Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais Ano 1- Edição nº 12 Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 2011. ... Férias! Animais sofrem intoxicação também dentro de casa É muito comum encontrarmos nosso cão ou gato mordendo objetos, mastigando e engolindo substâncias diversas, seja impulsionado pela curiosidade ou por simples diversão. Muitos destes objetos estão bem expostos em nossas casas e se encontram, na maioria das vezes, em locais de fácil acesso. Uma vez ingeridos ou em contato com ferimentos, os animais certamente sofrerão reações à intoxicação que merecem cuidados imediatos e providências seguras. Em geral, dentro de casa, são estas as substâncias que causam intoxicação em animais domésticos se ingeridos ou dentro absorvidos pele ferida: inseticidas domésticos, carrapaticiAs substâncias tóxicas daspela casas das, produtos contra a sarna, pós antipulgas, inseticidas para plantas, medicamentos humanos, plantas tóxicas e produtos de limpeza. Cuidado em caso de ferida Desta forma, cães e gatos com ferimentos não devem receber tratamento antipulgas, carrapaticida ou acaricida (contra sarna), usando produtos inseticidas. É importante não deixar o animal lamber a espuma ou a água durante o banho com esse tipo de produto. Sintomas São muitos os sinais clínicos apresentados em caso intoxicação, dentre eles: ■ ■ ■ ■ ■ ■ alteração do estado de consciência (agitação, sonolência) salivação intensa, vômitos, náuseas, dor abdominal hemorragias tremores dificuldade respiratória alteração de ritmo cardíaco Não tente tratar seu animal intoxicado sozinho. Não demore para levá-lo ao veterinário. Sempre que possível, em consulta com seu veterinário, é importante levar a embalagem do produto que, suspeita-se,tenha intoxicado o animal. São muitas as substâncias que causam sintomas semelhantes e o veterinário poderá avaliar, assim, um tratamento adequado. Não dê leite Nos casos de intoxicação ou envenenamento, nos primeiros sinais como salivação e vômitos, inchaço e vermelhidão na boca, taquicardia, diarreia, tremores, secreções bucais e até convulsões, não dê leite ao seu animal. O leite pode reagir com o produto que provocou a intoxicação e trazer maiores complicações. Chocolate O alimento, desejado por muitos proprietários, pode ser fatal para os cachorros. O chocolate é constituído por duas substâncias, a teobromina e a cafeína, que podem levar o animal a quadros de diarréia, vômitos, ingestão exagerada de água, excitação, tremores, taquicardia, febre, respiração acelerada e ataques convulsivos. Esses sintomas, juntos ou isoladamente, podem começar a aparecer de 6 a 12 horas após a ingestão e persistir por até 3 dias. Existem no mercado os “chocolates caninos”, que possuem o aroma do chocolate, sem possuir o princípio ativo tóxico. Plantas Muitas plantas usualmente cultivadas em casa representam um verdadeiro perigo para a saúde dos nossos bichos. Em alguns casos, são tóxicas da raiz às folhas e aos frutos. Confira abaixo algumas bastante conhecidas. Caso o seu mascote goste de “petiscar” pelo jardim, é sugerido o cultivo de espécies como manjericão e hortelã, não-tóxicas e inofensivas para consumo animal, desde que de forma moderada. • Açucena (Hippeastrum organense) • Amarílis (Amaryllis belladona) • Aroeira (Litharae brasiliens) • Azaleia (Rhododendron indicuns) • Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) • Cinamomo (Melia azedarach L.) • Cipó-imbé (Philodendron spp) • Comigo-ninguém-pode (Diffenbachia amoena) • Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) • Coroa-de-cristo (Euphorbia Mill) • Costela-de-adão (Monstera deliciosa) • Espada-de-dão-jorge (Sansevieria trifasciata) • Espirradeira (Nerium oleander) • Figueira-do-inferno (Datura stramonium) • Guaimbé (Philodendron bipinnatifidium Schott) Referências: www.webanimal.com.br Guia de Saúde do Pet (editora Abril) Textos: Fábio Cezanne Diagramação: Gabriela Ribeiro Plantas tóxicas: • Hera (Hedera helix) • Hortênsia (Hydrangea macrophylla) • Íris (Iris germânica) • Jiboia (Sindapus aureua) • Mamona (Ricinus communis) • Mandioca-brava (Manihot utilissima) • Narciso (Narcissus hybridus) • Olho-de-cabra (Ormosia arborea) • Orelha-de-elefante (Kalanchoe thirsiflora) • Palma-de-cristo (Ricinus communis) • Roxinha (Euphorbia cotinifolia) • Saia-branca (Datura stramonium) • Trombeteira (Datura stramonium) • Tulipa (Tulipa hybrida) • Urtiga (Fleurya aestuans) Twitter: @SEPDARio 2273-2816 / 2293-6515 [email protected] www.rio.rj.gov.br/web/sepda