mercúrio vivo

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 04
MERCÚRIO VIVO
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Código: FISPQ – 050
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do produto (nome comercial): Mercúrio Vivo
Código interno de identificação do produto: 426, 1599, 1922 e 2323
Principais usos recomendados para a substância: É muito empregado em odontologia
para dissolver a liga de amálgama na formação do amálgama dentário utilizado na
restauração dentária. Utilizado também na fabricação de aparelhos de medida e de
laboratório como termômetros, barômetros, manômetros e densímetros.
Nome da empresa: Quimidrol Comércio Indústria Importação Ltda.
Endereço: Rua Dona Francisca, 6505 – Distrito Industrial – Joinville – SC
Telefone para contato: (47) 3027 - 8700
Telefone para emergências: (47) 3027 - 8700
Fax: (47) 3027-8712
E-mail: [email protected]
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação da substância: É altamente tóxico por exposição aguda e crônica.
Elementos de rotulagem do GHS, incluindo as frases de precaução:
Pictogramas:
Palavra de advertência: Perigo.
Frase de perigo:
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
H330 – Fatal se inalado.
H360 – Pode afetar a fertilidade ou o nascituro.
H360D – Pode afetar a fertilidade ou o feto
H372 – Causa dano aos órgãos através da exposição repetida.
ou prolongada.
H400 – Muito tóxico para os organismos aquáticos.
H410 – Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos
duradouros.
Revisado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
Aprovado por:
Fernanda de Souza Farias
Responsável Técnica
CRF – SC 3985
Data: 24/05/2016
Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos
Rev: 02
Data: 17/03/2014
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Frases de precaução:
Prevenção:
P201 – Obtenha instruções específicas antes da utilização.
P233 – Mantenha o recipiente bem fechado.
P264 – Lavar a pele cuidadosamente após o manuseio.
P273 – Evitar a libertação para o meio ambiente.
Emergência:
P304+340 – SE INALADO: Remover a vítima para um ambiente
de ar puro e permanecer em repouso em uma posição
confortável para respirar.
P305 + P351 + P338 – SE NOS OLHOS: Lavar cuidadosamente
com água durante vários minutos. Remover as lentes de contato,
se presentes e de fácil remoção. Continue enxagüando.
P337 + P313 – Se a irritação dos olhos persistir: Consultar um
médico.
Armazenamento:
P403 + P233 – Armazenar em local bem ventilado. Conservar o
recipiente bem fechado.
P403 + P235 – Armazene em local bem ventilado. Mantenha em
local fresco.
Descarte:
P501 – Descarte o conteúdo/recipiente em um aterro
devidamente licenciado pelos órgãos competentes.
Outros perigos que não resultam em uma classificação: O Mercúrio existe como um metal
pesado, inodoro, metal líquido branco-prateado. É altamente tóxico por exposição aguda e
crônica. A exposição pode causar corrosão dos olhos, da pele e no sistema respiratório, e
pode resultar em danos no sistema nervoso irreversível. Prontamente forma amalgamações
com a maioria dos metais, exceto o ferro (Fe). Perigo de efeitos cumulativos. Muito tóxico
para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos no ambiente aquático.
3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Substância: Elemento químico metal Hg
Nome químico comum ou nome técnico: Mercúrio Vivo
Sinônimo: Mercúrio Vivo K-Dent, Mercúrio Metálico; Mercúrio
Número de registro CAS: 7439-97-6
Impurezas que contribuam para o perigo: Não se aplica
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
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Data: 19/05/2016
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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Conselho Geral
- Em todos os casos , ligue imediatamente para um centro de informações toxicológicas ou
um médico.
- Obter orientação médica se sentir indisposição.
- Remover imediatamente qualquer roupa contaminada pelo produto.
Medidas de primeiros-socorros
- Inalação: Procurar ar fresco no caso de inalação acidental de vapores ou produtos de
decomposição. Se não houver respiração, aplicar respiração artificial (dê oxigênio), NÃO use
respiração boca- a-boca. Procure ajuda médica imediatamente.
- Contato com a pele: Remover imediatamente a roupa e os sapatos contaminados. Lavar
imediatamente com muita água durante pelo menos 15 minutos. Se necessário, consultar o
médico.
- Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo por 15 minutos, levantando as
pálpebras algumas vezes, para eliminar quaisquer resíduos do material. Remova lentes de
contato, se tiver. Consultar um médico oftalmologista.
- Ingestão: NÃO provoque vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água
limpa em abundância. Procurar ajuda médica imediatamente.
Ações que devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão. Não limpar partes do corpo com solventes.
Proteção para o prestador de socorros: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima.
Usar os EPI’s indicados na seção 8.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios
Efeitos agudos:
Inalação: É altamente tóxico (fatal através da via de inalação). A via pulmonar é que oferece
maior área de absorção, com o agravante de que, através dela, o tóxico escapa à metabólise
do fígado, resultando daí a manifestação da toxidade potencial do agente nocivo, com pouca
ou nenhuma atenuação de efeitos. Exposições a altas concentrações de vapor podem causar
danos respiratórios sérios. Outros sintomas incluem gengivites, inflamação bocal
(estomatites), salivação, o sabor metálico, contorções abdominais e diarréias; insônia,
fraqueza muscular, anorexia, dor de cabeça, labirinto, dispnéia, dor no peito, respiração difícil,
tosse, febre, inquietação, bronquite, pneumonia e mudanças no fígado. Acrodinia (rosada ou
doenças Swifts), caracterizada por vermelhidão e descascamento da pele nos dedos dos pés
e das mãos.
Ingestão: A partir da ingestão do tóxico aparecem queimaduras na boca e garganta,
rapidamente acompanhada de náuseas e vômitos biliosos, depois, sanguinolentos. O
trabalhador é acometido de muita sede e dores abdominais, seguidas de fenômenos
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Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
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Data: 19/05/2016
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Claudia S. Portantiolo
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desintéricos (diarréia ensangüentada) com profunda sudorese, calafrios e tendências ao
choque. A ingestão maciça do tóxico pode provocar a morte em 24 a 36 horas e os sintomas
se reduzem a intensos transtornos digestivos.
