INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 30/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 30/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015. 70 100,0 90,0 60 nº de casos 50 70,0 60,0 40 50,0 30 40,0 30,0 20 20,0 10 10,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 1 1 1 0 0 2 5 5 4 5 1 1 0 1 0 4 2 0 0 0 0 0 0 2 3 1 0 0 0 0 Parainfluenza 7 5 4 1 3 4 5 2 1 2 7 0 0 4 1 2 3 2 1 2 2 2 0 3 0 0 0 0 0 0 Rinovírus 7 12 16 12 17 26 26 21 34 25 22 27 14 23 19 29 12 15 31 17 13 19 18 12 12 9 4 5 1 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 2 6 3 1 0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 0 0 Metapneumovírus 1 2 0 0 1 2 1 0 3 0 2 0 1 5 3 0 2 1 2 2 3 3 2 4 1 1 0 3 0 0 Adenovírus 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 VRS 0 2 0 1 0 1 1 1 3 2 10 3 10 11 16 10 11 14 16 11 13 4 6 4 3 2 0 2 1 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 3 3 8 7 11 13 12 14 19 17 8 3 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 3 1 4 7 5 0 Influenza B 4 0 1 0 0 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 5 8 12 5 10 10 5 5 6 4 0 Influenza A 0 2 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 4 3 8 7 13 14 15 17 20 21 15 8 0 % Positividade 2 1 3 0,0 33, 34, 39, 20, 25, 45, 48, 41, 47, 48, 50, 46, 34, 53, 61, 65, 45, 38, 51, 50, 45, 60, 42, 53, 55, 45, 36, 34, 18, 0 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração Positividade 80,0 VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015. 50 45 40 nº de casos 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 3 3 8 7 11 13 12 14 19 17 8 3 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 3 3 1 4 7 5 0 Influenza B 4 0 1 0 0 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 5 8 12 5 10 10 5 5 6 4 0 Influenza A 0 2 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 8 4 3 8 7 13 14 15 17 20 21 15 8 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 30/2015. 600 500 300 200 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 Outro vírus Parainfluenza Rinovírus Bocavírus Metapneumovírus <2 Adenovírus VRS Influenza A(H3) Sazonal 0 Influenza A(H1N1)pdm09 100 Influenza B nº de casos 400 >= 60 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 2 1 0 0 0 Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 Rinovírus 0 1 1 1 0 1 1 0 3 1 1 1 1 1 0 3 0 1 1 1 2 1 2 2 1 2 3 0 0 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 5 4 2 7 6 8 1 6 1 3 0 3 2 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 0 0 0 0,0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 Influenza B Influenza A % Positividade 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 2 0 2 1 2 0 0 0 25,22,14,25,25,66,60,0,044,16,60,33,66,75,0,081,30,41,47,66,52,41,68,27,45,33,52,33, 0 0 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração Positividade nº de casos de SRAG 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 30/2015 60 50 30 20 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 Outro vírus Parainfluenza Rinovírus Bocavírus Metapneumovírus Adenovírus VRS Influenza A(H3) Sazonal 0 Influenza A(H1N1)pdm09 10 Influenza B n º de casos 40 >= 60 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015 7 6 nº de casos de SRGI 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 2 0 2 1 2 0 0 0 Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015 30 nº de casos 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 6 6 7 10 9 3 6 9 0 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 0 0 3 1 1 0 4 4 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0 2 1 1 0 2 3 0 2 2 2 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 4 3 6 6 9 8 11 10 7 10 9 0 0 Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 30/2015 90 100,0 80,0 70 60 60,0 50 40 40,0 30 20 20,0 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outros Vírus 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 2 2 2 0 0 0 0 0 Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 2 1 1 0 0 2 0 0 1 1 1 4 1 3 1 6 3 4 0 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 1 3 6 3 2 5 3 1 2 1 0 0 0 1 2 3 5 3 2 2 2 0 0 Rinovírus 2 2 3 1 1 6 5 12 13 8 16 9 9 9 9 8 7 5 8 12 18 13 11 15 8 12 7 6 0 0 Parainfluenza 1 1 0 1 0 1 5 2 0 4 3 1 1 0 1 0 1 1 2 3 1 0 1 1 0 0 3 0 0 0 Adenovírus 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 2 1 2 1 0 2 0 0 0 0 VRS 0 0 0 0 0 1 0 2 4 9 20 16 17 20 11 20 30 32 37 26 15 34 21 24 14 7 17 4 1 0 Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 6 6 7 10 9 3 6 9 0 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 0 0 3 1 1 0 4 4 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0 2 1 1 0 2 3 0 2 2 2 0 0 Influenza A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 4 3 6 6 9 8 11 10 7 10 9 0 0 % Positividade 0,0 28, 13, 12, 11, 12, 81, 47, 54, 53, 78, 86, 58, 76, 58, 67, 66, 54, 59, 66, 61, 56, 73, 58, 69, 46, 43, 52, 38 2,2 0 Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração Positividade nº de casos 80 VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 30/2015 450 400 350 300 nº de casos 250 200 150 100 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 Outros Vírus Metapneumovírus Faixa etária Bocavírus Rinovírus Parainfluenza Adenovírus VRS Influenza B Influenza A(H3N2) Influenza A(H1) Sazonal 0 Influenza A(H1N1)pdm09 50 >= 60 Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 30 1 Data de óbito Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 04/08/2015, sujeitos a alteração. 29/7 24/7 19/7 14/7 9/7 4/7 29/6 24/6 19/6 14/6 9/6 4/6 30/5 25/5 20/5 15/5 10/5 5/5 30/4 25/4 20/4 15/4 10/4 5/4 31/3 26/3 21/3 16/3 11/3 6/3 0 1/3 nº de óbitos 2 CHUVAS INTENSAS Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: Centro de Vigilância Ambiental – DEVA/SESA-PR COMENTÁRIOS ADICIONAIS: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1 INFLUENZA H1N1 Local de ocorrência: Cascavel - Paraná Data da informação: 01/08/2015 Fonte da informação: http://www.gazetadopovo.com.br COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Presos da cadeia pública de Cascavel, no Oeste, fizeram um tumulto na manhã deste sábado (01/08/2015) após as visitas semanais serem suspensas devido a um surto de Influenza A dentro do presídio. Autoridades sanitárias confirmaram que cinco presos contraíram o vírus H1N1 e outro com suspeita da doença está internado em estado grave no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). O detento está isolado e respira com ajuda de aparelhos. Na manhã deste sábado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) encaminhou um preso com sintomas de gripe para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Autoridades sanitárias informaram que todos os cerca de 500 presos serão medicadas com um medicamento similar ao Tamiflu. Segundo chefe da Regional de Saúde, o período de transmissão da doença dos cinco presos que tiveram diagnóstico positivo já passou, lembrou que o período do ano é propenso para doenças respiratórias provocadas por vírus e lembrou que o H1N1 continua circulando e, eventualmente, pode infectar pessoas que estejam desprotegidas. Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Reginaldo Andrade, como medida preventiva, os funcionários do setor de carceragem também serão medicados. O último caso de gripe A registrado em Cascavel foi em janeiro deste ano, sem relação com os casos do presídio. A preocupação maior é com o caso do paciente que está internado e que ainda não teve o diagnóstico confirmado. Para acelerar o resultado, o exame do material biológico colhido foi encaminhado para um laboratório credenciado em Cascavel. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cascavel_%28Paran%C3%A1%29 https://www.google.com.br EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 30/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 27/07/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Anvisa registra novo medicamento antineoplásico Anvisa publicou nesta segunda-feira (27/7) o registro do medicamento novo Imbruvica® (ibrutinibe), um antineoplásico sob a forma de cápsula gelatinosa dura, indicado para o tratamento de pacientes que apresentam Leucemia linfocítica crônica ou Linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC) tratados com no mínimo um tratamento anterior. Trata-se de um medicamento novo, ou seja, de uma substância terapêutica que ainda não existia no país. Esse novo produto deve melhorar a rotina dos paciente, pois possui a vantagem de ser de administrado por via oral, uma vez ao dia, diferente de outros tratamentos aprovados ou recomendados que devem ser administrados por via intravenosa. A ingestão oral é a via de administração que propicia uma maior comodidade ao paciente e maior adesão ao tratamento. Tem como vantagem também o fato de ser compatível com tratamento domiciliar, já que não requer a presença de um profissional para fazer a aplicação. DENGUE E FEBRE CHIKUNGUNYA Febre de chikungunya Em 2014, entre as Semanas Epidemiológicas 37 e 53, foram notificados 3.657 casos autóctones suspeitos de febre Chikungunya em oito municípios, pertencentes aos estados da Bahia, Amapá, Roraima, Mato Grosso do Sul, e ao Distrito Federal. Também foram registrados casos importados confirmados por laboratório, nas seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo (Figura 2). Em 2015, até a SE 26, foram notificados 8.644 casos autóctones suspeitos de febre de Chikungunya. Destes, 3.535 foram confirmados, sendo 120 por critério laboratorial e 3.415 por critério clínico-epidemiológico; 4.836 continuam em investigação (Tabela 6). Deve-se chamar a atenção para o fato de que, uma vez caracterizada a transmissão sustentada de febre Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico. DENGUE E FEBRE CHIKUNGUNYA DENGUE E FEBRE CHIKUNGUNYA Local de ocorrência: Atualização Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Monitoramento dos casos de dengue e febre de Chikungunya até a Semana Epidemiológica 26, 2015 Dengue Em 2015, foram registrados 1.254.907 casos prováveis de dengue no país – casos notificados, incluindo todas as classificações, exceto descartados –, até a semana epidemiológica (SE) 26 (04/01/15 a 04/07/15) (Figura 1). Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (810.582 casos; 64,6%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (213.188 casos; 17,0%), Centro- Oeste (150.022 casos; 12,0%), Sul (54.671 casos; 4,3%) e Norte (26.444 casos; 2,1%) (Tabela 1). Foram descartados 329.752 casos suspeitos de dengue no período. A análise da incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentam as maiores incidências: 985,7 casos/100 mil hab. e 952,3 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre os estados, destacam-se Goiás (1.715,6 casos/100 mil hab.), São Paulo (1.341,6 casos/100 mil hab.) e Minas Gerais (770,0 casos/100 mil hab.) (Tabela 1). Casos graves e óbitos Em 2015, até a SE 26, foram confirmados 995 casos de dengue grave e 13.899 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram confirmados 561 casos graves e 7.417 casos de dengue com sinais de alarme (Tabela 4). A região com maior número de registros de casos graves e com sinais de alarme é a região Sudeste (633 graves; 11.788 com sinais de alarme), com a seguinte distribuição entre seus estados: São Paulo (504 graves; 10.712 com sinais de alarme), Minas Gerais (72 graves; 677 com sinais de alarme), Rio de Janeiro (32 graves; 173 com sinais de alarme) e Espírito Santo (25 graves; 226 com sinais de alarme) (Tabela 4). Foram confirmados 530 óbitos por dengue, o que representa um aumento no país de 57% em comparação com o mesmo período de 2014, quando foram confirmados 321 óbitos (Tabela 4). A região Sudeste concentra 72,6% dos óbitos do país, com o maior número de óbitos registrados no estado de São Paulo (Tabela 4). A região Sudeste concentra 72,4% dos óbitos do país, com o maior número de óbitos registrados no estado de São Paulo (Tabela 4). Existem 395 casos graves ou com sinais de alarme e 300 óbitos em investigação que poderão ser confirmados ou descartados nas próximas semanas Sorotipos virais Em 2015, 14.068 amostras foram enviadas para realização do exame de isolamento viral, sendo 6.084 positivos (43,2%). As proporções dos sorotipos virais identificados foram: DENV1 (93,2%), seguido de DENV4 (5,6%), DENV2 (0,8%) e DENV3 (0,3%). As proporções dos sorotipos virais por Unidade da Federação são discriminadas na Tabela 5. FEBRE AMARELA Local de ocorrência: Tocantins Data da informação: 31/07/2015 Fonte da informação: http://g1.globo.com COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Seis eventos de mortes de macacos foram registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) esse ano no Tocantins. A febre amarela, entretanto, só foi confirmada em um dos cinco animais que morreram em Porto Nacional, a 66 km de Palmas, no mês de abril. Em Palmas, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) afirmou que oito primatas morreram essa semana e exames já estão sendo feitos. Segundo a SESAU, os primatas encontrados mortos em Porto Nacional estavam no corredor de mata do rio São João, na zona urbana da cidade. Na capital, amostras estão sendo analisadas de oito animais mortos que foram localizados na quadra 604 Sul, conforme a SEMUS. A SESAU destaca que cada evento de morte não corresponde a apenas um animal. Em 2014, primatas morreram em Almas, Dianópolis, Gurupi, Peixe e Taguatinga, mas apenas neste último município a febre amarela foi confirmada. "A morte serve como alerta e pode ser que esteja circulando o vírus. A partir destes eventos ocorrem ações de investigação", contou a gerente de febre amarela e dengue da SESAU. A SESAU disse que não foram