ANEXO 6 (Lote 24) do Edital (VOLUME III)

Propaganda
EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL – SEGUNDA ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24 – LT 230KV LINHARES 2 – SÃO MATEUS 2 E SE 230/138/13,8KV SÃO MATEUS 2
ANEXO 6-24
LOTE 24
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
COMPOSTAS POR:
LINHA DE TRANSMISSÃO 230 KV LINHARES 2 –
SÃO MATEUS 2
SUBESTAÇÃO 230/138-13,8KV SÃO MATEUS 2
CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
VOL. IV - Fl. 1 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL – SEGUNDA ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24 – LT 230KV LINHARES 2 – SÃO MATEUS 2 E SE 230/138/13,8KV SÃO MATEUS 2
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 5 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 7 2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 7 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 7 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 7 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................... 7 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ............................................................................... 7 2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................. 8 2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .............................................................................................. 8 2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ....................................................................... 8 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................ 9 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 9 5. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 9 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 9 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................10 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 12 6.1. 1. 2. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................12 POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................12 COMUTAÇÃO .................................................................................................................................12 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................12 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................12 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................12 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................12 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................13 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 13 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................13 VOL. IV - Fl. 2 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL – SEGUNDA ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24 – LT 230KV LINHARES 2 – SÃO MATEUS 2 E SE 230/138/13,8KV SÃO MATEUS 2
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................15 7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE
OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................15 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 15 8.1. 3. 4. 5. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................16 ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................16 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................16 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................16 9. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 16 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................18 VOL. IV - Fl. 3 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
1. DESCRIÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
(a) Linha de Transmissão 230 kV Linhares 2 – São Mateus 2;
(b) Subestação 230/138-13,8kV São Mateus 2.
Cabe ressaltar que a Subestação 230/138kV Linhares 2 mencionada nos documentos associados à
este Lote 24 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa, refere-se à instalação objeto do Contrato de Concessão
nº 006/2010 celebrado por Furnas Centrais Elétricas S.A.
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA
A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Origem
Linhares 2
Destino
São Mateus 2
Circuito
Circuito Simples C1
Extensão (km)
113
Tensão (kV)
230
TABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES
Nome
Tensão
(kV)
Arranjo
de
barras
Linhares
2
230
BD4
1
Módulo de Manobra de Entrada de Linha
230
BD4
1
1
1
1
1
Módulo de Entrada de Linha
Módulo de Interligação de Barras
Módulo de Conexão de Unidade de Transformação
Módulo de Conexão de reator de barra
Unidade trifásica de reator de barra 20 Mvar
230/138
-13,8
-
4
Unidades monofásicas de transformação de 50 MVA
BD4
1
1
3
Módulo de Interligação de Barras
Módulo de Conexão de Unidade de Transformação
Módulos de Entrada de Linha
São
Mateus
2
138
Equipamentos principais
Qtde
Descrição
Legenda: DJM – Disjuntor e Meio; BD4 – Barra Dupla com 4 chaves; BD5 – Barra Dupla com 5 chaves;
BPT – Barra Principal e Transferência.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
VOL. IV - Fl. 4 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas
e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento
referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
(a) Níveis de tensão (somente CA);
(b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
As ampliações de subestações existentes deverão adotar localização contígua à subestação e às
instalações existentes na subestação a ser ampliada.
Para as novas subestações a Transmissora deverá adotar a localização especificada nos relatórios
de planejamento, tendo como referência as seguintes coordenadas:
 São Mateus 2 - lat: 18°45’10”S, long: 39° 53’ 17” W, MC 39°.
A TRANSMISSORA poderá propor alteração dessa localização dentro de um raio, especificado a
seguir, a partir da posição indicada nos relatórios de planejamento, devendo comunicar à ANEEL,
desde que o local proposto permita a viabilização de expansões futuras da subestação e da chegada
de novas linhas de transmissão. Caso a localização proposta situe-se fora do raio indicado, a
TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica a ser submetida para aprovação da
ANEEL.
(a) A localização da subestação São Mateus 2 deverá ficar até um raio de 3 km de extensão
da posição indicada nos relatórios de planejamento.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação
das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado.
Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção,
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.
O objeto do Leilão compreende as possíveis realocações ou remanejamentos de instalações e
benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas neste
item. Portanto, é responsabilidade da Transmissora, como parte integrante do escopo deste
empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e
para a efetiva entrada em operação comercial do empreendimento.
1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO
A TRANSMISSORA deverá fornecer às concessionárias da linha, antes do início do primeiro ensaio,
uma lista, com o cronograma de todos os ensaios a serem realizados, sendo necessária a realização
dos ensaios requeridos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Para os casos em
que a ABNT não for aplicável, deve-se realizar os ensaios requeridos pelas Normas Técnicas
Internacionais mencionadas no Anexo 6. Deve ser emitido um certificado para cada ensaio. Os
ensaios de rotina deverão ser executados em todos os painéis incluídos no fornecimento.
O comissionamento das instalações será realizado em conjunto pela TRANSMISSORA e pela
concessionária da linha.
