Teoria Macroeconómica

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Teoria Macroeconómica - Aula 13
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Fundamentos Microeconómicos de Ajustamento
Nominal Incompleto
• Teorias Keynesianas: elemento central - rigidez no ajustamento dos preços.
• Fundamentos microeconómicos?
• Importantes para análise de bem estar e implicações de política económica.
• Características não-Walrasianas: rigidez real e nominal.
1.1
Crítica de Lucas
• Importância das expectativas na determinação do comportamento dos
agentes.
• Quando as expectativas se alteram, os agentes reagem.
• Assim, políticas públicas que procurem explorar regularidades aprendidas
através associações estatísticas, podem não surtir os efeitos esperados,
uma vez que estas políticas públicas podem alterar as expectativas dos
agentes e, por sua vez, as relações existentes entre determinadas variáveis
macroeconómicas.
• Exemplo: Curva de Phillips; Equivalência Ricardiana.
1.2
Modelos Neo-Keynesianos
• Os agentes preocupam-se com variáveis reais: salário real, preços relativos
(ou reais), horas de trabalho, horas de lazer, unidades consumidas de um
bem, ...
• As variáveis nominais não têm, em espírito, importância per se. São apenas escalas ...
• Inclusive, é possível ancorar as decisões individuais em variáveis reais,
com um pequeno custo (por exemplo: escrever contratos de trabalho com
referência a preços reais).
• Se, de facto, as variáveis nominais fossem irrelevantes, então temos que
uma variação na oferta nominal de moeda teria apenas implicações em
variáveis nominais mas não em variáveis reais.
• A moeda, seria, pois, neutra.
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• Dito de outra forma, a política monetária seria irrelevante, inclusive num
contexto de política de estabilização.
• No entanto, isto não é verdade: as magnitudes nominais não são irrelevantes.
• De acordo com a visão neo-keynesiana, imperfeições nominais são importantes determinantes da actividade económica, quer a um nível macro,
quer a um nível micro.
• A título ilustrativo, discutiremos esta visão através do estudo gráfico de
um modelo que aborda a importância dos menu costs.
• Falhas de Coordenação.
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• A existência de falhas de coordenção pode originar a existência de vários
equilíbrios de Nash em que alguns equilíbrios são inferiores à Pareto.
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• Assim, intervenção pública pode provocar alterações na economia de um
equilíbrio de Nash para outro equilíbrio com ganhos à Pareto.
• Por norma, não há garantias que o equilíbrio superior socialmente seja
focal.
• Economial experimental: Bryant’s game:
Ui = α min[e1 , e2 , ..., eN ] − βei , α > β > 0
0 < e<e
• Contínuo de equilíbrios de Nash mas o equilíbrio superior corresponde ao
esforço máximo: e. No entanto, em situações de laboratório, temos que
os agentes, através do seu comportamento descentralizado, não promovem
necessariamente a obtenção do equilíbrio superior.
• Mesmo quando o equilíbrio é único este pode ser frágil e pequenas variações em variáveis externas podem promover fortes variações no equílibrio:
• Models Neo-Keynesianos Dinâmicos.
• Exemplos:
— Caplin-Spulber;
— Mankiw-Reis;
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— ...
• Elemento central: poder de mercado e rigidez ou ajustamento incompleto
de preços a nível microeconómico (da empresa).
• Evidência microeconómica.
• Ajustamento infrequente: tempo médio de ajustamento pode chegar a um
ano, em função do tipo de bens.
• Preços não são ajustados em contínuo e tipicamente são ajustados apenas
quando o seu valor real decresceu mais do que um dado threshold (ver,
por exemplo, Kashyap 1995 - Católogos LL Bean).
• Os custos inferidos da mudança de preços não são custos físicos (menu
costs), pois as empresas enjeitam, por vezes, várias oportunidades de rever
os seus preços.
• Quando os preços são ajustados, pequenos ajustamentos são tão prováveis
quanto grandes ajustamentos.
• Inércia na inflação.
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