serviço social

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SERVIÇO SOCIAL
1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1.1 Considerações Gerais
O Curso de Serviço Social tem sua origem na Faculdade de Serviço Social de
Taubaté (FSST), criada pela Lei Municipal nº 708, de 10/05/63. O Decreto nº 46.241, de
06/05/66, homologou a autorização de funcionamento do Curso de Serviço Social, o qual
foi instalado em 10/05/1966 e reconhecido pelo Decreto Federal nº 6.570/70. A partir de
1973, a FSST passou a integrar a Federação das Faculdades de Taubaté, criada pela Lei
Municipal nº 1.416/73, cujo regimento unificado foi aprovado pelo Decreto nº 2.790/73.
Com a criação da Universidade de Taubaté, pela Lei Municipal nº 1.498 de 06/12/1974,
reconhecida pelo Decreto nº 78.924/76, a Faculdade foi transformada em Departamento
de Serviço Social.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394
de 1996, demandou aos cursos de Ensino Superior, novos padrões e parâmetros sóciojurídicos. No âmbito do Departamento de Serviço Social da Universidade de Taubaté,
esse processo, desencadeado desde 1996, promoveu o envolvimento docente e discente,
orientado pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPPS),
no sentido da implantação das diretrizes curriculares, aprovadas em 2002 (Pareceres
CNE/CES 492/2001 e 1363/2001).
Na Universidade de Taubaté, a Deliberação CONSEP nº 344/2003 aprovou o
currículo pleno do curso de Serviço Social, alterado pela Deliberação CONSEP nº
019/2008, que revogou as disposições contrárias. A Portaria CEE/GP nº 531/2007, de
22/10/2007, renovou o reconhecimento do curso de Serviço Social da Universidade de
Taubaté por cinco anos. Desde 2008 o Departamento de Serviço Social funciona em
prédio tombado pelo patrimônio histórico, onde já existia o Departamento de Ciências
Sociais e Letras. Trata-se, portanto, de um Campus universitário, que congrega cursos da
área de Ciências Humanas e Sociais, além do Instituto Básico de Humanidades.
No ano de 2012, na Universidade de Taubaté, a Deliberação CONSEP nº 194/12
altera o currículo do curso de Serviço Social para regime seriado semestral aos alunos
ingressantes em 2013, de acordo com Resolução nº 2 de 18/06/2007, que dispõe sobre a
carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Em 2013, a deliberação CONSEP nº
276/2013 altera a Deliberação CONSEP nº 194/2012 com modificações no currículo do
curso de Serviço Social para o regime seriado semestral.
A formação profissional do Assistente Social tem como finalidade desenvolver um
processo de ensino-aprendizagem que possibilite a capacitação teórico-metodológica,
ético-política e técnico-operativa.
Seguem algumas informações relevantes sobre o curso:
- Curso reconhecido pelo Decreto Federal nº 66517/70, de 30/04/70.
- Renovação do Reconhecimento pela Portaria CEE/GP nº 499/02, de 04/12/02.
- Renovação do Reconhecimento pela Portaria CEE/GP nº 531/07, de 22/10/07 por
05 (cinco) anos.
- Modalidade: Bacharelado.
- Regime de matrícula: semestral a partir de 2013.
- Regime de curso: semestral.
- Carga horária total do curso: 3040 horas.
- Estágio: 340 horas (do 5º ao 8º semestre).
- Turno de funcionamento: de 2ª a 6ª feiras (noturno).
- Número de vagas oferecidas no processo seletivo: 60.
- Nota ENADE 2010: 3.
Curso contemplado com 04 Estrelas pelo Guia do Estudante 2010, 2011, 2012 e
2013.
Habilitação:
Bacharel em Serviço Social: profissional que atua nas expressões da questão
social, formulando e implementando propostas para o seu enfrentamento, com
capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva
dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
1.2 Infraestrutura do Departamento
1.2.1 Laboratório
Laboratório de Informática, disponibilizado para alunos do curso do Departamento
de Serviço Social e do Departamento de Ciências Sociais e Letras. Conta com 1 sala,
com 5 computadores para uso de pequenos grupos e com 1 sala com 16 computadores,
para uso, inclusive, como sala de aula. Funciona de segunda a sexta feira das 08h00 às
12h00 / das 12h30min às 16h00 e das 17h00 às 21h10min e aos sábados das 08h00 às
10h30min.
1.2.2 Biblioteca
A Biblioteca de Ciências Sociais, Pedagogia e Serviço Social funciona em prédio
localizado na mesma rua e em frente ao o do Campus. O andar inferior possui rampa de
acesso para pessoas com deficiência. É interligada ao Sistema Integrado de Bibliotecas –
SIBI. Parte do acervo está na Biblioteca do Campus do Bom Conselho, onde o
Departamento funcionava até 2008.
- Luciene Lopes da Costa Rego – Bibliotecária;
- Paulo Sérgio Fernandes- auxiliar de biblioteca;
- Aline Coelho Peregrino - auxiliar de biblioteca;
- Rosa Maria de Oliveira Pião - auxiliar de biblioteca;
- Fernanda Célia M. Abranches - auxiliar de biblioteca;
- Sueli dos Santos - auxiliar de biblioteca;
- José Eduardo Ferreira- Vigia
- Thiers Navarro de Paula – Vigia
1.2. 3 Outros ambientes pedagógicos
ESTRUTURA FÍSICA DO DEPARTAMENTO
Instalação Quantidade Capacidade
Observações
6
315
Salas disponíveis para o Serviço Social no período
Sala de Aula
alunos
2
40 alunos Salas disponíveis para o Serviço Social no período
Oficinas
Laboratório
noturno
noturno
1
32
Laboratório de informática, utilizado também por
outros cursos do Campus
Apoio
4
80
Supervisão acadêmica, em grupos de
aproximadamente 15 alunos
Outras
5
8
Orientação de TG
01
-
Secretaria
01
-
Chefia do Departamento
02
15
Sala de Professores e Coordenadorias
05
40
Atividades de núcleos de pesquisa e projetos
extensionistas
01
-
Sala para arquivo ativo e inativo
01
-
Biblioteca
01
-
Cantina
01
-
Copa
01
200
Anfiteatro
01
47
Sala com equipamento de teleconferência
interligada ao anfiteatro
02
-
banheiros para professores
02
-
banheiros para alunos ( com 6 cabines cada) e um
adaptado para cadeirantes
1.3 Recursos de apoio didático-pedagógico
- 8 projetores multimídia;
- 12 net book mobo;
- 06 retroprojetores;
- 01 rádio portátil CD - 01 TV 29'
- 01 máquina fotográfica digital
- 02 mini gravadores.
- 02 caixas de som
- 07 computadores de mesa
- 02 impressoras a jato de tinta
1.4 Recursos humanos (administração – secretaria – limpeza – segurança)
Secretaria
A Secretaria do curso funciona com uma auxiliar administrativa que atua junto aos
estudantes bolsistas da Pró-reitoria Estudantil, alunos de cursos da área de humanas,
para colaborar nas atividades administrativas da secretaria e coordenadorias dos cursos.
Funcionários Lotados no Departamento de Serviço Social
Auxiliar Administrativo: Catia Mira Marques
Pessoal de Apoio
O Campus onde se localiza o Departamento de Serviço Social conta com uma
infraestrutura de apoio às atividades acadêmicas formada pela:
- zeladoria do prédio: uma servidora da UNITAU e 4 funcionários de empresa terceirizada
- serviço de vigia, que no período noturno é realizado por empresa terceirizada e no
diurno, por servidores, 2 vigias da UNITAU.
- Departamento de Obras e Materiais, que coordena e efetiva a manutenção dos diversos
prédios da UNITAU.
- Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina Ocupacional (SESMO), responsável,
entre outros, pelo serviço de perícia médica e concessão de licença para tratamento de
saúde tanto de servidores como de alunos.
O Diretório Acadêmico X de Maio, representação discente que constitui importante
recurso de apoio para a formação em Serviço Social, tem a diretoria - eleita por escrutínio
direto - assim organizada para o período de 3/2013 a 3/2014.
1.5 Quadro de professores do Curso (nome, vínculo, titulação, disciplinas que
leciona e endereço do Lattes)
Nome completo
Situação
Funcional
Efetivo,
Aux.Ensino,CLTA
ux.
Docente,Tempor
ário,
Emergencial)
Titulação
(Doutor,Mes
tre,
Especialista
,
Graduado
Regime de
Trabalho
*Integral,Parc
ial,
Horista
Observações
Adriana Davoli Arizono
Efetivo
Mestre
Parcial
http://lattes.cn
pq.br/9535294
934197613
Adriana Milharezi
Efetivo
Mestre
Integral
Abud
http://lattes.cn
pq.br/1572708
242120027
Angela Michele Suave
Efetivo
Mestre
Parcial
http://lattes.cn
pq.br/3812389
033592927
Claudia Regina de
Temporário
Mestre
Parcial
Freitas
http://lattes.cn
pq.br/4470269
242002606
Elisa Maria Andrade
Efetivo
Doutor
Integral
Brisola
http://lattes.cn
pq.br/1419236
134315852
José Mauricio Cardoso Efetivo
do Rêgo
Mestre
Integral
Juliana Alves Barbosa
Efetivo
Mestre
Parcial
http://lattes.cn
pq.br/1935921
625167142
Lindamar Alves
Efetivo
Doutor
Parcial
Faermann
http://lattes.cn
pq.br/6740730
945148033
Maria Lúcia Firmino de
Efetivo
Mestre
Integral
Oliveira Carvalho
http://lattes.cn
pq.br/9997725
987593023
Mônica Maria Nunes
Efetivo
Mestre
Parcial
da Trindade Siqueira
http://lattes.cn
pq.br/8085164
814712737
(*Integral: 40 h; Parcial: 20 h; Horista: 20h)
Comentários:
A avaliação do corpo docente pelos discentes do curso é positiva, sendo ressaltada a
qualidade da formação dos assistentes sociais, que obtêm, ao longo dos anos, excelentes
classificações nos concursos públicos e, também, nas seleções realizadas pelo setor
privado. Desde 2010, um professor de disciplinas específicas do Serviço Social, passou a
integrar a equipe do Mestrado em Desenvolvimento Humano: formação, políticas e
práticas sociais, aprovado pela Capes na categoria Acadêmico e Interdisciplinar. Ainda
nesse ano, o corpo docente formado por assistentes sociais iniciou um novo curso de
especialização: Políticas e Trabalho social com Famílias. (VER SE PRECISA CONSTAR
O QUE ESTÁ EM VERMELHO Uma professora do curso, já mestre, ingressou no curso
de doutorado na PUC de São Paulo e outra adquiriu título de doutora recentemente.
Houve no período de 2011 a 2013, o desligamento de 04 professores efetivos do curso:
03 doutores (aposentadoria e exoneração a pedido) 01 Mestre (Aposentadoria). No ano
de 2014 houve a contratação de um professor efetivo com título de mestre.)
2
Curso de Serviço Social
2.1 Objetivos do Curso
- introduzir e motivar o aluno à vida acadêmica, como espaço privilegiado e
favorável ao pensamento e à ação críticos e autônomos, que se expressam pela
exposição de questões e questionamentos, pela investigação e construção de respostas;
- desenvolver o conhecimento sobre a formação histórica e os processos sociais
contemporâneos, que conformam a sociedade brasileira, no sentido de compreender as
particularidades históricas do capitalismo e do Serviço Social no Brasil;
- empreender a compreensão do significado social da profissão e as possibilidades
de ação profissional contidas na realidade, interpretando as demandas – consolidadas e
emergentes –, colocadas ao Serviço Social via mercado de trabalho;
- formular respostas profissionais que possibilitem o enfrentamento da questão
social nos âmbitos público e privado;
- possibilitar o conhecimento das atribuições e competências referentes ao
exercício profissional, previstas na Legislação Profissional em vigor.
Portanto, o curso de graduação em Serviço Social se propõe possibilitar o
desenvolvimento de um processo intelectual, que oriente uma ação profissional
comprometida com os segmentos potencialmente excluídos dos processos sociais das
diversas realidades histórico-sociais. Isso significa habilitar o aluno para o exercício da
atividade profissional do assistente social, qualificando-o nos campos ético-político,
teórico-metodológico e técnico-operativo, de forma a:
- propiciar condições para a construção do saber, por meio da investigação
científica, de modo a relacionar pesquisa, ensino e extensão;
- identificar os problemas sociais, no âmbito nacional, regional e local, de forma a
subsidiar políticas sociais públicas e privadas;
- construir estratégias para a intervenção em programas e projetos sociais no
combate e enfrentamento da pobreza.
2.1
Perfil do Profissional a ser formado
O profissional do Serviço Social deve:
- estar apto a atuar nas diversificadas expressões da questão social, comprometido
com a construção e o exercício pleno da cidadania;
- ser capaz de analisar e interpretar a realidade social;
- ser capaz de formular, implantar, executar e avaliar propostas de
enfrentamento à questão social, favorecendo a inserção da população usuária do
Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
A atuação do Assistente Social, nas expressões da questão social, concretizase por meio do conhecimento e da capacidade de:
- organizar e realizar o atendimento direto à população usuária dos serviços
sociais;
- prestar assessoria e consultoria às áreas pública e privada, no planejamento,
gestão e execução de serviços sociais;
- pesquisar e propor a criação de serviços sociais para o tratamento de
questões como: pobreza, violência urbana, violência doméstica, conflitos de natureza
geracional, étnica e de gênero; processos de exclusão e de dificuldade de acesso aos
serviços próprios das políticas sociais — Assistência Social, Previdência Social,
Saúde, Educação, Habitação, Cultura, Esportes e Lazer.
A formação do profissional para a intervenção exige o domínio de conteúdos
teórico-metodológicos e de instrumentos e técnicas profissionais capazes de garantir a
operacionalidade das ações. Profissional que atua nas diversas expressões da
questão social, formulando e implementando propostas para o seu enfrentamento, por
meio de políticas sociais públicas, privadas, empresariais, de organizações da
sociedade civil e movimentos sociais.
É um profissional dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica,
competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e
propositiva no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. Além de ser
comprometido com os valores e princípios do projeto ético-político profissional do Serviço
Social.
2.3 Campo de atuação (inserção do profissional na região)
Os Assistentes Sociais têm como campos privilegiados de atuação áreas no âmbito da
esfera pública, mas também atuam na área privada. Na área pública o exercício
profissional está ligado principalmente às políticas sociais, tais como: Saúde, Assistência
Social, Previdências Social, Educação, Habitação, Idoso, Criança e Adolescente,
Portadores de deficiência, Meio Ambiente,Trabalho, de Gênero e Etnia, dentre outras. Na
área privada atuam em empresas, organizaçãoes sociais e não governamentais.
No exercício da profissão devem ter as seguintes competências e habilidades:
- Apreensão crítica do processo histórico como totalidade;
- Capacidade de investigação sobre a formação histórica e os processos sociais
contemporâneos que conformam a sociedade brasileira no sentido de apreender as
particularidades do desenvolvimento capitalista e do Serviço Social no país;
- Apreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico
nos cenários internacional e nacional desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;
- Apreensão das demandas – consolidadas e emergentes – ao Serviço Social via
mercado de trabalho, visando a formular respostas profissionais que potenciem o
enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o
privado;
- Apreensão e exercício das competências e atribuições previstas nas legislações
profissionais em vigor (ABESS; CEDEPSS: 1998, p. 62). Nesse sentido, a formação do
assistente social deve possibilitar:
- Atuar nas diversificadas expressões da questão social, comprometido com a
construção e o exercício pleno da cidadania;
- Ser capaz de analisar, interpretar e atuar na realidade social;
- Ser capaz de formular, implantar, executar e avaliar propostas de
enfrentamento à questão social, favorecendo a inserção da população usuária do
Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
A atuação do Assistente Social nas expressões da questão social
concretiza-se por meio do conhecimento e da capacidade de:
- organizar e realizar o atendimento direto à população usuária dos serviços
sociais;
- prestar assessoria e consultoria às áreas pública e privada, no planejamento,
gestão e execução de serviços sociais;
- pesquisar e propor a criação de serviços sociais para o tratamento de
questões como: pobreza, violência urbana, violência doméstica, conflitos de natureza
geracional, étnica e de gênero; processos de exclusão e de dificuldade de acesso aos
serviços próprios das políticas sociais — Assistência Social, Previdência Social,
Saúde, Educação, Habitação, Cultura, Esporte e Lazer.
A formação do profissional para a intervenção exige o domínio de conteúdos teóricometodológicos e de instrumentos e técnicas profissionais capazes de garantir a
operacionalidade das ações.
As Diretrizes Curriculares do Serviço Social estabelecem princípios norteadores da
formação, quais sejam:
1. flexibilidade de organização dos currículos plenos, expressa na possibilidade de
definição de disciplinas e outros componentes curriculares – tais como oficinas,
seminários temáticos, atividades complementares – como forma de favorecer a dinâmica
do currículo;
2. rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social,
que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se
defronta no universo da produção e reprodução da vida social;
3. adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em
suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade;
4. superação da fragmentação de conteúdos na organização curricular, evitando-se a
dispersão e a pulverização de disciplinas e outros componentes curriculares;
5. estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípios formativos
e condição central da formação profissional e da relação teoria e prática;
6. padrões de desempenho e qualidade idênticos para cursos diurnos e noturnos, com um
máximo de quatro/horas/aulas diárias de atividades;
7. caráter interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional;
8. indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
9. exercício do pluralismo, como elemento próprio da natureza vida acadêmica e
profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas, em luta
pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das ciências
humanas e sociais;
10. ética como princípio formativo perpassando a formação curricular;
11.indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL, 1997, p. 61-62).
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho é uma mediação do trabalho do assistente social, pois é por meio
dele que se manifestam as diversas formas institucionais de enfrentamento da questão
social que são objeto de intervenção e das requisições da profissão. É no mercado de
trabalho que o assistente social defronta-se tanto com as tendências dominantes do atual
estágio do desenvolvimento capitalista, quanto com as contradições mediante as quais
estas tendências se realizam: as desigualdades sociais que recriam ampliadamente as
formas de resistências e defesa da vida e a criação e a reinvenção de novas formas de
sociabilidade na vida cotidiana.
Dessa forma, o mercado de trabalho oferece uma pluralidade de espaços sócio
ocupacionais para o assistente social, nas mais diversas áreas de atuação. Nesses
espaços: Saúde, Habitação, Educação, Trabalho, Previdência e Assistência Social entre
outros, instalam-se tanto as demandas à profissão, como se expressam as tensões entre
os interesses e exigências do capital e as necessidades dos sujeitos sociais, como as
respostas a serem construídas pelos profissionais.
Hoje, no mercado de trabalho, o setor público emprega o maior número de assistentes
sociais e observa-se uma expansão da presença da profissão no setor privado, como
empresas e Organizações Não Governamentais (ONG‘s). As recentes conquistas no
âmbito da política de Assistência Social com a aprovação da Política Nacional de
Assistência Social (PNAS/2004) tem se constituído em um amplo espaço para a inserção
profissional do Assistente Social.
No Vale do Paraíba paulista, a Assistência Social absorve atualmente cerca de 240
profissionais, número insuficiente para as requisições da política, necessitando de um
aumento exponencial de profissionais por meio de concursos públicos, conforme
determinam as normativas (NOB/SUAS/RH).
O impacto do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no mercado de trabalho ocorre
com a criação de postos de atendimento municipais. Desde o ano de 2005, segundo o
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que coordena os trabalhos,
foram criados 5.142 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e outros 1.434
Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Cada um deles
emprega no mínimo dois assistentes sociais.
Na área da saúde, há a ampliação da demanda nos Núcleos de Atendimento à Família
(NAF) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O CAPS substitui as internações
em instituições psiquiátricas, resultado do desenvolvimento da política de atendimento
dessa população. Como o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e o Sistema Único
de Saúde (SUS) municipalizaram as ações, as vagas estão concentradas nas prefeituras,
mas há movimentações também em autarquias e nos poderes públicos federais. Relatório
elaborado por um grupo de trabalho interministerial em 2007 apontava para a
necessidade de contratação de 1,6 mil assistentes sociais pelo Instituto de Previdência
Social, apenas para garantir acesso da população à reabilitação profissional. A
Previdência realizou concurso em 2010 e contratou 886 assistentes sociais.
Situação semelhante é encontrada no Poder Judiciário - um dos maiores empregadores
do setor, o qual oferece melhores salários, obrigado a ampliar as vagas pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). O ECA determina a criação de um grupo interdisciplinar,
com profissionais como psicólogos e assistentes sociais. Embora historicamente essas
áreas se constituam em campos de trabalho do assistente social, contemporaneamente,
em razão da necessidade do trabalho social com famílias e da complexidade de situações
relativas à pobreza, ao envelhecimento, aos conflitos urbanos, o profissional é cada vez
mais requisitado a dar respostas às expressões da questão social, implicando na
exigência de concursos públicos nessa área.
Outro campo profissional que vem ganhando espaço para os profissionais de Serviço
Social é a Assessoria a movimentos sociais, a órgãos da administração pública direta e
indireta, a empresas privadas e outras entidades. Essa atividade profissional é prevista na
Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8662/93) como uma atribuição privativa do
Assistente Social.
A demanda por assessoria prestada por profissionais Assistentes Sociais deve-se,
sobretudo, pela maturidade teórico-metodológica e técnico-operativa da categoria
profissional, alcançada desde as décadas de 1980/90.
Pesquisa realizada em 2005 pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) mostra
que mais de 80%, dos então 74 mil assistentes sociais com registro no Conselho,
estavam empregados em postos do poder público; de 6% a 7% nas Organizações Não
Governamentais (ONGs) - um campo de trabalho crescente -; e outros 10% nas empresas
privadas, que também estão ampliando as vagas no setor em função da adoção de
políticas de sustentabilidade, que envolvem ações de responsabilidade social.
Até setembro de 2008, estavam registrados no CFESS 84 mil assistentes sociais, destes,
22 mil no Estado de São Paulo. Conforme dados do Conselho Regional de Serviço Social
de São Paulo (CRESS/SP) esse número aumentou em pelo menos três mil novos
profissionais entre 2009 e 2011. O Conselho registra também um aumento na oferta de
cursos de Serviço Social, especialmente pelas universidades privadas, o que é
considerado outro indício de aumento do mercado de trabalho.
No âmbito da política educacional, vale ressaltar, que em vários estados e municípios
brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco,
Alagoas, entre outros), o Serviço Social já tem seu espaço consolidado, devido ao
aumento das expressões e manifestações da questão social e da necessidade de
profissionais qualificados para lidar com essa realidade.
No contexto escolar, são inúmeras as problemáticas vivenciadas pelos alunos e
enfrentadas por suas respectivas famílias e pela escola, como: violência doméstica,
conflitos familiares, envolvimento de alunos com drogas, tráfico, gravidez precoce,
Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS, comportamentos agressivos e de riscos,
dificuldades de aprendizagem em decorrência de fatores sociais, evasão e repetência
escolar, entre outros.
A luta pela implantação do Serviço Social na educação em nível nacional tem sido travada
por órgãos da categoria (ABEPSS, CFESS, CRESS). Desde a década de noventa vêm
ocorrendo discussões e mobilizações em torno da regulamentação da profissão nas
escolas da rede pública. O resultado dessa luta se expressa na solicitação por parte do
Legislativo de indicações para a construção de Projeto de Lei que institui o assistente
social e o psicólogo na educação. Nesse sentido, no Estado de São Paulo esse será mais
um campo de intervenção profissional.
2.4 Matriz Curricular – Deliberação CONSEP 276/2013
Desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1996, o
ensino superior passa por uma série de mudanças no sentido de se adequar à nova
lógica imperante na sociedade contemporânea, na qual a educação é reconfigurada para
atender aos ditames do mercado, estabelecendo, para isso, novos dispositivos jurídicoinstitucionais (KOIKE, 2009, p. 2007).
Na esteira dessas mudanças, há uma contundente expansão do ensino privado, do
ensino a distância, entre outras modalidades, bem como a implementação de estratégias
de flexibilização de currículos prevista na LDB.
A proposta da semestralização do curso de Serviço Social, bem como está
instituído no curso de Serviço Social atualmente, integra o conjunto de mudanças da
Universidade de Taubaté no sentido de modernizar e flexibilizar 1 os currículos dos cursos
de forma a atender às demandas dos estudantes e do mercado.
A expansão dos cursos a distância, semipresenciais e o aligeiramento do processo
de formação impactam o curso de Serviço Social – presencial da UNITAU, na região do
Vale do Paraíba paulista, com a diminuição progressiva no número de matrículas.
O curso de Serviço Social da UNITAU é um curso tradicional na região do Vale do
Paraíba e já formou mais de quarenta turmas de Assistentes Sociais ao longo de sua
existência, fornecendo profissionais qualificados para os órgãos públicos e privados da
região e outras regiões do Brasil.
Diante do quadro regressivo do número de matrículas, a semestralização do curso
ampliou a competitividade do mesmo, tendo em conta os inúmeros cursos abertos
recentemente na região.
Embora o curso de Serviço Social da UNITAU seja um curso bem avaliado por sua
qualidade de ensino (nota 4 em 2007, nota 3 em 2010 no ENADE), a lógica imperante
parece desconsiderar tal requisito, fundamental na escolha de um curso de graduação, o
qual dá bases para o exercício profissional competente.
Nesse sentido, visando a manter o curso no que tange ao número de matrículas,
competitividade, bem como a qualidade do mesmo, foi que se propõe a semestralização.
