novos tratamentos

Propaganda
Desenvolvendo e Disponibilizando
Novos Tratamentos
para Combater as
Doenças Negligenciadas
Relacionadas com
a Pobreza
AS VOZES DOS
PACIENTES
NEGLIGENCIADOS
Kazadi Kalala
Fátima e Inés Puntano
“
Fui diagnosticado com a doença do sono em 2008. Eu ouvi falar que esta doença deixa
as pessoas loucas. Eu sabia que o tratamento era doloroso e podia me matar.
De fato, até recentemente, o principal medicamento para tratar a doença do sono – um derivado de arsênico –
era tão tóxico que matava um em cada 20 pacientes que deveria curar.
Fátima Puntano vive nos arredores de Salta, Argentina, onde a doença de Chagas é comum. Ela é uma
das muitas que nasceram com Chagas e que, sem saber, transmitiram a doença para os filhos durante
o nascimento.
“
“
“
Kazadi Kalala tem 33 anos de idade. Ele vive em Mbujimayi, na província de Kasai Oriental, na República
Democrática do Congo. É casado e tem quatro filhos.
Fui diagnosticada com a doença de Chagas quando engravidei. Eu não sabia que
a tinha. Minha mãe tinha Chagas. Eles descobriram que a minha filha estava
infectada quando nasceu.
Para Fátima, existem apenas dois medicamentos para sua doença
– já na fase crônica –, e nenhum deles é suficientemente seguro ou
eficaz. Mesmo tratada, não há atualmente nenhuma forma adequada
de comprovar que ela esteja definitivamente curada.
DOENÇA DO SONO
Também conhecida como
tripanossomíase humana africana,
é parasitária e transmitida pela
picada da mosca tsé-tsé.
Ela ameaça milhões de pessoas em
36 países da África subsaariana.
Em muitos casos assintomática por
anos, a infecção eventualmente
passa para o cérebro, causando
debilidade mental e até morte se
não for tratada. Atualmente, não
existe um único tratamento oral
para as fases inicial e tardia da
doença. É por isso que uma punção
lombar dolorosa tem de ser feita no
paciente para determinar o estágio
da doença e o tratamento.
DNDi e parceiros
desenvolveram uma
combinação terapêutica de
nifurtimox-eflornitina
(NECT, na sigla em inglês),
um tratamento muito mais avançado
para pacientes com essa devastadora
doença. Mas, como ainda requer
infusões intravenosas, muito mais
precisa ser feito para que pacientes
como Kazadi possam se curar tomando
apenas um simples comprimido.
Mais de 1 bilhão de pessoas, incluindo
A DNDi e parceiros trabalham para
desenvolver novos e melhores
medicamentos orais para Fátima,
além de pesquisar testes de cura.
Para bebês como Inés, os pais eram obrigados, até
recentemente, a quebrar o já pequeno comprimido para
adultos em até oito ou 12 pedaços – com grande risco de
erro na dosagem – e depois tentar dissolver a quantidade
adequada para a criança tomar.
A DNDi desenvolveu uma formulação em dose pediátrica
de um dos dois únicos medicamentos existentes para
a doença de Chagas, que é adaptada e eficaz para as
crianças. Milhares de bebês como Inés, no entanto,
merecem ter mais opções de tratamento.
DOENÇA DE CHAGAS
É parasitária e transmitida principalmente pela
picada de um inseto conhecido como barbeiro,
mas também pode ser transmitida por transfusão
de sangue, transplante de órgãos ou da mãe para
o filho. A doença ameaça 100 milhões de pessoas
em 21 países, a maioria na América Latina. Estimase que entre 8 e 10 milhões de pessoas estejam
infectadas e cerca de 12 mil morram todos os anos
de Chagas, tornando-a a doença parasitária mais
letal das Américas. Quando não tratada na fase
aguda, que é mais grave em crianças, a doença
torna-se crônica e pode causar danos graves no
coração ou no sistema digestivo. Pacientes
com esses sintomas acabam morrendo
no início da idade adulta.
500 milhões de crianças das regiões mais pobres
do mundo, são afetadas pelas doenças negligenciadas
“
“
Pamela, o marido Charles e o filho de dois anos,
Pascal, são todos soropositivos para o HIV. Eles
vivem em Homa Bay, no oeste do Quênia. Pascal
tinha que tomar de quatro a cinco xaropes diferentes
por dia. Essa não era uma tarefa fácil, já que alguns
deles tinham um alto teor de álcool e, logo, um
gosto horrível para as crianças.
