CARTA GEOTÉCNICA DERIVADA PARA FOSSAS E SUMIDOUROS DA ÁREA URBANA DE MANAUS-AM A. H. Bento Departamento de Geociências, Universidade do Amazonas. C. A. Frota Departamento de Transportes e Geotecnia, Universidade do Amazonas. RESUMO: A Geologia de Engenharia tem contribuído com importantes instrumentos de gestão ambiental através dos produtos resultantes do mapeamento geotécnico, entre os quais se destacam as Cartas Geotécnicas. Neste trabalho apresentamos a Carta Geotécnica Derivada para Fossas e Sumidouros da Região Urbana de Manaus-AM, cobrindo uma área de 257 km2 compreendida pelos segmentos dos paralelos e meridianos U.T.M. de 9.650 e 9.667 km Norte, e 174,3 e 820 km Este respectivamente, cujos meridianos centrais são os de 57o e 63o W Greenwich. A partir de uma Base de Dados contendo informações sobre a Profundidade do Impenetrável, Textura e o Nível do Lençol Freático, foi efetuado o cruzamento destas características geológico-geotécnicas segundo níveis relacionados com a finalidade desejada, utilizando-se o Sistema de Informação GeográficaIDRISI. Como resultado obtivemos a Carta para Fossas e Sumidouros mostrando a área mapeada individualizada em quatro categorias de adequabilidade: Favorável ( 27% ), Moderada ( 4% ), Severa ( 62% ) e Restritiva ( 7% ). Manaus-AM, segundo as classes de adequabilidade: Favorável, Moderada, Severa e Restritiva. A área objeto deste estudo está situada na margem esquerda do rio Negro, em uma porção do sítio urbano de Manaus, estado do Amazonas, entre os paralelos 3° 00′ 24″ e 3° 09′ 44″ de latitude sul, e dos meridianos 59° 55′ 48″ e 60° 07′ 16″ W Greenwich (Figura 1). 1. INTRODUÇÃO O processo de crescimento da mancha urbana de Manaus, em grande parte, tem resultado de ocupações desordenadas, quer pela premência da ocupação imediata sob o acicate da pobreza, quer por falta de informações básicas para o planejamento. Com relação a este último, a Geologia de Engenharia muito tem contribuído nos últimos anos através do mapeamento geotécnico. Este, compreendendo uma série de documentos gráficos que fornecem aos usuários os conhecimentos prévios geológicogeotécnicos de uma determinada área, se configura como fundamental na implementação e gestão das diversas formas de uso e ocupação do solo. Assim, o objetivo deste trabalho foi o mapeamento geotécnico com elaboração da Carta Geotécnica Derivada para Fossas e Sumidouros, 1:50.000, da área urbana de 2. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA O clima da região, segundo Koppen, enquadrase como Am. Caracteriza-se como quente, com temperatura média de 25,6° C e máxima registrada durante um período de 30 anos de 36,2°, úmido (85 a 90% de umidade relativa do ar), estação seca pouco pronunciada, alta pluviosidade, com um total anual variando de 2000 a 2500mm. 71 Área mapeada Figura 1: Localização da área mapeada encaixamento do rio Negro e em suas margens são observados feições do tipo falésias. Tais interfúvios são divisores de uma rede de igarapés, que, barrados em sua foz, constituem-se em pequenos lagos. Manaus, a exemplo de outras cidades brasileiras, possui problemas de saneamento e meio ambiente oriundos basicamente da qualidade da oferta dos serviços pelo poder público e da educação da população. O sistema de esgotos sanitários da área urbana de Manaus constitui-se, praticamente, no primeiro sistema construído pelos ingleses de 1906 a 1913. Esse sistema tinha como objetivo atender a parte central da área urbana, limitada ao norte pela Rua Leonardo Malcher, ao sul pelo Rio Negro, a leste pelo Igarapé de São Raimundo e a oeste pelo Igarapé dos