RECONSTRUÇÃO TRI-DIMENSIONAL DO CRÂNIO HUMANO Angela Klemt TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE POS-GRADUAÇAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSAREOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIENCIAS EM ENGENHARIA DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO. Aprovada por Prof. Antônio F.C. Infantosi, Ph.D (Presidente) Prof. Antonio A.F. de Oliveira, D.Sc Prof. David Simpson, Ph.D Prof. C.A. Mandarim-de-Lacerda, Ph.D RIO DE JANEIR0,RJ - BRASIL ABRIL DE 1991 A minha amada avh Grummel Winkelmann. Margaretha KLEMT, ANGELA Reconstrução Tri-Dimensional do Crânio Humano [Rio de JaneSrol 1991 xiii, 189 M.Sc., 29,7 p., Engenharia cm de (COPPE/UFRJ, Sistemas e do Rio de Computação, 1991) Tese - Universidade Federal Janeiro, COPPE 1 . Reconstrução 3D do Crânio I. COPPE/UFRJ 11. TStulo (çerie) iv AGRADECIMENTOS Ao Prof. Antônio Fernando Catelli Infantosi, pela oportunidade oferecida e forma amiga com que me orientou neste trabalho. Ao Prof. Antonio Alberto F. de Oliveira pela co- orientação, pelo entusiasmo e incentivo. Ao Maurfcio Moscovici, Anatomia Humana pela cessão Prof. Departamento de chefe do do material anatomico utilizado no desenvolvimento da tese. Ao Prof. utilização Albhrcio Arantes Pereira que permitiu a do Tomdgrafo Computadorizado do HU-UFRJ. Ao Eduardo de Moraes Rego Fairbairn, que permitiu o uso das instalações para digitalização, e ao Andrb Luiz da Cruz Morreira, que me ajudou com a placa Matrox. A professora e amiga revisão do texto da tese. Celeste Varella que fez a Resumo da Tese apresentada requisitos necessArios COPPE/UFRJ para obtenção como parte dos do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.1 Reconstrução Tri-Dimensional do Crânio Humano Angela Klemt Abril 1991 Orientadores : Antonio F.C. Infantosi e Antônio A.F de Oliveira : Engenharia de Sistemas e Computação Programa Um sistema 3 D de estruturas da medicina e de computação grAfica de reconstrução anatomia odontologia foi humana para desenvolvido. o O ensino sistema da foi implementado em microcomputador IBM compattvel (12 MHz) com placa VGA. Um conjunto Computadorizada de avaliação do tomogri&ficos resolução de bits) foi uma cabeça sistema. (A de 2 200 x de humana de foi distância entre mm.) Cada 300 pixels segmentada imagens imagem e 256 utilizando-se Tomografia utilizado os 110 cortes digitalizada n3veis de limiar na com cinza ( 8 adequado a identificação de suas estruturas bsseas. As bordas externas de cada estrutura aquelas de foram então cortes vizinhos. detectadas Devido as e associadas características do crânio, tal como complexidade anatômica da região visceral, esta h etapa representação 3D partir do do torno de efetuados. As foi na de das linhas 27.200 reconstrução ocultas e Escalonamento arbitrArio podem adequada, pois e e tambkm ser exibição estruturas (i.e.processos estiíbides) reconhecidas com facilidade. A qualidade alcançados flexibilidade na permitem seu a são cerca 8 min. A reconstrução do crânio humano reduzida e formados Aproximadamente profundidade. um eixo etapas considerada dimensão ossos. eliminação baseado rotação em executadas em dos são Para assim definidos e o modelo 3 D h exibido com paralela, sombreamento semi-automaticamente. crânio, triângulos contorno triângulos são projeção efetuada a emprego na dos concepção reconstrução de bsseas podem de ser resultados do sistema estruturas menos complexas, porem importantes no ensino da anatomia. Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ partia1 in fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.1 Tri-Dimensional Reconstruction of the Human Skull Angela Klemt April 1991 Thesis Supervisers : Antonio F.C. Infantosi and Antonio A.F. de Oliveira Department : Engenharia de Sistemas e Computação For the system for teaching of the development medicine of 3D and dentistry computer models a of the human anatomy has been developed, together with a graphics interface for its presentation based on on screen. The system is a microcomputer and the model is defined by image processing of a set of Computerized Tomography (CT) slices. The system 110 CT slices taken was developed from a and tested on a set of conserved human head, wih a resolution in the z-axis of 2mm. The imagens were digitized with a frame grabber (220 x 300 pixels) and 256 grey-levels (8 bits). They thresholding to analized by borders were were then identify bone. a specialist segmentated The result and considered by was grey-leve1 visually satisfatory. The traced by an edge-following algorithm and the viii âtructures thus those in neighbouring slices. This determination them with of the continuity of automatically in the neural case. The objects 3D is carried out semi- the region of the visceral skull, wkereas skull and the mandíbula result of outline of how they numbered in order to link identified were the process represent the simple is the definition of the each structure in each slice ând information on are connected then stored, to be in the third dimension, which is used in the generation of the computer graphics. In triangles are and rotation order to present the model graphically, fitted to the outlines of the bones. Scaling around any applied, followed by in 3D can then be arbitrary axis image creation based on parallel projection and hidden-line removel. was implemented on an IBM- PC compatible The task computer (12 MHz) with VGA screen. approximately 27.200 triangles were creation took about 8 reconstruction of therefore expected the that For the defined and model 30 image minutes for each viewing angle. The skull the was successful techniques can it is readily be and applied to other (generally simpler) anatomical regions. INDICE Folha de Rosto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i Ficha CatalogrAfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i i Dedicatbria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i.i.i Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv Resumo em Português . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v Resumo em Inglês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii Indice do Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix INDICE DO TEXTO 1 INTRODUÇÃO 1.1 I1 Objetivo da Tese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 REVISÃO DA LITERATURA 11.1 Anatomia 11.1.1 Constituição Anatômica do Crânio . . . . . . . . .6 11.1.2 Diferenças Antômicas Intra-Esp6cies. . . . . .6 11.2 Imaginologia Mhdica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 11.2.1 A Tecnologia do Raio-X . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 11.2.2 Medicina Nuclear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 11.2.3 Imagens de Ultra-som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 11.2.4 Imagens de Ressonância Magnetica . . . . . . . . 17 11.3 Reconstrução de Imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 IIE FUNDAMENTOS TEORICOS 111.1 Sistema de Coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 111.2 Transformações Geombtricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28 111.2.1 Translação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 111.2.2 Escalonamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 111.2.3 Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 111.2.4 Projeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43 .1 .2 Em Perspectiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43 Paralela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47 . 2.1 Ortogrhfica . . . . . . . . . . . . . . . . .49 .2.2 Obliqua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53 111.3 Formação da Superfície de um Objeto . . . . . . . . . . . .53 111.4 Determinação do Angulo entre 2 Vetores . . . . . . . . .59 111.5 Eliminação de Linhas/SuperfTcies Ocultas . . . . . . .62 111.5.1 Teste de Mínimax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 111.5.2 Teste de Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 111.5.3 Teste de Profundidade . . . . . . . . . . . . . . . . .76 111.5.4 Ordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 111.6 Representação de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 111.6.1 Pilhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .86 111.6.2 Filas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 111.6.3 Listas lineares - Alocação Sequêncial.88 111.6.4 Listas Simplesmente Encadeadas . . . . . . . . $9 111.6.5 Listas Duplamente Encadeadas . . . . . . . . . .91 111.6.6 Nb Cabeça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 IV MATERIAIS E METODOS PV.l Aquisição de Dados IV.l.l Modelo Usado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94 IV.1.2 Tomografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .95 IV.1.3 Digitalização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 IV.2 O Sistema de Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 IV.2.1 Mbdulo de Pre-Processamento . . . . . . . . . . . 102 .1 Redução do Espaço de Armazenamento . . 104 . 2 Codificação do Nome dos Arquivos . . . .104 .3 Detecção das Bordas das Estruturas de Interesse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 . 4 Espaçamento das Bordas . . . . . . . . . . . . . . 106 .5 Organização e Associação de Estruturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 .5.1 Primeiro Corte . . . . . . . . . . . . . . 113 .5 . 2 N-hssimo Segmento . . . . . . . . . . . 113 .5.3 Iniciação do Segmento . . . . . . . 115 .5.4 Divisão do Segmento . . . . . . . . . 115 .5.5 . 5.6 Junção dos Segmento . . . . . . . . . I 1 8 Tdrmino do Segmento . . . . . . . . . 148 . 5.7 Extinção do Segmento . . . . . . . . 118 .5.8 Ultimo Corte . . . . . . . . . . . . . . . . 122 .6 Junção dos Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 .7 Distâncias entre os Cortes . . . . . . . . . . 122 . 8 Processos Coadjuvantes. . . . . . . . . . . . . . 123 IV.2.2 Mbdulo de Visualização . . . . . . . . . . . . . . . . 123 .1 Reconstrução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 xii .2 Projeção e Transformações Geomhtricas. . . . . . . . 124 .3 Visibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 . 4 Eliminação de Linhas Qcultas. . . . . . . . I29 . 5 Exibição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 V. RESULTADOS V.1 PrB-Processamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 V.l.l Redução do Espaço de Armazenamento . . . . . . . 134 V.1.2 Detecção das Bordas das Estruturas de Interesse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 V.1.3 Associação de Diversas Estruturas e Organização de Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 V.2 Sistema de Visualização V.2.1 Reconstrução por Triângulos . . . . . . . . . . . . . . 142 V.2.2 Transformações Geom&tricas . . . . . . . . . . . . . . .145 V.2.3 Visibilidade e Eliminação das Superficies Ocultas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 V.2.4 Sombreamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I 5 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 VI.l Introdução V1.2 Digitalização AutomAtica de Imagens e Detecção de Bordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ls0 VI.3 Redução do Tempo de Processamento . . . . . . . . . . . . . 162 x i i i VI.4 Considerações sobre a Qualidade da Reconstrução 3D do Crânio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 VI.5 Melhorias do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 REFERENCIAS BI8LIOGRAFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 APENDICES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 CAPITULO I INTRODUÇÃO Desde a utilidade de antiguidade os construir estrutura e modelos cientistas reconhecem para entender melhor a a função dos mais diversos organismos. Assim, os qujmicos e biblogss acharam tri-dimensionais para melhor moleculares, conseguindo proteinas ate importante construir entender modelos desde o DNA. Os cientistas metal, plAstico e outros as imagens estruturas a representação de usavam cera, madeira, materiais para construir os modelos desejados, que exigiam muito tempo. Os qujmicos e biblogos utilizar de modelos de não foram os dnicos a se representação tridimensional de estruturas ou brgãos. Em 1868, o anatomista Wilhelm His foi o primeiro embriões. a publicar A partir uma de amostra uma de s&rie de reconstruções de cortes (fatias) sucessivos e da determinação das linhas de contorno externa de cada fatia, este autor, construia o modelo 3D de embriões (MULLER, 1986). Este procedimento, sb foi poss'ivel devido a invenção do micrbtomo, que permitiu o corte em fatias finas de estruturas biolbgicas, e o mhtodo de Born. Esta segunda metade tkcnica foi bastante popular durante a do s&culo XIX e injcio deste s&culo, mas os cientistas passaram a USA-Ia menos frequentemente. O mbtodo consome muito tempo e requer uma atenção especial nos detalhes. Adicionalmente se limitam estes modelos sblidos, em geral, a representar as estruturas externas, apesar da modelagem baseada em cortes sucessivos permitir tambkm a visualização de estruturas internas. Com o advento de brgãos reconstrução 30 quimicas tornou-se consegue simular sitio ativo menos afetar a 8 uma anatomia humana e computador, a a modelagem tarefa de de estruturas trabalhosa. Hoje, um um composto e determinar composto pode do quimico no monitor, identificar seu como uma mudança na estrutura do sua atividade (COOKSON ,1987). A das Breas da medicina a qual tem se utilizada da reconstrução 3D de diferentes hrgãos. Tentativas de para objetos descritas visualização microsc~picos.As por COOKSON cklula, usando possibilitam do ndcleo cortes seriados são dificeis tecnicas desenvolvidas e (1987) estrutura tri-dimensional ainda e a mostrar membrana de a uma de micrografia eletrônica. As informações das estruturas têm auxiliado no entendimento de sua função, como 8 o encontrada no sangue e caso da cklula de Kurloff, que 6rgãos de India , porcos da com grandes granulações secretatbrias (COOKSEN, 1987). Outras relacionadas com (SCHWARZ, 1988). ciclo vital seu aplicações a replicação Dados obtidos a nivel celular e celular são neurofisiologia em diferentes estAgios no da cklula podem revelar as imagens do ndcleo e conteddo mudando conforme a reprodução celular. Crescimento e desenvolvimento da forma acontecem em três dimensões. Semelhantemente a neurofisiologia, a localização e movimento dos mensageiros qu5micos no enchfalo acontecem no espaço tri-dimensional. A visualização tri-dimensional 6 essencial para um entendimento completo deste processo. Um sistema computacional, com semelhante capacidade, descrito (1989), 6 por FRENKEL reconstrução de utilizado na neurofisiologia e macromol&culas desde DNA ate o vTrus na da poliomielite. Assim, a reconstrução 3 D tem sido feita em muitas Breas de pesquisa, como embriologia, ortopedia no sistema cardiovascular, e neurologia, porque a relações tri-dimensionais podem ser na partir das determinadas inhmeras propriedades. Na embriologia, a malformação de brgãos pode ser melhor entendida teorias a pela reconstrução, originando ate respeito de comparação de novas sua causa (DOMENECH MATEU, 1988). modelos de vArios est8gios sucessivos A na embriogênese tem demonstrado o relacionamento e as mudanças durante o desenvolvimento do embrião, conforme descrito por exemplo, por WIND (1989). No sistema animal tem objetivo sido o da reconstrução cardiovascular, o desenvolvimento ou principal brgão estudado. Dependendo do pesquisa, a de coração humano cortes embrion8rio maior ênfase microscbpicos ou tem da macroscbpicas sido a fase do de um organismo adulto (Mc LEAN, 1987, 1989). As Brvores estruturas de dificil reconstrução devido a vasculares são sua complexidade (LI, 1989). A principal e (CAPONETTI, 19901, a esqueleto e a detecção de de crianças (KO ,1990). Na neurologia, v&rias sua espbcies tem reconstrução sido pode o centro ser das real izada diferentes thcnicas (SCHWARZ, 1988). utilizando-se Um dos reconstrução a anormalidades bsseas crescimento anômalo atenções, b o crescimento do de ortopedia tendo como objetivo determinação do o encbfalo na estruturas bsseas, reconstrução de diagnbstico de aplicação aspectos c3 3D desejada. Assim, planejamento e a que deve finalidade a realidade ser considerado precipua da aplicação c5 fundamental do modelo na no simulação de punções hepBticas (DOHI, 1990) ou em cirurgias (BARREN, 1984), (FRENKEL, 19871, (LORENSEN, 19871, (PARKE, 1982) e (VANNLER, construção de prdteses ((CAVUOTO, (RHODES, 1987)). Para representativo & 30 do crânio outras 1985) e ainda de 1985), (GRANHOLM, 1987) e aplicações um modelo o suficiente, por exemplo na reconstrução quando o interesse não c3 de detalhes anatômicos do individuo (MEIJS, 1987) e (PRETSCHNER, 1988). No ensino das modelos tridimensionais bastante comuns. cadAveres humanos ciências de representação Alternativa e e de mhdicas e de completamente animais são biolbgicas brgãos são peças de utilizadas, em particular no humanos por espacial ensino da anatomia. A reconstrução de brgãos computadores poderia destas estruturas, por trabalho desenvolvido (COOKSON, 1 9 8 7 ) , permitir, por um dos no London ilustra parte dos alunos. Hospital Medica1 muito bem esta O College situação por exemplo, a remoção e inserção de mbsculos em membros ângulos e facilitar o entendimento inferiores, a rotação deste em vArios simular cortes revelando a estrutura interna. Na odontologia, um sistema computacional de reconstrução de dentes, permite ao aluno entender melhor a posição relativa de esmalte, dentina e polpa (COOKSEN, 1 9 8 7 ) . 