ÍNDICES DE DESVIOS POSTURAIS EM JOVENS PRATICANTES E

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DANIELE
DA COSTA
RODRIGUES
Pró-Reitoria
de Graduação
Curso de Educação Física
Trabalho de Conclusão de Curso
ÍNDICES DE DESVIOS POSTURAIS EM ESCOLARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL.
ÍNDICES DE DESVIOS POSTURAIS EM JOVENS PRATICANTES E
NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.
Artigo apresentado ao curso de
graduação em Educação Física da
Universidade Católica de Brasília,
como requisito parcial para obtenção
do Título de Licenciatura em
Educação Física.
Orientador (a): Professor Doutor
Cesar Roberto Silva
Autor: Daniele da Costa Rodrigues
Orientador: Professor doutor César Roberto Silva
Brasília
2010
Brasília - DF
2010
Artigo de autoria de Daniele da Costa Rodrigues, intitulado “ÍNDICES DE
DESVIOS POSTURAIS EM JOVENS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES
DE ATIVIDADE FÍSICA”, apresentado como requisito parcial para obtenção do
grau de Licenciatura em Educação Física da Universidade Católica de Brasília,
em vinte de novembro de 2010, defendido e aprovado pela banca examinadora
abaixo assinada:
_________________________________________________________
Prof. Doutor Cesar Roberto Silva
Orientador
Educação Física – UCB
_________________________________________________________
Prof. Doutor Ricardo B. Mayolino
Educação Física - UCB
Brasília
2010
3
ÍNDICES DE DESVIOS POSTURAIS EM JOVENS PRATICANTES E NÃO
PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA.
DANIELE DA COSTA RODRIGUES*
CESAR ROBERTO SILVA**
RESUMO
Este estudo teve como objetivos, avaliar os índices de desvios posturais
na coluna em Jovens praticantes e não praticantes de atividade física.
Participaram da pesquisa 30 jovens, sendo 15 praticantes de atividade física e
15 não praticantes (fazem apenas a educação física na escola). Para avaliação
postural foi utilizado um software de livre acesso, o SAPO, que a partir de
fotografias digitalizadas permite a mensuração do alinhamento dos segmentos
corporais dos indivíduos. A análise foi realizada nas vistas anterior, posterior e
lateral esquerda, seguindo o protocolo do software, com adaptações, para a
demarcação dos pontos. Observou-se nos grupos pesquisados, houve
diferença bastante significante no resultado de incidências de desvios entre os
jovens praticantes e não praticantes de atividade física, onde se encontrou
P=3.43573E-06.
PALAVRAS-CHAVE
Postura, desvios posturais, coluna, avaliação postural, desvios de
desenvolvimento, fotogrametria, atividade física, programa SAPO.
INTRODUÇÃO
Atividade Física pode ser definida de diversas maneiras, sendo por
Ramos (1999) definida como qualquer movimento corporal decorrente de
contração muscular, com dispêndio energético acima do repouso que, em
última análise, permite o aumento da força física, flexibilidade do corpo e maior
resistência, com mudanças, seja no campo da composição corporal ou de
performance desportiva. A prática de atividade física regular demonstra a
opção por um estilo de vida mais ativo, relacionado ao comportamento humano
voluntário, onde se integram componentes e determinantes de ordem biológica
e psico-sócio-cultural. Já para Barros (1993), a atividade física é um importante
auxiliar para o aprimoramento e desenvolvimento do adolescente, nos seus
aspectos morfofisiopsicológicos, podendo aperfeiçoar o potencial físico do
mesmo e adequa-lo possibilitando um melhor aproveitamento de suas
habilidades. Carol (1991) diz que a atividade física deve ser reconhecida como
elemento de grande importância para o crescimento e desenvolvimento normal
durante a adolescência, bem como para diminuição dos riscos de futuras
doenças.
Segundo o Ministério da Saúde, Diretrizes para a promoção de estilos de
vida saudáveis têm sido recomendadas por órgãos envolvidos com a saúde
pública, destacando-se a prática de atividade física regular em todo o ciclo vital.