Pele: Pode causar irritação na pele. Pode ser nocivo se absorvido através da pele. A pele
pode se tornar seriamente irritada se deixada a permanecer em contato com mercúrio.
Absorção da pele ocorrerá na faixa de 2,2% de absorção através dos pulmões.
Olhos: Pode causar irritação e corrosão nos olhos. A exposição aos compostos de mercúrio
ou o mercúrio pode causar manchas na superfície frontal da lente, que não interfere na visão.
Em contato com o mercúrio pode causar ulceração da conjuntiva e córnea.
Efeitos Crônicos: Exposição crônica aparece mais comum que aguda e é primariamente
associada com o dano do sistema nervoso central, que pode ser permanente (ex.: paralisia
das mãos, lábios, pés...). Sinais iniciais de toxicidade incluem fraqueza, fatiga, anorexia,
perda de peso e distúrbios gastrintestinais. Se os níveis de exposição estiverem altos,
tremores característicos dos dedos, pálpebras e lábios ocorrem com progressão para
tremores generalizados do corpo inteiro. Desordens psíquicos são perceptíveis e
caracterizados pelas mudanças de comportamento e personalidade, excitabilidade
aumentada, perda de memória, insônia e depressão. Em casos severos, delírios e
alucinações podem também ocorrer. Danos de rins são observados com oliguria (saída de
urina diminuída) progredindo a anuria (cessão de urina) e pode exigir uma diálise. As córneas
e as lentes dos olhos podem assumir uma descoloração amarronzada e os músculos
extraoculares podem ser danificados. A síndrome tem sido chamado de Síndrome AstenicoVegetativa ou Micromercurialismo. Sintomas crônicos ocorrem aumentavelmente com
exposições até 0,1 mg/m3 ou mais. Mutação: Aneuploidia e outras aberrações cromossomais
tem sido observadas nos linfócitos de culturas de sangue completa em trabalhadores
expostos ao mercúrio. Reprodução: Mercúrio/Hg tem sido detectado em bebês natimortos de
mulheres tratadas com Hg para sífilis. Num estudo de seis homens expostos agudamente
(ocupacionalmente) ao mercúrio, os níveis de Hg chegaram a 44 mg/m3, todos submeteram
em função sexual prejudicada. Contato de pele repetitivo pode causar dermatites alérgicas em
alguns indivíduos.
Patogenia: O mercúrio absorvido é eliminado do organismo através do suor, saliva, urina,
fezes e bílis, sendo os rins, fígado e os centros nervosos as principais regiões de acumulação.
Alguns aparelhos e sistemas são comprometidos, mas a eliminação pelos rins condiciona
graves lesões para os mesmos (nefrite). O hábito fético, o sabor metálico e a sialorréia
intensa relacionam-se com a excreção através das glândulas salivares. A coloração azulviolácea das gengivas e mucosas labiais é um sinal e sintoma muito característicos do
HIDRARGIRISMO. No organismo o mercúrio age como veneno produzindo efeito sistêmico. A
patologia se traduz por enzimas celulares, necrose da mucosa gastrointestinal, dos
glomérulos e dos tubilhos, congestão hepática, bronquite erosiva e pneumonite, atrofia
cerebral e cerebelar.
Nota: Mercúrio derramado deixará vapor suficiente em tempo extra produzirá envenenamento
crônico.
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Claudia S. Portantiolo
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Notas para o médico:
- A concentração de mercúrio total no sangue é uma medida razoável do corpo - carga de
mercúrio e, portanto, é usado para fins de monitoramento. Tratar sintomaticamente. Pessoas
com doença renal, doença respiratória crônica, doença hepática, ou doença de pele podem
estar em risco aumentado se exposto à esta substância.
- Antídoto: O uso de d-penicilamina como um agente quelante deve ser determinada por
equipe médica qualificada. O uso de dimercaprol ou BAL (British Anti - Lewisite) como um
agente quelante deve ser determinada por equipe médica qualificada.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção:
- Meios de extinção apropriados: Não Combustível. Utilize qualquer meio apropriado para
extinguir o fogo ao redor.
- Meios de extinção não recomendados: Sem recomendações, avaliar outros materiais
envolvidos no fogo.
Perigos específicos da substância ou mistura: Sofre reações perigosas na presença de
calor e faíscas ou de ignição.
Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio: Utilizar aparelhos de proteção
respiratória independente do ar e roupas de aproximação/proteção a temperaturas elevadas.
Produtos perigosos da decomposição: Vapor tóxico de mercúrio (Hg) e óxido de mercúrio.
Informações adicionais:
Vapores mercúrio e mercúrio óxidos gerados durante incêndios envolvendo este produto são
tóxicos.
Não permitir que a água contaminada com o mercúrio escoe para o esgotos ou vias pluviais.
Não é considerado um perigo de explosão.
Classificação NFPA: (estimado) Saúde: 3 – Inflamabilidade: 0 – Instabilidade: 0
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência
- Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência: Afaste-se do local,
somente pessoas treinadas devem participar do atendimento da emergência.
- Para o pessoal do serviço de emergência: Vestir equipamento de proteção pessoal.
Colocar as pessoas em segurança. Evitar contato do produto com os olhos e pele. Evitar a
inalação de vapores do produto. Afastar os curiosos.
Precauções ao meio ambiente: Conter o vazamento. Impedir que o produto atinja as
canalizações ou os cursos de água. Evitar que o produto entre no sistema de esgotos. Não
descarte diretamente no meio ambiente ou na rede de esgoto. A água de diluição proveniente
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do combate ao fogo pode causar poluição. Avisar as autoridades competentes se o produto
alcançar sistemas de drenagem ou cursos de água ou se contaminar o solo ou a vegetação.
