Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão DOCUMENTOS DO PROGRAMA DE HIPERTENSÃO Com o atual modelo de gerenciamento informatizado do Programa, alguns dos antigos instrumentos tradicionais, tais como estatísticas e arquivos (de seguimento, de abandono e de excluídos) tiveram o uso descontinuado da rotina diária da Unidade. Os atuais instrumentos para gerenciamento do Programa são: • Prontuário (Ficha Central) Corresponde ao principal integrante dos documentos do Programa. Neste devem constar dados pessoais do paciente, o registro da pré consulta, a evolução multiprofissional e as demais atividades individuais ou de grupo. No canto superior direito de sua capa, deverá sempre ser registrado a caneta o registro do número de inscrição nos Programas (Hipertensão e/ou Diabetes) e a sigla correspondente à classificação da pressão arterial: estágio 1 (Leve), estágio 2 (Moderada), estágio 3 (Severa). • Cadastro no sistema informatizado do Programa O sistema informatizado do Programa contém telas de entrada de dados para cadastro dos pacientes. A tela se inicia com dados gerais do paciente: identificação pessoal, endereço, filiação, dentre outros. A seguir, encontra-se o campo informações de saúde onde, através de uma ficha chamada de Ficha de Informações de Saúde preenchida por médico ou enfermeiro, são 1 registrados além da classificação da hipertensão, a presença de fatores de risco e complicações. Este cadastro pode ser atualizado sempre que necessário. Após todos os registros, é obrigatório que o cadastro seja salvo. A partir do cadastro salvo, o sistema gerará dois tipos de receitas do Programa: um para recebimento de medicamentos na Unidade e outro para dispensação domiciliar de medicamentos. Para critério de diferenciação entre os dois tipos de dispensação, padronizou-se a cor verde para a receita da Unidade e a cor branca para a dispensação domiciliar de medicamentos. O receituário próprio do Programa deverá ser usado para todos os hipertensos e contém dados clínicos e medicamentos com doses diárias e complementa a inscrição do paciente no sistema. Após a consulta médica, o hipertenso em poder das duas vias do receituário (com carbono), ficará com seu original e a cópia será encaminhada à área do gerenciamento do programa na unidade. O sistema informatizado gerará uma receita do Programa permitindo a inclusão do paciente no sistema de entrega domiciliar de medicamentos após a estabilidade clínica e na fase de manutenção de seu tratamento (drogas e doses definidas). Para os pacientes em início de tratamento onde poderá haver alteração de medicamentos, os casos refratários, ainda não estabilizados ou aqueles com prescrição de medicamentos que não constam da grade padronizada para o Progama, a dispensação de medicamentos será realizada na Unidade. O sistema também permite o registro em caso de óbito com inclusão da data informada pela Unidade. Neste caso, o cadastro do paciente fica inativo não permitindo nenhuma alteração de dados. • Livro de Inscrição no Programa Este livro é tradicional em muitas Unidades. A inscrição do paciente deve ser registrada em livro de capa dura e numerada de forma seqüencial (número de inscrição nos Programas). Deverão conter dados simples como: número e 2 data de inscrição, número do prontuário, nome completo, idade, sexo e a classificação da Hipertensão. Quando da eventual exclusão do paciente, respeitando os critérios definidos pelo Programa, esta deve ser registrada na linha correspondente à inscrição, incluindo o motivo. Em hipótese alguma, poderá ocorrer reaproveitamento deste número, mesmo em caso do retorno do paciente excluído, quando este deverá então, receber uma nova inscrição. Desta maneira, o livro representará a dimensão e evolução dos pacientes inscritos na Unidade (série histórica). Este número de inscrição deverá constar em todos os documentos do paciente na unidade. • GIL (Gerenciador de Informações Locais) A busca pela qualidade no atendimento do SUS à população, tem motivado debates e mobilizado esforços no sentido de otimizar e integrar os sistemas desenvolvidos, ofertados e implantados pelo Ministério da Saúde por intermédio do DATASUS. Em prol deste compromisso, os principais sistemas da instituição estão sendo foco de reestruturação por parte de sua equipe de profissionais. Assim, na certeza da contribuição para a saúde, o DATASUS desenvolveu o Gerenciador de Informações Locais (GIL) que tem como principal finalidade sistematizar as ações no atendimento dos estabelecimentos de saúde, contribuindo para a melhoria da gestão. É um sistema informatizado que necessita de operador e administrador, funcionários responsáveis pela entrada de dados gerada na rotina trabalho de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Em um primeiro momento, os profissionais de saúde anotam as informações em fichas e posteriormente os operadores registram os dados contidos nas fichas, no sistema GIL. 3