13 e 14 de outubro 2012 CCVEstremoz, Ciência & Duatlo O Sistema Solar à nossa escala PROGRAMA SOL DUATLO CIÊNCIA 13 de Outubro 2012 hora 10:30 às 13:00 horas nome 1 : 414 000 000, Sistema Solar à Escala em Estremoz resumo Plutão está a 5 900 milhões de km do Sol… A Lua está a 377 000 km da Terra… Júpiter tem um diâmetro de 142 800 km… Será que percebemos verdadeiramente estes números? O CCVEstremoz desafia-te a percorrer de carro um dos poucos Sistemas Solares à Escala que existem em todo o Mundo e a compreender melhor o Universo onde vivemos. ponto de encontro no Sol, em frente ao Centro Ciência Viva de Estremoz O percurso será feito numa camioneta, o número de participantes é limitado. Se os participantes forem em número superior, ao da lotação do veículo, a atividade poderá ser realizada em carros próprios. Inscrição obrigatória em 268 334 285 curiosidades Quando numa noite límpida olhamos para o céu… ficamos com a sensação de um Universo em que o nosso planeta é apenas um de entre uma infinidade de astros. Temos então que fazer um esforço para nos lembrarmos de que as distâncias entre eles são enormes e que a nossa sensação é apenas uma ilusão; o Universo é essencialmente formado por vazio. Mas qual a verdadeira dimensão desse vazio? Os números envolvidos são de tal modo grandes que perdem o significado. Que significa dizer que a Terra está a 150 milhões de quilómetros do Sol? Ou que a Lua está a 377 mil quilómetros da Terra? Ou que a estrela mais próxima de nós a seguir ao Sol está a 4 anos-luz? Ou que… Podemos facilmente aceitar e repetir estes números, mas na realidade não somos capazes de verdadeiramente os perceber. Inaugurado em 1 de Setembro de 2007, o Sistema Solar à escala em Estremoz pretende facilitar a compreensão da imensidão do Universo onde vivemos. 13 e 14 de outubro 2012 CCVEstremoz, Ciência & Duatlo O Sistema Solar à nossa escala PROGRAMA SOL DUATLO CIÊNCIA 13 de Outubro 2012 hora 10:30 às 18:00 horas nome O planeta Terra e os seus habitantes. Existirão cobras em Marte? resumo “Dizer Cobras e Lagartos, em Estremoz!” ExpoAnimália Cobras, lagartos e tarântulas são algumas das espécies que se podem observar e até tocar, nesta Exposição, atreves-te?! ponto de encontro no Centro Ciência Viva de Estremoz curiosidades Sabias que: 1. As teias de aranha são cinco vezes mais fortes que aço do mesmo diâmetro. Podem esticar 4 vezes mais que o seu comprimento inicial. Foi descoberto recentemente que o fio da teia de algumas espécies chega a ser mais forte que o kevlar, uma fibra sintética utilizada no fabrico de coletes à prova de balas. 2. Os filhotes bebés de aranhas são indefesos, tornando-se presas muito fáceis para predadores. Como mecanismo de defesa, os bebés aranha nascem quase sem cor, tornando-se praticamente invisíveis no ambiente. 3. Uma das maiores teias encontrada localiza-se no Texas e foi o trabalho conjunto de diversas pequenas aranhas. São 180 metros incríveis de teia!! No entanto, existe uma espécie nativa dos trópicos que consegue fazer sozinha, teias até 5 metros. 4. Os Répteis são das espécies que têm a vida mais longa do planeta. Por exemplo, tartarugas grandes, como a tartaruga de Aldabra, que habita as 3 ilhas do Atol de Aldabra, pode viver mais de 150 anos. Os jacarés podem viver cerca de 70 anos. As Pitões Bola podem viver até 40 anos. 5. Serpente é o nome correto para designar as cobras!! 6. Serpentes e lagartos projetam as suas línguas para o ar para capturar partículas. 7. As escamas das serpentes e lagartos são feitas de queratina, que é a mesma substância que compõe o cabelo e unhas dos seres humanos. 13 e 14 de outubro 2012 8. "Sangue frio" não é a melhor maneira de descrever os répteis. O sangue não é frio pois os répteis são animais ectotérmicos, adquirem o calor do corpo a partir de fontes externas (normalmente entre 18ºC e 24ºC). Não conseguem regular a temperatura do corpo internamente como os seres humanos (37°C). 9. As duas maiores espécies de serpentes do mundo, que atingem de 9 a 10 metros de comprimento, a Anaconda (América do sul) e a Pitão (Ásia), devoram bezerros, veados, antílopes, jacarés, capivaras, … Para conseguir essas presas, sufocam-nas até à morte e usam uma série de "armas" anatómicas para conseguir engolir presas tão grandes. Dependendo do tamanho da presa, estas serpentes ficam depois semanas sem se alimentarem. 