Dei à luz uma criança há duas semanas.
Quatro dias depois, fui internada no hospital
porque vinha tendo febre e dores no corpo há
mais de dois meses.
“
Para sorte de Rinku, o hospital pode oferecer tratamento
intravenoso gratuitamente. Porém, milhões de outros
pacientes que vivem no epicentro do calazar não são tão
afortunados.
ajudando a mudar a forma como
a doença é administrada.
Mas isso não é suficiente. Ainda é
necessário substituir as dolorosas
injeções por um simples comprimido.
Era uma batalha fazer o Pascal tomar
aqueles xaropes diariamente. Ele não
gostava do sabor. As vezes, tínhamos
que segurá-lo e forçá-lo a engolir.
Pamela, Charles, e seu filho Pascal
Rinku Devi
A DNDi e parceiros trabalham
na Índia, em Bangladesh, na
América Latina e no Leste da
África para introduzir um novo
tratamento de custo acessível
para a leishmaniose visceral
(LV),
“
Rinku Devi tem 26 anos de idade. Ela vive em Muzzafarpur,
no estado de Bihar, uma área endêmica de leishmaniose
visceral (ou calazar) na Índia.
LEISHMANIOSE
VISCERAL
A leishmaniose visceral (também
conhecida como calazar) é uma
doença parasitária, transmitida por
flebotomíneos (conhecidos no Brasil
como mosquitos-palha), que infecta
aproximadamente 400 mil pessoas e
mata em torno de 40 mil a cada ano. A
doença causa surtos de febre, perda
de peso, inchaço do baço e do fígado
e anemia. O calazar é fatal se não
for tratado, e os medicamentos não
funcionam da mesma forma na Ásia
e na África.
Além disso, a coinfecção HIV-LV
é um problema crescente, com
registros em 35 países, e
particularmente difícil
de tratar.
Pascal é tratado, hoje, com uma combinação em dose fixa de
antirretrovirais – um único comprimido que combina diferentes
medicamentos para tratar o HIV/Aids, desde que se tornou
disponível para crianças. No entanto, a maioria dos tratamentos
não podem ser considerados ideais, porque podem causar efeitos
colaterais ou – devido à resistência – não funcionar. Atualmente,
a única outra opção é o que Pamela descreve: vários xaropes, que
são complicados de preparar e de administrar sem errar a dose, e
difíceis de fazer com que os bebês os tomem.
Além disso, muitas das crianças nascidas com HIV, hoje,
também têm tuberculose. Muitos antirretrovirais têm interações
indesejadas com os medicamentos contra a tuberculose.
Pascal precisa de algo melhor e a DNDi
acaba de lançar um programa específico
para providenciar isso.
HIV
PEDIÁTRICO
Atualmente existem mais de
3,4 milhões de crianças vivendo
com HIV, a maioria na África
subsaariana. Todos os dias, mais de mil
crianças são diagnosticadas com HIV e
um número alarmante de 700 morrem de
complicações relacionadas com a Aids. Sem
tratamento, um terço das crianças nascidas
com HIV morrerá antes de completar um
ano de vida, metade antes dos dois e
80% antes mesmo dos cinco.
Além dessas, a DNDi trabalha com outras duas doenças negligenciadas:
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
FILARIOSES
A leishmaniose cutânea (forma de calazar relacionada com a pele), uma doença parasitária transmitida
por flebotomíneos, causa lesões deformadoras na pele e deixa cicatrizes para toda a vida. Isso provoca
isolamento, deficiência educacional e perdas econômicas em populações com recursos já limitados.
A incidência exata da doença não é conhecida, mas cerca de 1,5 milhão de casos ocorrem por ano
na Ásia, no Sul da Europa, na África e nas Américas Central e do Sul. Os tratamentos atualmente
disponíveis ou têm altos índices de falha ou são tóxicos. Além disso, as reincidências são comuns e os
problemas em relação à resistência são crescentes.
