ANEXO 6-03 do Edital

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EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-03 – LOTE 03
ANEXO 6-03
LOTE 03
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
COMPOSTAS POR:
LT 230KV RIO VERDE NORTE - JATAÍ, C1, C2, CD
AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO RIO VERDE
NORTE 500/230KV – 1.344 MVA
CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
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ANEXO 6-03 – LOTE 03
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 5 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 6 2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 6 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................... 6 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ............................................................................... 7 2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................. 7 2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .............................................................................................. 7 2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ....................................................................... 7 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................ 8 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 8 5. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 8 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 8 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 8 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 10 6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................10 6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................10 6.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................11 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................11 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................11 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................11 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................11 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................11 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 11 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................11 VOL. IV - Fl. 2 de 17
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ANEXO 6-03 – LOTE 03
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................14 7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE
OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................14 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 14 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................14 9. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) ................................................................................ 14 10. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) ....................................... 14 11. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
(RELATÓRIOS R4) ................................................................................................................... 14 12. CRONOGRAMA ............................................................................................................ 15 12.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................16 VOL. IV - Fl. 3 de 17
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
1. DESCRIÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
(a) Linha de Transmissão 230 kV Rio Verde Norte - Jataí, C1 e C2, CD;
(b) Implantação de novo pátio 500/230 kV – 1344 MVA na Subestação Rio Verde Norte.
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA
A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Origem
Rio Verde Norte
Destino
Jataí
Circuito
C1 e C2, CD
Extensão (km)
136
Tensão (kV)
230
TABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES
Nome
Tensão (kV)
Arranjo de
barras
500
DJM
Qtde
1
2
7
Rio Verde Norte
230
BD4
2
2
1
1
Jataí
230
BD4
1
2
Equipamentos principais
Descrição
Módulo de Interligação de Barras – IB - DJM
Módulos de Conexão de Transformador (500 kV)
Unidades Monofásicas de Transformador de 500/230-13,8
kV - 224 MVA (cada), sendo dois bancos utilizando três
unidades cada, além de um transformador de reserva.
Módulos de Conexão de Transformador (230 kV)
Módulos de Entrada de Linha
Módulo de Interligação de Barras – IB – BD4
Módulo de Infraestrutura Geral de Acessante – MIG –A –
BD4
Módulo Infraestrutura de Manobra - MIM
Módulos de Entrada de Linha
Legenda: DJM – Disjuntor e Meio; BD4 – Barra Dupla com 4 chaves; BD5 – Barra Dupla com 5 chaves; BPT – Barra Principal e
Transferência.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento
referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
(a) Níveis de tensão (somente CA);
(b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
As ampliações de subestações existentes deverão adotar localização contígua à subestação e às
instalações existentes na subestação a ser ampliada.
Para o caso específico da Subestação Rio Verde Norte, o novo pátio deverá adotar a localização
especificada nos relatórios de planejamento, tendo como referência as seguintes coordenadas:

SE Rio Verde Norte - lat: -17°43’22,3”S, long: -50° 51’ 46,40” W,
A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização dentro de um raio, especificado a
seguir, a partir da posição indicada nos relatórios de planejamento, devendo comunicar à ANEEL,
desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada
de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a
TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da
ANEEL.
(a) A localização da ampliação da subestação Rio Verde Norte poderá ficar até um raio de
650 metros de distância da posição indicada acima.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação
das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção,
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.
O objeto do Leilão compreende as possíveis realocações ou remanejamentos de instalações e
benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas neste
item. Portanto, é responsabilidade da Transmissora, como parte integrante do escopo deste
empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e
para a efetiva entrada em operação comercial do empreendimento.
1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO
Não se aplica.
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
2.
LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA
2.1. REQUISITOS GERAIS
Não se aplica
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE
As linhas ou trechos de linha de transmissão devem ter capacidades operativas de longa e de curta
duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2-1– CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão
Longa duração (A)
Curta duração (A)
1680
2065
LTA 230 kV Rio Verde Norte – Jataí CD
A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de
transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS
No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novos trechos de linha originados a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar,
como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na
Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos
cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto, a seguir. Esses valores
de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações terminais.
TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARARAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
LTA 230 kV Rio Verde Norte – Jataí
CD
Subestação(ões)
terminal(is)
Rio Verde Norte
Jataí
Nível de tensão
do barramento
de referência
230 kV
Valor de corrente
de curto-circuito
fase-terra (kA)
40
40
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES
A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 –
Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).
TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
Temperatura de
referência (°C)
Resistência de sequência
positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
LTA 230 kV Rio Verde Norte –
Jataí CD
50
0,0414
2.4. REQUISITOS MECÂNICOS
No caso específico das grandes travessias de rio o nível de confiabilidade do projeto eletromecânico,
expresso pelo período de retorno do vento extremo, deve ser compatível com o nível 3 preconizado na
IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 500 anos.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no
dimensionamento dos cabos condutor e pára-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes
travessias de rio.
Deverão ser previstos mecanismos de controle de vibrações e, se necessário a instalação de espaçadores
ao longo do vão nas grandes travessias de rio para evitar a aproximação dos condutores devido ao balanço
assíncrono.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento
das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio.
2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS
2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO
Caso se adote a configuração aérea nas grandes travessias de rio, a TRANSMISSORA deve
verificar a necessidade de instalação de sinalização, diurna e noturna, compatível com a altura dos
cabos e, sendo necessária, projetar a instalação e aprovar a mesma nos órgãos reguladores
competentes.
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EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 06-03 – LOTE 03
3.
LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.
4.
LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS
Não se aplica.
5.
SUBESTAÇÕES
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA acessante às subestações Rio Verde Norte e Jataí deverá observar os critérios
e requisitos básicos dessas subestações, bem como providenciar as obras de infraestrutura
incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias
para a instalação, manutenção e operação dos módulos de entrada de linha. Entre as possíveis
obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terrenos,
serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos,
conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas
secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.
Na subestação Rio Verde Norte deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas
no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem,
drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a
instalação, manutenção e operação dos módulos de entrada de linha, interligação de barras, e
outros, para atender à implantação da configuração básica discriminada no item 1.2 deste Anexo.
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1.2, conforme
apresentado na Tabela a seguir:
Subestação
Rio Verde Norte
Rio Verde Norte
Jataí
Nível de tensão
500 kV
230 kV
230 kV
Configuração
Disjuntor e Meio (DJM)
Barra dupla com 4 chaves (BD4)
Barra dupla com 4 chaves (BD4)
A configuração das conexões dos equipamentos nos barramentos das subestações deverá seguir
o disposto nas figuras a seguir:
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
Figura: Diagrama simplificado indicando as disposições das conexões na SE Jataí,
incluindo todas as instalações objeto deste Anexo.
Figura: Diagrama simplificado indicando a disposição das conexões e do novo
pátio da Subestação Rio Verde Norte na área hachurada
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
5.2.1. Capacidade de corrente
(a)
Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais
equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos
no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de linha de 230 kV deve
ser de no mínimo 2.500 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de conexão das unidades
de transformação, da subestação Rio Verde Norte, deve ser de no mínimo 2.500 A, ou superior,
caso a Transmissora determine esta necessidade.
(b)
Capacidade de curto-circuito
Os equipamentos e demais instalações da subestação Rio Verde Norte em 500 kV devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a
seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6)
Os equipamentos e demais instalações das subestações Rio Verde Norte e Jataí em 230 kV
devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:

Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA

Valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6)
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode
ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte
de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do
Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
6.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6
(Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL
As unidades de transformação monofásicas 500/230-13,8 kV da Subestação Rio Verde Norte,
deverão ser especificadas com potência nominal de 224 MVA, nos enrolamentos primário e
secundário, para a operação em qualquer tape especificado.
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
o sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este Edital.
Estes estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do projeto
básico, observando-se, no entanto, o valor de impedância máximo de 10% na base nominal
das unidades transformadoras (com todo o sistema de refrigeração em operação), salvo
quando indicado pelos estudos de planejamento ou para limitação da corrente de curtocircuito, visando evitar a superação de equipamentos.
6.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de no mínimo ±10% da tensão nominal,
com no mínimo 19 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico,
identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá
atendê-la.
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.
6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE
Não se aplica.
6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
Não se aplica.
6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER
Não se aplica.
6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO
Não se aplica
7.
SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Rio Verde Norte e Jataí, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de
supervisão e controle instalados em dois Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Norte/Centro Oeste – COSR-NCO;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
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EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 06-03 – LOTE 03
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS
se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR).
SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura
de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS
(COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
Interconexão com o Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), para o
atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão
e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL)
e outro remoto (SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-NCO do ONS e, portanto,
incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.
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ANEXO 06-03 – LOTE 03
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO.
Não se aplica
7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.
Não se aplica.
8.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO
Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações
ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico.
8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO
9. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)
DOCUMENTO
Nº EMPRESA
EPE-DEE-RE-069_2015-rev1
s/ número
R1 – Estudo de Atendimento Elétrico ao Estado do Mato Grosso
do Sul
R2 – DETALHAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Ofício MME Nº 164/2015-SPE-MME de 12/05/2015
10. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)
A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.
Nº EMPRESA
DOCUMENTO
s/ número
R3 – Relatório de Caracterização Socioambiental (R3) – LT 230 kV Rio
Verde Norte – Jataí, Agosto/2015
11. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
(RELATÓRIOS R4)
Nº EMPRESA
s/ número
TD1024-SE-R4-JAT-M-001
DOCUMENTO
R4 – Caracterização da Instalações Existentes –
Subestação Rio Verde Norte
R4 – Caracterização de Rede Existente – Subestação Jataí
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EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 06-03 – LOTE 03
12.
CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-12.1, de maneira
que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na
data estabelecida no contrato de concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.
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EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 06-03 – LOTE 03
12.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO
Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data:
No
Descrição das Etapas da Implantação
1
Projeto Básico
2
Assinatura de Contratos
2.1
Estudos, Projetos, Construção
2.2
Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3
Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4
Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3
Declaração de Utilidade Pública
3.1
Solicitação
3.2
Obtenção
4
Licenciamento Ambiental
4.1
Termo de Referência TR
4.2
EIA/RIMA ou RAS
4.3
Licença Prévia LP
4.4
Licença de Instalação LI
4.5
Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6
Licença de Operação LO
5
Projeto Executivo
6
Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1
Pedido de Compra
6.2
Estruturas
6.3
Cabos e Condutores
6.4
Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6
Painel de Proteção, Controle e Automação
7
Obras Civis
7.1
Canteiro de Obras
7.2
Fundações
8
Montagem
8.1
Estruturas
8.2
Cabos e Condutores
8.3
Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5
Painel de Proteção, Controle e Automação
9
Comissionamento
10
Desenvolvimento Físico
11
Desenvolvimento Geral
12
Operação Comercial (²)
Observações:
Início(¹)
Meses
Fim
Meses
Duração
(¹) – Para o preenchimento da coluna “Início” deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do
contrato de concessão.
(²) – A data de entrada em Operação Comercial é a que consta no contrato de concessão.
1
2
3
4
5
Data de Início
Data de Conclusão
Assinatura
Engenheiro
6
7
Duração
CREA No
Região
VOL. IV - Fl. 16 de 17
XX
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