10. Os crânios das serpentes são compostos de muitos pequenos ossos interligados de uma forma flexível, ao contrário do crânio humano, que é uma peça sólida. Isso permite que as serpentes possam expandir as suas mandíbulas e cabeças, a fim de comerem presas maiores que o dobro das suas cabeças. 11. Os répteis são viscosos e muito frios?!!! Isso não é verdade!!!! ….. os répteis não têm glândulas sudoríparas, como o Homem e a sua pele é geralmente fresca e seca. 12. As serpentes mudam a sua pele de acordo com a sua taxa de crescimento. Uma serpente jovem vai mudar mais vezes porque apresenta um crescimento mais rápido durante os dois primeiros anos de suas vidas. Uma serpente mais velha vai mudar menos frequentemente a sua pele escamosa pois a sua taxa de crescimento é mais lenta. 13. A maioria das espécies de serpentes põem ovos, são ovíparas. Mas, por exemplo, cascavéis e jibóias são exemplos de serpentes ovovivíparas pois os filhotes nascem de ovos, mas somente depois de terem completado seu desenvolvimento, no interior da fêmea. 14. O LAGARTO-DE-COLAR, da Austrália Setentrional, afasta os predadores com uma táctica espantosa. É um animal esguio, com cerca de um metro de comprimento, mas quando assustado, ergue-se, ficando apoiado apenas nas patas traseiras, balança-se de um lado para o outro, abre a sua enorme boca para exibir o vistoso interior, solta um silvo estridente e faz subir um enorme colar franzido, com cerca de 30 cm de diâmetro, densamente salpicado de pontos dourados e alaranjados, que contrasta com o seu corpo acinzentado. Imediatamente o presumível predador bate em retirada!!!!!! Passado o perigo, o colar é recolhido. Este também serve para controlar a temperatura. Quando está frio abrem-no ao sol. A sua pele fina com muitos vasos sanguíneos absorve o calor e transfere-o para a circulação sanguínea. Quando o lagarto tem muito calor, expõe o colar aberto a uma brisa refrescante para perder calor. 13 e 14 de outubro 2012 CCVEstremoz, Ciência & Duatlo O Sistema Solar à nossa escala PROGRAMA SOL DUATLO CIÊNCIA 13 de Outubro 2012 hora 18:30 às 19:30 horas nome Aerotrim resumo O movimento do Aerotrim é semelhante ao movimento de um giroscópio. Ao aplicar-se uma força no arco perpendicular ao eixo do corpo inicia-se o movimento de rotação. Esta força, vai “puxar” o arco para a frente provocando a precessão do eixo de rotação, fazendo com que ele tombe. Ao tombar, o corpo vai girar e "perde-se" a sensação de peso. Quanto maior for a velocidade aplicada menor será a precessão, e quando a velocidade diminui, a precessão aumenta até que o eixo tomba. ponto de encontro no Centro Ciência Viva de Estremoz curiosidades Um dos grandes problemas que os seres vivos tiveram que enfrentar na colonização dos continentes foi o de conseguirem “resistir” à ação da gravidade sem o auxílio da impulsão que experimentam quando mergulhados nos oceanos. Com efeito, à superfície da Terra, a enorme massa do nosso planeta atrai todos os corpos dificultando os seus movimentos. Nas viagens espaciais o afastamento da Terra leva à diminuição da influência da gravidade; os astronautas experimentam então uma enorme liberdade de movimentos. Na Terra é possível experimentar uma sensação semelhante utilizando um Aerotrim; as forças induzidas no nosso corpo pela rotação transmitem-nos uma sensação de ausência de peso. 13 e 14 de outubro 2012 CCVEstremoz, Ciência & Duatlo O Sistema Solar à nossa escala PROGRAMA SOL DUATLO CIÊNCIA 13 de Outubro 2012 hora 21:00 às 22:00 horas nome O pêndulo de Foucault resumo A ilusão do movimento, contrariamente à sua perceção é óbvia! Imaginemo-nos numa nave espacial estacionada sobre o Pólo Norte a observar o movimento de um pêndulo de Foucault. Relativamente ao nosso referencial, não influenciado pela rotação da Terra, podemos observar que o plano de oscilação do pêndulo se mantém fixo em relação à superfície da Terra e que esta roda 360 graus, em aproximadamente 24 horas, sendo este o seu período de rotação. Com esta experiência simples percebemos facilmente a rotação da Terra em torno do seu eixo, a qual se faz no sentido anti-horário. ponto de encontro no Centro Ciência Viva de Estremoz curiosidades Façamos agora a experiência no Centro