1029 MECANISMO DA OXIDAÇÃO DA PIRITA EM SOLUÇÕES ALCALINAS virgÍnia Sampaio T. Ciminelli(l) ~wadwo Osseo-Asare( 2 ) R E S U MO A cinética da oxidação da pirita em soluções alcalinas foi estudada em sistemas contendo carbonato de sódio, hidróxido de sódio e cal. Baseado nos dados experimentais, as diferenças observadas nas taxas de reação determinadas nos diferentes sistemas são analisadas. ~nfase é dada ao efeito do carbonato de sódio na velocidade de reação. Baseado nas conclusões da presente investigação e nos estudos de outros autores, uma discussão sobre o mecanismo da oxidação da pirita em soluções alcalinas é apresentada. A B S T R A C T The reaction rates of pyrite in solutions containing sodium carbonate, sodium hydroxide and lime are compared. Based on these results, the extent and the reasons for the different reaction rates obtained in the three systems are discussed. Emphasis is given to the role of the sodium carbonate on the reaction rate. Based on these findings and previously reported works,the mechanism of pyrite oxidation in alkaline solutions is discussed. l)Enga. Química, M.Sc., Ph.D., Profa. Adjunto do Depto. Enga. Metalúrgica da UFMG. ;( 2 )Metallurgical Engineer, M.Sc., Ph.D. Professor, Metallurgy and Mineral Processing Dept., The Pennsylvania State University. 1030 1. Introdução O efeito benéfico do carbonato de sódio sobre a velocidade de oxidação da pirita em solução aquosa tem sido relatado por di versos autores(l-?} que estudaram a oxidação de pirita presente em carvões e em minérios auriferos. Em um trabalho publicado em 1916, Fisher(l} relata a utilização de técnicas tais como ustulação, remoagem e oxidação em solução aquosa na presença de vários reagen tes, com o objetivo de reduzir as perdas de ouro em residuos da cianetação. Os melhores resultados foram obtidos com a da adição de Na 2 co , que segundo o autor, favoreceu a oxidação da pirita, da 3 arsenopirita e do material carbonáceo. vários anos mais tarde, soluções contendo carbonato de só dio foram utilizadas no tratamento de minérios refratários de ouro Carlin( 2 , 3 }. Segundo Guay( 2 }, o emprego desse sal propiciou em uma decomposição mais completa da pirita, permitindo o aumento da recuperação do ouro. 4 Wheelock e colaboradores( -?} testaram uma série de condições experimentais para a oxidação de pirita associada a carvao. Observaram que a reação era mais rápida em soluções alcalinas. Entre os diversos reagentes pesquisados, o carbonato de sódio mos - trou-se o mais eficiente. Todos os trabalhos citados nos parágrafos anteriores nao in vestigaram o efeito do carbonato, sua magnitude, nem tampouco es clareceram as causas desse efeito. Essa constatação é um reflexo da pouca informação disponivel a respeito da oxidação da pirita em soluções alcalinas(S,g}. Conforme salientado por McKibben(lO}., a falta de deter~nações precisas de velocidades da reação torna necessária uma investigação completa pH > da oxidação da pirita em 4". O presente trabalho analisa a extensão e as causas do efei- to do carbonato de sódio na oxidação da pirita. Baseado nos resultados obtidos em testes de laboratório e nos trabalhos tores, o de outros au- mecanismo da oxidação da pirita em soluções alcalinas é discutido. 2. Técnicas experimentais As técnicas analiticas e experimentais utilizadas nessa in(11-13} vestigação foram descritas"ém outras publicaçoes • O simbolo 1031 representa a concentraçao das kmol.m -3 . s parâmetros cinéticas foram determinados estatísticamente( 131 . Na espec~es dissolvidas em iscussio que se segue, "velocidade inicial" se refere a dX'/dtlt=~ nde X' é fraçio reagida (em %) • As análises por microssonda em um aparelho Jeol modelo JSM 35C. A foram concentração de foi determinada através de titulação com dicromato de potássio. A concentraçio de Fe(III) foi calculada pela diferença entre a concentraçio do ferro total, dosado como Fe(II) após a redução com SnC1 2 , e a concentraçio de Fe(II) original. 