Educandos. Era formado de uma rede coletora, interceptores, sifões invertidos e uma elevatória terminal localizada na atual Rua Izabel. Em 1968, o Escritório Saturnino de Brito, ESB, projetou um novo sistema com 192.765m de rede, distribuída em quatro zonas de esgotamento, sendo uma delas a rede quente, com temperatura média de 25,6° C e máxima registrada durante um período de 30 anos de 36,2°, úmido (85 a 90% de umidade relativa do ar), estação seca pouco pronunciada, alta pluviosidade, com um total anual variando de 2000 a 2500mm. O substrato geológico da cidade de Manaus constitui-se de sedimentos continentais de coloração vermelha, compreendendo brechas intraformacionais, arenitos argilosos, argilitos, quartzo-grauvacas e quartzo-arenitos (Arenito Manaus) pertencentes a Formação Alter do Chão. Os solos dominantes na região são os latossolos amarelos álicos “ A” moderado com textura argilosa, apresentando horizonte B latossólico com avançado grau de intemperismo, composto por óxido de ferro e alumínio e mostrando como argilomineral o grupo das caulinitas (RADAMBRASIL, 1978). A geomorfologia, na qual está inserida a área de estudo, compreende relevo de interflúvios tabulares, com altitudes máximas em torno de 100m, que favoreceu o 72 projetada pela Manaus Improvements Co., juntamente com três elevatórias. Construiu-se, em 1976, um emissário de 1.000 mm de diâmetro para disposição final desses esgotos a 58m de profundidade no Rio Negro. Devido a obstruções nos coletores principais da antiga rede ele foi usado durante pouco tempo. Considerando esse sistema e aquele deixado pelos ingleses, apenas cerca de 6% da área urbana de Manaus possui rede de esgoto (Santos, et al 1993). Atualmente o sistema é formado por 211km de rede coletora que transportam um volume diário de 38263 m3 de esgoto in natura, sendo que desse total somente 24% são depurados em pequenas estações de tratamento pertencentes a alguns conjuntos habitacionais. Complementando esse sistema de esgoto temse as soluções individuais através de fossas sépticas, sumidouros, fossas negras ou secas ou outras formas de esgotamento (Santos, et al. op.cit.). A eterna falta de recursos financeiros do poder público estadual e federal, a grande migração, nas décadas de 70 e 80, decorrentes da implantação da Zona Franca de Manaus e as crises econômicas, resultaram no agravamento da precária estrutura básica existente em Manaus. No caso de moradias a população passou a ocupar as margens dos igarapés, áreas de reservas florestais, e encostas com declividades acentuadas, resultando no lançamento diário de esgotos domésticos, cargas orgânicas e outros dejetos nos corpos de água próximos. Portanto, praticamente todo o esgoto e despejos oriundos das mais diversas atividades humanas em Manaus são carreados a céu aberto até o rio Negro, através da rede hidrográfica da região, ou são distribuídos ao solo para serem absorvidos e filtrados. Existem na natureza solos que absorvem os efluentes rapidamente e outros lentamente, dependendo de suas características quanto a textura, a espessura, a permeabilidade, a declividade do terreno, propriedades químicas, etc. Também afeta o desempenho de um sistema de tratamento de resíduos a profundidade do nível d’água, profundidade do impenetrável à percussão, além da proximidade de rios e águas subterrâneas. 