Modelagem Geoquímica 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 1 2 4 Geoquímica de Rochas -2007- Introdução 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Tradução de um processo petrogenético através de equações matemáticas que expressam as variações químicas no sistema. 1 2 4 Princípios 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Magma A Cristalização Fracionada Fases cristalizadas: x, y, z, w, k % fases cristalizadas: a, b, c, d, e Magma B 1 2 • Traduzindo: A= ax+by+cz+dw+ek+B; e se: ax+by+cz+dw+ek= M; então podemos escrever: A= B+M 4 Diagramas de Variação: 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Conjunto de rochas que supostamente pertençam a uma mesma província magmática são plotadas em um diagrama de um elemento em função de outro. No eixo das abscissas: um ou mais elementos que são denominados de “índices de evolução magmática”. 1 2 4 Principais índices de evolução magmática utilizados na literatura. 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 MgO diminuição de sua concentração com o avanço da cristalização; decréscimo de sua concentração com o avanço da fusão. 1 2 recomenda-se sua utilização na análise de suítes básica-intermediárias. 4 No estágio ácido, sua concentração está muito empobrecida. Variações: 100MgO ; MgO FeO Mg 100MgO ; SI Mg Fe MgO FeO Fe2O3 Na2O K 2O Índices variam de 0 a 100% ou de 0 a 1 e possuem forte dependência com o valor de MgO 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Observar a forte relação linear entre o MgO e o índice SI. 1 SI= 2 4 Principais índices de evolução magmática utilizados na literatura. 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 SiO2= índice de Harker. aumento de concentração com o avanço da cristalização; 1 2 decréscimo de sua concentração com o avanço da fusão. Recomenda-se sua utilização quando se estuda suítes de composição intermediária – ácida. 4 Naquelas de natureza básica, pequenas variações. Variações: índice de Larsen (1938): 1 SiO2 K 2O ( FeO MgO CaO) 3 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Quando empregado o índice de Larsen os trends são mais lineares. O índice é mais difícil de se calcular e interpretar. “Quanto mais simples melhor” 1 2 4 Interpretação dos diagramas de variação. 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Avaliar processos petrogenéticos simples: Cristalização fracionada/fusão parcial; Mistura magmática; Magma-mixing. → Uso do princípio da mistura ou “regra da balança” 1 2 4 O Princípio da Mistura 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Premissas: Emprega diagramas binários e ternários; 1 2 Estes diagramas devem ser capazes de representarem as composições químicas e mineralógicas dos magmas envolvidos, através de pontos; 4 Ex.: MgO/FeO+MgO, representa bem a variação do magma com a cristalização de olivina, piroxênios, biotita e anfbólios mas é insensível a presença de feldspatos. O Princípio da Mistura Seja A e 1101 B dois0001 elementos 0011 0010 1010 0100 1011 químicos quaisquer Se ao líquido I é misturado o líquido F a composição do líquido derivado se fará ao longo da linha IF. Não se aplica a razões entre elementos (as linhas se tornam curvas). Em termos de membros finais I e F, a composição de D será: B (% peso) Seja I e F dois líquidos magmáticos (= rochas), com composições de A e B´; F 1 I ou então 2 4 A (% peso) ____ ____ % pesoF ID %D _____ x100 % pesoI IF D ID % F ( ____) x100; IF ____ %I DF ____ IF x100 Aplicabilidade à cristalização fracionada 1- uma única fase mineral 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 ____ %K ID ____ KD x100 D Y (% peso) Sejam as rochas “I” (parental) e “D” (derivada); Suspeita-se que D seja derivada de I a partir da cristalização do mineral K; Escolhidos os elementos X e Y capazes de representarem I, D e K; Se a hipótese for verdadeira, K, I e D deverão definir uma reta e a percentagem de cristalização de K, será: K 1 2 4 I X (% peso) É conveniente testar a hipótese para vários diagramas diferentes Aplicabilidade à cristalização fracionada – 1 só mineral, vários elementos E assim teríamos: cristalização de olivina (ol), P= 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 magma primário e D= magma derivado. 1 2 4 Aplicabilidade à cristalização fracionada 2- duas fases minerais (K, L) simultâneamente 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 Onde: D P= proporção de K e L cristalizadas e assim: ____ Y (% peso) K P I % K PL ____ % L KP 1 2 Ou então, em termos de membros finais: P ____ %K X (% peso) PL ____ KL 4 ____ x100; %L KP ____ KL ____ e, a quantidade de líquido residual em relação à fase cristalina total, será: PI ____ ID x100 Avaliação da cristalização simultânea de diversas fases minerais, é conveniente construir diversos diagramas e verificar a consistência das fases consideradas. 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 -A- -B- A cpx+ol pl+ol B cpx+ol pl+cpx C cpx+ol -C- 1 2 4 Em uma suíte de rochas que apresenta como fenocristais o ortopiroxênio e a olivina → evolução pode ocorrer através da cristalização destes minerais? 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 1 2 4 Aplicabilidade à cristalização fracionada 3- em etapas: entrada de uma segunda fase mineral Líquido inicial= L1 Inicia cristalização de K, até o líquido atingir uma composição M. → líquido varia sua composição segundo L1M A (% peso) 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 K J Em M, inicia-se cristalização de uma segunda fase mineral, L, concomitantemente a K → Inflexão da curva L1 M P L2 1 2 Marcha de cristalização segue segundo o vetor ML2= KM+LM. 4 A proporção de K e L cristalizadas é dado por P. L B (% peso ) A evolução de L1 para L2 pdoeria se dar pela cristalização de K e L simultaneamente na proporção de J. Em um trend de rochas, pontos de inflexão normalmente representam mudanças no regime de evolução petrogenética. 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 1 2 4 0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011 1 2 4