Introduzindo Rigidezes Nominais Olivier Blanchard* Maio de 2002 ______________ *14.452. 2º Trimestre de 2002. Tópico 7. 14.452. 2º Trimestre de 2002 2 No modelo que acabamos de ver, o nível de preço (o preço de bens em termos de moeda) se comportou como um preço de ativo. Portanto, qualquer alteração na taxa de juros nominal, quer sejam alterações na taxa de juros real de equilíbrio ou na taxa esperada de inflação (esta a partir de alterações futuras na oferta de moeda nominal), levou a uma alteração no nível de preço hoje em dia. O nível de preço não é um preço de ativo. É um agregado de milhões de preços individuais, cada um deles estabelecido por um precificador diferente, em intervalos de tempo discretos. Portanto, é improvável ajustar da maneira acima. ● Se P ajustar mais lentamente, o que acontecerá? Se a equação acima ainda for mantida, então a taxa de juros nominal não se moverá da mesma maneira. Um aumento em M levará a uma diminuição da taxa de juros nominal, e provavelmente na taxa real. ● Se a demanda por bens for determinada pelas mesmas equações de antes, a demanda por bens portanto irá se mover diferente de antes (volte para a CPO para consumidores, ou a caracterização da teoria q para investimento). ● O que acontecerá com a produtividade? Isso depende de como os precificadores (salário) decidirem responder a alterações na demanda (a antiga linha de pesquisa de equilíbrio de preço fixo – Barro, Grossman, Malinvaud – e por que ela morreu). Se eles têm o poder monopolista, eles podem querer acomodar essas alterações desde que o preço exceda o custo marginal. Assim, os momentos na demanda terão um efeito sobre a produtividade. 14.452. 2º Trimestre de 2002 3 A maioria dos trabalhos nos últimos 20 anos cuidou de analisar os fundamentos para essa história e as implicações nas flutuações, além de para a política monetária e fiscal. Devemos continuar em três passos daqui. ● Primeiro, analise um modelo estático no qual esses assunto possam ser discutidos (Blanchard Kiyotaki). Há novos passos e conceitos em quantidade suficiente para que seja melhor começar dessa maneira. Primeiro, sem rigidezes nominais. ● Segundo, com rigidezes nominais. Efeitos sobre a moeda nominal e efeitos sobre produtividade e bem-estar. ● Terceiro, uma versão dinâmica de GE, que se tornou o cavalo de trabalho dos chamados Novos Modelos de Keyne. O lado da precificação continuará bastante simplista. Assim como o último tópico do curso analisará o comportamento do nível de preço sob suposições mais realistas para precificação e uma breve discussão das implicações nas políticas fiscal e monetária. 1 O modelo de um período de precificação do fazendeiro de classemédia Pense na economia composta de um grande número de lares, cada um produzindo um bem diferenciado. Mais especificamente, um continuum de lares e bens em [01]. Cada lar produz seu bem usando seu próprio trabalho (assim, integramos produtores e fornecedores de trabalho e temos que manter controle apenas dos preços, e não dos salários e preços). A função de utilidade de um lar i é dada por: onde: 14.452. 2º Trimestre de 2002 4 A restrição orçamentária é dada por: E a função de produção para produzir o bem i é dada por: Coisas a serem observadas sobre o modelo: ● Nós o montamos como um problema de um período. Além disso, para o momento, não há incerteza. Mas nós a introduziremos mais tarde, primeiro uma incerteza sobre , e depois uma versão dinâmica, com títulos e moeda. ● Cada lar usufrui de uma cesta básica, composta de todos os bens. É necessário moeda para fazer as transações. Isso é formalizado ao se colocar moeda na função de utilidade em vez de formalizar a estrutura exata das transações e usando CIA. ● Cada lar produz um bem usando trabalho e uma constante retorna tecnologia. Ele encara uma curva de demanda, a qual devemos derivar, que é a demanda por bens de todos os outros. ● A restrição orçamentária é um atalho para a restrição orçamentária dinâmica. É fácil caracterizar o equilíbrio do modelo com uma função de utilidade geral. Mas é ainda mais fácil fazê-lo com a seguinte utilidade: 14.452. 