notificados casos da doença em humanos. Conforme a gerente, a área técnica da secretaria já conversou com o CCZ de Palmas, por conta da capital estar próxima de Porto Nacional, e desde junho ações de prevenção estão sendo tomadas nas unidades básicas de saúde, juntamente com os agentes de endemia. Por meio de nota, a secretaria afirmou que “o Tocantins é endêmico para doença, caracterizada por um período sazonal de 7 em 7 anos, quando a ocorrência de morte de primatas não humanos (macacos) é mais evidente”. Segundo dados da secretaria, entre 2007 e 2014, foram registradas 79 mortes de macacos no estado. O combate à doença já está em andamento em Porto Nacional. Conforme a secretaria, o município já realizou a busca de pessoas não vacinadas e mantém o combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença na zona urbana, com borrifação em toda a área urbana da cidade. Já a SESAU disponibilizou doses da vacina para o município, além de alertar os municípios circunvizinhos. Já a Secretaria de Saúde de Palmas enviou nota afirmando que "a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) está monitorando o local através de pesquisa entomológica, além de realizar busca ativa da população para confirmação esquema vacinal e orientar os serviços de saúde para notificar e investigar casos suspeitos e a ocorrência de epizootias (morte de animais)." https://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantins FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA MORMO Local de ocorrência: Rio de Janeiro Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Agricultura confirmou nesta terça-feira [28/julho/2015] que os casos de cavalos diagnosticados com mormo são 17, e não apenas 2, como admitido anteriormente. Todos os animais estão em quarentena na Ilha de Cananeia, em São Paulo, e serão usados para estudos sobre a doença antes de serem sacrificados. O mormo é uma doença letal para cavalos, e de fácil transmissão entre os animais através do contato com secreção, urina ou fezes contaminadas, por exemplo. O homem também pode ser contaminado pela zoonose. No total, 880 cavalos estão com suspeita da doença na cidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29 A uma semana do evento teste de Hipismo para os Jogos Rio-2016, marcado para o dia 6 de agosto [2015], o surto da doença pode aumentar, já que há centenas de cavalos sendo submetidos a exames depois da constatação de um foco da doença no setor 4 do Complexo Militar de Deodoro. Esta área, da Escola de Equitação do Exército, fica a cerca de 550m do Centro Olímpico de Hipismo (COH), onde o torneio olímpico será disputado, ano que vem [2016], pelos cavalos mais caros do mundo. O órgão federal não informou quantos dos 17 cavalos isolados na ilha são de Deodoro, mas há animais do Rio e de outros estados. O ministério afirma que, apesar dos novos casos, o quadro não é de epidemia, nem ameaça a segurança sanitária dos eventos olímpicos, o COH está em isolamento sanitário desde fevereiro [2015]. Na próxima semana [agosto/2015], 72 observadores internacionais virão ao Rio de Janeiro para acompanhar o evento-teste, entre cavaleiros, membros da Federação Equestre Internacional (FEI) e de confederações de hipismo de vários países. Além de conhecer detalhes da pista e das instalações, as condições de biossegurança isolamento sanitário serão averiguadas com maior atenção. O surto de mormo expõe a fragilidade do controle sanitário brasileiro para a doença. Como os laboratórios nacionais não têm o certificado ISO para diagnóstico de mormo, o governo federal teve de enviar as amostras de 584 cavalos de Deodoro para a Alemanha. O Ministério da Agricultura diz que negocia a entrega dos resultados no "menor prazo possível". Como 14 cavalos do setor 4 de Deodoro, onde há o foco de mormo, disputaram competições na Sociedade Hípica Brasileira em abril [2015], o clube mais tradicional do país, localizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, foi interditado na noite da última segunda-feira [27/julho/2015] para que seus cavalos sejam examinados. A direção da Hípica informou que seus animais são submetidos bimensalmente a exames de mormo e que nunca houve um diagnóstico de mormo no local. As atividades e torneios internos do clube estão mantidos, mesmo com a proibição de entrada e saída de cavalos. Apenas em eventuais casos de necessidade de cirurgia, será autorizada a saída de cavalos da Hípica. https://www.google.com.br EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 29/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ DIFTERIA CUTÂNEA Local de ocorrência: União Europeia - EU Data da informação: 23/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 16 de julho de 2015, a Dinamarca notificaram um caso de difteria cutânea toxigênica em um asilado oriundo da Eritreia através do alerta rápido e de resposta (EWRS). O doente que referia ter sido vacinado contra a difteria durante a infância, chegou na Dinamarca em 20 de junho de 2015 quando apresentava um ferimento traumático na perna na Líbia há dois meses atrás. Amostra e biópsia da ferida identificou crescimento de estreptococos beta- hemolítico do grupo A e Staphylococcus aureus. Corynebacterium diphtheria sendo detectada e confirmada por PCR em 6 de julho PCR positivo para o gene da toxina, confirmando o diagnóstico da difteria cutânea produtora de toxina. Ao mesmo tempo, a Suécia notificou dois casos confirmados de difteria cutânea causada por toxigênica C. Diphtheriae por PCR em requerentes de asilo da Eritreia. A Suécia também realizaram diagnosticados de dois casos de difteria cutânea não toxigênica em requerentes de asilo da Eritreia e da Etiópia. Até 27 de Julho, a Alemanha relataou quatro casos de difteria cutânea associada a requerentes de asilo em 2015. Todas as infecções foram causadas por C. diphtheriae toxigênica (três biótipos mitis, um biótipo desconhecido).Um deles foi em um refugiado da Líbia, um refugiado da Etiópia, um na um refugiado da Eritreia, e uma em um paciente da Síria (desconhecido ou refugiado). Além disso, dois casos cutâneas causadas por C. diphtheriae foram associados com requerentes de asilo ou visitantes estrangeiros e comunicados ao TESSy em 2014. O primeiro caso foi em um refugiado da Somália, o segundo caso foi de uma criança de Angola que ficou para cuidados médicos na Alemanha. Atualmente, não há indicação de que os casos de difteria cutânea entre os refugiados e requerentes de asilo descritos pela Dinamarca, Alemanha e Suécia em 2015 representam um surto significativo de difteria entre os refugiados na Europa. No entanto, as notificações através do sistema de saúde não são susceptíveis de ser um mecanismo sensível para detectar surtos de difteria cutânea entre refugiados, pois podem ter acesso mais limitado aos serviços de saúde do que outros grupos