INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 39/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 39/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 30/09/2014 • Origem da informação: SVS, DVVZI, DEVA, Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: •Caso de raiva animal em tres herbívoros (bovinos) nos municípios de Turvo, Jaguaraíva e Faxinal, referentes a semana epidemiológica (SE) 39, com resultados positivos pela Imunofluorescência Direta, diagnóstico realizado pelo CDME/ADAPAR. Fonte: http://pt.wikipedia.org A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. Todos os mamíferos são suscetíveis a infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantém constantemente expostos. Há muitas interfaces entre a raiva humana e a animal. Na vigilância da raiva, os dados epidemiológicos são essenciais tanto para os profissionais de saúde, para que seja tomada a decisão de profilaxia de pós-exposição em tempo oportuno, como para os veterinários, que devem adotar medidas de bloqueio de foco e controle animal. Assim, a integração entre assistência médica e a vigilância epidemiológica são imprescindíveis para o controle dessa zoonose. Em relação à fonte de infecção, didaticamente, pode-se subdividir a transmissão urbana e rural em quatro ciclos epidemiológicos: – ciclo aéreo, que envolve os morcegos; – ciclo rural, representado pelos animais de produção; – ciclo urbano, relacionado aos cães e gatos; – ciclo silvestre terrestre, que engloba os saguis, cachorros do mato, raposas, guaxinim, entre outros animais selvagens (Figura 1). Os casos de raiva em animais de produção (bovinos, equinos e outros), devem ser notificados imediatamente às autoridades da agricultura para o desencadeamento das ações de controle: indicação de vacinação nos rebanhos, captura e controle de morcegos hematófagos e educação sanitária. (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13). LISTERIOSE • • • Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 25/09/2014 Origem da informação: SVS, DVVZI, CEVA, Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foi notificado um caso de listeriose em um bovino no município de Guarapuava, referente a semana epidemiológica (SE) 35 diagnóstico realizado pelo CDME/ADAPAR. A listeriose é causada pela Listeria spp., sendo a mais patogênica a L. monocytogenes. Trata-se de um bacilo gram-positivo, cuja característica destaca-se por desenvolver-se em baixas temperaturas, em pH entre 6 a 9, podendo multiplicar-se nas temperaturas de 3 a 45° C. A incidência em seres humanos é baixa, e em países em desenvolvimento é pouco conhecida. Nos seres humanos, são reconhecidos como grupos de risco gestantes, fetos, neonatos, idosos e imunodeprimidos. Entre os animais, a listeriose possui vários hospedeiros, tanto domésticos quanto silvestres. A espécie doméstica mais suscetível é a ovina, seguida pela caprina e bovina. Nos ruminantes, a listeriose se manifesta clinicamente por encefalite, mortalidade neonatal e septicemia. Sendo a forma clínica mais comum a encefalite, cuja mortalidade é de 3 a mais de 30% em ovinos e caprinos. Em bovinos, o curso da encefalite tem aspecto crônico, com sobrevivência de 4 a 14 dias. Há casos descritos de mastite causada por Listeria spp. que variam de forma subclínica, aguda ou crônica. O agente causal está mundialmente difundido no ambiente, entre a vegetação, fontes de água e solo, em diferentes espécies de animais, como aves e mamíferos, assim como no homem. Tanto os bovinos como os ovinos e outras espécies de animais eliminam o agente etiológico nas fezes. As fontes de infecção, tanto para o ser humano quanto para os animais são inúmeras. Em vacas com histórico de abortos listéricos, foi isolado o agente etiológico no leite. Em casos descritos na literatura, há surtos originados por consumo de leite, carne e verduras contaminadas por fezes de animais listéricos, demonstrando a importância dos animais como fonte de infecção. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarapuava Recomendações indicadas para controle: higiene ambiental, dos animais e pessoal; não utilizar leite de animais doentes e controle de roedores. Quanto a preparação dos alimentos as recomendações são: cozinhar bem os produtos de origem animal; higienização de vegetais consumidos crus; manter separado as carnes cruas de outros alimentos; não consumir leite cru; lavar bem os utensílios para preparação de alimentos. Os veterinários devem manter medidas de precauções em partos, abortos e necropsias. Os animais com encefalites devem ser isolados, as placentas e os fetos destruídos. Animais recém adquiridos devem permanecer em quarentena. (Fonte: Acha, P.N., Syfres, B. Zoonosis y Enfermedades Trasmisibles Comunes al Hombre y a los animales 3ª Ed.,2001, OPAS) CHIKUNGUNYA • • • Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 24/09/2014 Origem da informação: Ministério da Saúde do Brasil; ProMED-PORT/ http://gaucha.clicrbs.com.br COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde (MS) informa que foram confirmados no país, por meio de exames laboratoriais, 16 casos autóctones (infectados no mesmo território) da Febre Chikungunya. As pessoas infectadas não possuem registro de viagem internacional para locais de transmissão da doença. Dois casos ocorreram em Oiapoque (Amapá) e 14 no município de Feira de Santana, Bahia. Outros casos suspeitos estão sob investigação. Também foram registrados, neste ano, 37 casos importados, em pessoas que viajaram para países com transmissão da doença. O Rio Grande do Sul também notificou dois casos suspeitos de Febre Chikungunya, um em Caxias do Sul e outro em Estância Velha. O primeiro é de um missionário que retornou do Haiti no final de agosto e o resultado da análise laboratorial deve ser divulgado em algumas semanas. O segundo teve resultado negativo para a primeira amostra, no aguardo do resultado da segunda amostra. Neste Estado houve 7 casos suspeitos da doença em 2014 e dois casos importados do Haiti confirmados em junho, em Porto Alegre. DOENÇA - A Febre Chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Seus sintomas - febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema – costumam durar de três a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Panamericana de Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013 foi registrada transmissão autóctone em vários países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana e Haiti. Nos meses seguintes, diversos países da América Central e da América do Sul também registraram surtos de Chikungunya, inclusive os que fazem fronteira ao norte com o Brasil. Isso ocorre porque os mosquitos transmissores da doença são muito disseminados em todas as áreas tropicais do mundo. Desde 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior), o MS passou a acompanhar e monitorar a situação do vírus causador da Febre Chikungunya. Com a confirmação de casos no Caribe no final de 2013, elaborou um plano nacional de contingência em faced da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença. A medida básica de prevenção da Febre Chikungunya é o combate aos mosquitos transmissores. https://www.google.com.br ALERTA ANVISA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 19/08/2014 • Origem da informação: Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • Alerta 1423 De acordo com o laudo de análise fiscal de amostra única nº. 1082.00/2014, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, o produto Compressa de Gaze Cirúrgica Neve Estéril, lote 5954, foi considerado insatisfatório no ensaio de aspecto, em que se constatou a presença de corpo estranho de coloração escura no interior da embalagem intacta. A Resolução RE Nº 3.168, de 19 de agosto de 2014, determinou, como medida de interesse sanitário, a suspensão da distribuição, comércio e uso, bem como o recolhimento, em todo território nacional, do referido produto, com validade até 9/2018, lote 5954. Fonte: http://www.neveline.com.br/produtos/linhacirurgica/compressagazeesteril.html •Alerta 1426 Produto: Seringa Hipodérmica estéril de uso único manual - sem agulha, fabricado pela empresa Saldanha Rodrigues Ltda. O laudo de análise fiscal de amostra única, emitido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, considerou o produto insatisfatório na análise de aspecto, constatando furo em uma embalagem primária, impactando na esterilidade do produto, observando-se, ainda, a presença de manchas esbranquiçadas na parte interna do cilindro de nove unidades. A ANVISA determinou