Para isso, a proposta apresentada buscou garantir a coerência interna do currículo
de forma a conjugar o agrupamento e o encadeamento das disciplinas, oficinas, estágio e
1
Para as Diretrizes Curriculares do Serviço Social ―a flexibilidade na organização dos currículos plenos de Unidade de
ensino deve possibilitar a organicidade entre conteúdos, práticas acadêmicas, distribuição e fluxos das disciplinas e
demais atividades programadas. Favorece, também, a adoção de procedimentos e dinâmicas didático-pedagógicas
inovadoras e capazes de assegurar uma formação sintonizada com as transformações científicas e tecnológicas da
atualidade e novas demandas da qualificação dos profissionais de ensino superior‖ (ABESS, 1998,p. 17).
trabalho de conclusão de curso, tendo como base as Diretrizes Curriculares do Serviço
Social, aprovadas em 2002 pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC).
As Diretrizes Curriculares do Serviço Social organizam os conteúdos em torno de
três eixos, quais sejam:
1. Núcleo dos fundamentos teórico-metodológicos da vida social – compreende um conjunto
de fundamentos teórico-metodológicos e éticos para conhecer o ser social como
totalidade histórica, fornecendo os componentes para a compreensão da sociedade
burguesa em seu movimento contraditório;
2. Núcleo dos fundamentos do trabalho profissional – compreende os elementos
constitutivos do Serviço Social como a ação profissional; põe em exigência considerar as
condições e relações sociais historicamente estabelecidas que condicionam a atividade
do assistente social; os organismos empregadores (públicos e privados) e usuários dos
serviços prestados; os recursos humanos
e financeiros acionados para a efetivação
desse trabalho e a articulação do assistente social com outros trabalhadores;
3. Núcleo da Formação sócio histórico da sociedade brasileira – remete à compreensão da
sociedade brasileira na configuração urbano-industrial e nas diversidades regionais e
locais. Compreende, ainda, o significado do Serviço Social no conjunto das relações entre
as classes e o Estado, abrangendo a dinâmica institucional na esfera estatal e privada.
As diretrizes para o curso de Serviço Social se organizaram a não permitir
a fragmentação e segmentação das disciplinas, nem a abstração e
autonomização dos conteúdos concretos, buscaram superar os
formalismos, estimular o caráter interdisciplinar e estabelecer a
indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão.
Recusou-se a fazer a separação entre ensino teórico e ensino prático,
entre investigação e intervenção, entre ética e política (WERNER, 2011, p.
3)
No processo de construção da semestralização buscou-se articular as disciplinas
básicas e as complementares aos conteúdos específicos da profissão de forma a
favorecer ao aluno em formação uma visão de totalidade acerca dos processos sociais
presentes na sociedade brasileira, tanto em sua formação sócio-histórica, como em sua
expressão contemporânea.
A organização ora proposta pautou-se na perspectiva posta nas Diretrizes
Curriculares do Serviço Social, nas quais, o estudo do ser social2 é um de seus elementos
fundantes na medida da necessidade de se compreender a sua constituição histórica.
Buscou-se, ainda, garantir:
O pluralismo e a interdisciplinaridade como condições essenciais da vida
acadêmica e profissional, assegurando a apropriação da diversidade do
conhecimento necessário à formulação de respostas profissionais às
complexas demandas da realidade social contemporânea. (ABESS, 1998,
p. 17)
Nesse sentido, justificam-se as disciplinas de Antropologia, Filosofia, Teoria
Sociológica, Economia Política, Psicologia e Psicologia Social nos primeiros semestres, a
fim de dar sustentação para as demais disciplinas específicas do Serviço Social.
As relações entre Estado e sociedade também foram contempladas, visto que o
Assistente Social atua entre essas duas instâncias da vida social.
Tendo em vista a natureza interventiva da profissão, buscou-se ampliar os espaços
de vivências profissionais por meio das disciplinas de Intervenção Profissional, Legislação
Social e Processo de Trabalho.
Já as disciplinas Trabalho e Questão Social, Fundamentos Históricos-teóricometodológicos do Serviço Social, Gestão Social, Políticas Sociais, Estado, Classes e
Movimentos Sociais visam os eixos estruturadores do currículo, quais sejam: trabalho e
questão social. Nesse conjunto de disciplinas acrescentou-se a disciplina ―Método de
leitura da realidade‖, a qual objetiva ampliar o conhecimento e a aplicabilidade do método
marxiano na medida em que a profissão possui uma natureza interventiva e essa
intervenção pressupõe o conhecimento da realidade.
Nessa dimensão, ―compreender como as relações de fato se dão exige que se
reconheça a historicidade dos processos sociais bem como a particularidade do
conhecimento sobre o ser social e do método que permite conhecê-lo‖ (GUERRA, 2009,
p. 705). A partir dessa perspectiva, o método de Marx permite:
2
Conforme a perspectiva marxista ―a existência dos indivíduos que produzem os seus meios de vida distintos de outros
animais. São os homens que, a partir das condições encontradas na natureza, modificam-na através de suas ações ao
longo da História‖. (MARX, 1982 apud PONTES, 2000, p. 39-40)
Captar o fenômeno de determinada coisa significa indagar e descrever
como a coisa em si se manifesta naquele fenômeno, e como ao mesmo
tempo nele se esconde. Compreender o fenômeno é atingir a essência.
Sem o fenômeno, sem sua manifestação e revelação, a essência será
inatingível. (KOSIK, 1986, p. 12)
A necessidade de o assistente social intervir na realidade implica a construção de
mediações 3 às quais ―vinculam o problema específico com o que se ocupa com as
expressões mais gerais assumidas pela ‗questão social‘ no Brasil contemporâneo e com
as várias políticas sociais (públicas e privadas) que se propõem a enfrentá-las (NETT0,
2009, p. 695).
Pontes (1999, p. 39-40) explica que a forma de conhecer o modo de ser dos
fenômenos sociais que compõem o real processa-se mediante aproximações sucessivas
ao movimento do objeto (real), que se pode depreender da seguinte afirmação de Marx
(1982, p.14, apud PONTES, 1999, p.39-40) ―o concreto é concreto pensado porque é
síntese de muitas determinações [...] por isso o concreto aparece no pensamento como
síntese, como resultado, não como ponto de partida‖.
A disciplina Direito e Legislação também sofreu alterações no intuito de
reafirmar os conteúdos próprios do Serviço Social, ou seja, essa disciplina
não trata do direito stricto sensu (que se volta para a formação de
bacharéis em direito), mas visa trabalhar os conteúdos próprios da
profissão ―decorrentes de suas competências e atribuições privativas, de
natureza formal, instituídas pela lei n. 8.662. (SIMÕES, 2007, p. 18)
A partir de complexas relações que se tecem na realidade social, a apreensão do
método marxiano é condição sine qua non para a formação do Assistente Social crítico.
Conforme Simões (2007, p. 18), as competências e atribuições privativas do
assistente social adquirem materialidade à luz dos princípios constitucionais, sobretudo os
da seguridade social. Nesse sentido, a disciplina congrega um núcleo de conteúdos
jurídicos, ―que a integram e a distinguem das demais disciplinas do direito‖ (SIMÕES,
2007, p. 18), o que implica focar o contexto brasileiro em que estão inseridas as
legislações direcionadas para o exercício profissional do assistente social.
3
Assim,
As mediações aparecem com um alto poder de dinamismo e articulação, responsável pelas relações moventes que se
operam no interior de cada complexo relativamente total e das articulações dinâmicas e contraditórias entre as
estruturas sócio-históricas. (PONTES, 1995, p. 81)
justifica-se a transformação da disciplina em Legislação Brasileira para o Serviço
Social.
A disciplina Seminários Temáticos transformou-se em Realidade Social e
Questões Contemporâneas. A mudança justifica-se na medida em que se buscou
ampliar o escopo da disciplina para questões emergentes na contemporaneidade.
A
sociedade atual passa por um conjunto de mudanças tanto do ponto de vista econômico,
político, cultural quanto social, as quais afetam radicalmente os modos de vida da
população, o que exige respostas qualificadas à profissão.
A disciplina Instrumentos Técnico-operativos em Serviço Social passa a
denominar-se Trabalho Profissional: a dimensão técnico-operativa do Serviço Social
sem alteração do seu conteúdo. A mudança ocorreu tendo como referência as Diretrizes
Curriculares de 1996 implementadas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço Social (ABEPSS). Considera-se que a denominação anterior não contemplava a
totalidade do seu conteúdo, uma vez que, nas Diretrizes Curriculares, o conteúdo a ser
tratado na referida disciplina faz parte do Núcleo de Fundamentos do Trabalho
Profissional.
Destaca-se, ainda, a alteração de nomenclatura da disciplina Supervisão
Acadêmica de Estágio para Sistematização de Prática de Estágio, tendo em conta
que o processo de orientação possui caráter mais abrangente no sentido de ―mostrar o
caminho‖, ―nortear‖ o aluno na direção do ―ethos‖ profissional que se pretende construir.
Dessa maneira, entende-se que a nomenclatura ―orientação‖ abarcou, ampliadamente, os
objetivos implícitos na disciplina. Em razão de normativa institucional foi também alterada
a nomenclatura de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC para
Trabalho de Graduação -TG
A organização da proposta da semestralidade permitiu aperfeiçoar lacunas
anteriormente evidenciadas desde a implantação do atual currículo em 2005.
Considerando a relação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão própria da
natureza da Universidade, buscou-se garantir a organização de disciplinas que se
articulam, ou seja, disciplinas que possuem caráter teórico e prático.
As Disciplinas de Política Social II, Legislação Social Aplicada; Gestão Social I,
Trabalho Profissional: a dimensão tecnico-operativa do Serviço Social, Introdução ao
Trabalho Profissional em Serviço Social II, Estado, Classes e Movimentos Sociais II,
Pesquisa em Serviço Social I e II, Ética II, guardam relação com os projetos de extensão
do Departamento ―Assessoria à implementação do SUAS na região do Vale do Paraíba,
Serra da Mantiqueira e Litoral Norte 4‖, ―Observatório Socioambiental 5 ‖ e ―Escritório de
Aplicação em Serviço Social
6
”. Nesse sentido, serão desenvolvidas atividades
programadas nas quais os alunos aplicarão os conteúdos das disciplinas. Destaca-se
também a articulação de todas as disciplinas do curso com a pesquisa. No curso poderão
ser previstas a realização de pesquisa ou a participação em pesquisas em andamento no
departamento ou nos núcleos da Universidade.
As
disciplinas
anteriormente
denominadas
―Oficinas‖
receberam
outra
denominação, conforme abaixo descrito, por se tratar de explicitação de método de
ensino, mas mantendo o caráter e a forma na sua constituição e objetivos, quais sejam:
de divisão de grupos de alunos, avaliação por específicos e variados instrumentos, um
professor na disciplina para cada grupo de até 15 alunos; seguir o regulamento pré
aprovado do curso para as oficinas (anexo E). São elas:
Metodologia Científica Aplicada ao Serviço Social (2º semestre – 3
professores)
Legislação Aplicada ao Serviço Social I (3º semestre - 2 professores)
Legislação Aplicada ao Serviço Social II (4º semestre - 2 professores)
Elaboração de Projetos (6º semestre – 3 professores)
4
-SUAS: O Projeto Suas objetiva subsidiar os municípios na implementação do Sistema Único de Assistência Social no
que tange às normativas e instrumentos de gestão. O projeto realiza desde 2007, capacitações com gestores,
profissionais e conselheiros, bem como realiza pesquisas acerca do Suas na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e
Serra da Mantiqueira.
5
-OBSERVATÓRIO SÓCIOAMBIENTAL: Atua desde 2005, com ações interventivas e investigativas tendo por objetivo
interagir com comunidades de Taubaté e região, sobre o conhecimento das questões sócio ambientais com a
empregabilidade de tecnologias sociais, para melhoria de renda e alternativa de trabalho
6
-ESCRITÓRIO: O Projeto de Extensão ―Escritório de Aplicação em Serviço Social‖ tem como objetivo contribuir para a
melhoria das condições de vida e trabalho dos funcionários da UNITAU, bem como impulsionar o acesso aos seus
direitos sociais. Além de constitui-se em um campo de excelência de estágio supervisionado para os alunos do curso.
Intervenção do Trabalho Profissional I (6º semestre – 2 professores)
Intervenção do Trabalho Profissional II (7º semestre – 2 professores)
Identidade e Profissão (8º semestre – 2 professores)
Na mesma lógica, a atual disciplina Sistematização da Prática de Estágio I,II,III,IV
(5º ao 8º semestres) também com um professor para cada grupo de até 15 alunos,
conforme o regulamento de estágio do curso (anexos) e o Trabalho de Graduação (TG) I
e II (7º e 8º semestres) deve contar com 01 professor para até 08 alunos com 01 hora
aula para cada aluno, também de acordo com o regulamento de TG (anexos)
Com a proposta de semestralização, nas Atividades Complementares manteve-se
a carga horária de 30, 30 e 40 horas respectivamente, totalizando 100 horas a serem
cumpridas do 3º ao 7º semestre e foram denominadas Atividades I (3º semestre),
Atividades II (4º semestre), Atividades III (5º semestre), Atividades IV (6º semestre),
Atividades V (7º semestre).
2.4.1 Estrutura Curricular do Curso:
Deliberação CONSEP 194/2012
DISCIPLINAS
C/H
1º PERÍODO
Economia Política
040
Filosofia
080
Legislação Brasileira para o Serviço Social
080
Língua Portuguesa: Leitura e Escrita
080
Psicologia
040
Teoria Sociológica
080
Total do período
400
2º PERÍODO
Antropologia I
040
Formação Sócio-Histórica do Brasil e Serviço Social I
080
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
040
Introdução ao Trabalho Profissional em Serviço Social I
080
Metodologia Científica Aplicada ao Serviço Social
080
Psicologia Social
040
Teoria Política I
040
Total do período
400
3º PERÍODO
Formação Sócio-Histórica do Brasil e Serviço Social II
080
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
080
Introdução ao Trabalho Profissional em Serviço Social II
080
Legislação Aplicada ao Serviço Social I
040
Teoria Política II
040
Trabalho Profissional: A Dimensão Técnico-Operativa do S. Social I
080
Total do período
400
4º PERÍODO
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
040
Legislação Aplicada ao Serviço Social II
040
Pesquisa em Serviço Social I
080
Política Social I
080
Realidade Social e Questões Contemporâneas I
080
Trabalho Profissional: A Dimensão Técnico-Operativa do S.Social II
080
Total do período
400
5º PERÍODO
Antropologia II
040
Ética Profissional do Assistente Social I
080
Método de Leitura da Realidade Social
080
Pesquisa em Serviço Social II
080
Política Social II
080
Sistematização de Prática de Estágio I
040
Total do período
400
6º PERÍODO
Elaboração de Projetos
080
Estado, Classes e Movimentos Sociais I
080
Ética Profissional do Assistente Social I
080
Gestão Social I
080
Intervenção do Trabalho Profissional I
040
Sistematização de Prática de Estágio II
040
Total do período
400
7º PERÍODO
Estado, Classes e Movimentos Sociais II
080
Gestão Social II
080
Intervenção do Trabalho Profissional II
040
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos
040
Sistematização de Prática de Estágio III
040
Trabalho e Questão Social I
080
Total do período
360
8º PERÍODO
Identidade e Profissão
080
Trabalho e Questão Social II
080
Sistematização de Prática de Estágio IV
040
Realidade Social e Questões Contemporâneas II
040
Total do período
240
Carga horária total de aulas
Carga horária de aulas convertida em horas
3.000
2.500
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC (3º ao 7º período)
100
Estágio Supervisionado (5º ao 7º período)
320
Trabalho de Graduação – (7º e 8º período)
120
C/H TOTAL DO CURSO
3.040
Uma vez que o curso prevê segunda entrada durante o ano, os alunos ingressantes
obedecerão a mesma carga horária distribuída em 8 semestres, mas deverá ser alterada
a composição da matriz curricular para atender ao disposto na Deliberação 194/2012 no
que concerne ao Trabalho de Graduação TG I e II serem mantidos no 7º e 8º semestres
do curso. Ficando assim alternadas:
1º PERÍODO
Antropologia I
040
Formação Sócio-Histórica do Brasil e Serviço Social I
080
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I
040
Introdução ao Trabalho Profissional em Serviço Social I
080
Metodologia Científica Aplicada ao Serviço Social
080
Psicologia Social
040
Teoria Política I
040
Total do período
400
2º PERÍODO
Formação Sócio-Histórica do Brasil e Serviço Social II
080
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
080
Introdução ao Trabalho Profissional em Serviço Social II
080
Legislação Aplicada ao Serviço Social I
040
Teoria Política II
040
Trabalho Profissional: A Dimensão Técnico-Operativa do S. Social I
080
Total do período
400
3º PERÍODO
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III
040
Legislação Aplicada ao Serviço Social II
040
Pesquisa em Serviço Social I
080
Política Social I
080
Realidade Social e Questões Contemporâneas I
080
Trabalho Profissional: A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social II
080
Total do período
400
4º PERÍODO
Antropologia II
040
Ética Profissional do Assistente Social I
080
Método de Leitura da Realidade Social
080
Pesquisa em Serviço Social II
080
Política Social II
080
Sistematização de Prática de Estágio I
040
Total do período
400
5º PERÍODO
Língua Portuguesa: Leitura e Escrita
080
Estado, Classes e Movimentos Sociais I
080
Ética Profissional do Assistente Social I
080
Gestão Social I
080
Intervenção do Trabalho Profissional I
040
Sistematização de Prática de Estágio II
040
Total do período
400
6º PERÍODO
Estado, Classes e Movimentos Sociais II
080
Gestão Social II
080
Intervenção do Trabalho Profissional II
040
Elaboração de Projetos
080
Sistematização de Prática de Estágio III
040
Trabalho e Questão Social I
080
Total do período
400
7º PERÍODO
Identidade e Profissão
080
Trabalho e Questão Social II
080
Sistematização de Prática de Estágio IV
040
Realidade Social e Questões Contemporâneas II
040
Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos
040
Total do período
280
8º PERÍODO
Economia Política
040
Filosofia
080
Legislação Brasileira para o Serviço Social
080
Psicologia
040
Teoria Sociológica
080
Total do período
320
Carga horária total de aulas
3.000
Carga horária de aulas convertida em horas
2.500
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC (3º ao 7º período)
100
Estágio Supervisionado (5º ao 7º período)
320
Trabalho de Graduação – (7º e 8º período)
120
C/H TOTAL DO CURSO
3.040
De acordo com a Deliberação CONSEP 276/2013 altera-se a Deliberação
CONSEP 194/12, que altera o currículo do Curso de Serviço Social para regime seriado
semestral. (VIDE ANEXO: Deliberação CONSEP 276/2013)
2.4 Ementas das disciplinas do Curso em regime seriado semestral
2.5 Ementário das disciplinas do Curso (Carga horária, objetivos, ementa,
bibliografia básica (três títulos) e bibliografia complementar (cinco títulos))
Informações a serem geradas do sistema gestor, na forma de relatório, a ser
inserido no documento. Apontar carga horária teórica e carga horária prática.)
Ementas das Disciplinas
1º PERÍODO
ECONOMIA POLÍTICA
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Oferecer uma formação básica sobre a economia política;
Permitir aos alunos uma visão crítica dessa disciplina e capacitá-los ao seu
emprego na análise de questões socioeconômicas da realidade;
Introduzir o aluno na lógica da análise econômica de forma simples e sistemática,
buscando, sempre que possível, enfocar a realidade econômica com a qual o assistente
social tem de lidar.
EMENTA:
Desenvolvimento da produção capitalista, com base nas obras dos clássicos - Smith,
Ricardo, Keynes e Marx, por meio da análise de valor, dinheiro, capital, gênese das forças
produtivas capitalistas. Os mecanismos de regulação da economia capitalista e as
mudanças contemporâneas no padrão de acumulação e suas manifestações na economia
mundial e brasileira. Formação consentânea com o desenvolvimento das ciências
econômicas e suas novas formas de modelagem, face aos novos conflitos sociais e a
formação de blocos econômicos. Sistema Econômico em economia de mercado (políticas
econômicas). Produção, população, recursos e tecnologia. Desenvolvimento econômico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUE, Stanley L. História do pensamento econômico. São Paulo: Thomson, 2005.
FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 2001.
GASTALDI, José Petrelli. Elementos de Economia Política. 19. ed. São Paulo: Saraiva,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 3. ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
NETTO, Jose Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São
Paulo: Cortez, 2006.
______________. (org). O leitor de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
MARX, Karl. Introdução à Crítica da Economia Política.
FILOSOFIA
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Caracterizar a reflexão filosófica;
Apresentar as principais questões da História da Filosofia;
Exercitar a habilidade de argumentação.
EMENTA
Introdução ao pensamento filosófico de modo a auxiliar o discente no processo de
construção de uma reflexão crítica e devidamente atenta ao rigor científico. Para tanto,
far-se-á uma passagem pelas principais correntes da História da Filosofia, tomando-as
como referências aos debates que permeiam a contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. 4. ed. Trad.: Armando da Silva Carvalho,
Antônio Ramos Rosa. Lisboa: Editorial Presença, 2000.
ARANHA, Maria L. de A.; MARTINS, Maria H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. 4. ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.
4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
PRADO JÚNIOR, Caio. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2006.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2007.
SINGER, Peter. Ética Prática. Trad.: Jefferson Luiz de Camargo, 3. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2002. (Coleção Os Pensadores).
LINGUA PORTUGUESA: Leitura e escrita
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Identificar o nível culto da língua na modalidade oral e escrita.
Apontar a importância de uma postura de leitura crítica.
Aprimorar a produção de textos escritos para propiciar a autonomia textual.
EMENTA:
Uso da língua portuguesa culta nas situações orais e escritas da vida cotidiana e
profissional. Aperfeiçoamento das habilidades de leitura e de redação de textos
dissertativo-argumentativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual.
conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA. Dicionário Houaiss da língua
portuguesa. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Sales (Ed). Rio de Janeiro: Objetiva,
2009.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. trad. Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua
portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
Versão online disponível
em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 3. ed. São
Paulo: Publifolha, 2010.
GRUPO DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Roteiro de Estudos em Português
Instrumental: ênfase em leitura e produção de gêneros discursivos. Vol. II. Universidade
de Taubaté, IBH/GELP, 2012.
MACHADO, Ana Rachel (coord.); LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília
Santos. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MOTTA-ROTH, Desiree; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na
universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
PSICOLOGIA
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Apresentar o processo histórico de formação da psicologia;
Introduzir o aluno nas teorias da constituição da Psicologia: as perspectivas
behaviorista, gestáltica, psicanalítica e sócio-histórica; as elaborações de Skinner, Reich,
Freud e Vygotsky;
Apresentar as múltiplas visões de ser humano e de mundo presentes nas diversas
teorias psicológicas;
Identificar as relações entre Psicologia e Serviço Social;
Discutir o problema mental e refletir sobre o olhar e a escuta do Assistente Social.
EMENTA:
As teorias na constituição da Psicologia: as perspectivas behaviorista, gestáltica,
psicanalítica e sócio-histórica; as elaborações de Skinner, Reich, Freud e Vygotsky. As
visões de Homem e sociedade nas respectivas perspectivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, A.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias. 5. ed., São Paulo: Saraiva,
1993.
LANE, S. & CODO, W. (Orgs.) Psicologia Social: o homem em movimento. 4. ed. São
Paulo: Brasiliense, 1986.
ALVES, C. P. Quem sou eu? O processo de identidade de uma jovem adolescente.
Taubaté. Cabral, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARR, R. As raízes da psicologia social moderna. Petrópolis, Vozes, 1998.
GUARESCHI, P.& JOVCHELOVITCH, S. Textos em Representações. Sociais.
Petrópolis, Editora Vozes, 1996.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
TEORIA SOCIOLÓGICA
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Definir os principais conceitos e o método de trabalho da sociologia;
Identificar os processos sociais em curso na sociedade moderna, enfocando
tendências, paradoxos e perspectivas de transformação social;
Apontar temas e objetos de estudo da sociologia contemporânea.
EMENTA:
Introdução ao pensamento sociológico, contribuindo com a formação crítica e a
competência reflexiva do discente. Abordagem das principais correntes da sociologia no
contexto histórico de formação da modernidade como referência para a compreensão dos
fenômenos sociais na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
GIDDENS, A. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
QUINTANEIRO, T. (Org.). Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2.ed. Belo
Horizonte: Editora. UFMG, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São
Paulo: Moderna, 1988.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
BATISTA JÛNIOR, Paulo Nogueira. Mitos da Globalização. São Paulo: PEDEX, 1998.
BERGER, P.; LUCKMAN, M. A construção social da realidade. 26.ed. Petrópolis, Vozes,
2006.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996.
BOSI, Alfredo. Cultura brasileira. 2.ed. São Paulo: Ática, 1992.
CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico. 9.ed. Rio de Janeiro:
Eldorado, 1987.
COSTA, Silvio Luiz. Taubaté: O local e o global na construção do desenvolvimento.
Taubaté: Cabral Editora Universitária, 2005.
DURKHEIM, É. As Regras do Método sociológico. 9.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1978.
FORRESTER, Viviane. O Horror Econômico. São Paulo: Unesp, 1997.
FOUCAULT, Michelt. Vigiar e Punir. 23.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2000.
GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. 26.ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra. 1988.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica. 43.ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1998.
HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.
São Paulo: Loyola, 1992.
LIPOVETSKY, Gilles. Felicidade paradoxal. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
MARCELLINO, N. C. (Org.). Introdução às Ciências Sociais. 7.ed. Campinas: Papirus,
1996.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. Petrópolis: Vozes, 2011.