populacionais. Difteria cutânea é um potencial fator de risco para a transmissão da difteria. A maioria dos refugiados que chegam na Europa são de países endêmicos e ter viajado em condições que aumentam o risco de contrair a doença, e muitos deles continuam a sendo expostos ao excesso de população e falta de higiene quando eles chegam na UE. Isto poderá aumentar o risco de difteria. Viajantes europeus podem ficar infectadas e desenvolver difteria cutânea ao viajar ou trabalhar em países endêmicos. Dados do ECDC mostram que a maioria dos viajantes que foram diagnosticados com difteria cutânea em seu retorno não tinha recebido vacinações de reforço ou tinha estado vacinal desconhecido. Limitações na capacidade de confirmar infecções toxigénica pode retardar intervenções diagnóstico, tratamento e saúde pública em alguns dos Estados-Membros da UE. Supervisão reforçada, tipagem molecular e seqüenciamento do genoma inteiro de paciente isolados temos o potencial para uma melhor compreensão e monitoramento de padrões de transmissão da difteria cutânea. TULAREMIA Local de ocorrência: Colorado, Dakota do SuL - EUA Data da informação: 01/08/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Weld County relata que mais 5 homens contraíram tularemia, também conhecida como febre do coelho, colocando o Colorado no rol dos estados com caso, pois a tularemia é, normalmente, uma doença bacteriana relativamente rara. O departamento de saúde do condado informou em 28/07/2015, que os doentes encontram se entre as faixas etárias de 56 e 80 anos, dois foram hospitalizados e três estão em recuperação em casa. https://www.google.com.br O Colorado tem atualmente 16 casos humanos de tularemia. Em média anualmente, há menos de 4 casos. Em 1983 foram registrados 20 casos. Os seres humanos podem ser infectados com tularemia através de picadas de insetos, tocando um animal infectado ou inalar as bactérias. As bactérias podem permanecer vivas no solo, inclusive em excrementos de animais. Tularemia¹ é uma doença de animais e seres humanos causadas pela bactéria Francisella tularensis. Coelhos, lebres e roedores são especialmente suscetíveis e muitas vezes morrem em grande número durante os surtos. Os seres humanos podem ser infectados através de várias vias, incluindo: •Carrapato e cervos picadas de inseto Tick and deer fly bites •Contato com a pele com animais infectados •A ingestão de água contaminada •Exposição em laboratório • A inalação de poeiras ou aerossóis contaminados https://www.google.com.br ¹Centers for Disease Control and Prevention LOUSE-BORNE RELAPSING FEVER - LBRF Local de ocorrência: Europa Data da informação: 29/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Dois casos de LBRF foram identificados em indivíduos que procuraram asilos provenientes de Eritrea e relatado pelos Países Baixos. Tais casos não são inesperados, pois a doença está presente na África do nordeste. Em 2014, foi observado um aumento de imigrantes provenientes de áreas endêmicas LBRF na União Europeia (FRONTEX e Gabinete Europeu de Apoio de Asilo), sugerindo que a importação adicional de casos pode ocorrer. LBRF é uma doença transmitida por vetor pela espiroqueta Borrelia recurrentis, um patógeno humano restrito transmitida por piolho Pediculus humanus humanus. Infestações por piolhos no corpo estão associados ao baixo nível socioeconômico, condições sanitárias precárias e falta de higiene pessoal. Na Europa, as populações com risco de infestações por piolhos no corpo, portanto, incluem os desabrigados e migrantes. O risco de ocorrência de LBRF se limita a estes grupos de risco. https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa Febre recorrente do piolho-borne (LBRF) é uma infecção transmitida por artrópodes que se espalha pelo corpo e é causada por Borrelia recurrentis. Existe reservatório no animal. A letalidade é de 1% com tratamento e, 30 a 70% sem tratamento. Reação grave ocorre em 80 a 90% dos doentes tratados com antibióticos. A FBRF ocorre na forma de epidemias em meio a más condições de vida, a fome e a guerra no mundo em desenvolvimento. Entre 1919 e 1923, 13 milhões de casos, resultando em 5.000.000 mortes ocorreram na Rússia e na Europa Oriental. Durante a Segunda Guerra Mundial, um milhão de casos ocorreram no Norte da África. A LBRF é comumente encontrada na Etiópia, Sudão, Eritréia e Somália. É uma doença bastante rara na Europa. Os sintomas incluem febre, calafrios, vômitos, dores musculares, aumento do fígado e do baço. Febre e outros sintomas duram alguns dias e, em seguida, melhoram. Se o tratamento não é realizado, a febre e outros sintomas se repetem cerca de uma semana mais tarde. A doença é assim chamada por causa deste fenômeno da recorrência. Os sintomas clínicos da febre de Piolho-borne e febre recorrente dos carrapatos são basicamente o mesmo. A confirmação laboratorial é realizada identificando a espiroqueta Borrelia recurrentis por PCR. https://www.google.com.br RAIVA Local de ocorrência: Virginia - EUA Data da informação: 01/08/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Umalontra de rio testou positiva para raiva depois de morder 2 pessoas próximo ao bloco North de Sandpiper Road em Sandbridge, de acordo com a cidade [Virginia Beach, Virginia]. Segundo o gerente de Saúde Ambiental do Departamento de Saúde Pública [DPH], em 29/07/2015, as duas vítimas foram para uma sala de emergência e estão recebendo esquema vacinal ao longo de 14 dias. O controle animal foi chamado e a lontra foi capturada, sendo que a sua cabeça foi enviada para Richmond, onde testou positivo para raiva. Agir rapidamente se mordido por um animal com suspeita de raiva, é essencial, pois se a pessoa não for tratada, a doença apresenta uma letalidade de 100%. Ainda não está claro como a lontra contraiu a raiva. Além disso, o animal pode ter espalhado a doença a outros animais antes de de morder os seres humanos. https://www.google.com.br As autoridades incentivam as pessoas a tomarem medidas de precaução, garantindo que animais de estimação estejam vacinados, bem como relatarem qualquer agressão ou mordidas de um animal selvagem. As pessoas também não devem manter lixo perto da casa, ou manter animais silvestres como animais de estimação. Se as pessoas são mordidas, devem limpar a ferida com água e sabão e procurar atendimento médico e o controle de animais imediatamente. O Departamento registrou apenas 3 lontras com raiva desde 1999. Três pessoas contraíram raiva em Virginia desde 1998. https://www.google.com.br BRUCELOSE Local de ocorrência: Israel Data da informação: 01/08/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Houve um aumento de 83% no número de casos de brucelose (febre de Malta) em 2014 principalmente entre beduínos do Sul e outros árabes no leste de Jerusalém, Nazaré, Acre e em outras partes do Norte, disseram o