ANÁLISE QUANTITATIVA DE CRESCIMENTO DE PLANTAS Clovis Pereira Peixoto2 ___________ 1PALESTRA APRESENTADA NA 1ª SEMANA DE ATUALIZAÇÃO EM CIENCIAS AGRÁRIAS DA UFRB 2Professor Dr. Associado do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB AGRADECIMENTOS ANÁLISE QUANTITATIVA DE CRESCIMENTO DE PLANTAS → Crescimento → Desenvolvimento CONCEITOS BÁSICOS - CRESCIMENTO - DESENVOLVIMENTO - DIFERENCIAÇÃO - MORFOGÊNESE ANÁLISE QUANTITATIVA DE CRESCIMENTO DE PLANTAS As plantas crescem ... → a energia para que ocorra o crescimento → provem da Fotossíntese Fotofosforilação acíclica → Queima das reservas, na Respiração Fosforilação oxidativa Detalhamento do esquema Z para organismos fotossintetizantes produtores de O2 CTE Formar ATP Em Vegetais Mais Velhos: RPP ↓ NADPH (< FS) Do zigoto ao adulto Crescimento/Desenvolvimento (fases): ⇒ morfogênese e diferenciação Divisão Celular mitose Vacuolização expansão Intussuscepção ação de receber Aposição deposição UTILIZAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR PELAS PLANTAS Professor: Clovis Pereira Peixoto A análise de crescimento ⇒ Balanço entre FS e RESP CURVA DE CRESCIMENTO NÍVEIS DE CONTROLE DO CRESCIMENTO/DESENVOLVIMENTO • CONTROLE GENÉTICO Síntese Protéica Atividade celular Ação Gênica Síntese Enzimática • CONTROLE HORMONAL HORMÔNIO DIVISÃO CELULAR CRESCIMENTO DIFERENCIAÇÃO Auxinas- giberelinas - citocininas - etileno - inibidores • CONTROLE AMBIENTAL Luz, temperatura, água, vento, sais minerais, ... Utilização da biotecnologia Introdução de genes Cientistas trabalhando Aplicação dos reguladores de crescimento vegetal Pulverização via semente FATORES EXTRACELULARES (Ambiente) • BIÓTOPO (vida) • BIOCENOSE (seres vivos) SOLO •Topografia, • Propriedades Físicas (textura, estrutura) Propriedades Químicas (fertilidade, pH, mat. Org) CLIMA • • • • Altitude, Latitude, Vento, Temperatura Luz (intensidade, qualidade, duração) Água (estresses) Sais minerais BIOLÓGICOS • Pragas • Homem • Doenças • Plantas daninhas • A preservação ambiental é de nossa responsabilidade BALANÇO: FS/RESP FL = FB - (R + FR) MEDIDAS DE CRESCIMENTO • DIMENSÕES LINEARES - Altura da planta - Comprimento e diâmetro do caule - Comprimento e largura das folhas - Medidas volumétricas - Outros (frutos e raízes) • NÚMEROS DE UNIDADES ESTRUTURAIS - Folhas - Flores - Frutos - Raízes - Ramificações Mamoeiro em Casa de Vegetação Soja em alta densidade DHP Polinômio (DHP) 0,8 0,8 2 DHP (cm) y = 0,0007x 0,0369x + 1,0503 2 0,7 R 0,9992 = 0,7 0,6 0,6 0,5 5 10 15 20 25 Densidades DHP - densidade dentro de E1 30 • MEDIDAS DE SUPERFÍCIE Área foliar - Planímetro (contornos foliares) - Quadrímetro (? ? ?) - Fotocópias (impressão da folha) - Integradores (bancada ou portátil) - Métodos dos pontos - Modelos matemáticos - Massa seca de disco foliares • MATÉRIA FRESCA • MATÉRIA SECA • VOLUME MÉTODO DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS (Xerox) AF/L x C = R1, R2 ... Rm⇒ fc MÉTODO DOS Pontos ou Quadrados Métodos não destrutivos da Área Foliar Mamoeiro em Casa de Vegetação Mamoeiro em Casa de Vegetação Método não destrutivo em mamoeiro Método não destrutivo em mamoneira Medidas lineares: nervura principal, diagonais e laterais Método destrutivo em mamoeiro Medidores de bancada e portátil Época 2 Época 3 Época 1 Método destrutivo: Amendoim no LFV Método destrutivo: Soja no LFV Método destrutivo: Soja no LFV Coleta de dados para a análise de crescimento (MSR), (MSH), (MSF), (MSV) e (MST) para determinar os diversos índices: TCA,TCR,TAL, IAF RAF e IC, entre outros... São realizadas coletas aleatoriamente de cinco plantas por parcela aos 30, 45, 60, 75, 90 DAE (dias após a emergência), ou seja, até a maturação plena, a fim de obter material para a determinação da massa seca (g planta-1) e da área foliar da planta (dm²). Estufa de ventilação forçada Medições com o programa Image Tool Figura 2. Plantas de girassol do híbrido Agrobel CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM OBJETIVO - Tamanho da área experimental (homogênea ou não) - Ciclo das plantas (curto, longo) - Hábito de crescimento (tipo de planta) TAMANHO DE AMOSTRAGEM - Número de plantas disponíveis - Área da amostragem (uniforme, aleatória) - Número de amostragem INTERVALO DE AMOSTRAGEM - Ciclo das plantas - Disponibilidade do pesquisador DETERMINAÇÃO EM RAÍZES - Em campo - Estresse hídrico Algodão em Laboratório Soja em Casa de vegetação Soja em Campo com irrigação suplementar 0,5 m 5,0 m b1 2 3 b 4 5 b 3,5 m Parcela Padrão (sofre adaptação) 0,5 m 5,0 m b 1 2 3 b 4 5 b 3,5 m Soja em Campo com irrigação suplementar Planilha de dados – AC funcional D1 a= -5,5765 b= -0,0037 g/pl c= 1,3279 Te m po M ST TCC t f(t) M e dida M e dida g/pl.d 29 2,717 28 2,38 0,254 30 2,979 42 7,05 0,271 31 3,259 56 16,04 0,288 32 3,556 70 30,99 0,306 33 3,872 84 41,65 0,325 34 4,205 98 54,40 0,343 35 4,558 112 61,19 0,363 36 4,931 0,382 37 5,323 0,402 38 5,735 0,422 39 6,168 0,443 40 6,621 0,464 41 7,095 0,485 42 7,591 0,506 43 8,107 0,527 44 8,645 0,549 45 9,204 0,570 46 9,785 0,591 47 10,387 0,613 48 11,010 0,634 49 11,654 0,655 50 12,319 0,676 51 13,005 0,696 52 13,711 0,716 53 14,438 0,736 54 15,183 0,755 55 15,948 0,774 56 16,732 0,793 57 17,534 0,811 58 18,353 0,828 59 19,189 0,844 60 20,042 0,860 61 20,909 0,875 62 21,792 0,890 63 22,688 0,903 64 23,598 0,916 65 24,519 0,927 66 25,452 0,938 67 26,394 0,947 68 27,346 0,956 69 28,306 0,964 70 29,273 0,970 71 30,245 0,975 72 31,223 0,979 73 32,204 0,982 74 33,187 0,984 75 34,172 0,985 76 35,157 0,984 77 36,140 0,983 78 37,121 0,979 79 38,099 0,975 (a) d= (b) e = (c) f= TCR g/g.d 0,094 0,091 0,088 0,086 0,084 0,082 0,080 0,078 0,076 0,074 0,072 0,070 0,068 0,067 0,065 0,063 0,062 0,060 0,059 0,058 0,056 0,055 0,054 0,052 0,051 0,050 0,049 0,047 0,046 0,045 0,044 0,043 