Métodos e materiais para a contenção e limpeza: Ventilar e interditar a área até que todo o
mercúrio derramado seja removido. Caso o mercúrio caia no piso, tentar removê-lo com uma
folha de papel bem fina ou com uma seringa e deposite em recipiente apropriado. Use luvas
para a operação. Caso fique, ainda, mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido
de zinco, e depois coletar a mistura em recipiente apropriado. Lavar o piso com água e sabão
e em seguida encerá-lo. A cera impede a retenção do mercúrio no piso. Após esses cuidados,
a sala pode ser liberada para uso. Os recipientes contendo resíduos do produto devem ser
encaminhados a empresas de reciclagem ou deposição de resíduos tóxicos, que sejam
autorizadas pelos órgãos ambientais locais. Nunca faça a deposição em pias, ralos, solo, rios,
lagoas ou em mananciais de água, consulte a legislação ambiental local. As embalagens
contaminadas com o produto deverão ser descartadas da mesma forma que os resíduos do
produto. Para mais informações consulte a seção 13.
Nota: O mercúrio do piso pode aderir à sola do sapato e, assim, pode ser transportado para
outros locais e expor outras pessoas aos efeitos tóxicos deste produto.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas apropriadas: Providenciar ventilação exaustora onde os processos assim
o exigirem. O produto deve ser manuseado obedecendo às normas e procedimentos de
higiene industrial e segurança do trabalho de acordo com a legislação em vigor. Não trabalhe
em superfícies porosas (madeira, concreto cru, etc...) para prevenir vazamentos e
alojamentos em fendas ou rachaduras.
Precauções e orientações para manuseio seguro: O mercúrio emite vapores em todas as
temperaturas; a atmosfera dos locais em que se emprega o mercúrio tem vapores de
mercúrio muito tóxico, os quais provocam acidentes caso não sejam tomadas medidas de
precaução. Nos locais onde se trabalha com mercúrio deve-se evitar derramamentos do
produto, e suas embalagens devem permanecer devidamente fechadas quando não
estiverem sendo utilizadas. A manipulação do produto deve ser feita com equipamento de
segurança adequado como luvas, máscara com filtro para vapores de mercúrio, vestimentas
apropriadas e em local com exaustão de gases (exaustor ou capela), havendo exaustão
completa do ar, renovando-o constantemente.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade:
- Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com bacia de contenção para reter o produto em caso de
vazamento. Especificações de engenharia devem atender regulamentações locais.
- Condições adequadas: Mantenha o produto em local fresco, seco e bem ventilado, distante
de fontes de calor, ignição e substâncias incompatíveis. Mantenha os recipientes bem
fechados e devidamente identificados. Devido o mercúrio formar almagamas com a maioria
dos metais, exceto o ferro, os próprios metais podem (e devem ser) pintados com uma fina
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camada suficiente para evitar esse acontecimento. Armazenar separadamente de alimentos e
medicamentos. Manter longe do alcance de crianças.
- Condições que devem ser evitadas: Exposição das embalagens contendo o produto sob o
sol, chuva, calor, fontes de ignição e contato com materiais incompatíveis.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia: Providenciar sistemas de exaustão (ventilação) geral
ou local para manter as concentrações aéreas abaixo da OSHA PELs (S. 2). Ventilação local
é preferida, pois previne a dispersão de contaminantes na área de trabalho, controlando o
mesmo na fonte. Considere os exames médicos pré-estabelecidos e periódicos de
trabalhadores expostos com ênfase na pele, olhos, sistema nervoso central, fígado e rins.
Devem ser observadas medidas de higiene compatíveis com os componentes deste produto.
Outros equipamentos de proteção individual e coletiva poderão ser indicados em função do
local e condições de aplicação. Manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde
haja manipulação do produto. Onde for possível, anexe procedimentos para prevenir a
dispersão do vapor de mercúrio na área de trabalho.
Parâmetros de controle:
PNEC água (água doce): 0,0574 µg Hg/L
PNEC água (água marinha): 0,0672 µg Hg/L
PNEC água (lançamentos intermitentes): 0,776 µg Hg/L
PNEC sedimento (água doce): 9,3 mg Hg/kg sedimento dw
PNEC sedimento (água marinha): 9,3 mg Hg/kg sedimento dw
PNEC STP: 2,25 µg Hg/L
PNEC solo: 22 µg Hg/kg solo dw
DNEL nível de Hg urinária: 30 µg Hg/g de creatina na urina
PNEC = Predicted no-effect concentration (previsivelmente sem efeitos de concentração)
DNEL = Derived no effect level (derivado nível sem efeitos)
Consulte a seção 11 e 12 da FISPQ para obter informações sobre derivações de PNEC e
DNEL. Orientação em como cumprir com estes DNELs e PNECs é dada nos Cenários de
Exposição em anexo.
Limites de exposição ocupacional (OELs) e valores de orientação monitorização
biológica (BMGV):
País
8h OEL
[mg/m3]
15 min.
OEL
[mg/m3]
BMGV
[µg/L]
Legislação
Anotação
Belgisch
Staatsblad 19 mel
2009; N. 2009 –
2065
D: absorção tópica (pele,
olhos, membrana muscular)
é parte importante da
exposição total ...
[µg/L]
Áustria
Bélgica
0,025
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Dinamarca
França
Alemanha
0,1
Grécia
0,1 *
Hungria
0,08
Itália
0,8
0,32
0,025
(TLVTWA)
25
100
n/a
0,05 mg/g
creatinina
15
35 µg/g
creatinina
Polônia
Espanha
Suécia
0,03
Suíça
0,05
0,4
15
25 µg/g
creatinina
Eslováquia
0,1
0,8
25
100
Romênia
0,05
0,15
10
35 µg/g
creatinina
TRGS 900
(Decrre Law
90/1999)
25/2000(IX.30.)
EüM-SZCSM
ACGIH (American
Confederation of
Governmental
Industrial Hygienists)
valor-limite de 8 h/dia
e 40 h/semana
valor-limite de 8 h/dia
e 40 h/semana *SKIN
valor-limite de 8 h/dia
e 40 h/semana
Suva,
Arbeitsmedizin,
Postfach 6002
Luzern
Siovakian General
Regulation for
Health and Safety
Romanian General
Regulation for
Health and Safety
Holanda
Reino Unido
Equipamento de proteção individual apropriado
- Proteção dos olhos/face: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
- Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Os tipos de auxílios para proteção
do corpo devem ser escolhidos especialmente segundo o posto de trabalho em função da
concentração e quantidade de substância.
