FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 1 / 20 Código: FISPQ – 050 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto (nome comercial): Mercúrio Vivo Código interno de identificação do produto: 426, 1599, 1922 e 2323 Principais usos recomendados para a substância: É muito empregado em odontologia para dissolver a liga de amálgama na formação do amálgama dentário utilizado na restauração dentária. Utilizado também na fabricação de aparelhos de medida e de laboratório como termômetros, barômetros, manômetros e densímetros. Nome da empresa: Quimidrol Comércio Indústria Importação Ltda. Endereço: Rua Dona Francisca, 6505 – Distrito Industrial – Joinville – SC Telefone para contato: (47) 3027 - 8700 Telefone para emergências: (47) 3027 - 8700 Fax: (47) 3027-8712 E-mail: [email protected] 2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Classificação da substância: É altamente tóxico por exposição aguda e crônica. Elementos de rotulagem do GHS, incluindo as frases de precaução: Pictogramas: Palavra de advertência: Perigo. Frase de perigo: Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 H330 – Fatal se inalado. H360 – Pode afetar a fertilidade ou o nascituro. H360D – Pode afetar a fertilidade ou o feto H372 – Causa dano aos órgãos através da exposição repetida. ou prolongada. H400 – Muito tóxico para os organismos aquáticos. H410 – Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros. Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 2 / 20 Código: FISPQ – 050 Frases de precaução: Prevenção: P201 – Obtenha instruções específicas antes da utilização. P233 – Mantenha o recipiente bem fechado. P264 – Lavar a pele cuidadosamente após o manuseio. P273 – Evitar a libertação para o meio ambiente. Emergência: P304+340 – SE INALADO: Remover a vítima para um ambiente de ar puro e permanecer em repouso em uma posição confortável para respirar. P305 + P351 + P338 – SE NOS OLHOS: Lavar cuidadosamente com água durante vários minutos. Remover as lentes de contato, se presentes e de fácil remoção. Continue enxagüando. P337 + P313 – Se a irritação dos olhos persistir: Consultar um médico. Armazenamento: P403 + P233 – Armazenar em local bem ventilado. Conservar o recipiente bem fechado. P403 + P235 – Armazene em local bem ventilado. Mantenha em local fresco. Descarte: P501 – Descarte o conteúdo/recipiente em um aterro devidamente licenciado pelos órgãos competentes. Outros perigos que não resultam em uma classificação: O Mercúrio existe como um metal pesado, inodoro, metal líquido branco-prateado. É altamente tóxico por exposição aguda e crônica. A exposição pode causar corrosão dos olhos, da pele e no sistema respiratório, e pode resultar em danos no sistema nervoso irreversível. Prontamente forma amalgamações com a maioria dos metais, exceto o ferro (Fe). Perigo de efeitos cumulativos. Muito tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos no ambiente aquático. 3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Substância: Elemento químico metal Hg Nome químico comum ou nome técnico: Mercúrio Vivo Sinônimo: Mercúrio Vivo K-Dent, Mercúrio Metálico; Mercúrio Número de registro CAS: 7439-97-6 Impurezas que contribuam para o perigo: Não se aplica Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 3 / 20 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS Conselho Geral - Em todos os casos , ligue imediatamente para um centro de informações toxicológicas ou um médico. - Obter orientação médica se sentir indisposição. - Remover imediatamente qualquer roupa contaminada pelo produto. Medidas de primeiros-socorros - Inalação: Procurar ar fresco no caso de inalação acidental de vapores ou produtos de decomposição. Se não houver respiração, aplicar respiração artificial (dê oxigênio), NÃO use respiração boca- a-boca. Procure ajuda médica imediatamente. - Contato com a pele: Remover imediatamente a roupa e os sapatos contaminados. Lavar imediatamente com muita água durante pelo menos 15 minutos. Se necessário, consultar o médico. - Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo por 15 minutos, levantando as pálpebras algumas vezes, para eliminar quaisquer resíduos do material. Remova lentes de contato, se tiver. Consultar um médico oftalmologista. - Ingestão: NÃO provoque vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância. Procurar ajuda médica imediatamente. Ações que devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em vítima inconsciente ou com convulsão. Não limpar partes do corpo com solventes. Proteção para o prestador de socorros: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Usar os EPI’s indicados na seção 8. Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios Efeitos agudos: Inalação: É altamente tóxico (fatal através da via de inalação). A via pulmonar é que oferece maior área de absorção, com o agravante de que, através dela, o tóxico escapa à metabólise do fígado, resultando daí a manifestação da toxidade potencial do agente nocivo, com pouca ou nenhuma atenuação de efeitos. Exposições a altas concentrações de vapor podem causar danos respiratórios sérios. Outros sintomas incluem gengivites, inflamação bocal (estomatites), salivação, o sabor metálico, contorções abdominais e diarréias; insônia, fraqueza muscular, anorexia, dor de cabeça, labirinto, dispnéia, dor no peito, respiração difícil, tosse, febre, inquietação, bronquite, pneumonia e mudanças no fígado. Acrodinia (rosada ou doenças Swifts), caracterizada por vermelhidão e descascamento da pele nos dedos dos pés e das mãos. Ingestão: A partir da ingestão do tóxico aparecem queimaduras na boca e garganta, rapidamente acompanhada de náuseas e vômitos biliosos, depois, sanguinolentos. O trabalhador é acometido de muita sede e dores abdominais, seguidas de fenômenos Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 4 / 20 desintéricos (diarréia ensangüentada) com profunda sudorese, calafrios e tendências ao choque. A ingestão maciça do tóxico pode provocar a morte em 24 a 36 horas e os sintomas se reduzem a intensos transtornos digestivos. Pele: Pode causar irritação na pele. Pode ser nocivo se absorvido através da pele. A pele pode se tornar seriamente irritada se deixada a permanecer em contato com mercúrio. Absorção da pele ocorrerá na faixa de 2,2% de absorção através dos pulmões. Olhos: Pode causar irritação e corrosão nos olhos. A exposição aos compostos de mercúrio ou o mercúrio pode causar manchas na superfície frontal da lente, que não interfere na visão. Em contato com o mercúrio pode causar ulceração da conjuntiva e córnea. Efeitos Crônicos: Exposição crônica aparece mais comum que aguda e é primariamente associada com o dano do sistema nervoso central, que pode ser permanente (ex.: paralisia das mãos, lábios, pés...). Sinais iniciais de toxicidade incluem fraqueza, fatiga, anorexia, perda de peso e distúrbios gastrintestinais. Se os níveis de exposição estiverem altos, tremores característicos dos dedos, pálpebras e lábios ocorrem com progressão para tremores generalizados do corpo inteiro. Desordens psíquicos são perceptíveis e caracterizados pelas mudanças de comportamento e personalidade, excitabilidade aumentada, perda de memória, insônia e depressão. Em casos severos, delírios e alucinações podem também ocorrer. Danos de rins são observados com oliguria (saída de urina diminuída) progredindo a anuria (cessão de urina) e pode exigir uma diálise. As córneas e as lentes dos olhos podem assumir uma descoloração amarronzada e os músculos extraoculares podem ser danificados. A síndrome tem sido chamado de Síndrome AstenicoVegetativa ou Micromercurialismo. Sintomas crônicos ocorrem aumentavelmente com exposições até 0,1 mg/m3 ou mais. Mutação: Aneuploidia e outras aberrações cromossomais tem sido observadas nos linfócitos de culturas de sangue completa em trabalhadores expostos ao mercúrio. Reprodução: Mercúrio/Hg tem sido detectado em bebês natimortos de mulheres tratadas com Hg para sífilis. Num estudo de seis homens expostos agudamente (ocupacionalmente) ao mercúrio, os níveis de Hg chegaram a 44 mg/m3, todos submeteram em função sexual prejudicada. Contato de pele repetitivo pode causar dermatites alérgicas em alguns indivíduos. Patogenia: O mercúrio absorvido é eliminado do organismo através do suor, saliva, urina, fezes e bílis, sendo os rins, fígado e os centros nervosos as principais regiões de acumulação. Alguns aparelhos e sistemas são comprometidos, mas a eliminação pelos rins condiciona graves lesões para os mesmos (nefrite). O hábito fético, o sabor metálico e a sialorréia intensa relacionam-se com a excreção através das glândulas salivares. A coloração azulviolácea das gengivas e mucosas labiais é um sinal e sintoma muito característicos do HIDRARGIRISMO. No organismo o mercúrio age como veneno produzindo efeito sistêmico. A patologia se traduz por enzimas celulares, necrose da mucosa gastrointestinal, dos glomérulos e dos tubilhos, congestão hepática, bronquite erosiva e pneumonite, atrofia cerebral e cerebelar. Nota: Mercúrio derramado deixará vapor suficiente em tempo extra produzirá envenenamento crônico. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 5 / 20 Notas para o médico: - A concentração de mercúrio total no sangue é uma medida razoável do corpo - carga de mercúrio e, portanto, é usado para fins de monitoramento. Tratar sintomaticamente. Pessoas com doença renal, doença respiratória crônica, doença hepática, ou doença de pele podem estar em risco aumentado se exposto à esta substância. - Antídoto: O uso de d-penicilamina como um agente quelante deve ser determinada por equipe médica qualificada. O uso de dimercaprol ou BAL (British Anti - Lewisite) como um agente quelante deve ser determinada por equipe médica qualificada. 5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO Meios de extinção: - Meios de extinção apropriados: Não Combustível. Utilize qualquer meio apropriado para extinguir o fogo ao redor. - Meios de extinção não recomendados: Sem recomendações, avaliar outros materiais envolvidos no fogo. Perigos específicos da substância ou mistura: Sofre reações perigosas na presença de calor e faíscas ou de ignição. Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio: Utilizar aparelhos de proteção respiratória independente do ar e roupas de aproximação/proteção a temperaturas elevadas. Produtos perigosos da decomposição: Vapor tóxico de mercúrio (Hg) e óxido de mercúrio. Informações adicionais: Vapores mercúrio e mercúrio óxidos gerados durante incêndios envolvendo este produto são tóxicos. Não permitir que a água contaminada com o mercúrio escoe para o esgotos ou vias pluviais. Não é considerado um perigo de explosão. Classificação NFPA: (estimado) Saúde: 3 – Inflamabilidade: 0 – Instabilidade: 0 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência - Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência: Afaste-se do local, somente pessoas treinadas devem participar do atendimento da emergência. - Para o pessoal do serviço de emergência: Vestir equipamento de proteção pessoal. Colocar as pessoas em segurança. Evitar contato do produto com os olhos e pele. Evitar a inalação de vapores do produto. Afastar os curiosos. Precauções ao meio ambiente: Conter o vazamento. Impedir que o produto atinja as canalizações ou os cursos de água. Evitar que o produto entre no sistema de esgotos. Não descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A água de diluição proveniente Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 6 / 20 do combate ao fogo pode causar poluição. Avisar as autoridades competentes se o produto alcançar sistemas de drenagem ou cursos de água ou se contaminar o solo ou a vegetação. Métodos e materiais para a