1.1 O Objetivo da Tese objetivo deste & trabalho desenvolver um sistema de computação gr&fica para o ensino da medicina, em particular da anatomia representação tri-dimensional escolhida, por pertencendo ter ao portanto, uma humana, êste grupo uma dos avaliação mais do e da crânio estrutura piores odontologia. humano muito casos e adequada durante desenvolvimento do sistema em microcomputador. A foi complexa, permitindo, o prhprio CAPTTLO I1 REVISÃO DA LITERATURA 11.1 Anatomia 11.1.1 Constituicão Anatômica do Crânio o Divide-se delimitadas: uma superior e crânio neural posterior, e em outra maior duas partes A visceral. que a bem primeira, segunda, abriga o enchfalo que lhe d& o nome. A segunda, anterior e inferior, est4 relacionada : viscerais o visceral, tambhm aos orgãos digestivo de e 6 conhecido o dois grandes respiratbrio. pelo nome sistemas O crânio de face (DANGELO, 1981). Segundo o mesmo autor, os ossos planos, que constituem o crânio neural, em nhmero de oito, são formados por lâminas externas e internas, de substância compacta, e por uma camada m6diâ esponjosa chamada "diploe", enquanto o visceral constitui-se de 14 ossos, inclusive a mandibula, em sua maioria com formas complexas. Fatores, como (na criança carga gen6tica (sexo, raça), idade as fontanelas diferenciam um caracterfsticas ser humano distintas são importantes) de outro, na permitindo sua individualização. e patologias determinando, assim, anatomia do crânio e não 6 totalmente idêntico em todos os O enchfalo seres humanos. Embora quase a totalidade dos seres humanos apresente, no lado lateral, estruturas grandes como o sulco central, giro pbs-central etc., o ângulo, a lateral, sulco profundidade, e a extensão destes não são os mesmos. O avanço cient4fico e tecnolbgico tem permitido sejam cada vez mais incorporadas A medicina, que inovações : brgãos artificias (DE JEAN, 1988), equipamento tais como de monitoração de pacientes, suporte para deficientes e exibição por imagens da anatomia e funções do corpo humano (WHQ, 1987). Na caso aquisição e imaginologia, armazenamento das filme propriamente uma Brea da em rApido dito para a imagens se tecnologia de desenvolveu do imagens digitais, sendo esta expansão. HB uma tendência de integrar as diferentes fontes de imagem com sistemas de arquivamento e comunicação (PACS) e Analisando-se a estações de processamento de imagens. m6dicos instalados importantes as 30% são de nos hospitais, imagens na imagem, equipamentos de percentagem dos percebe-se o quanto são medicina. Desses percentual lâboratbrio, que equipamentos somente 6 de equipamentos, superado pelos 40%; os restantes 30% são distribuidos entre os outros grupos de dispositivos (WHO, 1987). Na Area anos novas de imagens digitais surgiram nos Gltimos modalidades na (MRI), Ressonância Magnhtica imaginologia, Tomografia por tais como Emissão de Positrons (PET), Imagens de Ultra-som e Angiografia Digital (DA). Segundo relatbrio ( 1 9 8 7 1 , tecnicas mais antigas Tomografia Computadorizada ainda são da World Health Organization como o Raio-X convencional, (CT) e Imagens por Gama-Câmeras empregadas, apesar das novas tkcnicas serem clinicamente mais eficientes no diagnbstico de determinadas doenças, permitindo um menor tempo de internação. Alem imagens de digitais sua utilização apresentam no diagnbstico, as outras possibilidades de aplicação, tais como na microscopia para anAlise de c&lulas e cromossomas, na foto-densimetria sinais multi-dimensionais. automação da e a Na e na visualização microscopia destacam-se de a contagem diferencial das linhagens sanguineas classificação de amostras de tecidos na patologia. Nestas aplicações a maior ênfase tem sido no reconhecimento de padrões. J B no diagnbstico por imagem sua aquisição tem sido o maior desafio tecnolbgico. Outras processamento de localização de irradiação e aplicações imagens em na medicina radioterapia, com inclui vista a tumores, planejamento do seu tratamento por subseqüente simulação, confirmação do procedimento adotado. verificação e Da mesma forma, imagens digitais podem ser bteis em cirurgias, como na neurocirurgia. Um robô cirhrgico com um sistema de visão possiveis, poderA de alta precisão ser desenvolvido a partir de thcnicas de imagem digital (WHO, A seguir sobre os tornando operações 1987). são apresentados algumas principais equipamentos e sistemas informações de imagens digitais utilizados na área medica. Tais equipamentos podem ser classificados tecnologias de segundo suas Raio-X, Medicina caracteristicas Nuclear, em Ultra-som e Ressonância Magnktica. 11.2.1 A Tecnolonia de Raio-X As thcnicas convencionais de raio-X ainda dominam o campo dos diagnbsticos utilização desta por imagem. radiação ionizante O maior problema na k a dose de radiação produzida. A absorção dos Raios-X pelo corpo humano depende da densidade especifica e do nbmero atômico dos tecidos envolvidos. A tecnologia do Raio-X, pode ser subdividida em a. raio-X baseado em filme; b. radiografia digital; c. angiografia digital; d. tomografia computadorizada; e. radioterapia. : a. O raio-X baseado num filme Esta tkcnica interesse e consiste em irradiar-se o volume de sensibilizar uma chapa convencional) proporcionalmente fotogrAfica (filme aos nfveis de absorção dos tecidos irradiados (WHO, 1987). da Antes diagnosticavam muitas era radiolhgica, doenças que anatomopatologicamente. Hoje, radiolhgico, o lado, o alguns depois eram comprovadas com a rotina exame clfnico se completa. exame clinico dbvidas radiologicas. vem Como a clfnicos tambkm do exame Mas, por outro esclarecendo muitas radiografia k uma somação ou superposição de sombras, na maioria das vezes o diagnhstico de certeza sb se (SILVEIRA, 1989). projetadas de obtem atraves Estruturas de outros exames clfnicos internas tal maneira, que podem diagnhstico. Numa radiografia frontal tamb8m podem causar um do ser erro no tronco, se o paciente está ligeiramente rodado para esquerda, o manbbrio esternal pode Praticamente dificeis simular quase de serem um todas botão as abrtico estruturas identificadas aumentado. alongadas quando são projetadas axialmente (CAFFAY, 1972). Albm destes problemas especfficos, existe ainda o do cirugião e do profissional na entender as mesmo que clinico que não possuem especialidade de a qualificação radiologia, mas precisam interpretações formuladas pelos radiologistas, tenham dificuldades na visualização da anatomia tri-dimensional complexas do para acetábu7o craniofaciais e estas perceber, por e exemplo, fraturas anormalidades das intracranianas (LORENSEN dificuldades e espacial, especialmente ortopedia, sistemas a importância nas Breas de estruturas Devido 1987). da a visualização cirurgia facial e grBficos especiais foram desenvolvidos (BARREN 1984). b. radiografia digital Consiste em chapa em gravar imagens na forma digital numa vez de sensibilizar um filme de Raio-X. Durante a exposição á radiação a sua leitura pode ser feixe laser. feita por Esta t8cnica irradiação, o As imagens imagem que 8 podem ser armazenada neste chapa e meio de resulta na uma varredura de redução da dose de extremamente importante em pediatria. digitalizadas durante a operação de varredura. c. Angiografia Digital Esta Digital por associadas envolve a tbcnica, tambbm Subtração, usada 21 estrutura injeção de medição, durante um denominada Angiografia para diagnosticar interna contraste no determinado dos vasos condições sangufneos, sistema arterial perfodo de e a tempo, da alteração de concentração do contraste passando atravhs das estruturas vasculares de interesse. Comparada As thcnicas convencionais da angiografia, a angiografia digital oferece a vantagem de menor risco de mortalidade (WHO, 1987). d. Tomografia Computadorizada "computer-aided A - foi simplesmente CT tendo como vantagem ou CAT introduzida no in4cio dos anos 70 e a separação radiografia tradicional Assim, tanto - tomography" de estruturas que na aparecem como imagens superpostas. detalhes de pequenos ossos quanto a resolução para tecidos moles apresenta-se mais nítida nas imagens CT. O erro ou "flou" geom6trico (MONNIER, 1985) causado pela natureza divergente dos Raios-X 6 abolido com este t6cnica (VANNLER, 1985). Na tomografia corte Q tomográfico computadorizada, a reconstrufda imagem por um de um algoritmo computacional, a partir dos valores de absorção de radiação quando o do Raio-X aperfeiçoamento da varredura e alvo 6 irradiado por vários ângulos. O tecnologia permite problemas associados paciente. A resolução qualidade que a de limites dinâmicos de um filme de raio-X. Por outro lado, os de uma ver a ajust4vel (escala e 16 com a movimentação do de uma imagem de CT 6 ainda de menor raio-X. Devido usu&rio pode entre 8 menor resolução aumentada (aproximadamente 0,5 mm), minimizando os filme de um tempo imagem de a este imagem com cinza ou bits (256 CT são maiores que do t6cnica computacional, um limite dinâmico colorida). Este ate 65.000 limite níveis de o autovaria cinza). O imagens 6 normalmente de tamanho das - menor ("PIcture ELement" imagem). As imagens magneticas ou usada para elemento podem disquetes. Uma converter a 512 por ser de 512 pixels exibição armazenadas em numa fitas câmera multiformato pode ser imagem do monitor em um filme de raio-X, permitindo então um arquivamento convencional. e. Radioterapia A radioterapia e/ou quimioterapia são empregadas no tratamento de neoplasias. importância que a dose de radiação, exposto, seja focalizada o efeito mAximo no volume Areas protegidas. Isto deve ser a que o paciente normais anatômicas tecido neoplAsico e adjacentes. devem tecnicamente quer ser Ao mesmo especialmente dizer que o tratamento cuidadosamente planejado, simulado, executado verificado. modelagem O planejamento das de radiação do tratamento caracteristicas de considerando-se a anatomia do são adquiridos 6 mais posslvel para produzir um ocupado pelo efeito m'inimo nos tecidos tempo, certas Na radioterapia & de extrema absorção envolve da e a radiação paciente. Os dados do feixe pelo dosômetro. A anatomia do paciente 6 obtida pelo CT e reconstrulda em 3 D . Para obter um planejamento btimo de tratamento, chlulas neoplhicas são irradiadas por vArios primeiro, as ângulos e , segundo, o tratamento 6 subdividido ao longo de aproximamente requisitos duas semanas, o relativos ao que requer paciente e outros conduziu prhao desenvolvimento dos atuais sofisticados simuladores e sistemas de verificação e confirmação. 11.2.2 Medicina Nuclear Nuclear 8 A Medicina beneficiou da evolução detectar e analisar as um dos tecnolbgica. campos que mais se O seu objetivo 8 funções fisiolbgicas e qujmicas do drgão alvo, que pode ser alcançado pelas tkcnicas da Gama- Câmera e da Tomografia de Emissão por PosTtrons : a. As Gama-Câmeras As Gama-Câmeras captam a radiação do s fbtons emitidos por componentes radioativos. Baseia-se tal thcnica em traçadores radioativos, ministrados exemplo, atravks participam do ao paciente, por da ingestão. Estes traçadores radioativos metabolismo ou de outras funções do corpo, portanto são levados ou concentrados no brgão alvo. As imagens são geradas pela emissão de raios gama de elementos temporariamente radioativos. Câmeras altamente sensfveis detectam Imagens em a emissão vtdeo das elementos radioativos computador as partes do corpo. emissões fornecem um mapa de onde os foram detectados. Com o imagens podem automAtícamente. Em nas vt4rias ser armazenadas sistemas de advento do e analisadas maior porte, k possivel criar-se uma biblioteca para fins comparativos e de estudo. Assim novas pesquisas podem ser desenvolvidas, tais como monitoração da terapia de respiração (PORTER, 1985). A qualidade da imagem depende da concentração do traçador na usado. O Brea alvo tamanho da e da dinâmica de emissão do isbtopo imagem, dependo do tipo de câmera, variando de 64 por 64 pixels ate 256 por 256 pixels. Normalmente resultando numa o série de radioatividade localizada t8cnica B usualmente 6 exame feito dinamicamente, imagens digitais representando a a cada aplicada instante de ao tempo. Esta coração, encefalo, tirebide, rins e paratirebides. b. Tomografia por Emissão de Positrons A Tomografia por Emissão de Positrons (PET) uma unidade de tomografia amplamente controlada por computador, que mapeia a distribuição fBrmacos conjugados de com isbtopos emissores de positrons com o objetivo de construir uma imagem detalhada do metabolismo, da fisiologia e do funcionamento do brgão. O PET permite efetuar 4 uma thcnica analftica de imagem que medições in vivo da distribuição anatômica e de taxas de reações bíoquimicas, sobretudo no encefalo. 