Departamento de Trabalho de Knesset , a Assistência Social e o Comitê de Saúde em Qua, 29 de julho de 2015. A doença, que já matou duas pessoas, causou a hospitalização de aproximadamente mais de 600 pessoas, desde 2005, o que é evitável, principalmente pela pasteurização de produtos lácteos. https://www.google.com.br Fontes do Ministério da Saúde refere que em 30/07/2015, enviaram especialistas para ensinar os agricultores e outras pessoas da seção árabe como pasteurizar produtos lácteos ", no entanto, não quiseram cooperar, ainda que tenha sido esclarecido que eles estão causando o seu próprio adoecimento e de outras pessoas ". Não só o número de pessoas com brucelose cresceu em 2014, mas o número das pessoas que precisavam ser internados cresceu em 30%. Na discussão da comissão de trabalho de Knesset, um médico, referiu ser uma "epidemia do Terceiro Mundo" e disse que "apenas nos últimos 6 meses, foram notificados 217 casos. Para isso não há desculpa, porque Israel tem um nível muito elevado de conhecimento médico e agrícola ". O chefe dos serviços veterinários do Ministério de Agricultura local relata que ele preparou um programa para eliminar a brucelose para o próximo ano ou até dois anos , o que inclui vacinação, identificação eletrônica e eliminação de animais com a doença para manter o controle sobre eles. A Brucelose humana, causada por B. Melitensis ressurgiu como uma séria ameaça à saúde pública para a população beduína do sul de Israel nos últimos anos. O Ministério da Agricultura de Israel deve reconsiderar a sua decisão de rescindir medidas veterinárias precoces destinadas a controlar a brucelose em animais domesticados, e implementar uma campanha de educação pública para reduzir a exposição humana a esta doença zoonótica evitável. A brucelose humana em Israel é causada exclusivamente por Brucella melitensis, principalmente a partir de subprodutos infectados de pequenos ruminantes (caprinos e ovinos) e do contato direto. Ocasionalmente, os bovinos são infectados, também tornando se uma outra fonte de infecção humana. No passado não muito distante, vários rebanhos leiteiros de alta produção foram infectadas com infecção subsequente em seu pessoal. Brucella Abortus, causando a brucelose bovina, foi erradicada em Israel décadas atrás. http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/educacao-sanitaria/animal/Folder-A4-v11-verso.png/image_view_fullscreen ENCEFALITE JAPONESA Local de ocorrência: Assam - Índia Data da informação: 27/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Pelo menos 66 pessoas pessoas morreram de encefalite japonesa (EJ) este ano em toda Assam, segundo o Ministério da Saúde relato nesta segunda-feira (27 de julho de 2015). Até o momento, 66 mortes foram relatadas a partir de vários distritos de Assam. Embora a gravidade é menor este ano do que nos anos anteriores. O governo tem tomado todas as medidas cautelares, como vacinação, distribuição de mosquiteiros, inseticidas, entre outros para parar a propagação da doença. O vírus da encefalite japonesa (VEJ) está em época de transmissão no nordeste da Índia, e o número de casos fatais no estado de Assam aumentou de 22, em 21 de julho de 2015, a 66, apenas uma semana depois. Uma investigação está em curso a partir do relatório acima, ou seja, se os 66 casos citados acima estão todos confirmados laboratorialmente como infecções JEV. O número de casos de EJ relatados em Assam têm aumentado ao longo de vários anos. Entre 2010 e 2014, o número de casos anuais aumentou de 154 a 744, com mortes crescentes de 41 para 160, de acordo com dados do departamento de saúde de Assam. A doença, que em 2009, foi registrada em apenas metade dos distritos do estado, no momento se apresenta em grande parte do estado. Os médicos dizem que a mudança climática tem desempenhado um papel importante na disseminação da doença, pois os casos surgiram, em grande parte, entre maio a julho, mas a chegada do final do ano em novembro, aumenta a preocupação, visto que os mosquitos sobrevivem por mais tempo em condições mais quentes. Embora esteja sendo recomendada a vacinação em toda a Assam, a situação vacinal dos 66 casos fatais não foi fornecido no relatório, nem a cobertura vacinal para Encefalite Japonesa (JE) da população na área afetada. O vírus é endêmico, sem dúvida, no nordeste da Índia. Aves Ardeid (da família da garça-real) são hospedeiros reservatórios. O vírus da Encefalite japonesa (JE) é a principal causa de encefalite na Ásia e no Pacífico ocidental e é evitável por vacinação. Para a maioria dos viajantes para a Ásia, o risco para o EJ é muito baixo, mas varia com base no destino, duração da viagem, estação, e atividades. O vírus da EJ se mantém em um ciclo que envolve mosquitos e hospedeiros vertebrados, principalmente porcos e aves pernaltas. Os seres humanos podem ser infectados quando picado por um mosquito infectado. A maioria das infecções humanas são assintomáticos ou resultam em apenas sintomas leves. No entanto, uma pequena porcentagem de pessoas infectadas desenvolvem inflamação do cérebro (encefalite), com sintomas que incluem início súbito de dor de cabeça, febre alta, desorientação, coma, tremores e convulsões. Cerca de 1 em cada 4 casos são fatais. Não há tratamento específico para EJ. O manejo do paciente se concentra em cuidados de suporte e gestão de complicações. As medidas para evitar EJ incluem o uso de medidas de protecção para evitar picadas de mosquitos e vacinação.* https://pt.wikipedia.org/wiki/Assam *Fonte:Centers for Disease Control and Prevention VÍRUS HENDRA Local de ocorrência: Austrália Data da informação: 29/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: As pesquisas realizadas no acompanhamento de um caso confirmado de infecção em cavalo pelo vírus Hendra, no extremo norte de Queensland, avaliam que a urina de morcegos representam um grande risco para os cavalos. Um dos principais pesquisadores de morcegos da Austrália afirma que os cientistas estão mais próximos de compreender como o vírus Hendra mortal se espalha em cavalos. A evidência é clara de que a urina de morcego foi a fonte mais comum do vírus. https://www.google.com.br/ Cavalos que entraram em contato com a urina de morcegos apresentaram maior susceptibilidade em contrair o vírus, de acordo com uma nova pesquisa que está sendo discutida na Conferência Internacional de Associação de Doenças dos animais selvagens em Sunshine Coast de Queenslandem [26 de julho de 2015]. Sabe-se que os morcegos são os hospedeiros naturais do vírus Hendra e poderiam transmitir aos cavalos, mas exatamente como essa transmissão acontece não se tem conseguido estabelecer. Dr. Hume Campo, cientista e assessor político do grupo de conservação US EcoHealth Alliance, no Centro de Queensland para Doenças Infecciosas Emergentes, refere que um estudo coletou recentemente