0,042 0,041 0,040 0,039 0,038 0,037 0,036 0,035 0,034 0,033 0,032 0,031 0,031 0,030 0,029 0,028 0,027 0,026 0,026 -7,9077 -0,0066 1,5807 IAF IAF m 2/m 2 M e dido 0,66 0,70 0,72 1,60 0,79 2,80 0,86 5,00 0,93 4,30 1,01 3,50 1,09 3,20 1,18 1,26 1,35 1,45 1,54 1,64 1,74 1,84 1,95 2,05 2,16 2,27 2,38 2,48 2,59 2,70 2,81 2,92 3,03 3,14 3,24 3,34 3,44 3,54 3,64 3,73 3,82 3,91 3,99 4,07 4,14 4,21 4,28 4,34 4,40 4,45 4,49 4,53 4,57 4,60 4,63 4,65 4,66 4,67 RAF g/m 2 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,22 0,22 0,22 0,22 0,21 0,21 0,21 0,21 0,20 0,20 0,20 0,19 0,19 0,19 0,18 0,18 0,18 0,18 0,17 0,17 0,17 0,16 0,16 0,16 0,15 0,15 0,15 0,14 0,14 0,14 0,13 0,13 0,13 0,13 0,12 D3 a= -1,2061 b= -0,0003 TAL c= 0,4957 Te m po M ST TCC g/pl.d.IAF f(t) M e dida M e dida g/pl.d 0,386 4,107 28 2,00 0,178 0,376 4,287 42 7,61 0,183 0,366 4,472 56 10,26 0,187 0,356 4,661 70 14,59 0,191 22,46 0,196 0,348 4,854 84 0,340 5,052 98 28,87 0,200 0,332 5,255 112 39,19 0,205 0,325 5,463 0,210 0,319 5,675 0,214 0,312 5,891 0,219 0,307 6,113 0,224 0,301 6,339 0,229 0,296 6,571 0,234 0,291 6,807 0,239 0,286 7,048 0,244 0,282 7,295 0,249 0,278 7,546 0,254 0,274 7,803 0,259 0,270 8,065 0,265 0,267 8,332 0,270 0,264 8,605 0,275 0,260 8,883 0,281 0,257 9,166 0,286 0,255 9,455 0,292 0,252 9,750 0,297 0,249 10,050 0,303 0,247 10,356 0,309 0,245 10,667 0,314 0,242 10,985 0,320 0,240 11,308 0,326 0,238 11,637 0,332 0,236 11,972 0,338 0,235 12,312 0,344 0,233 12,659 0,350 0,231 13,012 0,356 0,230 13,371 0,362 0,228 13,736 0,368 0,226 14,108 0,375 0,225 14,485 0,381 0,223 14,869 0,387 0,222 15,260 0,394 0,221 15,656 0,400 0,219 16,060 0,406 0,218 16,469 0,413 0,217 16,885 0,419 0,215 17,308 0,426 0,214 17,738 0,433 0,213 18,174 0,439 0,211 18,617 0,446 0,210 19,066 0,453 0,209 19,523 0,460 (a) d= (b) e = (c) f= TCR g/g.d 0,043 0,043 0,042 0,041 0,040 0,040 0,039 0,038 0,038 0,037 0,037 0,036 0,036 0,035 0,035 0,034 0,034 0,033 0,033 0,032 0,032 0,032 0,031 0,031 0,030 0,030 0,030 0,029 0,029 0,029 0,029 0,028 0,028 0,028 0,027 0,027 0,027 0,027 0,026 0,026 0,026 0,026 0,025 0,025 0,025 0,025 0,024 0,024 0,024 0,024 0,024 -4,3403 -0,0050 1,08289 IAF IAF m 2/m 2 M e dido 2,05 1,20 2,17 4,10 2,30 4,70 2,43 7,10 2,56 4,70 2,70 4,30 2,83 4,00 2,96 3,10 3,24 3,37 3,51 3,64 3,78 3,91 4,04 4,17 4,30 4,42 4,55 4,67 4,78 4,90 5,01 5,11 5,21 5,31 5,40 5,49 5,57 5,65 5,73 5,79 5,86 5,91 5,96 6,01 6,05 6,09 6,12 6,14 6,16 6,17 6,18 6,18 6,18 6,17 6,15 6,14 6,11 6,08 RAF g/m 2 0,50 0,51 0,51 0,52 0,53 0,53 0,54 0,54 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,55 0,54 0,54 0,53 0,53 0,52 0,52 0,51 0,51 0,50 0,49 0,49 0,48 0,47 0,46 0,45 0,45 0,44 0,43 0,42 0,41 0,40 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36 0,35 0,34 0,33 0,32 0,31 TAL g/pl.d.IAF 0,087 0,084 0,081 0,079 0,076 0,074 0,072 0,071 0,069 0,068 0,066 0,065 0,064 0,063 0,062 0,062 0,061 0,060 0,060 0,059 