HALOPERIDOL Coloque a Foto ou animação aqui Sinônimos: HALOPERIDOLUM, DECANOATO DE HALOPERIDOL, GALOPERIDOL(ou nomes Comerciais com as devidas apresentações) Se necessário adicione uma tabela com os nomes comerciais e as apresentações. Veja o exemplo: xxx Produtos: HALDOL HALDOL DECANOATO Apresentações comp. de 1mg ou 5mg contendo 1mg ou 5mg de haloperidol e excipientes. composição/ml: 70,52mg decanoato de haloperidol Gotas: 2mg/ml haloperidol (equivalente a 50 mg de haloperidol) e excipientes. e/ou composições: Ampolas: 5mg/ml haloperidol e excipientes. Classe: neuroléptico Sumário: Neuroléptico do grupo das butirofenonas, exerce forte antagonismo dopaminérgico central e tem pouca ação anticolinérgica. Principais riscos: toxicidade predominante no SNC (extrapiramidalismo) e no sistema cardiovascular (hipotensão e prolongamento do QT). Farmacocinética: biodisponibilidade oral de 60%, meia-vida oral de 24 horas, IM de 22 horas, EV de 14 horas e decanoato ( forma de liberação lenta) de 3 semanas. Metabolismo hepático e excreção renal e biliar. Dose terapêutica máxima diária: 20mg ou 0.3mg/kg em adultos e 10mg em crianças. Decanoato até 300600mg/dose (casos graves). Toxicologia: menor dose tóxica relatada em adultos foi de 8.4mg/kg e em crianças 13mg/kg. Raro óbito em superdosagem. Sinais Clínicos: SNC: rigidez e espasmos musculares, pseudoparkinsonismo, distonias, acatisias, discinesia tardia persistente, agitação ou depressão, cefaléia, confusão, vertigem, síndrome neuroléptica maligna. SCV: hipotensão ortostática, prolongamento do intervalo QT, taquicardia. Hipertermia. Tratamento: Primeiros socorros: Realizar esvaziamento gástrico por êmese ou lavagem gástrica em superdosagens preferencialmente nas primeiras 4 horas (até 10 horas). Usar carvão ativado e catárticos salinos a cada 2-3 horas. Sintomático e suporte: MOnitorizar funções cardiovascular, renal e respiratória, controlar temperatura e sinais vitais. Arritmias: lidocaína ou fenitoína. Convulsões: diazepam. Extrapiramidalismo: biperideno. Mioglobinúria: alcalinização urinária (prevenir necrose tubular aguda). Síndrome neuroléptica maligna: resfriamento corporal, diazepam EV, dantrolene (não disponível comercialmente no Brasil). Hemodiálise, hemoperfusão ou diurese forçada não são eficazes. Observação Clínica: paciente assintomático: mínima de 4-6 horas; sintomas cardiovasculares: até 24 horas após normalização do ECG. Usos: Tratamento de: Transtornos psicóticos agudos e crônicos, psicose induzida por fármacos (esteróides), coréia, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia antineoplásica, síndrome de Tourette (tiques motores e verbais e alterações compotamentais). A forma decanoato (ação prolongada ) é indicada no tratamento de manutenção de paciente psicótico crônico estabilizado. Mecanismo de Ação: Possui alto efeito antidopaminérgico central e fraca ação anticolinérgica. Seu efeito seletivo sobre o SNC ocorre por bloqueio competitivo dos receptores dopaminérgicos pós-sinápticos no sistema dopaminérgico mesolímbico e aumento da recaptação da dopamina cerebral para produzir ação antipsicótica. O decanoato, fórmula de ação prolongada para uso IM profundo, atua com pró droga, liberando gradativamente o haloperidol para a circulação sanguínea. Interações Medicamentosas: Álcool: potencializa a intoxicação alcoólica e pode causar severa hipotensão Anfetaminas: diminuição do efeito estimulante das anfetaminas e efeito antipsicótico do haloperidol. Antiarrítmicos que prolongam o Intervalo QT (quinidina, procainamida, disopiramida): potencializa o prolongamento do QT e o risco de arritmias, como torsade de pointes. Anticoagulantes: aumenta o efeito anticoagulante, provavelmente por inibição de enzimas hepáticas. Anticonvulsivantes: diminuem a concentração sérica do haloperidol, e o haloperidol diminui o limiar covulsivo. Anti-Histamínicos, Antimuscarínicos: aumento dos efeitos antimuscarínicos, aumenta pressão intra-ocular, diminui efeitos do haloperidol. Antidepressivos Tricíclicos: haloperidol aumenta a concentração sérica e a toxicidade dos ATCs. Anti-hipertensivos: severa hipotensão. Bromocriptina: aumenta concentração