amostras de urina, fezes, saliva e secreção nasal de 3000 morcegos em Charters Towers, no norte de Queensland, Sydney, em New South Wales, indicando que a urina era o elo mais provável. https://www.google.com.br/ http://www.abc.net.au/news/2015-07-27/hendra-urinequeensland/6650128 GASTROENTERITE Local de ocorrência: Pennsylvania - EUA Data da informação: 29/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Norovírus foi confirmado em três pessoas que adoeceram enquanto nadavam em Cowans Gap. O número de pessoas que adoeceram após nadar em um córrego alimentado por um lago da montanha no final de semana de 18-19 de julho 2015, aumentou para mais de 90 casos. Quando as autoridades fecharam a praia Cowans Gap em 22 de julho de 2015, suspeitaram de 24 casos de infecção por norovirus . A doença gastrointestinal é transmitida de uma pessoa infectada, alimentos ou água contaminados, ou por contato com superfícies contaminadas. Os sintomas incluem dor de estômago, náuseas, diarréia e vômitos. O vírus foi confirmado em amostras tomadas a partir de três visitantes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensilv%C3%A2nia Norovirus é um dos muitos patógenos associados à pessoas que fazem natação de maior risco. No mesmo período, Cowans Gap foi fechado para a temporada após 16 pessoas terem adoecido por E.Coli_, dos quais 9 foram hospitalizados. A fonte das bactérias não foi determinada. O parque iniciará atividades de orientação educativa e preventiva aos visitantes sobre a importância da higiene pessoal. O parque realiza controlde de amostra da água do lago toda segunda e terça-feira de rotina. O parque permanecerá fechado até que O Departamento de Saúde possa completar a sua investigação. Eles esperam que, nos próximos dias, após a investigação ter sido concluída, ´possam a abrir o parque. Sistemas de água e esgoto do parque e do posto de concessão de alimentos foram todos inspecionadas, e todos com resultados satisfatórios e com resultados negativos. Norovírus provoca inflamação do estômago ou intestinos ou ambos. Isto é chamado de gastroenterite aguda. Os sintomas mais comum são: diarreia ,vomito, náusea e dor de estômago além de febre, cefaleia e mialgia. Uma pessoa geralmente desenvolve sintomas entre 12 a 48 horas após a exposição ao norovírus. Maioria das pessoas que adoecem melhoram dentro de 1 a 3 dias. https://www.google.com.br SARAMPO Local de ocorrência: Atualização global Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS França https://www.google.com.br/ O número de casos no surto em Alsace, que começou em meados de abril 2015 diminuiu, havendo apenas um caso relatado durante a semana passada. Até de 23 de Julho de 2015, o total foi de 229 casos. O surto será declarado encerradoem 7 de agosto, se não houver mais casos relatados. Lituânia As autoridades de saúde relatam um surto de sarampo na Lituânia com 44 casos até 27 de Julho afetando várias regiões, incluindo a capital Vilnius. Áustria O Ministério da Saúde austríaco relata um aumento de casos de sarampo. Entre 1º de Janeiro e 22 de julho de 2015, 305 casos de sarampo foram registrados em oito dos nove estados que envolvem vários clusters com a maioria dos casos relatados em Niederösterreich (40%), Oberösterreich (27%), Viena (19%) e Steiermark (10%). Os casos ocorreram em todas as faixas etárias. Adolescentes e adultos jovens foram os mais acometidos. A maioria dos casos foram em pessoas não vacinadas (70%), ou que tinham estado vacinal desconhecido (21%). Oito dos casos eram crianças muito jovens (lactentes) , idade em que a vacina n]ão é indicada. Até agora, 57 (19%) dos casos necessitaram hospitalização. Dezesseis casos foram importados do exterior: oito da Alemanha, três da Bósnia e Herzegovina e um caso cada da Índia, Hungria, Roménia, Espanha e França. O Genótipo D8 foi identificado, a mesma estirpe que foi responsável por um surto na Bósnia Herzegovina e um surto em Berlim. Doze transmissões ocorreram em hospitais ou salas de espera dos consultórios médicos. Dezesseis profissionais de saúde foram afetadas pelo sarampo neste ano, a maioria deles não tinham sido vacinados (69%). Estados Unidos De acordo com um comunicado de imprensa do Departamento de Saúde do Estado de Washington, uma mulher morreu na primavera de 2015 devido a uma infecção por sarampo não detectado e que foi descoberto na autópsia. A mulher foi provavelmente exposta ao sarampo em um centro médico local durante um surto recente em Clallam County, na qual teve contato com a doença e mais tarde desenvolveu uma erupção cutânea - o sarampo. A mulher tinha vários outros problemas de saúde e estava em uso de medicação imunodepressora, o que contribuiu para a evolução grave. Ela não apresentou sintomas comuns de sarampo, sendo que a infecção só foi descoberta após a sua morte. A causa da morte foi pneumonia devida ao sarampo. Esta foi a primeira fatalidade em 12 anos no EUA relacionada ao sarampo. Califórnia De acordo com a nova lei, Califórnia exigirá que as crianças recebam as vacinas a menos que existam razões médicas para que não se faça. Famílias que declinem da vacina sem uma recomendação médica terão que ensinar seus filhos em casa (home-school). Crianças não vacinadas que estão atualmente no ensino serão autorizados a permanecer, embora eles deverão mostrar comprovante de vacinação quando entrarem na creche e na sétima série. SARAMPO Local de ocorrência: Atualização global Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Camarões Há relatos da mídia de que um surto de sarampo está em curso na Região Noroeste em Benakuma, com 148 casos de sarampo incluindo nove fatalidades até 21 de Julho de 2015. Sudão Do Sul De acordo com os meios de comunicação, até 12 de julho de 338 casos de sarampo, incluindo cinco mortes foram registradas em Bentiu desde o início de 2015. Malásia Relatos da mídia que Kuala Lumpur, na Malásia registrou 73 casos de sarampo entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2015, com 79% dos eles não terem sido vacinados contra a doença. Sarampo Transmissão em um aeroporto internacional em um Domestic Terminal Gate - abrilmaio 2014 Um homem de 46 anos de idade contraiu sarampo de uma criança de 19 meses de idade, sem contato com o paciente. Ambos viajaram através de um Aeroporto de Chicago e usaram a mesmo portão para os seus respectivos vôos. Embora a transmissão possa ter ocorrido em qualquer parte do aeroporto, onde a criança e o adulto estavam presentes, ele provavelmente ocorreu na zona de embarque durante o intervalo de 46 minutos entre a chegada do vôo do adulto e da saída programada do voo da criança. Ambos os casos foram genotipados como D8, endêmica na Índia, onde a criança evidentemente adquiriu o sarampo.O adulto foi admitido em isolamento somente em um hospital de Massachusetts durante os últimos 5 dias do seu período