à empresa fabricante o recolhimento do estoque existente no mercado, relativo ao lote 1883G (val.: 06/2018). Fonte: RE nº 3.460, de 9 de setembro de 2014. Fonte: http://www.seringasr.com.br EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 39/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EBOLA • • • Local de ocorrência: África Ocidental Data da informação: 29/09/2014 Origem da informação: Centro de Prevenção e Controle das Doenças (CDC) e Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Novos casos de Ebola foram relatados na Guiné, Libéria e Serra Leoa. Nigéria e Senegal não relataram casos novos desde 05/09 e 29/08, respectivamente. No Senegal, todos os contatos já completaram 21 dias de acompanhamento, sem novos casos de Ebola relatados. Em 29 de agosto de 2014, o Ministério da Saúde Pública e dos Assuntos Sociais do Senegal anunciou um caso de doença de vírus no país. Era em um homem da Guiné, que viajou para o Senegal. No dia 21 de setembro, foi aberta uma Unidade de Tratamento de Ebola com o apoio da OMS e outros parceiros, para acrescentar mais 120 leitos de tratamento aos 240 disponíveis em Monrovia, capital da Libéria. A capital tem uma terrível escassez de leitos disponíveis e, em 24 horas após essa abertura, a unidade já se encontrava lotada. Mais de 100 trabalhadores da construção civil trabalharam em três turnos, diariamente, nas últimas 3 semanas para ampliar a capacidade de atendiomento, diz a OMS. Todos os outros leitos para Tratamento de Ebola na cidade estão lotados e o número de casos continua subindo. Nas próximas semanas, segundo planos anunciados, está prevista a construição de 17 novas instalações de tratamento, cada uma dos cerca de 100 leitos. Fonte: http://www.casamundi.com.br/wp-content/uploads/2014/06/nigeria-mapa.png EBOLA • • • Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC) Data da informação: 29/09/2014 Origem da informação: Centro de Prevenção e Controle das Doenças (CDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: De acordo com o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo, casos de Ebola foram confirmados em Lokolia, Boende e Watshikengo. O surto foi atribuído a um único paciente, infectado depois de preparar carne de caça. Este surto não está relacionado com os surtos de Ébola em curso na Guiné, Nigéria, Libéria e Serra Leoa. O ministro da Saúde da RDC anunciou uma série de medidas preventivas para impedir a propagação da epidemia, incluindo o rastreamento de contato e acompanhamento, tratamento de pacientes e prevenção de infecção e medidas de controle. Ainda não se sabe se essas ações serão bem sucedidas. CDC recomenda que os viajantes à RDC devem se proteger, evitando o contacto com sangue e fluidos corporais de pessoas que doentes. Embora os casos relatados restrinjam-se à província de Equateur, todos os viajantes a RDC devem estar atentos uma eventual propagação para o interior do país. Ebola é uma doença rara e mortal, causada por infecção com um dos vírus ebola (Ebola, Sudão, Bundibugyo, ou vírus Taï Floresta). É transmitida pelo contato direto (através da pele quebrada ou mucosas) com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa doente (urina, saliva, fezes, vômito, e sêmen). Ele também é transmitido pelo contato direto com objetos (como agulhas) que foram contaminados com fluidos corporais infectados ou animais infectados. Os sintomas do Ebola incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, vômitos, diarréia, dor de estômago e hemorragia inexplicada ou hematomas. Os viajantes podem estar infectados se entrarem em contato com sangue ou fluidos corporais de alguém que está doente ou morreu de Ebola. As pessoas também podem ficar doentes com Ebola se entrarem em contato com a vida selvagem infectado ou carne crua ou mal cozida (carne de caça) de um animal infectado. Os profissionais de saúde e da família e amigos em contato próximo com pacientes Ebola estão em risco de ficar doente, porque eles podem entrar em contato com sangue ou fluidos corporais infectados. ENTEROVÍRUS D68 • • • Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA) e Canadá Data da informação: 27/09/2014 Origem da informação: Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em setembro/14, os EUA informaram à Organização