11.2.3 Imagens de Ultra-som As imagens como de de Ultra-som podem ser consideradas tecnologia não recente, porem sua aplicação tem-se desenvolvido lentamente, especialmente quando comparada com o sucesso imediato prontamente CT. do vistas e/ou As imagens comparadas não com podem as ser imagens produzidas por outras modalidades. baseadas As aplicações no princjpio invasivos. Ondas Bgua e osso e do voltagem para sonar, sendo portanto não ondas se por ultra-som um som facilmente transmitidas na serem os pulmão, compostos das imagens são interfaces, de acordo com a mudança acbstica. Por transmissão das medicina ultra-som acbsticas são refletidas nas da impedância na do principalmente dA facilmente. Q o de alta cristal piezo-elbtrico. tecidos, exceto por Bgua, a O elemento chave transdutor, que frequência por Este cristal do altera meio de a um Q tambQm usado para captar o som refletido e para converter este em voltagem. As imagens de ultra-som evoluSram de um sistema de um transdutor simples para um sistema sofisticado, capaz de produzir imagens em tempo real em duas dimensões, cujas interfaces dos tecidos (mudança da impedância acdstica) são visualizadâs numa escala de cinza. O contraste e a resolução de uma imagem de ultrasom são influenciados pela maior a frequência, melhor a resolução longitudinal, porem menor serB a profundidade ter a penetração frequência menor freqüência das ondas. Quanto de penetração do pulso. Para se requerida, deve ser empregada uma que a desejAvel do ponto de vista de uma boa resolução. As imagens de ultra-som facilmente podem ser convertidas em forma digital. Atualmente as imagens consistem de no mAximo 512 por 512 pixels. Acredita-se que seguro. Entretanto que este dizer que vez de o diagnbstico não foi por ultra-som 6 demonstrado, conclusivamente, riscos. Portanto 6 mais realistico não acarreta o risco associado ao ultra-som 6 desconhecido em não-existente. O Estados Unidos National Institute recomenda que o uso of Health dos de ultra-som deve ser restrito Aqueles casos em que 6 justificado pela indicação clinica. Isto significa que esta tecnologia não deve ser usada como exame de rotina na gravidez (WHO, 1987). Alem do estendem para seu uso na obstetricia, as aplicações se incluir estudos endfalo, etc.) e estruturas de vdrios brgaõs (coração, do abdômen (figado, vesfcula biliar, etc.). 11.2.4 Imagens de Ressonância Magn6tic.a As imagens chamada de Ressonância Magn6tica (MRI, tamb6m Ressonância Nuclear Magnbtica - uma nova modalidade no diagnbstico por interesse por inhmeras razões. Primeiro, emprega ondas de rAdio e campos magneticos irradiação ionizante. imagem que NMR) que Segundo, alem provocou eliminam o amplo risco de de fornecer uma btima distinção entre estruturas adjacentes, oferece um excelente contraste de contraste tecido, sem potencialmente a necessidade de tbxico. Terceiro, o injetar um osso não interfere com a tal como o sinal, fornecendo a visualização de dreas, fossa espinhal, que posterior, tronco cerebral e medula antes não poderiam ser vistas de maneira não invasiva. Quarto, h potencialmente de maior importância, pois detectar doenças nos sensTvel As oferece primeiros a possibilidade estAgios, porque de o MRI h caracteristicas fisicas e quimicas das chlulas. Desde então, precauções adequadas foram tomadas, biolbgico siqnificante, associado ao nenhum risco MRI, foi identificado. As maiores aplicações de uso de imagens clinicas, com a consequente melhora do conhecimento, são as do encbfalo e sistema nervoso central. 0s resultados do coração e pelve são ainda promissores. Entretanto o alcance do papel do MRI na medicina ainda deve ser determinado. MRI um processo muito reduzido. Em caro e agosto 1984 o ndmero de equipamentos existiam nos EUA 93 equipamentos e , no mundo, 145 (WHO, 1987). 11.3 Reconstrução de Imagens Existem indmeras razões modelos anatÔmicos, entre fidelidade ao eles para o do a existência crânio de humano. A modelo k primordial, como exemplo, podem ser de MEIJS citadas as considerações enfatiza a necessidade de um modelo adequado para o uso na magnetoencefalografia (MEG) M~delos do enckfalo, do et alii (1987) e eletroencefalografia crânio e do couro que (EEG). cabeludo, permitem uma melhor localização da origem dos impulsos, quando comparado ao antigo modelo esfdrico. O entendimento anatomicas com mais fAcil o que estruturas em procedimentos de tri-dimensional uso do a de estruturas processamento grAfico anAlise cortes das relações subsequentes. aquisição de das Assim dados, como os se torna diversas certos obtidos a partir de cortes histol~gicospor micrbtomo e de imagens de CT, geram lâminas/imagens paralelas ao plano de corte. Isto causa maiores dificuldades para entender, por exemplo, a anatomia cortical, porque as estruturas do sistema cortical se encontram do encefalo visualizar no plano tangencial da cbrtex, e a superffcie possui muitas a 8 muito dobras. Assim arquitetura do encefalo diffcil observando-se os cortes seriados (SCHWARZ, 1988). Ademais, frequentemente & possivel simular no computador cortes por outros planos que não os cortes fjsicos, facilitando ainda mais o entendimento da arquitetura (SCHWARZ, 1988). A aquisição um modelo, & a iniciais, tanto dos dados, fundamental na criação de primeira etapa. Quanto mais reais os dados maior a possibilidade de tri-dimensional detalhado. Para obtenção criar um modelo de dados existem vArias thcnicas que na maioria dos casos não são nocivas ao organismo vivo, captar os embora possuam limites externos a desvantagem do objeto. de somente Estas thcnicas são usadas para colher dados antropomdtricos, necessArios a uma gama de aplicações, como a quantificação de anormalidades fisicas, no desenho de equipamentos de segurança (mAscaras) (Gallop, 1990). Para obter organismo, outros sistemas de tambbm dados anatômicos internos mbtodos precisam reconstrução ser usados. cortes bi-dimensionais. Estes podem histolbgicos pelo micrbtomo, como espessuras minimas de 10 se tri-dimensional mm ou do Todos os baseiam em originar-se em cortes tambbm anatômicos de radiolbgicos (sendo que a tomografia computadorizada tem a desvantagem da radiação, o que não acontece primeiras tbcnicas devido A levado na mencionadas ação mecânica em ressonância podem magn8tica). sofrer na avaliação da duas deformações da separação, fato que consideração As deve ser exatidão da computadorizada ou reconstrução efetuada. Quando se faz a tomografia ressonância magnbtica em um paciente podem surgir problemas na reconstrução cortes não e especialmente no sombreamento, porque os são sequencialmente, o significantes, quando no intervalo que pode simultaneamente, conduzir a mas distorções permitem que o paciente se movimente de uma tomada de imagem e outra, mesmo que sb ligeiramente. Os levam ao obtidos movimentos respiratbrios, por exemplo, desalinhamento dos diversos cortes e , portanto, a distorções na reconstrução espacial (LEVOY Obviamente isto não acontece com objetos inanimados. 1988). O tamanho do objeto tambbm estA relacionado com o metodo de aquisição dos camondongo poderA dificilmente importante ainda, verdadeiro simplesmente objeto estA de um tomografizado tão para muitas não pode aplicações um corte ser efetuado, porque o precisa continuar vivo, o que b o caso vivo e da reconstrução ser o encbfalo num corte histolc5gico. Adicionalmente, eficientemente como e mais cortes, porque para fins de cirurgia corretiva de pesquisa têm (WEST, 1986) e (PRETSCHNER, 1988). VBrios trabalhos de centros reconstrução tri-dimensional imagens bi-dimensioais. Segundo Barren Electric desenvolveu desenvolvido a partir (19841,a de General de software em ambiente CT um pacote para a exibição 3D com fins de diagnhstico. Este pacote foi usado no Medica1 College of Wisconsin na analise de defeitos faciais com objetivo cirbrgico. Imagens MRI de cortes sucessivos da sido utilizados na Universidade de Obtiveram-se 124 entre uma imagens, com imagem e lateralmente, ou frontal mede cabeça at8 o Hildesheim na Alemanha. uma outra, quando cabeça têm distância de 1.5 mm as imagens eram obtidas 2.1 mm se verticalmente. Assim a extensão cerca de 18.6 cm, e a pescoço, em torno de extensão do 26 topo da cm (PRETSCHNER, 1988). Tendo em mãos os cortes originais, não importando sua origem, se cortes histol6gicos, imagens ou ainda outras fontes, 6 necessArio introduzir os dados relevantes no computador. Cada autor emprega os equipamentos e os metodos de reconstrução de uma forma diferente, o que tamb8m depende, em parte, dos seus objetivos de trabalho. de WEST (1986) o objeto usado foi um No trabalho enc8falo de camondongo. O encbfalo b representado como uma sequência de pontos dentro tri-dimensional. Para informações de de um compor este um sistema sistema de coordenadas sistema são necessArias de coordenadas bi-dimensional a partir de uma s6rie de cortes do objeto. Se, por exemplo, o objeto 6 seccionado no plano (x,y) em locais especfficos do eixo z, a cada perfil corresponde um corte individual que 6 representado por Dependendo do uma coleção tamanho do de coordenadas objeto, ampliações (x,y). podem ser efetuadas. Cada perfil 8 digitalizado por uma v5deo-câmera. As coordenadas nos dados originais, gravados por um PDP-11, são espaçadas perffs). Os alinhados no menores (o pontos por milfmetro nos igualmente (quatro perfTs do objeto de diferentes n5veis são plano (x,y) antes da digitalização. Os perffs primeiro coordenadas, enquanto e o hltimo) perf5s abrangem maiores somente abrangem 10 ate 800 coordenadas. Cada perfil digitalizado foi gravado num disco de um PDP-11 e , posteriormente, transmitido em código ASCII para um Cyber. Segundo WEST (19861, independentemente do sistema de digitalização utilizado a conecção de pontes correspondentes em cortes adjacentes, deve seguir as etapas : 1. a coordenada inicial x (ou de cada perfil y) esteja tão perto quanto possfvel; sequência das 2. a coordenadas proceda na mesma direção ao redor de cada nfvel do objeto; cada 3. perfil contenha o mesmo ndmero de coordenadas. Durante especificava se a formatação dos dados, o operador um alisamento deveria ser ou não efetuado, ssnectando as coordenadas por curvas em vez de linhas retas (WEST, 1986). Um dos princfpios de sistemas grAficos B diminuir ou, se poss5ve1, excluir operador, tornando o sistema Mesmo quando se objetivo nem sempre poder& trabalho de algumas das controle por um o mais autom&tico possjvel. sistemas sofisticados, este ser alcançado, por exemplo, no (1987), grAfico para que descreve aplicações manufacturação de de prbteses, condições onde um operador se torna necess&rio são enumeradas. software de desenvolve RHODES processamento interações de Assim arestas conversão de arestas incompletas. "raster" em podem levar o vetor a representar Sempre que uma imagem de CT atravesse uma estrutura, como a uma interação complexas região do trocanter do osso fêrnur, no CAD/CAM (Computer Aided Design/ Computer Aided Manufacturing) poder& ser necessAria para resolver ambigüidades no contorno 6sseo. Ainda no forma, quando trabalho de a imagem uma CT (1987), corta da mesma articulações, a A , algumas vezes, necessAria na interação usuhrio-sistema selecão entre do RHODES vhrios contornos, que aparecem como parte de estrutura isolada. A interação pode se tornar importante, dependendo da thcnica usada no CT, da densidade das regiões exame dos e da espessura dos cortes. Isto b frequente no joelhos, em que as superficies relativamente fêmur a duras da tempo armazenamento de são qualquer sistema cartilagem, que processamento fundamentais o e para computacional, em une o a espaço de eficiência particular de tornam-se cr'iticos no processamento grAfico. Assim em alguns sistemas de (DOOLAY, 1982), (VANNLER, movimentos modelagem humanos macroscopicamente coordenadas de dos e de e igualdade refleti-las 19841, animação necessArio armazenar no apontar, entretanto, dos relativa pode ser somente as momento do que esta absoluta porque no caso do crânio, os ossos exatamente iguais sempre pequenas 1985), (BARREN, hemisferios cerebrais uma metade processamento. Deve-se igualdade não antropom&trica (WATERS,1987), a aproveitada, tornando não são dificil separar as t f b i a e a pate7a, sem intervenção humana. O fatores vezes & nos dois variações, por hemisfbrios. Existem exemplo, no percurso da sutura sagita7is, que não segue necessariamente o plano med i ano. O procedimento de reflexão, utilizado para dimínuir o espaço de armazenamento, deve ser distinguido de uma outra forma de planejamento de aplicação uma cirurgia da reflexão empregada no corretiva craniofacial, por Gltimo, a região afetada para otimizar o planejamento e não tem nada a redução ver com contrArio, a a de parte ilesa t4 refletida sobre a exemplo. Neste espaço aquisição exata passo essencial VANNIER, 1985). para o de armazenamento, ao e completa êxito da dos dados tarefa (BARREN, 1984 um e CAPITULO I11 FUNDAMENTOS TEORICOS 111.1 Sistema de Coordenadas Na definição do Sistema de Coordenadas deve-se primeiro fixar arbitrariamente um ponto, que & a origem das coordenadas, no (eixo x , espaço. eixo y passando por e Imaginando-se agora z) eixo mutuamente três retas perpendiculares, este ponto, cada reta se estendendo nas duas direções ate o infinito. De um lado da origem o eixo possui valores positivos para uma e , no papel, por convenção, o eixo x corre da folha de esquerda para outro, valores negativos. Olhando direita, ou seja na horizontal. O eixo y corre de baixo para cima, ou seja , na vertical, num ângulo de 90 graus com ficar perpendicular folha de papel. Existem duas dentro da folha, conhecido por triade de eixos orientados para fora do A sentido : primeiro, o eixo positivo de z possibilidades de aponta para x. Resta então o eixo z , que deve o eixo esquerda, ou segundo, pode apontar para papel, chamado de triade de eixos orientados para direita (Fig 111.1). Estes dois outros sistema sinônimos. Alguns simplesmente relacionam ao coordenadas do sistemas recebem de autores sistema na literatura ainda denominam para propbsito, chamando-o o primeiro esquerda. Outros de sistema de olho ("eye coordinate system") (SUTHERLAND, 1974), ou da vista ("viewing")(BERGER, 19851, pensando na Q usado o termo coordenadas observador. TambQm posição do do objeto ("object coordinate system"), (SUTHERLAND, 19741, quando os objetos possuem um independentes e atQ, as segundo sistema de coordenadas sistema de vezes, mutuamente coordenada diferentes. O 6 conhecido por mais de um nome, sistema para direita, ou sistema mundo ("world coordinate system"), (SUTHERLAND, 1974), ou da tela ("display coordinate de coordenadas do system"), (BERGER, 1985). As denominações de sistema de coordenadas do objeto e da tela, com orientação para esquerda, são denominações tambQm adotadas. 111.2 Transformações GeomQtricas Usando-se transformações pode alterar tanto aparência. As rotação - conjunto, ao sua posição geometricas, um no espaço, quanto sua transformações - translação, escalonamento e podem ser aplicadas mesmo tempo, em um transformações no individualmente ou ou mais multiplicando-se objetos. em Estas espaço tri-dimensional são representadas por matrizes 4 por 4, suas combinações lembrar que objeto as a ordem, matrizes em que podem ser efetuadas associadas. E importante ocorrem tais multiplicações, afeta os resultados da transformação. 111.2.1 Translacão Quando um Ty, Tz ponto P (x,y,z)6 transladado em Tx, unidades, respectivamente ao longo'dos eixos x,y,z, a transformação pode ser representada por onde A matriz negativando-se os o ponto de translação inversa 6 obtida valores de Tx, Ty, Tz transladando então P' (xl,y',z') de volta para P (x,y,z). Um objeto pode ser transladado, aplicando a transformação em todos os pontos que o compõem (Fig 111.2). 