Terapia do Esquema: uma proposta de terapia cognitiva integrativa Melissa Gevezier Fioravante¹ 1. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2006). Tem experiência na área de Saúde Coletiva e atendimento clínico na abordagem da Terapia CognitivoComportamental. Prestou serviço no Centro de Psicologia Aplicada da UFJF entre 2006 e 2009. Conclui (2013) o curso de Terapia do Esquema, ministrado pela Profª Eliane Falcone. Mestranda do curso de Psicologia da UFJF, na linha História e Filosofia da Psicologia. Tema de dissertação: Confluências e divergências entre a Terapia do Esquema de Jeffrey Young e a Terapia Cognitiva de Beck. Atualmente, atende pacientes e oferece supervisão em Terapia CognitivoComportamental. Resumo: Anualmente, muitos artigos são publicados com objetivo de avaliar a eficácia das técnicas e procedimentos da TC no tratamento de diversos tratamentos psicológicos, contribuindo, significativamente, para o reconhecimento de sua eficácia. Por conseguinte, elas são consideradas como as mais importantes e melhor validadas se comparadas com as demais abordagens psicoterápicas. O aumento de sua utilização na área da psicologia clínica gerou a condição de “paradigma dominante”. O termo Terapia Cognitiva (TC) e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) frequentemente são usados como sinônimos para descrever as psicoterapias baseadas no modelo cognitivo. Observa-se que não há um consenso na literatura sobre qual nomenclatura empregar. Utiliza- se o termo “cognitivo-comportamental” para definir um grupo de técnicas nas quais há uma combinação de uma abordagem cognitiva e de um conjunto de procedimentos comportamentais, ou seja, há a presença, em seu arcabouço teórico e metodológico, de estratégias cognitivas e comportamentais. Atualmente, muitos estudiosos apontam o crescimento de psicoterapias denominadas participantes da “third wave” (tradução literal: terceira onda). A “terceira onda” ou uma nova onda de psicoterapia moderna se refere a um grupo heterogêneo de métodos integrativos de psicoterapia que provaram ser eficazes, em particular, em doentes que antes eram vistos como difíceis de tratar (principalmente os casos de Transtornos de Personalidade). Surgem novos temas de pesquisa como, por exemplo, emoção, aceitação, relação terapêutica, mindfulness e espiritualizada. As técnicas utilizadas são bastante heterogêneas. A Terapia do Esquema é uma importante representante desse moderno formato psicoterápico, destacando-se principalmente em diversas pesquisas, na Europa e no Brasil, sobre Transtornos de Personalidade. A Terapia dos Esquemas surgiu em 1990, com a publicação do livro “Cognitive therapy for personality disorders”. Esse trabalho surgiu como uma continuação da teoria inicial da TC de curto prazo, sendo designada por Young de Teoria do Esquema ou Teoria Focada no Esquema, que ele mesmo considera como uma evolução da TC tradicional. A Terapia do Esquema foi originalmente desenvolvida para o tratamento de Transtornos de Personalidade e outras doenças crônicas/transtornos mentais. A Terapia do Esquema é derivada da Terapia Cognitiva clássica. Ainda, em comparação com TC de Beck, ela elabora substancialmente o conceito de esquemas e modos. Compreende um largo espectro de técnicas para tratar as emoções, cognições e comportamentos na vida presentes do paciente, dentro de terapia e relacionadas a eventos e experiências no passado. Método de apresentação do conteúdo: exposição com apoio de imagens audiovisuais (PowerPoint). Apresentação do Minicurso: Modelo Conceitual (esquemas, estilos de enfrentamento e modos). Estratégias cognitivas, vivenciais e comportamentais. Relação terapêutica. Aplicação dos questionários de Young. A “terceira onda” ou uma nova onda de psicoterapia moderna se refere a um grupo heterogêneo de métodos integrativos de psicoterapia que provaram ser eficazes, em particular, em doentes que antes eram vistos como difíceis de tratar. A Terapia do Esquema é uma importante representante desse moderno formato psicoterápico, destacando-se principalmente em diversas pesquisas, na Europa e no Brasil, sobre Transtornos de Personalidade.