Citologia DNA Macromolécula composta por duas cadeias de nucleotídeos, ligados uns pelos outros pelos fosfatos, e ligadas entre si pelas bases nitrogenadas, por meio de pontes de hidrogênio Molécula torcida e em forma de dupla hélice Fosfato, desoxirribose, base nitrogenada Controla a síntese de RNA (transcrição) Produz cópias dele mesmo (autoduplicação ou replicação) responsável pela hereditariedade Bases púricas (dois anéis de carbono): adenina e guanina Bases pirimídicas (um anel de carbono): citosina e timina Ligações: AT, CG As fitas são antiparalelas, o que confere maior estabilidade e resistência à molécula. As bases podem ser reconhecidas pelo número de ligações de hidrogênio entre elas e o número de anéis de carbono. Bases púricas estão sempre em mesma quantidade entre elas, assim como bases pirimídicas Duplicação 1. As pontes de hidrogênio de rompem e as fitas se afastam 2. Em cada fita se encaixam nucleotídeos livres, produzindo novas fitas 3. Cada molécula fica com uma fita antiga e uma nova (duplicação semiconservativa) Para a duplicação, são necessárias a helicase, que separa as hélices e a DNA polimerase, que permite que novos nucleotídeos se agreguem. Há um sentido obrigatório de leitura do DNA (3’-5’). As cadeias são sintetizadas no sentido 5’-3’. A cadeia leading é sintetizada continuamente e no sentido correto, enquanto a cadeia lagging é sintetizada descontinuamente e no sentido incorreto. RNA Macromolécula composta por uma fita única de nucleotídeos Fosfato, ribose, base nitrogenada Bases púricas: adenina e guanina Bases pirimídicas: citosina e uracila Ligações: AU, CG Transcrição 1. As pontes de hidrogênio se rompem e as fitas se afastam 2. Apenas uma das fitas age como “molde”, enquanto a outra permanece inativa. Nela, se encaixam nucleotídeos de RNA. 3. A fita de RNA destaca-se da fita ativa de DNA, e as duas fitas de DNA voltam a parear. A síntese é realizada pela enzima RNA polimerase. Esta enzima reconhece a região promotora, que delimita o ponto de início da informação, e a região de término, que delimita o final. Para o RNAm, há também o processo de splicing: o RNA transcrito pelos genes é chamado de pré-RNA, pois ainda precisa ser processado no núcleo. No pré-RNA, estão presentes éxons – que irão fazer parte do RNAm – e íntrons – que não tem significado. Os íntrons são retirados do pré-RNA por meio do splicing. Síntese de proteínas – Tradução 1. 2. 3. 4. O ribossomo desliza ao longo da fita de RNAm, abrangendo diferentes códons. O RNAt com os anticódons correspondentes se liga aos códons. Entre os aminoácidos, formam-se ligações peptídicas. O RNAt se desliga da cadeia de aminoácidos. Cada proteína é formada a partir de vários aminoácidos. Cada aminoácido é definido por uma trinca de bases nitrogenadas, que é chamada de códon. Código genético: correspondência entre trincas de bases nitrogenadas do DNA ou RNA e aminoácidos componentes de proteínas. O código é degenerado e universal. Há pedaços do DNA que não correspondem a genes, que formam o DNA lixo, ou DNA não codificante. Sua importância é a nível estrutural, além de formarem sinais reguladores de atividades dos genes. Códon de início: AUG Códons de parada: UAA, UAG, UGA Tipos de RNA que participam da síntese de proteínas RNAm: leva ao citoplasma a mensagem genética do DNA, orienta a síntese de proteínas RNAt: possui anticódons que capturam aminoácidos e os carregam para os ribossomos. RNAr: Serve de matéria prima para a construção dos ribossomos, que são indispensáveis para a tradução. Mutações gênicas Erro de duplicação Pareamento errado Perdas acidentais de algumas bases Radiação