BIOLOGIA 3 Resoluções das atividades Atividades propostas Aula 10 Histologia vegetal – Os tecidos permanentes II: sistemas fundamental e vascular 01 B Atividades para sala 01 E As angiospermas aquáticas, por viverem em um ambiente de maior densidade que o ar, recebem melhor suporte e, assim, apresentam tecidos de sustentação (colênquima e esclerênquima) pouco desenvolvidos. 02 C Além de fornecer os nutrientes orgânicos necessários à manutenção do metabolismo das células da planta, a seiva elaborada, transportada pelo floema, é explorada por uma infinidade de artrópodes parasitas, como os insetos chamados de pulgões. Substâncias de reserva são acumuladas na planta no tecido parenquimático de reserva (parênquima de reserva); essas substâncias acumuladas podem ser de origem glicídica (amido), proteica, lipídica etc. No caule de espécies de plantas arbóreas, encontra-se o que se chama de madeira, um material constituído, principalmente, por xilema secundário. O súber é uma camada formada pela atividade do felogênio e, como acumula suberina, origina uma camada impermeabilizante no corpo da planta. Certas espécies apresentam uma grossa camada de súber, a qual é utilizada para a produção da cortiça, que constitui as rolhas utilizadas em diferentes recipientes. Certas plantas apresentam tecidos secretores, como os tricomas glandulares, as células secretoras, os nectários, os tubos laticíferos etc. Esses últimos ocorrem em vegetais que eliminam secreções leitosas ao serem feridos, que, em contato com o ar, coagulam e fecham a lesão. Ambos são formados por células com paredes celulares espessas, entretanto, enquanto o primeiro é constituído por células vivas, cuja parede celular é reforçada por celulose, o segundo é estruturado por células mortas e paredes com reforço de lignina. 03 D A camada inicial indicada em 1 é a epiderme, camada que reveste o corpo primário da planta e que pode apresentar uma série de modificações estruturais de acordo com os fatores ambientais existentes (redução da transpiração, absorção etc.). As camadas 2 e 3 representam as classificações do parênquima clorofiliano, sendo o paliçádico e o lacunoso, respectivamente, que atuam realizando o processo de fotossíntese. Em 4, tem-se a indicação da célula estomática (estômato), que possibilita as trocas gasosas entre o ambiente e os tecidos mais internos da folha. 04 E 04 B 02 A 03 B No desenho esquemático, a região 1 aponta para a extremidade da raiz da planta, estrutura que participa da fixação e da absorção de nutrientes (água e sais minerais). Em 2, está a indicação dos vasos condutores da água e sais absorvidos pela raiz, ou seja, estão sendo indicados os vasos condutores conhecidos como xilema, que transportam tais substâncias, que formam a seiva bruta, em direção às partes fotossintetizantes da planta, como a que está indicada em 3 (folha) e 4 (extremidade do caule). Nestes, a água e os sais transportados pelo xilema caem no espaço entre as células, sendo absorvidos por estas, o que garante a ocorrência dos processos metabólicos típicos de tais áreas. Uma parte da água que chega às folhas também pode ser perdida por meio da transpiração cuticular e estomatar. O parênquima clorofiliano ocorre nos chamados órgãos aéreos das plantas, principalmente nas folhas, sendo tal tecido relacionado diretamente com o processo de fotossíntese, ou seja, síntese de moléculas orgânicas. O parênquima clorofiliano se apresenta comumente em dois tipos distintos: o paliçádico, que possui células cilíndricas e dispostas perpendicularmente à epiderme, e o lacunoso, que possui células de formato irregular e que se dispõem de tal maneira que formam numerosos espaços intercelulares. A análise do líquido coletado pelo aparelho bucal dos pulgões que sugaram o feijoeiro adulto, por conter açúcares em sua composição, indica que esse líquido foi obtido dos vasos liberianos (ou floema), que transportam a seiva elaborada, a qual se apresenta composta por água e uma série de substâncias orgânicas (glicídios, lipídios, proteínas etc.). Já o segundo líquido que foi obtido do órgão de reserva alimentar indica que os insetos atacam a estrutura denominada de cotilédone, que na realidade são folhas primordiais modificadas. Pré-Universitário – Livro 3 1 BIOLOGIA 3 proteínas, dos óleos etc. Entre os diferentes parênquimas de reserva, podem ser citados o parênquima cortical e o medular, presentes em órgãos tuberosos como a batata-doce ou no endosperma de sementes como as de arroz. 