da WWF e apresenta a exposição sobre esplendor do oceano

WWF Mediterrâneo (Portugal)
Marta Barata
Communications Officer
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Media Release
15 de Junho 2016
Oceanário de Lisboa recebe “Baleia” da WWF e apresenta a
exposição sobre esplendor do oceano
Consumo responsável de peixe e marisco é solução para a sobrepesca e para garantir o futuro do oceano
Lisboa, 15 de Junho - A WWF e o Oceanário de Lisboa apresentaram hoje, a instalação
“Whale / Baleia”, um projeto da WWF criado no âmbito da campanha de conservação ‘Fish
Forward – por um consumo responsável de peixe e marisco e um futuro para os
oceanos’, com o objetivo de promover o consumo responsável de peixe e marisco, junto da
sociedade civil, das empresas e autoridades, em Portugal e na Europa de forma a permitir a
recuperação das populações de peixe, atualmente sob pressão, e promover a sustentabilidade
dos oceanos.
Esta instalação estará patente até dia 31 de agosto de 2016, no átrio do Oceanário de Lisboa
e tem entrada livre.
Para além da instalação “Whale / Baleia”, o percurso de acesso à exposição permanente do
Oceanário recebe a exposição “Oceano”, sobre a grandiosidade dos ecossistemas marinhos, a
importância do oceano para o equilíbrio do planeta e sobre o consumo sustentável de peixe e
marisco.
“A WWF está empenhada em sensibilizar os portugueses para o seu poder, enquanto
consumidores. A mudança do nosso comportamento e a opção por um consumo responsável
de peixe e marisco assegura que poderemos continuar a comer os peixes que adoramos hoje
e no futuro" diz Ângela Morgado da WWF.
“Esta colaboração com o Oceanário é estratégica para a WWF porque acreditamos que assim
o nosso apelo ao consumo responsável de pescado, como forma de garantir a proteção dos
ecossistemas e biodiversidade marinhos, chegará a mais pessoas e mais longe“ acrescenta.
Segundo a Diretora de Educação e Comunicação do Oceanário, Patricia Filipe,
“Estabelecemos esta parceria com a WWF, uma vez que as mensagens transmitidas através
deste projeto vêm reforçar a missão do Oceanário de sensibilizar para a conservação dos
oceanos. Para que todos os nossos visitantes, cerca de 1 milhão por ano, possam fazer a
diferença pelos oceanos, o Oceanário disponibiliza o Cartão S.O.S Oceano. Este guia de bolso
facilita a escolha do consumidor indicando-lhe os peixes e mariscos que pode consumir sem
comprometer o futuro dos oceanos. É um guia de fácil de consulta com inúmeras sugestões
para o consumo sustentável.
Conhecer e respeitar o tamanho mínimo legal ou saber a origem e a arte de pesca utilizada na
captura de peixe está ao alcance de qualquer consumidor e é um importante contributo para a
sustentabilidade dos oceanos. O futuro dos oceanos depende das nossas escolhas.”
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O problema
O estado das populações de peixe ameaça a segurança alimentar humana devido ao sério
declínio em que estas se encontram por todo o mundo, sendo que algumas apresentam
um risco sério de colapso como refere a WWF no relatório ‘Living Blue Planet Report‘
(Setembro de 2015) onde se conclui também que, em média, a nível global e nas últimas
quatro décadas, as populações de mamíferos marinhos, aves, répteis e peixes foram
reduzidas para metade. Algumas espécies de peixe chegam a apresentar um declínio
de 75%. Estas revelações representam problemas para todas as nações, especialmente
para as pessoas que vivem em países em desenvolvimento.
Cerca de 90% dos recursos marinhos mundiais encontram-se sobre explorados ou
totalmente explorados. A sobrepesca é a segunda maior ameaça aos oceanos, a seguir às
alterações climáticas.
Três mil milhões de pessoas no mundo dependem do peixe enquanto fonte essencial de
proteína. A subsistência e a vida de mais de 800 milhões de pessoas depende da pesca; a
maioria destas pessoas vive em países em desenvolvimento. “Tudo o que fazemos enquanto
consumidores tem um efeito – positivo ou negativo – no estado do ambiente marinho“ diz
Ângela Morgado da WWF. “Neste momento estamos a retirar 2-3 vezes mais peixe do que os
oceanos podem fornecer de forma sustentável” acrescenta.