contenção e limpeza: Ventilar e interditar a área até que todo o mercúrio derramado seja removido. Caso o mercúrio caia no piso, tentar removê-lo com uma folha de papel bem fina ou com uma seringa e deposite em recipiente apropriado. Use luvas para a operação. Caso fique, ainda, mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido de zinco, e depois coletar a mistura em recipiente apropriado. Lavar o piso com água e sabão e em seguida encerá-lo. A cera impede a retenção do mercúrio no piso. Após esses cuidados, a sala pode ser liberada para uso. Os recipientes contendo resíduos do produto devem ser encaminhados a empresas de reciclagem ou deposição de resíduos tóxicos, que sejam autorizadas pelos órgãos ambientais locais. Nunca faça a deposição em pias, ralos, solo, rios, lagoas ou em mananciais de água, consulte a legislação ambiental local. As embalagens contaminadas com o produto deverão ser descartadas da mesma forma que os resíduos do produto. Para mais informações consulte a seção 13. Nota: O mercúrio do piso pode aderir à sola do sapato e, assim, pode ser transportado para outros locais e expor outras pessoas aos efeitos tóxicos deste produto. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Medidas técnicas apropriadas: Providenciar ventilação exaustora onde os processos assim o exigirem. O produto deve ser manuseado obedecendo às normas e procedimentos de higiene industrial e segurança do trabalho de acordo com a legislação em vigor. Não trabalhe em superfícies porosas (madeira, concreto cru, etc...) para prevenir vazamentos e alojamentos em fendas ou rachaduras. Precauções e orientações para manuseio seguro: O mercúrio emite vapores em todas as temperaturas; a atmosfera dos locais em que se emprega o mercúrio tem vapores de mercúrio muito tóxico, os quais provocam acidentes caso não sejam tomadas medidas de precaução. Nos locais onde se trabalha com mercúrio deve-se evitar derramamentos do produto, e suas embalagens devem permanecer devidamente fechadas quando não estiverem sendo utilizadas. A manipulação do produto deve ser feita com equipamento de segurança adequado como luvas, máscara com filtro para vapores de mercúrio, vestimentas apropriadas e em local com exaustão de gases (exaustor ou capela), havendo exaustão completa do ar, renovando-o constantemente. Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade: - Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter piso impermeável, isento de materiais combustíveis e com bacia de contenção para reter o produto em caso de vazamento. Especificações de engenharia devem atender regulamentações locais. - Condições adequadas: Mantenha o produto em local fresco, seco e bem ventilado, distante de fontes de calor, ignição e substâncias incompatíveis. Mantenha os recipientes bem fechados e devidamente identificados. Devido o mercúrio formar almagamas com a maioria dos metais, exceto o ferro, os próprios metais podem (e devem ser) pintados com uma fina Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 7 / 20 Código: FISPQ – 050 camada suficiente para evitar esse acontecimento. Armazenar separadamente de alimentos e medicamentos. Manter longe do alcance de crianças. - Condições que devem ser evitadas: Exposição das embalagens contendo o produto sob o sol, chuva, calor, fontes de ignição e contato com materiais incompatíveis. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Medidas de controle de engenharia: Providenciar sistemas de exaustão (ventilação) geral ou local para manter as concentrações aéreas abaixo da OSHA PELs (S. 2). Ventilação local é preferida, pois previne a dispersão de contaminantes na área de trabalho, controlando o mesmo na fonte. Considere os exames médicos pré-estabelecidos e periódicos de trabalhadores expostos com ênfase na pele, olhos, sistema nervoso central, fígado e rins. Devem ser observadas medidas de higiene compatíveis com os componentes deste produto. Outros equipamentos de proteção individual e coletiva poderão ser indicados em função do local e condições de aplicação. Manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde haja manipulação do produto. Onde for possível, anexe procedimentos para prevenir a dispersão do vapor de mercúrio na área de trabalho. Parâmetros de controle: PNEC água (água doce): 0,0574 µg Hg/L PNEC água (água marinha): 0,0672 µg Hg/L PNEC água (lançamentos intermitentes): 0,776 µg Hg/L PNEC sedimento (água doce): 9,3 mg Hg/kg sedimento dw PNEC sedimento (água marinha): 9,3 mg Hg/kg sedimento dw PNEC STP: 2,25 µg Hg/L PNEC solo: 22 µg Hg/kg solo dw DNEL nível de Hg urinária: 30 µg Hg/g de creatina na urina PNEC = Predicted no-effect concentration (previsivelmente sem efeitos de concentração) DNEL = Derived no effect level (derivado nível sem efeitos) Consulte a seção 11 e 12 da FISPQ para obter informações sobre derivações de PNEC e DNEL. Orientação em como cumprir com estes DNELs e PNECs é dada nos Cenários de Exposição em anexo. Limites de exposição ocupacional (OELs) e valores de orientação monitorização biológica (BMGV): País 8h OEL [mg/m3] 15 min. OEL [mg/m3] BMGV [µg/L] Legislação Anotação Belgisch Staatsblad 19 mel 2009; N. 2009 – 2065 D: absorção tópica (pele, olhos, membrana muscular) é parte importante da exposição total ... [µg/L] Áustria Bélgica 0,025 Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 8 / 20 Código: FISPQ – 050 Dinamarca França Alemanha 0,1 Grécia 0,1 * Hungria 0,08 Itália 0,8 0,32 0,025 (TLVTWA) 25 100 n/a 0,05 mg/g creatinina 15 35 µg/g creatinina Polônia Espanha Suécia 0,03 Suíça 0,05 0,4 15 25 µg/g creatinina Eslováquia 0,1 0,8 25 100 Romênia 0,05 0,15 10 35 µg/g creatinina TRGS 900 (Decrre Law 90/1999) 25/2000(IX.30.) EüM-SZCSM ACGIH (American Confederation of Governmental Industrial Hygienists) valor-limite de 8 h/dia e 40 h/semana valor-limite de 8 h/dia e 40 h/semana *SKIN valor-limite