A DNDi foi criada para responder às necessidades
Algumas filarioses causadas por vermes parasitários, especialmente a oncocercose (cegueira dos rios),
a elefantíase e o verme ocular africano (loa loa), afetam juntas 168 milhões de pessoas e ameaçam
mais de 1 bilhão nas regiões mais pobres do mndo. A oncocercose e a elefantíase causam sofrimento
prolongado e doença crônica, com deficiências para a vida toda, tais como cegueira e inchaço de
membros ou da genitália em milhões de pessoas no mundo. O verme ocular africano pode causar
inchaço doloroso e fortes coceiras. O ciclo do tratamento preventivo pode durar de quatro a 15 anos
e pode provocar graves reações ou morte se administrado em pessoas que tenham coinfecção de loa
loa, oncocercose ou elefantíase.
médicas de Kazadi, Rinku, Pascal, FÁTIMA, Inés
e de milhões de outros pacientes negligenciados como eles.
As doenças negligenciadas
debilitam, desfiguram ou
matam suas vítimas.
As doenças sobre as quais você acabou de ler são chamadas de “negligenciadas”
porque as pessoas afetadas por elas são pobres, marginalizadas e têm pouca
visibilidade. Doenças negligenciadas assolam a vida de 1 bilhão de pessoas em
todo o mundo – um sexto da população mundial. Elas infetam mais de 500 mil
crianças e matam mais de meio milhão de pessoas por ano, enquanto a saúde
de milhões de outros é afetada.
POBREZA &
MARGINALIZAÇÃO
VULNERABILIDADE SOCIAL
& ECONÔMICA
CICLO DA
POBREZA
&
DOENÇAS
NEGLIGENCIADAS
DEBILIDADE,
DESFIGURAÇÃO,
ou MORTE
CONDIÇÕES PRECÁRIAS
DE VIDA
áreas remotas, rurais,
deslocamento devido à insegurança
DOENÇAS
FALTA de TRATAMENTO
e ASSISTÊNCIA MÉDICA
Causas e consequências da pobreza, as doenças negligenciadas são
responsáveis por perdas de bilhões de dólares em produtividade a
cada ano.
Como as suas vítimas vivem com quase um dólar por dia
(e, portanto, não constituem um mercado lucrativo), as doenças
têm atraído pouco investimento em pesquisa e desenvolvimento
(P&D) de novos tratamentos, em comparação com doenças
encontradas em países mais ricos.
As doenças negligenciadas são fonte de grande sofrimento.
Controlar e eliminar essas doenças é vital para aliviar a pobreza.
Buscar tratamentos adaptados
faz parte da solução.
A DNDi é uma organização independente de pesquisa
e desenvolvimento, sem fins lucrativos. Nossa visão é a de
melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas que
sofrem de doenças negligenciadas.
Estamos descobrindo, desenvolvendo
e implementando novos tratamentos
para doença do sono, leishmanioses,
doença de Chagas, filarioses
específicas, HIV pediátrico e malária.
Também garantimos que os pacientes
tenham acesso igualitário a esses
tratamentos. Para isso, desenvolvemos um
modelo inovador de desenvolvimento de
medicamentos, com base nas necessidades
dos pacientes, e não no lucro.
Project Partners
Discovery
Pre-clinical
Development
É assim que fazemos…
Não fazemos tudo isso sozinhos…
Clinical
Development
Implementation
Platform Member Countries
Mantendo os pacientes
como ponto central
Nossa abordagem de P&D é conduzida
pelas necessidades reais do dia a
dia de pacientes e profissionais
de saúde.
Por exemplo, sabemos que os
pacientes acometidos pela doença do
sono vivem longe de hospitais, não
podem ficar fora de seus empregos por
muito tempo e não possuem recursos
para ficar em clínicas.
Assim, a partir disso, trabalhamos,
juntamente com os nossos parceiros,
para encontrar um medicamento
adaptado - um comprimido em vez
de injeções - que possa ser levado
para qualquer lugar e que seja
disponibilizado por pouco ou nenhum
custo para os pacientes.
Catalisando inovação e
parcerias para economizar tempo e dinheiro
Reforçando capacidades para uma
mudança sustentável
Para capitalizar a melhor ciência,
em vez de ter laboratórios próprios,
a DNDi coordena e promove uma
sinergia dos esforços e competências
de parceiros públicos e privados.
A DNDi também trabalha para
fortalecer o campo de P&D em
saúde nos países onde as doenças
ocorrem, por meio do treinamento de
pesquisadores locais, da construção e
da melhoria de laboratórios e clínicas,
e do compartilhamento aberto de
direitos de conhecimento científico,
dados e tecnologias.