Mundial da Saúde/Organização Mundial da Pan-Americana da Saúde (OMS/OPAS) um surto de doença respiratória grave, associado ao Enterovirus D68 (EV-D68). A última atualização do CDC, informa que o número de casos confirmados em crianças norteamericanas é de 277 em 39 estados e no Distrito de Columbia, com aumento de 57 casos em mais 8 estados nos últimos dois dias. Até agora, todos os casos envolveram crianças, com exceção de um adulto. Nesta semana, autoridades de saúde do Mississipi, da Carolina do Norte, da Carolina do Sul, de Massachusetts e de Dakota do Sul registraram seu primeiro caso da doença. Desde meados de agosto/14, EV-D68 tem sido associado a ocorrências de doenças respiratórias. Está circulando e tem sido grave, com o internamento de muitas crianças com chiado no peito e dificuldade para respirar. As crianças com asma parecem estar particularmente em risco. No Canadá onde já tinham sido registrados casos da doença em Alberta e Ontário, houve a confirmação de sete novos casos em British Columbia (BC). Atualmente, não existem vacinas disponíveis ou tratamentos específicos para EV-D68 e o tratamento clínico é favorável. Os sintomas podem incluir febre, coriza, espirros, tosse e dores musculares. Os indivíduos com condições preexistentes, como asma ou outras doenças respiratórias, podem ser particularmente propensos a infecções graves da EV-D68 e ter dificuldade em respirar ou dispnéia. Infecções por enterovírus geralmente não são fatais, mas podem ser graves, especialmente em crianças com asma ou outras doenças respiratórias subjacentes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos Além disso, O CDC está trabalhando em conjunto com o Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente (CDPHE) e Hospital Infantil Colorado para investigar um grupo de nove pacientes pediátricos hospitalizados com doença neurológica aguda de etiologia indeterminada. A doença é caracterizada por fraqueza muscular focal e alterações da substância cinzenta da medula espinhal na ressonância magnética. Estas doenças têm ocorrido desde 1 de agosto de 2014, coincidindo com o aumento de doenças respiratórias entre as crianças no Colorado. As autoridades de saúde local e o CDC estão investigando eventual ligação entre surtos virais concomitantes. Foi emitido um alerta nacional para os médicos que se deparem com sintomas semelhantes. Os sintomas foram precedidos por doença respiratória e das testagens de 8 das 9 crianças que adoeceram, 4 deram positivas para o EV-D68, 4 também positivaram para rinovírus ou outros enterovírus. Todas confirmaram vacinação contra poliomielite. http://google.com.br LEGIONELOSE • • • Local de ocorrência: Espanha Data da informação: 28/09/2014 Origem da informação: ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento de Saúde da Catalunha (governo autônomo) declarou que os dois últimos surtos de _Legionella_ , ocorridos durante as últimas semanas em Sabadell e Ripollet, dois municípios ao norte de Barcelona, estão agora sob controle. Estes surtos causaram 8 mortes e novos casos não foram diagnosticados nos últimos 10 dias, embora um período de 20 dias seja necessário para declarar o que o surto acabou. Os estudos realizados indicam que dois surtos independentes ocorreram simultaneamente. No caso de Ripollet, a origem do surto ainda não foi claramente estabelecida. No caso de Sabadell, a origem provável é uma torre de refrigeração de uma empresa. Um circuito com "altas doses" de _Legionella_ foi encontrado na referida empresa, que foi fechada preventivamente no último domingo (21/09), segundo o Departamento de Saúde, que alertou sobre os resultados disponíveis, que ainda não são definitivos. O período de incubação da bactéria varia de 2 a 10 dias após o contágio. As manifestações clínicas iniciais compreendem: febre elevada; calafrios; cefaleia; prostração; dores nas articulações; dores musculares. Com a evolução do quadro, o paciente passa a apresentar falta de ar e dificuldade para respirar, tosse produtiva e dor torácica, além de diarreia. Com menor frequência pode ser observada confusão mental. O diagnóstico é basicamente por meio de exames laboratoriais, como cultura ou imunofluorescência. O tratamento envolve o uso de antibióticos, sendo a azitromicina o tratamento