Vacina da Dengue Instituto Butantan

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Vacina da Dengue
Instituto Butantan
Produção de Vacinas no Brasil
Problemas, Perspectivas e Desafios Estratégicos
ABC – Rio de janeiro
17 de dezembro de 2013
BUTANTAN – UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DO GOVERNO DE ESTADO DE
SÃO PAULO
O Butantan é o principal produtor público de vacinas,
antivenenos e antitoxinas da América Latina
Totalmente dedicado a desenvolver pesquisas científicas e
a produção de imunobiológicos de valor agregado
para a saúde pública
Instituto Butantan
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Programa Nacional de Autossuficiência em imunobiológicos
▪ I DESENVOLVIMENTO INTERNO
– Investimento local em P&D
– Parceiras internacionais com institutos de pesquisa e
desenvolvimento
▪ II PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO (PDP)
– Transferência de Tecnologia
– Internalização do conhecimento e da tecnologia
Instituto Butantan
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Desenvolvimento e produção de um produto
I – Descoberta
• Estudos de Prova de Conceito
• Patente
II – Desenvolvimento
•
•
•
•
•
IIa) Planta Piloto
Produçao em condicoes GMP
Estudos pre-clínicos (GLP)
Garantia de Qualidade – Contorle de Qualidade
Estudos clínicos de Fase I e Fase II (GCP)
•
•
•
•
IIb) Planta de Produçao
Escalonamento de Produçao
Produçao GMP
Estudo Clínico de Fase III
 10 a 15 anos
 Risco
 Altos Investimentos
Aprovação Ética
Aprovação ANVISA
Outras - CTNBio
III – Registro
IV – Marketing
V - Farmacovigilancia (Estudos de fase IV)
Instituto Butantan
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Vacina da Dengue – Instituto Butantan
• Parceria entre “The Laboratory of Infectious Diseases
at The National Institutes of Allergy and Infectious
Diseases – NIH” e Instituto Butantan
Instituto Butantan
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Descoberta - Vacinas Candidatas Monovalentes
• Vírus da dengue atenuados
• Por deleção Δ30 na região 3´ UTR para o DENV 1 e 4
• Por deleção Δ30 e Δ31na região 3´ UTR para o DENV 3
• Por quimerização usando DENV4 Δ30 no qual foram inseridas as
regiões prM e E do DENV2
5´
C prM
E
NS1 NS2A NS2B
NS3
Δ30
NS4A NS4B
3´ rDEN1Δ30
NS5
∆30
5´
C prM
E
NS1 NS2A NS2B
NS3
NS4A NS4B
3´ rDEN2/4Δ30
NS5
∆30/31
5´
C prM
E
NS1 NS2A NS2B
NS3
NS4A NS4B
3´ rDEN3∆30/31
NS5
Δ30
5´
C prM
E
NS1 NS2A NS2B
NS3
NS4A NS4B
NS5
3´ rDEN4Δ30
Instituto Butantan
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Resumo dos estudos prova de conceito e pré-clínicos das
vacinas candidatas monovalentes - NIH
Camundongos SCID-HuH-7
▪ Vírus vacinais atenuados
▪ Replicação viral 100.9 - 102.4 PFU/mL
Macacos Rhesus
▪ Viremia baixa ou indectável 101.0 a 101.3 PFU/mL
▪ Imunogênica, anticorpos neutralizantes contra os 4 tipos de vírus
atenuados
Mosquitos
▪ Capacidade restirita de infectar mosquitos (Ae. Aegypti - Toxorhynchites
▪
splendens)
Mosquitos alimentados em participantes viremicos – vírus não foram
encontrados nos mosquitos
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Estudos clínicos de Fase I das vacinas candidatas
monovalentes - EUA
• População
• > 750 voluntários adultos saudáveis soronegativos para
flavivírus
• Uma dose SC
• Seguras e imunogênicas
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Resumo dos resultados sorológicos dos estudos clínicos
de Fase I das vacinas candidatas monovalentes - EUA
• Viremia
• 0.5 PFU/mL a 1.6 Log10 PFU/mL
• Muito inferior a viremia observada nas infecções pelos
vírus selvagens
• Taxa de soroconversão para cada um dos vírus vacinais
• DEN1Δ30: 94%
• rDEN2/4Δ30: 100%
• rDEN3Δ30/31: 95%
• rDEN430: 93%
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Formulação Tetravalente (TV003) Estudo de Fase I (EUA)
Flavivírus Negativos – 1 dose
Vacina
TV003
Componente
DEN1Δ30
DEN2/4Δ30
DEN3Δ30/31
DEN4Δ30
• Estudo com a formulação líquida produzida nos EUA
• Baltimore e Burlington
• Adultos saudáveis e soronegativos para flavivírus
• 1 dose SC de103 PFU para cada um dos vírus vacinais
• Desfechos:
• Segurança (eventos adversos e viremia)
• Imunogenicidade (soroconversão e resposta monovalente,
bivalente, trivalente e tetravalente
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Desfechos de Segurança - Flavivírus negativos – 1 dose
•Exantema cutâneo assintomático (observado pelo
examinador)
•Evento adverso estatisticamente significante
•Níveis viremicos inferiores aos observados após infecçao
pelos vírus selvagens
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Wild-type Dengue Rash
Exantema observado após infecçao pelos vírus selvagens da dengue
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Desfecho de imunogenicidade
Flavivírus Negativos – 1 dose
• Porcentagem de soroconversçao para cada um dos vírus
vacinais da vacina tetravalente
• DEN1 – 92%
• DEN2 – 76%
• DEN3 – 97%
• DEN4 – 100%
Vacinas – porcentagem de soroconversao 80%
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Desfecho de Imunogenicidade
Flavivírus Negativos – 1 dose
45
74
33
29
1 Dose
*3 Doses
**2 Doses
% de resposta multivalente
* Poo, J et al. 2011. Ped Inf. Dis. J. 30:e9.
