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13/9/2012
INTRODUÇÃO
ECONOMIA BRASILEIRA
AULA: 7
• Condução da política econômica: combate a
inflação.
• Planos heterodoxos, planos ortodoxos.
• Cruzado (1986); Bresser (1987); Verão (1989);
Collor I (1990); Collor II (1991); Real (1994).
• Diagnóstico: inflação inercial.
• Principal elemento: congelamento de preços.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A SAGA DOS PLANOS
HETERODOXOS: A ECONOMIA
BRASILEIRA DE 1985 A 1994
• CHOQUE HETERODOXO
• Congelamento de preços.
• CHOQUE ORTODOXO
• Corte brusco na expansão
monetária e redução do
déficit público.
• Liberalização dos preços
(equilíbrio de mercado).
• Elevação dos juros;
• Redução de gastos
públicos
• Contenção de consumo
• Recessão econômica.
• INFLAÇÃO INERCIAL:
• Processo inflacionário gerado pelo reajuste
pleno de preços, de acordo com a inflação
observada no período imediatamente
anterior.
• Remete a ideia de “memória inflacionária”
• Índice atual: inflação passada + expectativa
futura.
INTRODUÇÃO
• Oscilações nas taxas de
inflação
• Ver Quadro 17.1,
página 416.
• Ver Tabela 17.1, página
426.
• Ao longo dos planos
veio o aprendizado: a
cada insucesso, um
novo plano viria!
• Expectativas.
INTRODUÇÃO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Pressões políticas
Abertura política
Constituição de 1988.
Exclusão do fluxo de capitais
internacionais.
CAPÍTULO 17:
Governo Sarney
Governo Collor/Itamar.
Reformas institucionais;
Inserção externa da economia.
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GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Aumento da inflação: 1973
• II PND: Brasil em marcha
forçada.
• Choques externos e internos
• Choque do petróleo
• Choques das taxas de juros
internacionais
• Choques agrícolas
• Alterações cambiais
• Mecanismos formais de
indexação.
• Recessão de 81/83:
melhorou B.P; B.C, mas
não reduziu inflação.
• Estagflação: recessão +
inflação.
• A inflação não era
relacionada a atividade
econômica.
• Curva de Phillips.
• Luta para preservar as
rendas.
• Recessão de 81/83:
melhorou B.P; B.C, mas
não reduziu inflação.
PND: aumento dos custos, sem
Financiamento adequado.
Qual a causa do aumento da inflação?
Estagflação contraria a teoria clássica
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Situação externa em 1984:
• Superávit comercial,
expansão das X;
• EXPANSÃO DAS X:
recuperação da economia
mundial, incentivos,
desvalorização cambial,
projetos II PND.
• PIB: 5,3%
• Neste contexto começa a
Nova República....
• NOVA REPÚBLICA:
• Paulo Maluf X Tancredo
Neves
• José Sarney
• Pluripartidarismo
• Economia em crescimento;
• Inflação elevada (200%
a.a)
• Transações corrente
equilibrado.
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• MINISTROS DA FAZENDA
• OTÁVIO BULHÕES:
1964/67
• DELFIM NETTO (67-74)
• SIMONSEN (74-79)
• ERNANE GALVÊAS (8085)
• FRANCISCO DORNELLES
(85)
• DÍLSON FUNARO (85-87)
• BRESSER PEREIRA (87)
• MAÍLSON DA NOBREGA (8790)
• ZÉLIA CARDOSO DE MELO
(90-91)
• MARCÍLIO MOREIRA (91-92)
• GUSTAVO KRAUSE (92)
• PAULO HADDAD (92-93)
• ELISEU RESENDE (93)
• FHC (93-94)
• RUBENS RICÚPERO (94)
• CIRO GOMES (94-95)
João Figueiredo
• Heterogeneidade do Ministério da Fazenda
• Francisco Dornelles: gradualista (cunho
ortodoxo).
• Ministério do Planejamento: João Sayad
(choques heterodoxos).
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GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Crescimento econômico:
pressionava a inflação (ampla
indexação);
• Medidas iniciais: austeridade
fiscal, controle monetáriocreditício, controle tarifário.
• Elevação do déficit das
empresas estatais.
• 1985: aceleração inflacionária.
• Queda de Francisco Dornelles.