QUINTANEIRO, Tânia (Org.). Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2.ed.
Belo Horizonte: UFMG, 2002.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo:
Cortez, 1997.
SENNETT, R. O declínio do homem público. S. Paulo: Companhia das Letras, 1998.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Cia. das Letras,
2004.
FILMES: Tempos modernos; Germinal, Nós que aqui estamos por vós esperamos; La
belle vert, Surplus, Ilha das Flores, Crianças invisíveis.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA O SERVIÇO SOCIAL
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Propiciar conhecimentos básicos sobre a legislação social brasileira, voltados para
o exercício profissional do assistente social;
Inserir o aluno na linguagem jurídica para a compreensão da legislação brasileira;
Propiciar
o
conhecimento
da
questão
dos
direitos
humanos
no
Brasil
contemporâneo;
Compreender a relação entre cidadania e o papel do assistente social.
EMENTA:
As instituições de direito no Brasil. A organização do Estado e dos Poderes da República.
Os mecanismos jurídico-institucionais que normalizam as relações públicas e privadas e
população usuária. A Constituição Federal: direitos e garantias fundamentais da
cidadania. Direitos sociais. Cidadania, direitos humanos e o assistente social. Direito civil.
Direito de Família. Direito Penal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
-BRASIL. Constituição (1988). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 29 jan.
2013.
- DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 27. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
- SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. 7. ed. rev. e atual. São Paulo:
Cortez, 2014. (Biblioteca básica de Serviço Social, v. 3).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
- BRASIL. Lei n° 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20072010/2010/Lei/L12288.htm>. Acesso em :18 fev. 2012
- BRASIL. Lei n° 11.340, de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 18
fev. 2012.
- BRASIL. Lei n° 7.210, de11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm>. Acesso em: 18 fev. 2012.
- NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 27. ed. São Paulo: LTr,
2012.
- NEGRÃO, Theotonio et al. Código Civil e legislação civil em vigor. 31. ed. atual. e
reform. São Paulo: Saraiva, 2012.
2º PERÍODO
ANTROPOLOGIA I: concepções
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Identificar os aspectos mais genericamente antropológicos e sua aplicação aos
estudos específicos de sua formação universitária;
Identificar os conceitos e pressupostos formadores da teoria antropológica, no
exercício de leituras e debates sobre a relação homem/cultura;
Compreender os elementos mediadores do desenvolvimento das relações entre
culturas diferentes;
Interpretar as análises sobre os condicionamentos sociais presentes na produção
da diversidade cultural;
Analisar as diferentes concepções e terminologias antropológicas sob a ótica de
movimentos e manifestações culturais contemporâneas.
EMENTA:
A relação entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e
expressões culturais de diferentes segmentos ou grupos sociais, com ênfase na realidade
brasileira e suas particularidades regionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 4.ed. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003.
CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito: estudos sobre o caipira paulista e a
transformação dos seus meios de vida. 10.ed. São Paulo: Duas Cidades, 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10.ed. São Paulo: DP&A, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 15.ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2002.
LEMOS FILHO, Arnaldo. As Ciências Sociais e o processo histórico. In: MARCELLINO, N.
C. (Org.). Introdução às Ciências Sociais. 13.ed. Campinas: Papirus, 2004. p. 17-26.
SETUBAL, M. Alice (Coord.). Manifestações artísticas e celebrações populares no Estado
de São Paulo. São Paulo: CENPEC / Imprensa Oficial, 2004. (Coleção Terra Paulista:
histórias, arte, costumes v. 3).
PSICOLOGIA SOCIAL
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Propiciar ao aluno o conhecimento introdutório da epistemologia e história da
psicologia social e a compreensão do conhecimento psicossocial como uma
produção histórica e a Psicologia Social como um saber crítico da Psicologia;
Possibilitar o entendimento da psicologia social como um campo de saber
interdisciplinar que implica a construção de métodos e categorias analíticas
fundadas em uma concepção de homem, de mundo e comprometimento ético com
o outro;
Possibilitar a compreensão do processo de construção do indivíduo nas
organizações complexas com base nas categorias analíticas da psicologia social
crítica: atividade, consciência e identidade, assim como a compreensão da
mediação da linguagem no processo de tornar-se social.
Possibilitar também a compreensão do processo de construção da identidade e as
relações com as políticas de identidade, de modo específico na escola e na família.
EMENTA:
A relação indivíduo-sociedade na perspectiva da psicologia social. Grupos e instituições
como instâncias mediadoras das relações indivíduo-sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, C. P. Quem sou eu?: o processo de identidade de uma jovem adolescente.
Taubaté: Cabral, 1997.
LANE, S. T. M. O que é Psicologia Social. 36. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. (Coleção
Primeiros Passos)
______; CODO, W. (Orgs.). A Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (Orgs.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo:
Brasiliense, Educ, 1998.
STREY, M. N. et al. (Orgs.). Psicologia Social contemporânea. Petrópolis-RJ: Vozes, 1998.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
TEORIA POLÍTICA I
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
- Reconhecer a dimensão política como parte constitutiva da história humana, bem como
do Serviço Social;
- Compreender as bases do pensamento político, a institucionalização do poder e seus
mecanismos de participação e controle social;
- Propiciar, mediante a leitura dos clássicos da teoria política, um quadro de análise da
constituição do Estado,
- Compreender as relações entre Estado e sociedade, da concepção liberal à perspectiva
marxista;
- Compreender o processo de análise de conjuntura e sua importância na luta de classes.
EMENTA:
A política e seus significados para o Serviço Social. O Estado na análise dos clássicos
(Hobbes, Locke, Rousseau). Estado e sociedade civil na análise liberal e na análise
marxista. Análise de conjuntura e luta de classes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT, H. A condição humana. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
______. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BELLAMY, R. Liberalismo e sociedade moderna. São Paulo: UNESP, 1994..
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1990.
BOBBIO, N.; Bovero, M. Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo:
Brasiliense, 1987.
CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas: Papirus, 1986.
CHEVALIER, J. As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias. Rio de Janeiro:
Agir. 1986.
COUTINHO, C. N. Marxismo e política. São Paulo: Cortez, 1994.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva,
2009.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 13.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
HOBBES, T. Leviatã ou matéria: forma e poder de um Estado eclesiástico e civil.
Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova
Cultural, 1983.
MERQUIOR, J, G. O liberalismo. Antigo e moderno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os
pensadores v. I).
SOUZA, Hebert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis-RJ: Vozes, 1999.
WEFFORT, F. C. (Org.). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1989.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
I: institucionalização e legitimação da profissão no Brasil
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Discutir a relação do Serviço Social com a Doutrina Social da Igreja Católica: o
ideário franco-belga de ação social e o pensamento de São Tomás de Aquino (séc. XII): o
tomismo e o neotomismo;
Analisar a influência na profissão do Serviço Social norte-americano: a
incorporação dos métodos de Caso, Grupo e Organização de Comunidade;
Discutir a influência das matrizes teórico-metodológicas oriundas das Ciências
Sociais e Humanas para se pensar o homem e a vida em sociedade: a matriz positivista e
o Serviço Social;
Problematizar a vinculação histórica da profissão com a filantropia;
Discutir no campo profissional a questão social como ―questão moral‖;
Analisar o trabalho profissional no processo de produção e reprodução social em
relação às manifestações da questão social nos diferentes contextos históricos.
EMENTA:
As particularidades históricas do processo de institucionalização e legitimação do Serviço
Social na sociedade brasileira, a partir da reconstrução teórica do significado social da
profissão. A trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto histórico da realidade
social e as influências das matrizes do pensamento social. A relação do Serviço Social
com o ideário católico e com a matriz positivista. Como se constituíram e se
desenvolveram no Serviço Social brasileiro as primeiras tendências de análise e de
interpretações da realidade e da sua própria intervenção. O Serviço Social em sua
expressão clássica: o Serviço Social norte-americano de Richmond a Barttlet. A obra de
Kfouri, Junqueira e Mancini.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, Antonio Geraldo. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 4.ed. São
Paulo: Cortez, 1989.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no
Brasil: um esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; LimaPeru: Celats, 1988.
YAZBEK. Maria Carmelita. O significado sócio-histórico da profissão. Curso de
Especialização Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009. p. 125-142.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HAMILTON, G. Teoria e prática do Serviço Social de casos. 3.ed. Rio de Janeiro: Agir,
1958.
JUNQUEIRA, Helena Iraci. Depoimento. Revista Serviço Social & Sociedade, n.12, 1983.
KFOURI, Nadir Gouvêa. A Técnica do Serviço Social dos casos individuais. Cadernos de
Serviço Social, ano V, n. 38, p. 131-136, set. 1945.
KFOURI, Nadir Gouvêa. O ensino e a prática do Serviço Social de casos em face do
espírito cristão. Cadernos de Serviço Social, ano XV, n. 78, p. 105-115, 1956.
KONOPKA, Gisela. Serviço social de grupo: um processo de ajuda. Rio de Janeiro:
Editora Zahar, 1972.
MANCINI, L. C. O assistente social e a organização de comunidade. Cadernos de Serviço
Social. Rio de Janeiro, set. 1949.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez,
1989.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 4.ed. São Paulo: Cortez,
2005.
RICHMOND, Mary Ellen. Diagnóstico Social. New York: Russell Sage Foundation, 1917.
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL I: a profissão
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Construir um espaço que possibilite o pensar crítico mediante vivências coletivas
de aprendizagem, que proporcionem o desencadear do autoconhecimento dos alunos
sobre suas representações sociais e profissionais;
Introduzir o aluno no curso de Serviço Social, levando-o à compreensão deste
enquanto profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho;
Favorecer ao aluno uma primeira aproximação com a realidade para conhecimento
dos campos de trabalho do Serviço Social, procurando identificar os contextos
institucionais e as condições de trabalho profissional.
EMENTA:
A prática profissional como trabalho. O Serviço Social como especialização do trabalho
coletivo. Identificação das particularidades do trabalho desenvolvido no campo do Serviço
Social: os contextos e as condições sócio-organizacionais (na esfera pública, na esfera
privada, nas organizações não governamentais e na assessoria a movimentos sociais).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Ricardo. Dimensões da crise e metamorfoses do mundo do trabalho. Serviço
Social e Sociedade, São Paulo, ano XVII, n. 50, p. 78-86, abr. 1996.
ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção
Primeiros Passos, n. 111).
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no
Brasil. Temporalis, Brasília, ABEPSS, v. 2, n. 3, p. 33-39, jan./jul. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EULÁLIA, Divanir; MUNHOZ. Naréssi. Trabalho interdisciplinar: realidade e utopia.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XVII, n. 51, p. 167-171, 1996.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 17-27; 42-49.
IANNI, Octavio. A era do globalismo. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p.
134-138.
LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão
Popular, 2008. p. 17-27.
ON, Maria Lucia Rodrigues. O Serviço Social e a perspectiva interdisciplinar. In:
MARTINELLI, Maria Lúcia; ON, Maria Lucia Rodrigues; MUCHAIL, Salma Tannus (Orgs.).
O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998. p.
152-158.
MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios
e perspectivas. Serviço Social e Sociedade, ano XIX, n. 57, p. 133-148, jul. 1998.
______. Serviço Social: identidade e alienação. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 76-91.
PAZ, Rosângela Dias Oliveira da. As organizações não-governamentais e o trabalho do
assistente social. In: CAPACITAÇÃO em Serviço Social e Política Social: módulo 02:
Reprodução social, trabalho e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. 193-202.
SPOSATI, Aldaíza. Globalização da economia e processo de exclusão social. In:
CAPACITAÇÃO em Serviço Social e Política Social: módulo 01: crise contemporânea,
questão social e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999. p. 65-68.
CASTRO, Fernanda Buonfiglio de; CUNHA, Erika da; AKERMAN Marco. Qualidade de
vida: conceitos, dimensões e aplicações. São Paulo: Mídia Alternativa; Santo André-SP:
CESCO, 2005. p. 7-20.
GERMANO, José Willington. Pobreza e educação: o avesso da cidadania. Serviço Social
e Sociedade, São Paulo, ano XIX, n. 57, p. 28-35, jul.1998.
MIRANDA, Clara Feldman de; MIRANDA, Márcio Lúcio de. Construindo a relação de
ajuda. 3. ed. Belo Horizonte: Crescer, 1986. cap. 2, p.36-88.
SILVA, M. A. D. Qualidade de vida: o que mais além da dieta, do exercício e da
prevenção de doenças. Insight, ano VIII, n. 85, p. 24-27, jun. 1998.
METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Facilitar ao aluno a reflexão da sua responsabilidade com o processo de
aprendizagem;
Vivenciar a prática de estudo e elaboração de textos de natureza científica por
meio de oficina;
Capacitar o aluno no manuseio das normas bibliográficas segundo a ABNT;
Possibilitar o desenvolvimento da capacidade de expor oralmente suas ideias,
favorecendo uma maior participação nas discussões e debates em outras disciplinas e
atividades do curso.
EMENTA:
Introdução à metodologia para estudo e elaboração de textos de natureza científica.
Elaboração de relatórios, resenhas, resumos. Normas técnicas para elaboração de
bibliografia e de transcrições. Estruturação de trabalhos de natureza científica:
monografias, artigos, comunicações. Normas técnicas para elaboração de bibliografia e
de transcrições.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: noções práticas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2000.
_________________. NBR 6023: alterações. Rio de Janeiro, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e ampl.
São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed.
Petrópolis, R.J.: Vozes, 2007.
MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena T. A. O processo de pesquisa:
iniciação. 2. ed. Brasília: Plano, 2006. (Série Pesquisa em Educação v. 2).
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL E SERVIÇO SOCIAL I: Estado e
Capitalismo
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Introduzir os elementos de análise da sociedade brasileira sob a perspectiva
histórico-crítica;
Contribuir para que os alunos identifiquem e argumentem a respeito da realidade
brasileira e suas bases constitutivas;
Identificar as bases político-sociais da realidade brasileira da colonização à derrota
do Estado Novo e a função nos movimentos sociais;
Articular o processo histórico com o surgimento e desenvolvimento do Serviço
Social.
EMENTA:
A concepção da História como processo: gênese e desenvolvimento das classes sociais e
de seus antagonismos na perspectiva dos mecanismos utilizados pelo Estado brasileiro
no tratamento das classes sociais subalternas. História do Brasil: a herança colonial e a
constituição do Estado nacional. Emergência e crise da República Velha. Instauração e
colapso do Estado Novo. Industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos
políticos. Nacionalismo e desenvolvimento - contexto histórico do processo de inserção
dependente do Brasil no sistema capitalista mundial. Determinações sócio-históricas e o
surgimento do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BASBAUM, Leôncio Martins. História sincera da república: 1930/1960. São Paulo:
Ômega, 1997.
CARONE, E. Brasil: anos de crise (1930-1945). São Paulo: Ática, 1991.
FONSECA, Pedro César Dutra. Vargas: o capitalismo em construção. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, R.; IAMAMOTO, M. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo:
Cortez; Lima-Peru: CELATS, 1982. cap I e II.
GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997.
Apresentação e cap. 1.
MARTINS, José de Souza. Expropriação e violência. São Paulo: HUCITEC, 1991.
MAZZEO, Antonio Carlos. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa.
2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 1997. cap. 3 e 4.
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1996.
cap.I
SOUZA, Hebert José. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1996.
3º PERÍODO
TEORIA POLÍTICA II
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Reconhecer a dimensão política das ações humanas, tanto teóricas quanto
Práticas;
Compreender as bases do pensamento político, a institucionalização do poder e
seus mecanismos de participação e controle social;
Caracterizar os limites da política e seu esvaziamento no processo de crise da
modernidade;
Identificar o campo da política como espaço de enfrentamentos dos conflitos e
encaminhamentos de projetos alternativos.
Realizar uma análise critica da conjuntura atual brasileira.
EMENTA:
Instituições e pensamento político na modernidade. Início da reflexão política moderna, a
partir do Renascimento até a análise do debate em torno do Poder, Sociedade Civil e
Estado. Ênfase nos temas atuais da política contemporânea: soberania, autocracia,
democracia, socialismo e cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT, H. A condição humana. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
______. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
ARISTÓTELES. A Política: Livro Primeiro: da sociedade civil e da escravidão, da
propriedade e do poder doméstico. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os
Pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOETIE, La. Discurso da servidão voluntária. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997.
COUTINHO. C. N. PT, um projeto político para o Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1989.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva,
2009.
DE CICCO, C.; GONZAGA, A. de A. Teoria geral do Estado e Ciência Política. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2008.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil.
Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova
Cultural, 1983.
MONTESQUIEU, Charles-Louis. O espírito das leis. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Difel,
1987.
PLATÃO. Protágoras: diálogos. 4. ed., São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os
Pensadores).
______. A República: diálogos. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 1988.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. v. I. (Coleção
Os pensadores).
Vivenciar situações práticas das leis aplicadas ao Serviço Social;
Contextualizar a aplicabilidade da legislação social no Vale do Paraíba em relação
à Previdência Social, Sistema Único de Saúde e Sistema Único de Assistência Social;
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL I : Seguridade Social - previdência
social, saúde e assistência social
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Facilitar o desenvolvimento do aluno em atividade do curso que envolva a
produção de textos.
EMENTA:
Conhecimento e utilização, no campo do Serviço Social, da legislação em vigor. A
Constituição Federal e as Leis Orgânicas. A Seguridade Social (Lei n° 8213/91):
Previdência Social e o SUS (Lei n° 8080/1990). A Lei Orgânica da Assistência Social –
LOAS, PNAS e NOBSUAS/2005. A legislação das Entidades Assistenciais (Lei 9.732/98 e
Lei 9.790 de 24/03/99).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: (MÓDULO I e II)
BRASIL. Constituição (1988). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 22 jan.
2014.
BRASIL. Lei n° 8.080, de19 de setembro de 1990. Sistema Único de Saúde. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 22 jan. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização
como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS.
Brasília: Ministério da Saúde. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>. Acesso em: 22 jan.
2014.
DUARTE, Adriana. O processo de reforma da previdência social pública brasileira: um
novo padrão de regulação social do Estado? Serviço Social & Sociedade, São Paulo,
ano XXIV, n. 73, p. 120-141, mar. 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: (MÓDULO I e II)
BRASIL. Ministério da Previdência Social. Previdência e estabilidade: curso formadores
em previdência social. 5. ed. atual. Brasília: MPS, 2005. (Coleção Previdência Social, v. 7).
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da
Saúde. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do SUS,
8). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro8.pdf>. Acesso em:
22 jan. 2014.
BRASIL. Lei n.º 8742 de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica de Assistência Social. In:
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). Legislação brasileira para o
Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação da (o)
assistente social. 2. ed. rev. ampl. e atual. Até dezembro de 2005. São Paulo: CRESS,
2007.
SILVA, Regina. Célia. Pinheiro. da, ARIZONO, Adriana. Davoli. A política nacional de
humanização do SUS e o Serviço Social. Revista Ciências Humanas, Taubaté , v.1, n. 2,
2008, p. 2-12. Disponível em <http://www.unitau.br/revistahumanas>. Acesso em: 6 jan.
2014.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e Alta
Complexidade no SUS. Brasília : CONASS, 2011. (Coleção para entender a gestão do
SUS 2011, 4). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro9.pdf>. Acesso em:
22 jan. 2014.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
II : Da Reconceituação aos anos 80
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Abordar o significado social da profissão, tendo como referência as obras de
Iamamoto (1988, 1994, 1998);
Analisar a vinculação do Serviço Social com a tradição marxista;
Discutir o Movimento de Reconceituação no Brasil e na América Latina;
Analisar as principais direções constitutivas do processo de renovação
profissional: de modernização, de reatualização do conservadorismo e a de intenção de
ruptura;
Reconhecer a influência da fenomenologia no campo profissional do Serviço
Social;
Explicitar as demandas apresentadas à profissão e às necessidades sociais
que buscam responder, dado o caráter contraditório da prática profissional;
Entender a questão social e suas novas configurações como âmbito privilegiado
do exercício profissional.
EMENTA:
A compreensão do significado social da profissão no processo de produção e reprodução
das relações sociais. O Serviço Social frente à divisão social e técnica do trabalho no
contexto histórico das relações entre Estado e Sociedade. O Movimento de
Reconceituação no Brasil e na América Latina. As diferentes direções explicitadas no
processo de renovação profissional do Serviço Social brasileiro. O processo histórico do
Serviço Social e a influência das matrizes teórico-metodológicas na sociedade burguesa:
o positivismo e suas derivações (funcionalismo e fenomenologia).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São Paulo:
Cortez, 1994.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil
pós-64. São Paulo: Cortez, 1994.
YAZBEK. Maria Carmelita. Fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço
Social. Curso de Especialização Serviço Social: Direitos Sociais e Competências
Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p.143-163
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Anna Augusta de. Possibilidades e limites da teoria do serviço social. Rio de
Janeiro: Francisco Alves Editora, 1980.
_______________. Reflexões sobre a construção do Serviço Social a partir de uma
abordagem de compreensão, ou seja, interpretação fenomenológica do estudo científico
do Serviço Social. Teorização do Serviço Social – Documentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir,
1986. p. 183-193.
AMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São
Paulo: Cortez, 1982.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 1989.
DANTAS, José Lucena. A teoria metodológica do Serviço Social: uma abordagem
sistemática. Debates Sociais, Rio de Janeiro, n.º 4, 2 ed, p.63-115,1970.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. In:
Capacitação em Serviço Social e política social. Módulo 2: Crise contemporânea, questão
social e Serviço Social. Brasília: CEAD, 1999.
INTRODUÇÃO AO TRABALHO PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL II:
Competências Profissionais
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Facilitar ao aluno a compreensão do papel profissional do assistente social;
Compreender as dimensões do exercício profissional e as possibilidades de ação
contidas na realidade;
Apreender as relações sociais por meio das demandas postas ao Serviço Social;
Possibilitar o conhecimento e a reflexão crítica de práticas profissionais com base
nas principais expressões da questão social.
EMENTA:
As relações sociais que determinam o campo das políticas econômicas e sociais. As
dimensões política, teórica e técnica do exercício profissional. Papel profissional do
assistente social. Competências e atribuições do assistente social. O exercício
profissional. Aproximação à inserção no campo de estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. O conhecimento da vida cotidiana: base
necessária à prática social. In: Cotidiano: conhecimento e crítica. NETTO, José Paulo;
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 13-63.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. In:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO
E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS; ABEPSS, 2009. p. 341-375.
YAZBEK, Maria Carmelita. O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo.
CAPACITAÇÃO em serviço social e política social: módulo 2: reprodução social, trabalho
e serviço social. Brasília: CEAD, 1999. p. 88-99.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25.
ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
BRASIL. Lei n.º 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente
Social e dá outras competências. In: CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO. Legislação brasileira para o Serviço Social: coletânea de leis,
decretos e regulamentos para instrumentação da (o) assistente social. 2. ed. São Paulo:
CRESS SP, 2006.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil
pós-64. São Paulo: Cortez, 1994.
SILVA, Ademir Alves da. Política social e política econômica. Serviço Social e Sociedade,
São Paulo, ano XVIII, n. 55, p. 189-191, nov. 1997.
TRABALHO PROFISSIONAL: A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO
SOCIAL I : Análise da profissão
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Situar os alunos na disciplina a partir de uma discussão de totalidade sobre o
processo de trabalho profissional na contemporaneidade;
Contextualizar o mercado de trabalho profissional;
Oferecer aos alunos conhecimentos, saberes e habilidades necessárias às
diferentes competências profissionais tendo como foco a dimensão técnico-operativa.
EMENTA:
O processo de institucionalização e desenvolvimento do serviço social no Brasil. O serviço
social na cena contemporânea: a crise no sistema produtivo e as reconfigurações das
políticas sociais no Brasil. Os rebatimentos das transformações sociais no campo
profissional e o agravamento das expressões da questão social. Necessidades sociais,
demandas e respostas profissionais na atualidade. As diferentes dimensões na formação
e no exercício profissional: teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas.
Relações entre direção social, projeto profissional e a intervenção do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINELLI, Maria Lúcia; KOUMROUYAN, Elza. Um novo olhar para a questão dos
instrumentos técnico-operativos em Serviço Social. Serviço Social e Sociedade, São
Paulo, n. 45, p. 137-141, 1994.
PRATES, Jane Cruz. A questão dos instrumentais técnico-operativos numa perspectiva
dialética critica de inspiração marxiana. Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, ano II, n.
2, dez. 2003.
RAICHELLIS. Raquel. O assistente social como trabalhador assalariado: desafios frente
às violações de seus direitos. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 107, p.420-437,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. cap. III
LEWGOY, Alzira Maria Baptista; SILVEIRA, Esalba Carvalho. A entrevista no processo de
trabalho do assistente social. Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 8, p. 233251, jul.-dez. 2007.
MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.). A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em
foco: sistematização de um processo investigativo. Virtual Textos & Contextos, Porto
Alegre, v. 8, n 1, p. 22-48, jan-jun. 2009.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES I
Carga horária 20 H/a
OBJETIVOS:
Contribuir no aprimoramento das habilidades cognitivas do aluno por meio de
conteúdos das Ciências Sociais;
Favorecer a interdisciplinaridade na formação profissional;
Ampliar o universo cultural do aluno.
EMENTA:
A natureza extracurricular da disciplina, mediante a execução pelo aluno de atividades
científicas e culturais, propicia o desenvolvimento da habilidade de compreensão da
realidade local, regional e nacional . O contato com conhecimentos das áreas de Ciências
Sociais amplia o universo cognitivo, intelectual e crítico do aluno, fundamentais à
competência interventiva do profissional de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Proposta básica para o projeto de formação profissional. O Serviço Social no século XXI.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p. 143-171, abr. 1996.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFSS. Lei n. 8.662, de 7 de junho de
1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social
e dá outras providências. Brasília, 1993b.