** Santangelo, J. 2012 World Vaccine Manufacturing Congress, Washington, DC.
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Formulação Tetravalente (TV003) Estudo de Fase I (EUA)
Flavivírus Negativos – 2 doses
• Estudo com a formulação líquida produzida nos EUA
• Adultos saudáveis e soronegativos para flavivírus
• 2 doses SC de103 PFU; 6 meses de intervalo
• Resumo dos Resultados
•
•
•
•
Ausência de eventos adversos (sem exantema)
Ausência de viremia
Sem aumento nos títulos de anticorpos neutralizantes
Primeira dose esterilizante
Provável vacina de 1 dose
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Formulação Tetravalente (TV003) Estudo de Fase I (EUA)
Flavivírus positivos – 1 dose
• Estudo com a formulação líquida produzida nos EUA
• Adultos saudáveis e soropositivos para flavivírus
• 1 doses SC de103 PFU
• Resumo dos Resultados
• Viremia permaneceu baixa
• Sem aumento na reatogenicidade
Instituto Butantan
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Formulação Tetravalente (TV003) Estudo de Fase I (EUA)
Flavivírus Positivos – 1 dose
% soroconversão (PRNT50 > 10)
Pico Médio dos Títulos (PRNT50> 10)
Vacina
N
DEN1
DEN2
DEN3
DEN4
DEN1
DEN2
DEN3
DEN4
TV003 (FV+)
40
93
93
98
100
43
89
147
241
TV003 (FV-)
40
92
76
97
100
63
40
85
151
85
74
Instituto Butantan
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Produçao da Vacina de dengue Tetravalente no Instituto
Butantan
• Vírus da dengue atenuados foram transferidos do NIH
para o IB;
• IB produziu a mesma formulaçao TV-003 tetravalente de
apresentaçao liofilizada;
Instituto Butantan
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
• Estudo de Fase II randomizado, duplo-cego e
controlado, dividido em duas etapas para avaliar a
segurança e a imunogenicidade da vacina tetravalente
liofilizada.
Instituto Butantan
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
• Aprovação do CEP: 60 dias
• Aprovação da CONEP: 9 meses
• Aprovação da ANVISA: 16 meses
Instituto Butantan
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
Populaçao de Estudo
300 voluntários sadios de ambos os sexos entre 18 e 59 anos de idade
Etapa A
•50 voluntários Dengue -
Etapa B
•
250 voluntários Dengue – e +
•Randomização para vacina do IB,
Vacina do NIH e placebo
•
Randomizados para 1 dose: IB ou
placebo
•Segunda dose (exploratória) 6 meses
após a primeira dose
•
Hospital das Clínicas da FMUSP
•
Hospital das Clínicas da FMRP-USP
•Hospital das Clínicas da FMUSP
•Início da Etapa B após se nenhum
critério de interrupção for identificado
5 anso de seguimento
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
• Desfechos de Segurança
• Eventos adversos solicitados até 21 dias após a vacinação
• Eventos adversos não-solicitados de 21 a 180 dias após a vacinação
• Desfechos de Imunogenicidade
• Porcentagem de soroconversão (PRNT50 ≥1:10 )para cada um dos
vírus vacinais 28, 56, 90, or 180 após a vacinação
• Frequência, quantificação e duração da viremia para cada vírus
vacinal
• Frequência de resposta mono, bi, tri e tetravalente
• Desfecho Exploratório
• Resposta imune celular
• Seguimento de 5 anos
• Avaliações imunológicas anuais
• Avaliações da ocorrência de dengue entre os participantes
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
• Imunidade Humoral – Instituto Adolfo Lutz
• Imunidade Celular – FMUSP
• Unidades de Pesquisa Clínica – USP
• Financiamento
• Fapesp
• BNDES
• Fundação Butantan
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Ensaio Clínico de Fase II no Brasil
• Estudo inciado em 4 de novembro de 2013
• Etapa A – 11 voluntários Dengue soronegativos
• Cronograma
• 300 voluntários vacinados com os dados de segurança e
imunogenicidade analisados até Dezembro de 2014
• Início da Fase III: a partir de 2015
• Disponibilizaçao da vacina para o SUS: a partir de 2018
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Obrigado
Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância
[email protected]
Av. Vital Brasil, 1500 - Butantã
São Paulo – SP
Zip Code - 05503-900
(+ 55 11) 2627-9372
www.butantan.gov.br
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