111.2.2 Escalonamento Enquanto a translação aditiva, o escalonamento & deve ser feito em 8 uma transformação multiplicativo. O escalonamento relação A origem. Os valores originais dos pontos, que podem ser pontos extremos de um vetor, são multiplicados por um fator coordenadas escalonadas (x,Y,z) b escalonado escalar (FOLEY, 1984). em Sx, para obter Quando um Sy, Sz as ponto P unidades, respectivamente ao longo dos eixos x,y,z,o novo ponto P' pode ser encontrado utilizando-se as multiplicações Definindo S como O Sz pode-se escrever Se o escalonamento. Se fator escalar & menor igual a 1, não h& que 1 , o tamanho do objeto ser& reduzido, e se for maior que 1 , o objeto ser& ampliado (Fig Um escalonamento diferencial, que afeta as proporções do objeto pode ser obtido quando Sx<>Sy<>Sz. 111.2.3 Rotacão Esta transformação consiste no deslocamento d e um ponto ao redor da origem. Cada ponto possui uma distância especjfica da origem rotação, a com determinado ângulo (q). Depois da distância permanece ângulo alterado (Fig 111.4). a mesma, sendo, porem, o Matematicamente a rotação em 2D ao redor da origem pode ser definida assim x' = x y' = y * cos q sen q * - y * * + y sin q cos q na forma matricial tem-se ângulos sendo R a matriz positivos têm de rotação. Por convenção, os sentido anti-horArio e ângulos negativos sentido horArio. A rotação em 3D, ao longo de um dos três eixos do sistema cartesiano, 6 definida pelas seguintes se eixo de rotação for o eixo x , tem-se R x (q) = [ : O q O -sen q COS O O O 1 : sen cos q O O O 1 1 para o eixo y : sen q O O e para o eixo z : Rz (q) i cos q sen q O O sen q cos q O O matrizes Quando arbitrhrio for uma necessAria sequência de a rotação num transformações eixo deve ser empregada. dois pontos (x2,y2,z2), que definem a reta r , vetor diferença P2 - Tomando-se como o vetor diretor Assim, os P1 = P1 (xl,yl,zl) e pode-se determinar (x2-xl,y2-yl,z2-z1) = P2 o (a,b,c) de P1 para P2 na reta r (Fig 111.5). valores a,b,c descrevem a direção da reta de P1 (xl,yl,zl)para P 2 (x2,y2,z2), podendo a reta ser definida pelo (xl,yl,zl) e ponto Pl Considerando-se o ponto P1 por sua direção (a,b,c). (xl,yl,zl) pertencente ao eixo de rotação de vetor diretor (a,b,c) a rotação em q graus em torno deste eixo pode (BERGER, 1985) ser obtido seguindo o procedimento e (ROGERS, 1976): 1 . Transladar o ponto (xl,yl,zl) para a origem. 2. Rodar o eixo x ate3 que o eixo de rotação esteja no plano xy. 3. Rodar o eixo y ate que o eixo de rotação corresponda ao eixo z. 4. Rodar em torno do eixo z no ângulo desejado (q). 5. Efetuar a rotação inversa ao passo 3. 6. Efetuar a rotação inversa ao passo 2. 7. Efetuar a translação inversa ao passo 1 . 1. Matematicamente a translação inicial e3 obtida com o operador : FIG 111.5 Representação Vetorial passando por P1 e P2 da Reta r Ap6s esta translação o vetor diretor (a,b,c), que define o eixo de rotação, estar& na posição mostrada na figura 111.6. 2. A seguir o passo 2 gira em s graus a reta, que passa por P1 e P2, em torno do eixo x , assim pode ser usada sua projeção no plano y z e considerar a rotação como em torno da origem, com o voltado para o observador (Fig eixo x 111.7). Quando o eixo de rotação & projetado no plano yz, qualquer ponto deste plano tem coordenada x igual a zero; em particular a = 0. A figura 111.7 mostra que a distância da origem ate (O,b,c) 13 dl = SQRT(b2+c2), assim logo o operador rotação & dado por resultando em que o ponto (a,b,c) estar& (a,O,dl) conforme mostra a figura 111.8. em FIG 111.6 Translação do Vetor Diretor (a,b,c) F I G 111.7 Rotação em q Graus da R e t a r em Torno da Origem, com o E i x o x v o l t a d o p a r a o Observador 3. A rotação em torno do eixo y & feita ate que o ponto ( a , O , d l ) esteja no eixo z. Da figura 111.9, rotação com o ângulo t na direção efetuando-se a horária tem-se : (111.16) d2 = SQRT (a2 + d12) = SQRT (a2 + b 2 + c2) assim (111.li) resultando na matriz de rotação y : Finalmente, a transformação composta do procedimento descrito, pode ser expressa por : (111.19) 1,-y1,-zl)x Rx(s)Ry(-t)Rr(q)Ry(t)Rz(-s)Tr(xl,yl,zl) A ordem das multiplicações não deve ser alterada, já que rotações tri-dimensionais não são comutativas, podendo causar resultados Smprevisfveis (ROGERS, 1976). F I G 111.9 Rotação em t o r n o do E i x o Y ( q Graus) a t e que o Ponto (a,O,dl) e s t e j a no Eixo z h uma transformação muito importante, A projeção porque permite que um plano 20, como se fosse geomktrica planar). imagem produzida que ganha a sombra Dependendo parece mais o aspecto 3D seja representado num objeto em do do objeto (projeção tipo de projeção, a ou menos realistica A medida de profundidade, e a forma do objeto pode ser melhor visualizada pelo usuArio. As classificações seguir, dos diferentes e definições tipos descritas, a de projeção baseiam-se geomhtricas planares podem principalmente em FOLEY (1984). projeções As divididas em duas classes distinção estA plano da projeção. Quando finita, então enquanto que paralela na relação a projeção se a (F-ig especificamente : entre o & em definido e perspectiva. de um para outro & perspectiva (Fig & A centro da projeção e o a distância distância 111.11). paralela ser infinita, a O centro na projeção de III.lO), projeção projeção em & h perspectiva, enquanto na projeção paralela & dada a direção da projeção. 111.2.4.1 Pro,ieção em Perspectiva A projeção que & semelhante ao visão humana em perspectiva cria um efeito visual sistema fotogrAfico e ao e , portanto, & usada quando se sistema de deseja um efeito realistico. A figura 111.12 mostra a construção com e : : - -a=- --- - : r .. .:. .': :. .+.-H- c-. Fz--= 'c""&= =3 %r=- . . C-' -L um ponto de fuga de projeção e alguns dos seus projetores com o plano cortando somente figura 111.13 o eixo z (FOLEY, 1984). A mostra duas diferentes projeções de um ponto de fuga de um cubo. Para poder definir matematicamente a projeção em perspectiva, assume-se paralelo ao plano xy chamado de centro de ponto que se projeta que liga o centro que o plano de projeção distância D com uma projeção. Se no ponto de projeção Q esta do olho, que 6 (xl,yl,zl),8 um Q' = (xp,yp), então a reta (0,0,0) ao ponto Q tem a equação paramAtrica : t sendo um ndmero real x = x l * t (111.20) y = y l * t z = z l * t = D os valores do ponto de projeção (BERGER, 1985) são : 111.2.4.2 Projecão Paralela Existem duas categorias de projeção paralela, que se baseiam normal ao na relação plano ortogr&fica (FOLEY, (BERGER, 1985) de entre a direção da projeção. 1984) ou estas direções Na projeção projeção projeção paralela são as e a paralela ortogonal mesmas, ou seja, a direção da projeção 8 normal ao plano de projeção, enquanto na projeção paralela obljqua não o são. FIG 111.13 Projeção em de Fuga Perspectiva com 1 Ponto 111.2.4.2.1 Projeção paralela ortográfica A projeção mais simples paralela ortografica de projetar um objeto, inclui o mktodo porque simplesmente descarta as coordenadas de z, projetando assim o sistema de coordenadas x,y,z no plano xy. Projetando o cubo no plano xy, ponto Q(x,y,z), resulta no que pertence a um ponto Q(xP,YP). A reta que passa por Q , e & paralela ao eixo z , intercepta o plano xy, que 6 chamado de projetor. Esta projeção & expressa pela matriz Mort = Outros tipos comuns de projeção ortografica são a multi-vista, axonom8trica e isom&trica. * Projeção paralela ortografica multi-vista Nesta o um eixo direção plano de projeção esta perpendicular a principal, que, da projeção principalmente usado (Fig no portanto, 111.14). desenho representa a Este c5 de tipo engenharia para,por exemplo, descrever componentes de mAquinas. O aspecto tri-dimensional, por outro lado, FIG 111.14 Projeção Ortogonal Vista Paralela Multi- dificilmente pode ser deduzido, devido ao desenho dos lados isolados (Fig 111.15). * Projeção paralela ortogriafica axonom8trica Esta projeção usa planos que não são normais ao eixo e, principal, portanto, apresenta simultaneamente víirias faces de um objeto , tal como na projeção em perspectiva, exceto pela falta da relação de profundidade. O paralelismo das arestas 8 mantido, enquanto distâncias ao os longo ângulos dos não eixos o são. principais As podem servir para medições. * Projeção paralela ortogrAfica isom6trica Este terceiro apresentar uma de projeção) a normal para cada três eixos iguais, importante medição ao mesma escala. do plano la!=lbl=lc( . No esta condição, mas s b que a Por do plano produzindo ângulos iguais em cada eixo (a,b,c), então Todos os caracteriza-se direção de projeção (normal principal. Se direções (uma tipo projeção & total existem 8 de quadrante), que satisfazem quatro projeções principais são propriedade longo destes proporções que permite assim eixos seja feita na Adicionalmente, os formam ângulos iguais entre si. de poss5veis. eixos principais FIG 111.15 Projeção Ortogonal Vista Paralela Multi- A figura 111.16 mostra a construção de uma projeção isom&trica para a direção (1,-1,l). 111.2.4.2 Pro.jecão paralela oblTsua As projeções propriedades da paralelas projeção multivista axonom6trica. O plano principal, assim a projeta-se de a medição não dos de face tal modo das distâncias. obljquas combinam com as projeção 6 do objeto da normal paralela as projeção ao as eixo plano que permite a medida dos ângulos e A projeção das outras faces permite tamb&m de distâncias ao longo dos eixos principais, mas ângulos (Fig tipos de projeção 111.17). paralela Existem oblSqua : dois a importantes cavalier e a cabinet; exemplos destas são mostrados nas figuras 111.18 e 111.19, respectivamente. 111.3 Formacão da SuperfTcie de um 0b.jeto Dois mhtodos são os mais comumente usados para a reconstrução de objetos : i) superficie e i i ) volume. Ambos se baseiam em dados 3D e produzem uma imagem 2D, o que significa a redução da massa de dados e portanto a perda de Em informação. mktodos, Herman determinar qual um trabalho sobre (1990), aponta e o reconstrução 3D em reconstrução depende melhor medicina. de a para a ou A varios mais comparação destes dificuldade de adequado escolha fatores, do para metodo tais como se a de a 1 i lI I i i FIG 111.16 Projeção Paralela Isomhtrica FIG 111.17 P r o j e ç ã o Paralela Obljqua fidelidade, grau pelo usuArio, de dificuldade custo do de manipulação do sistema desenvolvimento do sistema e quantidade de informação versus qualidade da imagem. Segundo Herman ( 1 9 9 0 ) , as principais vantagens do mQtodo de representação de superffcies são : * menor nhmero de elementos e portanto de menos espaço de armazenamento; * menor esforço computacional para visualização do objeto (excluindo o pr&-processamento); * as superf3cies determinadas visualização fornecem analise e antes da uma base apropriada para manipulação das estruturas não- visiveis. Por outro lado, no volumes, aos elementos associados cor e opacidade que processamento. A imagem & destes atributos para cada metodologia daquele da empregada, representação metodo de formam durante o representação por o objeto processo 3D de são pr&- então produzida pela composição o pixel do resultado de vfdeo. Dependendo da obtido superfjcies ou aproxima-se & bastante similiar a uma radiografia do objeto original em 3D. A formação realizada pela Cada triângulo da superficie composição de & descrito de um um conjunto no sistema objeto pode ser de triângulos. cartesiano pelo conjunto de seus três vértices : um vbrtice (vl) do corte C e dois vertices consecutivos (v2,v3) do corte C+1, ou viceversa . Todo por ax triângulo eçtA contido num plano expresso by + c z + d = O, sendo assim associado a normal TN -I- = (a,b,c). Usando-se o triângulos, por aponta para mesmo sentido exemplo, sentido para percorrer horArio, a normal os TN objeto. Em seguida & determinado qual fora do -73 ângulo da normal (TN) observador/objeto (Fig com o vetor (OP) formado por 111.20). A figura 111.21 serve como um exemplo da visibilidade das faces de um objeto no espaço 2D. 111.4 Determinação do Ângulo entre 2 Vetores O ângulo k entre dois vetores não-nulos TNn e P c5 dado por : cos k = TNn iTNnl O+ 1031 8 Quando não necessArio determinar o valor exato do ângulo, mas somente principais ( 0 ; 90 ; sua posição relativa aos 180), basta calcular o produto escalar destes dois vetores (MACHADO, 1980), assim TNn * > O c==> ângulos < == > c o s k > O c = = > O < = k c 90 ângulo agudo ou nulo FIG 111.20 Relações dos Ob jeto Vetores Observador / FIG 111.21 Visibilidade das diferentes arestas de um pol5gono baseada nos seus vetores normais. (OP = Vetor formado pelo observador e um ponto P pertencente a aresta; TN = Vetor Normal de uma aresta) TNn -+P * O < = = > cos O c==> -+ TNn * O P < = 180 k < O c = = > 90 < k â n g u l o o b t u s o ou r a s o <==> c o s k = O <==> k = 9 0 = O ângulo r e t o c==> & neceçsAria l o g o não a u t i l i z a ç ã o da expressão 111.24. 1 1 1 . 5 E l i m i n a ç ã o de L i n h a s / S u o e r f j c i e s O c u l t a s A construção objetos transparentes, imagens, formados por apresenta d i f i c u l d a d e s , entendida p e l o de perspectiva, poucas arestas, de não e s t r u t u r a g e o m & t r i c a pode s e r e a observador sem deixando d f i v i d a s em grandes problemas, somente quanto a p o s i ç ã o do o b j e t o no espaço ( F i g 111.22). Quanto mais d i f f c i l serA o reconhecimento a t e impossivel. Desta m a n e i r a , superffcies ocultas, geradas p o r a r e s t a s compõem o o b j e t o , do o b j e t o , computador possam sendo as vezes, a eliminaçao torna- se essencial ser t a n t o mais de l i n h a s ou p a r a que realisticas imagens (BERGER, 1985). A eliminação Brdua, t a n t o do tempo de linhas ocultas & uma tarefa do aspecto da e l a b o r a ç ã o do a l g o r i t m o , quanto de processamento, n e c e s d r i o para sendo, porhm, um procedimento que uma imagem t r i - d i m e n s i o n a l s e j a melhor e n t e n d i d a p e l o observador. Existem duas abordagens fundamentais para solucionar o problema da eliminação das linhas ocultas. Na primeira, ao considerar-se o objeto como uma coleção d e n faces poligonais, deve-se decidir para um dado pixel, qual face estA visivel implicando em testar todas as n faces para determinar qual deles estA mais prbximo do observador. Para N pixels são denominado Teste eliminação de necessArios nN superfjcies ocultas. Imagens, geradas particular a por menor resolução, o que prejudica em qualidade de e metodo do Espaço da Imagem, e seus algoritmos de este processo, são de seu custo testes. Este imagens ampliadas. Entretanto o porque o nhmero de pixels da tela Q limitado, constante, independendo da complexidade do ambiente. Na segunda as n-1 faces com abordagem compara-se cada uma das n restantes, com vistas a eliminaqão total de faces não visfveis. O tempo de processamento ou parcial & proporcional a n 2, porem as imagens geradas são de alta resolução (dependendo somente do tipo de equipamento utilizado) podendo fornecer imagens ampliadas de excelente qualidade. Poder-se-ia melhor que a primeira, mesmo considerando valores maiores de n (n = acreditar 100.000 ate individuais consumam que 200.000), esta embora abordagem suas & etapas mais tempo. Este processo & conhecido por Teste do Espaço do Objeto (FOLEY, 1984) e seu algoritmo de eliminação de linhas ocultas (SUTHERLAND, 1974). Conforme exposto visualização apresentam anteriormente desvantagens os m4todos distintas quanto de a resolução e o tempo de processamento. Alternativamente existe ainda um metodo htbrido (SUTHERLAND, 1973), que usa tanto conceitos do Espaço denominado Teste de do da Objeto quanto Prioridade de da Lista Imagem, ("list priority"). O objetivo 6 ordenar as faces obtendo uma lista das faces segundo descrito com mais sua distância no detalhes do item observador, como III.5.3., tendo a vantagem de ser considerado como trivial por ROGERS (1988). De uma do Espaço maneira ou do Objeto de outra, todos os algoritmos desenvolvidos para linhas ocultas, apresentam etapas ate problema considerado ordenação. Assim problema 1974). Ao mesmo tempo um grande processo indmeros de o de algoritmos - a ordenação (SUTHERLAND, central que se algoritmos de eliminação de ordenação, sendo foram desenvolvidos para este rapidez dos como a deseja mAxima eficiência e ordenção, tenta-se diminuir a necessidade destes processos consumidores de tempo, fazendo então uso da coerência (FOLEY, 1984). 