2º Trimestre de 2002 5 Entre as vantagens desta especificação estará uma relação muito simples entre consumo e balanços monetários reais, utilidade marginal constante da renda. Para caracterizar o equilíbrio geral, execute 4 passos: ● Determinados os gastos em consumo, derivação das demandas de consumo para cada bem por cada lar. ● Derivação da relação entre balanços de consumo agregado e de moeda real agregada. ● Derivação da curva de demanda que encara todo lar, e derivação de sua decisão de precificação ● Equilíbrio geral Para o momento, não há rigidezes nominais. Seria possível resolver todos esses passos simultaneamente, mas de forma muito menos intuitiva. 1.1 Demanda por bens individuais Vamos supor que o lar i dependa de gastar uma quantia nominal Xi no consumo. Então isso maximiza: sujeito a: Então, com um pouco de álgebra, obtemos: onde P é o índice de preço que escrevemos anteriormente, e Ci, P, Xi satisfazem: 14.452. 2º Trimestre de 2002 6 assim, podemos reescrever a demanda de consumo por bem j como: Em palavras, podemos pensar no consumidor tomando uma decisão de duas etapas. Primeiro, quanto consumir da cesta básica, no preço P. Isso dá Ci. Depois, determinada essa decisão, ele aloca a demanda para cada bem em proporção ao seu preço relativo. É claro que, mais tarde, precisamos que σ > 1 para que as curvas de demanda sejam suficientemente elásticas. 1.2 A escolha de moeda e consumo Usando o que acabamos de aprender, podemos reescrever o problema do consumidor como: sujeito a: A alteração está na restrição orçamentária, na qual usamos o fato de que podemos pensar em gastar como o produto da cesta básica vezes seu índice de preço, o nível de preço. Determinados os balanços de renda e monetário inicial, podemos solucionar para obtermos balanços ótimos de consumo e moeda. Defina . Então: As pessoas alocam sua riqueza inicial em proporção α e 1 –α para balanços de consumo e de moeda real. 14.452. 2º Trimestre de 2002 7 ● Relação entre balanços de consumo e de moeda real: ● Isso implica que a demanda pelo bem j pelo lar i é determinada por: ● Substituindo Ci e Mi/P na função de utilidade, temos uma função de utilidade indireta da forma: Aqui é quando a forma especial ajuda um pouco. Ela basicamente implica utilidade marginal constante da renda. 1.3 Precificação e decisões de produtividade O lar i então escolhe o preço e o nível de produtividade do bem i. Para fazer isso, ele maximiza: onde eu usei o fato de que Ni = Yi. Integrada pelos lares, a demanda pelo bem i é determinada por: onde Usando o fato de que, em equilíbrio, os balanços monetários que os lares querem ter deve ser igual ao estoque monetário nominal, portanto [equação], então: 14.452. 2º Trimestre de 2002 8 então: Resolvendo o problema de maximização, temos: Preço é igual a custo marginal vezes uma margem de lucro. Resolvendo para Yi, temos: onde Um aumento em leva a um aumento no preço relativo. O efeito depende de β e σ. Quanto mais perto β estiver da unidade, menor será o efeito sobre o preço relativo. É possível caracterizar o equilíbrio graficamente. A demanda é uma função de preço relativo, e balanços monetários reais. Renda marginal também. O custo marginal está aumentando na produtividade. Desenhe o custo marginal, a renda marginal e a demanda. Figura 8-1 em BF. 1.4 Equilíbrio geral Em equilíbrio geral, o preço relativo deve ser igual a 1. Assim, a produtividade para cada lar deve ser tal que isso retenha: Não é o mesmo equilíbrio que sob competição, mas apenas uma pequena modificação pela presença de uma margem de lucro. A produtividade é mais baixa. 