87 BIOMATERIAIS E SUA BIOCOMPATIBILIDADE NUMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA ÁREA DE SAÚDE, ALIMENTOS FUNCIONAIS E MEDICINA REGENERATIVA. 1 Mauro Afonso da Silva2 Paulo Celso L. Guimarães3 Tatiany Dias Pereira4 Adenilda Cristina Honório-França5. RESUMO O estudo aprofundado em Biomateriais tem trazido à ciência reflexos positivos em relação às várias transformações que a humanidade atravessa quando se depara com situações comuns e que é ao mesmo tempo de grande complexidade na evolução das espécies. A biocompatibilidade dos materiais, como, polímeros, regeneração tecidual, alimentos funcionais, abre uma grande oportunidade de crescimento na área de biomateriais e biomodulação, quando próteses , implantes, transplantes e sistema imune, estão sendo mais requisitados pela humanidade atual. Trata-se de uma revisão bibliográfica traçando o perfil destes biomateriais e demonstrando sua interface multidisciplinar e como estes interagem com os avanços da nanotecnologia na ciência. Palavras chaves: Biomateriais, biocompatibilidade, alimentos funcionais, medicina regenerativa, nanotecnologia. ABSTRACT The in-depth study in Biomaterials science has brought positive impacts on the various transformations that humanity goes through when faced with situations that are common and at the same time great complexity in the evolution of species. The biocompatibility of materials, such as polymers, tissue regeneration, functional foods, opens a great opportunity for growth in the area of biomaterials and biomodulation when dentures, implants, transplantation and immune system are most sought by humanity today. This is a literature review outlining the profile of these biomaterials and demonstrating its multidisciplinary interface and how they interact with the advances in the science of nanotechnology. Keywords: Biomaterials, biocompatibility, functional foods, regenerative medicine, nanotechnology. 1 Este trabalho faz parte de um estudo de revisão de literatura sobre biomateriais e sua aplicação na saúde, como parte de conclusão do programa de Pós-Graduação em Ciências de Materiais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 2 Biólogo, docente das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia ; Discente do programa de Pós-Graduação em Ciências de Materiais da Universidade Federal de Mato Grosso. E-mail: [email protected]. 3 Discente do Programa de Pós-Graduação de Ciências de Materiais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); E- mail: [email protected]. 4 Docente da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso na área de Comunicação e Expressão; E-mail: [email protected]. 5 Docente do curso de Biomedicina da Universidade Federal de Mato Grosso; E-mail: [email protected]. 1. INTRODUÇÃO Biomateriais são compostos orgânicos e inorgânicos que são utilizados para ajudar o homem na sua evolução, sendo com alterações ou não em suas estruturas, para que possam interagir com as células humanas com o máximo de compatibilidade em tecidos originais. A biocompatibilidade exigida destes materiais tem aumentado o número de pesquisas nesta área. O termo biomateriais refere-se a materiais naturais ou sintéticos destinados a interagir com sistemas biológicos para avaliar, tratar, aumentar ou substituir funções (WILLIAMS, 1999). Os biomateriais também podem ser definidos como sendo substâncias de origens naturais ou sintéticas que são toleradas de forma transitória ou permanente pelos diversos tecidos que constituem os órgãos dos seres vivos (SANTOS et al., 1999). On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X Paralelamente, as ciências aplicadas e a biotecnologia têm conduzido esforços para desenvolver uma engenharia de processos biológicos, tanto no sentido de controle de respostas imunes indesejáveis do organismo, como na incorporação de materiais funcionais que possam alterar os processos de conservação dos alimentos preservando suas características e funções originais (KREFT et al, 2006). Desde a década de 1960, implantes temporários, confeccionados de polímeros biorreabsorvíveis, ganharam uma importância crescente na área médica, sendo utilizados em um amplo número de