de 8 h/dia e 40 h/semana Suva, Arbeitsmedizin, Postfach 6002 Luzern Siovakian General Regulation for Health and Safety Romanian General Regulation for Health and Safety Holanda Reino Unido Equipamento de proteção individual apropriado - Proteção dos olhos/face: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos, recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial. - Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Os tipos de auxílios para proteção do corpo devem ser escolhidos especialmente segundo o posto de trabalho em função da concentração e quantidade de substância. - Proteção das mãos: Luvas impermeáveis resistentes ao produto. As luvas devem ser inspecionadas antes da utilização . - Proteção respiratória: Solicitar aviso profissional prévio à seleção e ao uso de respirador. Siga regulamentações para respirador OSHA encontrada em 29 CFR 1910.134 ou a Norma Européia EN 149 e, se necessário, utilize um respirador aprovado em MSHA/NIOSH ou Padrão Europeu EN 149 respirador aprovado se forem excedidos os limites de exposição ou em caso de irritação ou outros sintomas. Para valores menores que 0,5 mg/m3, use qualquer respirador de cartucho químico com cartuchos com toda proteção contra o mercúrio, e equipado com um ESLI (final do indicador de vida útil), ou qualquer SCBA ou SAR (respirador abastecido a ar). Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 9 / 20 Código: FISPQ – 050 Para valores menores que 1,25 mg/m3, use qualquer SAR operado com chaveta de fluxocontínuo, qualquer PAPR (carregado, respirador de purificação de ar) com um ESLI. Para valores menores ou até 2,5mg / m3, use qualquer SCBA ou SAR com uma completa proteção facial ou qualquer SAR com uma proteção facial bem-justo e operada com chaveta de fluxo-contínuo, ou qualquer respirador de cartucho químico com proteção total, que protegem contra o mercúrio, e equipado com um ESLI. Para valores menor ou igual a 2,8 mg/m3 use qualquer respirador SAR operado pressurizado ou outro com chaveta de pressão positiva. Para emergência ou operações não-rotineiras (limpando vazamentos, vasos reatores ou tanques de estoque...), utilize um SCBA com total peça facial e operado com demanda de pressão ou outro tipo. Aviso: respiradores com purificadores de ar não protegem trabalhadores em atmosferas deficientes de O2 (oxigênio ou ar). Se os respiradores forem usados, OSHA exige um programa escrito sobre proteção respiratória que inclui pelo menos: certificação médica, treinamento, teste adequado, monitoração ambiental periódica, manutenção, inspeção, limpeza e áreas de estocagem convenientes. Perigos térmicos: Não disponível. 9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS Aspecto (estado físico, forma, cor etc.): Metal líquido, de cor branco-prateada, muito brilhante, facilmente divisível em glóbulos esféricos. Odor: Inodoro Limite de odor: Não aplicado pH: Não aplicado Ponto de fusão/ponto de congelamento: – 38,87°C (a 1013 hPa dados de literatura) Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: 356,72 °C (+ 674,09 °F) Ponto de fulgor: Não aplicado Taxa de evaporação: Não avaliado Inflamabilidade (sólido; gás): Não inflamável Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: substância não explosiva Pressão de vapor: 0,00163 hPa Densidade de vapor: 6,93 (dados de literatura) Densidade relativa: Cerca de 13,54 g/cm3 Solubilidade(s): Solúvel em ácido nítrico (a frio) e ácido sulfúrico concentrado (a quente). Solúvel em gorduras. Insolúvel em água, álcool e éter. Coeficiente de partição – n-octanol/água: Não aplicado Temperatura de autoignição: Não aplicado Temperatura de decomposição: Não aplicado Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 10 / 20 Viscosidade: 1,55 mPa *s (dynamic) (a 20 °C dados de literatura) Propriedades de explosão: Não explosivo. Livre de quaisquer estruturas químicas comumente associados a propriedades explosivas. Propriedades oxidantes: Sem propriedades oxidantes. Com base na estrutura química , a substância não contêm um excesso de oxigênio ou de quaisquer grupos estruturais que se sabe estarem correlacionados com uma tendência para reagir exotermicamente com matérias combustíveis. 10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE Reatividade: Ver materiais incompatíveis. Estabilidade química: Estável nas condições de armazenamento recomendadas Possibilidade de reações perigosas: Ver materiais incompatíveis. Condições a serem evitadas: Evitar a exposição ou contate a temperaturas elevadas e substâncias incompatíveis. Materiais incompatíveis: O mercúrio é incompatível com derivados de acetileno e acetileno, aminas, amônia , 3- bromopropino, diiodoposfito boro, azida de metilo, de carboneto de sódio, ácido sulfúrico aquecida, misturas do metilsilano/oxigênio, ácido nítrico/misturas de álcool, misturas misturas tetracarboniloníquel/oxigênio, alcinos/perclorato de prata misturas, halogênios (como cloro e bromo ) e oxidantes fortes (como dióxido de cloro e percloratos). O mercúrio pode atacar cobre e suas ligas. Além disso, o mercúrio pode reagir com muitos metais (como cálcio, lítio, potássio, sódio, rubídio, alumínio) para formar amálgamas, exceto o ferro (Fe). Produtos perigosos da decomposição: Se este produto for exposto a temperaturas extremamente altas, na presença de oxigênio ou de ar, vapores tóxicos de mercúrio e óxidos serão gerados. 11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Informações sobre os efeitos toxicológicos: As informações fornecidas nesta seção são consistentes com as informações fornecidas no chemical safety report REACH (CSR) para o mercúrio. Para informações mais detalhadas consulte o CSR. Toxicidade aguda: O mercúrio é fatal por exposição via inalação. - Via oral: (i) DL50 = > 9,2 mg Hg/kg de peso corporal (recalculado de > 12,5 mg HgCl2 /kg); encontrado: leve a moderada alterações morfológicas nos rins, diminuição da atividade da lactato desidrogenase, aumento do colesterol sérico e níveis de fósforo. Método: material de teste: HgCl2 - espécies: fêmea de ratos; via oral por sonda esofágica; (ii) DL50 = 26 mg Hg/kg de peso corporal (recalculado de > 35 mg HgCl2 /kg); para filhotes de 2 semana de idade. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 11 / 20 Método: material de teste: HgCl2 - espécies: ratazana (grupo mais sensível: filhotes de 2 semanas de idade); via oral por sonda esofágica; foram considerados ambos os estudos de toxicidade oral aguda para o valor utilizado na avaliação de risco: 35 mg/kg de peso corporal. - Toxicidade aguda por inalação: DL50 = < 27 mg Hg/m3 (tempo de exposição 2h) Método: material de teste: vapor de Hg - espécies: ratos machos; vapor de inalação; corpo inteiro. Classificação: Toxicidade aguda – Categoria 2 (fatal, se inalado) - Toxicidade cutânea aguda: Apenas poucas informações disponíveis. Nível de efeito = 0,5 - 1 g/kg (todos os animais morreram dentro de 3 a 6 dias após o último tratamento; alterações morfológicas nos rins). Método: material de teste: pomada de mercúrio (Hg 50% e 50% HgCl2 pomada) - espécies: coelhos; aplicação dérmica. Corrosão/irritação da pele: Para irritação da pele, não há dados disponível de estudos em animais e in vitro com mercúrio inorgânico. No entanto, os dados em humanos e um estudo em animais foram utilizados para a avaliação de riscos. Resultado: não irritante. Método: OECD 404, substância de ensaio: liga de Ti-Hg, Cu-Sn , Zr-Al (contendo 24,8 % de mercúrio) – espécie: coelho. Informações decorrentes da exposição acidental em humanos indica um potencial para causar acrodinia, dermatite e conjuntivite em indivíduos expostos. Classificação: Corrosão/irritação à pele – Categoria 1B para HgCl2, mas o mercúrio metálico não é classificado como irritante ou corrosivo para a pele. Lesões oculares graves/irritação ocular: Não há dados disponíveis de estudos em animais e in vitro. Dados humanos foram utilizados para a avaliação de riscos (Bluhm , et al , 1992), (Sexton, et al, 1978). Sensibilização respiratória ou à pele: - Sensibilização da pele: Para a sensibilização cutânea, não existem dados disponíveis de estudos em animais com mercúrio inorgânico. No entanto, os dados de estudo em um animail foram utilizados para a avaliação de risco em humanos. Resultado: não sensibilizante. Método: OECD 406, substância de ensaio: liga de Ti-Hg, Cu-Sn , Zr-Al (contendo 24,8 % de mercúrio) – espécie: cobaia. Causa dermatite alérgica de contacto em seres humanos sensíveis ao mercúrio. Classificação: não disponível - Sensibilização respiratória: Não existem dados disponíveis e não são necessários ensaios. Classificação: não disponível Mutagenicidade em células germinativas: Informações para HgCl2 Estudos-chave: (i) Método: Ensaio de mutação para a enzima timidina quinase (TK +/-) em células de linfoma do rato L5178Y com HgCl2. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 12 / 20 Resultados: Positivo com ativação metabólica (mutagênico semanal) (ii)Método: Ensaios citogenéticos para mamíferos in vitro. Análise de mutações cromossómicas em células da medula óssea, substância de ensaio: HgCl2, in vitro, rato. Resultados: Positivo Os estudos de suporte não estão listados aqui (consulte a CSR). Estudos in vitro e in vivo de genotoxicidade para HgCl2 mostraram resultados ambíguos. Classificação: mercúrio não está classificado para genotoxicidade. Carcinogenicidade: Informações para HgCl2 Dados humanos e animais foram utilizados para a avaliação de risco. NTP (1993): Espécie rato - substância de ensaio: HgCl2 - oral, sonda nasoesofágica. (i) Resultado: Alguma evidência de atividade carcinogênica em ratos machos e evidência ambígua de atividade carcinogênica em ratos fêmea. NTP (1993): Espécie camundongos - substância de ensaio: HgCl2 - oral, sonda nasoesofágica. (ii) Resultado: Provas equivocados de atividade carcinogênica em camundongos machos e nenhuma evidência de atividade carcinogênica em camundongos fêmeas. (iii) Dados para humanos (Barregard , 1990 e Cragle, 1984): exposição por inalação ocupacional. Resultado: provas equivocados de atividade carcinogênica. A evidência de potencial mutagênico ou carcinogênico de Hg em ambos os estudos, em animais e epidemiológicos é equivocada, e até agora está faltando testes em humanos com concentrações de exposição baixos, <50 µg/g de creatinina na urina. O potencial mutagênico ou carcinogênico de Hg parece estar relacionado ao estresse oxidativo da indução do metal, e assim, se um potencial está presente em humanos, um valor limite é hipoteticamente possível. Classificação: Nenhuma classificação para a carcinogenicidade. Toxicidade à reprodução: - Efeitos sobre a fertilidade: Informações para HgCl2 Os dados em humanos e um estudo em animais foram utilizados para a avaliação de riscos: (i) Dados relativos a animais: Espécie: rato - substância em estudo: HgCl2 - água potável oral: efeitos na fertilidade masculina. (ii) Dados para humanos: Estudos epidemiológicos limitados mostram que há uma transferência da mãe para o feto durante a exposição ao vapor de Hg. Apenas alguns estudos epidemiológicos tem sido realizados, e estes eram principalmente no campo da odontologia. Como um todo, os dados limitados presentemente disponíveis não fornecem evidências conclusivas para a exposição ocupacional ao vapor de mercúrio sendo prejudicial para a reprodução. Não há nenhuma ligação à um aumento, na gravidez, de resultados adversos teratogênicos ou outros. - Toxicidade para o desenvolvimento: Não há dados confiáveis disponíveis. Classificação para elemento mercúrio (Hg): Toxicidade por reprodução 1B (H 360D - pode afetar a fertilidade ou o feto). Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 13 / 20 Toxicidade para órgãos – alvo, exposição única (STOT): Os critérios de classificação de acordo com o Regulamento (CE) 1272/2008 específica de toxicidade para órgãos-alvo (STOT), não foram encontradas. Toxicidade para órgãos – alvo, exposição repetida (STOT): Informações para HgCl2 - Toxicidade de dose repetida, oral: (i) NTP (1993): Espécies: ratos - substância teste HgCl2 - oral, sonda esofágica, 26 semanas; Resultado: LOAEL = 0,23 mg Hg/kg de peso corporal/d (recalculado a partir de 0,312 mg HgCl2/kg peso corporal/d ) com base no peso dos rins de ratos machos. (ii) NTP (1993): Espécies: ratos - substância teste HgCl2 - oral, sonda esofágica, 2 anos; Resultado: LOAEL = 1,9 mg Hg/kg de peso corporal/d (recalculado de HgCl2/kg de peso corporal/d), com base nos efeitos sobre a sobrevivência, aumento do peso do rim e gravidade da nefropatia, bem como hiperplasia renal e hiperplasia do epitélio do abdômen de ratos machos. - Toxicidade de dose repetida, dérmico: Não há dados em animais disponíveis para toxicidade cutânea repetida, dados humanos foram utilizados para a avaliação de risco. Avaliação da literatura humana revelou algumas informações sobre achados clínicos em indivíduos usando cremes de clareamento da pele que contêm cloreto de amônio de mercúrio. Pode concluir-se que uma concentração de mercúrio urinária de 29 µg/l (intervalo de 0-90 µg/l) deve ser considerado como LOAEL, baseado na síndrome renal de mercúrio induzido. No entanto, a absorção através da pele é muito limitada, e assim a toxicidade sistêmica após exposição dérmica repetida não parece ser preocupante. - Toxicidade de dose repetida, inalação: Não há dados animais disponíveis para toxicidade por inalação repetida, dados humanos foram utilizados para a avaliação de risco. Os efeitos biológicos de longa duração, de baixa à moderada exposição à vapores de mercúrio metálico sob ambientes ocupacionais, foram avaliadas profundamente por Eurochlor (2009): concluiu-se que, com exceção da excreção urinária de n-acetil-beta-d-glucosamidade (NAG) a partir das células renais tubulares proximais, a revisão da literatura científica mostra que os efeitos sobre o sistema nervoso central são o indicador mais sensível de toxicidade de Hg. A conclusão do autor do comentário, com ênfase na última revisão de Ellingsen; et al, é que estudos abrangendo a magnitude da reversibilidade após a interrupção ou redução da exposição, apoiam NOAEL (nível sem efeitos adversos) de 30 µg Hg/g de creatinina. Valor chave para CSA: LOAEL: 0,312 mg/kg de peso corporal/dia; rato. Órgãos alvo: urogenitais, rins. Classificação: exposição repetida STOT (causa danos aos órgãos após exposição prolongada). Perigo por aspiração: Nenhum perigo esperado. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 14 / 20 Código: FISPQ – 050 Resumo dos efeitos CRM: o mercúrio não cumpre os critérios para CRM (efeitos cancerígenos, mutagênicos, tóxicos para a reprodução). Categoria 1 e Categoria 2 de acordo com o Regulamento (CE ) 1272/2008. 12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Ecotoxicidade: Para avaliar a toxicidade aquática de mercúrio elementar o uso de testes de toxicidade de sais de mercúrio (por exemplo dicloreto de mercúrio CAS: 7487-94-7) é apropriado. O mercurio irá realizar o seu efeito, eventualmente, como íon livre de metal Hg, portanto, todos os testes realizados com sais de mercúrio solúveis são relevantes. - Resultados dos testes de toxicidade aguda em ambiente aquático: Organismos testados Período Valor peixe de água doce Poecilia reticulata peixes marinhos Fundulus heteroclitus LC50 (96h) Invertebrados de água doce Daphnia magna Invertebrados marinhos Callinectes sapidus Algas Selenastrum capricornutum EC50 (48h) mobilidade 1,5 µg/L [elemento (nominal)] EC50 (48h) eclosão 0,3 µg/L [elemento (nominal)] EC50 (96h) taxa de crescimento 9 µg/L [elemento (nominal)] LC50 (96h) 26 µg/L [elemento (nominal)] 67 µg/L [elemento (medido)] Referência Khangarot, B. S. e P. K. Ray (1987a) Sharp J.R. e J.M. Neff (1980) Guilhermino, L., T.C. Diamantino, R. Ribeiro, F. Gonçalves, e A (1997) Lee, R.F., S.A. Steinert, K. Nakayama, e Y.Oshima (1999) Chen, C.Y., Lin, K.C., Yang, D.T. (1997) Resultados confiáveis de testes de toxicidade crônica: Valores NOEC específicos para as espécies mais sensíveis ao mercúrio em ambiente de água doce. Valor de NOEC Espécies Nível trófico Estudos de referência (µg Hg/L) Pimephales promelas Peixe 0,5 Snarski e Olson , 1982 Hyalella Crustáceo 0,62 Borgmann; et al, 1993 Brachydanio rerio Peixe 1 Dave e Xiu, 1992 Biesinger e Christensen, Daphnia magna Crustáceo 1,7 1972 Villosa iris Molusco 4 Valenti; et al, 2005 Ceriodaphnia dubla Crustáceo 8,5 Spehar e Fiandt, 1986 Soundrapandian e Daphnia similis Crustáceo 10 Venkataraman, 1990 Cyclops species Crustáceo 18 Borgmann, 1980 Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 Viviparius bengalensis Scenedesmus acutus Chara vulgaris Caenorhabditis elegans Anacystis nidulans Aedes aegypti FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 15 / 20 Molusco Alga Planta aquática Minhoca Alga Inseto 20 20 20 200 250 500 Muley e Mane, 1988 Huismans; et al, 1980 Heumann, 1987 Donkin; et al, 1995 Lee; et al, 1992 Rayms-Keller; et al, 1998 Valores NOEC específicas das espécies mais sensíveis ao mercúrio em ambiente de água salgada. Valor de NOEC Espécies Nível trófico Estudos de referência (µg Hg/L) Crepidula fornicata Molusco 0,25 Thain, 1984 Mysidopsis Bahia Crustáceo 0,8 Gentile; et al, 1992 Fucus serratus Planta de 0,9 Strömgren, 1980 superfície Skeletonema costatum Diatomácea 1 Rice; et al,1973 1 Laminaria saccharine Planta de Thompson e Burrows, superfície 1984 Artemia franciscana Crustáceo 2 Go; et al, 1980 Callinectes sapidus Crustáceo 4,9 McKenney e Costlow, 1982 Pelvetia canaliculata Planta de 5 Strömgren, 1980 superfície Penaeus indicus Crustáceo 6 McClurgh, 1984 Ascophyllum nodosum Planta de 9’ Strömgren, 1980 superfície Fucus spiralis Planta de Strömgren, 1980 9 superfície 9 Fucus vesiculosus Planta de Strömgren, 1980 superfície Brachionus plicatilis Rotíferos 10 Juchelka e Snell, 1995 Fundulus heteroclitus Peixe 10 Sharp e Neff, 1980 Gracilaria tenuistipitata Planta de 60 Haglund; et al, 1996 superfície Dunaliella tertiolecta Alga 330 Portman, 1972 Enhalus acoroides Planta de 16,020 Bonifacio e Montano, superfície 1998 Visão geral de efeitos a longo prazo nos organismos dos sedimentados. Espécies Período Valor Referência NOEC (28 d): com 930 mg/kg Thompson TS, Williams Chironomus riparlus base no índice de (sedimentos NJ e Eales GJ (1998) Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 16 / 20 Código: FISPQ – 050 desenvolvimento medidos) Resumo dos valores NOEC específicas de espécies mais sensíveis para o mercúrio no solo Valor de NOEC Espécies Nível trófico Estudos de referência (mg Hg/kg de peso seco) Microorganismos Microorganismos 1,4 Zelles; et al, 1985 Eisenia foetida Minhoca 3,7 Beyer; et al, 1985 Microorganismos Microorganismos 6 Van Faassen, 1973 Microorganismos Microorganismos 9 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 10 Van Faassen, 1973 Microorganismos Microorganismos 12 Spalging, 1979 Microorganismos Microorganismos 31 Pancholy; et al, 1975 Microorganismos Microorganismos 35 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 40 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 79 Tu, 1988 Microorganismos Microorganismos 99 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 124 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 208 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 248 Landa e Fang, 1978 Microorganismos Microorganismos 456 Juma e Tabatabai, 1977 Microorganismos Microorganismos 2406 Tyler, 1981 Visão geral de efeitos a longo prazo nos organismos dos sedimentados. Organismos de teste Perído Valor Referência STP / bactérias de água 18h – EC10 (inibição 2,25 µg Hg/L (1) Liebert; et al (1991) doce não adaptados do crescimento) (1) dicloreto de mercúrio como substância teste Resultados PNECs PNEC água (água doce): 0,0574 µg Hg/L PNEC água (água salgada): 0,0672 µg Hg/L PNEC água (lançamentos intermitentes): 0,776 µg Hg/L PNEC sedimentos (água doce): 9,3 mg Hgkg sedimento seco PNEC sedimentos (água salgada): 9,3 mg Hgkg sedimento seco PNEC STP: 2,25 µg Hg/L PNEC solo: 22 µg Hg/kg solo seco Conclusões sobre a classificação: Directiva 98/98 / CE, de Dezembro de 1998 (que adaptou a Directiva 67 /548 / CEE, relativa à classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas ao progresso técnico pela 25ª vez) introduziu classificação ambiental e rotulagem para o mercúrio , como mostrado abaixo: Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 17 / 20 - CLP: Aquático crônico: 1 (advertência de perigo: H410 - Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros). Aquático agudo: 1 (H400 - Muito tóxico para os organismos aquáticos). Directiva 98/98 / EEC: N, R50/53 Perigoso para o meio ambiente, muito tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Persistência e degradabilidade: O elemento mercúrio não se degrada. Como é uma substância inorgânica, a substância não irá ser biodegradável. Potencial bioacumulativo: A bioacumulação de mercúrio inorgânico na biota é geralmente considerado como sendo de baixa relevância comparada com a de formas orgânicas de mercúrio e metil-mercúrio (SCHER, 2007). A maior parte do mercúrio acumulado/transferido em níveis tróficos superiores da cadeia alimentar são encontrados na forma orgânica em 70-99 %, principalmente metil-mercúrio. Isso ocorre porque o mercúrio inorgânico é assimilado de forma menos eficiente do que o metilmercúrio do meio ambiente e de fontes dietéticas, e é eliminado de forma mais eficiente do que o metil-mercúrio. Mobilidade no solo: Os estudos relatados referem-se a espécies bivalentes de mercúrio iônico e não mercúrio elementar. Coeficientes de distribuição foram retirados do relatório de avaliação de risco voluntária Eurochlor de 1999 e um estudo mais recente da EPA de 2005. Log KD (sólidos em água na matéria em suspensão): 170,000 L/Kg Log KD (sólidos em água no solo): 6309.57 L/Kg Log KD (sólidos em água no sedimento): 170,000 L/Kg Resultados da avaliação PBT e vPvB: Não relevante para substâncias inorgânicas. Outros efeitos adversos: Volatilização: Devido a sua baixa solubilidade em água e alta pressão de vapor, o mercúrio (elemento químico Hg) apresenta um potencial muito elevado de volatilização. A pressão de vapor de mercúrio metalíco é forte dependente da temperatura, e vaporiza prontamente sob condições ambientes. A sua pressão de vapor saturado de 14 mg/m3 excede em muito as concentrações médias ocupacionais admissíveis (0,05 mg / m3) ou a exposição ambiental contínua (0,015 mg/m3) (WHO, 1976). Partículas de mercúrio (elemento químico Hg) presentes na atmosfera não são encontradas na natureza como elemento puro, um líquido puro, A maior parte do mercúrio encontrado na atmosfera é o vapor de mercúrio (elemento químico Hg). 13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Métodos recomendados para destinação final - Produto: Sempre que possível o produto deverá ser recuperado, quando não for possível incineração ou aterramento de acordo com regulamentação federal ou regional. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 18 / 20 - Restos de produtos: Não descarte junto com lixo doméstico. Este produto não deve ser descartado diretamente nos esgotos, cursos d'água ou no solo. Incineração ou aterramento de acordo com regulamentação federal ou regional. - Embalagem usada: Não usar para armazenar água ou produtos para consumo humano. Queimar em incinerador ou colocar em aterro específico, devem ser tomados os cuidados de acordo com os regulamentos locais. Outras informações: O usuário deve consultar os órgãos locais sobre regulamentação para disposição. Medidas de gestão de risco adequados devem ser aplicadas para evitar que o mercúrio seja liberado para o meio ambiente (para obter detalhes sobre tratmento ver dados desta FISPQ). 