Unidade 03 História da Psicologia Precursores filosóficos da

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Unidade 03
História da Psicologia
Precursores filosóficos da Psicologia (Parte 1)
Objetivos da Unidade 03:
 Apresentar os principais filósofos da Antigüidade que contribuíram para o
desenvolvimento da Psicologia moderna.
 Relacionar pensadores da Antigüidade a seus principais conceitos, teorias e/ou
doutrinas, enfatizando suas contribuições para a Psicologia.
Instruções da Unidade 03:
1. Leia o Texto Introdutório da Unidade 03.
2. Leia o Texto Base da Unidade 03.
3. Responda as questões para orientar a leitura.
4. Procure a professora ou os tutores da disciplina para esclarecer quaisquer
dúvidas.
5. Quando se sentir preparado, procure a professora ou os tutores da disciplina
para fazer a avaliação referente a esta unidade.
Texto Introdutório da Unidade 03:
Origens do pensamento filosófico ocidental
Fernanda Pingarilho Mendizabal
Instituto de Educação Superior de Brasília
Curso de Psicologia
A Psicologia moderna pode ser considerada fruto de uma longa história, que tem seu
início na distinção entre mente e corpo discutida por filósofos da Antigüidade. O que
afastou, paulatinamente, a Psicologia científica de suas origens filosóficas se refere
mais aos métodos utilizados na obtenção do conhecimento acerca do ser humano, do
que aos temas estudados por cada disciplina. Por esse motivo, é primordial, para a
compreensão da Psicologia contemporânea, o conhecimento de suas raízes no berço
da civilização ocidental.
A busca por conhecimento e compreensão da realidade acompanha o ser humano
desde o nascimento das primeiras civilizações. O mito é a forma mais antiga
empregada pela humanidade na busca de sentido para os fenômenos naturais. O
pensamento mítico foi reconhecido por historiadores em diversas civilizações entre os
séculos X e VII a.C., como nas culturas grega, romana e nórdica (Carpigiani, 2010).
Representação dos deuses no Olimpo.
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Homero e Hesíodo foram os primeiros gregos a documentar o pensamento mítico.
Ilíada e Odisséia, poemas de Homero, marcaram o nascimento da literatura grega. A
Ilíada narra a guerra entre gregos e troianos. Nessa obra, as estratégias de guerra,
bem como paixões, emoções, sentimentos e valores humanos são governados por
deuses do Olimpo. Na Odisséia, a saga de Ulisses é narrada em meio à descrição dos
costumes sociais e do cotidiano das famílias gregas da época. Mais uma vez, fica
clara a interferência de forças poderosas e divinas no comando das ações humanas.
Hesíodo, que viveu no século VII a.C., apresentou o relato mítico ao descrever a
criação do mundo. Um de seus trabalhos mais conhecidos, Teogonia, é considerado
pelos historiadores a primeira obra religiosa da Grécia, e descreve a genealogia dos
deuses.
Ilíada e Odisséia de Homero
Teogonia de Hesíodo
De acordo com Carpigiani (2010), no pensamento mítico, as vontades e desejos dos
deuses gregos são empregados para explicar o destino dos mortais. Desse modo, os
mitos representam uma tentativa de compreender e organizar a realidade. Nesse
contexto, o comportamento humano também passou a ser compreendido e explicado
a partir dos humores dos deuses e de suas intervenções divinas.
Representação da mitologia grega.
Entre os séculos VII e VI a.C., conhecido como período pré-socrático, a retórica e a
observação da natureza substituíram o pensamento mítico na tentativa de
compreender e explicar o mundo e a realidade. O desenvolvimento intelectual é um
marco desse período na Grécia antiga, que é considerado, pelos historiadores, o ponto
de partida das ciências humanas e naturais (Carpigiani, 2010).
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É no período pré-socrático que nasce a
Filosofia. Tales, que viveu no século VI a.C.,
na cidade de Mileto, é considerado por
historiadores o primeiro filósofo ocidental.