Diversas são as definições de postura encontradas na literatura, sendo
que algumas salientam aspectos somáticos, enquanto outras salientam
aspectos biomecânicos. Desse modo, entendemos que ao mesmo tempo em
que a postura corporal é uma característica individual e depende da imagem
4
que o próprio indivíduo faz do seu corpo, é também um arranjo relativo das
partes do corpo na busca do equilíbrio (KNOPLICH, 1985, 1986; KENDALL,
McCREARY & PROVANCE, 1995). A postura é a posição que o corpo assume
no espaço em função do equilíbrio dos quatro constituintes anatômicos da
coluna vertebral: vértebras, discos, articulações e músculos.
Para Kendall, McCreary, Provance (1995) A boa postura é o estado de
equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesão ou deformidade progressiva independente da atitude (ereta,
deitada, agachada, encurvada) nas quais essas estruturas estão trabalhando
ou repousando. Sob tais condições, os músculos funcionam mais
eficientemente e posições ideais são proporcionadas para os órgãos torácicos
e abdominais. Já a má postura é uma relação defeituosa entre várias partes do
corpo, que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde
ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte.
E importante observar e identificar os desvios posturais acentuados ou
persistentes no indivíduo em crescimento, bem como é importante reconhecer
que não se espera que as crianças se conformem ao alinhamento padrão do
adulto. Isso é válido por uma série de razões, mas, principalmente, pelo fato do
indivíduo em desenvolvimento exibir uma mobilidade e flexibilidade muito
maiores que as do adulto (KENDALL, McCREARY & PROVANCE, 1995).
Para Cailliet, Rene (1979), são inúmeros os motivos causadores da má
postura corporal, como a protrusão de ombros, a cabeça anteriorizada e as
escápulas abduzidas, entre outros. Entretanto, em jovens, é no próprio dia a
dia que a má postura corporal é vivenciada, por passarem muito tempo em
frente a computador, televisão, vídeo games, entre outros fatores que acabam
contribuindo para os desvios posturais. A postura é, em grande parte, um
hábito e, coma repetição de uma ação errada, pode resultar em uma função
cinética viciada, e estes padrões repetidamente defeituosos podem tornar- se
enraizados.
A infância e a adolescência representam dois períodos da vida do ser
humano em que ele se depara com inúmeras descobertas a respeito do mundo
e a respeito de si próprias. Nestas fases as crianças e os adolescentes passam
por uma série de alterações psicológicas, afetivas, sociais e físicas. Em relação
às alterações físicas, assim como existem mudanças na estatura e no peso
corporal, existem também mudanças em relação à postura do indivíduo, de
acordo com as vivências corporais experimentadas por cada um, nas diferentes
fases da vida.
A postura adequada e a correção precoce de desvios posturais
possibilitam padrões posturais corretos na vida adulta, pois esse período é da
maior importância para o desenvolvimento músculo-esquelético do indivíduo,
com maior probabilidade de prevenção e tratamento dessas alterações
posturais na coluna vertebral. Bruschini (1998) diz que na juventude é a fase
ideal para recuperar disfunções da coluna de maneira eficaz; após esse
período, o prognóstico torna-se mais difícil e o tratamento mais prolongado.
Para Kavalco (2000), as alterações posturais relacionadas às posturas
inadequadas são distúrbios anátomo-fisiológicos que se manifestam
geralmente na fase de adolescência e préadolescência, pois é o período em
que há o estirão de crescimento.
Bruschini (1998), fala que dados epidemiológicos apontam para uma alta
prevalência de alterações posturais de coluna entre jovens. Ressaltando a
5
importância a detecção precoce e a prevenção desses problemas, associados
às orientações quanto à postura correta.
Dentre os distúrbios ortopédicos, as alterações posturais da coluna e
dos membros inferiores são os mais incidentes. Este fato é preocupante, pois
na infância e na adolescência o sistema musculoesquelético ainda está se
desenvolvendo, o que torna o corpo mais susceptível a deformações. Sacco et
al. (1997) observaram a associação da obesidade com alterações posturais
pelo excesso de massa corporal, diminuição da estabilidade e aumento das
necessidades mecânicas para adaptação corporal. Por isso a importância da
pratica de atividades físicas, uma vez que a mesma ajuda a evitar tais
problemas.