14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Regulamentações nacionais e internacionais Terrestres: Resolução nº 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e suas modificações. Hidroviário: DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras). Normas de Autoridade Marítima (NORMAM): - NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar aberto; - NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior. IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional). Internacional Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code). Aéreo: ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução nº 129 de 8 de dezembro de 2009. RBAC nº 175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS. IS nº 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS ICAO – “internacional Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil Internacional) – Doc 9284-NA/905. IATA – “Internacional Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Dangerous Goods Regulation (DGR). Produto classificado como perigoso para o transporte (conforme modal): - Número ONU: 2809 Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 19 / 20 Código: FISPQ – 050 - Nome apropriado para embarque: MERCÚRIO - Classe de risco/divisão: 8 - Número de risco: 80 - Grupo de embalagem: III - Perigo ao meio ambiente: Todas as medidas devem ser tomadas respeitando as exigências dos órgãos ambientais locais. 15. REGULAMENTAÇÕES Regulamentações específicas de segurança, saúde e meio ambiente para o produto químico FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o Decreto 2657 de 03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 147254, segunda edição 03/08/2012, válida a partir de 03/09/2012, apresenta informações para a elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Esta norma estabelece que as informações sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas. Transporte de Produtos Perigosos: Decreto No 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos). 16. OUTRAS INFORMAÇÕES Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores: As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se a um produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em combinação com outros. Estes dados são de caráter complementar, fornecidos de boa fé, representando o que de melhor se conhece sobre a matéria em questão, não significando que o assunto tenha sido completamente exaurido. A legislação específica, reguladora da matéria integrante da presente FISPQ, prevalece sobre os dados e informações, acima explicitados. Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja sempre manuseado de maneira segura e de forma correta. Referências: FISPQ dos fornecedores. Legendas e abreviaturas ACGIH = American Confederation of Governmental Industrial Hygienists (USA) ADR: European agreement concerning the international carriage of dangerous goods by road. Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014 Código: FISPQ – 050 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Rev: 04 MERCÚRIO VIVO Pág: 20 / 20 BMGV: Biological monitoring guidance values (valores de orientação monitorização biológica) CA = Certificado de Aprovação CAS = Chemical Abstract Service CE50: Concentração média para 50% da resposta máxima CL: Concentração Letal - concentração de uma substância em um meio ambiente que provoca a morte após certo período de exposição CL50: Concentração letal para 50% dos animais em teste. DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio DGR = Dangerous Goods Regulation DL50: Dose Letal para 50% dos animais em teste DLLo: Dose Letal Baixa - quantidade mínima letal de uma substância química para os animais em teste DNEL = Derived no effect level (Derivado nível sem efeitos) EPA = Environmental Protection Agency EPI = Equipamento de Proteção Individual FISPQ = Ficha Interna de Segurança de Produto Químico GHS: Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals IARC = International Agency for Research on Cancer IATA = International Air Transport Association ICAO: International Civil Aviation Organization ICAO-TI: Technical Instructions by the ICAO IMDG = Código internacional de riscos para transporte seguro via marítima Kow: Coeficiente de partição n-octanol/água. LOLI - List Of LIsts™ - ChemADVISOR's Regulatory Database NBR = Norma Brasileira Reunida NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health NR = Norma Regulamentadora NTP: National Toxicology Program OEL = Occupational exposure limits (limites de exposição ocupacional) OIT = Organização Internacional do Trabalho ONU = Organização das Nações Unidas OSHA = Occupational Safety and Health Administration PCMSO = Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PEL = Limite de Exposição Permissível / Permissible Exposure Limit (USA) PEL-TWA= Limite de Exposição Permissível – média ponderada no tempo PNEC = Predicted no-effect concentration (Previsivelmente sem efeitos de concentração) PPRA = Programa de Prevenção de Riscos Ambientais RID: Regulations concerning the international transport of dangerous goods by rail TLV = Valor Limite de Tolerância / Threshold Limit Value (USA) TLV-STEL: Valor Limite de Tolerância - período curto de tempo (15 minutos, máximo) TLV-TWA = Valor Limite de Tolerância / – média ponderada no tempo Elaborado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Revisado por: Claudia S. Portantiolo Responsável Técnica CRQ XIII 13400549 Data: 19/05/2016 Aprovado por: Fernanda de Souza Farias Responsável Técnica CRF – SC 3985 Data: 24/05/2016 Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos Rev: 02 Data: 17/03/2014