Aluno: _____________________________________Nº ____ COLÉGIO MIRANDA Data: SISTEMA ANGLO DE ENSINO / /2012 Prof.: Érica série Disciplina: Gramática Por que estudar gramática? Pessoas lindas, várias são os motivos que respondem ao questionamento do título, mas vamos refletir juntos sobre essa indagação. Iniciemos esse processo refletindo sobre uma das necessidades de mercado que é o segundo idioma, já que o primeiro é subtendido como uma obrigação. Assim perceba que diante da necessidade de estudar um idioma ou mesmo escrever melhor em português, para adequar-se ao mercado de trabalho, terá que conhecer e aplicar a gramática da sua língua. Perceba assim que a gramática pode ser um auxiliar – ou derrubá-lo de vez, caso não a conheça ou não saiba utiliza-la. Cada idioma possui uma gramática própria assim como cada país tem as leis que o regem e tudo para que possamos viver melhor em sociedade. Não conhecer a gramática seria como navegar sem bússola ou mapas e a qualquer momento colidir com alguma coisa que o levaria ao fundo... A gramática não é tão difícil quanto parece. Acredite! Ela tem seus encantos. Sabem por quê? Porque é baseada numa lógica e estabelece regras que não devemos infringir se quisermos ser bem entendidos, mas para isso precisamos primeiro conhecer esses regulamentos que são a diferença entre expressar-se bem ou falar de forma errada ou inculta. Antes de tudo é sempre bom ter à mão um bom livro de gramática para uma necessidade urgente de última hora. A gramática é tão indispensável quanto um bom dicionário na hora de resolver suas dúvidas. Acostume-se a consultar seu livro de gramática frequentemente e aos poucos vá se familiarizando com ele. No início será um pouco complicado, mas tenha paciência, essa é uma área que para ser entendida precisa ser absorvida aos poucos e normalmente os livros têm todo um “passo-a-passo”. Uma boa gramática deverá não só lhe informar sobre sujeitos e predicados, conjugação de verbos e coisas assim, mas no caso de um idioma estrangeiro, também mostrar-lhe diferenças de usos entre estruturas ou mesmo regiões onde a língua é falada. De nada adianta aprender a usar must / may / might como probabilidade se você não entender a diferença entre eles e quando escolher um ou outro, o mesmo acontece com a seu idioma. Saber ou não a gramática pode ser a diferença entre passar no concurso, no vestibular ou não, ser aprovado numa entrevista ou não. Falar bem seu idioma também implica em aprender a gramática, para não cometer erros graves como dizer “para mim fazer”, “eu vi ela”, “o pessoal foram”, “não que isto seje”, “de menas importância”, “vou ponhar isso ali” e bobagens no gênero, que agridem os ouvidos de quem se especializou um pouco no assunto. Pode parecer bobagem, mas falar e escrever errado provoca uma má impressão e como a primeira impressão geralmente é a que fica , depois, dará muito mais trabalho mudá-la. Dessa forma é melhor aprender com muita dedicação, porque como foi explicado, a gramática obedece à uma lógica, e se você conhece a gramática da sua língua terá muito mais facilidade para aprender todas as outras disciplinas necessárias para sua formação como cidadão crítico e pronto para mudar o mundo. Sobre a Gramática 2. Gramática Descritiva Ocupa-se da descrição dos fatos da língua, com o objetivo de investigá-los e não de estabelecer o que é certo ou errado. Enfatiza o uso oral da língua e suas variações. 3. Gramática Histórica Estuda a origem e a evolução histórica de uma língua. A Gramática tem como finalidade orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios, tais como: 4. Gramática Comparativa Dedica-se ao estudo comparado de uma família de línguas. O Português, por exemplo, faz parte da Gramática Comparativa das línguas românicas. - Exemplo de bons escritores; Divisão da Gramática - Lógica; - Tradição; - Bom senso. Em se tratando de Gramática, tem-se como matéria-prima um sistema de normas, o qual dá estrutura à língua. Tais normas definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática. Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada por todos. Quem desconhece a norma culta acaba tendo acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade. Tipos de Gramática Sabe-se que a língua é um sistema tríplice: compreende um sistema de formas (mórfico), um sistema de frases (sintático) e um sistema de sons (fônico). Por essa razão, a Gramática tradicionalmente divide-se em: Morfologia - abrange o sistema mórfico. Sintaxe - enfoca o sistema sintático. Fonologia/Fonética - focaliza o sistema fônico. 1- A Fonologia estuda: - as sílabas (divisão silábica) - os encontros vocálicos - os dígrafos - ortografia - acentuação gráfica 2- A Morfologia estuda: - classes gramaticais - estrutura e formação de palavras 1. Gramática Normativa 3- A Sintaxe estuda: - período simples - período composto É aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as normas do falar e escrever corretamente. Costuma ser utilizada em sala de aula e em livros didáticos. É também o tipo adotado no Só Português. - concordância verbal e nominal - regência verbal e nominal - colocação pronominal Observação: Alguns gramáticos incluem nessa visão uma quarta parte, a Semântica, que se ocupa dos significados dos componentes de uma língua. A Semântica estuda: - sinônimos - antônimos - parônimos - homônimos -hiperônimos Agora, mãos a obra, vamos estudar a gramática e iniciemos revendo a morfologia. Morfologia - é parte da gramática que estuda as classes de palavras (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia, portanto, não estudamos as relações entre as palavras, o contexto em que são empregadas, ou outros fatores que podem influenciá-la, mas somente a forma da palavra. Há discordância entre os gramáticos quanto a algumas definições ou características das classes gramaticais, mas podemos destacar as principais características de cada classe de palavras: SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc. Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho etc. ARTIGO – classe que abriga palavras as quais servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os. PRONOME – palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso. Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles etc. VERBO – palavras que expressam ações, estados ou fenômenos da natureza se encontram nesta classe gramatical. Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor etc. ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os. Exemplo: não, muito, constantemente, sempre etc. NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem. Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo etc. PREPOSIÇÃO – serve para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações de sentido entre elas. Exemplo: em, de, para, por etc. CONJUNÇÃO – são palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação, não necessariamente de sentido. Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que etc. INTERJEIÇÃO – contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito. Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh! Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas. ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos. Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo etc.