Portugal é o 3º maior consumidor mundial per capita de pescado: cada português consome,
em média, 57 kg de peixe por ano. O consumo nacional é superior ao que a frota portuguesa
consegue pescar dentro da União Europeia.
A Europa é o maior importador mundial de produtos do mar e cerca de metade provém de
países em desenvolvimento. "A escolha de produtos do mar sustentáveis tem impactos diretos
sobre os meios de subsistência de pessoas na Europa e no mundo."
A Solução
O consumo responsável de peixe e marisco é a solução para a sobrepesca e para a
recuperação dos ecossistemas marinhos.
Em tempos de crescimento da população mundial e da classe média, bem como de aumento
da procura de produtos vindos do mar, o consumo responsável de peixe é inevitável. “Só
mesmo através de decisões de compra responsáveis poderemos assegurar que o peixe
continuará a ser uma fonte de alimento, de subsistência, e a pesca um sector económico
importante no futuro", acrescenta Ângela Morgado da WWF.
Segundo a WWF e o Oceanário de Lisboa, são três os fatores a ter em conta na compra e
consumo de peixe e marisco: Diversidade (diversificando a dieta em peixe e escolhendo
espécies mais abundantes para diminuir a pressão sobre as espécies mais vulneráveis ou
sobre exploradas), Tamanho (assegurando-se que o pescado está acima do tamanho mínimo
legal e garantindo, desta forma, que as populações de peixe se reproduzem) e Origem
(obtendo informação sobre o local e a arte de pesca ou o método de produção utilizado
optando por espécies cujos métodos de captura ou produção têm menor impacto no meio
ambiente).
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A WWF e o Oceanário recomendam ainda, devido à elevada dependência das importações,
produtos do mar com o rótulo MSC (Marine Stewardship Council) e ASC (Aquaculture
Stewardship Council) que são considerados uma escolha responsável.
Notas para editores:
Sobre o Projeto Fish Forward
O Fish Forward é um projeto da WWF de sensibilização dos consumidores, empresas e autoridades à
escala europeia para o consumo responsável de peixe e marisco e é cofinanciado pela União Europeia.
O Projeto desenvolve e implementa atividades de marketing, comunicação e investigação ao longo de
três anos (de 2015 a 2017). Foi lançado durante o Ano Europeu para o Desenvolvimento 2015 em 11
países: Áustria, Bulgária, Croácia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Portugal, Roménia, Eslovénia e
Espanha;
www.fishforward.eu & http://www.wwf.pt/o_nosso_planeta/oceanos_/fish_forward/
Em Portugal o projeto foi apresentado oficialmente em Outubro de 2015; a campanha de comunicação
Ugly / Feio, parte integrante do projeto, foi lançada em Dezembro de 2015, o spot de TV da campanha
tem a voz de Nuno Markl.
http://www.fishforward.eu/pt-pt/fish-forward-project/advertising-campaign/
São membros da Comissão de Honra do
Fish Forward em Portugal: Ana Paula
Laborinho (Presidente do Camões IP); Catarina Grilo (Iniciativa Gulbenkian Oceanos), Gonçalo
Carvalho (Coordenador da PONG-Pesca), Henrique Cabral (Professor Auxiliar da FCUL e
Coordenador do MARE); Joana Seixas (actriz e embaixadora da WWF), Luis Figueiredo (chef de
cozinha, professor na EHTL), Vítor Sobral (chef de cozinha), Miguel Rocha Vieira (chef de cozinha),
Mário Franco (modelo e embaixador da WWF), Miguel Miranda (Presidente do IPMA) e Tiago Pitta e
Cunha (Fundação Oceanos).
Sobre a WWF
A WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação do mundo,
com mais de 5 milhões de apoiantes e uma rede global activa em mais de 100 países. A missão da
WWF é travar a degradação da natureza e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em
harmonia com a natureza, através conservação da diversidade biológica do mundo, garantindo que a
utilização dos recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do
desperdício.
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Contactos:
Marta Barata | Communications Officer | WWF Mediterranean Portugal Programme Office
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Angela Morgado | Acting Manager | WWF Mediterranean Portugal Programme Office
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