• DILSON FUNARO:
contrário a combates
ortodoxos.
• Economistas póskeynesianos (UNICAMP)
• Inercialistas (PUC)
• PLANO CRUZADO:
União das duas
correntes.
Francisco Dornelles
Ministro da Fazenda de março a
agosto de 1985.
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• INERCIALISTAS
• A inflação adquire
autonomia.
• A inflação do período
passado determina a
inflação atual.
• Mecanismos de
indexação (correções
monetárias).
• PÓS-KEYNESIANOS
• Tavares e Beluzzo (1984)
• Setor flex-price:
concorrencial, matériasprimas (interação oferta e
demanda – tomador de
preços)
• Setor fix-price
(oligopolizado, industrial) –
formador de preços, regra
de mark-ups, estoques (Pág.
421)
• Expectativas
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
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•
INERCIALISTAS
Combate a inflação:
CHOQUE HETERODOXO:
Congelamento de preços
(seis meses) e fase de
descompressão (18
meses).
• Moeda indexada:
encurtamento dos
períodos de reajuste,
sincronização dos
reajustes (ORTN).
• Novo padrão monetário.
• E se a economia estiver
sujeita a choques?
• Não se garante a
estabilidade!
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
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POS-KEYNESIANOS: Diminuição de incertezas;
Renegociação da dívida externa;
Ajuste patrimonial do estado;
= Condução mais estável da política
econômica e dos juros.
PLANO CRUZADO:
28/02/1986
Edmar Bacha, João Sayad, Lara Rezende, Pérsio Arida.
Substituição do cruzeiro pelo cruzado.
MEDIDAS:
Salário: conversão pelo poder de compra dos últimos seis
meses + abono de 8%.
• Salário mínimo: conversão pelo poder de compra dos últimos
seis meses + abono de 16%.
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GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Gatilho salarial: acionado
quando a inflação
atingisse 20% (elemento
instabilizador).
• Congelamento de preços
(28/02/1986).
• E os preços que já
estavam defasados?
• Taxa de câmbio fixada em
27/02.
• 13,84 Cruzados = 1 Dólar
• Ativos financeiros:
Obrigações do Tesouro
Nacional (OTN)
(Cz$106,40)
• Poupança: reajuste
trimestral.
• Tablita: tabela de redução
de valores (conversão de
cruzeiros para cruzado).
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Política monetária e
fiscal?
• Não se estabeleceram
metas.
• Monetização excessiva:
queda das taxas de
juros.
• RESULTADOS: sucesso
inicial!
• Problema:
congelamento de
preços.
• Estímulo a demanda
interna.
• Expansão do crédito.
• Escassez de produtos
(leite, carne,
automóveis).
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Taxas de juros reais
negativas/expansão
monetária: fuga para a
Bolsa; evasão de capital
do país.
• ALTERNATIVAS: romper
o congelamento!
• Calendário político:
eleições da Assembléia
Nacional Constituinte e
governos estaduais.
• Baratear o crédito as
empresas/indústrias:
• Falta de confiança;
• Lapso temporal.
• E....:
• Desabastecimento;
• Introdução de novos
produtos;
• Piora nas contas externas
(queda das X e aumento
das M).
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
GOVERNO SARNEY: MARÇO DE 1985 A
MARÇO DE 1990
• Política monetária restritiva.
• Instabilidade financeira.
• Investidores: expectativas de ganho +
expectativas inflacionárias.
• Aumento das taxas de juros: elemento
incerteza.
• Desaquecimento da
economia.
• Queda da demanda
• Desestruturação das
condições de oferta.
• Perda de reservas (B.C
negativa)
• MORATÓRIA! (fevereiro
de 1987): Estancar a
perda de reservas.
• Aumento da remessa de
lucros;
• Evasão de capital;
• Redução dos IED (1986)
• 21/11: CRUZADO II
• Controle do déficit
público;
• Aumento da receita;
• FEVEREIRO: rompeu-se
controle de preços,
corrigiu-se valor da OTN e
os salários teriam ajustes
mensais.
• Abril de 1987: demissão
de Dilson Funaro
• Inflação: 20% a. m.
• CONCLUSÃO: Duração
excessiva do
congelamento;
• Crescimento
descontrolado da
demanda;
• Descaso pelas contas
externas.
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