0,059 0,059 0,058 0,058 0,058 0,058 0,058 0,058 0,058 0,058 0,059 0,059 0,059 0,060 0,060 0,061 0,061 0,062 0,063 0,063 0,064 0,065 0,066 0,067 0,068 0,069 0,070 0,071 0,073 0,074 0,076 Planilha de dados – AC clássica 0,1m 2 0,1m 2 0,1m 2 0,1m 2 0,50cm 0,50cm 0,50cm 0,50cm TRAT -1 15pl.m x 0,80cm 15pl.m -1 x 0,80cm 15pl.m -1 x 0,80cm 15pl.m -1 x 0,80cm 15pl.m -1 x 0,80cm 35 49 64 79 5,92 5,92 12,16 11,00 7,93 9,38 29,82 14,12 1,498 1,774 5,636 2,669 26,80 30,80 66,20 57,00 0,58 1,18 1,86 0,61 4,60 5,45 26,89 12,48 3,25 4,05 16,32 7,58 8,47 11,85 65,66 31,48 0,00 1,17 20,57 10,80 DAE NF AF IAF AP MSR MSH MSF MST MSV 21 35 49 64 79 3,48 6,72 14,96 16,40 11,28 3,08 10,82 34,53 34,92 21,45 0,308 1,082 3,453 3,492 2,145 10,78 27,94 39,60 56,20 57,50 0,31 0,77 2,69 2,23 0,82 1,13 6,96 21,73 30,87 21,96 1,27 5,81 13,45 19,85 12,65 2,71 13,64 45,82 72,41 64,86 0,06 7,95 19,45 29,43 2 0,053m 0,053m 2 0,053m 2 0,053m 2 0,053m 2 -1 5pl.m x 0,50cm 15pl.m -1 x 0,80cm MSR 5pl.m-1 x 0,50cm Nº de folhas 21 35 49 3,24 5,92 5,92 3,48 6,72 14,96 MSH MSF 64 12,16 16,40 79 11,00 11,28 MSV MST nº de folhas por planta 5pl.m -1 x 5pl.m -1 x 5pl.m -1 x 5pl.m -1 x Materia seca (g) 15pl.m-1 x 0,80cm 25 20 15 10 5 0 35 49 64 DAE 150 100 50 0 21 35 49 DAE 64 79 TCR 30 21 200 TAL Materia seca arranjo 5pl.m -1 21 35 49 MSR 0,31 0,77 2,69 MSH 1,13 6,96 21,73 MSF 1,27 5,81 13,45 MSV 0,00 0,06 7,95 MST 2,71 13,64 45,82 x 0,50cm 64 79 2,23 0,82 30,87 21,96 19,85 12,65 19,45 29,43 72,41 64,86 79 APRESENTAÇÃO DE DADOS..... APRESENTAÇÃO DE DADOS..... APRESENTAÇÃO DE DADOS..... Padrões do Crescimento • MEDIDAS DE BASE PARA OS INDICES FISIOLÓGIC • MATÉRIA FRESCA (?) ⇒ MATÉRIA SECA (g) ⇒ ÁREA FOLIAR (dm2) F tempo (t) PRINCIPAIS ÍNDICES: TCA TCR TAL RAF (AFE ou MFE e RMF) IAF TCC IC Média 18 18 Conquista 18 Curió 15 15 15 12 12 12 9 9 9 6 6 6 3 3 3 0 0 0 MATÉRIA SECA (g planta-1) Ajuste 15 30 45 60 75 90 105 0 0 18 18 Liderança 15 30 45 60 75 90 105 0 18 Paiaguás 15 15 15 12 12 12 9 9 9 6 6 6 3 3 3 0 15 30 45 60 75 90 105 0 15 30 45 60 75 90 15 15 12 12 12 9 9 9 6 6 6 3 3 3 0 0 15 30 45 60 75 90 105 60 75 90 105 15 30 45 60 75 90 105 60 75 90 105 Rio vermelho 15 0 45 18 Uirapuru Tucano 30 Parecis 0 105 18 18 15 0 0 0 Celeste 0 0 15 30 45 60 DAE 75 90 105 0 15 30 45 Figura 5. Variação da massa da matéria seca dias após a emergência (DAE) dos cultivares de soja Média 4 4 4 Conquista 3 3 3 2 2 2 1 1 1 0 0 4 15 30 45 60 75 90 105 0 0 4 Liderança 15 30 45 60 75 90 105 0 4 Paiaguás 3 3 3 2 2 2 1 1 1 0 15 30 45 60 75 90 105 4 0 15 30 45 60 75 90 3 2 2 2 1 1 1 45 60 75 90 105 75 90 105 15 30 45 60 75 90 105 60 75 90 105 0 0 30 60 Rio vermelho 3 15 45 4 Uirapuru 3 0 30 Parecis 0 105 4 Tucano 0 15 0 0 0 Celeste Curió 0 IAF (dm2 dm-2) Ajuste 0 15 30 45 60 75 90 105 0 15 30 45 DAE Figura 6. Variação do índice de área foliar (IAF) dias após a emergência (DAE) dos cultivares de soja Ufa! Acabou!