Esse pensador caracterizou-se por construir
suas afirmações com base na observação da
natureza, e por explicar o mundo em função
de eventos naturais (Carpigiani, 2010;
Heidbreder, 1981; Marx & Hillix, 2007).
Pitágoras (570-496 a.C.), Heráclito (535475 a.C.) e Demócrito (460-370 a.C.) foram
pré-socráticos que também influenciaram, de
forma direta, a construção do pensamento
lógico e racional.
O Pensador (Rodin, 1902).
Pitágoras defendeu que a realidade pode ser compreendida por meio dos números.
Essa visão foi incorporada pela ciência moderna, que prioriza os métodos
quantitativos. E a Psicologia não escapa a essa característica da ciência. Métodos
quantitativos são amplamente usados por psicólogos das mais diversas áreas, a fim
de compreender e explicar a natureza humana (Heidbreder, 1981).
Heráclito, por sua vez, ao defender que nada é permanente, que tudo flui e está em
constante transformação, dá origem à noção de processo, que está presente em
ciências contemporâneas, como a Física e a Psicologia (Heidbreder, 1981).
Demócrito, a sua maneira, deu origem ao pensamento atomista ou reducionista,
que defende uma perspectiva analítica para se compreender o mundo. De acordo com
esse pensador grego, o universo seria constituído por átomos e, para compreendê-lo,
seria necessário conhecer cada uma dessas unidades indivisíveis. Essa abordagem
reducionista é empregada até hoje em diversas ciências, o que inclui a Psicologia
contemporânea que, em muitas de suas correntes, defende o estudo do ser humano a
partir de unidades, ou elementos básicos (Heidbreder, 1981).
Na Análise Experimental do Comportamento, por exemplo, os cientistas trabalham
com unidades comportamentais básicas, compostas por relações entre
comportamentos e estímulos ambientais. A partir do estudo sistemático dessas
unidades, os psicólogos comportamentais foram capazes de descrever princípios
gerais, que servem como base para a intervenção realizada por esses profissionais
nos mais diversos contextos, como clínicas, consultórios, organizações, escolas e
hospitais.
Os pré-socráticos: Tales de Mileto; Pitágoras de Samos; Heráclito de Éfeso; Demócrito de Abdera.
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Entre os pré-socráticos, um grupo de pensadores se destacou: os sofistas. Esses
pensadores foram conhecidos por enfocar questões morais e políticas em suas
discussões. O pensamento crítico foi desenvolvido pelos sofistas por meio da retórica
em debates públicos. Protágoras foi um famoso sofista que afirmava que “o homem é
a medida de todas as coisas”. Com essa afirmação, Protágoras defendia a
impossibilidade da formulação de uma visão absoluta da realidade, pois qualquer
impressão humana seria subjetiva. Desse modo, haveria uma realidade para cada
indivíduo. Isto é, dois observadores, investigando um mesmo evento, em um mesmo
instante, poderiam encontrar realidades diferentes. Embora discordantes, ambas
poderiam representar a verdade. De acordo com Protágoras, um mesmo observador
poderia realizar observações diferentes de um mesmo evento em momentos distintos,
e ambos os relatos seriam representativos da realidade. Vale destacar que essa visão
de que tudo é relativo, e de que seria impossível conhecer a verdade absoluta em
relação ao universo é abraçada por muitos cientistas contemporâneos.
Por esse motivo, ao invés de buscar compreender a natureza fundamental da
realidade, os sofistas dedicaram-se ao ensino da filosofia, da retórica e da dialética
como habilidades práticas, treinando os jovens de sua época nas artes da persuasão
(Heidbreder, 1981).
Protágoras e seus alunos.
O exercício do pensamento lógico foi, ao lado da observação, característica do
período pré-socrático. Os pensadores desse período afastaram-se do pensamento
mítico e desenvolveram uma linguagem própria, calcada no pensamento racional.
Nesse período, a cultura ocidental adquiriu e desenvolveu princípios de lógica e de
ordem na interpretação da natureza (Carpigiani, 2010).