111.5.1 Teste de Minimax Um dos superposição de mktodos mais usuais para polfgonos (triângulos detecção que formam da a superficie de um objeto) 8 o Teste Minimax ou "Bounding Box Test" (SUTHERLAND, 1974), o qual permite descartar as faces ocultas destes poljgonos. Este teste 8 muito eficiente para identificação de assim, faces que substancialmente não se o interceptam, e namero de reduz, cAlculos de intersecção. De poligonos não um não modo simples, pode-se no eixo x estão superpostos oculta o outro. Antes definir que dois e/ou y , quando de submeter as arestas do triângulo ao Teste MiniMax, & preciso determinar os valores minimos e no qual m~ximosde o triângulo x , que formam o lado de um retângulo estA contido; o mesmo deve ser feito para y. Se a menor coordenada x de uma face & maior que a x de maior coordenada outra, ou vice-versa, as duas faces não se interceptam no eixo x ; para y o raciocTnio & o mesmo (Fig 111.23). Entretanto, existem MiniMax ngo pode descartar acontece, quando faces (Fig faces os retângulos 111.24). casos Existem nos não quais o Teste superpostas. Isto se superpõem, mas não outros casos, nos as quais retângulos e as faces se superpõem, gerando uma intersecção verdadeira (Fig 111.25). O Teste MiniMax tambem 6 aplicado, ao longo do eixo z (SUTHERLAND, 1 9 7 4 ) , antes da projeção 2D no vfdeo, por ser muito htil, na determinação da face mais prbxima do observador, permitindo, assim, descartar (total ou parcialmente) e , por as faces ocultas conseguinte, representam esta projeção adequadamente (Fig 111.26). O Teste MiniMax pode ser aplicado uma segunda vez, resolvendo o problema mostrado na figura 111.24. Desta vez testando o retângulo de uma face, que fica perto do FIG 111.23 Teste de Minimax; Não h& superposição dos poligonos Xmax 1 ) no eixo x (Xmin2 > FIG 111.24 H& superposição dos polfgonos (Xmin2 Xmaxl) FIG 111.25 HB superposição dos pol'igonos (Xmin2 < X m a x l ) e dos triângulos observador, contra exemplo da o retângulo figura de uma aresta (Nbmero 3 no 111.27) de outra face. Se não há superposição, esta aresta da face não precisa ser submetida ao teste nbmero de intersecção. da 1 Fig Caso contrArio (teste da aresta 11120), quando há intersecção dos retângulos, deve ser realizado o teste de intersecão. 111.5.2 Teste de Intersecção Um poligono pode ocultar uma aresta pertencente a um outro modos poligono, mais distintos. No distante do primeiro observador, de caso, os três pontos das extremidades da aresta ficam dentro da área do polfgono, e , portanto, a de uma aresta inteira, que tem as mesmas propriedades reta, & imagem (Fig não devendo ser mostrada na 111.29). No dentro e ocultada, segundo outra fora caso, uma extremidade encontra-se necessario do poligono, sendo então procurar onde a aresta intercepta o poljgono. Este ponto de interseção divide invisivel. a aresta numa parte visivel O segmento da poligono, não deve ser considerado mais, mostrado na fora do aresta, que imagem, enquanto poligono deve ser fica e noutra dentro do não devendo ser o segmento, que se encontra testado contra os polfgonos restantes, que se encontram na vizinhança (Fig 111.30). No terceiro e bltimo caso, as duas extremidades estão fora do polTgono. A aresta intercepta duas arestas do poljgono, resultando num segmento de aresta invisivel e dois visiveis, os quais precisam ser testados contra os outros polSgonos (Fig 111.31). Para efetuar algoritmo que este localiza o teste, ponto de necessArio intersecção de um dois segmentos de reta. 111.5.3 Teste de Profundidade Ao contrário dos métodos descritos nos dois itens cada face é testada em relação as outras, anteriores, onde o presente mktodo não se baseia nas relações entre as diferentes faces, mas na relação entre a face e sua posição relativa ao longo de um eixo de coordenadas. As faces visfveis são profundidade de forma decrescente paralela. Considerando-se z será ordenadas segundo a empregando-se a projeção o eixo z , a face que tiver maior a primeira a ser exibida, depois a face com segundo maior z (mais distante do observador), e assim por diante. Com isto garante-se que ocultadas, devido as faces com menor da Area ao fato de cada z não sejam triângulo ser exibida com a mesma cor da superfjcie externa do objeto 30. No exemplo c5 a ser desenhada face L , da figura V, a 111.32, a primeira face a seguir a J , K , M e , por 6ltim0, a mais prbxima do observador. Assim, implicitamente, determina-se qual ocultada. Neste nenhuma face, parte de exemplo, a mas oculta uma face face L posterior a não é outra 6 ocultada por parcialmente as faces M e K (Fig FIG 111.32 A face 1 oculta parcialmente as faces m e k. A face j 8 ocultada parcialmente pela face 1 e totalmente pela face k . A s faces 1 e v são integralmente visjveis 111.33). Por outro lado, a face L , não pela face J , ocultada parcialmente 6 exibida, porque a face K esta 21 sua frente e a oculta (Fig 111.32). A face V , apesar de ser a de maior profundidade (maior z), 6 entretanto totalmente visivel. Um aspecto importante de ser apontado 6 o fato de considerar-se o objeto poligonos convexos. situação de como formado poderia figura 111.34 por correr a de modo exemplifica esta mutuamente ocultam-se 1984). A parcial (FOLEY, poliedro contrArio Em caso poligonos que um situação. Outra observação profundidade ( z ) das poligono (face); obtida quando de cada a ser coordenadas a representação notada, das refere-se vertices fideldigna do de a cada objeto 6 se utiliza a maior profundidade das vertices face para cada um dos poligonos que constituem o ob jeto. A figura utilizado o vertice da 111.35 mostra vertice de o caso em que não c5 maior profundidade, mas o primeiro representação do triângulo (x2,y2,z2), (x3,y3,z3) para o qual zai A (xi ,yi,zi), 5 zaz e do triângulo 8 , neste caso zbi > zb2. AO analisar-se a visibilidade de A relação B duas possibilidades de ocultamento ocorrem, sendo porem a correta parcialmente A obtido como aquela em que o triângulo (Fig 111.35~). Este resultado a ordenação da profundidade B oculta poder& dos ser vertices FIG 111.33 As mesmas faces da vistas no p l a n o x y figura 111.32 FIG 111.35 Teste de Profundidade a) Situação das faces A e B em xz com zbl zb2; b) Retrato em xy da situação em a), face A oculta erronemente a face B; c) Situação como deveria ser exibida em xy com zbl < zb2; tivesse sido somente efetuada. Entretanto, existem situações serão corretamente representadas que alem se da tambkm for ordenada as coordenadas x e y. profundidade ( z ) A figura 111.36 exemplifica esta situação. 111.5.4 Ordenação Segundo ROGERS ordenação existentes, metodo adotado, a empregada, com ( 1 9 8 8 ) indmeros são os metodos de entretanto tecnica vistas independentemente descrita a a aceleração seguir do do pode ser processo de ordenação. Conhecendo-se os valores extremos de um conjunto intervalo em n faixas, logo cada divide-se este de dados, uma delas refere-se um subconjunto destes dados, dentro dos limites da questão (Fig faixa em 111.37). Depois que o último elemento do conjunto 6 atribuido ao seu subconjunto, então farA-se a ordenação dos elementos de cada subconjunto. 111.6 Representacão de Dados As codificados pilhas como e listas duplamente encadeadas podem crescer filas sequ6ncias de sequenciais, com ou e/ou diminuir são sem nb nbs, simplesmente cabeça, que ou somente nas suas extremidades segundo regras definidas de inserção e retirada (STANDISH, 1 9 7 9 ) . FIG 111.36 Ordenação da profundidade ( z ) vertices das triângulos A e E3 dos 111.6.1 Pilhas Nas pilhas, os n6s somente numa são inseridos e retirados extremidade da sequência. Os nbs de uma pilha são empilhados, ficando o primeiro n 6 (Ai) inserido na base Último nb da pilha, e o caso, o Último n6 (Ai) no topo (Fig 111.38). Neste inserido 6 o primeiro a ser recuperado, o que justifica a denominação LIFO - " Last In, First Out". 111.6.2 Filas Nas filas (R) e retirados na primeiro a os n6s outra (F). ser retirado fila fornece são inseridos numa extremidade O primeiro nb inserido é o (FIFO - "First IN, First Out"). A implicitamente a sequência linear da inserção dos nós (Fig. 39). 111.6.3 Lista lineares - Alocação seaüêncial Uma lista x(l),x(2) . . . x(n), linear 4 um conjunto de n>=O n6s tais que suas propriedades estruturais se baseiam principalmente na posição relativa dos n6ç dentro de uma sequência linear. - Se - n > O , então x(1) 6 o primeiro nó Se i<kcn, então x(k) 6 precedido de x(k-1) e sucedido por x(k+l) - x(n) & o dltimo nb 111.6.4 Listas Simplesmente Encadeadas As listas simplesmente encadeadas representam os dados seqüencialmente, porhm necessariamente sequencial. porem as Assim, a (array) & representação sequencial encadeada, com alocação em membria não posições ordem dos dados numa a mesma que a da lista de membria dessas duas sequências não precisam ser as mesmas (HOROWITZ, 1984). Estas listas utilizam-se de uma elemento bhsico : o nddulo que contem os dados e um ponteiro. Este Gltimo aponta para um endereço de memdria da alocação do prbximo nbdulo (Fia 111.40). As inclusões e simplesmente encadeadas inclusão basta são percorrer a exclusões de executadas lista ate listas rapidamente. Na encontrar a posiçzo desejada, cria-se um novo nbdulo e atualiza-se os ponteiros deste nddulo e analogamente. As antecedente. A do operações bhsicas exclusão são & feita listadas nos Apêndices 1 e 2. As vantagens deste rn&todo são : 1 - somente a membria efetivamente necessAria & a 1 ocada ; 2 - operações de inclusão e exclusão são f&ceis e rapidamente efetuadas; 3 - & fAcil transformar duas listas em uma Gnica; - 4 listas complexas podem ser criadas, apontando uma para dentro da outra. Por outro lado as desvantagens são : 1 - se Q constante a quantidade de elementos, e se não existem operações de inclusão ou exclusão, & necesskria, devido mais membria ao espaço ocupado pelos ponteiros; 2 - a procura de difjcil na um determinado elemento & mais lista encadeada, pois a busca =& seqüêncial, enquanto que na alocação sequential (array) o acesso 6 imediato. D e maneira anAloga A alocação seqüencial, as pilhas e filas podem ser simplesmente encadeadas (Apêndices 3 a 6). 111.6.5 Listas Duplamente Encadeadas Nas listas pelo menos um campo de dados e dois ponteiros. Um ponteiro (RLINK), como o nb na lista simplesmente encadeada, aponta para sucessor, enquanto antecedente (Fig estA sendo 0, duplamente encadeadas, cada nd contem basta 111.41). Nestas apontado, mas caminhar encontrar este o outro pelo para o um n 6 P deseja-se o seu antecedente, segundo encadeada, & lista, desde o injcio. aponta listas, quando ponteiro (Apgndices 7 a nb lista simplesmente (LLINK) (LLINK) nd para 1 0 ) , enquanto que na necessArio percorrer toda 111.6.6 N b Cabeca Este & um nb especial que antecede o primeiro nó da lista, sendo usado para : 1 . fornecer uma 1 istâs de interrupção em circulares, ou para definir um Anico ponto de 2. manter localização partida; ambas as extremidades de uma lista sim&tricas; 3. formar pura a raiz de de uma Arvore , ou de uma lista penetração com propriedades consistentes com outros nbs, que por sua vez, são rafzes de sublistas; 4. oferecer campos adicionais de cada sublista usados no copiar, de uma utilidade para lista, que podem ser algoritmo de gerenciamento (tal percorrer, testar especialmente no caso de como igualdade), listas circulares; 5. permitir uma retirada fAcil do primeiro nb numa sublista, quando esta referenciada mditiplas necessArio pesquisar referências ao B subl ista vezes, sem e atualizar em que seja todas nb cabeça da sublista. as CAPITULO I V MATERIAIS E METODOS I V . 1 Aauisição de Dados IV.l.l O Modelo Usado Com o objetivo de mais realjstico caddiver humano Humana da representar um crânio em 3D o possfvel usou-se como modelo uma cabeça de obtido junto UFRJ. Esta ao Departamento de Anatomia cabeça, separada do tronco na coluna cervical, mostrava o tecido bsseo completo e ainda contendo os tecidos moles. Havia compressões teciduais em algumas regiões, decorrentes das diversas posições nas quais a peça foi guardada no tanque de formol. Posteriormente, durante constataram-se algumas a tomografia anormalidades do crânio, no encbfalo provavelmente resultantes do processo utilizado para a sua conservação, al&m tumoração, confirmada mais tarde de uma no exame macroscbpico. A opção humano, e pela utilização da cabeça de um caddiver não de um indivjduo vivo, deve-se a alta dose de radia~ãoacumulada AS, implicando durante a assim em tomografia, que atingiu 4 9 . 