Existem basicamente duas formas principais de avaliação postural,
sendo a forma qualitativa a mais tradicional e barata, estando baseada na
prática e olho crítico do terapeuta. E a forma quantitativa, que tem como
recurso a fotogrametria, permite que a foto seja analisada por programas de
computador e as alterações quantificadas, permitindo melhor comparação entre
pacientes e até entre os estágios de evolução de um mesmo paciente (SATO
T.O., VIEIRA E.R., GIL COURY H.J.C., 2003; JEFERRY M. 2001)
Estudos confirmaram o papel decisivo da prática da atividade física na
promoção da saúde, na qualidade de vida e no controle de diversas doenças,
incluindo a prevenção contra possíveis desvios posturais. Várias influências
positivas estão relacionadas à atividade física regular, entre elas o aumento da
massa magra, diminuição da gordura corporal, melhora dos níveis de eficiência
cardiorrespiratória, de resistência muscular e força isométrica, além de
influenciar diretamente em melhoras posturais. Com base no que foi dito acima
esse trabalho tem objetivo comparar as incidências de desvios posturais em
jovens praticantes e não praticantes de atividade física.
___________________________________________________________________
* Graduando do Curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília – UCB.
** Prof. Curso de Educação Física. Universidade Católica de Brasília – UCB.
METODOLOGIA
Amostra:
A amostra foi composta por 30 jovens, praticantes e não praticantes de
atividade física (fazem apenas a educação física na escola), divididos em dois
grupos, sendo G1 (15 jovens praticantes) e G2 (15 jovens não praticantes). A
seleção da amostra foi realizada por conveniência na escola C.E.F. 10 do
Guará.
Critérios de inclusão:
Foram incluídos na amostra jovens entre 14 e 15 anos que
voluntariamente se propuseram a participar do estudo e não possuíram
nenhuma restrição à realização dos referidos testes. Uma autorização foi
entregue a eles para que os responsáveis assinassem uma vez que todos são
menores de idade (TCLE).
Procedimentos
Para avaliação postural foi utilizado o teste de fotogrametria que pode
ser feito através de um software de livre acesso, que começou a ser
desenvolvido em 2003 com apoio do CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa e
6
Desenvolvimento) e da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo), o SAPO (Software de Avaliação Postural), que a partir de
fotografias digitalizadas do indivíduo permite a mensuração do comprimento,
posição, ângulo, alinhamento, e outras propriedades dos segmentos corporais
dos indivíduos.
Os materiais necessários para pesquisa incluíram: uma câmera digital
da marca Kodak modelo EasyShare C180 de 10.2 megapixels, um tripé, um fio
de prumo, esferas pequenas de isopor para demarcação dos pontos
anatômicos, 2 metro2 de tecido preto, um computador para análise das
imagens e um espaço mínimo de 4 x 1 m (para posicionamento e
enquadramento corretos na fotografia).
Os procedimentos de coleta da imagem seguiram o protocolo proposto
pelo programa SAPO, que é descrito da seguinte maneira: o fio de prumo deve
estar preso ao teto e paralelo ao indivíduo e ambos perpendicularmente ao eixo
da câmera, sendo que a mesma deve ser posicionada a mais ou menos 3
metros de distância e a uma altura correspondente a metade da estatura do
indivíduo. O fio de prumo deve aparecer ao lado do indivíduo na foto. Após
registrar no programa os pontos anatômicos demarcados no indivíduo, o
programa SAPO realizou uma análise desses pontos, gerando um relatório
postural.
As fotos para análise foram tiradas em vista anterior, vista posterior e
lateral esquerda. Para este estudo, buscando evidenciar desvios encontrados,
foram selecionadas para análise as seguintes incidências de desvios: na vista
anterior a posição da cabeça, ombros e crista ilíaca, na vista posterior os pés,
escapulas e gibosidades e na vista lateral a região abdominal, região torácica e
a região lombar.
ESTATÍSTICA
Para a caracterização da amostra foi utilizado a estatística descritiva
com média e desvio padrão (±DP). Para avaliar possíveis diferenças entre os
grupos G1 e G2 foi utilizado o teste “t” não pareado precedido do teste de
Levene e Komolgorov-smirnov para verificação de homocedasticidade e
normalidade respectivamente. O nível de significância adotado foi de p< 0,05.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com o resultado apresentado na tabelas, é possível observar
que houve uma diferença significante no resultado de incidências de desvios
entre praticantes e não praticantes de atividade física. (P= 3.43573E-06).