de eleição, além das quinolonas. Nos quadros mais avançados, pode ser utilizada azitromicina ou levofloxacina. A prevenção é feita identificando-se ocasionais focos de infecção, por meio da realização de controles regulares dos sistemas de ventilação de grandes edifícios, locais comprovadamente ideais para o desenvolvimento da bactéria em questão e, caso seja confirmada a contaminação do local, proceder a esterilização adequada. Além disso, a desinfecção periódica de aparelhos de ar condicionado, sistemas de ventilação ou condensadores de vapor previne o desenvolvimento de colônias de Legionella pneumophila. Os casos de doença começaram em 10 de setembro de 2014, e um surto foi declarado cinco dias mais tarde. Neste ponto, a Agência de Saúde Catalunha começou a desinfecção de 38 torres de refrigeração em 21 centros de Sabadell. O surto de _Legionella_ afetou 40 pessoas e causou a morte de 5 pessoas em Sabadell, onde ainda há 11 pessoas hospitalizadas; três outras mortes foram registradas em Ripollet, onde não há ninguém hospitalizado neste momento. A legionelose ou doença do legionário, é uma forma rara de pneumonia atípica decorrente da infecção pela bactéria Legionella pneumophila. São bactérias que vivem na água, como rios e lagos de água doce. A primeira epidemia relatada desta doença ocorreu em uma fábrica de embalagens de carne em Minnesota, nos Estados Unidos, no ano de 1957. No entanto, foi reconhecida apenas quando causou pneumonia epidêmica em membros da Legião Norte-americana que participava de uma convenção da na Filadélfia, em 1976. Foi averiguado que o agente etiológico da doença do legionário se reproduziu no sistema de climatização do hotel, propagando-se através das condutas de ventilação, contaminando as pessoas ali presentes quando as mesmas inalavam as partículas suspensas no ar contendo a bactéria. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Catalunya%2BComarques%2BEnglish.jpg http://google.com.br TULAREMIA • • • Local de ocorrência: Boulder County - Colorado Data da informação: 18/09/2014 Origem da informação:ProMED-Mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Após o anúncio pelas autoridades de saúde do segundo caso positivo de Tularemia de 2014 em Boulder County, Colorado, EUA, a doença, também conhecida como febre do coelho, se espalhou para um quarto desse estado. Uma pessoa que vive em Erie, em Weld County, foi diagnosticada na semana passada, internada com febre alta, perda de apetite e diarréia aguda. Encontra-se, agora, em recuperação domiciliar. Em julho de 2014, dois residentes em Broomfield e Larimer County já haviam sido positivos para a doença. http://google.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/Tularemia A Tularemia¹ é uma doença infecciosa rara que pode atacar a pele, olhos e pulmões. Menos de 200 casos são informados anualmente nos EUA principalmente em estados centrais ocidentais e do sul. Porém, autoridades afirmaram que o aumento no número de casos da doença observado em 2014 representa mais de 3 vezes o número habitual esperado para humanos no país. Os sintomas da doença incluem úlceras na pele, gânglios linfáticos inchados e doloridos, olhos inflamados, dor de garganta, feridas na boca, diarréia ou pneumonia. Também podem incluir início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, tosse seca, dificuldade para respirar, expectoração com sangue e insuficiência respiratória. A tularemia é tratável quando detectado em estágios iniciais e os antibióticos de eleição incluem: estreptomicina, gentamicina, doxiciclina, e ciprofloxacina. O tratamento geralmente dura de 10 a 21 dias, dependendo do estágio da doença e da medicação utilizada. Embora os sintomas possam durar várias semanas, a maioria dos doentes se recupera completamente². Conhecida também como febre da mosca do cervo, ou febre do coelho, a tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis e afeta principalmente animais, especialmente roedores, coelhos e lebres, entretanto também pode infectar pássaros, répteis e peixes. Chega aos humanos de várias maneiras, por picadas de inseto e exposição direta a animal infectado. Altamente contagiosa e potencialmente fatal se não tratada, foi identificada como uma possível bioarma. http://google.com.br ¹http://pt.wikipedia.org/wiki/Tularemia/ em 23/09/14 às 08:07hrs ²http://www.cdc.gov/tularemia/diagnosistreatment/index.html, em 23/09/14 às 08:19hrs CHIKUNGUNYA • • • Local de ocorrência: Américas e Índia Data da informação: 22 e 23/09/2014 Origem da informação: ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os casos notificados de febre Chikungunya nas Américas, por país ou território com transmissão autóctone - 2013-2014, estão sistematizados nas tabela das páginas subsequentes. Depois dos relatos de casos suspeitos de Chikungunya em uma vila no bloco Thuraiyur, distrito Tiruchirappalli, Tamil Nadu, na Índia, que atingiu 7 pessoas, pelo menos 40 moradores de Merpanaikadu, uma aldeia interior, na fronteira dos distritos Pudukottai e Thanjavur, na Índia, apresentaram sintomas de infecção pelo vírus chikungunya ao longo dos últimos dias. Equipes de saúde especiais deslocaram-se para o local e mantêm a situação sob controle. O vírus Chikungunya é endêmico na Índia, com focos dispersos de infecções em várias localidades do país no ano passado (2013). Não está claro se os diagnósticos de infecção pelo vírus chikungunya são baseadas exclusivamente nos sintomas clínicas ou se foram diagnosticados laboratorialmente. A Chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados, como Aedes aegypti e Aedes albopictus. Ela pode causar febre alta, juntar e dor muscular e dor de cabeça. Raramente formas graves da doença podem ocorrer com manifestações atípicas. Mortes relacionadas a infecção por CHIKV são incomuns, mas a dor articular pode durar meses ou anos e pode se tornar uma causa de dor crônica e incapacidade. Não há tratamento específico para a infecção por chikungunya, nem vacina para preveni-la. Enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma nova vacina, a única forma eficaz de prevenção é proteger os indivíduos contra picadas de mosquito. Vários países da União Européia (França, Grécia, Itália, Holanda, Espanha e Suíça) notificaram casos importados de infecção por chikungunya em pacientes com histórico de viagem para as áreas afetadas. https://www.google.com.br CHIKUNGUNYA www.google.com.br CHIKUNGUNYA www.google.com.br CHIKUNGUNYA www.google.com.br FEBRE HEMORRÁGICA CRIMEIA – CONGO (CCHF) • • • Local de ocorrência: Paquistão Data da informação: 21/09/2014 Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram registrados 4 casos suspeitos e um confirmado de febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF) nos últimos 10 dias em um hospital de Rawalpindi, província de Punjab, no Paquistão. O registro desses casos tem alertado as autoridades de saúde para um possível pico de CCHF por ocasião do Eidul Azha, que é um festival islâmico celebrado pelos muçulmanos, em que ocorre o sacrifício de animais que são trazidos para a cidade em massa. FEBRE HEMORRÁGICA DE CRIMEIA-CONGO Sintomas: febre súbita, dores abdominais, vômitos, diarreia, aparecimento de hematomas e hemorragias nas mucosas. Taxa de mortalidade: varia entre os dois e 50 por cento. Ocorrência: Crimeia, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Albânia, Bulgária, Iraque, Paquistão, China, África tropical e do Sul. Período de incubação: habitualmente de um a três dias, ou até doze dias. Transmissibilidade: altamente contagiosa. Uma vez infectadas, as carcaças podem transmitir o vírus durante toda a sua vida. O paciente positivo para o CCHF é uma mulher de 20 anos que está atualmente em tratamento no hospital. Todos os pacientes são moradores de Tehsil Talagang no Distrito Chakwal e tem histórico de manejo dos animais. A CCHF foi primeiro descrita na Criméia, em 1944, e identificado em 1956 no Congo. No Paquistão, foi relatada a primeira vez em 1976, mas o número de casos mostra um aumento desde 2000, com 50-60 pacientes reportados anualmente. Cerca de 50 casos da doença já foram notificados em diferentes partes do país em 2014, no entanto, ainda não foram adotadas medidas de precaução para evitar um possível pico de CCHF. Pessoas com CCHF sofrem de hemorragias e sintomas semelhantes aos da gripe. Segundo a OMS, o vírus é transmitido por carrapatos _Hyalomma_ spp. ou pelo contato com sangue humano infectado ou sangue e tecidos de animais durante e imediatamente após o abate. A maioria dos casos ocorrem em pessoas