CULTURA E CIVILIZAÇÃO CHINESA CURSO 22 Abril a 24 Junho Com António Graça de Abreu Sábados | 22, 29 Abril; 06, 13, 20, 27 Maio; 03, 17, 24 de Junho Horário | 10.00-13.00 Preço: € 100,00 Público-alvo: Adultos Nº de participantes: Mín. 25 O curso tem como objetivo tentar compreender o mundo chinês através de um diálogo aberto e multifacetado com a sua cultura e a civilização. Uma viagem pela história, pelo continuado desdobrar da civilização do velho e novo Império do Meio, uma abordagem às múltiplas manifestações culturais – pela diferença, pelo fascínio, pela fruição estética, pela sagesse, pela busca da harmonia, por modos diversos de entender o Mundo e de nos entendermos a nós próprios. Ao longo das nove sessões, procurar-se-á a ligação entre a China históricocultural e a contemporaneidade. Tempo ainda para uma breve passagem por Macau e pela presença portuguesa no império chinês. PROGRAMA 22 Abril INTRODUÇÃO Definições de Cultura. Definições de Civização O mundo chinês. Espaços e populações. China, Zhongu, Império do Meio. Características gerais da civilização chinesa. 29 Abril A LÍNGUA E A ESCRITA Os caracteres, cimento cultural e civilizacional. Putonghua, o chinês comum, o “mandarim”, os dialectos. A transliteração hanyu pinyin. A caligrafia. Os “quatro tesouros” do letrado: pincel, tinta-da-china, tinteiro e papel de arroz. Vamos escrever caracteres em papel de arroz. Escrita, selos e imprensa. A fabulosa história dos shi shi, os dez leões, etc. 6 Maio ARTE CHINESA (com visita às colecções do Museu do Oriente) Bronzes, jades, cerâmicas, escultura, terracotas. Cerâmica vidrada, céladon, porcelana. A joalharia, mobiliário, frasquinhos de rapé. A grande pintura, o apogeu da paisagem. A caligrafia Arquitectura e monumentos. A arte nos espaços imperiais A música 13 Maio RELIGIÕES CHINESAS San Jiao, as três religiões ou três ensinamentos: taoísmo, confucionismo e budismo. Lao Zi, Confúcio e Buda, três vias ao encontro da sabedoria, da rectidão, da meditação e da paz. O chan, ou zen. Religiosidade popular (visita à colecção do Museu do Oriente) 20 Maio DINASTIAS HAN (206.A.C. - 220 D.C.), TANG (618-907), SONG (960-1279) E YUAN (12801368) As estruturas do Império, poderes, mandarins-letrados, características únicas do sistema “feudal” chinês. A agricultura, os artífices, a economia, vida quotidiana O Império e as suas capitais. Chang’an (actual Xi’an). A dimensão simbólica: palácio imperial, o desdobrar da cidade, quarteirões, muralhas. A vida das gentes. As outras capitais: Luoyang, Jiankang (Nanquim), Kaifeng, Pincheng (Datong), Hangzhou, Pequim. Visita guiada a cada uma das capitais da China clássica, com fotos, vídeos, etc. China antiga, China moderna, China de sempre. 27 Maio A LITERATURA A grande Poesia. Shi, “poesia”, ou seja, “as palavras do templo”. o Han Shan (séc. VIII), uma voz mágica na Montanha Fria. o Wang Wei (701-761), pintura, sagesse, depuração do espírito. o Li Bai ou Li Po (701-762), genialidade, vinho, prazeres da vida. o Du Fu, ou Tu Fu (712-770) O testemunho do desconcerto do mundo, humanismo chinês, génio poético. o Bai Juyi (772-846), tradição e modernidade, ironia e sabedoria. o Li Qingzhao (1084-1151), a grande senhora a exaltação do belo e da serenidade. o Outros poetas. O teatro. A dinastia Yuan (1279–1368), mongol, e o apogeu do teatro chinês. Xi Xiang Ji ou o Pavilhão do Ocidente, a obra mais famosa da dramaturgia chinesa. O romance chinês, séculos XV a XVIII. O San Guo Shi, Romance dos Três Reinos, o Shui Chu Chuan, À Beira de Água, o Xi Yu Xi ou Peregrinação a Ocidente, o Jin Pin Mei ou Ameixoeira da Jarra de Ouro, o Hong Lou Meng ou Sonho do Pavilhão Vermelho. Gao Xingjian ((1940-) , Prémio Nobel da Literatura 2000 e a sua Ling Shan, a Montanha da Alma. Mo Yan (1955- ), Prémio Nobel 2012. 