aplicações no corpo humano, tais como: suturas cirúrgicas, sistemas para liberação controlada de drogas, stents e dispositivos ortopédicos. Atualmente fazem parte do cotidiano dos centros cirúrgicos no mundo inteiro (BARBANTI et al, 2005). Com o advento da nanotecnologia os biomateriais evoluíram de forma a alcançarem a menor unidade atômica à biomodulação, Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 1 p. 87 -90 88 essa capacidade de criar objetos de qualidade superior aos de hoje, a partir da organização dos átomos da forma desejada. O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. Um nanômetro (nm) equivale a um bilionésimo de metro. 1.1 Efeitos Imunológica dos Biomateriais e a Resposta Estudos recentes têm reportado a tolerância a materiais quando estes são adsorvidos com proteínas do plasma. Assim o método de uso de matriz protéica permite modular a secreção de citocinas (LI et al., 2005). Neste sistema, o macrófago tem sido apontado como célula central na resposta inflamatória do hospedeiro, porque as respostas para os biomateriais envolvem adesão e formação de células gigantes, tendo impacto direto sobre a bioestabilidade e a biocampatibilidade (KAO, 1999). Macrófagos em superfícies de materiais funcionais revestidos com proteínas não promovem fusão, ou seja, a formação de células gigantes, porém secretam níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias como IL1 e IL6. Os macrófagos ativados na presença de citocinas pro-inflamatórias inibem citocinas anti-inflamatórias. Alternativamente, macrófagos ativados são estimulados pela IL4 e IL3 e glicocorticóides que inibem citocinas pro-inflamtórias e promovem citocinas antiinflamatórias (ANDERSON et al., 2008). Vários trabalhos reportam a utilização de ferramentas de tolerância imunológica para a aplicação de biomateriais funcionais. Os mecanismos de interações entre a interface organismo-alimento funcionalresposta imune tornam-se essenciais para a presença ou ausência de reconhecimento, contribuindo para o sucesso ou não dos materiais enquanto meio de se melhorar a saúde humana. O acúmulo de conhecimentos no presente e no futuro deverá gerar novas terapêuticas como opções de ativar ou desativar o trio morte/perigo/imunidade. Este tipo de manipulação poderá trazer novas oportunidades para estimular respostas imunológicas, ou bloquear reações inflamatórias e reações auto-imunes (KROEMER e ZITVOGEL, 2006). Determinar se a morte celular é imunogênica, tolerogênica, ou silenciosa quando ocorre reconhecimento é um problema central na Imunologia. A resposta a esta questão está diretamente ligada à ausência de resposta, ou presença de respostas imunes não desejáveis (KROEMER e ZITVOGEL, 2006). Alguns trabalhos têm atribuído o papel de células T regulatórias como responsáveis de manter o balanço entre o que é imunogênico ou tolerogênico. Estas células têm um papel central no controle das respostas imunológicas e na inativação de células auto-reativas (COOLS et al., 2007). Assim, o desenvolvimento de alimentos funcionais que modulam a função das células do sistema imune pode conduzir a uma nova imunoterapia para o tratamento de doenças tão diversas como o câncer, infecções virais persistentes, e autoimunidade. On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X Neste contexto, os biomateriais podem ser vislumbrados como suportes que servem como modelo para estudar a função das células imunitárias em um ambiente biomimético, onde certos aspectos da função celular podem ser testados pela variação sistemática dos parâmetros físicos. O desenvolvimento de materiais para as aplicações imunológicas permite estudos básicos em função de células e estruturas sintéticas de tecido linfóide, bem como avanços na engenharia de vacinas (STACHOWIAK e JAIN, 2003). 