3. Resultados e Discussão 3.1. Mecanismo da reação: dados da literatura A oxidação da pirita em soluções alcalinas é um processo co~ plexo que envolve simultaneamente: (a) a dissolução, oxidação, hi drÓlise e precipi taçio do ferro, formação final do íon sulfato e (b) a oxidaçio do enxofre até a (c) a redução do oxigénio. A reação global pode ser representada pela equação: + Fes 2 (s) + 15 / 4 o 2 (g) + 5/2 H 2o( l) = FeOOH(s) + 4H (aq) + 22504 (aq) (1) 3.1.1. A redução do oxigênio o trabalho de Bailey e Peters( 141 mostrou que a oxidação da ?irita em solução aquosa pode ser representada através de um meca ~ismo eletroquímico, no qual o oxigénio é reduzido na região catódi ::a: (2) ~nquanto o ferro e o enxofre são oxidados na região anódica. Estudos(lS,lG) indicam que a reação de redução do o em meio 2 icido é controlada pela formação do ion peróxido: ( 3) ~medida que o pH aumenta a reação se torna dependente do pH, pas 3ando a ser controlada pela reação de formação do peróxido de hidro 1032 gênio: ( 4) A pirita age como catalizador (através de catálise heterogênea ou 10 ~ f~ . i ( ) ) d d ' ' d ~ ' d a ecompos~çao poster~or o perox~ o. I d a reaçao cem o ~on err co 3 .1 . 2. A oxidação do Ferro e do -Enxo'fre A oxidação do Fe(II) a Fe(III) é lenta em meio ácido e inde pendente da concentração de OH-, porém aumenta rapidamente a par(8,17) tir de pH 4 • Em soluçoes neutras \pH 4-8) a reaçao apresenta ordens variando de 1 a 2 em relação a concentração do Ion hidroxila e primeira ordem com relação à pressão do oxigénio. A mudança de or dem em torno do pH pode ser uma consequência da hidróLise do Ion férrico, que é iniciada na mesma faixa de pH: Fe 3+ FeOH 2 + + H+ + H 0 2 Fe(OH) 2 + + H 0 2 o = Fe(OH) +2 -2,2 (5) log K = -3,5 (6) log K + H+ comportamento semelhante da pirita, mudando de ordem zero a ordens positivas em torno de pH 4, sugere que a reação possa ser controlada pela velocidade de oxidação do ferro. A oxidação do enxofre da pirita a ion sulfato nao procede r~ pidamente, mas leva à formação de formas intermediárias menos oxid~ das e metaestáveis ( 18 l . ~ provável que a oxidação ocor·ra através de reações consecutivas, com a transferência de 1 elétron em cada etapa, uma vez que reações envolvendo elétrons múltiplos não são favorecidas cineticamente(lg). Essas reações consomem quantidades vari áveis de Ions OH , conforme .mostraào abaixo: FeS 2 + 3/4 o2 FeS 2 + 7/4 0 2 + 1/2 H + 20H FeS 2 + 11/4 0 2 + 4 OH 2 o = FeOOH + 2S ( 7) ( 8) (9) Existe controvérsia com relação à formação de compostos de enxofre ~ ( 20-22) com valencia zero , embora sua presença ainda nao tenha sido comprovada experimentalmente. A pmrcentagem relativa de cada espé - cie varia com o pH, observando-se a diminuição do número de oxida ção médio com o aumento do pH. Isto significa que espécies menos oxidadas são mais estáveis em pH mais elevado. As causas dessa dis - 1033 tribuição das espécies em função do pH sao discutidas porGoldhaber (lB) e McKibben(lO). McKibben(lOj sugere que a oxidação do enxofre pelo íon férrico, estável em pH < 3, é responsável pela oxidação mais completa a sulfato observada em meio aéido. A literatura apresenta indicações de que a oxidação da pirita seja nao controlada pela oxidação do enxofre. 3.2 - Velocidade da oxidação da pirita em soluções alcalinas A figura 1 mostra que a velocidade de oxidação da pirita soluções alcalinas, em um pH fixo, varia de acordo com o em reagente utilizado para o controle do pH na seguinte ordem crescente: cao , NaOH e Na co • Portanto, é na solução de carbonato de sódio que se 2 3 obtém os melhores Índices de oxidação. Tomando-se como referência a taxa de reação em NaOH, conclui-se que o íon cálcio tem um efeito inibidor na reação, enquanto o carbonato tem um efeito acelerador. As pequenas taxas de reação observadas nas soluções de CaO sao provavelmente uma consequência da precipitação de sais insolú veis de cálcio, e.g. caco , sobre as partículas de pirita, conforme 3 indicado pela espectroscopia de infra-vermelho(l)). Esses resulta dos vêm explicar as observações de outros autores que utilizando bases contendo o íon cálcio concluíram que a oxidação da pirita diminui com o aumento do pH< 23 • 24 l. O efeito benéfico do carbonato mostrado na figura 1 é corroborado por trabalhos de outros autores(l-G). Entretanto, ao contrário do que foi inicialmente proposto( 2 • 3 l esse efeito não está rela cionado com a limpeza da superfície da pirita através da remoção da camada de produtos. Na realidade, o crescimento de uma camada relativamente espessa e uniforme de Óxido leva ao decréscimo da velocidade inicial da reação(l)). o carbonato parece exercer um efeito di reto sobre a reação química. 