5 risco de iniciação neoplAsica. Adicionalmente, pode-se garantir uma perfeita sequência deslocamento das de imagens e promoção deste forma, tomogrAficas sem estruturas, o que muito provavelmente não seria possivel com um paciente, que se movimenta durante o demorado processo de aquisição de dados. O modelo considerado como com adotado, apesar de individual ser4 geral, não havendo, portanto, preocupação detalhes (caracterfsticas do individo). Consequentemente, na representação tem-se perda de exatidão para o individuo, porem ganho em generalidade, ao considerar-se este como padrão. A criação do escopo de um modelo estatistico não faz parte deste trabalho. Existem dificuldades inerentes a obtenção do em ndmero material (crânios estatisticamente significativos) e a prbpria metodologia empregada. Para adotou-se a o trabalho ser o mais possfvel, geral representação daquelas estruturas que tenham o maior ndmero de atributos em comum. IV.1.2. Tomoarafia O crânio computadorizada no foi submetido A tomografia Serviço de Radiodiagnbstico do Hospital UniversitArio Clementino Fraga Filho. Atraves da tecnica tomogrhfica obteve-se um total de 110 imagens do crânio, distando uma da outra 2 mm em cortes transversos (4 imagens por chapa fotogrAfica, sendo uma em cada quadrante). Por todas as imagens manteve-se a mesma escala. Todos os cortes são paralelos entre si, desde a região rnentual ath o topo do crânio, medindo aproximadamente 22 18 cm tem imagem latero-lateral 14 e em cm. A extensão mAxima antero-posterior, perfil proporciona cm. Adicionalmente, uma uma correlação entre os diversos cortes e sua posição anatômica (Fig IV.1). IV.1.3 Diaitalização No processo utilizou-se de de uma placa digitalização MATROX (PIP de v'ideo (PANASONIC uma câmera focalização de imagems placa MATROX (resolução mkxima imagens 1024-81, acoplada a NV-M7PX) de corte das que permite a do crânio (Fig IV.2). A de 512 x 512 x 256) foi instalada num microcomputador IBM compativel conectado a um segundo monitor processo de 512 por CGA, atravds do qual pode ser monitorado o digitalização. Cada imagem foi digitalizada em 512 pixels, gerando um Cada pixel pode assumir arquivo de 262.144 bytes. um valor de 256 tons de cinza na escala preto-branco. Com o pontos de intuito de referência do mantida fixa e a utilizada como garantir conjunto de chapa d suporte, de modo a O centro câmera, pode conter qualquer (Fig IV.3) utilizou-se um posterior do da chapa que implica para quatro sistema de vidro, o coincidência imagens, a dos câmera 6 deslocada. Uma chapa de vidro é das imagens. fotogriafica, o a impedir o deslocamento de vidro, focalizado pela um dos quadrantes da no deslocamento posições distintas. trilhos nas que permite desta chapa filtima Para partes superior a fixação tal e adequada da chapa fotogrí4fica sobre o vidro não são vidro. Os A considerados. perpendicularmente A chapa de aproximadamente (adequada 2m 3 mm de espessura do & câmera vidro a a uma posicionada distância qualidade da de imagem digitalizada). de luz branca & empregada (posicionada Uma fonte atrhs da chapa de vidro) de modo a melhorar o contraste e reduzir a possibilidade de reflexos, que criam artefatos. IV.2 O Sistema de Representação O trabalho AT IBM foi desenvolvido compatjvel, co-processador VGA, disco matemAtico, placa ST2511 - rigido (Seagate num microcomputador VEGA 28ms,42Mbytes) e 2 dr ives. Na concepção sistema de dos algoritmos coordenadas para transparente ao usu&rio, que b implementado direita, sendo este o aspecto somente precisa preocupar-se com as rotações e o entendimento espacial do crânio. O sistema computational desenvolvido constitui-se fundamentalmente de dois mbdulos : - Prb-Processamento : executando uma 6nica vez para adequação dos dados - Visualização : usado pelo usuArio cada vez que deseja visualizar o crânio Estes mbdulos dois arquivos podem ser de dados. vistas no concepção modular sistema de estão interrelacionados atravks de e sajdas do sistema As entradas esquema adotada e representação 3D da figura o objetivo baseado IV.4. Devido a de desenvolver um em microcomputador, optou-se pelo metodo da representação de superffcies. IV.2.1 Mbdulo de Pré-Processamento Neste mbdulo a digitalização & utilização de limiares de massa sucessivamente de dados reduzida nfveis de obtida atraves cinza. Os na da dados são então associados ate que formem um conjunto, que representa a imagem 3D, o qual permite um acesso fAcil e mais rApido do mddulo de visualização. O mbdulo de pr&-processamento abrange vkrias etapas: 1 . Redução do Espaço de Armazenamento 2. Codificação do Nome dos Arquivos 3. Detecção de Bordas das Estruturas de Interesse 4 . Espaçamento de Bordas 5. Organização e Associação de Estruturas 6. Junção dos Arquivos IV.2.1.1 Redução do Espaço de Armazenamento Todas as imagens têm em comum o simbolo da escala (Fig IV.5), podendo este referência. A forma reta facilitam superposição a ser e o usado tamanho de com um como ponto 2 cm da escala marcador de grafico interativo. Quando o arquivo referente a uma imagem 8 exibida no vfdeo, o marcador grhfico (semelhante a uma "tartaruga") 8 então utilizado na permitindo desenhar fixas, abrangendo delimitação um molde todos os de da escala recorte com da imagem, dimensões pontos referentes ao objeto de interesse. IV.2.1.2 Codificacão do Nome dos Arquivos Um arquivo arquivos de de "procedures" (RDZ.BAT) renomeia os dados com a terminação .RDZ ao em vez de .IMG, e sequência de imagens de 22 (corte mental) d 132 (corte do topo do crânio). Procurou-se seguir a metodologia empregada no CT, a fim de manter o quanto possjvel a relação dos cortes entre a aquisição (CT) e a reconstrução do crânio. IV.2.1.3 Deteccão das Bordas das Estruturas de Interesse Os dados, ate então, correspondem em cada corte a uma matriz (escala de bidimensional, que contem os valores das cores tons de cinza). Cada cor pode ser assumida como I referenciando-se a um tipo de tecido; neste trabalho tecido bsseo & de interesse, o qual graficamente somente o se mostra homogêneo e compacto (Fig IV.6). Para extrair dispõe-se de interior da dentro do a borda de uma estrutura bssea, uma "tartaruga", que deve ser posicionada no estrutura. Somente os pixels, que se encontram limiar correspondente ao tecido em questão a ser extrajdo, são procura, na exibidos. O esquerda da externo (mudança de fundo) posição da de busca da tartaruga, o borda limite do tecido bsseo com relação da cor e coleciona algoritmo todos os 3 cor pares de coordenadas, que conformam o contorno externo, baseando-se na cor dos pixels vizinhos, para Um exemplo julgar a pertinência de cada pixel A borda. de detecção das bordas do tecido 6sseo de uma imagem do crânio & mostrada na figura IV.7. IV.2.1.4 Espacamento de Bordas Conforme discutido por uma sequência de acima, as bordas são formadas pontos, e devido ao algoritmo de detecção empregado, a distância entre dois pontos vizinhos & de um pixel (distância entre x e x+l, y e y+l). A fim de se distâncias entre maior que ter um os dois algoritmo pontos vizinhos mais geral, as deve poder ser um pixel com este objetivo pode-se estimar novos pontos ou retirar pontos originais, dependendo da distância desejada. Para uma mesma mantida constante. borda a distância entre pontos & Três m&todos Pelo metodo primeiro quantidade restante consideração algoritmo e mbtodo faz cantos em de espaçamento foram implementados. no de um com que forma de quando existe distâncias são segmento, facilitando o tempo de existam cantos de pontos. O segundo curvas muito possfvel perda pode ser definidos e o Este até de segmentos, cujas as desejadas, implicando em um grande nbmero sejam assim processamento. bem sequência menores que a IV.8a). Uma desvantagem &, agulha (Fig uma grande calcular final e levA-10 em segmento no prbximo diminuindo 6 necessArio não atenuadas m&todo faz com que as e , consequentemente, com de informação (Fig IV.8b). O bltimo metodo visto como hjbrido entre os dois primeiros por atenuar cantos do tipo agulha, mas ao mesmo tempo mantem os contornos originais (Fig 1V.8~). IV.2.1.5 Organização e Associacão de Estruturas Como resultado dos procedimentos anteriores tem- se que cada corte & descrito pelos eixos X e Y, sendo agora necesdria a associação de cada um vizinhos, considerando-se assim o dos cortes com seus eixo 2 , o que permite a construção da imagem 3 D . As associações são cortes adjacentes, sendo as destes cortes feitas bordas de entre dois todos os segmentos desenhadas pelo algoritmo em cores distintas e superpostas (não considerando a denominação sempre o eixo 2 ) . Neste contexto segmento significa uma coleção de pontos que compõem uma porem não borda individual, necessariamente convexa. Cada ate corte de n segmentos relaciona-se a , vizinhos. As segmento pertence e pelo menos, um a segmento um segmento fechada, somente de um dos dois um corte cortes associações são feitas atravhs de combinações das seguintes opções : 1 . Primeiro Corte (Topo do Crânio) 2. N-ésimo Segmento 3. Iniciação do Segmento 4. Divisão do Segmento 5. Junção dos Segmentos 6. Tkrmino do Segmento 7. Extinção do Segmento 8. Ultimo Corte (Região Mental) Quando o usuArio terminou todos as associações de u m par de cortes, o algoritmo mostra as associações em linhas cheias e em cores distintas, passo a passo, para que a verificação possa ser feita. Internamente as associações são feitas por listas simplesmente eneadeadas, que segundo uma economia de interrelação entre espaço de HEYN (1988) permitem memdria. Um exemplo da listas k apresentado na figura IV.9. As definições das listas encontram-se na Apêndice 1 1 . Para cada que contem as corte são coordenadas criados dois (x,y), e associações apresentadas anteriormente. outro arquivos : um contendo as O registro do constitufdo de ate 50 indicação quantidade (Apêndice da 12). arquivo de pares coordenadas O arquivo (QTD-COOR) x e y , além exata 8 indexado é coordenadas pelos dos da pares ponteiros do arquivo de associação correspondente. Para cada primeiro (A-SEEK) primeiro par associação existem aponta para de coordenadas o dois ponteiros, o registro A referentes que contem Q associação, o segundo ponteiro (P-SEEK) aponta para o registro que mantem o bltimo par de coordenadas (Apêndice 13). IV.2.1.5.1 Primeiro Corte Como definido anteriormente, o crânio & um sbjeto fechado, porem o primeiro corte (cl), obviamente, não & tomado de modo a mostrar um volume fechado. Para que exista um segmento superior (corte representação adequada, virtual) Q necessário que permite que seja criado uma um ponto ( x , y ) , preferencialmente, como uma projeção do centro que represente todos os o primeiro pontos do formação de uma corte. A este ponto são unidos primeiro corte, permitindo, assim, a coleção de triângulos (Fig IV.lO). A associação do primeiro (c11 e ao segundo corte (c2) 8 feita automaticamente, por se tratar de uma relação biunfvoca entre cortes. IV.2.1.5.2 N-8ssimo Segmento Por meio corte Ci desta opção os segmentos S1 . . . S n de um são associados aos segmentos SI . . . Sn do prbximo corte Ci+l. O segmento SI de Ci & associado ao segmento S1 do corte Ci+l, ate a atribuição de Sn de Ci com Sn de Ci+1. Na figura IV.ll este procedimento c5 valido. IV.2.1.5.3 Iniciacão do Segmento A iniciação semelhante a segmentos dos tal que opção do segmento Primeiro apresenta Corte. problema Considerando-se (xcl,ycl,zcl)e C2 (xc2,yc2,zc2), cortes C1 do corte C2 não possui correspondente um segmento no corte de um C2, torna-se necessário criar um ponto (xci,yci) num corte virtual (zci) com coordenada arbitrada em Tal hipbtese deve ser considerada na prAtica por estas sendo utilizada distenção dois cortes sucessivos. A com três figura IV.12 (sl,s2,s3) e segmentos segmentos (sl não infinitessimal c1 entre mostra o corte c2 com somente dois e s2), o corte virtual contem o segmento s3' que permite a união entre segmentos. IV.2.1.5.4 Divisão do Segmento Quando no C2 se relaciona a distintos), o houve uma corte C1 hA um segmento, que no corte dois segmentos (na maioria usuí4rio tem que indicar segmento SI pontos : do corte (x1,yl) e vezes explicitamente que divisão do segmento anterior. Assim marcar quatro das necesshrio (x2,y2) pertencentes ao Ci e os pontos (x3,y3) e (x4,y4) nos segmentos S1 e S2, respectivamente de C2. Estes quatro pontos permitem formar dois triângulos como visto na figura IV.13. Se corte um segmento C2, duas no corte divisões Ci se serão divide em três no necessArias, e assim sucessivamente. IV.2.1.5.5Juncão dos Segmentos A junção um procedimento segmentos do segmento no de segmentos similiara divisão dos segmentos, onde dois corte Ci se juntam para Novamente & corte C 2 . marcados quatro pode ser considerado como pontos, porem um hnico que sejam formar necesstirio de modo inverso descrito na divisão do segmento (Fig IV.14). IV.2.1.5.6 TArmino do Segmento O procedimento ao descrito corte de termino para primeiro C'. virtual A de segmento corte atraves figura IV.15 procedimento. Somente o z do ponto A analogo da criação de um exemplifica este voltado para c2. IV.2.1.5.7Extinção do Segmento Se em sido utilizado ci+l, ci+2, considerado de qualquer par a opção somente modo a de cortes (ci, ci+1) tiver Termina Segmento, então no par de o segmento atualizar a dos segmentos existentes. em ei+1 dever& ser representação de dados IV.2.1.5.8 Bltimo Corte Ao final permite o do processo das associações, esta opção termino das associações, sendo o procedimento completamente anAlogo A opção Termino do Segmento. IV.2.1.6 Juncão dos Aruuivos Na bltima os arquivos individuais das um formarem etapa do bnico mhdulo de pr&-processamento, coordenadas são arquivo, correspondentes (A-SEEK sendo que unidos os para ponteiros e P-SEEK) são adequados ao tamanho d o arquivo. 6 mesmo ocorre com os arquivos das associações. Aos dois arquivos coordenadas e resultantes arquivo de da junção - arquivo de assoçiação, dados adicionais referenteç ao ndmero de ordem do corte são incluidos. Estes dois arquivos se encontram então prontos para uso no mbdulo de visualização. IV.2.1.7 Distâncias entre os Cortes As distâncias as caracter!sticas fornecidas pelo eçpec?fico que atraves do realizada em do entre cortes podem variar conforme objeto. Estas usuArio, armazenadas distâncias em um são arquivo & acessado quando da reconstrução do objeto mbdulo de visualização. Eçta qualquer etapa tarefa pode ser do pr8-processamento, por não haver necessidade de interação. IV.2.1.8 Processos Coadjuvantes Alhm das necessárias para etapas anteriores a que são estritamente reconstrução, existem ainda alguns tarefas não essenciais, mas que tem como objetivo : 1 . averiguação dos resultados atravks da impressão de coordenadas e/ou associações; 2. contagem processados (Apêndices 14 e dos pontos 15); 3. visualização atribuição de cortes individuais, permitindo a de cores distintos a diferentes tecidos. IV.2.2 Mddulo de Visualização Este mhdulo permite a exibição do crânio em diversos ângulos. Cinco etapas são necesdrias : I . Reconstrução 2. Projeção e Transformações Geombtricas 3. Visibilidade 4. Eliminação de Linhas Ocultas 5. Exibição IV.2.2.1 Reconstrução A reconstrução triplas de do objeto 8 realizada a partir de coordenadas (triângulos). O conjunto de triângulos pertencentes planos a distintos compõem a superficie do objeto, conforme visto no item 111.3. Em cada borda 6 corte Ci composta por (Al,A2,. . . ,Am) h& pelo menos uma borda. Cada uma sequência de m pontos distintos formando uma necessariamente convexa. O Ci+l,tem uma linha corte fechada, por8m imediatamente seguinte borda correspondente composta (Bl,B2,. . . ,B n ) . Entre as não duas bordas pelos A e triângulos, cujos v8rtices pertencem a A ou pontos 5 são criados B. Assim, cada triângulo 6 definido pelo conjunto de 3 elementos distintos da forma (Ai,Aj,Bk) O U (Ai,B;,Bl<).Necessariamente somente uma aresta de cada triângulo, pertence A uma e ao conjunto ou ao conjunto B. As duas outras arestas unem as bordas A e B (Fig IV.16a) e a cada uma delas pertence a triângulos adjacentes (Fig IV.1Gb). Considerando conforme mostrado o sentido hor&rio na figura IV.17, os triângulos podem ter a seguinte notação (Bi,Bi+i,Ai)O U (Bi,Ai+i,Ai). No procedimento primeiro triângulo Para os tem as de reconstrução somente o arestas construfdas. suas três seguintes somente duas arestas são utilizadas, uma pertencente a borda e a outra unindo bordas (Fig IV.18). IV.2.2.2 Projeção e Transformacões Geom4tricas As manter as como o projeções paralelas têm a propriedade de linhas retas. Assim, uma desta em 3 D t5 projetada segmento de reta que une a projeção dos pontos extremos. Este procedimento torna o processamento mais rApido. A primeira escalonamento transformação geomhtrica empregada & (111.2.2). A segunda, a não-diferencial rotação, (111.2.3) pode ser efetuada em qualquer ângulo com referência a um eixo Alternativamente, o pelo usuArio. qualquer estabelicido usuArio pode cartesiano previamente utilizar-se do sistema definido no algoritmo, para seleção dos eixos de rotação. ( 0 , 90, 180 e 270 graus) para os Rotações padrão eixos x , y e facilitando o z podem ser selecionados A entendimento. transformação) 6 efetuada para como translação centrar o exemplo, (terceira objeto na tela grAfica (111.2.1). IV.2.2.3 Visibilidade Tomando-se o crânio como um poliedro não convexo e fechado (aberturas como, não são consideradas), necessar i os na simplificação, o e de por exemplo, o foramen magnum, algoritmos reconstrução. complexos Com vistas tornam-se a sua crânio 6 