VOL. IV - Fl. 5 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
VOL. IV - Fl. 6 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
2.
LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA
2.1. REQUISITOS GERAIS
Não se aplica
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE
As linhas ou trechos de linha de transmissão devem ter capacidades operativas de longa e de curta
duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
TABELA 2-1– CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão
Longa duração (A)
Curta duração (A)
755
950
LT 230kV Linhares 2 – São Mateus 2 – C1
A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de
transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS
No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novos trechos de linha originados a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar,
como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na
Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos
cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto, a seguir. Esses valores
de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações terminais.
TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARARAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
LT 230kV Linhares 2 – São Mateus
2 – C1
Subestação(ões)
terminal(is)
Linhares 2
São Mateus 2
Nível de tensão
do barramento
de referência
230 kV
Valor de corrente
de curto-circuito
fase-terra (kA)
40
40
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES
VOL. IV - Fl. 7 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
A resistência de sequencia positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior a da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 –
Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).
TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
Temperatura de
referência (°C)
Resistência de sequência
positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
LT 230 kV Linhares 2 – São Mateus 2
50
0,0832
2.4. REQUISITOS MECÂNICOS
No caso específico das grandes travessias de rio o nível de confiabilidade do projeto eletromecânico,
expresso pelo período de retorno do vento extremo, deve ser compatível com o nível 3 preconizado na
IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 500 anos.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no
dimensionamento dos cabos condutor e pára-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes
travessias de rio.
Deverão ser previstos mecanismos de controle de vibrações e, se necessário a instalação de espaçadores
ao longo do vão nas grandes travessias de rio para evitar a aproximação dos condutores devido ao balanço
assíncrono.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento
das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio.
2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS
2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO
Caso se adote a configuração aérea nas grandes travessias de rio, a TRANSMISSORA deve
verificar a necessidade de instalação de sinalização, diurna e noturna, compatível com a altura dos
cabos e, sendo necessária, projetar a instalação e aprovar a mesma nos órgãos reguladores
competentes.
VOL. IV - Fl. 8 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
3.
LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.
4.
LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS
Não se aplica.
5.
SUBESTAÇÕES
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA, na subestação Linhares 2, deverá observar os critérios e requisitos básicos da
subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral –
Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção
e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se,
dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos,
estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus
equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da
infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.
Na subestação São Mateus 2 deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no
módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem,
drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acesso, dentre outras, para a
instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras,
unidades de transformação e outros.
A área mínima a ser considerada para a subestação São Mateus 2 deverá ser no mínimo de: 46.000
m2 para a SE São Mateus 2 (dimensões mínimas de 230 m x 200 m), respectivamente, devendo
atender à instalação das seguintes ampliações, além das instalações descritas nas tabelas 1-1 e 12:

SE São Mateus 2: 2 entradas de linha em 230kV na configuração barra dupla com quatro
chaves; 2 bancos de transformação 230/138-13,8kV, contando com 6 unidades
monofásicas de 50 MVA; 2 módulos de conexão de transformação em 230kV na
configuração barra dupla com quatro chaves; 2 modulos de conexão de transformação em
138kV na configuração barra dupla com quatro chaves; 4 módulos de entradas de linhas
em 138kV na configuração barra dupla com quatro chaves.
A Transmissora será responsável por adquirir o terreno necessário para a implantação das
instalações da SE São Mateus 2 conforme as tabelas 1.1 e 1.2.
VOL. IV - Fl. 9 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA
em cada subestação, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço
ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou
alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da
implantação de novas instalações de transmissão.
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme
especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas
instalações em cada subestação.
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabelas 1.2, conforme
apresentado na Tabela a seguir:
Subestação
Linhares 2
São Mateus 2
São Mateus 2
Nível de tensão
230 kV
230 kV
138 kV
Configuração
Barra dupla com 4 chaves (BD4)
Barra dupla com 4 chaves (BD4)
Barra dupla com 4 chaves (BD4)
A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE Linhares 2 deverá atender ao diagrama
simplificado a seguir, sendo que a área em vermelho circundada se destinada a abrigar os equipamentos que
integram este Lote 24 do Leilão 13/2015:
A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE São Mateus 2 deverá atender ao diagrama
simplificado a seguir, sendo que a área em vermelho circundada se destina a abrigar os equipamentos que
integram este Lote 24 do Leilão 13/2015:
VOL. IV - Fl. 10 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
Capacidade de corrente
(a)
Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais
equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos
no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das
Subestações Linhares 2 e São Mateus 2 deve ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a
Transmissora determine esta necessidade.
Para o pátio de 138 kV da subestação São Mateus 2 a corrente nominal dos disjuntores e chaves
seccionadoras do vão da unidade transformadora deve ser de no mínimo 1.250 A, ou superior,
caso a Transmissora determine esta necessidade.