3. METODOLOGIA A Carta Geotécnica Derivada para Fossas e Sumidouros foi obtida por sobreposição das Cartas Básicas de Profundidade do Impenetrável, de Textura e do Nível do Lençol Freático ( Bento, 1998 ). As informações necessárias para elaboração das Cartas Básicas citadas, foram extraídas de 292 furos de sondagem de simples reconhecimento ( NBR 6484, ABNT, 1980 ), distribuídos em 263 obras, os quais foram selecionados mediante análise de 1052 relatórios de sondagens executadas para obras civis, na área urbana, no período de l977 a 1998. Outras fontes de informações, como 165 relatórios de perfuração de poços tubulares profundos, executados para captação de água para abastecimento doméstico e industrial, além de 25 descrições qualitativas de afloramentos artificiais, também foram utilizadas, resultando um universo de 482 pontos e uma densidade de informações aproximada de 9 pontos/km2. Todas as Cartas foram obtidas utilizando-se um Sistema de Geoprocessamento – IDRISI. Deste modo, todas as informações geológicogeotécnicas foram ordenadas em uma Base de Dados juntamente com as coordenadas planas U. T. M. ( Universal Transverse Mercator ) referente a cada ponto selecionado. No caso dos furos de sondagem, as coordenadas planas foram obtidas a partir da planta de localização da obra, constante do relatório de sondagem, o que possibilitou o posicionamento do furo na base cartográfica, 1:10.000, da cidade de Manaus, e, por conseguinte, o seu georeferenciamento. Com relação aos poços tubulares profundos executados pela C.P.R.M.Serviço Geológico do Brasil, as coordenadas planas constavam do relatório de perfuração. Aqueles executados por outras empresas tiveram a sua coordenada determinada segundo o procedimento adotado para as sondagens de simples reconhecimento. Por fim, os pontos de descrição qualitativa tiveram as suas coordenadas obtidas através de um G.P.S (Global Positioning System) modelo Garmin 45XL. As informações tabuladas na Base de Dados, nas profundidades de 2, 5, 10 e 15 metros, para obtenção das Cartas Básicas foram as 73 e operacionais necessários para mitigação de possíveis impactos negativos e riscos decorrentes da implementação de uma determinada atividade antrópica, sendo a classe Favorável aquela em que se enquadram as áreas menos susceptível aos impactos negativos e a Restritiva a de maior susceptibilidade e portanto de maior custo para sua mitigação. No cruzamento dos atributos e respectivos níveis envolvidos no processo de sobreposição, foi estabelecida a prevalência da condição mais adversa, ou seja, a classe resultante sendo compatível com o nível do atributo mais desfavorável a implantação do sistema de esgotamento que utilize as propriedades drenantes do subsolo. seguintes: profundidade do impenetrável, obtida dos relatórios de sondagens de simples reconhecimento e dos perfis litológicos dos poços tubulares profundos, identificado como horizontes de quartzo-arenito e argilitos da Formação Alter do Chão cujos sedimentos constituem o substrato geológico do sítio urbano de Manaus; textura, considerando-se a granulometria predominante, obtida também das mesmas fontes da profundidade do impenetrável e das descrições qualitativas dos afloramentos artificiais; nível do lençol freático, obtido dos perfis de sondagens de simples reconhecimento e da profundidade do nível estático constante dos perfis dos poços tubulares profundos. A inexistência de dados suficientes sobre ensaios de absorção para dimensionamento de fossas e sumidouros, bem como de permeabilidade, levou-nos a utilizar a textura como parâmetro substituto, o qual revelou-se compatível com os poucos existentes. Assim, as informações contidas no Banco de Dados foram processadas no Sistema de Informação Geográfica-IDRISI e obtidas as Cartas Básicas a seguir: de Profundidade do Impenetrável nos intervalos de 0 a 