envolvidas na indústria do gado, como trabalhadores agrícolas, trabalhadores de matadouros, e veterinários. Exposição em instalações de cuidados de saúde também ocorrem, sendo necessária a utilização de equipamentos de proteção pessoal. A duração do período de incubação depende do modo de aquisição do vírus. Após a infecção por uma picada de carrapato, o período de incubação é geralmente 1-3 dias, com um máximo de 9 dias. O Vírus CCHF pode ser responsável por surtos graves em humanos, mas não é patogênico para ruminantes, seu hospedeiro amplificador. Não há vacina disponível tanto para pessoas como para animais. Até 30% dos pacientes infectados com CCHF morrem, mas o prognóstico é favorável para os 70% restantes. https://www.google.com.br https://www.google.com.br A CCHF é causada por um Nairovirus da família Bunyaviridae transmitido ao homem pela picada do carrapato _Hyalomma_ encontrado na pele de animais, incluindo caprinos e ovinos ou pelo contato direto com o sangue de um animal ou pessoa infectada. A taxa de letalidade varia 2-50 por cento. Os carrapatos Hyalomma spp apresentam faixas marrons e brancas nas patas. A OMS relata que existem cerca de 30 espécies de Hyalomma e que o vírus CCHF é endêmico em toda a África, nos Bálcãs, no Oriente Médio e no sul da Ásia. NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Arábia Saudita • Data da informação: 22/09/2014 • Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia Saudita (MOH) e Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 25/09/14, houve um total de 752 casos confirmados em laboratório de MERS-CoV na Arábia Saudita, incluindo 318 mortes (taxa de letalidade de 42,3 por cento), 424 casos recuperados e 10 casos ativos. Duas novas mortes foram relatadas: um paciente de 27 anos, do sexo masculino, residente em Taif, na Arábia Saudita, que não era trabalhador de saúde, mas que possuía história de comorbidades preexistentes e um paciente de 76 anos de idade, do sexo masculino, residente em Najran, cujo caso tinha sido confirmado em 15/09/14. Os três últimos casos confirmados da doença, noticiados nesta semana, dizem respeito a um paciente de Riyadh, com 56 anos de idade, do sexo masculino, que não era trabalhador de saúde, mas que tinha histórico de exposição a animais; outro de Taif, com 37 anos de idade, sexo masculino, trabalhador da saúde, sem história de comorbidades ou exposição a animais e um terceiro de um homem de 60 anos de idade, residente em Riyadh, que não era trabalhador de saúde, com histórico de comorbidades preexistentes, sem história de contato com animal. Com isso somam sete casos da doença confirmados em laboratório relatados pela Arábia Saudita nos últimos 7 dias. Desde o início de setembro/2014, houve 10 casos confirmados, incluindo duas mortes. Os dez casos deste mês (setembro/2014) incluíram 4 de Taif, 4 de Riyadh, 1 de Najran, e 1 de Jubail. Fonte: MOH Depois de uma redução significativa na notificação dos casos confirmados em laboratório de MERS-CoV durante os meses de julho e agosto/2014, parece que há agora um novo ciclo de transmissão em curso na Arábia Saudita, o que é motivo de preocupação, em razão do período Haj que ocorrerá nas próximas semanas, com milhões de peregrinos visitando a Arábia Saudita. PERTUSSIS • • • Local de ocorrência: CALIFÓRNIA - Estados Unidos da América Data da informação: 21/09/2014 Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Autoridades de saúde de Sonoma County (Califórnia) estão preocupadas com a alta incidência de coqueluche ou tosse comprida na população em idade escolar. Regitrando cerca de 50 casos adicionais por semana nos meses de primavera, a localidade continua a liderar por uma larga margem a taxa de casos de coqueluche neste ano de 2014, no estado. O mais recente relatório do Departamento de Saúde Pública da Califórnia afirma que dos 7.980 casos no estado, 684 eram de Sonoma County, com 5 hospitalizações, mas nenhuma morte. Enquanto municípios maiores tiveram mais casos, a taxa de incidência em Sonoma lidera a lista com mais de 137 casos por 100.000 pessoas. Os taxas seguintes situam-se bem atrás: cerca de 93/100.000 em Napa County, seguida por 80 em Marin. No geral, a taxa estadual é de 20,9 por 100.000. http://pt.wikipedia.org/wiki/Calif%C3%B3rnia