05 D Nas plantas, diferentes tecidos participam da manutenção de processos fundamentais à sobrevivência do organismo. Entre estes, há a epiderme, que garante o revestimento do corpo, ajudando na diminuição da perda de água, herbivoria etc. Nos tecidos chamados parênquimas, ocorrem várias atividades, como o preenchimento de espaços do corpo da planta, a assimilação de luz para a ocorrência da fotossíntese ou a reserva de nutrientes (amido, lipídios etc.). Quando se trata da manutenção da estrutura da planta, ou seja, de seu caule, folhas etc., entram em ação os tecidos de sustentação, como o esclerênquima e o colênquima, e, quando se trata da condução de substâncias, há os vasos xilemáticos e floemáticos (xilema e floema ou lenho e líber). 06 C Os tecidos considerados como parênquimas de reserva são aclorofilados, tendo por função atuar como uma reserva de um ou mais tipos de moléculas orgânicas. Entre estas, há o parênquima amilífero, que acumula amido, um glicídio do grupo dos polissacarídios, e o parênquima oleífero, que acumula lipídios, como os triglicerídios. Além destes, também ocorrem parênquimas que podem acumular grande quantidade de proteínas, água (parênquima aquífero) ou mesmo ar (parênquima aerífero). 09 B Os tecidos condutores (tecidos vasculares) de uma planta possibilitam o transporte de seiva rica em água e sais minerais pelos vasos do xilema (vasos lenhosos), enquanto o transporte de água e substâncias orgânicas (hormônios, glicose etc.) ocorre por meio do floema (vasos liberianos). 10 A Os tecidos parenquimáticos ocorrem em todos os órgãos da planta, e, dependendo da posição dentro do corpo e do conteúdo apresentado em tais células, o parênquima pode ser classificado em: cortical e medular; fundamental ou de preenchimento; clorofiliano, responsável por realizar a fotossíntese; de reserva; aquífero, responsável pelo acúmulo de água em cactáceas; aerênquima; lenhoso etc. O enunciado aborda a função de fotossíntese, realizada pelo parênquima clorofiliano, e do acúmulo de água, realizado pelo parênquima aquífero. 07 E O sisal é uma monocotiledônea, cujo sistema radicular se caracteriza por ser fibroso do tipo fasciculado, emergindo da base do pseudocaule (roseta). Essa planta produz rizomas situados na base da planta, abaixo do nível do solo, e suas folhas possuem reduzido número de estômatos, dotados de células-guarda, responsáveis pelo mecanismo de abertura e de fechamento, permitindo a adaptação da planta em regiões na qual a precipitação pluviométrica é reduzida. Daí o fato de a exploração, no Brasil, concentrar-se no Nordeste, sendo o maior produtor a Bahia. O sisal dá origem à principal fibra dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. O caule é a principal estrutura da planta que dá origem e sustentação às folhas, órgão do qual se extraem as fibras esclerenquimáticas (esclerênquima) de interesse econômico. Existem várias aplicações para o sisal, como cordoalha em geral, barbante singelo, cordéis, cordas, cordas calibradas, fabricação de papel tipo kraft; na construção civil, no polimento de revestimentos cerâmicos, na composição de massas para a fabricação de forros de gesso, substituição do amianto, em compósito, na composição de telhas; na confecção de tapetes; em sacarias; artesanato; na indústria automobilística etc. 08 A O parênquima de reserva atua acumulando diferentes produtos do metabolismo energético provenientes das reações metabólicas de síntese, como é o caso do amido, das 2 Pré-Universitário – Livro 3