DIRETRIZES gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo
aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 novembro 1996). Formação
Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 7, p. 58-76, 1997. [ ].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia; RODRIGUES, On, Maria Lúcia; MUCHAIL, Salma Tannus
(org.) O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas do Saber. São Paulo: Cortez, 1995.
FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DO BRASIL E SERVIÇO SOCIAL II: Da
modernização conservadora ao neoliberalismo
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Apreender o processo histórico-político entre as décadas de 50 e a atualidade: a
ditadura militar e suas repercussões; a ascensão dos movimentos sociais e os
desdobramentos para o Serviço Social;
Apreender as características que marcam a cultura política brasileira, em especial
as especificidades do Vale do Paraíba, com base na investigação das expressões da
questão social na região.
EMENTA:
A modernização conservadora no pós-64 aos fins da década de 1970. Transição
democrática e neoliberalismo. As transformações do Brasil na década de 1990. As duas
direções principais do Serviço Social no Brasil: o projeto tradicional - conservador
hegemônico até os anos 1960 e o projeto de renovação e ruptura instaurado a partir do
Movimento de Reconceituação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MENDONÇA, S.R. História do Brasil recente (1964- 1992). São Paulo: Ática, 1996.
Parte1.
VIEIRA, E. Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. In: MOTA, C. G. Viagem
incompleta: a experiência brasileira (1500-2000): a grande transação. São Paulo:
VIEIRA, E. Estado e miséria social no Brasil: de Getúlio a Geisel. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 1995. p. 65-128.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRISOLA, E.M.A. Cultura política e Conselhos de Assistência Social: o caso do Vale do
Paraíba. 2003. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Programa de Pós-Graduação em
Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003.
BOSCHETTI, I. et. al. Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São
Paulo: Cortez, 2008.
COSTA, S. L. Taubaté: o local e o global na construção do desenvolvimento. Taubaté:
Cabral Editora e Livraria Universitária, 2006. cap. 3.
GENTILLI, P. et. al. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 1ª parte.
LEHER, R. Tempo, autonomia, sociedade civil e esfera pública: uma introdução ao debate
a propósito dos "novos movimentos sociais‖ na educação. In: GENTILLI, P.; FRIGOTTO,
G. (Orgs.). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. 2. ed.
São Paulo: Cortez; Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2001.
MOTA, A. E. et. al. O novo desenvolvimentismo e as Políticas sociais na América Latina.
In: MOTA, A. E. As ideologias da contrarreforma e o Serviço Social. Recife, PE: Editora da
Universitária da UFPE, 2010.
NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64.
14. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SADER, E. Quando os novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas
dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988.
SENAC-São Paulo, 2000.
SOTO, M. C. M. Pobreza e conflito em Taubaté (1860-1935). São Paulo: Annablume,
2000.
4º PERÍODO
LEGISLAÇÃO APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL II : seguridade social - assistência
social e o Estatuto da Criança e do Adolescente
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Contextualizar a aplicabilidade da legislação social no Vale do Paraíba em
relação ao SUAS e à política de atendimento à criança e ao adolescente;
Vivenciar situações práticas das leis no exercício da profissão de Serviço
Social;
Facilitar o desenvolvimento do aluno em atividades do curso que envolvam a
exposição oral.
EMENTA:
Conhecimento e utilização, no campo do Serviço Social, da legislação em vigor. A Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS, PNAS e NOBSUAS/2005. Eixos Estruturantes:
Matricialidade sociofamiliar. Proteção Social. Básica e Especial. Conselhos de Assistência
Social. Estatuto do Idoso. O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. O Código de
Menores e o ECA. O ECA, a Política Nacional de Assistência Social e interface com as
demais Políticas Sociais. Medidas de Proteção e Socioeducativas. Conselho de Direitos
da Criança e do Adolescente. Conselho Tutelar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: (MÓDULOS I e II)
BRASIL. Lei n.º 8742 de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica de Assistência Social. In:
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). Legislação brasileira para o
Serviço Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação da (o)
assistente social. 2. ed. rev. ampl. e atual. até dezembro de 2005. São Paulo: CRESS,
2007.
BRASIL. Ministério Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social:
PNAS/2004. Norma Operacional Básica: NOB/SUAS. Brasília, nov. 2005.
CURY, Munir; SILVA, Antônio Fernando do Amaral e; MENDEZ, Emílio Garcia. Estatuto
da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 11. ed. São
Paulo: Malheiros, 2010.
SOUZA, Adilson Fernandes de. Integração SUAS/SINASE: o sistema socioeducativo e a
lei 12.594/2012. São Paulo: Veras Editora, 2012. (Série temas n. 9)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: (MÓDULOS I e II)
CARDOSO, Priscila. Assistência Social: da ajuda moral ao direito: a concretização da
Assistência Social como direito social. In: ASSOCIAÇÃO DE APOIO AO PROGRAMA
CAPACITAÇÃO SOLIDÁRIA. SUAS: conceituação e perspectivas: capacitação de
profissionais da área social: textos de apoio. São José dos Campos, SP: Prefeitura
Municipal de São José dos Campos, fev./mar. 2006.
COUTO, Berenice Rojas et al (Orgs.). O Sistema Único de Assistência Social no
Brasil: uma realidade em movimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. 3. ed. rev.
e ampl. São Paulo: Saraiva, 2010.
RAICHELIS, Raquel. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos da
construção democrática. São Paulo: Cortez, 2000.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. 7. ed. rev. e atual. São Paulo:
Cortez, 2014. (Biblioteca básica de Serviço Social, v. 3).
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I : dados empíricos e construção do
conhecimento
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Compreender a investigação como elemento fundante na profissão.
Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa na abordagem
quantitativa.
Coletar, sistematizar e analisar as informações quantitativas no exercício
profissional: elaboração de tabelas, gráficos e quadros na ordenação de dados.
Utilizar os Indicadores Sociais na elaboração de planos de gestão e/ou
intervenção social.
Compreender os fenômenos sociais com base em dados oficiais e em órgãos
públicos de pesquisa social.
Fornecer subsídios para análise do território onde se inserem as organizações
sociais que executam ações profissionais do Serviço Social.
EMENTA:
A abordagem quantitativa na sistematização do conhecimento dos fenômenos sociais
com os quais o profissional trabalha: características lógicas, epistemológicas e
metodológicas. A Coleta e a interpretação de dados quantitativos. Os Indicadores Sociais
e sua relevância ao Serviço Social. O território como expressão de desigualdades sociais
e como espaço de intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em Serviço Social. São Paulo: Veras; CPHTS:
Lisboa: 2006.
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações.
Campinas: Alínea, 2001.
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo:
Cortez, 2003.
MOROZ, M., GIANFALDONI, M. H.T. A. O processo de pesquisa: iniciação. 2. ed.
Brasília: Líber Livro, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAUÍ, M. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
PRATES, Janete Cruz. O Método e o potencial interventivo e político da pesquisa social.
Temporalis, Brasília, ano V, n. 9, p. 131-146, jan/jun. 2005.
POCHMANN, M. Desenvolvimento e perspectivas novas para o Brasil. São Paulo: Cortez,
2010.
SOUZA, Celina. Governos locais e gestão de políticas sociais universais. São Paulo em
Perspectiva [online], São Paulo, v. 18, n.2, p. 27- 41, 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010288392004000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: mar. 2012
TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, científica e de pesquisa. 4. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
REALIDADE SOCIAL E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS PARA O SERVIÇO SOCIAL
I: expressões da questão social
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Fornecer elementos para conhecimento das expressões particulares da questão
social;
Possibilitar o estudo de expressões da questão social de forma a favorecer a
entrada do aluno nos diversos campos de estágio.
EMENTA:
Expressões particulares da questão social nas práticas profissionais, tais como:
sexualidade, população de rua, envelhecimento, deslocamentos humanos, dependência
química, violência, saúde mental, meio ambiente, e sua atualização na experiência
cotidiana com os usuários do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAMOVAY, M. (Org.). Gangues, gêneros e juventudes: donas de rocha e sujeitos
cabulosos. Brasília-DF: 2010. Disponível em:
<http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_gangues_sem_a_marca.pdf>. Acesso em: 29
mar. 2012.
ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de. Drogas: uma abordagem educacional. São Paulo: Olho
d‘Água, 2000
AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do
governo. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Brasiliense,
1984.
COGO, Denise. Mídia, interculturalidade e migrações contemporâneas. Brasília: e-papers,
2006.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução
de Leandro Konder. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
LIMA, Gustavo F. da C; LOUREIRO, Carlos F. B. Educação Ambiental: repensando o
espaço da cidadania. 2. ed. São Paulo: Cortez , 2002.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. (Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação em
debate. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MELMAN, Jonas. Família e doença mental: repensando a relação entre profissionais de
saúde e familiares. São Paulo: Escrituras, 2002. (Coleção Ensaio Transversais).
ROBAINA, José Vicente Lima. Drogas: o papel do educador na prevenção ao uso. Porto
Alegre, RS: Mediação, 2010.
TOSTA, T. L. D. Memória das ruas, memórias da exclusão. In: BURSZTYN, M. (Org.). No
meio da rua: nômades excluídos e viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. p. 201-229.
TRABALHO PROFISSIONAL: A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO
SOCIAL II: instrumentos e técnicas
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Apropriar-se da discussão acerca da instrumentalidade no campo profissional do
Serviço Social e capacitar os alunos para o uso crítico e criativo dos instrumentos e das
técnicas no exercício profissional.
Capacitar os alunos para o desenvolvimento das competências e atribuições
profissionais, bem como para realizar o trabalho com indivíduos, grupos e famílias na
direção critica;
Apresentar os vários recursos pedagógicos e artísticos para mediar a intervenção
profissional.
EMENTA:
A discussão sobre a ―instrumentalidade‖ no Serviço Social. O modo como os instrumentos
e as técnicas foram apreendidos e utilizados ao longo da trajetória histórica do Serviço
Social brasileiro. Estratégias e mediações no exercício profissional. Competências e
atribuições previstas na legislação profissional. A intervenção do assistente social com
indivíduos, grupos e famílias na perspectiva histórico-crítica e o trabalho socioeducativo. A
arte como mediação e instrumento de trabalho do assistente social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDALÓ, Carmen. Mediação grupal: uma leitura histórico-cultural. São Paulo: Ágora,
2006.
FÁVERO. Eunice Terezinha. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO
E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 609- 636.
FUZIWARA. Aurea Satomi. Contribuição do assistente social para justiça na área da
infância e da juventude: o laudo social e a aplicação da lei – encontros e desencontros.
Dissertação de mestrado. PUC - São Paulo, 2006
GALLUZZI. Carmen Silvia Penha. Proposta para reunião de pais. São Paulo: Edicon,
2005.
GUERRA, Iolanda Demétrio da Silva. Instrumentalidade do processo de trabalho e
Serviço Social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 62, p. 05-34, 2000.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres.
São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2003.
MIOTO. Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento a indivíduos, grupos e
famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 497-512.
___________________________. Estudos socioeconômicos. In: CONSELHO FEDERAL
DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM
SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009. p. 480-496.
PERIN, Silvana Doris. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade
social. In: ENCONTRO NACIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO, 2.
2008, Brasília. Relatório final do II Encontro Nacional do Serviço Social no Ministério
Público. Brasília: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Lei Federal 8.662 de 07 de junho de 1993. In: CONSELHO REGIONAL DE
SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Legislação brasileira para o Serviço
Social: coletânea de leis, decretos e regulamentos para instrumentação da(o) assistente
social. São Paulo: O Conselho, 2004. p. 32-38.
ABREU. Marina Maciel; CARDOSO, Francis Gomes. Mobilização social e práticas
educativas. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 593-608
PRATES. Jane Cruz. A arte como matéria-prima e instrumento de trabalho para o
assistente social. Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 221-232,
jul.-dez. 2007.
FAERMANN. Lindamar Alves. O trabalho profissional com grupos na perspectiva
histórico-crítica. Trabalho apresentado na XII Mostra de Pós-Graduação da
Universidade de Taubaté – 2011.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES II
Carga horária 20 H/a
OBJETIVOS:
Contribuir no aprimoramento das habilidades cognitivas do aluno mediante
conteúdos das Ciências Sociais;
Favorecer a interdisciplinaridade na formação profissional;
Ampliar o universo cultural do aluno.
EMENTA:
A natureza extracurricular da disciplina, mediante a execução, pelo aluno, de atividades
científicas e culturais, propicia o desenvolvimento da habilidade de compreensão da
realidade local, regional e nacional . O contato com conhecimentos das áreas de Ciências
Sociais amplia o universo cognitivo, intelectual e crítico do aluno, fundamentais à
competência interventiva do profissional de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Proposta básica para o projeto de formação profissional. O Serviço Social no século XXI.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p. 143-171, abr. 1996.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFSS. Lei n. 8.662, de 7 de junho de
1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social
e dá outras providências. Brasília, 1993b.
DIRETRIZES gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo
aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 novembro 1996). Formação
Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 7, p. 58-76, 1997. [ ].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia; RODRIGUES, On, Maria Lúcia; MUCHAIL, Salma Tannus
(org.) O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas do Saber. São Paulo: Cortez, 1995.
POLÍTICA SOCIAL I: fundamentos e história
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Conhecer as origens da política social e sua relação com as diferentes concepções
de Estado;
As teorias explicativas da constituição das políticas sociais;
Conhecer os fundamentos sócio-históricos dos ―anos de ouro‖;
Compreender as políticas sociais e a experiência do Welfare State;
Compreender a questão social em suas diferentes manifestações e o sistema de
proteção brasileiro;
Compreender o processo histórico de formulação e gestão de políticas sociais,
gestão de fundos públicos e o papel dos sujeitos.
EMENTA
A origem da política social. As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das
políticas sociais (as concepções de Estado). Keynesianismo e fordismo. A questão social
e o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Keynesianismo-fordismo e
a generalização da política social. A formulação e gestão de políticas sociais e o papel
dos sujeitos políticos nesse processo. A constituição e gestão dos fundos públicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2002.
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história.
São Paulo: Cortez, 2006. v. 2. cap. 2, 3 e 4 (Biblioteca Básica de Serviço Social).
BOSCHETTI, Ivanete. A política de seguridade social no Brasil. In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 323-338.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOSCHETTI, Ivanete; SALVADOR, Evilásio. Orçamento da seguridade social e política
econômica: uma perversa alquimia. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 87, p. 2557, 2006.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas e questões. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
cap. 1 e 3.
SALVADOR, Evilásio da S. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2010. cap. 1, 2 e 5.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004. cap. 4.
IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira,2008. cap. 1.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
III: dos anos 80 a contemporaneidade
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Discutir a relação do Serviço Social com a tradição marxista com base nas
contribuições de autores que se orientam por uma concepção crítico-dialética;
Abordar o processo de consolidação da perspectiva critica como direção social
hegemônica no campo profissional;
Analisar o Serviço Social no contexto das transformações societárias;
Explicitar as implicações do pensamento pós-moderno no âmbito do Serviço
Social;
Abordar sobre as expressões socioculturais da crise capitalista na atualidade e sua
influencia no Serviço Social.
EMENTA:
As obras do Serviço Social de inspiração marxiana a partir dos anos 80. O Serviço Social
no contexto das transformações societárias. As demandas e particularidades do trabalho
profissional na sociedade brasileira frente à nova conjuntura política, econômica e social.
A profissão como especialização do trabalho coletivo na atualidade. As expressões das
tendências teórico-metodológicas na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e a questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
_________________________. O serviço social na cena contemporânea. In: Curso de
Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009. p. 15-50.
_________________________. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOTA. Ana Elisabete. Crise contemporânea e as transformações na produção capitalista.
In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e competências profissionais.
Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 51-68.
NETTO, José Paulo. O serviço Social e a tradição Marxista. Serviço Social e Sociedade,
São Paulo, n. 30, 1989.
NETTO, José Paulo. Transformações societárias e o Serviço Social, notas para uma
análise prospectiva da profissão. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XVII, n. 50,
São Paulo: Cortez.
NETTO, José Paulo. A Controvérsia Paradigmática nas Ciências Sociais. In: Cadernos
ABESS V. A Produção do Conhecimento e o Serviço Social. São Paulo, Cortez, 1992
QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo: manifestações no ensino da metodologia
do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991.
SIMIONATTO. Ivete. Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua
influência teórico-prática. In: Curso de Especialização Serviço Social. Direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 87-106.
5º PERÍODO
ANTROPOLOGIA II : diversidade e identidade cultural
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS:
Definir os principais conceitos e o método de trabalho da antropologia. Apontar temas e
objetos
de
estudo
da
antropologia
contemporânea.
Identificar
as
diferentes
representações culturais em curso na esfera de atuação do discente, enfocando
tendências, paradoxos e perspectivas de transformação cultural.
EMENTA
Introdução ao pensamento antropológico, contribuindo com a formação crítica e a
competência reflexiva do discente. Abordagem dos conceitos de cultura, diversidade e
identidade
cultural
como
referência
para
a
compreensão
das
manifestações
antropológicas na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro, DP&A,
2006.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22 ed. Rio de Janeiro,
Zahar, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANTES, A. A. O Que é Cultura Popular. 14 ed. São Paulo, Brasiliense, 2004.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia.
6 ed. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2009.
DA MATTA, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro.
Rio de Janeiro, Rocco, 1997.
GARCIA, S. G. Antropologia, modernidade, identidade: notas sobre a tensão entre o geral
e o particular. Tempo Social, v. 5, n. 1-2, p. 123-143, 1993. Disponível em:
http://www.fflch.usp.br/sociologia/temposocial/site/images/stories/edicoes/v0512/Antropolo
gia.pdf
GOLDENBERG, M. De perto ninguém e normal. São Paulo, Record, 2004.
LEVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. São Paulo, Cosac Naif, 2012.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac Naif, 2005.
ORTIZ, R. Anotações sobre o universal e a diversidade. Revista Brasileira de Educação, v.
12 n. 34 jan./abr. 2007, p. 7-16, disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n34/a02v1234.pdf
MÉTODO DE LEITURA DA REALIDADE SOCIAL
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS:
Ampliar o conhecimento e a aplicabilidade do método marxiano;
Aprofundar o estudo das categorias marxianas;
Instrumentalizar o aluno para o pensar dialeticamente.
EMENTA:
O método crítico-dialético e suas categorias fundamentais. Dialética e concreticidade.
História e cotidiano. Exercício da construção das principais categorias na perspectiva da
universalidade, singularidade e particularidade. O método marxiano na intervenção
profissional do Assistente Social As categorias na perspectiva da universalidade,
singularidade e particularidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONDER, Leandro. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 1983.
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
LÖWY, M. Ideologias e ciência Social: elementos para uma análise marxista. 16. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: 1º capítulo seguido das Teses sobre
Feuerbach. São Paulo: Centauro, 2002.
NETTO, J. P. Introdução ao método na teoria social. In: CONSELHO FEDERAL DE S.
SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM S. SOCIAL.
Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS,
2009. p. 667-700.
NETTO. José Paulo. Notas sobre Marxismo e Serviço social, suas Relações no Brasil e a
Questão de seu Ensino. In: Cadernos ABESS IV. Ensino em Serviço Social: Pluralismo e
Formação Profissional. 2ª edição, São Paulo, Cortez, 1995
NETTO, José Paulo. Crise do Socialismo, Teoria Marxiana e Alternativa Comunista.
Revista Serviço Social e Sociedade, N.º 37, São Paulo, Cortez. 1991
PAULA. João Antonio. A produção do conhecimento em Marx. In: Cadernos ABESS IV
Ensino em Serviço Social: Pluralismo e Formação Profissional. 2ª edição, São Paulo,
Cortez, 1995
PONTES, R. N. Mediação: categoria fundamental para o trabalho do assistente social. In:
CAPACITAÇÃO em Serviço Social: módulo 04: O trabalho do assistente social e as
políticas sociais. Brasília: CEAD, 2000.
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II : abordagem qualitativa
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Compreender a investigação como elemento fundante na profissão;
Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa na abordagem
qualitativa;
Fornecer subsídios para a realização da sistematização do conhecimento dos
fenômenos sociais com os quais o profissional trabalha;
Eleger e utilizar os métodos e técnicas de pesquisa na elaboração de projetos de
pesquisa;
Compreender o processo de interpretação de dados de pesquisa.
EMENTA:
Concepção, particularidades e finalidades da pesquisa no contexto das Ciências Sociais e
no Serviço Social. A pesquisa qualitativa e suas características lógicas, epistemológicas e
metodológicas. Método dialético e instrumentos e técnicas de pesquisa. O trabalho de
campo e a interpretação de dados qualitativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAPTISTA, D. M. T. O debate sobre o uso de técnicas qualitativas e quantitativas de
pesquisa. In: MARTINELLI, M. L. (Org.) Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São
Paulo: Veras, 1999, p. 31- 40.
DINIZ, T. M. R. G. O estudo de caso: suas implicações metodológicas na pesquisa em
Serviço Social. In: MARTINELLI, M. L. (Org.) Pesquisa qualitativa: um instigante desafio.
São Paulo: Veras, 1999.p. 41-58.
FRAGA, Cristina Kologeski. A atitude investigativa no trabalho do assistente social. Serv.
Soc. Soc., São Paulo, n. 101, p. 40-64, jan./mar. 2010.
GATTI, Bernadete Angelina. Grupo Focal na Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas.
Brasília- DF, 2005.
GUERRA, Y. A dimensão investigativa no exercício profissional. In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO EM
SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília,
DF: CFESS; ABEPSS, 2009. p. 702-758.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSNAJDER, Fernando. Método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
LUNA, S. V. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2002.
MINAYO, M. C. De S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4 ed.
São Paulo-Rio de Janeiro: Hucitec-ABRASCO, 1996, p. 89-156.
PRATES, J. C. O Método e o potencial interventivo e Político da Pesquisa Social.
Temporalis. Revista da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social.
Recife, ano V, n. 9, jan/jun. 2005, p. 131-146.
RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3ª ed. ver. e amp. São
Paulo: Atlas, 2010, p. 44-54.
SALOMON. Délcio Vieira. A maravilhosa incerteza: ensaio de metodologia dialética sobre
a problematização no processo de pensar, pesquisar e criar. Ed. Martins Fontes. São
Paulo: 2000.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO I: inserção no campo sócioCapacitar e instrumentalizar o aluno para a apreensão, identificação e construção
crítica dos aspectos relativos à estrutura/ conjuntura organizacional, garantindo,
ainda, sua capacitação para a participação neste mesmo contexto organizacional,
levando em consideração sua condição de estagiário;
organizacional
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Criar espaços para que os alunos desenvolvam as habilidades inerentes ao
exercício profissional do assistente social.
EMENTA
A inserção no campo sócio-organizacional: estrutura e dinâmica da organização campo
de estágio e os condicionamentos daí resultantes para as relações sociais no campo
organizacional. Objetivos institucionais X objetivos profissionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O 5° SEMESTRE
BRASIL. Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa
em Serviço Social, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:
<http://www.abepss.org.br/briefing/graduacao/politica_nacional_estagio.pdf>. Acesso em:
11 fev. 2011.
__________ Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008. Regulamenta a
SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social. Disponível em: <
http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao533.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2010.
_________ Resolução CFESS nº 582, de 01 de julho de 2010. Regulamenta a
Consolidação das Resoluções do Conjunto CFESS/CRESS. Disponível em:
<http://www.cfess.org.br/arquivos/582.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2011.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento,
instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p.
119-132, 2008. Disponível em: <http://www.uepg.br/emancipacao>. Acesso em: 2 ago.
2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O 5° SEMESTRE
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em Serviço Social:
observação sensível, entrevista, relatório, visitas e teorias de base no processo de
intervenção social. São Paulo: LCTE Editora, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). O estudo social em perícias,
laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na
previdência social. São Paulo: Cortez, 2003.
FALKEMBACH, Elza Maria Fonseca. Diário de campo: um instrumento de reflexão.
Contexto e Educação: Revista da Universidade de Ijuí, Santa Catarina, ano 2, n. 7, p.
19-24, 1987.
LEWGGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios
para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009.
WEFFORT, Madalena Freire. Observação, registro, reflexão: instrumentos
metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço pedagógico, 1996. (Série Seminários)
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: inserção no campo de estágio
Carga horária 80 H/a
Atividade curricular obrigatória caracterizada pela inserção do aluno estagiário em
organização que desenvolva o Serviço Social, com a finalidade de capacitá-lo para o
exercício profissional com supervisão sistemática.
ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL I : fundamentos
ontológicos sociais
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Refletir sobre o projeto ético-politico da profissão, com base em seus fundamentos
históricos e filosóficos;
Refletir sobre o desenvolvimento da ética profissional na trajetória histórica da
profissão;
Conhecer o código de ética atual, seus princípios fundamentais e sua repercussão
para o exercício profissional;
Conhecer a Lei nº 8662 de Regulamentação da Profissão.
EMENTA
Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu
rebatimento na ética profissional. O processo de constituição de um ethos profissional, o
significado de seus valores e as implicações ético-políticas de seu trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BARROCO, M. L. Ética e Sociedade: curso de capacitação ética para agentes
multiplicadores. Brasília: CFESS, 2007.
______. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008. v. 4. cap. 2.
(Biblioteca Básica de Serviço Social)
BRITES, M.C.; SALES, M.A. Ética e práxis profissional. In: BARROCO, M. L. Ética e
Sociedade: curso de capacitação para agentes multiplicadores. Brasília: CFESS, 2007.