14.452. 2º Trimestre de 2002 9 O nível de preço deve ser tal que o estoque monetário real gere o nível certo de demanda: Assim, isso pareceria pouco progresso. A produtividade determinada pelo custo marginal mais a margem de lucro é igual ao preço. A moeda nominal é neutra. Mas, na verdade, muito mais perto: ● Primeiro, um modelo com demanda agregada. Um efeito dos balanços financeiros reais. Claramente simplista, mas sabemos como estendê-lo. ● Segundo, precificadores. Assim, podemos analisar como eles estabelecem preços e o que determina o nível de preço. ● Algumas intuições para a determinação do nível de preços. Leve em consideração um aumento na moeda nominal, de M para M'. Requer um aumento proporcional em P, sem alteração nos preços relativos. Mas ninguém está encarregado do nível de preço. Tente ajustar os preços relativos. Se β não for muito acima de 1, então os preços relativos aumentam apenas um pouco. E então um pouco mais, e assim por diante, até que o nível de preço tenha sido ajustado. O ajuste sugerido pode ser lento. Agora estamos prontos para introduzir as rigidezes nominais. 2 Fazendeiros de classe-média e rigidezes nominais Pense nos lares tendo que estabelecer preços nominais. Dois argumentos para por que eles podem querer fazer isso em intervalos discretos. ● Custos do menu (Akerlof Mankiw). As pequenas alterações em preços têm apenas um efeito de segunda ordem sobre o lucro. 14.452. 2º Trimestre de 2002 10 Mas uma pequena alteração no nível de preço tem um efeito de primeira ordem sobre a produtividade e o bem-estar. Por quê? Em razão da cunha inicial criada pelo poder monopolista. De volta ao diagrama. ● A alteração desejada no preço relativo pode ser pequena. Volte para a equação de Pi/P. Se o custo marginal for relativamente baixo, pode-se querer alterar um pouco o preço relativo. Portanto, modifique o modelo do modo a seguir. Cada lar escolhe o preço de seu produto antes de saber a realização da moeda nominal nesse período. As decisões de consumo, e assim a demanda, são determinadas depois de observar a realização. Assim, volte à escolha do preço relativo pelos lares. sujeito a: A diferença é que agora é uma variável aleatória. A CPO é determinada por: Ou, rearranjando: A única diferença de antes é a presença da expectativa. Mas o princípio é o mesmo. Quanto maior for a moeda nominal esperada, maior será o preço relativo. 14.452. 2º Trimestre de 2002 11 2.1 Equilíbrio geral No equilíbrio geral, todos os precificadores devem estabelecer preços para que o preço relativo seja igual a 1. Assim, o nível de preço é implicitamente determinado por: onde . Isso nos dá um conjunto básico de resultados: ● Dado o nível de preço predeterminado, o consumo. ● Os movimentos na moeda nominal afetam os balanços monetários reais um a um e, portanto, afetam o consumo um a um. ● A demanda afeta a produtividade, desde que o custo marginal seja menor que o preço – de modo que os fornecedores queiram fornecer. De volta ao diagrama. ● Não há movimento sistemático em preços relativos (em salários reais em um modelo com mercado de trabalho). Encaixa-se bem nos dados. ● O bem-estar aumenta e diminui com a demanda. Na verdade, mais moeda que o esperado é bom. Isso novamente possui várias implicações. Tentação de aumentar o bem-estar ao aumentar inesperadamente a moeda. muda com , assim como A versão log-linear do modelo nos dá o modelo mais simples de macro: Simples... mas com uma rica história por trás. Ainda: Muitos assuntos. Aqui, um período. Transmissão de alterações em moeda real para produtividade por meio de taxas de juros? 14.452. 2º Trimestre de 2002 12 Precificação mais realista. Então analise a versão dinâmica. 