Média, Desvio-padrão e Teste T entre G1 e G2
Média
Desvio Padrão
Teste T
(G1) Praticantes
2,93
1,22
P= 3.43573E-06
(G2) Não praticantes
6,13
1,77
No presente estudo foram avaliados nove tipos diferentes de desvios,
estando pelo menos um tipo deles presente nos avaliados.
Segundo Barbosa (1991), 14% dos adolescentes brasileiros praticam
esportes. Para Tourinho & Tourinho (1998), tem havido um aumento no número
7
de jovens engajados em atividades físicas. Priore (1998) salienta que os
modelos estéticos preconizados pela mídia podem estar acarretando aumento
da procura por este tipo de atividade. Kuntlezman & Reiff (1992)
contrariamente, afirmam que as crianças e adolescentes de hoje estão mais
sedentários. Alguns fatores relacionados à redução na prática de exercícios
nessa faixa etária são citados por Harsha (1995) uso da televisão, computador
e vídeo games como forma de diversão; devido preocupação dos pais em
relação à segurança dos filhos e desinteresse das escolas em promover esse
tipo de atividade.
Barros (1993) diz que os adolescentes praticam exercício por várias
razões, que se diferenciam de acordo com a idade. Os principais fatores
podem ser assim agrupados: para adquirir autoconfiança e satisfação pessoal,
para sair da rotina das atividades curriculares, para se sociabilizar e para
simular objetivos de vida, já que o esporte pode ser um palco de situações a
serem vivenciadas na idade adulta. O interesse na promoção da saúde é citado
como um dos motivos pelos quais os adolescentes buscam a atividade física
em academias, clubes e outros. Segundo Priore (1998) a grande preocupação
com a imagem corporal geralmente é o estímulo que leva muitos adolescentes
a buscar atividades desportivas, sobretudo extracurriculares.
Robergs, Roberts (2002) salientam que pode haver diferenças de
prevalência de alterações posturais entre jovens de mesma idade, sexo, peso e
altura em decorrência do nível de maturação dos padrões de crescimento e
desenvolvimento. Em decorrência da fase de crescimento e desenvolvimento, a
despeito do peso e altura, tendem a apresentar alterações posturais após
alguns anos, colocando a pratica de atividade física como fator diferencial para
uma boa postura no futuro. Considerando que os jovens permanecem por um
longo período de tempo em condições posturais inadequadas, torna-se
conveniente realizar estudos sobre alterações posturais, sobretudo as da
coluna vertebral, por entender que as mesmas possam gerar agravos futuros e
também pelo elevado número de adultos incapacitados para uma vida social
ativa por problemas nesse segmento (LUCA, 1999).
Magee (2002) acredita que, para que uma postura seja considerada
adequada, a cabeça é mantida ereta, os braços ficam relaxados com as
palmas das mãos voltadas para o corpo, cotovelos levemente flexionados, os
ombros estão no mesmo nível nos planos sagital e coronal, as escápulas estão
de encontro à caixa torácica, o abdômen deve ser plano, à frente da pelve e as
coxas estão numa linha reta, os glúteos não são proeminentes e o peso
corporal é suportado uniformemente sobre ambos os pés.
Segundo Ferreira, o padrão de alinhamento postural adotado
internacionalmente como referência é discutível, pois, após realizar uma
avaliação postural quantitativa utilizando o software SAPO em 115 indivíduos,
ela concluiu que foi encontrado um padrão de similaridade entre os grupos.
Outro estudo realizado por uma aluna do Centro Universitário São Camilo
avaliou 12 sujeitos submetidos a exercícios baseados no método pilates básico
(MPB), os indivíduos foram submetidos a duas avaliações pré- tratamento e
pós-tratamento os valores médios obtidos foram comparados através do teste t
e os resultados mostraram não haver diferença significativa entre a variação da
postura antes e após a atividade. O que não vai de encontro com o resultado
apresentado no presente estudo.
