100 anos da Primeira Guerra Mundial. Entenda como o assassinato

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Instituto de Educação — infantil e juvenil
Inverno, 2014. Londrina, _____ de ___________________.
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Edição 16
MMXIV
grupo f
100 anos da Primeira Guerra Mundial. Entenda como o assassinato de um
arquiduque austríaco há exatos 100 anos levou a Europa à Guerra.
Francisco Ferdinando era sobrinho e herdeiro de Francisco José I, regente do
Império Austro-Húngaro.
O Império austro-húngaro abarcava os territórios da atual Áustria, Hungria,
Eslováquia, Croácia, República Tcheca, Bósnia-Herzegóvina, parte da Eslovênia, da
Polônia e da Romênia.
Em 1914, o herdeiro do império austríaco Francisco Ferdinando queria visitar
a capital da Bósnia, Sarajevo.
Assassinaram o herdeiro do império austríaco, em sua visita a Sarajevo.
Era oportunidade que os terroristas tinham para enfraquecer o império.
Em 28 de junho de 1914, Francisco Ferdinando chega às 10 horas da manhã, à
estação de trem de Sarajevo, capital da Bósnia- Herzegóvina.
Na época, a Bósnia- Herzegóvina era parte do Império Austro-Húngaro, do
qual Ferdinando era herdeiro.
Ele, e sua mulher Sofia, embarcaram num carro conversível para fazer o
passeio pela cidade. Outros carros acompanhavam o cortejo, com oficiais do
governo e policiais.
Seis terroristas ficaram posicionados ao longo da via, no caminho do cortejo.
Os terroristas estavam equipados com granadas e pistolas, além do cianureto para
ser ingerido após o atentado para que não fossem pegos com vida.
Às 10h10, um dos terroristas arremessa uma granada ao carro de Francisco
Ferdinando, mas a bomba erra o alvo e explode sob o carro que vinha atrás, ferindo
umas quinze pessoas.
O cortejo segue rápido para a Prefeitura. O terrorista engole o cianureto e se
joga no rio Miljacka. O cianureto não o mata, só irrita sua garganta, e o raso leito do
rio faz com que ele seja pego pela policia.
Na
Prefeitura,
Francisco
Ferdinando se revolta contra o Prefeito
de Sarajevo durante o discurso de
boas-vindas
- Venho fazer uma visita, e jogam
bombas?
Decidem que o trajeto será alterado, para confundir um eventual novo
atentado. Na volta, o motorista entra na rua errada do trajeto antigo.
Na hora em que o carro para e se prepara para mudar de rua, o terrorista
Gavrilo Princip, de 19 anos, dispara contra o arquiduque. Acerta o abdômen de Sofia
e o pescoço do arquiduque.
O casal morre minutos depois. O assassinato dá inicio a uma crise na relação
do Império Austro-Húngaro e o governo sérvio é acusado de apoiar e dar suporte
aos terroristas.
Após o assassinato de seu herdeiro, o Império Austro-Húngaro começa a fazer
acusações ao governo da Sérvia. O Império acusa os sérvios de apoiar atividades
hostis e permitir nacionalistas radicais no governo.
O Império apresenta um ultimato à Sérvia, para que as atividades nacionalistas
sejam coibidas, publicações sejam proibidas e uma investigação sobre o assassinato
do arquiduque seja feita em conjunto com oficiais austro-húngaros.
As exigências, humilhantes aos olhos da comunidade internacional, foram
aceitas pela Sérvia, mas com ressalvas. Isso não foi o suficiente para o Império.
O Império Austro-Húngaro declara, então, guerra à Sérvia, no dia 28 de julho
de 1914.
Uma rede de alianças leva outros países da Europa à guerra: Rússia, que
mantém laços estreitos com a Sérvia, mobiliza tropas para a fronteira com a Áustria.
A Alemanha, que tem aliança militar e política com a Áustria, movimenta suas tropas
em direção à França, que tem aliança com a Rússia e a Alemanha, como tem que
passar pela Bélgica, para atacar a França, declara guerra à Bélgica. Por sua relação
próxima com a Bélgica, o Reino Unido entra em guerra com a Alemanha.
O sistema de alianças provoca um efeito dominó, encadeando conflitos em
diversas regiões da Europa, da África e do Oriente Médio.
O Brasil se junta às forças de Rússia, Reino Unido e França, depois de ter
navios atacados pelas forças alemãs.
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