de prolactina. Cocaína: aumenta o risco de reações distônicas. Depressores do SNC (opióides, sedativos, etanol, barbitúricos): potencializa a depressão cental. Diuréticos: potencializa a hipotensão. Dopamina: antagoniza vasoconstricção periférica produzida pela dopamina. Efedrina, Fenilefrina: diminui ação pressora Epinefrina: severa hipotensão. Guanetidina: haloperidol antagoniza os efeitos hipotensores da guanetidina. Indometacina: risco de confusão mental. Levodopa: tem seus efeitos diminuídos e antagoniza o bloqueio dopaminérgico do haloperidol. Lítio: podem ser usados simultaneamente nas primeiras semanas de episódio maníaco. Seu uso concomitante prolongado pode induzir uma síndrome encefalopática, com neurotoxicidade irreversível e lesão cerebral, além de dos efeitos extrapiramidais. Aumenta o risco de síndrome neuroléptica maligna. Medicamentos que produzem extrapiramidalismo: aumenta frequência e severidade dessas reações. Metildopa: potencializa efeitos mentais não desejados (desorientação, lentidão, dificuldade nas funções cognitivas) por ser falso neurotransmissão de dopamina. Prolactina: aumenta prolactina sérica por bloqueio dopaminérgico. Toxicidade: Dose terapêutica (deve ser ajustada individualmente): Adulto: Via oral: iniciar de 0,5 a 2mg (2-3 vezes/dia), dose máxima de 20mg/dia ou 0,3mg/kg. Usualmente 3 a 5 mg 2-3 vezes por dia. Via Parenteral: em psicose aguda, 2 a 5 mg IM ou EV (lento), podendo ser repetida após 20-30 minutos e de hora em hora se necessário. Retornar à via oral o mais breve possível. Dose de manutenção: 3 a 10 mg/dia. Criança: Via oral: 3-12 anos - 0,05 a 0,15mg/kg/dia ou divididas em 2-3 doses em desordens psicóticas. Peso de 15 a 40 kg: dose de 0.05 a 0.075mg/kg/dia em desordens comportamentais não-psicóticas. Parenteral: em maiores de 3 anos a dose parenteral é igual à oral. Dose máxima diária 10 mg/dia. Idosos e debilitados: 0,5 a 2 mg/dia, com aumento gradual de 0,5 mg tolerância até controle dos sintomas. FORMA DECANOATO: Deve ser utilizada em adultos, dose individualizada, em média 50 a 150 mg em injeção IM profunda a cada 4 semanas. Iniciar com dose 10 a 15 vezes maior que a oral, até máximo de 100 mg. Doses subsequentes de acordo com a necessidade até 300 a 600 mg/dose em casos graves. Doses Tóxicas (em humanos): Adultos: menor dose tóxica relatada (DTLo) via oral, sexo feminino, 8.4 mg/kg, com efeitos cardiovasculares. Menor dose tóxica relatada via oral sexo masculino: 9 mg/kg por 30 semanas com efeitos sistema nervoso periférico, e 480 microgramas/kg por 6 dias com efeitos comportamentais. Crianças: menor dose tóxica relatada: 13 mg/kg com efeitos SCV e SNC; 72 microgramas/kg com efeitos comportamentais. Óbitos por ingesta maciça de haloperidol são muito raros. DECANOATO: Menor dose tóxica relatada em humanos, via EV, sexo feminino, 11.6 microgramas/kg/4 dias com efeitos cardiovasculares. TERATOGÊNESE Não há estudos adequados em humanos AMAMENTAÇÃO Excretado no leite materno. Não foram descritos efeitos adversos em lactentes. CARCINOGÊNESE Haloperidol aumenta níveis séricos de prolactina. Em humanos não há estudos suficientes. Sinais e Sintomas: REAÇÕES ADVERSAS Mais freqüentes: dificuldade de fala, perda de equilíbrio, marcha arrastada, rigidez de braços e pernas, tremores de extremidades, espasmos musculares, movimentos de torção do corpo, dificuldade de fixação do olhar, inquietação e agitação. A manifestação não-neurológica mais freqüente é hipotensão ortostática. Menos freqüentes: movimentos involuntários de braços ou pernas, cansaço ou debilidade, dificuldade de micção, hipotensão ortostática, alucinações, rash cutâneo, reações alérgicas. Raras: dispnéia ou dificuldade respiratória, taquicardia, febre, aumento da pressão arterial, sudorese, convulsões, rigidez muscular severa, cansaço , palidez, icterícia obstrutiva. SNC: desordens motoras agudas ocorrem em 1-60 dias do início do tratamento, e incluem: reações extrapiramidais incluindo pseudoparkinsonismo, distonias, acatisia, hiperreflexia, opistótono, discinesia transitória. Também são descritos insônia, euforia, ansiedade, agitação, depressão, letargia, cefaléia, confusão, vertigem, convulsões, exacerbação