O desenvolvimento da Filosofia clássica no século V a.C. foi marcado pela figura de
Sócrates (436-338 a.C.). Aluno dos sofistas Anaxágoras e Protágoras, Sócrates foi
um filósofo idealista, e defendeu a alma humana como a sede da consciência e do
caráter. Ao considerar a alma como a origem da vida, Sócrates a compreendeu como
constituída por uma natureza distinta e superior à natureza que constitui o corpo e a
matéria. Defendeu, também, o autoconhecimento como antídoto para a ignorância, a
maldade e a doença humana. Sócrates acreditava que, ao conhecer as causas e os
resultados dos seus atos, o ser humano seria capaz de fazer escolhas éticas
(Carpigiani, 2010; Marx & Hillix, 2007).
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O método socrático foi considerado uma alavanca para a evolução do pensamento
filosófico. Esse método, também conhecido como inquérito lógico, consistia em,
primeiramente, elaborar uma série de questões bem articuladas, no decorrer de um
diálogo sobre o tema proposto (e.g., discussão de conceitos como moral e justiça).
Essa etapa de seu método, conhecido como “ironia”, caracterizava-se pela
desconstrução do saber, isto é, Sócrates mostrava, por meio de sua hábil
argumentação, que idéias bem estabelecidas culturalmente eram, na verdade,
confusas e contraditórias. Em seguida, na etapa conhecida como “maiêutica”,
Sócrates buscava construir novas idéias consistentes, usando a razão na busca da
verdade. O método socrático propõe, portanto, a construção de um conhecimento real
por meio do processo ironia-maiêutica. Por questionar valores e conceitos defendidos
pelos líderes de sua época, Sócrates foi condenado à morte, acusado de corromper a
juventude de seu tempo (Carpigiani, 2010; Heidbreder, 1981).
O julgamento de Sócrates.
Sócrates não produziu suas próprias obras. Como não deixou registros por escrito,
tudo o que sabemos sobre esse pensador, sabemos por meio das obras de seus
discípulos, como Platão e Xenofonte. Por esse motivo, não sabemos até que ponto as
idéias atribuídas a Platão são suas de fato, e não uma interpretação ou releitura
elaborada por seus alunos (Carpigiani, 2010; Marx & Hillix, 2007).
Originários de uma família aristocrática de Atenas, Platão (427-348 a.C.) foi aluno de
Sócrates por nove anos. Passou por vários núcleos de estudos filosóficos em
diferentes cidades, mas voltou para Atenas e fundou sua própria escola, conhecida
como Academia, considerada por historiadores a primeira universidade do mundo
ocidental. Suas idéias fundamentaram-se no pensamento e no método socrático. Em
sua obra, composta por 36 diálogos, Platão defende, em seus estudos sobre
conhecimento, política e relações sociais, o status divino da alma humana, reforçando
o dualismo alma versus corpo preconizado por Sócrates (Heidbreder, 1981).
Academia de Platão.
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Platão defendeu a existência de duas fontes de conhecimento: a primeira se daria por
meio das sensações; e a segunda, por meio das idéias. Desse modo, o conhecimento
poderia ter duas origens: o conhecimento proveniente do corpo; e o conhecimento
originário da alma. A teoria dualista de Platão afirma que o conhecimento obtido por
meio do corpo (i.e., sensações) seria inferior ao conhecimento adquirido por meio da
alma (i.e., idéias). Assim, de acordo com esse pensador, o conhecimento proveniente
das sensações seria fugaz, ilusório e passageiro, e dificultaria a aquisição do
verdadeiro conhecimento (Carpigiani, 2010; Heidbreder, 1981).
Segundo Platão, o mundo das idéias, das essências imutáveis, estaria acima do
mundo sensível aos sentidos. Somente por meio da contemplação e do raciocínio
lógico o homem seria capaz de conhecer a verdade. A alma, para Platão, possui a
verdade em si mesma, não se decompõe, é eterna, universal, e independente do
corpo. A alegoria da caverna ilustra muito bem esse constructo teórico elaborado por
Platão, que pressupõe que o mundo concreto e sensível seria apenas uma
representação imperfeita do mundo das idéias (Heidbreder, 1981).
