Gametogênese A Espermatogênese - IBB

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18/05/2015
Espermatogênese: desenvolvimento,
maturação e estrutura das células
germinativas masculinas
MSc. André Teves Aquino Gonçalves de Freitas
Supervisão: Prof. Adj. Wellerson Rodrigo Scarano
Gametogênese

Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas
especializadas, os gametas.

Ovócitos e espermatozoides.

Prepara as células sexuais para a fecundação.
Envolve cromossomos e citoplasma:

Redução do número de cromossomos.

Alteração na forma das células.
Meiose

Ocorre apenas nas células germinativas.

Células germinativas diploides originam gametas haploides.

A gametogênese envolve duas divisões meióticas.
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Meiose

Primeira divisão (redução): duplicação das cromátides e separação
dos homólogos.

Resulta em 2 células haploides de cromátides duplas.
Meiose

Segunda divisão: separação das cromátides.

Resulta em 4 células haploides de cromátides simples.
Espermatogênese

Sequência de eventos pelos quais as espermatogônias são
transformadas em espermatozoides.

Tem início na puberdade: as espermatogônias permanecem
quiescentes nos túbulos seminíferos durante os períodos fetal e pósnatal.
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Espermatogênese

Após várias divisões mitóticas as espermatogônias crescem e
sofrem modificações, se transformando em espermatócitos I, as
maiores células germinativas nos túbulos seminíferos.

Cada espermatócito I sofre uma divisão reducional (primeira
divisão meiótica), formando 2 espermatócitos II, haploides, com
cerca de metade do tamanho original.
Espermatogênese

Segunda divisão meiótica: cada
espermatócito II origina 2
espermátides, com cerca de
metade de seu tamanho.
Espermiogênese

Formação do acrossomo: fusão das vesículas do complexo de golgi

Condensação e alongamento do núcleo

Desenvolvimento do flagelo (cauda): centríolos migram para a região
posterior ao núcleo,

Migração das mitocôndrias para a região posterior

Perda da maior parte do citoplasma
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Espermatozoide maduro

A cabeça contém o núcleo haploide.

O acrossomo é rico em enzimas.

A peça intermediária contém mitocôndrias,
que fornecem ATP necessário para a
mobilidade.

A mobilidade é adquirida depois que passam
pelo epidídimo.
Estrutura dos espermatozóides
Alterações espermáticas

Oligospermia - produção menor que 20 milhões/mL

Azoospermia - ausência de espermatozóides no ejaculado

Teratospermia - número de espermatozóides defeituosos superior a 40%
(normal = 10% de defeituosos)
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Duração da espermatogênese

A duração da espermatogênese é determinada geneticamente, e
varia de espécie para espécie.

Para manter o processo contínuo, a liberação de espermatozóides
não acontece simultaneamente ao longo de toda a extensão do
túbulo seminífero.

Nos machos, os espermatozóides são produzidos
continuamente,
diferentemente do que ocorre na fêmea, onde a produção de
gametas é cíclica.
Fatores que influenciam na
espermatogênese

Temperatura

Criptorquidia

Quimioterapia

Varicocele

Deficiências nutricionais
A espermatogênese é um
processo centrípeto
periferia
tubular
Luz
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*Núcleo das
espermátides é
orientado para a base
do epitélio
germinativo e o
axonema se projeta
no lúmen.
Gametogênese anormal

Distúrbios da meiose durante a gametogênese, como a não
disjunção, resultam na formação de gametas
cromossomicamente anormais.

Quando envolvidos na fecundação causam um
desenvolvimento anormal
Testículos

O testículo é envolto pela túnica albugínea.

Septos subdividem o testículo em lóbulos.

Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos,
longos e sinuosos ductos, de calibre quase capilar, que são
denominados túbulos seminíferos.

Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino do testículos e
se anastomosam, formando a rede testicular.

Desembocam nos dúctulos eferentes, que do testículo vão à cabeça
do epidídimo.
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Túbulos seminíferos
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Células de Sertoli
células de Sertoli
• Núcleos piramidais
• Nucléolo evidente
•
A população de CS se estabelece antes da puberdade
•
Proliferação e diferenciação  FSH e T3
•
Nº determina o tamanho do testículo e a magnitude da produção
espermática
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Células de Sertoli
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Citoarquitetura das Células de
Sertoli
Possui numerosas reentrâncias citoplasmáticas
onde se localizam as células da germinativas.
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Algumas funções das células de
Sertoli

Nutrição e sustentação das células germinativas

Barreira hematotesticular

Produção de fluido testicular

Produção do fator inibidor dos ductos de Müller

Produção de inibina

Fagocitose dos restos citoplasmáticos produzidos durante a
espermiogênese
◦ Importante para o transporte dos espermatozóides
◦ Ductos embrionários que formam estruturas do trato reprodutor feminino
◦ Hormônio que participa da regulação hormonal da espermatogênese
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Células de Leydig

Sintetizam e secretam os hormônios sexuais masculinos.

São o principal tipo celular encontrado no tecido de
sustentação intersticial entre os túbulos seminíferos.

O núcleo é redondo com cromatina dispersa e um ou dois
nucléolos na periferia, em meio a um extenso citoplasma.
Transporte dos Espermatozoides

Transporte passivo dos túbulos seminíferos para o epidídimo.

No epidídimo ocorre a maturação dos espermatozoides, que se completa
no trato genital feminino (capacitação).

Por contrações peristálticas da parede do ducto deferente são
rapidamente transportados até a uretra.

Se unem as secreções das vesículas seminais, próstata e glândulas
bulbouretrais.
Controle Hormonal da
Espermatogênese
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Controle Hormonal da
Espermatogênese

Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) – secretado
pelo hipotálamo

Gonadotrofinas – secretadas pela adenohipófise

LH
• Hormônio
Luteinizante
FSH
• Hormônio
Folículo
Estimulante
No macho, o LH também é conhecido como ICSH (Hormônio
estimulante das células intersticiais).
FSH

Encontra receptores nas Células de
Sertoli, que sob sua influência
produzem uma proteína ligadora de
andrógenos, o ABP, que retém a
testosterona nos túbulos seminíferos.

Estimula a meiose nos espermatócitos
I (início do processo de diferenciação
das células germinativas).
Mecanismo de retroalimentação entre os
hormônios hipotalâmicos/hipofisários e os
hormônios gonadais
hipotálamo
hipófise
testosterona
Mecanismo de retroalimentação
(ou feedback) negativo
LH
Testosterona
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Mecanismo de retroalimentação entre os
hormônios hipotalâmicos/hipofisários e os
hormônios gonadais
inibina
sertoli
FSH
Inibina
Obrigado!
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