BONETTI, Dilséa et.al. Serviço Social ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez,
1994.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente
social. Rio de Janeiro: CFAS, 1965.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente
social. Rio de Janeiro: CFAS, 1975.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente
social. Rio de Janeiro: CFAS, 1986.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional do assistente
social. Brasília: CFESS, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERHING, E.R.; SANTOS, S. M. M. Questão Social e Direitos.
In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 267-283.
SIMÕES, C. Na ilha de Robinson: a autonomia e a ética profissional no neoliberalismo.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 99, p. 405-424, jul.-set., 2009.
PAIVA, Beatriz Augusto de (et alii). I Reformulação do Código de Etica: pressupostos
históricos, teóricos e políticos.
In. BONETTI, Dilsea Aldeodata et ali (orgs.). Serviço
Social e Ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez/CFESS, 1995.
POLÍTICA SOCIAL II : configurações atuais
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Compreender o contexto da crise contemporânea do capital e suas repercussões
para a política social no Brasil e no mundo capitalista;
Fornecer elementos para uma leitura crítica da Política Social na sociedade
brasileira em suas configurações locais/regionais/setoriais/nacionais/globais.
EMENTA
Crise do capital, reação burguesa e barbárie: a política social no neoliberalismo. A contrareforma neoliberal e a política social. Controle democrático na política social. As políticas
sociais setoriais (idosos, criança e adolescente, deficientes) e a legislação social. As
novas formas de regulação social e o seu rebatimento na gestão das políticas sociais e no
sistema brasileiro de proteção social. A seguridade social: previdência, saúde e
assistência social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMORIN, Álvaro André. O persistente estado de crise: nexos entre Estado, política social
e cidadania no Brasil. In. BOSCHETTI, Ivanete et.al. (Orgs.). Capitalismo em crise,
política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.
ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. In: SADER. E; GENTILLI; P.L. (Orgs.). Pósneoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1993.
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no contexto da crise capitalista. In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 301-321.
______. Expressões políticas da crise e as novas configurações do Estado e da
sociedade civil. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos
sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p.69-86.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAVO, Maria Inês Souza. Política de Saúde no Brasil. In: MOTA, A. E. et al. (Orgs.).
Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Estado, classes e política social no Brasil. In: BOSCHETTI,
Ivanete et.al. (Orgs.). Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São
Paulo: Cortez, 2008.
MOTA, Ana Elizabete. Cultura de crise e seguridade social. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
PEREIRA, Potyara A. P.; STEIN, Rosa. Política Social: universalidade versus focalização:
um olhar sobre a América Latina. In: BOSCHETTI, Ivanete et.al. (Orgs.). Capitalismo em
crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez, 2010.
RAICHELIS, Raquel. Democratizar a gestão das políticas sociais: um desafio a ser
enfrentado pela sociedade civil. In: MOTA, A. E. et al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde:
formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006.
TELLES, Vera da Silva. Sociedade civil e a construção de espaços públicos. In:
DAGNINO, Evelina. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1990.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES III
Carga horária 20 H/a
OBJETIVOS
Contribuir no aprimoramento das habilidades cognitivas do aluno por meio de
conteúdos das Ciências Sociais;
Favorecer a interdisciplinaridade na formação profissional;
Ampliar o universo cultural do aluno.
EMENTA
A natureza extracurricular da disciplina, mediante a execução, pelo aluno, de atividades
científicas e culturais, propicia o desenvolvimento da habilidade de compreensão da
realidade local, regional e nacional . O contato com conhecimentos das áreas de Ciências
Sociais amplia o universo cognitivo, intelectual e crítico do aluno, fundamentais à
competência interventiva do profissional de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Proposta básica para o projeto de formação profissional. O Serviço Social no século XXI.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p. 143-171, abr. 1996.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFSS. Lei n. 8.662, de 7 de junho de
1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social
e dá outras providências. Brasília, 1993b.
DIRETRIZES gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo
aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 novembro 1996). Formação
Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 7, p. 58-76, 1997. [ ].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia; RODRIGUES, On, Maria Lúcia; MUCHAIL, Salma Tannus
(org.) O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas do Saber. São Paulo: Cortez, 1995.
3ª Série - 6º Semestre
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Carga horária 80 H/a
Atividade curricular obrigatória caracterizada pela inserção do aluno estagiário em
organização que desenvolva o Serviço Social, com a finalidade de capacitá-lo para o
exercício profissional com supervisão sistemática.
ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL I I : projeto ético político
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Fomentar a reflexão entre o projeto ético-político profissional e as questões éticas
emergentes na sociedade contemporânea;
Levar o aluno a uma consciência profissional firmada nos princípios éticos que
fundam o projeto profissional do Serviço Social;
Aprofundar o estudo dos direitos humanos, tendo em vista os princípios do projeto
profissional do Serviço Social.
EMENTA
Ética enquanto mediação para a construção de um novo ordenamento societário. As
configurações do exercício profissional em tempos de crise. O projeto ético-político da
categoria como fundamento do exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, M.L. A historicidade dos direitos humanos. In: GUERRA, Y.; FORTI, V. Ética
e direitos: ensaios críticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
______. Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-político. Serviço
Social e Sociedade, n.106, p.205-218, abr.-jun, 2011.
BERHING, E.R.; SANTOS, S. M. M. Questão Social e direitos. In: CONSELHO FEDERAL
DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM
SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009. p. 267-283.
NETTO, J. P. A construção do projeto ético-político do Serviço Social. In: MOTA, A. E. et
al. (Orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez,
2006.
SIMÕES, C. Na ilha de Robinson: a autonomia e a ética profissional no neoliberalismo.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 99, p. 405-424, jul.-set., 2009.
VINAGRE, M. Ética, direitos humanos e projeto profissional emancipatório. In: GUERRA,
Y. ; FORTI, V. Ética e direitos: ensaios críticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TRINDADE, José Damião. Os direitos humanos na perspectiva de Marx e de Engels:
emancipação política e emancipação humana. São Paulo: Alfa-Ômega, 2011.
_______. História Social dos direitos humanos. São Paulo: Peirópolis, 2002.
ABREU Haroldo. Para além dos direitos. Cidadania e hegemonia no mundo moderno. Rio
de Janeiro: Editora UFRJ, 2008( Pensamento Crítico; v. 10).
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Capacitar os alunos para a construção de mediações acerca dos caminhos para
construção do projeto de pesquisa;
Estabelecer com os alunos as estratégias para a construção do projeto de
pesquisa;
Possibilitar aos alunos a compreensão dos objetivos, funcionamento e papel do
Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté.
Orientar a elaboração dos Projetos de Pesquisa para os Trabalhos de Conclusão
de Curso.
Conhecer os aspectos teórico-metodológicos, éticos e políticos presentes na
elaboração do projeto de pesquisa;
Articular os conhecimentos apreendidos na formação com vias à construção do
projeto de pesquisa.
EMENTA
Elaboração de projetos de pesquisa: a produção do objeto de pesquisa pelo pesquisador
e suas implicações com a experiência do pesquisador em sua formação profissional; a
formulação dos objetivos da pesquisa; levantamento e tombamento bibliográfico; estudo
de bibliografia para produção das articulações entre o objeto produzido e o estágio do
conhecimento atingido sobre a temática pesquisada. A elaboração dos pressupostos
teórico-metodológicos; a metodologia da pesquisa: definição no plano empírico de
materiais e sujeitos de pesquisa, questões éticas da pesquisa e o consentimento do
sujeito pesquisado, formulação dos instrumentos de pesquisa e das técnicas de aplicação
compatíveis; recursos financeiros, materiais e humanos necessários à pesquisa e as
limitações temporais para a execução da pesquisa: os recursos necessários e o
cronograma; montagem das indicações bibliográficas e composição dos apêndices e
anexos necessários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NRBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2000.
______. NBR 6023: alterações. Rio de Janeiro, 2002.
BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (Org.). A bússola do escrever:
desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis, SC: UFSC;
São Paulo: Cortez,2002.
BRASIL. Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996. Conselho Nacional de Saúde.
Disponível em: <http://www.unitau.br/universidade/pro-reitorias/pesquisaeposgraduacaoprppg/ arquivos/cep_resolucao.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2008.
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ. PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO.
Normas para apresentação de monografias de conclusão de cursos de especialização,
dissertações de mestrado e teses de doutorado. Taubaté: UNITAU, 2008. Disponível em:
<http://www.unitau.br/cursos/posGraduacao/especializacao/arquivos/normas_da_ABNT.pdf>.
Acesso em: 28 out. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 11. ed. São Paulo: Perspectiva,1994.
RICHARDSON, Jarry Roberto. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
LAKÁTOS. Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo:
EDUC,2002.
MARTINELLI, Maria Lúcia (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras, 1999.
INTERVENÇÃO DO TRABALHO PROFISSIONAL I : coletividade e documentação
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Favorecer aos alunos o desenvolvimento das competências necessárias para o
trabalho grupal, comunitário e coletivo.
Capacitar os alunos para a elaboração e análise da documentação técnica em
Serviço Social.
EMENTA
A intervenção profissional com grupos, comunidades e movimentos sociais. A
documentação técnica em serviço social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATTINI, Odária. Atitude investigativa e formação profissional: a falsa dicotomia. Revista
serviço Social e Sociedade nº 45, São Paulo: Cortez, 1994. P. 142-146.
BIANCONI, Sandra. Trabalho com famílias vulnerabilizadas: dinâmicas orientadas na
perspectiva do SUAS. Londrina: Santa Catarina. Bianconi, 2006.
BRAVO, Maria Inês. (Org); MATOS, Maurício Castro de. (Org). Assessoria, Consultoria &
serviço Social. Rio de Janeiro: Ed. 7 Letras, 2006.
EIRAS. Grupos e Serviço Social: exploração teórico-operativas. Tese de Doutorado.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FÁVERO, Eunice Teresinha. O estudo social: fundamentos e particularidades de sua
construção na área judiciária. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (Org.). O
estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no
Judiciário, Penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2003.
______. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 609- 636.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2.
ed. São Paulo: Veras, 2006.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento a indivíduos, grupos e
famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 497-512.
______. Estudos socioeconômicos. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço
Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p.
480-496.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO II : relação teoria e prática no exercício
profissional
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Capacitar e instrumentalizar o aluno à apreensão / compreensão acerca da
inserção do Serviço Social no interior das organizações, identificando criticamente
as
funções
e
papéis
atribuídos/
assumidos
pelo
assistente
social
no
desenvolvimento do seu exercício profissional;
Desenvolver no aluno a capacidade de efetivar a identificação e análise crítica da
política social estruturada e processada no interior das organizações, promovendo
a conexão existente entre tal política e o exercício profissional do assistente social.
EMENTA
Supervisão em sala por professor assistente social do Departamento, oferecida em
grupos. Orientação e capacitação do aluno estagiário no uso dos instrumentais técnicooperativos conforme preceitos éticos da profissão. Auxílio na sistematização da prática
realizada no estágio, rompendo com o empirismo, estabelecendo a relação teoria-prática
de forma mais concreta e objetiva, e identificando as categorias teóricas na prática de
estágio. A prática teoricamente orientada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O 6° SEMESTRE
SANTOS, Claudia Mônica dos. Na prática a teoria é outra? Mitos e dilemas na relação
entre teoria, prática, instrumentos e técnicas no Serviço Social. 3. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2013.
SANTOS, Claudia Mônica dos; BACKX, Sheila; GUERRA, Yolanda (Orgs.). A dimensão
técnico-operativa no Serviço Social: desafios contemporâneos. Juiz de Fora: UFJF,
2012.
SIQUEIRA, Mônica Maria Nunes da Trindade. A formação do assistente social: a
afetividade na supervisão de estágio. 2006. 194f. Dissertação (Mestrado em Educação:
Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O 6° SEMESTRE
GUERRA, Yolanda; BRAGA, Maria Elisa. Supervisão em Serviço Social. In. CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 531-552.
GUERREIRO, Maria Antonieta. Considerações sobre relatório. Taubaté, mar. 1990.
Mimeografado.
GRACIANO, Maria Inês Gândara. Estudo socioeconômico: um instrumento técnicooperativo. São Paulo: Veras, 2013.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Os espaços sócios-ocupacionais do assistente social. In:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO
E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço social: direitos sociais e competências
profissionais, Brasília, DF, 2009. p. 341-376.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres.
São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2003
GESTÃO SOCIAL I : fundamentos
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Realizar
estudo
dos
conceitos
básicos
da
administração
enfatizando
a
processualidade e o caráter histórico que fundam suas constituições e trajetórias.
Evidenciar o papel e a reforma do Estado nas decorrências da gestão social;
Propiciar o conhecimento dos modelos de gestão; dos novos modelos na
perspectiva crítica da expressão ética e da participação social da questão meio
ambiente e desenvolvimento sustentável;
Oferecer um estudo sobre os desafios e as possibilidades das práticas gestoras,
como oportunidades para o ser humano e não apenas como forma de controle
social;
Propiciar condições para a construção do saber pela investigação e extensão
universitária, capacitando o aluno à apreensão de conceitos da gestão social no
que concerne aos aspectos teóricos-políticos e à natureza, e ainda procedimentos
nas questões metodológicas atitudinais, da elaboração e execução de planos,
programas e projetos que se explicitam na direção social dada ao fazer técnico.
EMENTA
Fundamentos teórico-metodológicos da gestão social fundamentados nos conhecimentos
da administração, do planejamento e da pesquisa. Gestão, cogestão, autogestão e
perspectivas de participação. Natureza da gestão institucional. Elaboração, coordenação
e execução de planos, programas e projetos sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. São
Paulo: Veras, 2000.
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra reforma: desestruturação do Estado e perda
dos direitos. São Paulo: Cortez, 2003. cap. 1 e 2.
BONDER, Cíntia. O assistente social e o planejamento participativo. Serviço Social e
Sociedade, São Paulo, n. 78, p.69-81, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e a questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002. p. 49-58, 206-214, 224-228, 243-254, 270273.
VIEIRA, Jane Eyre Gonçalves. Educação para sustentabilidade: um pressuposto da
participação comunitária na gestão ambiental das cidades. Serviço Social e Sociedade,
São Paulo, ano XXIII, n. 72, nov. 2003. p. 62.
WILHEIN, Jorge. Contexto atual da gestão social. In: RICO, Elizabeth Melo;
RAICHELIS, Raquel (Orgs.). Gestão Social: uma questão em debate. São Paulo:
EDUC/IEE,1999. p.43-54.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES IV
Carga horária 20 H/a
OBJETIVOS
Contribuir no aprimoramento das habilidades cognitivas do aluno por meio de
conteúdos das Ciências Sociais;
Favorecer a interdisciplinaridade na formação profissional;
Ampliar o universo cultural do aluno.
EMENTA
A natureza extracurricular da disciplina, mediante a execução, pelo aluno, de atividades
científicas e culturais, propicia o desenvolvimento da habilidade de compreensão da
realidade local, regional e nacional . O contato com conhecimentos das áreas de Ciências
Sociais amplia o universo cognitivo, intelectual e crítico do aluno, fundamentais à
competência interventiva do profissional de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Proposta básica para o projeto de formação profissional. O Serviço Social no século XXI.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p. 143-171, abr. 1996.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFSS. Lei n. 8.662, de 7 de junho de
1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social
e dá outras providências. Brasília, 1993b.
DIRETRIZES gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo
aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 novembro 1996). Formação
Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 7, p. 58-76, 1997. [ ].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia; RODRIGUES, On, Maria Lúcia; MUCHAIL, Salma Tannus
(org.) O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas do Saber. São Paulo: Cortez, 1995.
ESTADO, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS I: diversidade e contexto das lutas
sociais
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Fornecer argumentos fundamentados para a análise e crítica da multiplicidade das
lutas sociais, mobilizações e ações coletivas da classe trabalhadora no Brasil e no
mundo, no contexto das relações sociais de produção.
Contextualizar a estrutura social do Estado e o modo de produção capitalista
mundial no processo histórico do Brasil e no âmbito do Serviço Social.
EMENTA
Contextualização das classes sociais no processo histórico e no Serviço Social,
demarcando o papel do Estado e as desigualdades no modo de produção capitalista.
Análise dos movimentos sociais brasileiros. A (contra) reforma do Estado e suas relações
com o mercado e a sociedade civil. A crise capitalista mundial e a financeirização do
capital. Análise da reestruturação produtiva e da crise do bloco soviético.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FELIPE, Willian (org). As classes sociais no capitalismo: coletânea de textos. 2. ed. São
Paulo: Sunderman, 2008.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Trad.Waltensir Dutra. 20 ed. Rio de
janeiro: Zahar, 1985 (Capítulos XVI e XVIII).
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, Classe e Movimento Social.
Cortez: 2 ed. São Paulo, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Sundermann, 2003.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GHON, Maria da Glória. Movimentos sociais, ONGs e lutas sociais no Brasil nos anos 90.
In:Os sem-terra, ONGs e cidadania. 2ed. São Paulo: Cortez, 2000.
REED, Evelyn. Sexo contra sexo ou classe contra classe. São Paulo: Instituto Luíz e Rosa
Sundermann. (Coleção 10, n. 12)
LUXEMBURGO, Rosa. A revolução russa. Lisboa: Partacus. Trad. Antônio José Massano,
1975.
Filmes: The Corporation; Roger e Eu; Tropa de Elite 2.
Filmes: Quanto vale ou é por quilo? ; Pão e Rosas.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação
sociológica. 5 ed. São Paulo: Globo, 2006.
LÊNIN, V. I. O Estado e a revolução. São Paulo: Hucitec, 1979.
IANNI, Octavio. Teorias da globalização. 15 ed. Rio de Janeiro: Civilização, 2008.
____________ A sociedade Global.13 ed. Rio de Janeiro: Civilização, 2008.
4ª Série – 7º Semestre
LÍNGUA PORTUGUESA: Leitura e Produção de Textos
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Despertar a atenção do aluno para a importância de uma postura de leitura
interacionista e crítica;
Ler tendo em vista os diferentes objetivos de leitura.
Empregar o nível culto da língua na modalidade escrita de gêneros acadêmicos
e profissionais
Desenvolver a produção de textos escritos específicos das áreas.
EMENTA
Aprimoramento da habilidade de leitura crítica dos alunos sobre gêneros da vida cotidiana
(gêneros da média), acadêmica (gêneros usados nos Cursos Superiores) e científica
(gêneros do mundo da ciência), escritos ou orais, de modo crítico, para perceberem, além
do objetivo do autor no texto, sua persuasão, a fim de usar esse conhecimento em sua
vida pessoal, profissional e acadêmica (desenvolvimento da competência leitora).
Iniciação da produção escrita de alguns gêneros. Revisão Gramatical. Desenvolvimento
das habilidades de diferentes estratégias de leitura. Aperfeiçoamento das técnicas de
produção de diferentes textos acadêmicos e profissionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atual.
conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA. Dicionário Houaiss da língua
portuguesa. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Sales (Ed). Rio de Janeiro: Objetiva,
2009.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. trad. Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário
portuguesa. 5. ed. São Paulo: Global, 2009.
ortográfico
da
língua
Versão online disponível
em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 3. ed. São
Paulo: Publifolha, 2010.
GRUPO DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Roteiro de Estudos em Português
Instrumental: ênfase em leitura e produção de gêneros discursivos. Vol. II. Universidade
de Taubaté, IBH/GELP, 2012.
MACHADO, Ana Rachel (coord.); LOUSADA, Eliane;
Santos. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
ABREU-TARDELLI,
Lília
MARCUSCHI,
Luiz
Antônio. Produção
textual,
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MOTTA-ROTH, Desiree; HENDGES, Graciela
universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
análise
de
Rabuske. Produção
gêneros
e
textual
na
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III : atividades com supervisão direta do assistente social
Carga horária 80 H/a
Atividade curricular obrigatória caracterizada pela inserção do aluno estagiário em
organização que desenvolva o Serviço Social, com a finalidade de capacitá-lo para o
exercício profissional com supervisão sistemática.
INTERVENÇÃO DO TRABALHO PROFISSIONAL II : instrumentos, técnicas e
mediações
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Favorecer aos alunos a apreensão dos instrumentos e das técnicas do Serviço
Social;
Possibilitar aos alunos vivenciarem a utilização dos instrumentos e das técnicas do
Serviço Social;
Problematizar junto aos alunos as mediações necessárias ao exercício profissional
critico, propositivo e competente.
EMENTA
Os instrumentos e as técnicas do Serviço Social na perspectiva crítico-dialética. As
mediações necessárias para o estabelecimento da relação entre os pressupostos teóricometodológicos, ético-politicos e técnicos-operativos. A intervenção profissional nos
distintos espaços sociocupacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEWGOY, Alzira Maria Baptista; SILVEIRA, Esalba Carvalho. A entrevista no processo de
trabalho do Assistente Social. Revista Virtual Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 8,
p. 233-251, jul.-dez. 2007.
MIOTO, Regina Célia Tamaso; LIMA, Telma Cristiane Sasso de. A dimensão técnicooperativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Textos
& Contextos, Porto Alegre, v. 8, n.1, p. 22-48, jan.-jun. 2009.
PERIN, Silvana Doris. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade
social. In: ENCONTRO NACIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO MINISTÉRIO PÚBLICO, 2.,
2008, Brasília. Relatório final do II Encontro Nacional do Serviço Social no Ministério
Público. Brasília: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, 2008
SANTOS, Claudia Mônica. Os instrumentos e técnicas: mitos e dilemas na formação
profissional do assistente social no Brasil. 2006. 247f. Tese (Doutorado em Serviço
Social) – Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
SARMENTO, Helder Boska de Moraes. Instrumentos e técnicas em Serviço Social:
elementos para uma rediscussão. 1994. 312f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) –
Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1994. cap. III.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento,
instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p.
119-132, 2008. Disponível em <http://www.uepg.br/emancipacao>. Acesso em: 13 mar.
2012.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO III: projeto ético político da profissão
Serviço Social
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno a reflexão acerca da sistematização da prática interventiva, ou
seja, tratar os aspectos pertinentes e relevantes acerca da metodologia e das
múltiplas dimensões presentes no exercício profissional do assistente social:
interventiva, ética, analítica e política;
Instrumentalizar o aluno quanto às interfaces entre as políticas sociais e os
programas, projetos e serviços realizados e/ ou executados pelos assistentes
sociais em seu exercício profissional.
EMENTA
O espaço do estágio: dimensão teórico-metodológica, fundamentos ético-políticos,
estratégias e técnicas para a construção de um plano de estágio. Aprofundamento do
exercício profissional: análise institucional, a relação com população usuária dos serviços
e o trabalho em equipes multiprofissional/interdisciplinar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O 7° SEMESTRE
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro, 1996. Disponível em:
<http://www.abepss.ufsc.br/index1.htm>. Acesso em: 14 mar. 2006.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Estágio de estudantes. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm>. Acesso
em: 3 fev. 2010.
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento à indivíduos, grupos e
famílias. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais, Brasília, DF, 2009. p. 497-512
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O 7° SEMESTRE
BURIOLLA, Marta Alice F. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação e
seus papéis. São Paulo: Cortez, 1994.
CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do Assistente
Social. Caderno UFF: Revista da Faculdade de Serviço Social, Niterói, RJ, n. 1, p. 32-36,
1995.
GUERRA, Iolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. Serviço
Social & Sociedade, São Paulo, ano XXI, n. 62, p. 05-34, mar. 2000.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
GESTÃO SOCIAL II :Operacionalização
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Propiciar condições para construção do saber mediante a investigação,
capacitando o aluno à apreensão e à compreensão da gestão social no que
concerne aos aspectos, natureza e questões conceituais e metodológicas da
avaliação de planos, programas e projetos;
Propiciar o conhecimento do planejamento estratégico, do plano diretor e
orçamento participativo, como estratégias de gestão social;
Realizar estudo dos processos de democratização do poder local, descentralização
e municipalização; conselhos gestores de políticas públicas, atores e processos
sociais de desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental.
Incentivar o estudo sobre as teorias explicativas e fundantes do fenômeno
organizacional na sociedade contemporânea que configuram o comportamento e o
perfil gestor como as relações de grupo, liderança e assertividade.
EMENTA
A avaliação de planos, programas, projetos sociais, o planejamento estratégico
situacional, plano diretor participativo e orçamento participativo como estratégias de
gestão. O fenômeno organizacional na sociedade contemporânea e as teorias explicativas
e construtoras do comportamento e atitudes organizacionais e do perfil gestor. A
democratização político administrativo, participação e controle social em processos de
desenvolvimento integrado e sustentável e responsabilidade socioambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Edgard Luiz G.; LIMA, Mozart de Abreu. Crise e planejamento estratégico
situacional. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.5, n. 4, 2002.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUZA, Luzia Costa de. Metodologia de
avaliação em políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
JOVCHELOVITCH, Marlova. O processo de descentralização e Municipalização no Brasil.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 56, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAICHELIS, Raquel. Articulação entre os conselhos de políticas públicas: uma pauta a
ser enfrentada pela sociedade civil. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 85, p. 109116, 2006.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Tradução Reynaldo Marcondes.
11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
SANCHES, Felix. Orçamento participativo: teoria e prática. São Paulo: Cortez, 2002.
TRABALHO DE GRADUAÇÃO I : planejamento e execução da pesquisa
Carga horária 60 H/a
OBJETIVOS
Instrumentalizar e acompanhar o aluno no processo de planejamento, construção e
execução da pesquisa;
Propiciar ao aluno a reflexão e definição da linha teórico-metodológica que constitui
o suporte para a interpretação do conteúdo coletado por meio da pesquisa.