- Proteção das mãos: Luvas impermeáveis resistentes ao produto. As luvas devem ser
inspecionadas antes da utilização .
- Proteção respiratória: Solicitar aviso profissional prévio à seleção e ao uso de respirador.
Siga regulamentações para respirador OSHA encontrada em 29 CFR 1910.134 ou a Norma
Européia EN 149 e, se necessário, utilize um respirador aprovado em MSHA/NIOSH ou
Padrão Europeu EN 149 respirador aprovado se forem excedidos os limites de exposição ou
em caso de irritação ou outros sintomas.
Para valores menores que 0,5 mg/m3, use qualquer respirador de cartucho químico com
cartuchos com toda proteção contra o mercúrio, e equipado com um ESLI (final do indicador
de vida útil), ou qualquer SCBA ou SAR (respirador abastecido a ar).
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Para valores menores que 1,25 mg/m3, use qualquer SAR operado com chaveta de fluxocontínuo, qualquer PAPR (carregado, respirador de purificação de ar) com um ESLI.
Para valores menores ou até 2,5mg / m3, use qualquer SCBA ou SAR com uma completa
proteção facial ou qualquer SAR com uma proteção facial bem-justo e operada com chaveta
de fluxo-contínuo, ou qualquer respirador de cartucho químico com proteção total, que
protegem contra o mercúrio, e equipado com um ESLI.
Para valores menor ou igual a 2,8 mg/m3 use qualquer respirador SAR operado pressurizado
ou outro com chaveta de pressão positiva. Para emergência ou operações não-rotineiras
(limpando vazamentos, vasos reatores ou tanques de estoque...), utilize um SCBA com total
peça facial e operado com demanda de pressão ou outro tipo.
Aviso: respiradores com purificadores de ar não protegem trabalhadores em atmosferas
deficientes de O2 (oxigênio ou ar). Se os respiradores forem usados, OSHA exige um
programa escrito sobre proteção respiratória que inclui pelo menos: certificação médica,
treinamento, teste adequado, monitoração ambiental periódica, manutenção, inspeção,
limpeza e áreas de estocagem convenientes.
Perigos térmicos: Não disponível.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
Aspecto (estado físico, forma, cor etc.): Metal líquido, de cor branco-prateada, muito
brilhante, facilmente divisível em glóbulos esféricos.
Odor: Inodoro
Limite de odor: Não aplicado
pH: Não aplicado
Ponto de fusão/ponto de congelamento: – 38,87°C (a 1013 hPa dados de literatura)
Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: 356,72 °C (+ 674,09 °F)
Ponto de fulgor: Não aplicado
Taxa de evaporação: Não avaliado
Inflamabilidade (sólido; gás): Não inflamável
Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: substância não explosiva
Pressão de vapor: 0,00163 hPa
Densidade de vapor: 6,93 (dados de literatura)
Densidade relativa: Cerca de 13,54 g/cm3
Solubilidade(s): Solúvel em ácido nítrico (a frio) e ácido sulfúrico concentrado (a quente).
Solúvel em gorduras. Insolúvel em água, álcool e éter.
Coeficiente de partição – n-octanol/água: Não aplicado
Temperatura de autoignição: Não aplicado
Temperatura de decomposição: Não aplicado
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Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
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Fernanda de Souza Farias
Responsável Técnica
CRF – SC 3985
Data: 24/05/2016
Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos
Rev: 02
Data: 17/03/2014
Código: FISPQ – 050
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 04
MERCÚRIO VIVO
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Viscosidade: 1,55 mPa *s (dynamic) (a 20 °C dados de literatura)
Propriedades de explosão: Não explosivo. Livre de quaisquer estruturas químicas
comumente associados a propriedades explosivas.
Propriedades oxidantes: Sem propriedades oxidantes. Com base na estrutura química , a
substância não contêm um excesso de oxigênio ou de quaisquer grupos estruturais que se
sabe estarem correlacionados com uma tendência para reagir exotermicamente com matérias
combustíveis.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Reatividade: Ver materiais incompatíveis.
Estabilidade química: Estável nas condições de armazenamento recomendadas
Possibilidade de reações perigosas: Ver materiais incompatíveis.
Condições a serem evitadas: Evitar a exposição ou contate a temperaturas elevadas e
substâncias incompatíveis.
Materiais incompatíveis: O mercúrio é incompatível com derivados de acetileno e acetileno,
aminas, amônia , 3- bromopropino, diiodoposfito boro, azida de metilo, de carboneto de sódio,
ácido sulfúrico aquecida, misturas do metilsilano/oxigênio, ácido nítrico/misturas de álcool,
misturas misturas tetracarboniloníquel/oxigênio, alcinos/perclorato de prata misturas,
halogênios (como cloro e bromo ) e oxidantes fortes (como dióxido de cloro e percloratos). O
mercúrio pode atacar cobre e suas ligas. Além disso, o mercúrio pode reagir com muitos
metais (como cálcio, lítio, potássio, sódio, rubídio, alumínio) para formar amálgamas, exceto o
ferro (Fe).
Produtos perigosos da decomposição: Se este produto for exposto a temperaturas
extremamente altas, na presença de oxigênio ou de ar, vapores tóxicos de mercúrio e óxidos
serão gerados.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Informações sobre os efeitos toxicológicos: As informações fornecidas nesta seção são
consistentes com as informações fornecidas no chemical safety report REACH (CSR) para o
mercúrio. Para informações mais detalhadas consulte o CSR.
Toxicidade aguda: O mercúrio é fatal por exposição via inalação.
- Via oral:
(i) DL50 = > 9,2 mg Hg/kg de peso corporal (recalculado de > 12,5 mg HgCl2 /kg); encontrado:
leve a moderada alterações morfológicas nos rins, diminuição da atividade da lactato
desidrogenase, aumento do colesterol sérico e níveis de fósforo.
Método: material de teste: HgCl2 - espécies: fêmea de ratos; via oral por sonda esofágica;
(ii) DL50 = 26 mg Hg/kg de peso corporal (recalculado de > 35 mg HgCl2 /kg); para filhotes de 2
semana de idade.
