Conclusões e Recomendações do XXXI Congresso Nacional CONCLUSÃO Considerando as excelentes condições de oferta turística existente em Moçambique, Considerando que este País se prefigura como um dos mais promissores destinos turísticos do futuro, Considerando ainda que, para o desenvolvimento e consequente consolidação deste destino, é vital a facilitação das deslocações a partir dos países geradores de fluxos turísticos, O CONGRESSO CONCLUI Da urgente necessidade da implementação de uma política de liberalização do transporte aéreo, incentivando dessa forma um mais rápido crescimento do destino turístico Moçambique. CONCLUSÃO Considerando que o transporte aéreo é fundamental para a actividade dos Agentes de Viagens, Considerando que uma das principais ferramentas de distribuição deste produto – os GDS´S facilitam essa mesma actividade, Que as Companhias Aéreas, os Agentes de Viagens e os GDS´S são parte integrante da distribuição do produto aéreo, O CONGRESSO CONCLUI Que as Companhias Aéreas, os Agentes de Viagens e os GDS´S, continuem, como até aqui, a cooperar no sentido de optimizar o produto final posto à disposição do cliente. CONCLUSÃO Considerando que os estudos apresentados pelo Governo sobre o novo Aeroporto da Ota não são conclusivos quanto ao impacto que esta obra implicará no sector do Turismo, Considerando que os principais intervenientes do Sector do Turismo se manifestaram profundamente contra a deslocalização do aeroporto de Lisboa, Considerando que o Governo não tomou devida nota, porque ignorou, a posição dos agentes económicos do Sector, O CONGRESSO CONCLUI Que nestas condições a construção do novo aeroporto é prejudicial ao Turismo. CONCLUSÃO Considerando o forte factor concorrencial, interno e externo, que a fiscalidade representa para o sector do Turismo em geral, e para as Agências de Viagens em particular, Considerando que há empresas no mercado, legalmente constituídas, que, pelo simples facto de um regime diferente do IVA, são mais competitivas que as agências de viagens na prestação desses serviços em 21%. O CONGRESSO CONCLUI Que o Governo deve colocar na esfera exclusiva das Agências de Viagens a prestação de serviços no segmento MICE. CONCLUSÃO Considerando que a auto-regulação é neste momento uma ambição da sociedade civil, Considerando que a APAVT e a DECO souberam interpretar essa ambição, mediante a criação do Provedor do Cliente pela APAVT, e a adesão ao mesmo pela DECO, Considerando que a Comissão Arbitral não funciona de molde a satisfazer os reais interesses dos consumidores e das Agências de Viagens, O CONGRESSO CONCLUI Da necessidade da Lei das Agências de Viagens prever que as decisões do Provedor do Cliente possam também possibilitar o pedido de accionamento da caução que as Agências de Viagens depositam na Direcção Geral do Turismo. O Congresso conclui também pela necessidade de extinção da Comissão Arbitral. CONCLUSÃO Considerando a crescente concorrência que Portugal sente de outros destinos turísticos, nomeadamente a dos países turísticos da bacia mediterrânica, Considerando que Portugal, para se impor neste mercado, necessita de uma permanente melhoria da sua oferta turística, O Congresso conclui pela necessidade premente de uma aposta forte na requalificação do produto turístico Portugal. RECOMENDAÇÃO Considerando que é cada vez maior a exigência, da parte dos consumidores, de prévia informação acerca dos destinos que pretendem visitar, Considerando que, também sob o aspecto sanitário, é extremamente importante essa informação, e que a sua falta pode não só prejudicar o consumidor como o próprio destino, O CONGRESSO RECOMENDA Que os países receptores de turistas, disponham de informação permanentemente actualizada, acerca da necessidade, ou não, de prévios cuidados sanitários, evitando desta forma, por um lado, preocupações desnecessárias, e por outro, situações de perigosidade, ambas contribuindo para o evidente prejuízo desses países. RECOMENDAÇÃO Considerando que o turismo é, hoje em dia, reconhecidamente, um dos pilares da economia nacional, Considerando que o turismo é também um sector estratégico para Portugal, Considerando ainda que os sectores estratégicos precisam de clareza nas definições das opções do Estado, O CONGRESSO RECOMENDA A urgente clarificação do papel de cada um dos departamentos governamentais na execução das políticas do Turismo. E, por último, RECOMENDAÇÃO Considerando o anúncio feito pelo Governo da criação do Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT), Considerando a importância que o sector lhe atribui, Considerando que a Confederação do Turismo Português apresentou um estudo que construiu um modelo de desenvolvimento estratégico para o Turismo Português, O CONGRESSO RECOMENDA Que o Governo considere, na criação do PENT, o modelo ora referido.