Ciência Viva de Estremoz! Ao mudarmos o nosso referencial, de uma nave espacial estacionada sobre o Pólo Norte para a Terra em rotação, observamos que o plano de oscilação parece sujeito a uma força perpendicular à direção do seu movimento, a qual o desvia para a direita no hemisfério Norte e para a esquerda no hemisfério Sul; esta é a “força” de Coriolis, este comportamento do pêndulo ao longo do tempo quando visto por um observador num referencial em rotação exprime e prova a rotação da Terra. Um caso particular ocorre quando o pêndulo de Foucault é instalado no equador. Embora o plano de oscilação do pêndulo seja arrastado durante o movimento de rotação da Terra (pois o seu suporte está fixo), para um observador localizado junto ao pêndulo o plano de oscilação mantém-se constante ao longo do tempo. Nesta situação é impossível utilizar esta experiência para evidenciar o movimento de rotação da Terra e, considera-se que aqui a “força” de Coriolis é nula. A “força” de Coriolis, devida à rotação da Terra, é responsável não só pela rotação observada do plano de oscilação do pêndulo de Foucault, como também influencia o movimento das massas de ar no nosso planeta ou a trajetória de corpos em movimento à superfície da Terra (e.g. aviões ou mísseis). O efeito desta “força” é também visível no nosso dia-a-dia quando observamos o esvaziar de uma bacia cheia de água, que se faz sempre no sentido da deslocação dos ponteiros de um relógio no hemisfério Norte e em sentido contrário no hemisfério Sul. Menos visíveis mas igualmente significativas são as diferenças registadas no desgaste dos carris dos comboios ou na erosão desigual das margens dos rios. 13 e 14 de outubro 2012 CCVEstremoz, Ciência & Duatlo O Sistema Solar à nossa escala PROGRAMA SOL DUATLO CIÊNCIA 13 de Outubro 2012 hora nome resumo 22:00 às 00:00 horas O céu em Estremoz, planetas… estrelas… e outros astros…. ponto de encontro curiosidades no Centro Ciência Viva de Estremoz Supernova 1604/1605 Segundo a cosmologia então aceite tendo Deus criado um Universo celeste perfeito, uma estrela não podia nascer, emitir uma luminosidade com uma intensidade crescente durante alguns dias (que chegou a ser comparável à de Vénus) e depois começar a enfraquecer até se extinguir passados alguns meses. Galileu verificou que a nova estrela não se deslocava em relação às outras e que por isso não poderia pertencer à família dos fenómenos meteorológicos e sublunares; tratava-se por isso de uma verdadeira estrela o que o levou a concluir que os corpos celestes não eram imutáveis. Lua O detalhe com que observou a superfície da Lua, bem patente nos desenhos que realizou, mostraram-lhe que esta estava longe de ser “polida, regular e de uma esfericidade perfeita” como defendido pelas crenças dominantes. Em vez disto encontrou uma superfície “irregular, rugosa e cheia de cavidades e de inchaços”, um aspeto semelhante ao que teríamos se observássemos de longe “o globo terrestre iluminado pelo Sol”; esta analogia esbatia a fronteira entre o mundo celeste e o sublunar. Vénus A observação regular de Vénus com o auxílio de um telescópio mostrou-lhe que, não só este planeta apresentava um ciclo completo de fases semelhantes às da Lua, mas que também o seu diâmetro variava de tamanho nas suas diferentes fases sendo mínimo quando se encontrava em fase cheia. Dois aspetos se tornaram então evidentes para Galileu: Vénus não tinha luz própria e refletia a luz do Sol; A órbita de Vénus é interior à da Terra e ambos os planetas giravam em torno do Sol. 13 e 14 de outubro 2012 Júpiter A observação de Júpiter a 7 de Janeiro de 1610 levou-o a descobrir a existência de três pequenos corpos muito perto do planeta que inicialmente pensou serem estrelas fixas. No entanto, dois aspetos chamaram-lhe a atenção, “pois situavam-se exatamente sobre uma linha reta e paralela ao plano da sua órbita e tinham um brilho maior que as outras estrelas do mesmo tamanho”. As observações dos dias seguintes mostraram que as posições relativas entre o Júpiter e os corpos que ele tinha tomado por estrelas (e que uns dias depois veio a verificar serem 4) tinham variado de uma forma que implicava claramente que estas rodavam em torno do planeta. A Terra começava a perder o lugar central em torno do qual todo o Universo girava.