Esses parceiros incluem indústrias
farmacêuticas e de biotecnologia,
universidades, instituições públicas de
pesquisa, ONGs e os Ministérios da
Saúde nos países onde as doenças
ocorrem.
Descoberta
DESENVOLVIMENTO
PRÉ-CLÍNICO
IMPLEMENTAÇÃO
Founding Partner
Combater a carga de doenças negligenciadas é uma tarefa enorme
para uma única organização. A DNDi e seus parceiros em todo o mundo
trabalham juntos e em apoio às metas da Organização Mundial da
Saúde (OMS) para controlar ou eliminar as doenças relacionadas com
a pobreza até 2020.
Nós ajudamos a criar três plataformas
de pesquisa clínica:
• Plataforma de Leishmaniose
da África Oriental (LEAP), para
o calazar e outras formas de
leishmaniose, no Leste da África;
• Plataforma de Tripanossomíase
Humana Africana (HAT),
para a doença do sono na África
subsaariana;
• P
lataforma de Pesquisa Clínica
em Doença de Chagas, na
América Latina.
Parceiros de Projetos
Descoberta
DESENVOLVIMENTO
CLÍNICO
Desenvolvimento
Pré-clínico
Desenvolvimento
Clínico
Implementação
Países-membros de Plataformas
Parceiros Fundadores
Sete parceiros fundadores
Em 2003, sete instituições públicas e privadas
se uniram para fundar a DNDi:
• Médicos Sem Fronteiras/Médecins
Sans Frontières (MSF);
• Fundação Oswaldo Cruz , Brasil;
• Conselho Indiano de Pesquisa Médica, Índia;
• Instituto de Pesquisa Médica do Quênia, Quênia;
• Ministério da Saúde da Malásia, Malásia;
• Instituto Pasteur, França;
• Programa Especial para a Pesquisa e Capacitação em
Doenças Tropicais da OMS - TDR: atua como observador
permanente.
Grandes progressos foram feitos a curto prazo com
seis novos tratamentos para pacientes esquecidos
2007
2008
Dois tratamentos contra a malária
2009
Primeiro novo
tratamento para
a Doença
do sono em
25 anos
2010
Um tratamento
melhorado
para O CALAZAR
na África
Oriental
ASAQ
ASMQ
NECT
SSG&PM
Desenvolvido em parceria com a Sanofi,
mais de 150 milhões de tratamentos já
foram distribuídos em 32 países. Além
disso, a tecnologia necessária para
produzir esse medicamento está sendo
transferida para um fabricante africano,
uma vez que o ASAQ não é patenteado.
Atualmente, o ASMQ é usado para
tratar mais da metade dos casos
de malária no Brasil. A tecnologia
para produzir esse medicamento foi
transferida de Farmanguinhos, Brasil,
para a Cipla, Índia, a fim de tornar
esse medicamento disponível para
pacientes na Ásia.
Notoriamente iniciado com MSF, o NECT já
está disponível por meio da OMS em todos
os países onde a doença do sono ocorre.
Aos poucos, vem substituindo tratamentos
anteriores tóxicos ou mais caros e tem
reduzido a duração do tratamento. O NECT
é considerado pela OMS a melhor escolha
para o tratamento da doença do sono.
Hoje, no leste da África, a duração do
tratamento para a LV é muito menor do que
antes e mais acessível, segura e eficaz. O
SSG&PM é considerado pela OMS a melhor
escolha para o tratamento da LV na região.
2011
Um conjunto
de novos
tratamentos
contra a
O CALAZAR
na Ásia
Esses novos tratamentos vão
oferecer ao continente asiático
novas perspectivas no controle
da LV e podem mudar a forma
como a doença é tratada na
região.
LAFEPE
Para crianças
com a doença
de Chagas
uma
CONCENTRAÇÃO
em dose
pediátrica do
benznidazol
Esse tratamento adaptado para o
uso em crianças, desenvolvido com o
laboratório público brasileiro, LAFEPE,
vai tratar milhares delas todos os anos,
dando-lhes a esperança de uma vida
longa e produtiva.
Em menos de 10 anos, a DNDi e seus parceiros
desenvolveram e disponibilizaram seis novos
tratamentos.