dos sintomas psicóticos (alucinações, catatonia). Outras reações distônicas ocorrem mais tardiamente, com meses a anos de tratamento, como muscular, hiperpirexia e disfunção autonômica (labilidade da pressão arterial, alteração FC, incontinências e diaforese) sugerem Síndrome Neuroléptica Maligna, que ocorre em 0,02 a 2,4% dos pacientes em tratamento e tem mortalidade em torno de 20%. SCV: taquicardia supraventricular - efeito anticolinérgico, hipotensão ortostática, efeito quinidina-like (prolongamento dos intervalos QT e QRS, disritmias). Dermato: macropápulas, reação acneiforme, reação alérgica, fotossensibilização, alopécia. SNA: sintomas anticolinérgicos, como mucosas secas, visão borrada, retenção urinária, constipação. TGI: anorexia, constipação, diarréia, hipersalivação, dispepsia, náuseas, vômitos e raramente alterações da função hepática e icterícia. RESPIRATÓRIAS: laringo e broncoespasmo. Em idosos, pode ocorrer broncopneumonia. HEMATOLÓGICAS: leucopenia ou leucocitose (leves e transitórias), anemia, linfomonocitose, raramente agranulocitose. ENDOCRINOLÓGICAS: lactação, mastalgia, irregularidades menstruais, ginecomastia, aumento da libido, impotência, hipo ou hiperglicemia, hiponatremia. OUTRAS: hipotermia ocorre com mais freqüência, mas hipertermia também pode ocorrer, associada a rabdomiólise e necrose tubular aguda. INTOXICAÇÃO AGUDA Em superdosagem, ocorrem principalmente severas reações extrapiramidais (fraqueza muscular ou rigidez e tremores), hipotensão, sedação, coma, depressão respiratória. Outros sinais e sintoms descritos nas reações adversas também podem estar presentes. Considerar o risco de Torsade de pointes. Reações distônicas agudas ocorrem dentro de 48 a 72 horas e são mais freqüentes em homens e crianças (crises oculogíricas, espasmos musculares, rigidez de nuca, opistótono, espasmo de parede abdominal). INTOXICAÇÃO CRÔNICA Discinesia tardia persistente, às vezes irreversível, principalmente em mulheres idosas e após tratamento prolongado com altas doses. Pode ocorrer tremor perioral (síndrome do coelho), galactorréia, amenorréia, ginecomastia e impotência. Formas de Tratamento: PRIMEIROS SOCORROS Em superdosagens, realizar esvaziamento gástrico por êmese ou lavagem gástrica nas primeiras 4 horas. Há estudos que preconizam a lavagem gástrica em até 12 horas da ingesta, todavia essa medida não parece útil após 10 horas. A êmese não é o método preferencial, devido ao rápido apareciemnto de reações distônicas e de alteração da consciência. Recomenda-se o uso de carvão ativado, que pode ser repetido a cada 2-3 horas, mas não há comprovação científica quanto à sua eficácia. Usar catártico salino. Irrigação intestinal total pode ser útil em superdosagens. TRATAMENTO GERAL Monitorizar funções cardiovascular, respiratória e renal; manter equilíbrio hidroeletrolítico, controlar temperatura. Depressão respiratória: assistência ventilatória. Hipotensão e colapso circulatório: líquidos EV, plasma ou albumina concentrada, manobras posturais (Trendelemburg) e vasopressores se necessário (norepinefrina). Convulsões: benzodiazepínicos. Extrapiramidalismo: antiparkinsonianos (biperideno). Arritmias: lidocaína ou fenitoína. Mioglobinúria: ALCALINIZAR A URINA para prevenir necrose tubular aguda. Hemodiálise, hemoperfusão e diurese forçada NÃO SÃO EFICAZES devido à alta ligação com proteínas plasmáticas e ao grande volume de distribuição. Síndrome Neuroléptica Maligna: resfriamento corporal imediato, uso de diazepam EV para diminuir a rigidez muscular, e dantrolene (não disponível no Brasil comercialmente em março de 1999). PRECAUÇÕES Em PACIENTE ASSINTOMÁTICO com história de ingesta significativa deve ser realizado esvaziamento gástrico, monitorização cardíaca e dos sinais vitais e observação clínica por período mínimo de 4 a 6 horas. PACIENTES COM SINTOMAS CARDÍACOS (hipotensão, alteração na condução, disritmias) devem permanecer em observação até 24 horas após normalização do ECG. Superdosagens em CRIANÇAS: observação clínica e internação por 48 horas, devido ao retardo do aparecimento e à severidade da hipertensão e das alterações de