infeccioso. A criança foi internada por 3 dias em um hospital de Minnesota. Ambos se recuperaram totalmente sem complicações. Recentemente durante o período de 12 meses (maio de 2014 - abril 2015), os relatórios da UE / EEE dos Estados-Membros a realização de vigilância do sarampo relatou 4 116 casos. Seis Estados-Membros não relatou casos. Doze Estados-Membros relataram menos de um caso por milhão de população durante os últimos 12 meses. A meta para a eliminação do sarampo na Europa não foi alcançado em 2015 devido à continuação da transmissão endêmica do sarampo em muitos Estados-Membros da UE. https://www.google.com.br/ https://www.google.com.br/ NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 30/07/2015 • Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O último caso da Coreia do Sul foi notificada em 4 de Julho de 2015. A transmissão pode ser considerada encerrada quando não forem detectados novos casos por um período de 28 dias (dois períodos no máximo durante 14 dias de incubação) após o último caso a ser tratado testar negativo duas vezes (no mínimo 24 horas entre o dois testes) ou caso tenha morrido. Desde Abril de 2012 até 30 de julho de 2015, 1401 casos de Mers-CoV foram relatados por autoridades locais de saúde em todo o mundo, incluindo 543 mortes. A distribuição dos casos e mortes confirmadas por região conforme tabela: Casos confirmados e óbitos por região (até 30/07/2015 Oriente Médio • • • • • • • • • • Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 30 July 2015 (n=1 .401) Arábia Saudita: 1.057casos/ 467mortes Emirados Árabes : 81asos/11mortes Qatar: 13 casos/5 mortes Jordânia: 19 casos/6 mortes Omã: 6 casos/3 mortes Kuwait: 3 casos/1 mortes Egito: 1 caso/0 morte Iêmen: 1 caso/1 morte Líbano: 1 caso/0 morte Irã: 6 casos/2 morte Europa • Turquia: 1 caso/1 morte • Reino Unido: 4 casos/3 mortes • Alemanha: 3 casos/2mortes • França: 2 casos/1 morte • Itália: 1 caso/0 morte • Grécia: 1 caso/1 morte • Holanda: 2 casos/0 morte • Áustria: 1 caso/0 morte África • Tunísia: 3 casos/1 morte • Argélia: 2 casos/1 morte Ásia • Malásia: 1 caso/1 morte • Filipinas: 3 casos/0 morte • Coreia do Sul: 185casos/36 mortes • China: 1 caso/0 morte • Thailand: 1 caso/0 morte Américas • Estados Unidos : 2 casos/0 morte Fonte: ECDC Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and probable place of infection, March 2012 – 30 July 2015 (n=1.401) EBOLA (DVE) • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 30/07/2015 • Fonte da informação: European Centers for Disease Control and Prevention (ECDC) • COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A distribuição dos casos de DVE até 26 de julho de 2015 é a seguinte, segundo o ECDC: Os países com transmissão intensa: • Guiné: 3.786 casos, dos quais 3.326 foram confirmados e 2.520 morreram. Em Serra Leoa, foi notificado à OMS, três novos casos confirmados na semana até 26 de julho, em comparação com quatro, na semana anterior. A transmissão foi centrada em duas prefeituras: Western área urbana, que inclui a capital Freetown (n = 2) e Tonkolili (n = 1). Segundo a OMS, os casos em Freetown foram registrados de contatos que residem numa instalação de quarentena voluntária. O caso em Tonkolili surgiu a partir de uma cadeia de transmissão desconhecido. Ele viajou de Tonkolili para Freetown em 16 de julho e morreu em 23 de julho em uma hospital da comunidade, onde foi confirmado EVD post-mortem. OMS relata que o caso procurou assistência médica pelo menos em duas unidades de saúde entre os dias 19 e 21 de Julho em Freetown, e mais de 500 contatos foram identificados. • Serra Leoa: 13.290 casos, dos quais 8.694 foram confirmados e 3.951 morreram. Na Libéria, não há novos casos foram notificados à OMS. Dos seis casos confirmados pela OMS desde 29 de junho, dois morreram, e os outros quatro com tratamento concluído após tratamento. • Libéria: 10.666 casos até 09/05/2015, quando a Libéria foi declarada livre da DVE. Desde então, até 22/07/2015, 6 casos notificados e 2 óbitos relatados. Atualmente 33 contatos em acompanhamento na Libéria, os quais terão completado o período de acompanhamento de 21 dias até 2 de Agosto. Países que têm relatado um caso localizado ou transmissão inicial: • Nigéria, Senegal, EUA, Espanha, Mali, Reino Unido e Itália. Na Guiné, a OMS relatou 4 novos casos confirmados na semana até 26 de julho, em comparação a 22 durante a semana anterior.A transmissão foi centralizada em duas prefeituras: Conakry (n = 3), Forecariah (n = 7) e Coyah (n = 1). Segundo a OMS, pela primeira vez desde o início do surto de todos os casos relatados foram de contatos registrados e que desde setembro de 2014, não doi notificados nenhum obito confirmado na comunidade. Um dos casos em Conakry é um profissional de saúde. Situação entre profissionais de saúde Uma nova infecção em profissional de saúde foi notificado na Guiné na semana até 26 de Julho. Houve 880 infecções confirmadas entre os trabalhadores de saúde relatados de Guiné, Libéria e Serra Leoa desde o início do surto com 510 mortes relatadas. Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 3012015) Adapted from WHO figures; *data for week 31/2015 are incomplete EBOLA (DVE) Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 31/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 31/2015 are incomplete Fonte: ECDC Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Sierra Leone (as of week 31/2015) Adapted from national situation reports VÍRUS DO NILO OCIDENTAL Local de ocorrência: Europa Data da informação: 30/07/2015 Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença transmitida por um mosquito que causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção de pessoas infectadas. Durante a temporada de transmissão (de junho a novembro), o ECDC monitora a situação nos Estados-Membros da União Europeia (UE) e em países vizinhos, a fim de informar as autoridades de saúde sobre áreas afetadas e significativas alterações na epidemiologia da doença. Desde o início da temporada de transmissão de 2015 e em 31 de julho, dois casos humanos de febre do Nilo Ocidental foram relatados na UE, um na Itália e um na Bulgária. Dois casos foram detectados nos países vizinhos (Israel). A Febre do Nilo Ocidental (FNO) em humanos é uma doença de notificação obrigatória na UE. A implementação de medidas de controle é importante para garantir a segurança das transfusões de sangue quando ocorrem casos humanos da doença. De acordo com a direção dos Bancos de sangue da UE, devem ser feitos esforços para adiar doações de sangue de áreas afetadas com transmissão do vírus em curso. ECDC produz semanalmente mapas do febre do Nilo Ocidental (WNF) durante a temporada de transmissão (junho a novembro) para informar a com segurança ao banco de sangue e autoridades das áreas afetadas. No Brasil, a doença passou