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Método: material de teste: HgCl2 - espécies: ratazana (grupo mais sensível: filhotes de 2
semanas de idade); via oral por sonda esofágica; foram considerados ambos os estudos de
toxicidade oral aguda para o valor utilizado na avaliação de risco: 35 mg/kg de peso corporal.
- Toxicidade aguda por inalação:
DL50 = < 27 mg Hg/m3 (tempo de exposição 2h)
Método: material de teste: vapor de Hg - espécies: ratos machos; vapor de inalação; corpo
inteiro.
Classificação: Toxicidade aguda – Categoria 2 (fatal, se inalado)
- Toxicidade cutânea aguda:
Apenas poucas informações disponíveis.
Nível de efeito = 0,5 - 1 g/kg (todos os animais morreram dentro de 3 a 6 dias após o último
tratamento; alterações morfológicas nos rins).
Método: material de teste: pomada de mercúrio (Hg 50% e 50% HgCl2 pomada) - espécies:
coelhos; aplicação dérmica.
Corrosão/irritação da pele: Para irritação da pele, não há dados disponível de estudos em
animais e in vitro com mercúrio inorgânico. No entanto, os dados em humanos e um estudo
em animais foram utilizados para a avaliação de riscos.
Resultado: não irritante.
Método: OECD 404, substância de ensaio: liga de Ti-Hg, Cu-Sn , Zr-Al (contendo 24,8 % de
mercúrio) – espécie: coelho. Informações decorrentes da exposição acidental em humanos
indica um potencial para causar acrodinia, dermatite e conjuntivite em indivíduos expostos.
Classificação: Corrosão/irritação à pele – Categoria 1B para HgCl2, mas o mercúrio metálico
não é classificado como irritante ou corrosivo para a pele.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Não há dados disponíveis de estudos em animais
e in vitro. Dados humanos foram utilizados para a avaliação de riscos (Bluhm , et al , 1992),
(Sexton, et al, 1978).
Sensibilização respiratória ou à pele:
- Sensibilização da pele: Para a sensibilização cutânea, não existem dados disponíveis de
estudos em animais com mercúrio inorgânico. No entanto, os dados de estudo em um animail
foram utilizados para a avaliação de risco em humanos.
Resultado: não sensibilizante.
Método: OECD 406, substância de ensaio: liga de Ti-Hg, Cu-Sn , Zr-Al (contendo 24,8 % de
mercúrio) – espécie: cobaia.
Causa dermatite alérgica de contacto em seres humanos sensíveis ao mercúrio.
Classificação: não disponível
- Sensibilização respiratória: Não existem dados disponíveis e não são necessários ensaios.
Classificação: não disponível
Mutagenicidade em células germinativas: Informações para HgCl2
Estudos-chave:
(i) Método: Ensaio de mutação para a enzima timidina quinase (TK +/-) em células de linfoma
do rato L5178Y com HgCl2.
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Resultados: Positivo com ativação metabólica (mutagênico semanal)
(ii)Método: Ensaios citogenéticos para mamíferos in vitro. Análise de mutações
cromossómicas em células da medula óssea, substância de ensaio: HgCl2, in vitro, rato.
Resultados: Positivo
Os estudos de suporte não estão listados aqui (consulte a CSR).
Estudos in vitro e in vivo de genotoxicidade para HgCl2 mostraram resultados ambíguos.
Classificação: mercúrio não está classificado para genotoxicidade.
Carcinogenicidade: Informações para HgCl2
Dados humanos e animais foram utilizados para a avaliação de risco.
NTP (1993): Espécie rato - substância de ensaio: HgCl2 - oral, sonda nasoesofágica.
(i) Resultado: Alguma evidência de atividade carcinogênica em ratos machos e evidência
ambígua de atividade carcinogênica em ratos fêmea.
NTP (1993): Espécie camundongos - substância de ensaio: HgCl2 - oral, sonda
nasoesofágica.
(ii) Resultado: Provas equivocados de atividade carcinogênica em camundongos machos e
nenhuma evidência de atividade carcinogênica em camundongos fêmeas.
(iii) Dados para humanos (Barregard , 1990 e Cragle, 1984): exposição por inalação
ocupacional.
Resultado: provas equivocados de atividade carcinogênica.
A evidência de potencial mutagênico ou carcinogênico de Hg em ambos os estudos, em
animais e epidemiológicos é equivocada, e até agora está faltando testes em humanos com
concentrações de exposição baixos, <50 µg/g de creatinina na urina. O potencial mutagênico
ou carcinogênico de Hg parece estar relacionado ao estresse oxidativo da indução do metal, e
assim, se um potencial está presente em humanos, um valor limite é hipoteticamente
possível.
Classificação: Nenhuma classificação para a carcinogenicidade.
Toxicidade à reprodução:
- Efeitos sobre a fertilidade: Informações para HgCl2
Os dados em humanos e um estudo em animais foram utilizados para a avaliação de riscos:
(i) Dados relativos a animais: Espécie: rato - substância em estudo: HgCl2 - água potável oral:
efeitos na fertilidade masculina.
(ii) Dados para humanos: Estudos epidemiológicos limitados mostram que há uma
transferência da mãe para o feto durante a exposição ao vapor de Hg. Apenas alguns estudos
epidemiológicos tem sido realizados, e estes eram principalmente no campo da odontologia.
Como um todo, os dados limitados presentemente disponíveis não fornecem evidências
conclusivas para a exposição ocupacional ao vapor de mercúrio sendo prejudicial para a
reprodução. Não há nenhuma ligação à um aumento, na gravidez, de resultados adversos
teratogênicos ou outros.
- Toxicidade para o desenvolvimento: Não há dados confiáveis disponíveis.
Classificação para elemento mercúrio (Hg): Toxicidade por reprodução 1B (H 360D - pode
afetar a fertilidade ou o feto).
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Toxicidade para órgãos – alvo, exposição única (STOT): Os critérios de classificação de
acordo com o Regulamento (CE) 1272/2008 específica de toxicidade para órgãos-alvo
(STOT), não foram encontradas.