3 Um modelo dinâmico de GE de fazendeiros de classe média Alguém gostaria de construir um modelo dinâmico de GE que tenha: ● Decisões não triviais de investimento e consumo, como no modelo examinado no tópico 4 (um IS rico). ● Uma rica descrição de como a política monetária determinar a taxa de juros nominal de curto prazo, junto com as linhas do tópico 6 (um LM rico). ● Uma teoria de determinação de preço, que expandiu o modelo que acabamos de ver (um AS rico). Um modelo que faça tudo isso pode ser construído. Mas com alguma dor, e claramente requerendo simulações numéricas. Assim, é necessário um modelo de benchmark mais simples. Aqui está um, variações do qual podem ser encontradas na literatura. 3.1 O problema de otimização A economia é composta de fazendeiros de classe média, que maximizam a seguinte função objetiva: sujeito a: 14.452. 2º Trimestre de 2002 13 onde k agora denota tempo e o resto da notação é padrão. Em outras palavras: cada lar produz um produto diferenciado, usando o trabalho. Ele deriva a não-utilidade do trabalho, e a utilidade de uma cesta básica, e de balanços financeiros reais. É possível poupar tanto na forma de títulos quanto na forma de moeda. Os títulos pagam juros. A moeda, não. Várias anotações: ● A utilidade é separável em consumo, balanços monetários e lazer. ● A utilidade da moeda depende de balanços monetários de fim de período, dividido pelo nível de preço desse período. Pareceria menos estranho se, como em alguns documentos, denotássemos balanços de fim de período por Mt em vez de por Mt+1, então a utilidade dependeria de Mt/Pt em vez de Mt+1/Pt. Mas a suposição seria a mesma. Seu papel é proporcionar uma relação entre a demanda de moeda nominal, o nível atual de preços e a taxa de juros (Mt+1,Pt , it+1). A formalização que vimos anteriormente dá uma relação entre a demanda de moeda nominal, o nível de preço do período seguinte e a taxa de juros (Mt+1,Pt , it+1). (O problema não é profundo. Ele desapareceria em tempo contínuo, no qual as pessoas fazem continuamente um novo balanço de seus portfólios.) ● Não há capital no modelo. (Retornos constantes para trabalho). Portanto, a demanda será igual ao consumo. Os títulos são títulos nominais. Eles podem ser títulos internos (em oferta líquida zero, e portanto igual a zero em equilíbrio) ou títulos governamentais, talvez introduzidos em operações de mercado aberto. 14.452. 2º Trimestre de 2002 ● 14 É fácil introduzir a incerteza, que aqui virá de moeda nominal, mas poderia vir também de outros choques. A estrutura da solução é a mesma de antes. ● Dado gasto sobre o consumo, derivação das demandas de consumo para cada bem por cada lar. ● Derivação do consumo, balanços monetários reais e investimentos em títulos. A relação entre balanços de consumo agregado e de moeda real agregada. ● Derivação da curva de demanda que encara cada lar, e derivação de sua decisão de preço ● Equilíbrio geral 3.2 Demanda por bens individuais Atravessando as mesmas etapas que o modelo estático, temos a demanda por lar i pelo bem j no período t: onde, como antes: De modo que, para uso posterior, agregando sobre os lares, a demanda pelo bem j no período t é determinada por: 14.452. 2º Trimestre de 2002 3.3 15 Balanços monetário real e de consumo Usando os resultados acima, o problema do lar pode ser reescrito como: sujeito à restrição orçamentária: e às funções de produção e demanda: Deixe [equação] ser o multiplicador de Lagrange associado com a restrição orçamentária em t + k (substitua Nit por Yit na função objetiva, e Yit pela expressão para demanda, na restrição orçamentária, de modo que reste apenas uma restrição). Analise primeiro a CPO associada com as escolhas de balanços de consumo e de moeda real: que podemos reduzir a duas condições (isso deve ser familiar, agora): Uma condição intertemporal 14.452. 