3 Junho UM POUCO DE HISTÓRIA: DINASTIAS MING (1366-1644), QING (1644-1911) E A REPÚBLICA (1912-). A consolidação e reconstrução Ming. O excepcional século XVIII. Os grandes imperadores manchus, Kangxi, Yongzheng e Qianlong (r. 1662-1796). Sec. XIX. A decadência do Império. Estrangeiros à conquista da China. 1911, Uma República falhada. Comunistas e nacionalistas na conquista do poder. Guerra, o Japão, Mao Zedong, Chiang Kai-shek. A vitória comunista, a Nova China (1949 a 2017). 17 Junho PORTUGUESES NA CHINA Os Portugueses nos mares da Ásia Extrema. Comerciantes, aventureiros e missionários à descoberta do mundo chinês. Os primeiros intérpretes, (sécs. XVI e XVII). Tomé Pires, cartas dos cativos de Cantão, Gaspar da Cruz, Fernão Mendes Pinto, Álvaro Semedo, Gabriel de Magalhães. Os jesuítas em Pequim e no Grande Império do Meio (1598-1805). Quotidianos, inserção no mundo chinês, catequização, conflitos, perseguições. Missionários de outras ordens religiosas (franciscanos, lazaristas) na China. A Impossível/possível evangelização. Encontros, desencontros, o testemunho da História. Portugueses em Xangai e em Pequim, sécs. XIX, XX e XXI. 24 Junho MACAU, UMA HISTÓRIA SINGULAR, OS NEGÓCIOS, OS FASCÍNIOS, AS MAGIAS A fundação e sobrevivência de Macau. Diferentes teses. O trato, a veniaga, os negócios da China. Século XVII, a cidade a crescer. A cobiça e derrota holandesa (1622). A precariedade da fixação portuguesa, condicionantes permanentes. O exercício dos poderes em Macau, o Leal Senado, os governadores ou capitães-gerais, os bispos. O poder dos mandarins. O comércio do anfião ou ópio. A Guerra do Ópio (1839-1842) e a fundação de Hong Kong. Os tempos agitados do governador Ferreira do Amaral (1849), o fim da China tradicional. As ilhas da Taipa e Coloane. Os tratados entre a China e Portugal (1862 e 1887). Macaenses em Hong Kong e Xangai. Sun Yat-sen, pai da república chinesa em Macau. 1911, Macau e China no entendimento de Camilo Pessanha. 1927-1949, as grandes mudanças no Império do Meio. A província de Guandong. Macau moderna, o crescimento imparável. O jogo, as indústrias, o turismo. A reintegração de Macau na grande China (Dezembro de 1999). Macau, século XXI, um passado fascinante, um presente próspero, um futuro único em terras da China. Património arquitectónico, património construído. Igrejas, templos, palácios, jardins e pagodes. E sobretudo casinos. Poetas, prosadores, letrados de Macau. Pintores de Macau. Museus de Macau. Museu do Oriente, Museu CCCMacau. FICHA DE INSCRIÇÃO Nome Morada Localidade Código Postal NIF Tel. E-Mail Profissão Pagamento Cheque Cheque nº Banco Montante O pagamento deverá ser efectuado por cheque emitido à ordem da Fundação Oriente (enviado para Museu do Oriente Rua Brasília, Doca de Alcântara Norte 1350-362 Lisboa) Transferência bancária para a seguinte conta (por favor, enviar comprovativo) NOVO BANCO IBAN: PT50 000700000045279037523 BIC: BESCPTPL