Toxicidade para órgãos – alvo, exposição repetida (STOT): Informações para HgCl2
- Toxicidade de dose repetida, oral:
(i) NTP (1993): Espécies: ratos - substância teste HgCl2 - oral, sonda esofágica, 26 semanas;
Resultado: LOAEL = 0,23 mg Hg/kg de peso corporal/d (recalculado a partir de 0,312 mg
HgCl2/kg peso corporal/d ) com base no peso dos rins de ratos machos.
(ii) NTP (1993): Espécies: ratos - substância teste HgCl2 - oral, sonda esofágica, 2 anos;
Resultado: LOAEL = 1,9 mg Hg/kg de peso corporal/d (recalculado de HgCl2/kg de peso
corporal/d), com base nos efeitos sobre a sobrevivência, aumento do peso do rim e gravidade
da nefropatia, bem como hiperplasia renal e hiperplasia do epitélio do abdômen de ratos
machos.
- Toxicidade de dose repetida, dérmico:
Não há dados em animais disponíveis para toxicidade cutânea repetida, dados humanos
foram utilizados para a avaliação de risco.
Avaliação da literatura humana revelou algumas informações sobre achados clínicos em
indivíduos usando cremes de clareamento da pele que contêm cloreto de amônio de mercúrio.
Pode concluir-se que uma concentração de mercúrio urinária de 29 µg/l (intervalo de 0-90
µg/l) deve ser considerado como LOAEL, baseado na síndrome renal de mercúrio induzido.
No entanto, a absorção através da pele é muito limitada, e assim a toxicidade sistêmica após
exposição dérmica repetida não parece ser preocupante.
- Toxicidade de dose repetida, inalação:
Não há dados animais disponíveis para toxicidade por inalação repetida, dados humanos
foram utilizados para a avaliação de risco.
Os efeitos biológicos de longa duração, de baixa à moderada exposição à vapores de
mercúrio metálico sob ambientes ocupacionais, foram avaliadas profundamente por Eurochlor
(2009): concluiu-se que, com exceção da excreção urinária de n-acetil-beta-d-glucosamidade
(NAG) a partir das células renais tubulares proximais, a revisão da literatura científica mostra
que os efeitos sobre o sistema nervoso central são o indicador mais sensível de toxicidade de
Hg.
A conclusão do autor do comentário, com ênfase na última revisão de Ellingsen; et al, é que
estudos abrangendo a magnitude da reversibilidade após a interrupção ou redução da
exposição, apoiam NOAEL (nível sem efeitos adversos) de 30 µg Hg/g de creatinina.
Valor chave para CSA:
LOAEL: 0,312 mg/kg de peso corporal/dia; rato.
Órgãos alvo: urogenitais, rins.
Classificação: exposição repetida STOT (causa danos aos órgãos após exposição
prolongada).
Perigo por aspiração: Nenhum perigo esperado.
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Resumo dos efeitos CRM: o mercúrio não cumpre os critérios para CRM (efeitos
cancerígenos, mutagênicos, tóxicos para a reprodução).
Categoria 1 e Categoria 2 de acordo com o Regulamento (CE ) 1272/2008.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Ecotoxicidade: Para avaliar a toxicidade aquática de mercúrio elementar o uso de testes de
toxicidade de sais de mercúrio (por exemplo dicloreto de mercúrio CAS: 7487-94-7) é
apropriado. O mercurio irá realizar o seu efeito, eventualmente, como íon livre de metal Hg,
portanto, todos os testes realizados com sais de mercúrio solúveis são relevantes.
- Resultados dos testes de toxicidade aguda em ambiente aquático:
Organismos testados
Período
Valor
peixe de água doce
Poecilia reticulata
peixes marinhos
Fundulus heteroclitus
LC50 (96h)
Invertebrados de
água doce
Daphnia magna
Invertebrados
marinhos
Callinectes sapidus
Algas
Selenastrum
capricornutum
EC50 (48h)
mobilidade
1,5 µg/L
[elemento (nominal)]
EC50 (48h)
eclosão
0,3 µg/L
[elemento (nominal)]
EC50 (96h)
taxa de crescimento
9 µg/L
[elemento (nominal)]
LC50 (96h)
26 µg/L
[elemento (nominal)]
67 µg/L
[elemento (medido)]
Referência
Khangarot, B. S. e P.
K. Ray (1987a)
Sharp J.R. e J.M. Neff
(1980)
Guilhermino, L., T.C.
Diamantino, R. Ribeiro,
F. Gonçalves, e A
(1997)
Lee, R.F., S.A.
Steinert, K. Nakayama,
e Y.Oshima (1999)
Chen, C.Y., Lin, K.C.,
Yang, D.T. (1997)
Resultados confiáveis de testes de toxicidade crônica:
Valores NOEC específicos para as espécies mais sensíveis ao mercúrio em ambiente de
água doce.
Valor de NOEC
Espécies
Nível trófico
Estudos de referência
(µg Hg/L)
Pimephales promelas
Peixe
0,5
Snarski e Olson , 1982
Hyalella
Crustáceo
0,62
Borgmann; et al, 1993
Brachydanio rerio
Peixe
1
Dave e Xiu, 1992
Biesinger e Christensen,
Daphnia magna
Crustáceo
1,7
1972
Villosa iris
Molusco
4
Valenti; et al, 2005
Ceriodaphnia dubla
Crustáceo
8,5
Spehar e Fiandt, 1986
Soundrapandian e
Daphnia similis
Crustáceo
10
Venkataraman, 1990
Cyclops species
Crustáceo
18
Borgmann, 1980
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Viviparius bengalensis
Scenedesmus acutus
Chara vulgaris
Caenorhabditis elegans
Anacystis nidulans
Aedes aegypti
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Molusco
Alga
Planta aquática
Minhoca
Alga
Inseto
20
20
20
200
250
500
Muley e Mane, 1988
Huismans; et al, 1980
Heumann, 1987
Donkin; et al, 1995
Lee; et al, 1992
Rayms-Keller; et al, 1998
Valores NOEC específicas das espécies mais sensíveis ao mercúrio em ambiente de água
salgada.
