Dia Internacional dos Museus com entrada e visitas gratuitas Temas controversos, histórias esquecidas e novas peças no Museu do Oriente Tornar audíveis controvérsias que atravessam a História, próxima e distante, é o objectivo do programa de visitas temáticas que o Museu do Oriente organiza no dia 18 de Maio, entre as 11.00 e as 18.00, associando-se às comemorações do Dia Internacional dos Museus. Além das visitas gratuitas, também a entrada no museu é livre neste dia, para que os visitantes possam conhecer as três novas peças que integram a exposição “Presença Portuguesa na Ásia”. “As flores do mal – tabaco e ópio” tem início às 11.00 e aborda a utilização terapêutica destas drogas, bem como a forma como o seu consumo extrapolou os limites da medicina para outros fins, como viriam a testemunhar poetas e artistas ao longo dos séculos, de Baudelaire a Camilo Pessanha ou Álvaro de Campos. Segue-se, às 12.00, “A Ópera Chinesa durante a Revolução Cultural” que dá a conhecer, pormenorizadamente, um dos núcleos da mais recente exposição temporária de longa duração do Museu do Oriente. Em análise, a instrumentalização política e fortes restrições em torno desta forma de arte milenar preconizados por Mao Tse Tung e sua posterior reabilitação por Deng Xiaoping. Às 15.00, Kakure kirishitan, uma visita à exposição “Presença Portuguesa na Ásia” foca a história do Cristianismo no Japão, desde a sua introdução por missionários portugueses em meados do século XVI até à sua proibição e perseguição, um século mais tarde. A visita vai focar as práticas dos kakure kirishitan ou “cristãos escondidos”, na tentativa de preservar a sua fé e as suas vidas. O programa termina às 17.00, com a visita guiada à exposição temporária “O Olhar da Sibila – Corporalidade e Transfiguração” e às obras dos 35 artistas representados, entre os quais, Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, Helena Almeida, Julião Sarmento, Noé Sendas, Ângela Ferreira e Fernanda Fragateiro, Susanne Themlitz, Leonor Antunes, Li Yousong, Adriana Molder e Ramiro Guerreiro. Para assinalar este dia, o Museu do Oriente estreia três peças na sua exposição permanente, dedicada à “Presença Portuguesa na Ásia”: o Pano de Armar (China, séc. XIX) representando, ao centro, os “Três Deuses” (Fu Lu Shou) que, de acordo com a tradição chinesa, quando utilizados na decoração das casas, trazem prosperidade, sucesso e longevidade; um Leque chinês da Dinastia Qing (c. 1860), de 16 varetas trabalhadas em filigrana de ouro e prata, representando uma vista da Praia Grande Macau, rodeada de motivos florais, vegetalistas e dois dragões; e a Mitra Episcopal do Bispo de Macau, D. Jerónimo José da Mata, Lazarista português que se tornou Bispo-coadjutor e sucessor de D. Nicolau Borja, em 1843. Imagens e legendas das peças em anexo Dia Internacional dos Museus 2017 18 Maio 10.00-18.00 Entrada gratuita Visitas gratuitas, mediante inscrição | Duração 60’/cada | Participantes máx.25/cada Programa: 11.00 | AS FLORES DO MAL – TABACO E ÓPIO 12.00 | A ÓPERA CHINESA DURANTE A REVOLUÇÃO CULTURAL 15.00 | KAKURE KIRISHITAN 17.00 | A TRANSFIGURAÇÃO DO CORPO Informações adicionais para a Comunicação Social: Margarida Pereira 961 334 957 m ar g ari d ap erei r a@l p m co m. pt