(bloch, 1794) coletados no rio batalha, bacia Tietê

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ESTUDO PRELIMINAR DOS PARASITOS DA TRAÍRA Hoplias malabaricus
(BLOCH, 1794) COLETADOS NO RIO BATALHA, BACIA TIETÊ-BATALHA, SP,
BRASIL
Thayana Gião(1); Rodney Kozlowiski de Azevedo(2);Vanessa Doro Abdallah(2)
(1)
Graduanda em Ciências Biológicas – Universidade do Sagrado Coração – USC - [email protected]
(2)
Docente – Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação – Universidade do Sagrado Coração – USC
Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
Comitê de Ética em Pesquisa: Sisbio 40998-2
Eixo temático: Meio ambiente
Introdução: Os parasitos são significativos para diversos aspectos biológicos de seus
hospedeiros, como também podem ser indicadores diretos da qualidade ambiental. A espécie
de peixe Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) está presente em todas as bacias hidrográficas da
América do Sul, com exceção da área transandina e dos rios da Patagônia. É uma espécie bem
adaptada a ambientes lênticos, embora possa ser encontrada em rios de pequeno e grande
porte. O rio Tietê percorre 167 km, compõe a bacia hidrográfica do Tietê-Batalha e é
considerado um dos mais importantes afluentes do rio Tietê, além de ser responsável por 50%
do abastecimento de água para a cidade de Bauru. Objetivos: Este trabalho teve como
principal objetivo foi estudar a biodiversidade dos metazoários parasitos encontrados em H.
malabaricus. Metodologia: Foi realizada a coleta e necropsia de 28 espécimes provenientes
do rio Batalha dos municípios de Reginópolis e Piratininga/Bauru. Realizou-se a abertura da
cavidade visceral e exposição dos respectivos órgãos para a localização dos parasitos aderidos
à superfície dos mesmos ou na própria cavidade visceral. Os órgãos foram retirados
individualmente, abertos, lavados com água corrente e o conteúdo coletado nas peneiras de
75µm observado em estereomicroscópio. Além disso, as brânquias foram analisadas e o
conteúdo foi lavado em peneira com abertura de 53µm.A coleta, registro e processamento dos
endoparasitos foi realizada de acordo com os procedimentos indicados por Eiras et al. (2006).
Resultados: Foram encontradas oito espécies de monogenéticos: Anacanthorus sp.,
Gyrodactylus trairae, Scleroductus sp., Urocleidoides cuiabai, U. malabaricusi, U. margoli, e
Notogyrodactylus sp.; e um gênero: Dactylogyridae gen. sp., parasitando as brânquias e
superfície dos peixes; sete espécies de digenético: Austrodiplostomum mordax e A.
compactum, Bellumcorpus sp., Clinostomum sp.,Ithyoclinostomum dimorphum, Tylodelphis
sp. e Phyllodistomum rhandiae, na superfície, olhos, cavidade, fígado, intestino, estômago,
coração e vesícula; e por último, foram encontradas também quatro espécies de nematóides:
Contracaecum sp., Eustrongylides sp.,Procamallanus (Spirocamallanus) inopinnatus e
Spinitectus rodolphihering, parasitando intestino, estômago, cavidade e fígado. Conclusão:
Baseado nos resultados até agora obtidos, a espécie de metazoário Urocleidoides margolisi,
está sendo registrada pela primeira vez em H. malabaricus, já as espécies Scleroductus sp.,
Anacanthorus sp., Notogyrodactylus sp., Gyrodactylus trairae, Bellumcorpus sp.,
Austrodiplostomum mordax, Tylodelphis sp. e Eustrongylides sp., estão sendo registradas pela
primeira vez no rio Batalha, expandindo a distribuição geográfica destes parasitos. Todos os
peixes analisados encontraram-se parasitados e podemos dizer também que o local com maior
registro de parasitos foi a cavidade visceral dos peixes.
Palavras-chave: Parasitos. Hoplias malabaricus. Rio Batalha.
Universidade do Sagrado Coração
Rua Irmã Arminda, 10-50, Jardim Brasil – CEP: 17011-060 – Bauru-SP – Telefone: +55(14) 2107-7000
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