Valor de NOEC
Espécies
Nível trófico
Estudos de referência
(µg Hg/L)
Crepidula fornicata
Molusco
0,25
Thain, 1984
Mysidopsis Bahia
Crustáceo
0,8
Gentile; et al, 1992
Fucus serratus
Planta de
0,9
Strömgren, 1980
superfície
Skeletonema costatum
Diatomácea
1
Rice; et al,1973
1
Laminaria saccharine
Planta de
Thompson e Burrows,
superfície
1984
Artemia franciscana
Crustáceo
2
Go; et al, 1980
Callinectes sapidus
Crustáceo
4,9
McKenney e Costlow,
1982
Pelvetia canaliculata
Planta de
5
Strömgren, 1980
superfície
Penaeus indicus
Crustáceo
6
McClurgh, 1984
Ascophyllum nodosum
Planta de
9’
Strömgren, 1980
superfície
Fucus spiralis
Planta de
Strömgren, 1980
9
superfície
9
Fucus vesiculosus
Planta de
Strömgren, 1980
superfície
Brachionus plicatilis
Rotíferos
10
Juchelka e Snell, 1995
Fundulus heteroclitus
Peixe
10
Sharp e Neff, 1980
Gracilaria tenuistipitata
Planta de
60
Haglund; et al, 1996
superfície
Dunaliella tertiolecta
Alga
330
Portman, 1972
Enhalus acoroides
Planta de
16,020
Bonifacio e Montano,
superfície
1998
Visão geral de efeitos a longo prazo nos organismos dos sedimentados.
Espécies
Período
Valor
Referência
NOEC (28 d): com
930 mg/kg
Thompson TS, Williams
Chironomus riparlus
base no índice de
(sedimentos
NJ e Eales GJ (1998)
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desenvolvimento
medidos)
Resumo dos valores NOEC específicas de espécies mais sensíveis para o mercúrio no solo
Valor de NOEC
Espécies
Nível trófico
Estudos de referência
(mg Hg/kg de
peso seco)
Microorganismos
Microorganismos
1,4
Zelles; et al, 1985
Eisenia foetida
Minhoca
3,7
Beyer; et al, 1985
Microorganismos
Microorganismos
6
Van Faassen, 1973
Microorganismos
Microorganismos
9
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
10
Van Faassen, 1973
Microorganismos
Microorganismos
12
Spalging, 1979
Microorganismos
Microorganismos
31
Pancholy; et al, 1975
Microorganismos
Microorganismos
35
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
40
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
79
Tu, 1988
Microorganismos
Microorganismos
99
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
124
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
208
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
248
Landa e Fang, 1978
Microorganismos
Microorganismos
456
Juma e Tabatabai, 1977
Microorganismos
Microorganismos
2406
Tyler, 1981
Visão geral de efeitos a longo prazo nos organismos dos sedimentados.
Organismos de teste
Perído
Valor
Referência
STP / bactérias de água
18h – EC10 (inibição
2,25 µg Hg/L (1)
Liebert; et al (1991)
doce não adaptados
do crescimento)
(1) dicloreto de mercúrio como substância teste
Resultados PNECs
PNEC água (água doce): 0,0574 µg Hg/L
PNEC água (água salgada): 0,0672 µg Hg/L
PNEC água (lançamentos intermitentes): 0,776 µg Hg/L
PNEC sedimentos (água doce): 9,3 mg Hgkg sedimento seco
PNEC sedimentos (água salgada): 9,3 mg Hgkg sedimento seco
PNEC STP: 2,25 µg Hg/L
PNEC solo: 22 µg Hg/kg solo seco
Conclusões sobre a classificação:
Directiva 98/98 / CE, de Dezembro de 1998 (que adaptou a Directiva 67 /548 / CEE, relativa à
classificação, embalagem e rotulagem das substâncias perigosas ao progresso técnico pela
25ª vez) introduziu classificação ambiental e rotulagem para o mercúrio , como mostrado
abaixo:
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- CLP: Aquático crônico: 1 (advertência de perigo: H410 - Muito tóxico para os organismos
aquáticos com efeitos duradouros).
Aquático agudo: 1 (H400 - Muito tóxico para os organismos aquáticos).
Directiva 98/98 / EEC: N, R50/53 Perigoso para o meio ambiente, muito tóxico para os
organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
Persistência e degradabilidade: O elemento mercúrio não se degrada. Como é uma
substância inorgânica, a substância não irá ser biodegradável.
Potencial bioacumulativo:
A bioacumulação de mercúrio inorgânico na biota é geralmente considerado como sendo de
baixa relevância comparada com a de formas orgânicas de mercúrio e metil-mercúrio
(SCHER, 2007).
A maior parte do mercúrio acumulado/transferido em níveis tróficos superiores da cadeia
alimentar são encontrados na forma orgânica em 70-99 %, principalmente metil-mercúrio. Isso
ocorre porque o mercúrio inorgânico é assimilado de forma menos eficiente do que o metilmercúrio do meio ambiente e de fontes dietéticas, e é eliminado de forma mais eficiente do
que o metil-mercúrio.
Mobilidade no solo:
Os estudos relatados referem-se a espécies bivalentes de mercúrio iônico e não mercúrio
elementar.
Coeficientes de distribuição foram retirados do relatório de avaliação de risco voluntária
Eurochlor de 1999 e um estudo mais recente da EPA de 2005.
Log KD (sólidos em água na matéria em suspensão): 170,000 L/Kg
Log KD (sólidos em água no solo): 6309.57 L/Kg
Log KD (sólidos em água no sedimento): 170,000 L/Kg
Resultados da avaliação PBT e vPvB: Não relevante para substâncias inorgânicas.
Outros efeitos adversos:
Volatilização: Devido a sua baixa solubilidade em água e alta pressão de vapor, o mercúrio
(elemento químico Hg) apresenta um potencial muito elevado de volatilização. A pressão de
vapor de mercúrio metalíco é forte dependente da temperatura, e vaporiza prontamente sob
condições ambientes. A sua pressão de vapor saturado de 14 mg/m3 excede em muito as
concentrações médias ocupacionais admissíveis (0,05 mg / m3) ou a exposição ambiental
contínua (0,015 mg/m3) (WHO, 1976). Partículas de mercúrio (elemento químico Hg)
presentes na atmosfera não são encontradas na natureza como elemento puro, um líquido
puro, A maior parte do mercúrio encontrado na atmosfera é o vapor de mercúrio (elemento
químico Hg).