subdividido em triângulos planos propriedades comuns, que são então processados individualmente. Para cada triângulo (vl,v2,v3)pode ser calculado o vetor normal, a partir do qual h possjvel determinar se o triângulo estA voltado para voltada para o , a o observador observador. face ângulo & contr&rio, invisjvel. Se o estA Se estiver visTvel, caso menor ou igual a 90 III.21), a face & descartada, pois existe outra graus (Fig face (triângulo) contríhrio, em entre o observador ângulo c3 que o e maior que o objeto. Caso 90 graus, a face pode estar visTvel, senão necessariamente testes adicionais para determinar visibilidade. O sua vetores não-nulos pode ser ângulo entre dois determinado conforme a fbrmulã descrita em 111.24. O valor exato do ângulo não precisa ser calculado, basta somente : determinar agudo/nulo, obtuso/raso ou reto,(111.25). Similarmente, as do objeto, podem ser faces, das quais observador. Em pode ser arestas, que compõem o contorno identificadas, porque somente uma estA separam voltada duas para o algoritmos de sombreamento esta propriedade usada para ressaltar a profundidade (SUTHERLAND, 1974). PV.2.2.4 Eliminação de Linhas Ocultas A eliminação uma representação realjstica imprescindivel. Como um problema central objeto. A redução do espaço de escolha do tempo de de linhas ocultas para obtenção de do crânio em 3D & mencionado no item 111.3, a ordenação na eliminação das linhas ocultas do algoritmo adequado c3 fundamental na processamento. Um fator limitante & o membria disponjvel 21 realização da ordenação, devido as restrições impostas pelo "hardware" e pelo compilador. e5 realizada A ordenação dos atributos das faces. armazenados numa cabeça (inicial 0s valores lista duplamente e final). pela inclusão sucessiva de profundidade são dois nds encadeada com Cada nh desta lista aponta para uma lista simplesmente encadeada, que possui valores iguais de profundidade. Nesta lista são armazenadas as coordenadas (x,y) dos vertices e a cor do triângulo. No procadimento de ordenação utiliza-se da tecnica da subdivisão do conjunto das faces (111.5.4). IV.2.2.5 Exibição As faces exibidas a ordenadas segundo partir do exibição foram seu maior implementadas : a profundidade tecnicas valor. Três na primeira, o apresentado homogeneamente colorido, parecendo silueta, o o caso utiliza que representa uma cor distinta na são de objeto como uma mais simples. A segunda interface entre regi5es visSveis e não-visiveis. A terceira consiste na subdivisão profundidade. A do cada faixa, distinta, codificando diminuir a tkcnica utilizada (mais sofisticada) objeto em então a profundidade. faixas segundo atribuida Com o uma objetivo a cor de quantidade de comparações entre faces visqveis, somente a profundidade de um dos vhrtices de cada triângulo (face) & testado. O primeiro passo consiste em estabelecer os limites inferior e superior da profundidade. A primeira metade desta faixa limite preferência escura outra metade para melhor uma dnica cor, de retratar a profundidade. A & subdividida em N faixas, cada uma recebendo uma cor distinta. Quanto clara é a cor geralmente esta mais perto utilizada (Fig primeira metade observador. & atribujda & atribujda do observador, mais IV.19). uma A razão pela qual Cinica cor A porque será ocultada pelas faces mais prbximaç do CAPITULO V RESULTADOS Neste capjtulo cortes os resultados reconstrução e exibição 3 D do crânio a partir referentes a de serão apresentados tomogrAficos. Por microcomputador, os processamento serão ter resultados sido implementado alcançados em pr&- pelo tamb&m apresentados, em particular no que concerne ao tempo de processamente e disponibilidade de memhria. No pre-processamento o espaço de armazenamento foi reduzido em 2/3 (IV.2.1.2); adicionalmente os passam um por diminuindo assim haja perda mhdulo, os processo de a quantidade significativa em dados (IV.2.1.4), espaçamento de faces formadas e sem que precisão. Ao final deste dados são armazenados de modo a serem acessados e processados necessArio a no mddulo de visualização sem que seja formação das faces, implicando em economia de tempo de processamento. O mbdulo dnica vez que se bssea do de pr&-processamento B executado uma para a extração das caracterjsticas da estrutura pretende reconstruir (por exemplo para a estrutura crânio). Neste sentido, o tempo de processamento neste mbdulo pode ser considerado como não critico; o mesmo não pode ser dito em relação ao mbdulo de viçualização. V.1.S Reducão do Espaço de Armazenamento Devido A metodologia empregada o molde de 250 por 300 pontos englobando a economia de 187 Kbytes em 20 Mbytes para imagem de uma por imagem tomogrhfica, resultando o conjunto dos 110 A figura disco disponfvel). espaço em interesse, existe cortes (metade do V.1 mostra a imagem tomogrhfica do corte nhmero 82, onde notam-se as brbitas. V.1.3 Deteccão das Bordas das Estruturas d e Interesse Na obtenção de tons de cinza. estrutura para limiares 120 óssea alem A das bordas foram utilizados limiares figura V.2 diferentes valores e 250 de não nota-se que mostra a detecção deste limiar; a espessura para da os da estrutura ser bem definida não & comphtivel com o esperado anatomicamente (ossos do crânio neural são mais espessos posteriormente e sobre as órbitas, e mais delgados lateralmente (DÃNGELO, 1988)), por outro lado o limiar de 190 mostra de modo mais evidente estas caracteristicas. O estabelecimento portanto ,efetuado distinguir osso, pelo do limiar prbprio cartilagem e mais adequado usuArio, de modo b a encbfalo. Adicionalmente, o usu&rio tambbm pode excluir determinadas estruturas, este 6 o caso da exclusão das vertebras que podem ser reconhecidas nos cortes correspondentes a mandibula (Fig V.3). Quando se processam os cortes referentes ao nervo btico (Fig V.41, o porque não detecta a abertura do nervo btico. Considerando não ser do algoritmo inclui escopo deste trabalho as bordas internas, visualização a das estruturas internas no crânio, foi criada a opção de fechar cursor interativamente estas aberturas indesejAveis, com o ligando um cor do lado da abertura ao outro por uma linha (mesma osso). Para separar osso e cartilagem, que as vezes possuem a mesma densidade, existe uma opção que traça uma linha (na cor do fundo) entre tais estruturas. E importante notar que estas alterações na imagem pré-processada somente tela, e não são são feitas inclujdas nos nos dados matriciais da arquivos originais. Desta maneira conservou-se a possibilidade de no futuro incluir a reconstrução Com bordas de também das estruturas internas. o procedimento 288 estruturas cortes tomogrAficas como pertencentes coordenadas. A deteção As utilizado, as 6sseas (segmentos) foram extraidas. bordas relação do corte encontra-se de Foram externas para os 103 classificados 57.362 pares de nhmero de coordenadas para cada no Apêndice 14, no qual tambhm podem ser verificadas, quantas estruturas compõem cada corte. Utilizando-se o método hjbrido de espaçamento entre pontos de uma mesma borda e uma distância de 5 pixels entre suas coordenadas, a quantidade de pontos pode 15). reduzido para 1 3 . 6 1 5 pares de coordenadas (Apêndice Associação V.1.3 de Diversas ser Estruturas e Oraanização de Arquivos Nesta etapa, os varios são associados a seus adjacentes, expandindo-se As vezes estas correspondentes assim para associações usuArio, de fielmente a criadas diferentes opções de ser modo a anatomia. cada corte nos cortes a terceira dimensão. precisam explicitamente pelo possivel segmentos de estabelecidas retratar o mais Conseqüentemente, foram associação, para que as mais diversas situações pudessem ser retratadas adequadamente. A opcão friendly". A segmentos, de os N-Qssimo ela são Segmento 4 a mais associados automaticamente "user- todos os mesmo nbmero nos dois cortes. Se por ventura segmentos tivessem automatica ser& falha. outra numeração, a associacão Por causa disto, a escolha adequada dos nbmeros dos segmentos na etapa de obtenção das bordas è importante, para poder fazer uso o quanto mais possivel desta opção. Isto implica, tambem, que os dois cortes devem ter a mesma quantidade usada na parte somente um segmentos). de segmentos. encefAlica do segmento), e Esta opção crânio (para muito cortes com para a mandibula(para cortes de 2 Atravhs destas objetos complexos associações podem ser construidos como o arquivos principais crânio a ao em partir de somente dois vez dos 103 originais, o que representa um ganho de tempo nas operações de abertura, nos fechamento e atribuição de nomes no mhdulo de visualização. V.2 Sistema de Visualização Reconstrução por Trjânaulos V.2.1 O metodo de reconstrução 3D baseia-se nas triplas de coordenadas (triângulos) determinadas para as bordas de tomogrAficos. Este & um mhtodo simples cada um dos cortes que nâo requer muitos cAlculos como c5 o caso da equação de distância entre dois pontos ví4rias distâncias algoritmo apresenta reduzido. A em 3 D , nem a comparação entre para determinação um tempo figura V . 5 de mostra a da menor. Portanto, o processamente bastante reconstrução 3 0 para os cortes 83 e 82 (porção superior das hrbitas) na qual não se consegue identificar adequadamente as estruturas envovidas; ta9 fato decorre da divisão de segmentos. Deve-se notar que mesmo o nbmero de pontos sendo compat3ve1, hA uma distorção da superftcie bordas. Esta reconstruida, devido A forma bizarra de suas foi a pior situação encontrada na reconstrução 3D do crânio. Outras vezes encontram-se pouco bsseas quase as bordas de dois cortes adjacentes superpostâs, o paralelas ao que reflete plano de estruturas corte, mas corresponde a melhor aproximação da realidade (Fig V . 6 ) . que A figura V.7 exibe o crânio reconstruido a partir de aproximadamente 27.200 Triângulos. A quantidade e triângulos, visjveis e não-visiveis, varia com a escala e o rotação escolhido. Caso fosse utilizado o metodo ângulo de de exibição triângulos que utiliza visqveis triângulos pode cor distinta e na interface não-visiveis, variar de 30.000 a a entre quantidade de 38.000, dependendo da escala e da rotação. V.2.2 Transformacões Geom&tricas Para as apresentadas a figuras 30 seguir, foram de reconstrução utilizados os do crânio, algoritmos de visibilidade, eliminação das linhas ocultas e sombreamento. A transformação de escalonamento & exemplificada atravks das figuras V.8 e V.9; na escala 1 , o crânio Q mostrado sem alterações das V.8b); a proporções das redução da ampliação (relação imagens escala (relação 1,O : 2,O) são tomogr&ficas 1,O : (Fig 0,5) e mostradas nas a figuras V.8a e V.9, respectivamente. A arbitrArio em o mais rotação, que pode ser executada num eixo qualquer ângulo, 6 um recurso importante e k amplo possfvel, não se impondo qualquer restrição. Exemplos do seu desempenho são apresentadas nas das figuras V.10 ate V.14. Todas figura V.10 as figuras partiram da observador olhando frontal voltada do crânio rotação em do exemplo da O graus, ou seja, o para o topo da cabeça, estando a região para a legenda das rotações. As outras rotações são multiplos de 90 graus (para os eixos x ou y ou 21, dando origem As sequências verticais. As rotações podem ser accompanhadas grAfica dos A esquerda pela apresentação na legenda eixos e seu sentido de rotação positivo (anti- hor8r io) . V.2.3 Visibilidade e Eliminação das Superficies Ocu 1tas O teste da significativamente visibilidade esforço permitiu economizar computacional, pois aproximadamente 50% dos triângulos podem ser descartados ao considerar-se o crânio como quase convexo com forma elipsdide ou esfhrica (SILVA, 1970). classificação da visibilidade h baseada Quando a possibilidade 6 considerar visivel na fbrmula 111.31, uma somente os ângulos obtusos cortes 049 a 044 visjveis e 465 não-visiveis. ou rasos. Utilizando-se inclusive, obtiveram-se Ao 124 os triângulos considerar-se o ângulo reto, também como vis5ve1, têm-se, 461 triângulos visiveis, e 128 não. Estes resultados implicaram no emprego do primeiro método. O método mostrou-se rapido crânio. A suporta de ordenação e eficiente quantidade de uma pesquisa o escrito para a faces, em exaustiva IV.2.2.4 reconstrução 3D torno de de em do 27.200, não ocultamente, porque prolongaria o tempo de processamento de maneira inadmiss3vel num PC/AT. Exemplos de desempenho do algoritmo usando-se este metodo de ordenação & apresentado a seguir : Vista X Y Z Esca 1a cima O O O 1 .O 169,06 s frente 270 O 180 2.0 151,48 s 1ado 270 90 180 2.0 142,20 s O 180 O 0,3 87,23 s baixo Tempo de Processamento V.2.4 Sombreamento A atribuição visjveis representa entendimento da da mesma certamente representação cor a B todas as faces maior dificuldade tri-dimensional do no crânio (Fig V.15). Sem um sombreamento adequado, as suas complexas relações tri-dimensionais, não se revelam a primeira vista, sendo necessBrias vBrias visualizações de ângulos diferentes. terceira tbcnica Com a possivel perceber visualizado de de exibição (IV.2.2.5) & a profundidade do crânio, inclusive se b frente (face) ou de possivel nos metodos anteriores (Fig tras, V.16). o que não b CAPITULO VI DISCUSS#O VI.l Introducão A maioria dos sistemas computacionais representacão 3D de estruturas implementados em equipamentos de grande porte com estações & o grAficas. Este (WEST, 1988), do coração caso da anatômicas em de reconstrução 3D geral do são enckfalo do fêmur- (GRANHOLM, 1987) e (RHODES, 19871, (McLEAN, 1987) e particularmente do crânio deseja detalhes de sua estrutura bssea (VANNLER, quando se 1985). A utilização vantagem de deste permitir volumosos, maior tipo acesso de configuração rApido a banco de tem a dados capacidade de membria real, processamento rApido e disponibilidade de recursos grAficos avançados. Neste constitiu-se na trabalho um dos objetivos principais implementação da reconstrução 3D do crânio humano em microcomputador PC-AT IBM compat5ve1, a partir de 110 cortes tomogrAficos. Assim, as vantagens apontadas no parAgrafo anterior não estão disponlveis para a configuração do sistema computacional utilizado. A solução limitações impostas sistema de adotada pela para contornar configuração, foi reconstrução 3D modular. A algumas das conceber um separação em dois m6dulos, pre-processamento eficiente no capacidade e que concerne de membria. reconstrução do identificação tempo de qualidade A é tal processamento dos resultados que estruturas anatômicas de entre 2 reduzidas (diferença de mostrou-se ordem crânio de ao visualização, cortes mm) permite e da a dimensões tais como os processos estilóides. Uma representação obtida caso fosse aumentada CT (por tomogrAficos de não melhoraria aspecto, a 3 D mais realjstica poderia ser a discriminação exemplo 1 mm), o que, entretanto, a resolução de cada resolução implicaria e corte. (Neste dltimo resolução poder4 ser maior se imagens NMR forem utilizados). Entretanto, o aumento membria entre cortes na necessidade consequentemente da discriminação de maior e da espaço de tempo de acréscimo no importante considerada processamento. Outra caracteristica sistema & concepção do reconstrução 3 D com distância ut i 1 izada a do crânio neste ndmero de a a partir de cortes tomogrAficos trabalho). reconstrução 3D. por&m aspecto respeitadas as interesse, como cortes Este torna-se pois pode-se aumentar ou diminuir entre cortes, anatômicas de permite variavel (diferente da distância fixa de 2mm particularmente valioso, a distância