Isso faz parte de uma estratégia de curto prazo para melhorar,
reformular ou combinar medicamentos existentes, a fim de tornar os
tratamentos mais baratos, mais curtos, mais seguros e mais eficazes
para os pacientes.
Avanços significativos ainda são necessários
Medicamentos inteiramente novos, a preços acessíveis
e adaptados, vão mudar a vida de milhões de pessoas
Indústrias de
Biotecnologia e
Farmacêuticas
ONGs
Universidades
Ministérios da
Saúde nos países
em questão
A DNDi vem trabalhando com parceiros
para descobrir e desenvolver medicamentos
inteiramente novos, como parte de uma
estratégia de longo prazo para apoiar o
controle sustentável ou a eliminação
dessas doenças.
DOENÇA
DO SONO
Instituições
Públicas de
Pesquisa
LEISHMANIOSE
VISCERAL
Para a LV, estamos
trabalhando tanto em novos
candidatos a medicamentos
orais quanto na combinação
de medicamentos já existentes
de forma mais eficiente, bem
como na expansão do uso de
medicamentos existentes para
a Ásia, a América Latina e a
África, quando apropriado.
No caso da doença do
sono, estamos testando
candidatos a medicamentos
orais que podem mudar
a forma como a doença é
tratada – com um simples
comprimido para ambas as
fases da doença –, o que
pode contribuir para livrar o
mundo dessa doença antiga
de uma vez por todas.
LEISHMANIOSE
CUTÂNEA
Para a leishmaniose
cutânea, estamos testando
novas formulações de
um medicamento eficaz
e trabalhando em novos
tratamentos para aliviar o
sofrimento e a estigmatização
de suas vítimas – a maioria
delas, crianças.
Esses novos medicamentos em desenvolvimento
seguem o perfil de medicamentos considerados
“ideais” para combater as doenças negligenciadas:
orais, seguros, eficazes, de baixo custo e de curta
duração.
DOENÇA DE CHAGAS
Para a doença de Chagas,
estamos selecionando e
testando novos e promissores
medicamentos orais e
pesquisando melhores testes
de cura para os pacientes.
HIV
PEDIÁTRICO
Para o HIV pediátrico,
estamos trabalhando
para preencher a lacuna
de tratamento por meio
do desenvolvimento
de uma terapia mais
apropriada para crianças
com menos de três anos
de idade. Deve ser fácil
de tomar e não ter efeitos
adversos – especialmente
em crianças que estão
coinfectadas com
outras doenças, como a
tuberculose.
FILARIOSE
Para filariose, estamos
testando um medicamento
novo e mais seguro que
vai reduzir drasticamente
a duração do tratamento –
de quatro a 15 anos para
apenas dois ou três. Também
temos como meta evitar os
perigos de tratar pacientes
que tenham loa loa,
oncocercose, ou elefantíase
ao mesmo tempo.
Todos merecem se beneficiar
da melhor ciência, e, no caso
das doenças negligenciadas,
tais inovações podem mudar,
melhorar e salvar as vidas
de milhões de pessoas.
junte-se a nós na luta contra as doenças da pobreza
Assumimos o compromisso de entregar de 11 a 13 tratamentos até 2018.
5 projects
Hoje, seis estam disponíveis para pacientes.
Desenvolvimento
Pré-clínico
Descoberta
Até final de 2011:
Objetivo (até 2018):
• Screening
• Otimização de
Compostos Líderes
Milhões de Euros
Milhões de Euros
184
• Substituto Nitroimidazol (THA)
• Substituto Oxaborol (THA)
Implementação
• VL-2098 (LV)
• Formulações Alternativas de
Anfotericina B (LV)
• ASAQ, Terapia de Combinação em
Dose Fixa de Artesunato e Amodiaquina
(Malária)
• Substituto Nitroimidazol (LV)
• Anfotericina B Tópica (LC)
• Nitroimidazol (Chagas)
• Séries Fenarimol (Chagas)
• K777 (Chagas)
• Flubendazol Macrofilaricida
(Filariose)
• Inibidores da proteasa para
tratamento de 1ª Linha (HIV Ped)
Todo mundo tem um papel a desempenhar
– seja ele grande ou pequeno – no combate
às doenças negligenciadas.
Desenvolvimento Clínico
A DNDi conta com o apoio generoso de doadores públicos e privados.