Ilustração da Alegoria da Caverna proposta por Platão.
Quando Aristóteles (384-322 a.C.) chegou a Atenas, aos 18 anos de idade, ingressou
na Academia de Platão, onde estudou por 20 anos. Com a morte de Platão, Aristóteles
viajou pela Ásia e, ao retornar a Atenas, fundou sua própria escola, conhecida como
Liceu.
Seu pensamento divergiu de alguns dos principais postulados platônicos, como o
dualismo alma-corpo. Para Aristóteles, a alma faria parte do corpo, isto é, seria uma
função do organismo, e não uma entidade separada, constituída por natureza distinta.
Nesse contexto, Aristóteles resgatou o valor do conhecimento proveniente dos
sentidos. Isto é, ao contrário de Sócrates e Platão, que defenderam com furor a
abordagem Racionalista, Aristóteles deu os primeiros passos em direção à doutrina
Empirista. Enquanto os racionalistas defendem que o conhecimento é proveniente da
razão, os empiristas acreditam que todo e qualquer conhecimento se origina dos
sentidos. Aristóteles defendeu que ambos, razão e observação, seriam responsáveis
pelo conhecimento do mundo e da alma humana.
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Além disso, por ser sistemático, Aristóteles
semeou o alicerce do pensamento científico, pois,
como vimos, alinhou ao método racionalista o
método observacional.
Ele registrava seus experimentos, suas
observações, e as aulas que ministrava. Sua obra
é técnica e classificatória, e deu origem à
trajetória da Filosofia na direção do naturalismo,
do empirismo e da ciência.
Aristóteles foi o último dos grandes filósofos da
Antigüidade. Sua morte, no último quarto do
século IV a.C., marcou o fim do período mais
original e produtivo da Grécia antiga (Heidbreder,
1981).
Aristóteles
.
Com a expansão do império romano, entre os séculos III a.C. e III d.C., novas ordens
sociais abalaram a cultura e as tradições gregas. Nesse período, novos núcleos
filosóficos emergiram e desenvolveram-se, diversificando ainda mais as concepções
existentes acerca do ser humano e sua natureza. Desse modo, despertam o
Epicurismo, o Estoicismo, o Ceticismo e o Neoplatonismo. As concepções de ser
humano tornaram-se múltiplas e, em muitos aspectos, divergentes. Assim como os
métodos propostos para estudá-lo.
Referências
Carpigiani, B. (2010). Psicologia: Das raízes aos movimentos contemporâneos. São
Paulo: Cengage Learning.
Ferreira, A. B. H. (2004). Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Positivo.
Heidbreder, E. (1981). Psicologias do século XX. São Paulo: Mestre Jou.
Houaiss, A., Villar, M. S., & Franco, F. M. M. (2009). Dicionário Houaiss da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.
Marx, M. H., & Hillix, W. A. (2007). Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo:
Cultrix.
Texto Base da Unidade 03:
Carpigiani, B. (2010). Psicologia: Das raízes aos movimentos contemporâneos. São
Paulo: Cengage Learning.
Ler o capítulo 2: O pensamento psicológico em Sócrates, Platão e Aristóteles, pp. 2135.
Glossário da Unidade 03
Atomismo. Doutrina filosófica elaborada pelos pensadores gregos Leucipo e
Demócrito segundo a qual toda a matéria é formada por átomos, partículas eternas e
indivisíveis, que se comportam de acordo com princípios mecânicos. Conjunto de
teorias que utilizam-se do conceito originalmente filosófico de átomo na explicação dos
fenômenos da natureza (Houaiss & Franco, 2009).
Dialética. Processo de diálogo ou debate entre interlocutores comprometidos com a
busca da verdade (Houaiss & Franco, 2009). A arte do diálogo ou da discussão
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(Ferreira, 2004).