2º Trimestre de 2002 16 Uma condição intertemporal A interpretação é como antes: ● A condição de uniformização de inclinação para consumo e o papel da taxa real de juros. ● A escolha entre balanços monetários reais e consumo, que depende da taxa de juros nominal. Resta uma CPO, para a escolha do preço relativo e o nível associado de produtividade e emprego. Vamos a ele. 3.4 Precificação e decisões de produtividade Substituindo Yit pela função de demanda na restrição orçamentária, , dá: diferenciando com relação a Pit, e usando o fato de que Cada lar precifica de seu produto como uma margem de lucro sobre o custo marginal. A margem de custo é igual a σ/(1 – σ). O custo marginal é igual a nãoutilidade do trabalho, dividido pela utilidade marginal. 3.5 Equilíbrio geral Em equilíbrio simétrico geral: Assim, coletando equações: 14.452. 2º Trimestre de 2002 17 Uma boa caracterização em termos de relação IS, uma relação LM e uma relação AS (oferta agregada). Mas não muita ação. Obtém boa dicotomia. ● AS determina Yt = Y (o que aconteceria se levássemos em conta choques tecnológicos, como Yit = ZitNit?) ● IS determina ● LM determina o nível de preço, como uma função da moeda nominal corrente e futura. . Agora introduza as rigidezes nominais. Assuma os preços escolhidos antes da realização do moeda. O que é alterado? Apenas a terceira equação: A equação de determinação de preço individual se torna: Observe as expectativas. No momento que as decisões de preço são tomadas, o consumo agregado, o consumo individual e a produtividade individual não são conhecidos. Assim, a sua covariância importa. No equilíbrio geral, o preço relativo deve ser igual a zero, Yit = Cit = Yt = Ct, assim: Isso determina o nível esperado de produtividade e, por implicação, o nível de que suporta essa alocação (não é fácil de caracterizar esse preço, chamado nível de preço de equilíbrio aqui). 14.452. 2º Trimestre de 2002 3.6 18 O modelo IS-LM-AS implicado Agora nós temos verdadeiramente um modelo IS-LM-AS. Coletando as equações mais uma vez: Olhando mais de perto: ● A relação IS dá a demanda atual hoje em dia, como uma função da taxa real esperada da taxa de juros e da renda no período seguinte. ● A relação LM determina a taxa de juros nominal e, determinado o nível de preço predeterminado, mostra como alterações na moeda nominal afetam a taxa nominal. ● A relação AS implica que o nível de preço é predeterminado neste período, mas que é esperado entregar o equilíbrio de preço flexível em períodos futuros. É possível representar informalmente no espaço da taxa de juros nominalprodutividade (Yt,it+1). ● O IS implica que Y1 depende da taxa de juros real esperada e da renda esperada para o próximo período (isso tem um papel rápido e frágil em relação à expectativa. A covariação das duas é o que importa). Portanto, há inclinação decrescente para determinada inflação esperada, com a posição dependendo de EYt+1. ● A LM é a relação de inclinação ascendente usual, com posição determinada . Portanto, tanto as expectativas de boas/más coisas no futuro e por quanto as expectativas de inflação alteram o IS. 14.452. 2º Trimestre de 2002 19 Efeito dos choques tecnológicos previstos no futuro. Das alterações na política fiscal no futuro. De uma moeda nominal maior no futuro. Resolva da um deles, usando a intuição (ou, se for mais ambicioso, log-linearize o modelo e resolva-o explicitamente). A log-linearização: A razão pela qual a produtividade esperada é constante (de modo que o desvio do estado estacionário seja zero na terceira equação) é que eu não introduzi os choques de oferta. Se tivesse havido choques de oferta, o nível de preço teria sido estabelecido no valor esperado e o nível de produtividade é estabelecido no nível flexível de preço. Vá (rapidamente) para os últimos dois tópicos. Extensões, para precificações mais realistas e dinâmicas. E aplicação para a política fiscal e monetária.