1.2 Nanotecnologia e suas Implicações na Saúde O objetivo principal não é chegar a um controle preciso e individual dos átomos, mas elaborar estruturas estáveis com eles. Pode-se a partir das experiências com A NOTECNOLOGIA promover novas pesquisas com íons e métodos de formação das nanopartículas, sem alterar a parede da membrana (bicamada lipídica YANG, P 2009)que favorecerão o transporte de enzimas e proteínas e demais transportes ativos ou passivos, como fármacos e outros componentes necessários na reconstrução biológica, como por exemplo na cosmetologia, quimioterapia e etc. Um dos grandes problemas que poderá ser gerado pela nanotecnologia é a nanopoluição, gerada por nanomateriais ou durante a confecção desses. Esse tipo de poluição, composta por nanopartículas, pode ser mais perigosa do que a poluição existente no planeta, uma vez que pode flutuar facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Pelo fato dos nanopoluentes não existirem na natureza, provavelmente as células não terão as armas necessárias para lidar com eles, provocando danos ainda não conhecidos. 1.3 Biomodulação e Biomateriais A importância atribuída à interação entre as proteínas e a superfície dos materiais é geralmente considerada um passo fundamental para o comportamento bem sucedido de qualquer bio-material. Após o contato com fluídos fisiológicos, muitas proteínas adsorvidas nas superfícies induzem interações indiretas das células com o material. (DOLATSHAI et .al, 2008) A biodegradabilidade de um polímero depende principalmente da cristalinidade (alinhamento de suas cadeias poliméricas), hidrofobicidade, composição e forma do produto. Os polímeros podem ser sintéticos, aplicação Biomédica de Biomateriais Poliméricos Sintéticos produzidos reação de adição ou de condensação, biológicos (polinucleotídeos, polipeptídeos, polisacarídeos) ou modificações de polímeros naturais (nitrocelulose, borracha vulcanizada). Os polímeros tem sua aplicação na medicina em larga escala. Como por exemplos polímeros de PVC que são encontrados nas bolsas para soluções e sangue, embalagens cirúrgicas, conjunto IV, dispositivos para diálise, cateteres, conectores e cânulas. Polietileno (PE) nas Bolsas para soluções e sangue, embalagens Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 1 p. 87 -90 89 cirúrgicas, conjunto IV, dispositivos para diálise, cateteres, conectores e cânulas. Recentemente, um número expressivo de publicações científicas utilizando quitosana e suas modificações estruturais têm discutido vários aspectos das aplicações biomédicas deste biopolímero, principalmente na engenharia de tecidos, liberação de fármacos e biossensores para diagnósticos clínicos. Estes biomateriais apresentam características mecânicas, físico-químicas e propriedades funcionais especiais (LARANJEIRA & FÁVERE, 2009). Existem diversos relatos na literatura de experimentos que visam à reprodução total ou parcial de estruturas anatômicas humanas, seja para terapia ou para reconstrução. Em franca expansão, os produtos preparados pela engenharia de tecidos (TEPs – TissueEngineered Products) estão em fase de aprovação pelo Food and Drug Administration (FDA) (LYSAGHT & HAZLEHURST, 2004). Nos últimos anos, mundialmente são descritos experimentos que visam à reprodução total ou parcial de estruturas anatômicas humanas, como por exemplo: tecido hepático, dente, mandíbula, nervos periféricos, válvulas e ductos urológicos, menisco, vasos e regeneração de tecido ósseo (KULIG & VACANTI, 2004). Dentre os inúmeros requisitos que devem ser satisfeitos para que os materiais sejam aplicados como matrizes na engenharia de tecidos incluem-se: (i) estrutura tridimensional com alta porosidade de macroporos (diâmetros da ordem de 100 mm) interconectados para que haja migração celular e nutrição em todo o material; (ii) composições biodegradáveis ou reabsorvíveis, com taxas de degradação e reabsorção controladas compatíveis com o crescimento da célula/tecido in vitro ou in vivo, (iii) superfície bioativa para promover adesão, proliferação e diferenciação celular; (iv) propriedades mecânicas adequadas às condições fisiológicas e ao tecido substituído, assim como os tecidos vizinhos; (iv) boa distribuição espacial e uniformidade de estrutura para promover ancoramento homogêneo de células e; (v) ser facilmente processado em grande variedade de formas e tamanhos (OLIVEIRA et al,2007). 