EMENTA
Planejamento e projeto de pesquisa: a construção do objeto e das partes constitutivas do
projeto de pesquisa. O planejamento e a execução da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALCOFORADO, Mirtes Guedes. Elaboração de projetos de pesquisa. In: CONSELHO
FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS; ABEPSS, 2009. p. 719-738.
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo:
EDUC, 2000. (Série Trilhas).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras, 1999. (Série Núcleo de Pesquisa).
ATIVIDADES COMPLEMENTARES V
Carga horária 20 H/a
OBJETIVOS
Contribuir no aprimoramento das habilidades cognitivas do aluno por meio de
conteúdos das Ciências Sociais;
Favorecer a interdisciplinaridade na formação profissional;
Ampliar o universo cultural do aluno.
EMENTA
A natureza extracurricular da disciplina, mediante a execução, pelo aluno, de atividades
científicas e culturais, propicia o desenvolvimento da habilidade de compreensão da
realidade local, regional e nacional . O contato com conhecimentos das áreas de Ciências
Sociais amplia o universo cognitivo, intelectual e crítico do aluno, fundamentais à
competência interventiva do profissional de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL.
Proposta básica para o projeto de formação profissional. O Serviço Social no século XXI.
Serviço Social & Sociedade, São Paulo, ano 17, n.50, p. 143-171, abr. 1996.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFSS. Lei n. 8.662, de 7 de junho de
1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social
e dá outras providências. Brasília, 1993b.
DIRETRIZES gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo mínimo
aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 8 novembro 1996). Formação
Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 7, p. 58-76, 1997. [ ].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINELLI, Maria Lúcia; RODRIGUES, On, Maria Lúcia; MUCHAIL, Salma Tannus
(org.) O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas do Saber. São Paulo: Cortez, 1995.
ESTADO, CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS II: organização da classe trabalhadora
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Compreender como se manifestam as diferentes expressões, formas de
organização e resistência das classes subalternizadas na realidade brasileira, a
partir do processo de consciência;
Possibilitar a experiência de realização de pesquisa sobre os impactos da crise
econômica no processo de criminalização dos movimentos sociais na realidade do
Vale do Paraíba.
EMENTA
Análise do processo de consciência no contexto do modo de produção capitalista. A luta
de classes com ênfase na organização da classe trabalhadora. A emancipação política e
humana. Expressões da crise capitalista na luta de classes. Enfatizar os processos do
Vale do Paraíba com a análise dos movimentos sociais: sujeitos, projetos e espaços das
lutas sociais. Histórico do associativismo, do movimento sindical brasileiro e das
associações internacionais dos trabalhadores. Os novos movimentos sociais. Análise do
Terceiro Setor com a ênfase nas ONGs. Os desafios do Serviço Social frente aos
movimentos sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, Classe e Movimento Social.
Cortez: 2 ed. São Paulo, 2011. (Biblioteca Básica de Serviço Social)
PINHEIRRO, Lucí Faria. Serviço Social, religião e movimentos sociais no Brasil. Rio de
Janeiro: Gramma, 2010.
SILVA, M. Ozanira da Silva e (coord). O Serviço Social e o Popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 6 ed., 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DURIGUETO, Maria Lúcia. Conselhos de Direitos e intervenção profissional do Serviço
Social. In Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. (Orgs)
BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana Souza Bravo de. São Paulo: Cortez, 2012.
LUKÁCS, Georg, História e Consciência de Classe: estudos sobre a dialética marxista.
São Paulo: Martins, 2003.
LÊNIN, Vladimir Ilich. Que Fazer? A organização como sujeito político. São Paulo: Martins,
2006. (Coleção dialética)
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos Filosóficos. São Paulo: Martim, 2004.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SADER, Emir (org.). Gramsci: poder, política e partido. São Paulo: Expressão Popular,
2005.
SAGRA, Alicia. A história das internacionais socialistas. São Paulo: Instituto Sundermann,
2005.
TOLEDO, Cecília. Mulheres: o gênero nos une, a classe nos divide.São Paulo:
Sundermann, 2008.
TROTSKY, Leon. Programa de Transição. São Paulo: Sundermann, 2004.
TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL I: ontologia do trabalho
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Propiciar a apreensão do aluno no que concerne aos diferentes significados
atribuídos ao trabalho na trajetória história que compreende desde a Antiguidade
clássica até a contemporaneidade;
Desenvolver a compreensão do aluno quanto à dimensão ontológica do trabalho: o
trabalho como processo de humanização do Homem;
Favorecer a apreensão e reflexão crítica do aluno quanto às transformações
contemporâneas no mundo do trabalho no Brasil, enfocando os processos de
flexibilização e desregulamentação que incidem sobre o trabalho e o desmonte das
políticas sociais.
EMENTA
Questão social e trabalho: gênese histórica e conceituação. Neoliberalismo e
reestruturação produtiva: novas configurações da questão social e do trabalho. A
dimensão ontológica do trabalho. Categoria fundante do ser social. Modernidade, trabalho
e questão social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade
do mundo do trabalho. 2. ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade
Estadual de Campinas, 1995. p.121-131.
LESSA, Sérgio. A centralidade ontológica do trabalho em Lukács. Serviço Social &
Sociedade, São Paulo, n. 52, 1996.
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São
Paulo: Cortez, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Ricardo (Org.). A dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo:
Expressão Popular, 2004.
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do
trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2000. p. 119-146.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1988.
BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século
XX. Tradução de Nathanael C. Caixeiro. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
MERCURE, DANIEL; SPURK, Jan (Orgs.). O trabalho na história do pensamento
ocidental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
4ª Série – 8º Semestre
IDENTIDADE E PROFISSÃO
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Discutir as concepções de identidade associadas historicamente às concepções da
profissão enquanto categoria processual e sobre a constituição e subjetividade no
processo de produção, reprodução e representações sociais no papel social;
Proporcionar espaços de discussão sobre a identidade atribuída/construída
presente no Serviço Social sobre as matrizes conservadora e crítica no exercício
profissional do assistente social na interface com o projeto ético político e as
expressões da identidade construída;
Analisar as contradições entre o saber e o fazer profissional, considerando os
objetivos profissionais versus os objetivos institucionais e ainda os projetos
profissionais conservador e crítico.
EMENTA
As representações sociais acerca do trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as
expressões identitárias constituídas no processo histórico da profissão. Os projetos
identitários e sua relação com o lócus institucional na dinâmica cotidiana do exercício
profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CIAMPA, Antonio da C. Psicologia Social: o homem em movimento. 13 ed. São Paulo:
Brasiliense, 2001. p. 58-75.
LAURENTI, Carolina; BARROS, Mari Nilza Ferrari. Identidade: questões conceituais e
contextuais. Psicologia Social e Institucional, Londrina, v. 2, p.2-26, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez,
1991. cap. 1. p. 5-58 e cap.3. p. 81-144.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NICOLAU, Maria Célia Correia. Formação e fazer profissional do assistente social:
trabalho e representações sociais. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano XXV, n.
79, p. 82-107, 2001.
VASCONCELOS, Ana Maria. O trabalho do assistente social e o projeto hegemônico no
debate profissional. In: CAPACITAÇÃO em serviço social e política social: módulo 4: O
trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: Cead, 2000.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: atividades em parceria com o assistente social
Carga horária 80 H/a
Atividade curricular obrigatória caracterizada pela inserção do aluno estagiário em
organização que desenvolva o Serviço Social, com a finalidade de capacitá-lo para o
exercício profissional com supervisão sistemática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O 8° SEMESTRE
ARREGUI, Carola Carbajal; BLANES, Denise Neri (Orgs.). Metodologia do trabalho
social. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2008.
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? guia prático para elaboração e gestão de
projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009. (Coleção Amencar)
IAMAMOTO, Marilda Villela. Metodologias e técnicas do Serviço Social. Brasília: SESIDN, 1996. (Caderno Técnico , 23). Mimeografado
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O 8° SEMESTRE
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E PESSOAL. Centro de
Estudos e Coordenação de Bolsas e Estágios. Manual de Orientação para o supervisor
de estágios. São Paulo, 1985.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo: ensaios críticos. São
Paulo: Cortez, 1992. p. 113 – 130.
PERAZZA, Clélia Maria da Silva. O supervisor de campo como sujeito no processo da
formação profissional. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM
SERVIÇO SOCIAL. Relatórios das oficinas de micro-regiões e regional sul II – gestão
2003-2004: referente às unidades de ensino de Serviço Social do Estado de São Paulo e
Mato Grosso do Sul. São Paulo: PUC SP, 2003. p. 51-68.
RICO, Elizabeth Melo; DEGENSZAJN, Raquel Raichelis (Orgs.). Gestão social: uma
questão em debate. São Paulo:EDUC; IEE, 1999.
TÜRCK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social jurídico: perícia social no
contexto da infância e da juventude.manual de procedimentos técnicos. Campinas, SP:
Editora Livro Pleno, 2000.
REALIDADE SOCIAL E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS II : metamorfoses do
capitalismo e profissão
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Fornecer elementos para análise das expressões particulares da questão social.
Instrumentalizar o aluno para o aprofundamento de temas emergentes para o
Serviço Social, por meio de seminários, visando a pesquisa, a discussão e o
debate como técnica de estudo.
Refletir sobre o exercício profissional apreendendo as diversas estratégias de
intervenção mediante a relação teoria e prática, com base no referencial do projeto
ético político da profissão e sua fundamentação téorico-metodológica.
EMENTA
Expressões particulares da questão social – e sua atualização, de acordo com os
rearranjos do modo de produção capitalista – na experiência cotidiana dos segmentos
usuários do Serviço Social, nos diversos campos sócio organizacionais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação.
Editora Veras. 2ª. Edição. São Paulo, 2002.
BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e projeto ético político do Serviço Social: que
direitos para qual cidadania? Serviço Social e Sociedade, nº 79. São Paulo: Cortez, 2004.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. A questão social no capitalismo. In: Temporalis, 2ed. Ano2, nº
3, jan/jul 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social. Notas para uma
análise prospectiva da profissão no Brasil. In: Serviço Social e Sociedade, nº 50 , ano
XVII, abril. São Paulo: Cortez, 1996.
NETTO, José Paulo. O Serviço Social e a tradição marxista. Serviço Social & Sociedade,
São Paulo, ano X, n. 30, p. 89-102, abr. 1989.
VIANNA, Maria Lúcia. A americanização (perversa) da seguridade social no Brasil:
estratégias de bem-estar e políticas públicas. Rio de Janeiro, Revan: UCAM, IUPERJ,
2000.
COMPLEMENTAR
GUERRA, Iolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. Serviço
Social & Sociedade, São Paulo, ano XXI, n. 62, p. 05-34, mar. 2000.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro,
trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
__________ Renovação e conservadorismo: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 1992. p.
113 – 130.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ESTÁGIO IV: expressões da questão social e as
políticas sociais
Carga horária 40 H/a
OBJETIVOS
Instrumentalizar o aluno a construir mediações acerca da gama de conhecimentos
necessários para a concretização do exercício profissional do assistente social;
Propiciar ao aluno o desenvolvimento de valores e atitudes profissionais
pertinentes à função do assistente social, instrumentalizando-o para o exercício da
supervisão de estagiários de Serviço Social.
EMENTA
O espaço do estágio: avaliação do plano de estágio. Construção de estratégias de ação.
As expressões da questão social e a relação com a política social na qual o campo de
estágio está inserido.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O 8° SEMESTRE
ARREGUI, Carola Carbajal; BLANES, Denise Neri (Orgs.). Metodologia do trabalho
social. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2008.
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? guia prático para elaboração e gestão de
projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009. (Coleção Amencar)
IAMAMOTO, Marilda Villela. Metodologias e técnicas do Serviço Social. Brasília: SESIDN, 1996. (Caderno Técnico , 23). Mimeografado
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA O 8° SEMESTRE
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO E PESSOAL. Centro de
Estudos e Coordenação de Bolsas e Estágios. Manual de Orientação para o supervisor
de estágios. São Paulo, 1985.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo: ensaios críticos. São
Paulo: Cortez, 1992. p. 113 – 130.
PERAZZA, Clélia Maria da Silva. O supervisor de campo como sujeito no processo da
formação profissional. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM
SERVIÇO SOCIAL. Relatórios das oficinas de micro-regiões e regional sul II – gestão
2003-2004: referente às unidades de ensino de Serviço Social do Estado de São Paulo e
Mato Grosso do Sul. São Paulo: PUC SP, 2003. p. 51-68.
RICO, Elizabeth Melo; DEGENSZAJN, Raquel Raichelis (Orgs.). Gestão social: uma
questão em debate. São Paulo:EDUC; IEE, 1999.
TÜRCK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social jurídico: perícia social no
contexto da infância e da juventude.manual de procedimentos técnicos. Campinas, SP:
Editora Livro Pleno, 2000.
TRABALHO DE GRADUAÇÃO II: análise dos dados e redação monográfica
Carga horária 60 H/a
OBJETIVOS:
Possibilitar a leitura crítica dos conhecimentos adquiridos durante a formação
acadêmica de forma a ampliar o conhecimento sobre a expressão da questão
social em estudo;
Acompanhar o aluno no processo de execução e conclusão da pesquisa;
Orientar e subsidiar a elaboração do relatório de pesquisa (TC) pelo aluno,
possibilitando a apreensão do todo e das partes constitutivas do mesmo.
EMENTA
A execução da pesquisa. Análise e interpretação do conteúdo coletado na pesquisa.
Elaboração do relatório final (T.C).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINELLI, Maria Lúcia (Org.). Pesquisa qualitativa: um instigante desafio. São Paulo:
Veras, 1999. (Série Núcleo de Pesquisa).
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. 8. ed. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro: ABRASCO, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL II: projetos profissionais e processos de trabalho
contemporâneos
Carga horária 80 H/a
OBJETIVOS
Desenvolver a compreensão do aluno quanto ao processo histórico no qual se
produz a questão social, bem como sua apreensão pelas ciências sociais;
Propiciar ao aluno a identificação dos elementos constitutivos da questão social;
Propiciar a apreensão da constituição do capitalismo monopolista no Brasil e a
resultante formação das classes sociais fundamentais;
Possibilitar ao aluno a identificação e compreensão da questão social na atualidade
brasileira, mediante a articulação entre a mudança no padrão de acumulação do
capital e a decorrente mudança no padrão de reprodução social - material e
espiritual - da classe trabalhadora;
Qualificar o aluno quanto à compreensão das relações multicausais entre a
reprodução social da classe trabalhadora e os projetos profissionais do Serviço
Social na sociedade brasileira;
Favorecer a compreensão e a capacidade de aplicação do aluno quanto aos
processos sócio-organizacionais e de trabalho no interior dos quais ocorre o
exercício profissional do Serviço Social.
EMENTA
Gestão e organização dos processos de trabalho nos setores agrário, industrial e de
serviço a partir do desenvolvimento do capitalismo monopolista no Brasil: do fordismo à
acumulação flexível. Decorrências das transformações do mundo do trabalho na
materialidade e subjetividade do trabalho: configuração da questão social na atualidade
em âmbito nacional e regional. Questão social e reprodução social da classe
trabalhadora: os projetos profissionais do Serviço Social na contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda V. A questão social no capitalismo. Temporalis, Brasília, n. 3, p. 0932, 2001.
IANNI, Octávio. A questão social: a idéia de Brasil moderno. São Paulo: Brasiliense, 1992.
p. 87 a 112.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da 'questão social‘. Temporalis, Brasília, n. 3,
p. 41-49, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Lucinda C. de M. Ensaio sócio-econômico de áreas valeparaibanas. Rio de
Janeiro: Artes Gráficas, 1984.
COSTA, Sílvio Luiz da. Taubaté: o local e o global na construção do desenvolvimento.
Taubaté: Cabral, 2005.
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. 4. ed. São
Paulo: UNESP, 1997.
FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, programas e
trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
PEREIRA, Potyara A. P. Questão social, Serviço Social e direitos da cidadania.
Temporalis, Brasília, n. 3, p. 51-61, 2001.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). O Serviço Social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995.
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no
Brasil. Temporalis, Brasília, n. 3, p. 33-40, 2001.
3. OUTROS CURSOS OFERECIDOS NO DEPARTAMENTO
3.1 Cursos de Graduação
Curso de Serviço Social anual (até 2014) e semestral (a partir de 2013)
3.2 Cursos de Extensão
São realizados eventos de curta duração, obrigatórios aos projetos de extensão
com a finalidade de estender à comunidade acadêmica e à comunidade as ações
realizadas e ou os temas pertinentes e relevantes de acordo com cada projeto. No ano de
2012 foram as seguintes:
Projeto SUAS: Evento: Realização das Jornadas SUAS: tendo por objetivo a capacitação
de gestores públicos e profissionais da rede do município região do Vale do Paraíba e
Litoral Norte.
Projeto Escritório de Aplicação: Evento: Seminário: Prevenção às Drogas, ciclo de
oficinas destinados aos servidores da UNITAU, familiares e comunidade.
Projeto Observatório Socioambiental: Simpósio sobre a implantação de biodigestores
ecológicos e implementação de tecnologias sociais.
Para 2013, as coordenadorias dos três projetos definiram a realização de Jornada
de Estudos Marxistas em que os temas dos projetos terão análise nesta perspectiva
crítica, contribuindo significativamente com as diretrizes curriculares do curso.
Estão previstas para proposição e aprovação curso de extensão e atividades de
iniciação científica. A proposição de cursos de extensão preterida pelos três projetos do
Departamento segue mediante a abertura de edital da Pró-reitoria de Extensão e
Relações Comunitárias, o calendário e normas para os cursos.
As atividades de iniciação científica são incentivadas não apenas aos alunos
integrantes do projeto de extensão, mas a todos os alunos do curso. Os projetos de
extensão participam com as pesquisas produzidas a partir das ações, em congressos não
apenas da Universidade de Taubaté - ENIC/SEMEX, como também Congresso Paulista
de Extensão (COPEX- São Paulo); Simpósio Internacional de Tecnologias SociaisSINDTECS –Itajubá-MG), e Congresso Nacional de Extensão (CEBEU-); Os orientandos
de Trabalho de Graduação -, também inscrevem e participam com seus trabalhos nos
encontros de Iniciação Científica.
Também são incentivados a participar os alunos com trabalhos individuais ou
coletivos produzidos sob orientação docente, a exemplo dos trabalhos elaborados nas
disciplinas de Realidade Social e Questões Contemporâneas, Gestão Social, Pesquisa
em Serviço Social, Ética e outras.
3.3 Cursos lato sensu
O Curso de Pós-graduação lato sensu em Políticas Sociais e Trabalho Social
com Famílias tem como objetivo capacitar profissionais que operacionalizam e planejam
programas e projetos sociais voltados para as famílias, tendo em conta as exigências
contemporâneas das políticas de Saúde, de Assistência Social, de Educação, de
Habitação e demais políticas.
Coordenação da Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola
4.
INTEGRAÇÃO ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO
A indissolubilidade dos pilares ensino, pesquisa e extensão garante a
formação
de
profissionais
preocupados
em
adquirir,
manter
e
expandir
conhecimentos e habilidades que lhes favoreçam plena realização pessoal e efetiva
inserção de seu trabalho na promoção do bem-estar social. Assim, com o intuito de
promover a articulação entre esses três pilares, o Departamento, a Coordenação e
os professores do Curso de Serviço Social operacionalizam:
4.1 Grupos de Pesquisas (relacionar os grupos de pesquisa existentes)
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM POLÍTICAS SOCIAIS (NEPPS)
O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Políticas Sociais (NEPPS) vem consolidando
trabalhos voltados à apreensão da realidade, especialmente quanto à caracterização das
causas e consequências sociais, políticas e econômicas, resultantes do modelo de
desenvolvimento brasileiro.
Prioriza estudar as repercussões que reproduzem e repõem as desigualdades
sociais, com vistas a buscar alternativas que indiquem a superação das mesmas, em
razão de um projeto emancipatório. Para tanto, o NEPPS defende sua composição
interdisciplinar, contando com a presença de pesquisadores da Psicologia Social, além
dos professores do Serviço Social.
O NEPPS foi criado em 1995 e realiza as seguintes atividades:

grupo de estudos em temas relacionados à pesquisa em desenvolvimento, com o
objetivo de garantir qualificação teórica à realidade sob investigação;

reuniões sistemáticas entre os membros do Núcleo, incluindo os bolsistas, para
discussão e encaminhamento dos procedimentos de pesquisa, bem como avaliação dos
compromissos a serem assumidos;

reunião com Chefia de Departamento para deliberação de medidas para a
continuidade do trabalho;

participação em encontros, seminários e congressos afins;

elaboração de artigos científicos;

pesquisas de campo, de acordo com o objeto de investigação;

organização de material teórico, instrumental de pesquisa, arquivos e outros
documentos necessários ao desenvolvimento do trabalho;

orientação e acompanhamento das atividades dos alunos bolsistas;

elaboração de relatórios de avaliação;

previsão e elaboração de requisições de materiais;

contatos e reuniões com segmentos da sociedade para efetivação e discussão dos
resultados das pesquisas;

supervisão e orientação aos estagiários do Núcleo.
Pesquisas realizadas:
-
Pesquisa sobre desemprego, subjetividade e cidadania. Essa investigação emergiu
da preocupação com o atual processo de reestruturação produtiva, especialmente quanto
aos desempregados, suas condições concretas de vida e, em particular, quanto às
estratégias à manutenção de uma perspectiva que prime pela cidadania. Considerando os
sujeitos sociais em suas múltiplas dimensões, acredita-se que a apropriação da
subjetividade do trabalhador desempregado vem se intensificando, gerando, por parte
desses, respostas ainda não reveladas e não priorizadas como fundamentais, tanto à
constituição do ser, como também às perspectivas de construção da cidadania. Nessa
direção o NEPPS instituiu, para o desenvolvimento dessa pesquisa, os eixos
subjetividade e cidadania do trabalhador em situação de desemprego.
-
Pesquisa voltada a investigação das práticas e representações dos assistentes
sociais no Vale do Paraíba, a qual resultou em dois trabalhos apresentados em encontros
específicos da categoria – Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (1999) e Encontro
Nacional de Pesquisa em Serviço Social (1996). Esse trabalho já foi concluído.
Pesquisas em desenvolvimento:
- análise dos dados coletados para o mapeamento do municípios conveniados em
decorrência do Projeto de Extensão Assessoria e Supervisão aos Municípios do Vale do
Paraíba Paulista para a implementação do SUAS.
- Balanço da implementação do SUAS no Vale do Paraíba Paulista, um
projeto com fomento do CNPq, coordenado pela Profª Drª Elisa Maria Andrade Brisola.
Composição do NEPPS: Pesquisadores
Profa. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola (coordenadora)
Prof. Dr. Leonardo Barbagallo
NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE DESENVOLVIMENTO HUMANO, ENVELHECIMENTO
E GÊNERO - NEDEG
O NEDEG iniciou suas atividades junto ao Departamento de Serviço Social em
2001, com a denominação de Núcleo de Estudos e Pesquisas do Envelhecimento
(NEPENV) e com o principal objetivo de contribuir para a produção de conhecimentos
relativos ao envelhecimento humano.
Atualmente
está
ligado
ao
Mestrado
em
Desenvolvimento Humano: formação, políticas e práticas sociais, tendo ampliadas as
linhas de estudo. Desenvolve pesquisas referentes a:
1) Envelhecimento Profissional e Gênero, com o objetivo de desenvolver estudos e
pesquisas sobre o ciclo e processos de vida profissional de professores do ensino
superior e de profissionais em geral, segundo o gênero, área de conhecimento e tempo
de atuação.
2) Representaçoes sociais, Identidade e Gênero, com o objetivo de pesquisar a influência
da formação na construção das identidades e das representações sociais do sujeito e seu
impacto no desenvolvimento humano, numa perspectiva de gênero.
3) Velhice, política social e rede de proteção, com o objetivo de conhecer a rede de
proteção e os serviços voltados para a população idosa na região do Vale do Paraíba
Paulista.
Composição do NEDEG
Pesquisadores:
Profa. Dra. Maria Auxiliadora Ávila dos Santos Sá (Coordenadora)
Profa. Dra. Mabel Mascarenhas Torres - Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Pesquisadores:
Profa. Dra. Edna Maria Querido de Oliveira Chamon
Prof. Dr. Judas Tadeu de Campos
Profa. Dra. Roseli Albino dos Santos
Profa. Dra. Marluce Auxiliadora Borges Glaus Leão
O NEDEG continua autorizado e registrado junto à PRPPG com o vínculo ao
Departamento de Serviço Social, entretanto, com a aposentadoria da coordenadora e
professora do Departamento Professora Doutora Maria Auxiliadora de Ávila dos Santos
Sá, o grupo está temporariamente inativo, aguardando a entrada de novos professores do
curso para assumi-lo.
4.2 Programas/Projetos de Extensão
- Projetos de Extensão Desenvolvidos pelo Departamento
PROJETO OBSERVATÓRIO SOCIOAMBIENTAL
É realizado desde 2005 pelo Departamento de Serviço Social e envolve professor e
alunos do curso de Serviço Social da Universidade, sendo composto por subprojetos
investigativos e interventivos que enfocam a questão ambiental como multidisciplinar. Visa
a contribuir para a formação acadêmica, gerando conhecimento que possibilita identificar
as nuances sociais, econômicas, culturais, políticas, etc. envolvidas em nosso meio
ambiente.