5, de 5 a 10, de 10 a 20, de 20 a 30 e maior que 30 metros; de Textura nas profundidades de 2, 5, 10 e 15 metros e a do Nível do Lençol Freático nos intervalos de 0 a 5, de 5 a 10, de 10 a 20, de 20 a 30 e maior que 30 metros. A sobreposição das Cartas Básicas gerou a Carta Geotécnica Derivada para Fossas e Sumidouros, mediante a fixação de níveis para cada um dos atributos relacionados com a finalidade desejada ( TABELA 1 ), resultando em áreas enquadradas nas quatro categorias de adequabilidade: Favorável, Moderada, Severa e Restritiva ( Zuquette, 1993 ). Os níveis e atributos selecionados foram aqueles propostos por Zuquete (op.cit.), e para os quais haviam informações disponíveis, sem necessidade de produzí-las. As classes estão relacionadas com os custos envolvidos nos recursos tecnológicos 4. RESULTADOS A Carta Geotécnica Derivada para Fossas e Sumidouros ( Figura 2 ), revela que 27% da área urbana de Manaus se enquadra na Classe Favorável, 4% na Classe Moderada, 62% na Classe Severa e 7% na Classe Restritiva. A predominância das Classes Severa e Restritiva (69% ) é consequência da profusão de material argiloso e do impenetrável ( materiais com baixa permeabilidade ) até os cinco metros de profundidade. Por outro lado, nas áreas onde predomina o material arenoso ( maior permeabilidade ) a restrição é definida pela pequena profundidade do lençol freático abaixo da base poluidora e vice-versa. As Classes de adequabilidade em que se enquadram os diversos bairros da cidade de Manaus são apresentadas na TABELA 2. Com relação à divisão geográfica do sítio urbano coberto pelo mapeamento, observamos na TABELA 3 a distribuição das quatro categorias por zonas geográficas. TABELA 1: Atributos e níveis considerados para elaboração da Carta para Fossas e Sumidouros Atributos Favorável Moderada Severa Restritiva (1) (2) (3) (4) Prof. do Impenetrável(m) 5–8 4-5 0–4 >8 Textura Areia Areia Argila Argila Nível do Lençol Freático 3–5 2–3 0–2 >5 abaixo da base poluidora 74 Figura 2: Carta para Fossas e Sumidouros da área urbana de Manaus – AM. Os bairros Mauazinho, São José Operário e Jorge Teixeira não foram totalmente mapeados por este trabalho, mas apenas as suas regiões oeste. Assim como os bairros do Tarumã, Colônia Terra Nova, Monte das Oliveiras e Distrito Industrial, foram cobertos apenas nas regiões sul. Por outro lado, os bairros Colônia Antonio Aleixo, Puraquequara, Santa Etelvina e extremo norte do bairro Cidade Nova, não tiveram as suas áreas abrangidas por este mapeamento. Observa-se na TABELA 2 que os bairros de Aparecida ( zona sul ) e São Raimundo ( zona oeste ) estão totalmente enquadrados na Classe Severa. Isto porque, embora estejam situados em área onde a profundidade do impenetrável, em grande parte seja superior a 10 metros e a profundidade do lençol freático superior a 5 metros, o subsolo é predominantemente argiloso em toda a área destes bairros. Ainda na TABELA 2, percebe-se que todos os bairros das zonas leste e centro oeste, sem exceção, possuem boa parte de suas áreas enquadradas na Classe Favorável, razão por que estas regiões possuem maior incidência desta Categoria ( TABELA 3 ), pois nelas as profundidades do impenetrável e do lençol freático são superiores, em grande parte de sua superfície, a 10 metros. A ocorrência de áreas enquadradas na Classe Severa, deve-se à predominância de material argiloso. De um modo geral, o fator que mais afeta a adequabilidade de uma determinada região do sítio urbano de Manaus para implantação de fossas e sumidouros, é a predominância de material argiloso. Quando a este fator somam-se pequenas profundidades do lençol freático e do impenetrável, o nível de adequabilidade chega a ser Restritivo como acontece com as regiões sul, oeste e centro sul principalmente. 