8
Alguns outros estudos realizados comparando grupos de atletas e
sedentários foram encontrados resultados semelhantes ao deste trabalho,
como por exemplo, o de Vilasboas (2008) que comparou a postura de um
grupo de bailarinas com um grupo de sedentários, percebendo que, no grupo
das bailarinas os desalinhamentos encontrados são mais suaves que no grupo
das sedentárias, além de o padrão postural das bailarinas serem diferenciado
quando comparado ao encontrado em outros estudos, ou seja, houve diferença
entre os dois grupos. Outro foi o de Brás, Carvalho (2010) que teve como
objetivo verificar possível associação entre ângulo quadriciptal e distribuição de
pressão plantar em jogadores de futebol, comparando-os com indivíduos não
praticantes da modalidade encontraram que os atletas tiveram o ângulo
quadriciptal significativamente menor que os não praticantes.
Segundo Souchard (1985), a postura incorreta, infelizmente, não dá
sinais. Mesmo se olhando no espelho, as pessoas não percebem que estão
“tortas”. Apenas quando surge a dor é que se percebe que algo vai mal. É por
isso que não se deve deixar passar uma dor sem investigar a sua causa, pois a
dor é o sinal de alarme do corpo para mostrar que há alguma coisa errada.
Grande parte das dores é resultado de má postura.
Com base nos resultados apresentados acima, houve uma diferença
significativa entre os dois grupos, mesmo com algum dos desvios posturais
estando presentes em todos os indivíduos avaliados. O que ressalta a
importância da pratica da atividade física, tornando indispensável à atuação do
profissional de Educação Física não só para jogos, esportes, danças e
recreação, mas também, como protagonista na educação corporal dos jovens,
prevenindo e orientando os desequilíbrios corporais. Como descreve Pinto e
Lopes (2001), a avaliação postural previne problemas maiores para os jovens
no futuro, pois quanto mais precocemente se trabalhar no sentido de
reeducação postural, com uma ação eficaz junto àqueles que apresentam
alterações maiores os índices e possibilidades de sucesso.
CONCLUSÃO
Ficou evidenciado no presente estudo um alto índice de desvios, como
pode ser observado, em 100% dos indivíduos analisados pelo menos uma das
alterações posturais foram detectadas. Dentro de um total de nove pontos o
ideal seria não encontrarmos nenhum desvio, o que não aconteceu, chegando
a serem detectados todos os tipos em uma única pessoa. A média encontrada
para praticantes ficou em 2,93 e para os não praticantes 6, 13. Ficou
constatado que mais de 50% dos jovens não praticantes apresentaram
alterações, já no grupo dos praticantes o resultado encontrado foi menor. Ou
seja, observou-se que há uma diferença significativa entre os grupos
analisados, ressaltando dessa forma a importância da pratica da atividade
física não apenas dentro das escolas.
9
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11
VILASBOAS PM. Análise postural comparativa entre bailarinas e
sedentárias através do Software de Avaliação Postural (SAPO). Revista
Digital - Agosto de 2008.
12
Anexo
Você está sendo convidado para participar da pesquisa onde serão
avaliados os índices de desvios posturais em praticantes e não praticantes de
atividade física.
A qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu
consentimento e sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o
pesquisador ou com a instituição.
O objetivo deste estudo é avaliar os desvios posturais e sua participação
nesta pesquisa consistirá em ser fotografado e através de um software
chamado SAPO, as fotografias serão digitalizadas permitindo a mensuração do
alinhamento dos segmentos corporais.
Não existem riscos relacionados com a sua participação, uma vez que
essas fotos não serão publicadas e serão usadas exclusivamente por mim
Daniele da Costa Rodrigues, estudante do curso de Educação Física na
Universidade Católica de Brasília para a realização do meu trabalho de
conclusão de curso. As informações obtidas através dessa pesquisa serão
confidenciais e asseguro o sigilo sobre sua participação. Os dados não serão
divulgados de forma a possibilitar sua identificação.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone do
pesquisador, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação,
agora ou a qualquer momento.
______________________________________
Daniele da Costa Rodrigues – 85562081
Universidade Católica de Brasilia
Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de participação na
pesquisa e concordo e autorizo meu filho (a) em participar.
_________________________________________
Assinatura do responsável
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