- Coordenadora: Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho
- Alunos de 3º e 4º ano (2013):
PROJETO ASSESSORIA ÀS PREFEITURAS MUNICIPAIS DO VALE DO PARAÍBA
PAULISTA E LITORAL NORTE PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE
ASSISTÊNCIAS SOCIAL (SUAS)
O Projeto tem como objetivos apoiar e contribuir com os municípios do Vale do Paraíba
no processo de implantação do Sistema Único de Assistência Social e ainda:
- Garantir o cumprimento da função social da Universidade no que diz respeito à
participação no desenvolvimento da região do Vale do Paraíba;
- Sistematizar e produzir dados sobre a Região do Vale do Paraíba;
- Inserir os alunos de Serviço Social em ações voltadas à melhoria da realidade social na
região;
- Possibilitar capacitação continuada aos profissionais da Assistência Social no Vale do
Paraíba.
Coordenadora:
Profª. Dra. Elisa Maria Andrade Brisola
Professores participantes:
Profª Ma.Adriana Davoli Arizono
- Alunos de 3º e 4º ano (2013):
PROJETO ESCRITÓRIO DE APLICAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
O Projeto de Aplicação em Serviço Social se constitui em uma proposta inovadora no que
se refere à prestação de serviços sociais aos servidores da Universidade de Taubaté,
além de possibilitar a participação de estagiários para a criação de um espaço que
relaciona pesquisa, extensão e ensino, favorecendo a qualidade na formação dos
estudantes do curso de Serviço Social e a qualificação do professor e do aluno no
intercâmbio com a sociedade.
Serviços oferecidos no Escritório:
- Atendimentos sociais;
- Encaminhamentos para a rede socioassistencial do Município e abrangência;
- Orientações e informações;
- Apoio sócio-familiar;
- Serviço de apoio e educação para aposentadoria.
- Desenvolvimento de pesquisa para identificar o perfil socioeconômico e cultural dos
servidores públicos, tendo em vista o desenvolvimento de ações que atendam suas
demandas, bem como o conhecimento das suas condições de vida e de trabalho.
Professoras Coordenadoras:
- Profa. Ma. Angela Michele Suave;
- Profa. Ma.Lindamar Alves Faermann
- Alunos de 3º e 4º ano (2013):
*Para os estágios nos projetos são realizados abertura de edital e processo seletivo tanto
para alunos bolsistas (PIBEX) como para alunos voluntários. Em especial nos projetos
SUAS e OBSERVATÓRIO o número de estagiários bolsistas aumentará, pois ambos
receberão
subsídio
do
governo
federal
por
terem
sido
classificados
no
PROEXT/2012/2013 temporariamente no período vigente.
4.3 Trabalhos de Graduação (conforme linhas de pesquisa adotadas)
- Caracterização dos Trabalhos de Graduação
Pesquisa em Trabalho de Graduação
A construção de diretrizes para a elaboração do Trabalho de Graduação-TG
figura entre as principais preocupações pedagógico-formativas no Departamento de
Serviço Social. De fato, desde o final dos anos 80, constituiu-se nesse Departamento
uma Coordenadoria que passou a tratar especificamente de questões relacionadas ao
Estágio da Prática Profissional. Na metade dos anos 90, essa Coordenadoria foi
desmembrada em duas, dando origem às Coordenadorias de Estágio e de Pesquisa
em TCC. O objetivo, por conseguinte, consistiu em propiciar referenciais identitários às
atividades de pesquisa e elaboração do TCC, especificando-as no conjunto do
processo de formação acadêmica em Serviço Social.
As normas para a elaboração do atual Trabalho de Graduação e a orientação
em si, passaram, durante os anos 90, por uma série de discussões que culminaram
em duas iniciativas fundamentais para tal área do Curso: a primeira consistiu na
edição do Manual de Orientação do Trabalho de Graduação e, a segunda, teve como
referência a inclusão do trabalho de orientação como disciplina no interior da grade
curricular.
Vale ressaltar, então, algumas questões que se puseram na trajetória, que aqui
são sucintamente expostas e que estão presentes no processo de discussão que
alimentou o trabalho de sistematização e estruturação dessa área do curso.
Uma primeira questão, presente nas discussões que compuseram o processo
pedagógico-formativo, refere-se à natureza e ao objetivo da elaboração do Trabalho
de Graduação. Procurava-se, incessantemente, o rigor científico exigido, bem como se
buscava qualificar a dimensão da prática investigativa, presente e constitutiva da
própria prática profissional do Serviço Social. Procurava-se, destarte, superar a visão
do como descrição de práticas e ações profissionais desenvolvidas nos contextos
institucionais, campos de estágio. Cada vez mais tal visão foi sendo suplantada pelo
entendimento do Trabalho de Graduação como expressão da construção e realização
de uma pesquisa de caráter científico, correspondente e condizente com as
indagações, questionamentos, problematização e necessidade de aprofundamento,
gerados no exercício da prática profissional, mas elevados e tratados como problemas
de pesquisa. Igualmente, e como decorrência dessa primeira questão, ganhou clareza
e consistência a compreensão de que a elaboração do Trabalho de Graduação
deveria constituir-se como parte do processo de ensino-aprendizagem, acerca da
metodologia de pesquisa, de forma a garantir ao discente a apropriação do ―fazer
pesquisa‖, assim como a apropriação do conhecimento teórico-prático aí situado.
Esse processo, pelo menos até o momento, trouxe para o centro dos debates a
formação para o exercício da prática investigativa, como dimensão fundante de um
fazer profissional que supere a mera transmissão de conhecimentos já produzidos e
de que a formação profissional pode prescindir do domínio e utilização da investigação
de caráter científico. Assim, quer na Universidade, quer nos vários campos e áreas de
exercício profissional, entende-se que a prática investigativa é constitutiva e
constituinte da produção de conhecimentos e que estes respondem à necessidade e
desafios postos, histórica e cotidianamente, pela realidade social.
As atividades desenvolvidas no Departamento de Serviço Social, atinentes à
orientação e elaboração do Trabalho de Graduação, são normatizadas pelo
Regulamento de Trabalhos de Graduação -TG (ANEXO D).
A Coordenadoria de TG é realizada por um professor assistente social
designado pelo Diretor de Departamento com atribuição de 06h/a, o qual é
responsável pela coordenação de equipe de professores assistentes sociais
orientadores para a organização, acompanhamento e finalização do processo de
orientação, que culmina com a apresentação, pelo aluno, de seu trabalho de pesquisa
a uma Banca Examinadora, constituída pelo professor orientador (que a preside), por
um professor convidado e por um assistente social.
São objetivos da Coordenadoria de Trabalhos de Graduação-TG:
Garantir, no âmbito da formação acadêmica em Serviço Social, a dimensão da
pesquisa e investigação científica como componente intrínseco da profissão;
Elevar continuamente os padrões de rigor científico presentes nos trabalhos de
Graduação, promovendo a produção e o acúmulo de conhecimentos no campo
científico;
Formar profissionais capacitados ao exercício da prática investigativa.
Competências e habilidades desenvolvidas pelo discente
Dada a compreensão do Departamento de Serviço Social sobre o lugar da
pesquisa na constituição da própria profissão, a estrutura e objetivos expostos a seguir
trazem as seguintes qualidades que, espera-se, o aluno possa desenvolver:
Qualificação para a construção de projetos de pesquisa, articulando com
acuidade e rigor:
- objeto de pesquisa e objetivos;
- pressupostos, referenciais teóricos e formulação das questões que o objeto de
pesquisa enseja;
- referenciais teóricos e explicitação/construção dos aportes metodológicos
necessários à abordagem do objeto de pesquisa;
- referenciais teórico-metodológicos e elaboração dos instrumentos para
concretização da pesquisa;
Qualificação para a percepção e a apreensão acerca da prática investigativa
como constitutiva e constituinte do exercício prático-cotidiano do Serviço Social.
Estrutura e Organização
A Coordenadoria é composta por 1 Coordenador com atribuição de 02h/a
designado pelo Diretor de Departamento.
A Equipe de orientadores é composta por Professores-orientadores, com
atribuição de 1h/a por aluno orientando e tem os seguintes docentes:
-Adriana Davoli Arizono - Mestrado
-Angela Michele Suave - Mestrado
-Elisa Maria Andrade Brisola – Doutorado
- Juliana Alves Barbosa – Mestrado
-Lindamar Alves Faermann – Doutorado
-Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho- Mestrado
-Mônica Maria Nunes da Trindade Siqueira - Mestrado
*A equipe atual poderá ser alterada de acordo com a atribuição de aulas para
2015 e demais anos em que o professor escolhe as disciplinas que ministrará
de acordo com a sua classificação por pontos, atualizada anualmente
São atribuições do professor orientador:
Realizar atendimento presencial e individual a cada orientando. O atendimento
presencial poderá ser espaçado em atendimento quinzenal a partir de setembro,
quando a produção escrita se intensifica. O atendimento virtual fará parte do
processo de orientação. O atendimento poderá ser coletivo em alguns momentos
do processo de orientação de acordo com a necessidade.
Entende-se como atendimento virtual a leitura e a correção da produção escrita do
aluno.
Elaborar a ficha de avaliação bimestral encaminhar para o Professor Coordenador
com a devida ciência do aluno.
Orientar e acompanhar os alunos no processo de elaboração e execução do
projeto de pesquisa quando se tratar de pesquisa com seres humanos, observando
o atendimento às normas do Comitê de Ética em Pesquisa da UNITAU, no que se
refere às normas do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, do Ministério da
Saúde.
Ministrar aula coletiva junto aos seus alunos/orientandos sobre o cadastro do
Projeto de Pesquisa no Sistema Plataforma Brasil. O conteúdo da aula será
elaborado pela Coordenadoria de TG.
Acompanhar e assessorar todos os alunos/orientandos no cadastro do Projeto de
Pesquisa no Sistema Plataforma Brasil.
§ único O Projeto de Pesquisa só poderá ser enviado para o Sistema Plataforma
Brasil, após análise e correção do conteúdo pelo orientador.
O processo de orientação deve ser realizado mediante a indicação de material
bibliográfico, leitura e correção da produção escrita, orientações quanto à coleta, a
interpretação dos dados e o cumprimento das normas técnicas de redação de
monografias.
orientar os alunos na redação do TG, observando as normas para elaboração de
monografias de conclusão de cursos de especialização, dissertação de mestrado e
tese de doutorado, seguindo as normas da ABNT, com referências às normas da
PRPPG e do Curso de Serviço Social.
Orientar os alunos orientandos na apresentação do TG à Banca Examinadora.
Incentivar e orientar os alunos na participação em eventos científicos.
Informar e esclarecer os alunos sobre o cronograma anual da disciplina, as etapas
a serem seguidas, os prazos a serem cumpridos e os critérios de avaliação do
processo e das Bancas Examinadoras de TG.
Definir, com base nos horários disponíveis pelo aluno orientando e pelo professor
orientador, os dias e horários de orientação individual.
Orientar os alunos no cadastramento dos projetos de pesquisas no Sistema
Plataforma Brasil7.
7
A Plataforma Brasil foi criada para substituir o Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo
Seres Humanos (SISNEP), com mecanismos de busca que permitem analisar retrospectivamente as pesquisas em
andamento no país. O novo sistema será formado por um banco de dados com quatro fontes primárias: pesquisadores,
CEPs, CONEP e o público em geral. O sistema PLATAFORMA BRASIL, permitirá informatizar todos os procedimentos
realizados pelo Sistema CEP/CONEP, incluindo-se a implantação de arquivos eletrônicos em substituição aos
documentos impressos que tramitam atualmente. Essa expansão propiciará maior agilidade ao processo de revisão e
de acompanhamento ético das pesquisas, permitindo cadastramento online de todos os projetos submetidos à
avaliação, o que terá reflexo inequívoco na manutenção e construção de um banco de dados constantemente
alimentado e atualizado. Através do novo sistema, o processo de encaminhamento do projeto de pesquisa começará a
Atribuir nota bimestral aos alunos, segundo as fases e atividades estabelecidas no
cronograma para a elaboração do TG.
Encaminhar à Coordenadoria de TG, em impresso próprio, as notas bimestrais dos
orientandos e, ao final do ano letivo, realizar a média do processo de orientação e
encaminhá-la à secretaria no prazo solicitado.
Lançar a nota final dos alunos de sua turma na disciplina Orientação ao Trabalho
de Conclusão de Curso TG no Sistema de Notas da Universidade no 2º semestre
do ano letivo, no prazo definido pela Universidade.
Indicar juntamente com o aluno orientando, o assistente social convidado que
comporá a banca.
Solicitar, quando necessária, a mediação pelo professor coordenador de TG na
redefinição do processo pedagógico junto ao aluno.
Compor e presidir as Bancas Examinadoras de seus alunos orientandos.
Encaminhar à Coordenadoria de TG, ao final das Bancas Examinadoras, a Ata e o
formulário com a composição da nota final, devidamente preenchidos, assim como
o volume de TCC assinado pelos membros da banca examinadora bem como o
CD-rom.
Participar das reuniões pedagógicas da equipe de professores orientadores.
Carga Horária
O processo de orientação de TG, na grade curricular, com carga horária de 40
h/a por semestre, por turma, constante da 4ª série do curso no 7º e 8º semestres,
totalizando 80 horas/aula no curso. Os alunos são orientados individualmente, sendo
atribuída a cada professor orientador uma hora semanal por aluno orientado.
Esse processo exige dos docentes da disciplina o acompanhamento de toda
produção reflexiva do aluno, bem como de sua materialização em textos escritos,
ser online e os documentos adicionais deverão ser preenchidos, assinados e encaminhados (anexados) pela
Plataforma. (Dados extraídos do site http://www.uniara.com.br/comite/pfbrasil_usuario.php
atividades em que o contato direto com o orientando ocorre inclusive em período de
tempo que excede o previsto na grade curricular, implicando atendimentos em outros
horários. Para atender a essa necessidade, podem ser atribuídas aos professores
orientadores até 8 horas-aula por professor, relativas a uma hora por aluno orientando.
Processo de Orientação de TG
O processo de orientação de TG é concretizado mediante a subdivisão dos
alunos dos 7º e 8º semestres do curso, organizados em pequenos grupos, de acordo
com a temática, objeto de pesquisa do anteprojeto elaborado na disciplina Elaboração
de Projetos, no 6º semestre. Cada grupo de alunos passa a ter um professororientador. Num primeiro momento – o primeiro bimestre do semestre –, as
orientações podem ser realizadas em grupo, quando os orientandos elaboram o
Projeto de Pesquisa. Num segundo momento – correspondente aos demais meses do
ano letivo –, o processo de orientação volta-se para a pesquisa, a análise dos dados e
a produção do relatório final. Nessa fase, as orientações são realizadas
individualmente, ou em dupla de alunos, quando estes não dispuserem de tempo fora
do horário escolar.
2.7.10.1-Linhas de Pesquisa
A criação da Coordenadoria de Pesquisa em TG prevê, conforme razões
expostas anteriormente, a superação da visão do TG como descrição de uma prática
desenvolvida durante o estágio, para a concepção do TG como investigação de
caráter científico. Nesse sentido, é possível afirmar que sua criação suscitou a
composição de linhas de pesquisa, que ao expressarem o acúmulo de discussões e
conhecimentos no conjunto de professores que compõem a Coordenadoria, orientam
a elaboração dos anteprojetos pelos discentes no 6º semestre do curso na disciplina
Elaboração de Projetos. Atualmente são cinco as linhas de pesquisa:
Assistência Social
trata da orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso, cujo objeto de estudo
relacione-se à política de assistência social, colocando a importância da pesquisa
sobre programas, projetos e ações desenvolvidas nesse campo, bem como as
diretrizes
que
os
orientam,
os
resultados
que
atingem
e
a
estruturação/planejamento/programação/execução de ações. De forma menos restrita,
este eixo busca a compreensão da esfera da assistência social nos âmbitos público e
privado, sua constituição sócio-histórica e ideo-política, enquanto resultante da luta de
classes no capitalismo tardio e o sentido que vem a ter para os sujeitos implicados no
processo, sejam as próprias classes sociais ou segmentos de classe, os usuários de
tal política, os profissionais nela envolvidos. Refere-se, ainda, ao estudo das
organizações implementadoras da assistência social, sejam de natureza pública,
privada, filantrópica, religiosa, produtiva ou não governamentais.
Criança e Adolescente
trata da orientação de Trabalhos relacionados às questões ou fenômenos que
envolvem a criança e o adolescente, desde aqueles de ordem familiar (anunciando-se
aqui a questão dos modos de tratamento dispensados pela família), passando por
aqueles afetos aos organismos socialmente instituídos para tratar de situações que
envolvam crianças e adolescentes (como os Conselhos de Direitos e Conselhos
Tutelares), até aqueles que incluem o estudo de instrumentos que tratam dos direitos
sociais das crianças e adolescentes – como é o caso do Estatuto de Direitos da
Criança e do Adolescente.
Família
As questões relativas à conformação e alterações socio-históricas e culturais
da família, enquanto rede e enquanto um dos núcleos fundamentais da sociedade,
encontram-se nessa linha. A discussão sobre os papéis sociais – no interior da
unidade familiar – e as responsabilidades daí decorrentes, a vivência e constituição de
modos de ser e de se relacionar, complementam os objetos de estudo tratados neste
eixo.
As questões relativas a gênero e sua influência no tocante às relações sociais,
são tratadas neste eixo, que procura, justamente, a inter-relação entre gênero e
relações sociais.
As bases socioculturais e históricas que podem explicar relações de gênero, a
concepção do feminino e do masculino, assim como suas relações no mundo social –
família, trabalho, política etc. –, são pesquisadas nessa linha.
Política Social
Por Política Social compreende-se o estudo relacionado à política social ou às
várias expressões parciais (habitação, educação, saúde etc.), buscando investigar,
conhecer, apreender, criticar e oferecer subsídios para o planejamento, estruturação,
programação, execução e avaliação de políticas sociais, implementadas no âmbito
público, privado ou na parceria de ambos. Procura-se, ainda, o estudo da constituição
histórico-política da política social, enquanto uma das formas de tratamento dadas
pela sociedade capitalista à questão social, investigando a interconexão com as
tendências apreendidas no âmbito produtivo e reprodutivo do capital.
Essa linha de pesquisa preocupa-se, ainda, com as novas demandas sociais ou
com a atualização de certas demandas postas pelo reordenamento das forças sociais
e o reordenamento das relações capitalistas de produção.
Prática Profissional
O objeto de estudo da linha de pesquisa relativa à prática profissional relacionase à prática interventiva desenvolvida e efetivada no âmbito do Serviço Social,
investigando os fazeres e os saberes envolvidos na mesma. Investiga-se, desde a
inserção do assistente social no interior das organizações empregadoras até sua
relação com os demais trabalhadores, inclusive aqueles que também desenvolvam
suas atividades no campo do trabalho social. Investiga, ainda, a questão das
habilidades, dos instrumentos e das técnicas profissionais; as determinações e
condicionamentos sócio-organizacionais que incidem sobre a profissão; e as relações
entre assistente social e usuário.
A linha, em tela, tem como objetivo estudar os modos de construção/efetivação
da intervenção profissional.
Saúde
Na linha Saúde, tem-se o tratamento das questões e fenômenos próprios à área
da saúde no meio social, desde aqueles de ordem organizacional – no âmbito público
e privado – que envolvam os recursos humanos e programações, até aspectos
conceituais. Inclui-se também a preocupação com o ser doente – expectativas e
tratamento.
Meio Ambiente
O objeto de estudo da linha de pesquisa relativa ao meio ambiente relaciona-se
à prática profissional investigativa e interventiva desenvolvida e efetivada no âmbito da
interdisciplinaridade e das questões socioambientais. Investiga-se, desde a natureza
das questões ambientais e reflexos dos impactos no cotidiano das pessoas e
sociedade que demandam a prática do profissional tanto no interior das organizações
empregadoras, como na sua relação com a comunidade e políticas sociais envolvidas.
Investiga, ainda, a questão das habilidades, dos instrumentos e das técnicas
profissionais; as determinações e condicionamentos sócio-organizacionais que
incidem sobre a profissão; e as relações entre assistente social e usuário.
Envelhecimento Humano
A orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso relacionados aos fenômenos
próprios envelhecimento humano busca investigar questões afetas às políticas
públicas e programas sociais destinados à população idosa, à institucionalização de
pessoas idosas, ao relacionamento familiar, à qualidade de vida, às representações
sobre a velhice e às questões relacionadas ao envelhecimento profissional, no
contexto das relações de trabalho
4.5 Estágio Supervisionado
Caracterização dos Estágios Curriculares Supervisionados
O
estágio
prático
é
parte
constitutiva
da
formação
universitária
e,
particularmente, do Assistente Social, desde a origem do curso. É por meio dele que o
aluno experiencia o aprendizado adquirido teoricamente no curso. O Curso de Serviço
Social surge em 1936, quando foi fundada a primeira Escola de Serviço Social (atual
PUC/SP), com origem no Centro de Estudos e Ação Social – CEAS. Já em 1944, com
relação ao estágio, apontava-se que, [...] uma escola de Serviço Social, no preparo
profissional dos futuros assistentes sociais, deve levar em conta 4 pontos: formação
científica, técnica, prática e pessoal. [ ] A formação prática é a aprendizagem do ‗como
fazer‘ na realidade das diferentes instituições com que os futuros assistentes sociais
mantinham contatos. Em fins da década de 1940 iniciam-se as primeiras organizações
de estágio. A preocupação central, inicialmente, se voltava para as visitas à obras
sociais e à famílias; a partir de então, passou a ser a organização dos estágios nas
obras e a supervisão. (AGUIAR, 1985, p. 32-33).
Em que pese o processo histórico pelo qual o estágio e a supervisão passaram
na profissão, atualmente o estágio é definido como [...] uma atividade curricular
obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional
objetivando capacitá-lo para o exercício do trabalho profissional, o que pressupõe
supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor supervisor e pelo
profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização com
base em planos de estágio, elaborados em conjunto entre Unidade de Ensino e
Unidade Campo de Estágio, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de
Regulamentação da Profissão), o Código de Ética do Profissional, na Lei Federal lei
11.788, de 25 de setembro de 2008, na Política Nacional de Estágios, Resolução
CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008 e no Regulamento de Estágio do
Departamento de Serviço Social da UNITAU.
A supervisão, por seu turno, é compreendida como um processo pedagógico,
uma relação que se estabelece no sentido de desenvolver a capacitação de todos os
envolvidos na prática social, no processo. Nesse sentido, tem como objetivo
estabelecer uma relação horizontal entre supervisor e supervisionado, que facilite o
diálogo, a confiabilidade e o aprimoramento profissional. Cabe à supervisão propiciar o
conhecimento das diferentes práticas profissionais; a elaboração de planos e projetos
de intervenção - a partir dos dados da prática -; a elaboração e a experimentação de
instrumental
técnico-
operativo;
e
a
análise
de
dados
viabilizadora
de
encaminhamentos e procedimentos técnicos. Em suma, a supervisão deve propiciar
ao aluno estagiário sua capacitação prática para o exercício profissional de forma
crítica, criativa e responsável.
Assim sendo, por capacitação entende-se o processo de apropriação dos
instrumentos necessários que levem à apreensão de uma dada realidade, propiciando
formas de superação do cotidiano da prática profissional. Não se insere no plano
puramente teórico, mas como reflexão teórica e como busca de estratégias advindas
da própria prática vivenciada.
2.7.9.1 Finalidade e objetivos
O
Departamento
de
Serviço
Social
tem
como
responsabilidade
o
estabelecimento da política de estágio para o Curso, com base no atendimento dos
critérios determinados pela legislação vigente. Também tem como competência,
interceder junto às instâncias superiores da universidade, naquilo que for necessário
para o aprimoramento do ensino-aprendizagem dos alunos.
A prática de estágio, por se configurar como uma modalidade de ensino,
demanda acompanhamento sistemático por professores (supervisores acadêmicos),
na disciplina Sistematização da Prática de Estágio, com carga horária de 160h/a nos
5º, 6º,7º e 8º semestres com 40h/a por semestre. Essa disciplina está articulada com o
Estágio Supervisionado, que exige o cumprimento de 320 horas sendo 160 horas nos
5º, 6º semestres, e 160 horas nos 7º, 8º semestres.
No caso da segunda entrada no primeiro ano, se houver, o Estágio
Supervisionado e a Sistematização da prática de Estágio serão antecipados
em um semestre, o que não acarretará prejuízo ao aluno e nem será
significativa a mudança, pois o atual regulamento de estágio prevê a iniciação
à prática de estágio a partir do segundo semestre do segundo ano (curso
anual) e a partir do mês de outubro no 4º semestre (semestral). Haverá o
devido e rigoroso acompanhamento para que se formalize e inicie o estágio
supervisionado somente a partir do mês de outubro e a Sistematização da
prática de estágio pode ocorrer normalmente desde o início do semestre, já
preparando o aluno para esta inserção.
Constituem campos de estágio as instituições sociais públicas e privadas,
empresas privadas, organizações não governamentais e outras que tenham em seus
quadros de funcionários o profissional assistente social. No âmbito da Universidade de
Taubaté também podem constituir-se campos de estágio os projetos de extensão do
qual participem professores assistentes sociais ou servidores assistentes sociais.
Considerando o Estágio e a Supervisão como elementos integrantes do
processo formativo, espera-se que os alunos desenvolvam as seguintes habilidades:
- análise crítica acerca da questão social, objeto de intervenção do Serviço
Social e seus rebatimentos para o fazer profissional;
-
apreensão
do
significado
da
inserção
da
profissão
nos
espaços
organizacionais, identificando criticamente os meandros das relações no interior
dessas organizações;
- utilização dos instrumentais técnico-operativos da profissão, fundamentados
no referencial teórico-metodológico do Serviço Social;
- adoção de posturas éticas, alicerçadas no Projeto Ético-político da profissão;
- articulação dos referenciais teórico-metodológicos do Serviço Social às
experiências vividas no estágio.
