1 INSTITUTO SANTO TOMÁS DE AQUINO – ISTA CURSO DE TEOLOGIA Antropologia Teológica Prof.: Flávio Luís 2º. Semestre 2008. A) OBJETIVOS DO CURSO 1. Problematizar a relação, nem sempre tematizada, entre a Teologia e a Antropologia e definir, com mais rigor acadêmico, qual é a contribuição que a Teologia pode dar sobre a autocompreensão do ser humano. 2. Oferecer, aos estudantes, uma visão panorâmica sobre as principais questões da Tradição, tratadas no que foi reunido teologicamente sob o nome de Antropologia Teológica. 3. Recompor, à luz das discussões atuais sobre as questões ecológicas, da corporalidade, de gênero e outros debates atuais, os enunciados que traduzem nossa compreensão mais comum sobre a visão teológica do ser humano. B) PROPOSTA DE PROGRAMA I - Discussões preliminares: qual é a relação entre Antropologia e Teologia e qual é o papel da Antropologia teológica contemporânea. II – O Mundo criado por Deus a. A crise ecológica: esboço de compreensão. b. A Sagrada Escritura e a Criação – considerações hermenêuticas. c. Recomposição teológico-sistemática sobre a fé cristã na Criação III – O ser humano na Criação a. O lugar do ser humano na Criação. b. O mistério do pecado, finitude humana. c. A alegria da Graça, em Cristo. C) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLANK, R. & VILHENA, M. A. Esperança além da esperança. Paulinas, 2003. COMBLIN, J. Antropologia Cristã. Vozes, Petrópolis, 1985. FEINER J. - LÖHRER M. Mysterium Salutis II/2. A história salvífica antes de Cristo. 2. Criação, Vozes Petrópolis, 1972. --------------, Mysterium Salutis II/3: A história salvífica antes de Cristo, 3. Antropologia, Vozes, Petrópolis, 1972. LADARIA, Luis F. Introduccion a la antropologia teológica. Verbo Divino, Navarra (Espanha), 1993. _______________. Antropologia Teologica. Universidad P. Comillas, Madri (Espanha), 1987. MOLTMANN, J. Deus na criação. Doutrina Ecológica da criação. Vozes, Petrópolis, 1993. MALDAMÉ, J. Michel. Cristo para o Universo. Paulinas, São Paulo, 2005. QUEIRUGA, A. Torres, Recuperar a Criação. Por uma Religião humanizadora. Paulus, São Paulo, 1999. RAHNER, K. Curso Fundamental da Fé. Paulinas, São Paulo, 1989. RUBIO, Alfonso G. (org). Humano Integrado. Vozes, Petrópolis, 2007. SUSIN, Luiz Carlos. A criação de Deus. Paulinas, São Paulo, 2003. SESBOÜÉ, B. (Org.) História dos dogmas. Tomo I – O Deus da Salvação. Loyola, São Paulo, 2002. SCHNEIDER, T. (org). Manual de Dogmática I. 2.ed. Vozes, Petrópolis, 2002. 2 D) AVALIAÇÃO 1. Apresentação das COMUNICAÇÕES ACADÊMICAS – 20 pontos. a. Comunicações acadêmicas são breves apresentações de um tema sugerido pelo professor, ou de livre escolha do aluno, conforme o caso. b. O aluno deve preparar um pequeno texto – claro, sucinto, objetivo – e deve se deter na sua leitura. O texto deverá seguir o seguinte padrão metodológico: A4, Fonte Times, tamanho 12, espaçamento simples, 2cm para todas as margens, aprox. 4000 caracteres, contados com espaço (opção FERRAMENTAS, link CONTAR PALAVRAS). c. O aluno terá a opção de apresentar o texto apenas ao professor, com antecedência, para primeiras observações. Caso faça essa opção, o texto deverá ser entregue ao professor (preferencialmente via internet) com 10 dias de antecedência. d. Todos os alunos deverão receber cópia do texto preparado, contendo, além do texto acadêmico, o cabeçalho próprio de trabalho científico e a referência da pesquisa (p.ex. autor, obra, etc). e. Cada aluno deverá preparar UMA comunicação acadêmica durante o semestre, dentro dos temas indicados previamente pelo professor. f. Salvo orientações contrárias, as COMUNICAÇÕES ACADÊMICAS constituirão matéria para as avaliações parciais e global. 2. Participação nos SEMINÁRIOS DE ESTUDOS (S.E) – 25 pontos. a. Seminários de Estudos são debates, em várias modalidades, a partir de um texto ou de um tema, conforme o caso, indicados pelo professor. Seguirão as seguintes modalidades, previamente comunicada pelo professor: Modo 1 – Apresentação do professor e questionamento dos alunos (serão escolhidos alguns alunos para elaborarem questões sobre o texto). Modo 2 – Apresentação a partir de um estudo dirigido (serão escolhidos alguns alunos para responderem oralmente o estudo dirigido). Modo 3 – Apresentação por teses reassuntivas (serão escolhidos alguns alunos para apresentarem suas teses reassuntivas sobre o texto em debate). Modo 4 – Apresentação por mesa-redonda (serão escolhidos alunos para se revezarem na mesa-redonda e darem andamento ao debate). b. Os textos e suas indicações bibliográficas serão apresentados nos primeiros dias de aula. c. Cada aluno convocado será avaliado naquela sua participação. Todas as participações – independente do número que somarem – serão avaliadas no seu conjunto. 3. Avaliações parciais dos conteúdos – 25 pontos. 4. Avaliação global dos conteúdos – 30 pontos.