Contribuir para a DNDi significa beneficiar os milhões de pacientes que são
tratados com os nossos seis novos tratamentos. Significa levar esperança
para os milhões de outros pacientes que estão à espera de medicamentos
que, finalmente, atenderão às suas necessidades urgentes de saúde.
• ASMQ, Terapia de Combinação em
Dose Fixa de Artesunato e Mefloquina
(Malária)
Contribuições
Privadas
• NECT, Terapia de Coadministração de
Nifurtimox - Eflornitina (THA)
Médicos Sem
Fronteiras
• SSG&PM, Terapia de Combinação de
Estibuclonato de Sódio e Paramomicina
(LV África)
• Novos Tratamentos para LV na
Ásia, AmBisome© dose única, três
combinações de medicamentos
• Fexinidazol (THA)
• Oxaborol SCYX-7158 (THA)
• Concentração em Dose Pediátrica
• Azóis E1224 & Biomarcadores (Chagas)
do Benznidazol (Chagas)
• Novos Tratamentos para LV – Bangladesh
• Novos Tratamentos para LV – África
• Novos Tratamentos para LV – América Latina
HIV/LV
• Fexinidazol (LV)
• Terapia de combinación em capsulas contendo
partículas revestidas (HIV ped)
• Medicamento de Reforço HIV/TB (HIV ped)
A DNDi tem, hoje, quase 30 projetos em diferentes estágios do processo de
desenvolvimento, dos quais 11 são candidatos a medicamentos inteiramente novos.
Ao trabalhar de forma inovadora com os nossos parceiros em todo o mundo, a DNDi está
desenvolvendo tratamentos seguros, eficazes, acessíveis e fáceis de usar para doenças
negligenciadas, que tanto podem simplificar o trabalho de médicos, enfermeiros e agentes
comunitários de saúde quanto aliviar o sofrimento e salvar a vida de milhões de pessoas,
ajudando-as a quebrar o ciclo vicioso de pobreza e doença.
400
Fundação Bill &
Melinda Gates
Contribuições Públicas
Governos e outras
instituições públicas:
Reino Unido, Holanda,
França, Alemanha,
Suíça, Espanha,
Estados Unidos, União
Europeia, Cidade de
Genebra, Fundo Global
de Combate à Aids, TB e
Malária, EDCTP e outros.
Welcome Trust e outros
doadores privados
Qualquer pessoa,
empresa, fundação,
organização ou
governo pode nos
ajudar a fazer
a diferença.
Quer saber mais?
www.dndi.org
[email protected]
A DNDi na América Latina é baseada no Rio de Janeiro, e é um dos
sete escritórios da organização no mundo. Esta atua na região desde
2004 e foi estabelecida como entidade local em 2010, visando alavancar
iniciativas e identificar oportunidades em pesquisa e desenvolvimento
para doenças negligenciadas. Formando alianças-chave com o setor
público e privado e estabelecendo plataformas, o escritório gerencia
projetos para a doença de Chagas, leishmaniose e malária e lidera
atividades de comunicação e conscientização em prol de pacientes
negligenciados. O trabalho realizado na DNDi América Latina adapta
metas globais através de necessidades locais.
A MELHOR
CIÊNCIA
PARA OS MAIS
NEGLIGENCIADOS
15 Chemin Louis-Dunant
1202 Genebra
Suíça
Tel: +41 22 906 9230
Fax: +41 22 906 9231
[email protected]
www.dndi.org
DNDi ÁFRICA
DNDi ÍNDIA
DNDi MALÁSIA
Instituto de Pesquisas Médicas do
Quênia (KEMRI)
PO Box 20778
KNH 00202 Nairóbi
Quênia
Tel: +
254 20 207 7767
+254 20 273 0076
www.dndiafrica.org
Conselho Indiano de Pesquisa
Médica (ICMR)
2º Campus – Sala 3, 1º andar
TB Association Building
3, Red Cross Road
New Delhi 110-001
Índia
Tel: +91 11 2373 1635
+91 11 4550 1795
www.dndiindia.org
Administration Building,
IPharm-MOSTI
o
Blok 5-A, Halaman Bukit Gambir
11700 Pulau Pinang
Malaysia
DNDi AMÉRICA LATINA
Rua Santa Heloísa, 5
Jd. Botânico
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22460-080
Brasil
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Créditos das fotos: Harald Henden; Anita Khemka-DNDi;
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