Série para PG: DECISÕES QUE TRANSFORMAM NOSSA HISTÓRIA (2) A Decisão de Jacó Quando olhamos para o livro de Gênesis é interessante notar um aparente contraste feito entre uma personagem escolhida e outra rejeitada. Isso pode ser visto nos exemplos de Abel e Caim, Isaque e Ismael e, na nossa história de hoje, Jacó e Esaú. Quando lemos Gênesis 25:19-23 notamos Deus anunciando a Rebeca que duas nações seriam geradas a partir dela e que a nação mais velha serviria à mais nova. É através dessa nação nova que Deus continuará sua promessa feita a Abraão de um povo escolhido para abençoar as nações. No entanto, quando olhamos para Jacó (o representante da nação mais nova) percebemos que ele não possui um caráter correto diante de Deus. Deus já tinha anunciado como Jacó prosperaria antes mesmo de nascer. Porém, quando lemos Gn. 25:27-34 e Gn.27 Jacó busca, com suas próprias forças, conseguir aquilo que Deus tinha anunciado. Jacó engana seu irmão e seu pai para conseguir a primogenitura e a benção de seu pai. Com isso, o conflito é estabelecido entre Jacó e Esaú. Qual as consequências imediatas e a longo prazo de esperar ou buscar resultados pela própria força? Jacó acaba tendo que fugir de seu irmão que queria matá-lo. Diante dessa situação, você acha que a reconciliação seria algo fácil de ser feito? Como a reconciliação é possível de ser trabalhada nesta situação? A transformação do caráter de Jacó é fundamental para haver a reconciliação. Em Gn. 28:10-22 vemos Deus indo ao encontro de Jacó. É neste momento que se inicia a transformação do caráter de Jacó. É pela ação de Deus na vida de Jacó que o processo da reconciliação é iniciado. O que envolve o processo de reconciliação? Você tem alguma experiência para compartilhar (importante: não há necessidade de citar nomes)? Quando Jacó se encontra com seu irmão Esaú em Gênesis 33, fica evidente a transformação que Deus fez em sua vida por sua atitude humilde em busca da reconciliação. É através da reconciliação que Jacó pode afirmar que o Deus de Israel é o Deus dele (Gn. 28.20-22 e Gn. 33.20). Ação Quando olhamos para a nossa vida, o processo da reconciliação é o mesmo de Jacó. Quando Deus vem ao nosso encontro, Ele transforma a nossa vida e nos guia na direção da reconciliação. Isso acontece primeiramente porque quando nós estávamos ainda desconectados de Deus por causa da queda (Gn.3), Ele se moveu em nossa direção mandando o seu filho para morrer em nosso lugar nos reconciliando com Ele. O fato é que quando Deus vem ao nosso encontro, certamente vai nos desafiar a “sair” dessa situação desconfortável e “ir” rumo ao caminho da reconciliação. Porque uma decisão como essa muda a história. Pense um pouco no antes de depois dessa decisão. No caso de Jacó, quando ele ouviu a Deus, compreendeu a situação e se DECIDIU se render aos propósitos divinos, Deus promoveu um encontro maravilhoso com o seu irmão, Esaú. Quando entendemos a reconciliação feita por Deus, através de Jesus, conosco, somos transformados, encorajados e guiados para exercermos a reconciliação uns com os outros. Compartilhando e orando Que paralelos você faria da história de hoje com a ação reconciliadora de Jesus na cruz com você? Essa ação reconciliadora de Jesus tem direcionado a sua vida para uma transformação no seu entendimento e comportamento? Quais relacionamentos em sua vida precisam passar pelo processo da reconciliação? Quais atitudes podem ser tomadas para iniciar o processo da reconciliação nestes relacionamentos?