Sensores de temperatura I - DSIF

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Sensores Integrados em Silício
IE325 EE824
Temperatura é a variável mais
medida
Sensores de Temperatura
Professor Fabiano Fruett
UNICAMP – FEEC - DSIF
Sala 207
www.dsif.fee.unicamp.br/~fabiano
De um modo geral os sensores de
temperatura podem ser divididos em:
Termopares – Efeito Seebeck
• Auto-suficientes
– Termopares (efeito termoelétrico)
• Modulantes
– “Termo”resistores,
– “Termo”diodos e
– “Termo”transistores
∆V = α AB ∆T
sendo que αAB o coeficiente de Seebeck
relativo entre os materiais A e B, expresso
em V/K.
1
Alguns efeitos relacionados ao gradiente de
temperatura em uma barra de metal ou
material semicondutor
•
•
•
•
•
•
Efeito Seebeck em metais
Mudança no bandgap
Mudança na concentração dos portadores de carga
Mudança no nível de Fermi
Mudança no coeficiente de difusão (mobilidade)
Termo difusão
Acúmulo de cargas
Fonte: D.E. Gray (ed.), American Institute of Physics Handbook, McGraw-Hill, New York, 1982, 4.7-4.9
Efeito Seebeck em semicondutores
Coeficiente de Seebeck no Si a
temperatura ambiente
ZnSb, PbTe, InAs
α é o coeficiente de Seebeck
σ é a condutividade elétrica
k é a condutividade térmica
N é a densidade de portadores
2
Efeito Seebeck em circuitos integrados
A tensão termodinâmica
devido as junções Si-Al
(depende
do
nível
de
dopagem do silício) e pode
chegar a 1.4 mV/K.
Sensores modulantes
Possibilidades em circuitos integrados:
- Variação da resistência em semicondutores
- Variação da tensão de polarização direta em
diodos
- Variação da tensão base-emissor em transistores
bipolares
Fonte: G.C.M. Meijer, Ph.D. Thesis, TU Delft 1982
Efeito térmico no semicondutor
Silício extrínseco
Para um semicondutor intrínseco, a resistividade
pode ser expressa pela seguinte equação:
1
ρ
= ni q (µ n + µ p )
sendo que:
ni é a concentração de portadores intrínsecos
µn e µp são as mobilidades dos elétrons e lacunas
respectivamente.
ni(T), µn(T)e µp(T)
3
Focalizando a faixa de interesse
Faixa de
interesse
Limitações tecnológicas
Resistor integrado
R(T ) = R(0) + AT + BT 2
Alguns exemplos de resistores
integrados
• A variação térmica de um resistor semicondutor é
fortemente dependente da queda de tensão, e
estresse mecânico.
• Valores absolutos apresentam precisão de ±20%,
mas a razão de casamento entre duas resistências é
±0.1%. Dessa forma os resistores são empregados
em forma de ponte.
• Devem ser polarizados convenientemente,
mantendo as junções p-n reversamente
polarizadas.
4
Outras opções de resistores
integrados
TCR verus resistividade
0,008
0,007
0,006
0,005
0,004
0,003
0,002
0,001
0
Ω /sqr
1000
100
10
TCR
Pba
se
P+
N+
W/sqr
Nwe
l l+
Nt
ub
+B
LN
1
• Polisilício
TCR[K-1]
10000
Quanto mais dopado, menor a resistência por folha e menor o TCR
Diodos
• Filmes finos
Possuem melhor isolação devido a ausência da
junção p-n.
Necessitam de uma camada extra de deposição.
Componentes da corrente para
um diodo em polarização direta:
• Corrente de difusão
• Corrente de leakage de superfície causada
pela combinação de portadores na superfície
• Componente devido a recombinação na
região de depleção, (corrente de geraçãorecombinação)
As duas últimas, dependem fortemente do
processo de fabricação e estrutura do diodo.
5
Característica Ic-Vbe de um
transistor bipolar
Transistores
A corrente de emissor de um transistor também é composta
pelas componentes de difusão, leakage de superfície e
recombinação.
A corrente de coletor é principalmente constituída pela
componente de difusão. Devido a base estreita, as duas
outras componentes de Ie são drenadas para fora pela
corrente de base.
Dessa forma, o uso do transistor como sensor de
temperatura é normalmente baseado na sua bem definida
característica Ic-Vbe.
Corrente de saturação reversa IS
Simplificando:
IS =
2
2
i
WB
2
E
QB 0 ≅ qAE ∫ N A ( x )dx
q n A DB
QB
∫ N (x )dx = N
kT
µn
q
QB = qAE
A
0
XC
∫ p(x )d
XE
IC é a corrente de coletor
VT a tensão termodinâmica = kT/q
k é a constante de Boltzmann, k=1,38062E-23 [J/K]
T a temperatura em Kelvin
q a carga do elétron 1.60E-19 [C]
portanto VT @ temperatura ambiente = 25 mV
IS corrente de saturação reversa
Efeito da temperatura em IS
ni2 ∝ T 3 exp(− qVg / kT )
Dn = (kT / q )µ n
0
WB
Dn =
VBE
 VBE

I C = I S  e VT − 1 ≅ I S e VT




x
IS =
WB
A
V g = V g 0 − αT
µ n ∝ T −n
qAE ni2 Dn
N AWB
6
Dependência da temperatura em IC(VBE)
I C = CT η exp
Considerando uma temperatura arbitrária T e uma
temperatura de referência especifica Tr, tem-se:
q (V BE − V g 0 )

T  T
kT T kT  I C (T ) 

V BE (T ) = V g 0 1 −  + VBE (Tr ) − η
ln +
ln
q Tr
q  I C (Tr ) 
 Tr  Tr
kT
Valores empíricos obtidos por Meijer são Vg0=1166 mV e η=3.72.
IC ∝ T m

T
VBE (T ) = V g 0 1 −
 Tr
 T
kT T
 + VBE (Tr ) − (n − m ) ln
q Tr
 Tr
Ref: G.C.M.Meijer and K. Vingerling, IEEE JSSC, vol. Sc15, n2, April 1980
VBE versus temperatura
Termo não linear
VBE [V]
0
-0.5
V BE,NL (T )
[mV]
Vg0
-1
-1.5
-2
-2.5
T r=50oC=323 K
-3
η -m B =3
-3.5
-4
-50
Tr
T [K]
0
50
100
150
Temperature [ o C]
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