a ser de notificação compulsória imediata (Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011), tanto no que se refere à suspeita de casos humanos, quanto à ocorrência de epizootias em aves silvestres e equídeos. Fonte: ECDC https://www.google.com.br POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 30/07/2015 • Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina Year-to-date 2015 Year-to-date 2014 Total cases COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em todo o mundo em 2015, 34 casos de poliomielite causada pelo poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foram notificados à OMS até o momento, em comparação com 130 para o mesmo período em 2014. Desde o início do ano, dois países têm relataram casos: Paquistão (28 casos) e Afeganistão (6 casos). Em 2015, nove casos (oito em Madagascar e um na Nigéria) de poliomielite causada pelo poliovírus circulante derivado da vacina (cVDPV) foram relatados à OMS até o momento , em comparação com 30 no mesmo período em 2014. Os casos em Madagascar são geneticamente ligados a um caso relatado em setembro de 2014, indicando a circulação prolongada e generalizada do vírus. Total in 2014 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Globally 34 9 130 30 359 55 - in endemic countries 34 1 115 30 340 52 - in non-endemic countries 0 8 16 0 19 3 Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país Total in Year-to-date Year-to-date 2014 2015 Countries WPV cVDPV 28 0 Pakistan WPV 102 cVDPV 16 WPV 306 2014 cVDPV 22 Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV 24/May/15 13/Dec/14 Afghanistan 6 0 8 0 28 0 05/May/15 N/A Nigeria Somalia Equatorial Guinea Iraq Cameroon Syrian Arab Republic Ethiopia 0 0 1 0 5 4 14 0 6 5 30 0 24/Jul/14 16/Nov/14 11/Aug/14 N/A 0 0 5 0 5 0 03/May/14 N/A 0 0 0 0 2 3 0 0 2 5 0 0 07/Apr/14 09/jul/14 N/A N/A 0 0 1 0 1 0 21/jan/14 N/A 0 0 1 0 1 0 05/jan/14 N/A South Sudan 0 0 0 0 0 2 N/A 12/Sep/14 Madagascar 0 8 0 0 0 1 N/A 3/May/14 http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA GRIPE AVIÁRIA H7N7 Local de ocorrência: Alemanha (Baixa Saxónia) Data da informação: 27/07/2015 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Uma fazenda de exploração agrícola de galinhas produtoras ovos no centro da região de Emsland [Baixa Saxónia] com aproximadamente 10 200 fileiras mantidas em "Gestão de sistema de piso, foi encontrada infectada pela gripe aviária. Todas as aves foram sacrificadas sem dor. A suspeita de gripe aviária tinha surgido através do sistema de amostragem de controle de qualidade, aplicado de acordo com a política estabelecida do estado do Escritório de Baixa Saxônia para Defesa do Consumidor e Segurança Alimentar (LAVES). A suspeita de infecção foi confirmada pelo laboratório da Loeffler Instituto Friedrich (FLI) em Riems Island, que anunciou que é a forma altamente patogênica da gripe aviária (GAAP) de referência nacional, subtipo H7N7. A experiência tem demonstrado que esta estirpe do vírus pode ser transmitida aos seres humanos somente pelo contato próximo com aves doentes ou mortas e seus produtos ou excreções. Deve se evitar o contato direto com animais infectados. Com base nos resultados dos testes oficiais, as autoridades do distrito de Emsland serão executadas todas as medidas necessárias para combater a doença, em conformidade com as regulamentações europeias e federais. "Além disso, apelamos a todos os criadores de aves de rever as suas medidas de biossegurança e aplicá-las de forma consistente", segundo o Administrador do Distrito. Foram estabelecidas pelas autoridade um raio de segurança de três quilômetros ao redor da fazenda e uma área de vigilância de dez quilômetros . https://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_Sax%C3%B4nia Aves de capoeira não deverão ser retirada de dentro dessas áreas. Além disso, a investigação epidemiológica está sendo realizada para determinar a causa e para detectar possíveis reconhecimento de contacto. No caso de nenhum novo caso emergir nos próximos 30 dias, e as operações de limpeza e desinfecção realizadas, as medidas podem ser revistas. Os últimos de surtos de casos de Highly Pathogenic Asian Avian Influenza (HPAI) foram registrados na Baixa Saxónia, em Dezembro de 2014, no distrito de Cloppenburg e no distrito de Emsland, e causada por HPAI H5N8. Em Março e Junho de 2015, surtos de baixa patogenicidade forma de influenza aviária tipo H7N7 foram relatados a partir do distrito de Cuxhaven e no distrito de Emsland. Na Alemanha, os testes de acompanhamento periódico da gripe aviária são aplicadas aos grupos de aves de capoeira e aves selvagens. https://www.google.com.br INFLUENZA •Local de ocorrência: Global •Data da informação: 27/07/2015 •Origem da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Globalmente, o hemisfério sul aumentou a atividade da gripe, considerando que a atividade da gripe estava em níveis baixos no hemisfério norte. • Na América do Norte, Europa e países temperados da Ásia, a atividade da gripe continua em níveis inter-sazonais baixos, havendo detecçoes esporádicas de vírus influenza B. • No norte, centro, leste e oeste da África, apenas alguns países relataram baixos níveis de atividade da gripe com predominância com baixos níveis de influenza tipo B e de cocirculação do tipo influenza A (H1N1) pdm09 e (H3N2). • Em países tropicais das Américas / América Central e no Caribe, a atividade global da gripe está em níveis, inter-sazonais baixos, com apenas Cuba relatando um ligeiro aumento nas detecções de influenza tipo A (H1N1) pdm09. • Nos países ocidentais e temperados da Ásia, baixos níveis de atividade da gripe foram relatados com predomínio de vírus influenza B com co-circulação do tipo influenza A (H1N1) pdm09 na Ásia Ocidental nas últimas semanas. O norte da China registrou um ligeiro aumento em detecções de influenza tipo A (H3N2). • Na Ásia tropical, países do sul da Ásia relataram da atividade gripe elevada, agora diminuindo, mas com predominância de influenza A (H3N2). O Sudeste Asiático relatarou baixos níveis da atividade da gripe do vírus influenza A (H3N2) predominantes com co-circulação do vírus A (H3N2) e B. • Na América do Sul temperada, a atividade da gripe aumentou com o tipo de influenza A (H1N1) pdm09 e A (H3N2) sendo predominantes nas últimas semanas. No geral, a atividade da gripe está seguindo tendências sazonais embora em níveis mais baixos do que em anos anteriores. Houve um aumento acentuado na atividade da gripe no Paraguai. • A atividade da influenza diminuiu na África do Sul com o tipo de influenza A (H1N1) pdm09 e vírus de influenza A (H3N2) predominando nas últimas semanas. • Na Austrália e na Nova Zelândia, a atividade da gripe continuou a aumentar em ambos os tipos de influenza A (H3N2) e tipo B em circulação. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)