Nesse sentido, para alcançar suas finalidades, o Departamento definiu os
seguintes objetivos para a Sistematização da prática de estágio:
Geral:
capacitar o aluno a adquirir as habilidades consideradas pressupostos para o
exercício profissional, em consonância com os princípios fundamentais do Código de
Ética do Assistente Social.
Específicos:
- proporcionar a compreensão da realidade de estágio;
- facilitar a percepção do papel profissional;
- favorecer a compreensão do aluno acerca dos limites e das possibilidades do
agir profissional;
- conhecer os desdobramentos das políticas sociais na realidade concreta;
- identificar a teoria social que embasa a ação do estagiário e a sua utilização;
- ampliar o conhecimento adquirido teoricamente pelo aluno;
- possibilitar a sistematização de conhecimentos profissionais/científicos.
2.7.9.2 Estrutura e Organização
Para o desenvolvimento da Política de Estágio, o Departamento de Serviço
Social conta com uma Coordenadoria de Estágio, regida por Regulamento próprio
aprovado pela Pró-reitoria de Graduação (ANEXO C).
A Coordenadoria de estágio é designada pelo Diretor de Departamento a um
professor assistente social com atribuição de 10h/a semanais, que coordena a equipe
de professores assistentes sociais, com 4 horas/aula semanais, e que desenvolve a
supervisão acadêmica com a disciplina Sistematização da prática de Estágio. Neste
ano a coordenação de estágio está com a Profa. Ma. Mônica Maria Nunes da Trindade
Siqueira e conta, também, com a contribuição de assistentes sociais supervisores de
campo, atuantes nas unidades de estágio.
São competências da coordenadora de estágio:
Articular o Departamento de Serviço Social com a Central de Estágios atendendo
as exigências institucionais da Universidade;
Propor normas e diretrizes gerais para a operacionalização de uma política de
estágio condizente com os critérios e objetivos da formação profissional, com a
participação de docentes, discentes e supervisores de campo;
Orientar os (as) supervisores(as) de campo e estagiários(as) sobre a política de
estágio da Unidade de Formação Acadêmica-UFA, inserindo o debate atual do
estágio supervisionado e seus desdobramentos no processo de formação
profissional;
Estabelecer dentro das possibilidades contato com as diferentes instituições,
objetivando verificar a programação estabelecida para oferecimento de vagas de
estágio e estabelecendo parceria para assegurar a qualidade do estágio, por meio
da promoção de eventos e atividades, organizados pela UFA, direcionados à
capacitação dos (as) supervisores (as) de campo;
Realizar, a cada semestre, contatos com as instituições campos de estágio e
assistentes sociais, obedecendo aos critérios para abertura, ampliação e/ ou
manutenção das vagas de estágio, objetivando oferecer um leque de opções para
os estudantes. Em casos especiais, o (a) estudante, professor (a) ou assistente
social que tenha interesse em alguma instituição para campo de estágio, deverá
dirigir-se à Coordenação de Estágio, em tempo hábil, para que esta efetue análise
do projeto e abertura oficial do campo de estágio;
Selecionar, avaliar, credenciar e acompanhar os campos de estágio respeitando os
princípios da Política Nacional de Estágio da ABEPSS e considerando as
demandas dos estudantes;
Propor/rever modelos de documentação relativos ao processo de estágio;
Favorecer contatos, parcerias e troca de informações das instituições campos de
estágio, dos de campo e acadêmicos com a Coordenação de Estágio e professores
visando a estabelecer canais de comunicação com os estudantes do curso e com
os supervisores, de forma contínua (encontro, reuniões, seminários, visitas, etc.);
Promover reuniões entre os professores da disciplina (supervisores acadêmicos)
objetivando democratização e discussão das questões referentes ao estágio; troca
de informações e experiências entre os professores; busca de unidade no
encaminhamento da disciplina; articulação do processo de estágio com a proposta
curricular;
Discutir e encaminhar, em conjunto com professor da disciplina Sistematização de
Prática de Estágio I, II, III e IV (supervisor acadêmico) e supervisor de campo, o
desligamento ou a transferência de estudantes do estágio, desde que sejam
detectados problemas relacionados à extinção de programas/projetos;
Possibilitar o acesso dos estudantes, professores, supervisores acadêmicos e
supervisores de campo ao material produzido pela Coordenação, assim como
material relativo a estágio e áreas temáticas, de interesse destes segmentos,
produzido pelos estudantes e ou pelos professores (supervisores acadêmicos);
Organizar, em conjunto com os supervisores acadêmicos, a apresentação dos
campos de estágio e/ ou experiências de práticas profissionais, objetivando a
democratização de experiências entre os estudantes;
Atender às demandas dos Conselhos Regionais e garantir o cumprimento da
documentação exigida pela Resolução CFESS n° 533/2008 no que se refere às
UFAs;
Fomentar, coordenar e articular o Fórum de Supervisores (da Unidade), em
articulação com o Fórum Estadual, caso exista, ou estimular a sua criação em
articulação com o CRESS e as demais UFAs.
São atribuições do professor supervisor acadêmico
Orientar os (as) estagiários (as) na elaboração do Plano de Estágio, conjuntamente
com os (as) supervisores de campo, de acordo com os objetivos acadêmicos, em
consonância com o Projeto Pedagógico do curso e com as demandas específicas
do campo de estágio;
Auxiliar o (a) estagiário (a) no processo de sistematização do conhecimento,
orientando e revisando suas produções teóricas e também contribuindo no
processo pedagógico de análise do trabalho profissional;
Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses profissionais
construídas pelos (as) estagiários (as), conduzindo a supervisão embasada em
pressupostos teóricos, ético, políticos, técnico-operativos que contribuam com uma
formação integral;
Organizar e participar de reuniões, encontros, seminários e outras atividades que
se fizerem necessárias, com os supervisores de campo na UFA para atualizações
acerca de demandas à profissão, qualificação do processo de formação e exercício
profissional e o aprofundamento teórico sobre temáticas pertinentes à efetivação
da supervisão direta;
Acompanhar a trajetória acadêmica do (a) estagiário (a), no que se refere ao
processo de estágio, por meio da documentação específica exigida pelo processo
didático de aprendizagem da UFA;
Fornecer à Coordenação de Estágio e Supervisão Acadêmica ou órgão
competente, os documentos necessários para compor o prontuário de cada
estagiário;
Receber e analisar relatórios e demais documentos solicitados para avaliação dos
acadêmicos em cada nível de estágio;
Relatar à Coordenação de Estágio e Supervisão Acadêmica as irregularidades e
demandas específicas sobre a atuação dos campos, para efeito de realização de
visita institucional.
Ao supervisor de campo compete:
Comunicar à coordenação de estágio da UFA o número de vagas por semestre e
definir, em consonância com o calendário acadêmico e conjuntamente com a
Coordenação de Estágio e Supervisão Acadêmica, o início das atividades de
estágio do respectivo período, a inserção do estudante no campo de estágio e o
número de estagiários por supervisor de campo, em conformidade com a
legislação vigente;
Emitir e encaminhar à coordenação de estágio do Curso de Serviço Social da UFA,
a Declaração Bimestral de Frequência e o Relatório de Avaliação Semestral do
aluno e demais documentos necessários às atividades de estágio;
Certificar-se se o campo de estágio está na área do Serviço Social, em
conformidade às competências e atribuições específicas, previstas nos artigos 4º e
5º da Lei 8.662/1993, objetivando a garantia das condições necessárias para que
exercício profissional seja desempenhado com qualidade e competência técnica e
ética, requisitos fundamentais ao processo de formação do estagiário;
Oferecer condições institucionais para o desenvolvimento das competências e
habilidades do (a) estagiário (a), assumindo a responsabilidade direta das ações
desenvolvidas pelo Serviço Social na instituição conveniada;
Disponibilizar ao (à) estagiário (a) a documentação da Instituição e de temáticas
específicas referentes ao campo de estágio;
Participar efetivamente na elaboração do plano de estágio dos supervisionados, de
acordo com o projeto pedagógico do curso, em parceria com o (a) supervisor(a)
acadêmico(a), e manter cópia do referido documento no local de estágio;
Realizar encontros sistemáticos, com periodicidade definida (semanal ou
quinzenalmente), individuais e/ou grupais com os (as) estagiários(as), para
acompanhamento das atividades de estágio e discussão do processo de formação
profissional e seus desdobramentos, bem como de estratégias pertinentes ao
enfrentamento das questões inerentes ao cotidiano profissional;
Participar efetivamente do processo de avaliação continuada do estagiário,
juntamente com o supervisor acadêmico; quando da avaliação semestral, emitir
parecer (indicando se o estágio foi suficiente, insuficiente – provisório e ou
definitivo), de acordo com instrumental qualitativo, construído pelo coletivo dos
professores e fornecido pela coordenação de estágio da UFA;
Participar de reuniões, encontros de monitoramento, avaliação, atualização,
seminários, fóruns de supervisores e demais atividades promovidas pela
Coordenação de Estágios da UFA, para o devido estabelecimento da unidade
imprescindível ao processo pedagógico inerente ao estágio supervisionado;
Encaminhar as sugestões e dificuldades à coordenação de estágios da UFA e
contatar com os supervisores acadêmicos, Coordenador (a) de Estágio e
Supervisão Acadêmica ou Coordenador (a) de Curso, quando julgar necessário;
Manter o controle atualizado da folha de frequência do estagiário, observando a
carga horária exigida no respectivo nível de estágio e atestando o número de horas
realizadas pelo estagiário;
Atender às exigências de documentação e avaliação solicitadas pela Coordenação
de Estágio da UFA;
Decidir, juntamente com a Coordenação de Estágios e supervisão acadêmica,
sobre os casos de desligamento de estagiários.
Com o objetivo de proporcionar informações e orientações básicas ao aluno e
ou à comunidade para participação em processo de seleção para estágio que são
oferecidas por órgãos públicos, organizações privadas e ou instituições do terceiro
setor é proposto, anualmente, pela Profa. Ma. Mônica Maria Nunes da Trindade
Siqueira, atividade com carga horária de 8 horas, dirigida aos alunos que concluem o
4º semestre do Curso e devem buscar oportunidade de estágio a ser realizado durante
os semestres subsequentes.
2.7.9.3-Composição da Equipe de Supervisores Acadêmicos (2013)
Adriana Davoli Arizono 4h/a semanais - Mestre
Angela Michele Suave 4h/a semanais - Mestre
Lindamar Alves Faerman 4h/a semanais - Mestre
Maria Lucia Firmino de Oliveira Carvalho
4 h/s semanais
- Mestre
Mônica Maria Nunes da Trindade Siqueira 4 h/a semanais - Mestre
4.6 Atividades Complementares/Atividades Acadêmico-científico-culturais
(Se for o caso, enumerar outras ações e descrevê-las)
As disciplinas Atividades Complementares I, II, III, IV e V atendem aos
princípios da formação profissional pela valorização da interdisciplinaridade no projeto
de formação profissional. Objetiva o desenvolvimento de habilidades e competências
profissionais para além das atividades próprias do curso regular oferecido na unidade
de ensino. Tem como finalidade dar relevância às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, de modo a contribuir na formação cultural e intelectual crítica do profissional
em formação. Elas constituem-se no conjunto de atividades obrigatórias, do 3º ao 7º
semestre, com carga horária de 20 horas por semestre, num total de 100 (cem horas)
que devem ser desenvolvidas pelo aluno no decorrer do curso, de acordo com o
Regulamento do Departamento para AACC (ANEXO E). As atividades desenvolvidas
nas disciplinas são:
- leituras dirigidas
- visitas monitoradas
- participação em palestras ou conferências
- participação em cursos de interesse da área
- participação em Congresso, Seminário, Encontros e outros eventos da
Categoria profissional ou de interesse da área
- estágio de pesquisa / iniciação científica
- monitoria
- trabalhos, comunicações ou artigos apresentados em Congresso,
simpósio, Encontros ou publicados em Revistas
- representação discente em instâncias colegiadas da Universidade e/ou
Organizações da Categoria (ABEPSS, ERESS, ENESSO).
Há um Professor Responsável pelas Atividades Complementares e são suas
atribuições:
I Avaliar e definir as atividades a serem consideradas como Atividades
Complementares;
II Organizar as propostas e a divulgação das atividades complementares;
III Apresentar o Regulamento aos discentes e orientá-los sobre os objetivos
das disciplinas, bem como o seu integral cumprimento e os critérios de validação das
horas;
IV Proceder à análise da documentação exigida aos alunos e realizar a
validação das horas;
V Registrar as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos em
impresso próprio;
VI Orientar os funcionários da secretaria no registro, na organização e na
divulgação da documentação pertinente às disciplinas Atividades Complementares;
VII Encaminhar à secretaria bimestralmente a planilha das Atividades
Complementares cumpridas pelos alunos;
VIII Incentivar a proposição, pelos professores e junto ao (à) chefe (a) do
departamento, de atividades complementares relacionadas aos projetos de extensão e
pesquisa do curso de Serviço Social.
§ único: a apresentação das propostas de Atividades Complementares deverá
ser realizada em formulário específico;
X Empreender, pela busca ativa e ao longo do ano letivo, a oferta de eventos,
além daquelas propostas pelo curso ou pelos professores do curso;
XI Manter o registro das atividades divulgadas em cada semestre;
XII Efetuar o lançamento do conceito atribuído ao aluno na (s) disciplina (as), no
sistema informatizado de registro de notas e conceitos ao final do semestre letivo.
Do aluno
A cada Atividade Complementar realizada o aluno deverá elaborar um relatório,
segundo as solicitações do professor que a propôs ou do responsável pelas Atividades
Complementares. Nas atividades que couberem, o aluno deverá apresentar
Certificado e/ou Declaração de Participação.
Da avaliação
A avaliação das Atividades Complementares será efetivada pelo professor
proponente.
O Professor Responsável executará a validação das horas quando a atividade
não tiver sido proposta por um professor do curso de graduação em Serviço Social. O
aluno terá cumprido as Atividades Complementares quando atingir as horas
estipuladas em cada série, sendo que no 7º semestre da graduação encerra-se o
prazo para cumprimento das disciplinas Atividades Complementares I, II, II, V e IV.
2.7.12- Programas de Visitas e Viagens Pedagógicas do Curso
As visitas pedagógicas constituem espaço de aprendizagem in loco das diferentes
expressões da questão social e de campos de intervenção do Assistente Social, como
favelas, cortiços, ONG‘s, mutirões, movimentos sociais, cooperativas, órgãos públicos,
empresas, penitenciárias, poder judiciário, hospitais, entre outros. Prevê-se a realização
de duas visitas pedagógicas: a) visita pedagógica a uma ocupação do Movimento Sem
Teto, sob a responsabilidade da Profa. Ma. Angela Michele Suave; b) Visitas
pedagógicas
do
Projeto
de
Extensão
Observatório
Socioambiental,
sob
a
responsabilidade da Profa. Ma. Maria Lúcia Firmino de Oliveira Carvalho.
2.7.12.1- Objetivos
A visita pedagógica a uma ocupação do Movimento Sem Teto tem como
justificativa e objetivos o seguinte:
No plano de ensino da disciplina de Classes e Movimentos Sociais I está
previsto o estudo histórico e contemporâneo dos movimentos sociais no cenário
brasileiro. Trabalha-se com o conceito de movimentos sociais, de conflitos e com as
formas contemporâneas de mobilização. Para o estudo teórico da disciplina é
necessário que os (as) alunos (os) estabeleçam relações que permitam a apreensão da
dinâmica constitutiva dos movimentos sociais, seu objeto de estudo na disciplina
Classes e Movimentos Sociais. Assim, é possível que os (as) alunos (as) sejam
capazes de se apropriarem de práticas cognitivas e culturais para desnudar as formas
fenomênicas da particularidade de uma determinada realidade.
A visita pedagógica a um movimento social sobre habitação, indicada como
atividade complementar da disciplina, possibilitará aos alunos (as) o estabelecimento
de relações concretas com um movimento social. Os (as) alunos (as) poderão se
apropriar de determinações teóricas com base em uma bagagem de conhecimentos
empíricos, negando e confrontando o objeto de estudo da disciplina.
Considera-se que a aparência é o ponto de partida do conhecimento, pois ela
oculta e mostra o processo real. É necessário um estudo que ultrapasse a aparência
para localizar o movimento essencial na dinâmica estrutural, pois a reprodução do real
não se faz independente da natureza do objeto.
A experiência proposta possibilitará aos (as) alunos (as) que apreendam a
concepção de teoria como uma reprodução do movimento real do objeto. Relacionando
a concepção metodológica ao objeto de estudo e entendendo que com esse método, ou
seja, com essa relação é possível apreender o movimento de um determinado objeto,
acumulando experiências a partir de seu próprio olhar.
A atividade complementará a formação do aluno e favorecerá o cumprimento dos
objetivos propostos na disciplina, compreendendo como se manifestam as diferentes
expressões, formas de organização e resistência das classes subalternizadas na
particularidade do movimento social por habitação. É necessário que os (as) alunos (as)
o contextualizem na estrutura social brasileira, no processo histórico do Brasil e no
âmbito do Serviço Social, com enfoque nas condições de vida e trabalho daquela
população ocupante. A visita pedagógica possibilitará, ainda, a experiência de
realização de pesquisa sobre os movimentos sociais na realidade do Vale do Paraíba.
As visitas pedagógicas do Projeto de Extensão Observatório Sócio-ambiental
OBSERVATÓRIO SÓCIO-AMBIENTAL tem por objetivo a aproximação dos
alunos estagiários e professores com instituições regionais que são responsáveis por
projetos, programas, pesquisas ou ações voltadas a questões socioambientais, em
especial as que são expressivas nas ações de preservação ambiental. Pretende-se
nesta aproximação, que o aluno obtenha informações precisas e conhecimento prático
para que desenvolva com segurança as ações socioeducativas previstas no projeto.
São previstas viagens e visitas a instituições diversas, dependentes de
agendamento prévio e de autorização de transporte:
No município de Taubaté: Horto Florestal, Fazenda Piloto da Agronomia, Casa
Transitória, Parque Itaim, Serviço de Produção de Sementes;
Na região, nos municípios de: Pindamonhangaba:
Viveiro de Mudas Águas
Claras, Instituto de Zootecnia;
Ubatuba: Núcleo de Santa Virgínia e Núcleo de Picinguaba (pertencentes ao
Parque Estadual da Serra do Mar); Aldeia Boa Vista;
Paraty: Fazenda Murycana e Quilombo Paraty;
Cunha: Núcleo Cunha Indaiá (pertencente ao Parque Estadual da Serra do Mar).
A opção pelo Parque estadual da Serra do Mar, em especial no Núcleo de Cunha,
dá-se por ser o maior Parque Estadual Paulista
com a mais extensa unidade de
conservação do Estado, representa a maior porção contínua e preservada de Mata
Atlântica do Brasil, abrangendo 28 municípios. Dessa forma, possibilita aos alunos
conhecer o trabalho necessário a essa preservação e entender a relação biossocial e
socioambiental na preservação de árvores de grande porte, com grande diversidade de
famílias e espécies em extinção, a convivência e a ação sustentável com os moradores
do entorno do parque.
Situada ao pé da Serra da Bocaina, em Paraty, a Fazenda Murycana, funciona
como engenho de aguardente. No passado foi casa de farinha e cafezal, entreposto de
comercialização no ciclo do café, do ouro, do açúcar mascavo e aguardente e de mão
de obra escrava. Peças em exposição na fazenda constatam as atividades comerciais
passadas.
No século XVII era conhecida como "Três Fazendas" porque estava distribuída
em três níveis: superior, onde morava o senhor do engenho; intermediário, os serviçais
(escravos); inferior, onde funcionava o entreposto. O Porto de Paraty exportava
produtos de São Paulo e Minas Gerais e recebia mercadorias de vários países, que
eram distribuídas nas Províncias, tendo a Fazenda Murycana, como parada obrigatória.
No local, onde hoje se encontra o alambique, ficava a senzala, na qual os escravos
eram recolhidos para dormir numa espécie de calabouço forrado com feno e capim
seco. Desciam até o fundo do buraco por uma escada móvel, que era depois retirada
para evitar que fugissem e recolocada na manhã seguinte.
Além do aspecto histórico, a fazenda preserva importantes mananciais e berço de
sementeiras de árvores nativas da Serra da Mantiqueira com a participação da
comunidade rural local organizada na agrovila cooperativa com interessante processo
educativo.
2.7.13- Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar
A verificação de aprendizagem e a avaliação do aproveitamento dos alunos serão
realizadas segundo as diretrizes das Deliberações CONSEP nº 231/2012 (Anexo H), que
prevê a realização de uma prova oficial, por semestre letivo, bem como a associação de
outros instrumentos à avaliação de aprendizagem.
Avaliação semestral
Peso
Prova Individual
6,0
Trabalhos em grupo ou individual: seminários; exposição 4,0
temática; pesquisa bibliográfica, documental ou de campo
aplicada; leitura dirigida; resenha; fichamento; produção de
texto em sala
As disciplinas Supervisão Acadêmica de Estágio e Orientação de TG são regidas
por Regulamentos Próprios. (anexos)
As Oficinas que compõem o Curso, também possuem sistema especial de
avaliação.
Embora
descritas
como
disciplinas,
possuem
características
diferenciadas quanto à estrutura e à forma, pois a opção e estratégia pedagógica
demanda divisão de turma em grupos de até 15 alunos e um professor para cada
grupo. O processo avaliativo utilizado nas Oficinas constitui-se de maneira diferenciada
em relação às demais disciplinas do Curso, uma vez que o processo de aprendizagem
ocorre mediante a produção efetuada pelo próprio discente, fato que implica a utilização
de práticas e instrumentos didáticos também diferenciados em relação às Disciplinas e
que devem necessariamente constar do Plano de Ensino elaborado pelo Professor .
Indicamos abaixo os procedimentos e estratégias de avaliação que deverão ser utilizados
nas Oficinas, ressaltando que todos eles podem ser aplicados no plano da elaboração
individual e/ou grupal. (Anexo E.2)
2.7.13.1- Elementos e estratégias do processo avaliativo nas oficinas
Os elementos do processo avaliativo
- Assiduidade: trata-se de considerar a presença e pontualidade do aluno como requisito
fundamental para a aprendizagem, já que as atividades constituem-se a partir da
produção do aluno;
-Envolvimento, vínculo e/ou compromisso: trata-se de considerar o grau de participação
do aluno nas atividades desenvolvidas nas Oficinas, identificando seus esforços de
produção tanto nas atividades individuais quanto grupais;
-Produção de registros das atividades realizadas: trata-se do exercício do aluno quanto ao
registro e relato das atividades desenvolvidas na Oficina, de maneira a demonstrar sua
capacidade de descrição da dinâmica do processo desenvolvido, bem como do conteúdo
que foi tratado;
-Produção de registros analíticos: trata-se de identificar e verificar a capacidade quanto à
análise e à avaliação sistemáticas do conteúdo tratado nas Oficinas, articulando cada fase
do processo de aprendizagem, quer dizer, expondo os nexos entre a fase atual e a fase
anterior;
-Produção de registros avaliativos: trata-se de identificar e verificar a capacidade do aluno
quanto à produção de argumentação explicativa relativa à aprendizagem atingida na
Oficina, desenvolvendo, assim, sua capacidade de julgamento e síntese;
-Apresentação de seminários: atividade destinada ao desenvolvimento da capacidade
expositiva do aluno, quer considerada no âmbito da verbalização, mas, também, no
âmbito da produção e organização de material de apoio como: colagens, fotos, filmagens,
gravações, slides etc., que subsidiem e explicitem – visualmente, por exemplo – o próprio
seminário;
-Levantamento de dados: consiste na produção de levantamentos diversos, sejam de
natureza bibliográfica, jornalística, ou depoimentos de sujeitos – quanto às experiências
dos mesmos;
-Outras estratégias: poderá recorrer-se às elaborações de registros de observações e,
ainda, de registros de leituras dirigidas ou, finalmente, registros de atividades realizadas
no âmbito dos estágios, para estimular o desenvolvido das habilidades de observação,
leitura e interpretação de textos e reflexão acerca de atividades da prática profissional.
2.7.14.2 -Os procedimentos avaliativos das Oficinas
Os professores responsáveis pelas Oficinas deverão indicar, em seu Plano de
Ensino, as maneiras e as articulações pelas quais combinarão, em cada semestre, os
recursos e estratégias avaliativas expostas acima, devendo adotar, concomitantemente,
procedimentos de ordem individual e coletiva. Deve-se, ainda, adotar pelo menos, uma
produção de registro de atividades, de registro analítico, de registro avaliativo, de
resultado de levantamento de dados, de produção final de seminário ou de outras
estratégias avaliativas. Essas produções serão arquivadas como prova semestral. Essas
produções também deverão orientar a elaboração das provas substitutivas, para as quais
o aluno tem direito de efetuá-las, quando ocorrer situação que o impeça de realizar (ou de
estar presente) no (s) mês (es) em que foram realizadas as produções avaliativas do semestre,
como no caso do período concedido para tratamento excepcional.
No caso de faltas esporádicas, sugere-se que cada atividade realizada em sala de aula
tenha uma pontuação, que comporá a nota final. Assim, se o aluno não comparecer, perderá
apenas a pontuação relativa àquela atividade. Caso a atividade seja única no semestre, seu
produto deverá ser entregue em dia específico, constante do calendário do Departamento para a
avaliação semestral da oficina.
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