1.4 Biomateriais E Alimentos Funcionais Investigações têm sido realizadas no sentido de descobrir possíveis propriedades funcionais de alimentos associadas na prevenção e tratamento de várias doenças, como aterosclerose, diabetes, doenças cerebrais e câncer. Destacam-se os lipídios da classe dos terpenos e o ácido ascórbico (vitamina C) em frutas cítricas; os isoflavonóides da soja; os tocotrienóis (vitamina E) de grãos de cereais e vegetais; os polifenólicos do gengibre e dos chás (verde e preto); o licopeno do tomate, da melancia e da goiaba; as antocianinas do feijão, da cereja, da amora, da uva e do morango; a quercetina na cebola, no brócolis, na uva vermelha (vinho), na cereja, na maçã e em certos cereais; o resveratrol das cascas das uvas, além da atividade antioxidante do alecrim, da sálvia, do tomilho On-line http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X e do orégano (CRAIG & BECK, 1999; WEISBURGER, 1999; FERRARI, 2005). Embora os alimentos funcionais tenham sido relacionados com estimulação da resposta imunológica e a um potencial benefício para o organismo, deve se considerar que o sistema imunológico, especificamente o de mucosa intestinal, possui uma anatomia e fisiologia única que visa proporcionar respostas imunes tolerantes aos antígenos alimentares (BARRY et al, 2008). O trato gastrointestinal humano é diariamente apresentado a uma enorme carga antigênica em potencial, sob a forma de bactérias comensais e antígenos dietéticos, entre eles os provenientes de alimentos. A mucosa intestinal compreende um dos maiores tecidos do sistema imune e apresenta-se no intestino com uma arquitetura altamente elaborada. Além da sua distinta arquitetura, as células imunes especializadas do trato gastrointestinal ajudam na promoção da resposta tolerogênica a antígenos introduzidos por via oral. A IgA secretória (SIgA), que é produzida em quantidades apreciáveis nas mucosas, também promove um ambiente anti-inflamatório por neutralização de antígenos. Este tecido é constantemente desafiado por antígenos provenientes de vários nutrientes, íons e líquidos que atravessam a mucosa intestinal (SCHENK and MUELLER, 2008). O sistema deve ser capaz de discriminar entre antígenos que exigem uma resposta imune protetora e antígenos, como os de alimentos, que necessitam desenvolver um estado de não resposta imunológica. Esta característica da resposta imune de mucosa, conhecida como tolerância oral, não só é um importante processo homeostático, mas também pode ser utilizada como um potencial terapêutico (KAPPLER, 1987, KISIELOW 1988, PALMER, 2003 STARR, 2003, BARRY et al., 2008). 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. O levantamento foi realizado em sites científicos de busca como: Bireme, Medline, Scielo e Periódicos Capes publicados nos últimos anos, referentes à medicina regenerativa, nanotecnologia, alimentos funcionais e sua aplicação na saúde, com o direcionamento para biomodulação, biomateriais seus avanços. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na contemporaneidade, o progresso das ciências aplicadas e da biotecnologia tem conduzido tentativas de se desenvolver uma engenharia de controle dos processos biológicos. Neste contexto, a resposta do sistema imune aparece, muitas vezes, como um obstáculo à vontade de controle do processo vital. Entendemos que uma melhor compreensão da biocompatibilidade e suas relações com a modulação de respostas imunológicas, dos aspectos temporais dos mecanismos de tolerância e ativação, do reconhecimento e manutenção do que é próprio e não Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º8 Vol – 1 p. 87 -90 90 próprio, são desafios a serem superados, visando componentes de sistemas estáveis. Os riscos e benefícios destes materiais e as novas tecnologias a eles empregadas tem trazidos avanços na evolução da medicina e paralelamente a este avanço vimos crescer o lixo das nanotecnologias, das biotecnologias. Baseada em conhecimentos multidisciplinares, na área de saúde, polímeros, próteses e alimentos funcionais depende da combinação de técnicas da ciência e engenharia dos materiais, medicina e biologia celular e molecular. Assim, a formação de centros e grupos multidisciplinares demonstra ser uma necessidade para a ampliação de pesquisas relacionadas à área biomateriais. MIGUEL, A. 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