3.3. O efeito do carbonato nas taxas de oxidação da pirita O efeito benéfico do íon carbonato é restrito a pH moderadamente alcalino (Figura 1). Conforme mostrado nas figuras 2 e 3, a diferença entre as taxas de reação e fração reagida nos dois sistemas diminui com a elevação do pH até desaparecer em pH 12,5. A velocidade cresce com o aumento da concentração de carbona to ate- a concentraçao de 0,04 kmol.m -3 , a partir da qual a velocida de mantém-se constante (Figuras 4 e 5) . o leve decréscimo da taxa 1034 de reação observado para conc~ntrações acima de 0,1 kmol . m- 3 devese, provavelmente, à diminuição da solubilidade do oxigénio em co~ dições de força iÓnica elevada. O efeito do íon carbonato ocorre apenas no estágio inicial da reação. A Figura 6 mostra a convergência das taxas de reação na presença e ausência do ion carbonato para tempos longos de reação. Essaconclusão pode ser extrapolada para outras faixas granulométr~ cas (Figura 7). A elevada reatividade observada no início da reação está associada à precipitação localizada dos óxidos(l 4 ) encobrindo uma su perflcie com uma grande concentração de pits (Figura B(a) e B(b)). Em tempos mais longos de reação, a reação localizada é substituída por um ataque mais uniforme (Figura B(c) e B(d)). 3.4. Equações de velocidade Em solução de carbonato de sódio a reação de oxidação da p~ rita é representada pela seguinte equação de velocidade(ll) · (lO) ou na sua forma integrada, (1- X)- 2 / 3 - 1 = k ST t (11) O modelo representado pela equação acima, leva em conta a reatividade variável da pirita ao longo do tempo, a partir da da distribuição estocástica da constante de velocidade. introdução A reação apresenta uma energia de ativação igual a 14,6 kcal/mol(ll) . Em solução de NaOH a velocidade é representada pela equaçao: (12) e segue o modelo tradicional do núcleo nao reagido para controle químico: 1- (1 - X)l/ 3 (13) 2 A energia de ativação é igual a 13,6 kcal/mol(l ). As equaçoes (10) e sao do tipo: (12) podem ser combinadas em uma expres- 1035 (14) onde S é a area do sólido, (dn/dt) é o número de moles de pirita consumidos por unidade de tempo, k é a constante de velocidade rente, ap~ [o 2 ] e [OH-] são as concentrações de oxigénio e lons hidro- xila elevadas às respectivas ordens de reação a e b. A velocidade da reação, representada pela eq. (14) depende da concentração dos reagentes na interface da reação. No caso do o xigênio, a concentração na interface, [o 2 ]i pode ser correlaciona da com a concentração no seio da solução através de uma equação do tipo Langmuir, indicando que a reação é controlada por processos envolvendo a adsorção e dessorção de oxigénio: (15) o expoente l/2 sugere a adsorção de uma molécula dissociada de oxi gênio ou, em outra interpretação, em uma adsorção acupando dois s! tios adjacentes< 25 l. No sistema carbonato a equação de velocidade é representa- da pela forma limite da eq. (15) : (16) indicando um menor grau de saturação pelo oxigénio, em comparação com aquele obtido em soluções de NaOH. Este resultado é justificado pelo aumento aparente da área superficial do sólido no sistema carbonato, em decorrência da intensa formação de pits. A ordem aparente da reação com respeito ao lon hidroxila o resultado da combinação dos processos é discutidos na seção 3.1 , envolvendo a oxidação e a hidrÓlise do ferro, a oxidação do enxo fre e a redução do oxigénio. 3.5. O efeito do carbonato no mecanismo da reação Na interpretação dos resultados experimentais um aspecto importante a ser considerado é que as condições mantidas na interface ?Odem diferir consideravelmente daquelas mantidas no seio da solução. Por exemplo, a oxidação de 0,1 g de pirita em 1 provocará uma queda no pH de 10,3 a 2,5. Em sistema t de NaOH mantida em pH constante, a adição de reagentes impedirá que esse pH mlnimo se ja atingido. Entretanto, o controle do pH dificilmente ~á ás 1036 flutuações na interface da rea~ão, devido as concentrações local mente elevadas de lons H+ produzidos pela reaçao. A oxidação de 0,1 g de pirita em uma solução 0,1 molar de carbonato de sÓdio resulta na variação de apenas 0,1 unidades de pH, de 10,3 para 10,2. Devido ao efeito tampão das soluções de car bonato, espera-se uma flutuação bem menos intensa do pH na inter face da reação. Acredita-se que esse efeito tampão seja o respons~ vel pelas taxas de reação mais elevadas observadas em soluções de carbonato de sódio. Os resultados experimentais mostrados nas Figuras 3 a 8 sao justificados por esse conceito. Se o pH aumenta, por exemplo de 10,3 para 11,4, uma maior concentração de íons OH- relativa a uma .