75 TABELA 2: Classes de adequabilidade para os diversos bairros da cidade de Manaus. Classes de Adequabilidade % Zona Bairro Favorável Moderada Severa Colônia Santo Antonio 9 91 Colônia Terra Nova 3,7 96,3 NORTE Monte das Oliveiras 10 90 Novo Israel 15 85 Cidade Nova 29,7 0,7 69,6 Centro 5,9 94,1 Presidente Vargas 13,4 Cachoeirinha 2 83 Petrópolis 12 2 79 Japiim 74,5 0,5 23 Crespo 45,6 4,5 47,7 Santa Luzia 89,6 Vila Buriti 25,4 74,6 SUL São Lázaro 33 62 Aparecida 100 Praça 14 de Janeiro 95,8 Raiz 37 São Francisco 8 1,5 90,5 Educandos 91 Colonia Oliv. Machado 19 81 Morro da Liberdade 52 Betânia 14 Armando Mendes 80,9 19,1 São José Operário 46 10 42 Jorge Teixeira 14,3 85,7 Distrito Industrial 26 8 66 LESTE Mauazinho 33,9 66,1 Zumbi dos Palmares 81,3 18,7 Tancredo Neves 71,6 25,3 Coroado 43,7 56,3 São Raimundo 100 Santo Antonio 23 8 68 Compensa 2 1 92 Santo Agostinho 57 43 Lírio do Vale 32 68 OESTE Ponta Negra 22,4 18,9 31,3 Glória 16,5 83,5 Vila da Prata 10 90 São Jorge 8 82 Nova Esperança 88 12 Tarumã 14,4 5,7 71,4 Dom Pedro 52,2 4 39,8 Planalto 40 60 CENTRO-OESTE Redenção 41,3 1,9 56,8 Alvorada 16,3 5 73,7 Bairro da Paz 84,9 2,1 10 Chapada 12,8 64 Parque 10 0,5 1,5 85,8 Adrianópolis 3,6 93,4 CENTRO-SUL São Geraldo 60,7 Flores 31 64,8 Aleixo 20 3,2 67,4 N Senhora das Graças 3 5 82 76 Restritiva 86,6 15 7 2 2,2 10,4 5 4,2 63 9 48 86 2 1 5 27,4 10 8,5 4 5 3 23,2 12,2 3 39,3 4,2 9,4 10 TABELA 3: Distribuição das quatro categorias por zonas geográficas Classes de Adequabilidade% Zona Favorável Moderada Severa Norte 22,8 0,5 76,7 Sul 22,9 0,9 68,3 Leste 42 4 53 Oeste 17,3 8 62,1 Centro Oeste 40,6 2,8 53,9 Centro Sul 16,4 1,2 73.1 Restritiva 7,9 1 12.6 2,7 9,3 regiões geográficas a categoria Favorável fica em torno de 20%; c) em todas as regiões geográficas predomina a categoria Severa. 5. CONCLUSÕES A Carta de Fossa e Sumidouro revelou que 62% da área urbana de Manaus enquadra-se na Classe Severa, 27% na Classe Favorável, 7% na Classe Restritiva e 4% na Classe Moderada. A predominância da Classe Severa e Restritiva tem as seguintes razões: a) próximo à superfície, 62% do solo superficial da área estudada é argiloso, portanto de baixa permeabilidade; b) a presença do impenetrável até a profundidade de cinco metros; c) nas áreas em que predomina o solo arenoso, material de alta permeabilidade, o nível do lençol freático fica mais próximo à superfície, principalmente nos vales dos igarapés que formam a rede hidrográfica que corta a região urbana de Manaus, trazendo riscos de contaminação ao aqüífero. No contexto de Classes de adequabilidade, para os diversos bairros da cidade, por zonas geográficas, observa-se que: a) as regiões Leste e Centro Oeste são as que apresentam uma maior percentagem de categoria Favorável, em torno de 40%; b) nas demais 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bento, A.H. (1998). Mapeamento Geotécnico da Área Urbana de Manaus – AM. Dissertação de Mestrado. CCA/FUA, Manaus. Ministério das Minas e Energia. (1978). Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SA.20 – Manaus. Levantamento de Recursos Naturais. Santos et al. (1993). Saneamento básico e problemas ambientais no município de Manaus. Revista Brasileira de Geografia 55 (1/4): p.15-60, jan/dez. Zuquete, L.V. (1993). Importância do Mapeamento Geotécnico no Uso e Ocupação do Meio Físico: Fundamentos e Guia para elaboração. Tese de Livre-Docência, EESC/USP, São Carlos. 77