Vjeran Lisjak INSTITUTO DO CÂNCER DO ESTADO DE SÃO PAULO OCTAVIO FRIAS DE OLIVEIRA Organização Social de Saúde - OSS Av. Dr. Arnaldo, 251, Cerqueira César Tel.: 11 3893.2000 www.icesp.org.br Parando de fumar • Escolha uma data para ser o primeiro dia sem cigarro. Se não conseguir, reduza a quantidade gradativamente • É normal sentir ansiedade, irritação, dor de cabeça, falta de concentração e muita vontade de fumar. Estes sintomas desaparecem em até duas semanas • Aumento da fome e do peso são comuns. Pratique atividades físicas e consuma líquidos, exceto café e álcool que podem ser um convite ao fumo • Retire os maços de cigarro dos locais onde você está habituado a guardá-los • Recompense seu esforço guardando o dinheiro que gastaria com cigarros • Tenha cuidado com métodos milagrosos para parar de fumar. Se tiver dificuldades peça orientação médica • Mesmo que você não tenha tido sucesso nas tentativas anteriores, não desista de tentar Pulmão Justyna Furmanczyk Quais são os sintomas da doença? Inicialmente, os sintomas mais comuns são cansaço, fraqueza, perda de peso e perda de apetite. As consequências mais evidentes costumam aparecer quando a doença já esta avançada. São elas: tosse persistente, respiração curta e com chiados, perda de fôlego, escarro com sangue, rouquidão, dor no peito, piora dos chiados e, eventualmente, infecções pulmonares repetidas. Adam Ciesielski O câncer de pulmão é o tumor maligno que mais mata em todo o mundo. Infelizmente, observa-se um aumento no número de novos casos da doença no Brasil a cada ano. Como é feito o diagnóstico? O que causa o câncer de pulmão? O tabagismo (consumo habitual do cigarro) é o principal fator de risco para o surgimento do câncer de pulmão. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia e quanto mais tempo a pessoa fumou na vida, maior é o risco de desenvolver este câncer. Mais de 90% dos casos de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo e a mortalidade é maior para aqueles que continuam fumando. Não há um número mínimo de cigarros consumidos ao dia considerado seguro! Além do tabagismo, existem outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, como a exposição a algumas substâncias químicas e fatores genéticos. Na suspeita do câncer de pulmão, o médico responsável poderá solicitar testes complementares após cuidadosa análise dos sintomas e do exame clínico. Podem ser solicitados raio X dos pulmões, tomografia computadorizada do tórax e broncoscopia, um exame em que o médico analisa os brônquios pulmonares e pode colher material para biópsia. Eventualmente, cirurgia pode ser necessária para o diagnóstico. Quais são os tratamentos para a doença? R ealizado por uma equipe médica multiprofissional, composta por cirurgiões, oncologistas, pneumologistas, radioterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e outros profissionais da saúde, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Para um melhor resultado, o paciente deve parar de fumar o mais rápido possível. O câncer de pulmão tem cura? Sim. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais chances há de cura. Por isso é importante ficar atento aos sinais e evitar o principal fator de risco: o tabaco.