~ concentraçao fixa de 0,1 kmol.m -3 de carbonato esta dispon~vel para neutralizar o ácido formado na oxidação da pirita. Portanto, aumento do pH leva a uma convergência das taxas da oxidação da o p~ rita em soluções de NaOH e Na co 3 (Figuras 1 a 3). Uma importante 2 observação é que quanto maior o pH, maior a velocidade global da reação (Figura 3) . O aumento da concentração de Ions hidroxila 1~ va a uma menor variação do pH na interface da reação e, consequentemente, a uma maior velocidade inicial de oxidação da pirita. maior concentração relativa de lons férricos no sistema A carbonato sustenta essas observações (Tabela 1) . TABELA 1 Porcentagem de ferro total do Óxido na forma de Fe(III) Tempo de reaçao(h) Na 2 co %Fe (III) 3 NaOH 1,0 100 1,5 100 49,8 47,6 4,0 100 72,0 7,0 100 77,0 Cond. testes: p02 = 0,75 atm; 80°C, pH 11,4; [Na 2 co } 3 = 0,1 M de A intensa formação de pits também reflete a disponibilidade lons carbonato para a pronta neutralização dos lons hidrogênio,que de outra forma, se acumulariam dentro dos pi ts, diminuindo. a taxa reação (26). A precipitação mais intensa é , favorecida pela de maior força iónica do sistema carbonato,bem como o resultado da oxidação mais rápida do Fe(II) a Fe(III), seguida da hidrólise e precipita- 1037 ção. O crescimento da camada de produtos com o tempo torna mais di flcil o transporte de reagentes e produtos, fazendo com que a con versão final se aproxime da conversão observada no sistema NaOH. 4. Conclusão O efeito acelerador do carbonato de sódio (em relação a solu çoes de NaOH) sobre a velocidade de oxidação da pirita é restrito a condições moderadamente básicas (pH < 12) e aos estágios inici- ais da reação. As taxas de velocidade mais elevadas tempos para curtos de reação estão correlacionadas com o efeito tampão do carbonato, o que minimiza a variação do pH na interface da reação e dessa forma, mantém condições mais favoráveis para a oxidação da pirita. Em tempos mais longos de reação, as conversões obtidas no sistema carbonato se aproximam daquelas obtidas em solução de hi dróxido de sÓdio. Isto se deve ao crescimento de uma camada de óxi dos que cobre as partículas de pirita e bloqueia o acesso dos re agentes tais como Ions carbonato, hidroxila e oxigênio aos sítios reativos do sólido. Agradecimentos A CAPES pela bolsa de estudos a v.s.T. Ciminelli, ao CNPq e a pelo apóio a pesquisa. ·NsF Bibliografia 1. FISHER, H., Mining and Scientific Press, May 26, 1916, p. 74345. 2. GUAY, W.J., in Gold and Silver Leaching, Recovery and Economics, Schlitt, W.J. et al., eds., AIME, 1981, p. 17-22. 3. GUAY, W.J., World Mining, 33(3), 1981, p. 47-49. 4. CHUANG, K.C. et allii., Chem. Eng. Commun., vol. 7, 1980, p. 79-94. S. WHEELOCK, T.D., Chem. Eng. Commun., vol. 12, 1980, p. 137-159. 6. WHEELOCK, T.D., in Coal Desulfurization: Chemical and Physical Methods, Wheelock, T.D., ed., ACS Symposium SeLies N9 64, Am. Chem. 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't - 2,0r---------------------. i§ 1&1 > - 150 + 270 Mesh Fe~ O,lM NoCI T • 80 •c pi-'. 10 2 4 6 10 8 2 (COs] TOT ( • 10 ) UU Figu1:a 5. Efeito da concentração de carbonato de sódio ua velocidade inicial da reação. 1043 t o -~ 40 a: w > ~ -270+400 Mesh FtS2 pH • 11,4 T • eo •c u 215 TE:MPO (t.) igura 6. Oxidação da pirita em função do tempo em soluções de carbonato de sódio e ae hidróxido de sódio. 1044 (A) -210+400 MESH FeSz ~U• 24 h pH 11,4 T•eo •c o te( Cl) a: w z> o u 30 Figura 7. Comparação do efeito da granulometria na (A) velocidade i~i cial e (B) na conversão da pirita obtida em 24 h de reaça em soluções de carbonato de sódio e de hidróxido de sódio. 10 45 (a) (c ) ~) Figura 8. Fotomicrografias de partlculas de pirita reagidas em solu ção de (a) Na 2co3, e de (b) NaOH, após testes repetidos de oxidação seguidos da dissolução da camada de óxidos, 10 h de realão. (c) e (d) após 24 h de reação e remoção da camada de oxidos. pH = 11,4, 80°C.