flexibilidade, que na com caracterSsticas por exemplo a manutenção do melhora na qualidade da A incorporação geombtrica como das operações tornar o sistema sua transformação - teve reconstrução mais e translação escalonamento, rotação objetivo de de compatjvel, em especial, com utilização para fins didAticos, por facilitar o entendimento de estruturas tri- dimensionais. A melhoraria do desempenho do sistema deveu-se em particular ao e espaçamento estruturas), que adequaram os assim o prh-processamento onde operações espaço, codificação e organização de arquivos, (redução do deteção rnbdulo de al&m de dados ao tempo de de bordas e associação serem executadas mbdulo de de uma hnica vez, visualização, diminuindo processamento e quantidade de memdria originalmente requerida. Alternativamente, a reconstrução 3D poderia ser baseada em somente um dos hemisfhrios, que apesar de poder melhorar o desempenho do sistema e reduzir em 50% o volume de dados, não 6 uma representação realjstica do crânio humano, não tendo portanto sido implementada. VI.2 Dinítalizacão AutomAtica de Imaaens e evitou a Deteção de Bordas A utilização deformação f5sica de cortes e criação de tomogrAficos artefatos cortes mecânicos, conforme descrito por decorrente ODGAARD de (1990). Diferentemente imagens (ou de outros bordas de "digitizing tablet" 1987), o trabalhos que digitalizam as atravhs de interesse) manualmente ou microscbpio digitalizador (COOKSON, metodo empregado digitalização automAtica neste trabalho utiliza-se de de corte tomogr6ficoç e algoritmo computacional de detecção e extração de borda. A digitalização de 512x512 pixels, melhorando outros m&todos. comparados aos deteção de automAtica permite uma resolução borda utilizado 1987), consiste contorno das assim a precisão O procedimento por alguns na identificação, por estruturas anatômicas quando normal de autores (COOKSON, especialistas, do de interesse, as quais sAo então discretizadaâ e armazenadas no computador. O algoritmo indicação, pelo desenvolvido uçuArio, de necessita um ponto somente da pertencente A estrutura de interesse, a partir do qual o contorno desta & detectado. Para modo a processada de biolbgicos limiares que de tal, a a cor. compatfveis com o identificar original os diferentes caracterizam, tendo Os resultados & -previamente sido obtidos tecidos utilizados mostram-se as estruturas anatômicas identificadas por especialistas. Como durante imagem a iluminação processo de dos cortes tomogr&ficos, digitalização, não distribuição homogênea, o mesmo valor de ser utilizado para todos os 110 cortes. tinha uma limiar não pode A possibilidade individualmente na importante. Al4m de exibir cada forma original, constitui um corte recurso da exibição da imagem digitalizada, ainda & possivel atribuir diferentes cores ou n4veis de uma bnica cor as variadas densidades tbcnicas de processamento dos de tecidos. imagens Adicionalmente, tambhm podem ser utilizadas. V I . 3 Redução do Tempo de Processamento Alem da melhoria do desempenho decorrente do tipo de pr&-processamento adicionais foram realizado, empregados pracessamento, sem e operações para redução entretanto comprometer thcnicas do tempo de a qualidade de reconstrução 3D do crânio. A primerira operação utiliza uma codificação sequência1 (tatal 110 de numerica arquivos) o dos que nomes oferece do as arquivos seguintes vantagens : 1 . permite o acesso incremento do aos arquivos pelo simples nbmero de arquivo, não precisando pr8-definir todos os nomes; 2. facilita o acesso aos valores referentes a terceira coordenada ( Z ) ; 3. & flexivel, quando se deseja aumentar a distância entre os cortes. Por exemplo, utilizar para reconstrução do objeto somente cada segundo corte , acessando assim apenas os arquivos que lhe são correspondentes. A segunda operação consistiu coordenadas e de na junção associações de dos todos os arquivos 103 de cortes tomogrAficos que apresentam estruturas bsseas. A escolha deve-se a não (coordenada z) thcnica da thcnica necessidade do de projeção c&lculo da ortográfica profundidade e das estruturas (faces) não-visTveis. Esta reduz o significativo da tempo de processamento, sem qualidade do prejuizo objeto reconstruido, pois o observador encontra-se a pequena distância do objeto e por ter o crânio morfologia bem conhecida. baseado O algoritmo de na ordenação dos bastante eficiente MiniMax e Teste de eliminação de linhas elementos (faces) (Tabela V.l). Entre Profundidade, este os ocultas mostrou-se algoritmos dltimo resultou em melhor desempenho (tempo de processamento); tal fato devese provavelmente ao grande ndmero de faces, que representam o crânio humano como poljedro. V1.4 Considerações sobre a Qualidade da Reconstrução 3D do Crânio O como um crânio foi poliedrs, a reconstruido Tridimensionalmente partir de faces triângulares, formado pelos 103 cortes tomográficos que representam as estruturas ósseas. A escolha do consideração dois deste trabalho. anatômicas do algoritmo de aspectos O primeiro, crânio : reconstrução levou inerentes em ao desenvolvimento refere-se as caracteristicas estruturas desde as mais simples (por exemplo mandibula e : a bizarras (complexas devido as topo da região da limitações da cabeça) ate O face). as mais segundo, configuração do é sistema computacional. Diferentemente utilizada par outros da metodologia autores SCHWARZ (1988), o algoritmo como de reconstrução BOISSANNAT (1984) e empregado baseia-se no nhmero de pontos de cada par de cortes sucessivos. A utilização do metodo proposto determinação por dos FUCHS ciclos (19771, de custo que consiste mjnimo num na grafo direcionado toroidalmente (distância mjnima), não pode ser sua aplicação & eficiente para objetos de considerada pais forma aproximadamente cilindrica e com uma Anica borda em cada corte. Segundo este autor, este algoritmo necessitaria ser extendido para construir uma Gnica superffcie entre duas bordas de cortes adjacentes) caso ( coneção se deseje utiliza-lo na reconstrução do crânio. O procedimento de exibição do crânio reconstruido consiste fundamentalmente ordenadas segundo do observador). das faces na exibição das faces visjveis a profundidade (aumenta com a distância Alguns trabalhos exibem somente as arestas ap6s a remoção das linhas ocultas ( M E I J S , 19871, o que prejudica a qualidade da reconstrução, enquanto que o sistema aqui desenvolvido exibe toda a superffcie externa com cores distintas do fundo de tela. A percepção de tknicas de sombreamento. Neste trabalho, da utilização a thcnica da qualidade da reconstrução depende de sombreamento possfvel (atribuição de profundidade), entretanto claramente uma anatômicas do empregada foi cores os melhoria na crânio. de resultados a simples acordo com obtidos mostram identificação TQcnicas de mais das a estruturas sombreamento, como utilizadas por COOKSON ( 1 9 8 7 1 , não foram empregadas devido a complexidade dos algoritmos e sobretudo do aumento do tempo de processamento. VI.5 Melhorias do Sistema Como somente as mencionado no V.1.3 item são captados do ossos do crânio. A inclusão bordas externas tambhm das bordas internas poder& ser realizada futuramente (sem grandes permitirá internas ao e dificuldades observador na ter relaciona-las sua uma a realização), vista das superf-lcie o que estruturas externa. A interrupção temporkria da reconstrução do crânio, mostrando a anatomia hssea, externa e interna, facilitaria sensivelmente sua compreensão 3 D . A visualização uma operação de detalhes que tornaria o sistema anatômicos e5 tambem mais compat-lvel para fins didaticos. Esta operação poderia ser efetuada atraves da demarcação translação. da região de interesse, seu escalonamento e A associação alterada, melhorando de a estruturas interação tambem pode sistema-usu&rio. ser Neste algoritmo de "best-fitting", que permite associação automAtica de segmentos, seria uma possfvel caso, um solução. Entretanto, algoritmos exaustivamente testados deste tipo devem ser para aplicações especjficas como a reconstrução do crânio humano. Um outro de exibicão aspecto importante B o da possibilidade de estruturas superpostas numa mesma tela. Assim, albm de exibir a estrutura bssea do crânio, tamb&m o enckfalo poder& ser mostrado. Isto não foi ainda testado, devido a necessidade de pr&processar-se o encbfalo. Uma redução substancial do tempo de processamento poder& ser crânio em obtida atravbs da subdivisão de regiões do "Vista Facil e DifTcil", o que por si sb reflete uma divisão anatomica.(Os ossos planos, tais como parietal e occipital, seriam considerados como Yista Facil.) Assim, o teste faces, de visibilidade dimtnuindo poder& ser efetuado por grupos de sensivelmente o nhmero de atualmente necessArias do mbdulo de visualização. operaçses 167 CAPITULO VI1 CONCLUSSIO Este trabalho desenvolvimento e eçtruturas anatâmicas ensino da estrutura selecionada por como implementação vistas ao humano teve externas medicina e para apresentar objetivo da em principal reconstrução o de 3D microcomputador, com odontologia. Para representação foi caracterTsticas bem o tal a crânio diversas e complexas quando comparado a outras estruturas anatômicas. Devido as limitações da configuração do "hardware", o sistema de reconstruc$io3 D foi subdividido em dois mbdulos : concepção modular exibição) de 8 minutos. visualização. A visualização (reconstrução e pr&-processamento permite a e vistas complexas do crânio em aproximadamente Este desempenho do sistema deve-se ao fato do mbdulo de prk-processamento (que exige muito mais tempo e B executado uma bnica vez) adequar o enorme volume de dados ao procedimento de reconstrução tridimensional. Os dados tais que ter uma fonte para reconstrução 3 D devem ser os cortes (imagem 2D) sejam paralelos entre si e referência sequência de comum, imagens. A varibvel, possibilitando permitindo o distância entre a diminuição alinhamento cortes pode da ser do volume de dados, respeitadas as caracterjsticas anatômicas ser reconstruida desejada. As bem como imagens 2D histolbgicos) (cortes imaginologia, tais qualidade da a representação podem ser originadas de micrbtomo ou de como Ressonância Magnbtica imagem tenha a da estrutura qualquer Tomografia de Computadorizada, & que a O fundamental e Ultra-som. resalugão compatTve1 equipamento com a anatomia do orgão em estudo (permitir a distinção dos diferentes tecidos). A reconstrução 3D das estruturas bsseas do crânio humano, se distância baseou em entre visiveis, segundo da atribuicão crânio 110 imagens cortes de 2mm. tomogr4ficas A exibição com (CT) das faces a profundidade, e o sombreamento atravks de cores, considerada resultou na como adequada representação 3 D aos objetivos do deste trabalho. Estruturas bsseas de dimensão reduzida, tais como os processos podem esti7dides, ser reconhecidas com facilidade. A caracteristica permite assegurar (tais como que ossos o fêmur) exibidos com de flexibilidade menos complexos do sistema, que o crânio podem ser realjsticamente modelados e menor tempo de processamento, desde que para tal se utiliza descriminação adequada entre cortes. Finalmente, deve-se reconstrução 3D, caracterjsticas que resultante salientar que deste o sistema trabalho, de incorpora permitem seu uso no ensino da anatomia humana. Transformações geomktricas facilitam o entendimento das estruturas Brea de tridimensionais, tornando o ensino desta conhecimento menos dependente de fatores tais como supervisão por anatômicas. Uma tornando-o uma especialistas e disponibilidade melhor adequação de peças deste sistema ao ensino, ferramento potencialmente fundamental, deve ainda ser considerada. Este & o caso, por exemplo, da - atribuição de nomes das diferentes regiões do crânio e dos ossos, constituindo uma legenda; - inclusão de estruturas internas do crânio; - processamento de imagens de outros ht-gãos,como por exemplo, o encefalo, expandindo a utilização do sistema; - apresentação do enchfalo; simultânea e sobreposta do crânio e REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BAKER, H.H. (1988),"Building, Visualizing, and Computing on Surfaces of Evolution", IEEE CG&A, No.7, pp. 31-41. BARREN, C.N. (1984), "Preoperative Planning with Interactive Graphics", Computer Graphics World, No.3, pp. 11-18. BELTRAME, F . , BONNADONA, F., GIORGI, C., MARCENARO, G. (19901, "3D Brain Anatomy and Surgery in X-11 Environment", Annual International Conference of the IEEE Enaineerina in Medicine and Biolonv Society, Vol. 12, No.1, pp. 221-223. BERGER, M.(1985), Computer Graphics with Pascal, Menlo Park, California, The Benjamin/Cummings Publishing Company BOISSANNAT, J.D. 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Apêndice 3 : I N S E R Ç Ã O EM P I L H A ENCADEADA BEGIN '#' I F AVAIL THEN "overflow na pilha" ELSE BEGIN x := A V A I L A V A I L := L I N K ( A V A I L ) END I N F O ( x ) := informações L I N K ( x ) : = TOPO := x TOPO END Apêndice 4 : R E T I R A D A EM P I L H A ENCADEADA BEGIN I F TOPO = ' # ' THEN "underflow na pilha" ELSE BEGIN x := TOPO TOPO := L I N K (TOPO) L I N K ( x ) := A V A I L A V A I L := x END END ) Apêndice 5 : INSERÇÃO EM F I L A ENCADEADA BEGIN x < === A V A I L INFO ( x ) := i n f o r m a ç õ e s L I N K ( x ) := ' # ' L I N K (R) := x - X R END ..- Apêndice 6 : R E T I R A D A DE F I L A ENCADEADA BEGIN I F F = '#' THEN " u n d e r f l o w na f i l a " ELSE BEGIN X := F inforinação := I N F O ( F ) F := L I N K (F) I F F = '3" THEN R := ' # ' A V A I L <=== x END END Apêndice 7 : RETIRAR BEGIN RLINK LLINK AVAIL END NO A ( L I S T A S DUPLAMENTE ENCADEADAS) (LLINK (RLINK c=== (a)) (a)) := R L I N K ( a ) := L L I N K ( a ) a; Apêndice 8 : I N S E R I R A D I R E I T A DO NO A ( L I S T A S DUPLAMENTE ENCADEADAS) BEGIN z c=== AVAIL I N F O ( z ) := i n f o r m a ç õ e s R L I N K ( 2 ) := R L I N K ( a ) L L I N K ( z ) := L L I N K (RLINK (a)) L L I N K ( R L I N K ( a ) ) := z RLINK (a) := z END Apêndice 9 : INSERIR A ESQUERDA D O NO A (LISTAS DUPLAMENTE ENCADEADAS) BEGIN z <=== AVAIL INFO (z) : = informações LLINK ( z ) : = LLINK (a) RLINK ( 2 ) : = RLINK (LLINK (a)) RLINK (LLINK (a)) : = z LLINK (a) : = z END Apêndice 10 : UNIR LISTAS A E B (LISTAS BEGIN LLINK (RLINK (b)) RLINK (LLINK (b)) RLINK (LLINK (a)) LLINK (a) AVAIL <=== b PtrB := ' # ' END DUPLAMENTE ENCADEADAS) : = LLINK (a) := a : = RLINK (b) : = LLINK ( b ) Apêndice 1 1 : apont-lista = *lista; lista = RECORD x1,yl link END ; ptr-corte 1-corte ptr-marca 1-marca : : = -1-corte; = RECORD num-seg ptr-coor prox END ; = * INTEGER; APONT-LISTA; : : : INTEGER; APONT-LISTA; PTR-CORTE; 1-marca; = RECORD tipo : CHAR; n-segmento, n-elemento : INTEGER; pont-coor : APONT-LISTA; 1 : PTR-MARCA; END ; = ptr-instr 1-instr *l-instr; RECORD trf ptr-ant-marca, ptr-post-marca 1-i END ; : CHAR; : PTR-MARCA; : PTR-INSTR; Apêndice 12 : r- coordenada = RECORD qtd-coor : INTEGER; C-x , C-Y END; r-instr Apêndice 14 : = : ARRAY [ 1 . . 5 0 1 RECORD t a r e f a : CHAR; a-seek , p-seek : INTEGER; END ; OFINTEGER; m A N 4 A I U 4 4 4 A m m u i a c d P ~ N a 4 m ~ P a o m ~ P ~ O u i U P N ~ P P o I U P N P ~ ~ P P A O a p - - - A P o N 0 A 0 p o aa OoA N p ~ ~ o ~ o ~ ~ m r v ~ o m ~ o ~ ~ a m ~ a o ? ~ m PaO ~ & a a, a 4 a ~ u i P~ a ~ o~ N O oa -Ia ao) N P a, o u i - O -rAO ~ r ~ ) m ***** Quantidade total de coordenadas : 57362 *x**X A p ê n d i c e 15 : Arquivo Quantidade **R#* Quantidade total de coordenadas : 13615 *****