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos recomendados para destinação final
- Produto: Sempre que possível o produto deverá ser recuperado, quando não for possível
incineração ou aterramento de acordo com regulamentação federal ou regional.
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
Revisado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
Aprovado por:
Fernanda de Souza Farias
Responsável Técnica
CRF – SC 3985
Data: 24/05/2016
Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos
Rev: 02
Data: 17/03/2014
Código: FISPQ – 050
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 04
MERCÚRIO VIVO
Pág: 18 / 20
- Restos de produtos: Não descarte junto com lixo doméstico. Este produto não deve ser
descartado diretamente nos esgotos, cursos d'água ou no solo. Incineração ou aterramento
de acordo com regulamentação federal ou regional.
- Embalagem usada: Não usar para armazenar água ou produtos para consumo humano.
Queimar em incinerador ou colocar em aterro específico, devem ser tomados os cuidados de
acordo com os regulamentos locais.
Outras informações: O usuário deve consultar os órgãos locais sobre regulamentação para
disposição. Medidas de gestão de risco adequados devem ser aplicadas para evitar que o
mercúrio seja liberado para o meio ambiente (para obter detalhes sobre tratmento ver dados
desta FISPQ).
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestres:
Resolução nº 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT), que Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre
de Produtos Perigosos e suas modificações.
Hidroviário:
DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras).
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM):
- NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar aberto;
- NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior.
IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional).
Internacional Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
Aéreo:
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução nº 129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC nº 175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – TRANSPORTE DE
ARTIGOS PERIGOSOS.
IS nº 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS
ICAO – “internacional Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil Internacional)
– Doc 9284-NA/905.
IATA – “Internacional Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte
Aéreo).
Dangerous Goods Regulation (DGR).
Produto classificado como perigoso para o transporte (conforme modal):
- Número ONU: 2809
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
Revisado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
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Data: 19/05/2016
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Fernanda de Souza Farias
Responsável Técnica
CRF – SC 3985
Data: 24/05/2016
Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos
Rev: 02
Data: 17/03/2014
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 04
MERCÚRIO VIVO
Pág: 19 / 20
Código: FISPQ – 050
- Nome apropriado para embarque: MERCÚRIO
- Classe de risco/divisão: 8
- Número de risco: 80
- Grupo de embalagem: III
- Perigo ao meio ambiente: Todas as medidas devem ser tomadas respeitando as
exigências dos órgãos ambientais locais.
15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas de segurança, saúde e meio ambiente para o produto
químico
FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o
Decreto 2657 de 03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto
químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países,
essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 147254, segunda edição 03/08/2012, válida a partir de 03/09/2012, apresenta informações para a
elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Esta norma estabelece que as informações
sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja
terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas.
Transporte de Produtos Perigosos: Decreto No 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o
regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as
instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos).
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores:
As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e
compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em
combinação com outros. Estes dados são de caráter complementar, fornecidos de boa fé,
representando o que de melhor se conhece sobre a matéria em questão, não significando que
o assunto tenha sido completamente exaurido.
A legislação específica, reguladora da matéria integrante da presente FISPQ, prevalece sobre
os dados e informações, acima explicitados.
Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja sempre manuseado de maneira
segura e de forma correta.
Referências: FISPQ dos fornecedores.
Legendas e abreviaturas
ACGIH = American Confederation of Governmental Industrial Hygienists (USA)
ADR: European agreement concerning the international carriage of dangerous goods by road.
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 19/05/2016
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Claudia S. Portantiolo
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Data: 24/05/2016
Anexo - 9 – PSQ/BPF - 4.1.1. – Controle de Projetos
Rev: 02
Data: 17/03/2014
Código: FISPQ – 050
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 04
MERCÚRIO VIVO
Pág: 20 / 20
BMGV: Biological monitoring guidance values (valores de orientação monitorização biológica)
CA = Certificado de Aprovação
CAS = Chemical Abstract Service
CE50: Concentração média para 50% da resposta máxima
CL: Concentração Letal - concentração de uma substância em um meio ambiente que provoca a morte
após certo período de exposição
CL50: Concentração letal para 50% dos animais em teste. DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio
DGR = Dangerous Goods Regulation
DL50: Dose Letal para 50% dos animais em teste
DLLo: Dose Letal Baixa - quantidade mínima letal de uma substância química para os animais em
teste
DNEL = Derived no effect level (Derivado nível sem efeitos)
EPA = Environmental Protection Agency
EPI = Equipamento de Proteção Individual
FISPQ = Ficha Interna de Segurança de Produto Químico
GHS: Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals
IARC = International Agency for Research on Cancer
IATA = International Air Transport Association
ICAO: International Civil Aviation Organization
ICAO-TI: Technical Instructions by the ICAO
IMDG = Código internacional de riscos para transporte seguro via marítima
Kow: Coeficiente de partição n-octanol/água.
LOLI - List Of LIsts™ - ChemADVISOR's Regulatory Database
NBR = Norma Brasileira Reunida
NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health
NR = Norma Regulamentadora
NTP: National Toxicology Program
OEL = Occupational exposure limits (limites de exposição ocupacional)
OIT = Organização Internacional do Trabalho
ONU = Organização das Nações Unidas
OSHA = Occupational Safety and Health Administration
PCMSO = Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PEL = Limite de Exposição Permissível / Permissible Exposure Limit (USA)
PEL-TWA= Limite de Exposição Permissível – média ponderada no tempo
PNEC = Predicted no-effect concentration (Previsivelmente sem efeitos de concentração)
PPRA = Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RID: Regulations concerning the international transport of dangerous goods by rail
TLV = Valor Limite de Tolerância / Threshold Limit Value (USA)
TLV-STEL: Valor Limite de Tolerância - período curto de tempo (15 minutos, máximo)
TLV-TWA = Valor Limite de Tolerância / – média ponderada no tempo
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Claudia S. Portantiolo
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