(b)
Capacidade de curto-circuito
Os equipamentos e demais instalações em 230 kV das subestações de Linhares 2 e
São Mateus 2 devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 40 kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 104,0 kA (fator de assimetria de 2,6)
Os equipamentos e demais instalações em 138 kV da subestação
São Mateus 2 devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA
VOL. IV - Fl. 11 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24

valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6)
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode
ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte
de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do
Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
6.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6
(Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
1. POTÊNCIA NOMINAL
As unidades de transformação monofásicas (230/√3-138/√3-13,8kV) da Subestação São
Mateus 2 deverão ser especificadas com potência nominal de 50 MVA, nos enrolamentos
primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para a
unidade de transformação de potência reserva. A impedância deverá ser inferior a 14% em
referência à base de potência do transformador.
2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com
a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 230/√3-138/√313,8 kV da subestação São Mateus 2 a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo
±10% da tensão nominal, com no mínimo 32 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto básico,
identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora deverá
atendê-la.
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.
6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE
Não se aplica
6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
Não se aplica
6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER
Não se aplica
VOL. IV - Fl. 12 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO
Não se aplica
7.
SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Linhares 2 e São Mateus 2 estruturada em um sistema hierárquico com sistemas
de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Sudeste – COSR-SE;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS
se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR).
SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura
de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS
(COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
VOL. IV - Fl. 13 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de
dados
num
nível
hierárquico
situado
entre
as
instalações
e
o
COSR-SE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
VOL. IV - Fl. 14 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO.
Não se aplica
7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.
Os equipamentos integrantes da rede de supervisão mas não integrantes da rede de operação
devem atender os requisitos de supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão
de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da rede de operação”. Fazem parte da
rede de supervisão os equipamentos relacionados a seguir:
-
8.
O barramento de 138 kV da SE São Mateus 2 incluindo 1 interligação de barras e as 3
entradas de linha. A conexão do transformador faz parte da rede de operação.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO
Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
VOL. IV - Fl. 15 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações
ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico.
8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO
3. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)
DOCUMENTO
Nº EMPRESA
Relatório R1 nº EPE-DEE-RE- Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 – Estudo
093/2013-rev0, de 30 de de Atendimento à Região Norte do Estado do Espírito Santo
setembro de 2013
Relatório “R2 –Estudos de Escolha de Condutores, de Transitórios
Eletromagnéticos de Manobra de LT (Energização, Religamento
Relatório R2 – abril de 2014, sem
Tripolar, Rejeição De Carga E Religamento Monopolar) e
data, Furnas
Energização de Transformadores– Subestação São Mateus
2230/138 kV e Linha de Transmissão São Mateus 2 – Linhares 2
4. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)
A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.
Nº EMPRESA
DOCUMENTO
Relatório R3 – sem número e Relatorio R3 – Estudo de Corredor – LT 230kV Linhares 2 – São
sem data, Furnas
Mateus 2
5. CARACTERÍSTICAS
(RELATÓRIOS R4)
Nº EMPRESA
DOS
EQUIPAMENTOS
DAS
INSTALAÇÕES
EXISTENTES
DOCUMENTO
Relatório R4 – Fur-Lin-RE.4-R4- Relatório R4 - Características e Requisitos Básicos das
Instalações Existentes – SE Linhares - Interligação 345kV
r0
Linhares – São Mateus 2
Relatório R4 – sem número e sem Relatório R4 - São Mateus 2
data – Furnas
9.
CRONOGRAMA
VOL. IV - Fl. 16 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-24, de maneira que
permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data
estabelecida no contrato de concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.
VOL. IV - Fl. 17 de 17
EDITAL DE LEILÃO NO 013/2015-ANEEL – 2ª ETAPA
ANEXO 6-24 – LOTE 24
9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO
Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data:
No
Descrição das Etapas da Implantação
1
Projeto Básico
2
Assinatura de Contratos
2.1
Estudos, Projetos, Construção
2.2
Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3
Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4
Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3
Declaração de Utilidade Pública
3.1
Solicitação
3.2
Obtenção
4
Licenciamento Ambiental
4.1
Termo de Referência TR
4.2
EIA/RIMA ou RAS
4.3
Licença Prévia LP
4.4
Licença de Instalação LI
4.5
Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6
Licença de Operação LO
5
Projeto Executivo
6
Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1
Pedido de Compra
6.2
Estruturas
6.3
Cabos e Condutores
6.4
Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6
Painel de Proteção, Controle e Automação
7
Obras Civis
7.1
Canteiro de Obras
7.2
Fundações
8
Montagem
8.1
Estruturas
8.2
Cabos e Condutores
8.3
Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5
Painel de Proteção, Controle e Automação
9
Comissionamento
10
Desenvolvimento Físico
11
Desenvolvimento Geral
12
Operação Comercial (²)
Observações:
Início(¹)
Meses
Fim
Meses
Duração
(¹) – Para o preenchimento da coluna “Início” deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do
contrato de concessão.
(²) – A data de entrada em Operação Comercial é a que consta no contrato de concessão.
1
2
3
4
5
Data de Início
Data de Conclusão
Assinatura
Engenheiro
6
7
Duração
CREA No
Região
VOL. IV - Fl. 18 de 17
XX
Download