Como os alunos retornaram às escolas no mês passado, foram recebidos com requisitos mais rigorosos relatiovos à imunização contra doenças transmissíveis. Desde 1962, a Califórnia exige certas vacinas a partir de infância. Além disso, agora os estudantes que entram 7 ª série são obrigados a ter uma vacina dTpa (tétano, difteria e coqueluche). Mas um número preocupante de pais estão se recusando a aplicá-las, em muitos casos, com receios de seus efeitos colaterais. Pertussis tem aumentado em quase todo o mundo. Fato atribuído, em parte, ao aumento da virulência e outras alterações genéticas nos clones circulantes de Bordetella pertussis, bem como ao enfraquecimento ou a uma resposta imunitária ineficaz após a vacinação. Nos EUA, as vacinas DTP e dTpa são utilizados para a imunização de pertussis. DTaP é administrada em crianças com menos de 7 anos de idade, e dTpa às crianças mais velhas e adultos. As crianças devem tomar 5 doses de DTP, uma dose em cada uma das seguintes idades: 2, 4, 6 e 15 a 18 meses e de 4 a 6 anos. Adolescentes 11 a 18 anos de idade (de preferência a idade 11-12 anos) devem receber uma dose única de DTpa. Uma dose de dTpa também é recomendada para adultos de 19 anos de idade ou mais que não tiveram dTpa como um adolescente. Mulheres grávidas devem receber dTpa durante cada gestação, de preferência com 27 a 36 semanas. DTpa deve também ser dada aos 7-10 anos de idade que não estão totalmente imunizadas contra coqueluche. https://www.google.com.br VIBRIO VULNIFICUS • Local de ocorrência: CHINA - HONG KONG • Data da informação: 28/09/2014 • Origem da informação: ProMED-Mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento de Saúde da China relatou, em 27/09/2014, que está investigando um caso de fasceíte necrotizante (NF), envolvendo um homem de 50 anos de idade. Este é o quarto caso relatado nas últimas 2 semanas pelo CHP. O paciente, com doenças subjacentes, apresentou inchaço e vermelhidão em mão esquerda desde 21/09, foi hospitalizado no mesmo dia. Atualmente está em um estado crítico. Testes preliminares de laboratório indicaram o Vibrio vulnificus . Ele não tem histórico de viagem recente. Seus contatos domiciliares eram assintomáticos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hong_Kong Anteriormente, foi noticiado um caso de fasceíte necrotizante de um homem de 56 anos de idade, hígido, que apresentou febre, dor e inchaço no MIE desde 15 de setembro, sendo admitido no Hospital Pamela Youde Nethersole Oriental (PYNEH) no dia 17/09. Atualmente está internado em Unidade de Terapia Intensiva em estado crítico. O diagnóstico clínico de fasceíte necrotizante e a amputação do membro afetado foi realizada no dia 17. O resultado de hemocultura foi positivo para Vibrio vulnificus . O paciente não tem histórico de viagem recente. Seus contatos domiciliares eram assintomáticos. Outros dois casos da doença por Vibrio vulnificus em mulheres com mais de 70 anos de idade já tinham sido informados. De acordo com o Departamento de Saúde da Flórida, as pessoas podem se infectar com Vibrio vulnificus por ingestão de frutos do mar: mariscos crus e principalmente ostras. A bactéria é freqüentemente isolada em ostras e outros mariscos em águas quentes do litoral durante os meses de verão. Uma vez que é encontrada naturalmente em águas marinhas quentes, as pessoas com feridas abertas podem ser expostas ao Vibrio vulnificus através do contato direto com a água do mar. Não há nenhuma evidência de transmissão de pessoa para pessoa. Indivíduos saudáveis normalmente desenvolvem uma doença leve; no entanto pode ser um problema sério para as pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido, particularmente aqueles com doença hepática crônica. A bactéria pode invadir a corrente sanguínea, causando uma doença grave e com risco de vida, com sintomas como febre, calafrios, diminuição da pressão arterial (choque séptico) e lesões vesiculares na pele, apresentando uma letalidade aproximadamente de 50%. https://www.google.com.br Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.gamapserver.who.int/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/> Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avianinfluenza#literature/> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)