultar
deste estudo. O nome e endereço são importantes para que possamos entrar
em contato caso seja necessário após o diagnóstico, para possíveis
encaminhamentos ou tratamento.
A participação na pesquisa não acarretará custos para você e não será
disponível
nenhuma
compensação
financeira
adicional.
Se
houver
necessidade de tratamento da alteração dental diagnosticada, esta poderá ser
feita sem nenhum custo, através do Sistema Único de Saúde, com profissional
capacitado. Em caso de dúvidas, poderei entrar em contato com a Professora
35
orientadora Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva, CRO-RS n. 8559, portadora
do RG n. 304038097 e CPF n. 513616550-20 pelo telefone número (54) 33134542. Declaro que concordo em participar desta pesquisa. Recebi uma cópia
deste termo de consentimento livre esclarecido e me foi dada à oportunidade
de ler as explicações e esclarecer minhas dúvidas.
Este projeto será enviado para o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
Faculdade Meridional/IMED, localizado na Rua Senador Pinheiro, 304, Vila
Rodrigues, Passo Fundo, CEP 99.070-220.
Declaração do (a) responsável pelo (a) participante:
Eu pai ou mãe (nome)_________________________________, fui informado (a)
dos objetivos desta pesquisa de maneira clara e detalhada e esclareci minhas
dúvidas. Sei que, em qualquer momento poderei solicitar novas informações e
mudar
minha
decisão,
se
assim
desejar.
Concordo
__________________________________________
respeitando esse termo.
____________________________________________
Assinatura do Responsável pela criança
____________________________________________
Assinatura do pesquisador
____________________________________________
Assinatura do Professor (ª) orientador(ª)
que
participe
meu
dessa
filho
(a)
pesquisa
36
APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO
Nome: ........................................................................
Idade:....................
Sexo:....................
01- Quantas vezes você come bolacha doce ou salgadinho?
1 - ( ) menos de uma vez por semana
2 - ( ) uma vez por semana
3 - ( ) duas a três vezes por semana
4 - ( ) uma vez por dia
02- Quantas vezes você toma refrigerante?
1 - ( ) menos de uma vez por semana
2 - ( ) uma vez por semana
3 - ( ) duas a três vezes por semana
4 - ( ) uma vez por dia
03- Quantas vezes você come bala, chiclete ou pirulito?
1 - ( ) menos de uma vez por semana
2 - ( ) uma vez por semana
3 - ( ) duas a três vezes por semana
4 - ( ) uma vez por dia
04- Quando seu filho costuma usar fio dental ou linha de costurar para limpar
os dentes?
1 - ( )nunca
2 - ( )quase todos os dias
3 - ( ) todos os dias
4 - ( ) 01 vez por semana
5 - ( ) 2 a 3 vezes por semana
37
05- Qual a frequência que seu filho costuma escovar os dentes?
1- ( ) até 3 vezes por semana
2- ( ) quase todos os dias
3- ( ) 1 vez por dia
4- ( ) 3 vezes ou mais por dia
5- ( ) 2 vezes por dia
06- A família possui escova dental individual em casa?
A _ ( ) sim
B _ ( ) não
07- A família já teve alguma demonstração de como realizar uma correta
higienização oral?
A _ ( ) sim
B _ ( ) não
38
APÊNDICE E - Ficha simplificada da OMS para levantamento epidemiológico
NOME:_____________________________
Data de nascimento___________________
Doença cárie
ceo.d
CPO.D
Códigos do CPO-D
012345678T-
Hígido
Cariado
Restaurado, com cárie.
Restaurado, sem cárie.
Ausente, devido à cárie.
Ausente, por outros motivos.
Selante de fissuras.
Suporte para prótese, coroa protética ou faceta/implante.
Dente não erupcionado (coroa não exposta).
Traumatismo ( Fratura).
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