temperatura. CONTRA-INDICAÇÕES Uso de epinefrina e dopamina, por agravar hipotensão e arritmias (agonistas beta-adrenérgicos); uso de quinidina, procainamida ou disopiramida, por potencializar alterações eletrocardiográficas. ANTÍDOTOS / MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS Tratamento do Extrapiramidalismo Nome: BIPERIDENO (AKINETON®) Fabricante: Laboratório Knoll Apresentação: ampolas de 1 ml com 5 mg Vias de administração: IM ou EV (lentamente) Dosagem Adulto: 2 mg IM ou EV (lento). Repetir se necessário em 30 minutos; máximo de 4 doses em 24 horas. Dosagem Criança: 0,03 a 0,04 mg/kg IM. Diluir 1 ampola em 9 ml de água destilada e usar 1 ml para cada 10 kg de peso. Repetir em 30 minutos se necessário. Dose máxima diária: 0,15 mg/kg; até 1 ano: 1mg; até 6 anos: 2mg; até 10 anos: 3mg IM ou EV lento, interrompendo se regressão dos sintomas. Tratamento da Síndrome Neuroléptica Maligna Nome: DANTROLENE (DANTRIUM®) (não disponível comercialmente no Brasil) Fabricante: Lab. Procter & Gamble Pharm. Apresentação: Dantrolene sódico em comprimidos de 25, 50 e 100 mg; preparações para uso EV com 20 mg de dantrolene sódico em pó liofilizado, 3g de manitol e 70 ml de veículo. Vias de administração: VO e EV. Dosagem: 1-2 mg/kg rápido EV, repetir a cada 5-10 minutos se necessário até um total de 10 mg/kg (resposta satisfatória geralmente com 2 a 5 mg/kg). Dose de prevenção da recorrência de hipertermia: 1-2 mg/kg EV ou VO 4 vezes ao dia por 2-3 dias, até um máximo de 100 mg. ANÁLISES LABORATORIAIS Monitorizar gasometria arterial, eletrólitos, glicose, creatinina. Ëm pacientes com rigidez muscular prolongada ou convulsões: avaliar mioglobinúria e enzimas musculares séricas. CONCENTRAÇÕES TERAPÊUTICAS Uso crônico de doses terapêuticas = 0,01 a 0,1 mg/l. CONCENTRAÇÕES TÓXICAS Efeitos colaterais desenvolvidos em 90% dos pacientes psiquiátricos com níveis superiores a 0,01 mg/l. Incidência de efeitos adversos aumenta em concentrações superiores a 6 ng/ml. Efeitos tóxicos descritos com nível de 28 ng/ml. CONCENTRAÇÕES LETAIS Ingesta de 250 mg resultou em óbito e a concentração sangüínea foi de 0,13 mg/l. (sempre procure começar pelas medidas gerais, medidas de descontaminação, Lavagem Gástrica?, Carvão?Doses Repetidas?Catárticos?, e depois parta para a parte específica. Inclua as doses e vias de administração dos possíveis medicamentos utilizados. Cinética: Absorção Meia-Vida Via oral 24 horas (varia de 12 a 37 horas); IM 21 horas Rapidamente absorvido (varia de 17 a 25 no TGI pela via oral, horas), EV 14 horas apresenta (varia de 10 a 19 biodisponibilidade de horas), decanoato 40 a 75%, devido a aproximadamente 3 intenso metabolismo semanas (dose única hepático de primeira ou múltiplas). Droga passagem. a forma altamente lipofílica, decanoato, injetável apresenta duração de IM,tem absorção muito ação maior que t 1/2, lenta e liberação devido ao gradual para a armazenamento circulação sanguínea, lipídico. onde é rapidamente hidrolisada. Pico Plasmático Via oral: 3-6h; IM: 10-40 min; EV: 1019h; IM de ação prolongada (decanoato): 3-9 dias (em idosos pode ser no primeiro dia). Metabolização Excreção Possui grande volume de distribuição (18 a 20L/Kg). Alta lipossolubilidade. Concentra-se principalmente no fígado, mas também em pulmões, rins, encéfalo, baço e coração. Atravessa a barreira hematoencefálica. Detectado no LEITE MATERMO. Ligação à proteínas plasmáticas de 90% ou mais. Renal e biliar. Após dose única oral 40% é excretado na urina em 5 dias (1% sob forma inalterada). Em torno de 15% da dose oral é excretada nas fezes por eliminação biliar. Evidência de circulação entero-hepática. Detectado na urina e no sangue até várias semanas após dose única oral. Bibliografia: Monografias do RS, vol. 4, p. 243 - 253 Atualizado no dia 31 - 03 - 2001, por Cristiane, Tanise e Fernanda. --> Sempre edite este documento certificando-se de que no meno "Exibir" a opção "Marcas de Formatação" esteja selecionada. --> Para salvá-lo, vá em Arquivos, Salvar Como..., Digite em Título da Página o Nome da Monografia em Questão, e clique em Como Arquivo... que já deve abrir na pasta Monografias. Aí é só clicar em Salvar.