Dualismo. Padrão recorrente de pensamento que busca compreender a realidade e a
condição humana dividindo-as em dois princípios básicos, antagônicos e
dessemelhantes (e.g., alma e matéria, mente e corpo, aparência e realidade) (Houaiss
& Franco, 2009). Doutrina que admite a coexistência de dois princípios, geralmente
opostos, como bem e mal, alma e corpo, espírito e matéria (Ferreira, 2004).
Empirismo. Doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da
experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo pelos sentidos
(Houaiss & Franco, 2009).
Mito. Relato fantástico sobre seres e acontecimentos imaginários; lenda; narrativa
acerca de tempos heróicos; relato simbólico, passado de geração em geração dentro
de um grupo, que narra e explica a origem de determinado fenômeno ou costume
(Ferreira, 2004; Houaiss & Franco, 2009).
Mitologia. Conjunto dos mitos de determinado povo; estudo dos mitos, suas origens,
evolução e significado (Houaiss & Franco, 2009).
Naturalismo. Estado do que é produzido pela natureza (Ferreira, 2004). Doutrina que
nega a existência de esferas transcendentes ou metafísicas (Houaiss & Franco, 2009).
Racionalismo. Doutrina que privilegia a razão (i.e., pensamento lógico) como meio de
conhecimento e explicação da realidade; conjunto de teorias filosóficas
fundamentadas na suposição de que a investigação da verdade, conduzida pelo
pensamento puro, ultrapassa, em grande medida os dados imediatos oferecidos pelos
sentidos e pela experiência (Ferreira, 2004; Houaiss & Franco, 2009).
Retórica. A arte da eloqüência, a arte de bem argumentar, a arte da palavra; oratória;
capacidade de falar e expressar-se com desenvoltura (Houaiss & Franco, 2009).
Sofista. Mestre da retórica na Grécia antiga, que tomava para si a tarefa de ensinar
conhecimentos gerais, gramática, e a arte da eloqüência para os cidadãos gregos
postulantes à participação ativa na vida política (Houaiss & Franco, 2009).
Questões para orientar a leitura:
1. Faça uma pesquisa na internet para compreender melhor e definir os
conceitos/doutrinas listados abaixo:
- Atomismo
- Dualismo
- Empirismo
- Racionalismo
Você deve buscar nos sites encontrados pelo menos uma definição para cada
conceito/doutrina. Anote as definições escolhidas, especificando o autor e o
ano da publicação citada. Anote também o endereço da página eletrônica da
qual você retirou a citação.
Atomismo:
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Dualismo:
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Autor(a): ___________________________________ Ano: ________________
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Empirismo:
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Autor(a): ___________________________________ Ano: ________________
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Racionalismo:
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Autor(a): ___________________________________ Ano: ________________
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2. O que você entende por (1) atomismo, (2) dualismo, (3) empirismo e (4)
racionalismo? Não copie as definições pesquisadas acima, elabore a
resposta com suas próprias palavras, de forma coerente e objetiva, baseado na
pesquisa do item anterior e na leitura dos textos indicados nesta unidade.
3. Diferencie o pensamento mítico do pensamento produzido por filósofos présocráticos.
4. Descreva, em suas palavras, o método socrático.
5. Relacione as diferentes concepções de alma defendidas pelos filósofos (1)
Platão e (2) Aristóteles.
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6. Questão para reflexão – Divergências de pensamento a respeito do ser
humano têm origem na antiguidade. A diversidade de abordagens em
Psicologia reflete essa diversidade de concepções sobre questões humanas.
Atomistas, materialistas, deterministas e dualistas foram criticados, e essas
críticas originaram novas formas de compreender o mundo. Até hoje não há
uma visão de homem, mas várias. Não há um método para estudá-lo, mas
vários. Discuta sobre essa diversidade: quais são seus pontos positivos e
negativos?
7. Questão para organizar idéias e conceitos relevantes – Faça uma tabela
relacionando, de forma resumida, os filósofos da Antigüidade citados no texto e
suas principais contribuições para a Psicologia. Para isso, utilize o quadro
abaixo.
Filósofo
Principais conceitos e contribuições para a Psicologia
Sócrates
Platão
Aristóteles
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