2010-12-03 Regulação R l ã Hormonal da Reprodução Humana Reprodução Humana Sistema genital masculino •Bolsa escotral •Testiculos •Epididimo •Canal deferente •Vesicula seminal •Prostata •Glândulas bulbo-uretrais •Uretra •Pénis Retirado:http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/navitacontent_/userFiles/File/Biologia_Cesar_Sezar/BIO2_355.jpg (consultado em 19/2/08) 1 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos ?? Armazenamento de espermatozóides ? Canal deferente Glândul as anexas ? Próstata ? ? ? Uretra ? Escroto ? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino Componentes Funções 9 Génese dos espermatozóides 9 Produção de Hormonas Testículos Maturação final Armazenamento dos espermatozóides 9 ?? 9 Canal deferente Glândulas anexas Próstata ? ? ? ? Uretra ? Escroto ? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) 2 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino C Componentes F Funções õ Génese dos espermatozóides Produção de testosterona Testículos Maturação final e armazenamento de espermatozóides Epidídimo Canal deferente Glândulas anexas ? Próstata ? ? ? Uretra ? Escroto ? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital masculino Sistema reprodutor masculino C Componentes t F Funções õ Testículos Génese dos espermatozóides Epidídimo Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Canal deferente (sobe pelo canal inguinal e passa pelas glandulas enexas em direcção di ã à uretra) Glândulas anexas Transporte dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares Próstata ? ? ? Uretra ? Escroto ? Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) 3 2010-12-03 Próstata Reprodução Humana Sistema reprodutor masculino Componentes Testículos Funções Génese dos espermatozóides Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Epidídimo Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares Canal deferente Próstata 30% do liquido espermático; Secreções finas e leitosas de pH alcalino; Contém factores de coagulação Vesícula seminal ? Glândulas anexas Uretra e glândulas bulbo-uretrais ? Escroto ? Reprodução Humana Prósta ta Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos Génese dos espermatozóides Epididimo Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Canal deferente Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares Glândulas anexas Próstata 30% do liquido espermático Secreções finas e leitosas de pH alcalino e factores de coagulação Vesícula seminal 60% do liquido espermático; Secreções espessas e mucóides; contêm fructose, proteínas, prostanglandinas e fibrinogénio Uretra e glândulas bulbo-uretrais ? Escroto ? 4 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema reprodutor masculino Componentes Funções Testículos Génese dos espermatozóides Epididimo Maturação final e Armazenamento de espermatozóides Canal deferente Transporte do dos espermatozóides e recolha dos fluidos glandulares Próstata Glândulas anexas V í l seminal Vesícula i l 30% do liquido espermático Secreções finas e leitosas de pH alcalino e factores de coagulação 60% do liquido espermático Secreções espessas e mucóides contêm:fructose, proteínas, prostanglandinas e fibrinogénio Uretra e glândulas bulbo-uretrais Libertação do esperma com secreções que aumentam a fluidez Escroto Manutenção da tempª ideal à espermatogénese Reprodução Humana Sistema genital feminino Retirado: http://www.adolec.br/sleitura/images/utero1.jpg (consultado: 19/2/08) 5 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor p feminino Componentes Funções Ovários ? ? Transporte de gâmetas. Local de fecundação Útero ? ? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor p feminino Componentes Funções Ovários Génese de óvulos Produção de hormonas ? Transporte de óvulos Local de fecundação Út Útero ? ? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) 6 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor p feminino Componentes Funções Ovários Génese de óvulos Produção de hormonas Trompas de falópio (ovidutos) Transporte de óvulos Local de fecundação Útero ? ? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Sistema genital feminino Sistema reprodutor p feminino Componentes Funções Ovários Génese de gametas Produção de hormonas Trompas de falópio (ovidutos) Transporte de gâmetas. Local de fecundação Útero Produção ç de hormonas Local de gestação ? Órgão de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) 7 2010-12-03 Reprodução Humana Sistema reprodutor feminino Componentes Funções Ovários Génese de gametas Produção de hormonas Trompas de falópio (ovidutos) Transporte de gâmetas. Local de fecundação Útero Produção de hormonas Local de gestação Canal cervical e vagina Órgãos de comunicação com o exterior Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) Reprodução Humana Gónadas e gametogénese Desde o nascimento que a criança tem um genital diferenciado,, que q se torna sistema g funcional a partir da puberdade (gónadas atingem a maturidade iniciando a produção de gâmetas) Gametogénese – ocorre nos ovários e nos testículos ovários – ovogénese testículos - espermatogénese Retirado: Amparo e col. Terra, Universo de Vida. Porto Editora (2006) 8 2010-12-03 Reprodução Humana : ovários e oogénese Estrutura dos ¾ Às 5-6 semanas de gestação, as células germinativas primordiais (oógónias), migram do saco vitelino do embrião para a crista genital, onde o ovário se encontra em desenvolvimento. Multiplicam-se por mitoses sucessivas até ao 4º mês de gestação, atingindo os 6-7 milhões de oogónias que estão dentro de folículos- Foliculos primordiais(2n). ¾ Número de células germinativas nos dois ovários (em milhões) •No momento do nascimento, muitos foliculos já degeneraram ; 7 • As restantes,, por p volta do 2º mês de vida iniciam a divisão meiose 6 5 4 •Este processo continua até aos 6 meses de vida extra-uterina altura em que todas as ovogónias se converteram em oócitos primários (foliculos primários) 3 2 1 0,6 0,3 Fecundação Menopausa Nascimento Na puberdade temos ¾ cerca de 400 foliculos primários ; Em cada ciclo só um ¾ evolui para Folículo secundários á (n) e é libertado na Ovulação Número de células germinativas nos dois ovários (em milhões) 7 No nascimento existem 2 milhões d ffolículos de lí l primários 6 5 4 3 2 1 0,6 E destes apenas 400 continuarã oo oógenese 400: 12meses ≈33,3 anos de fertilidade feminina 0,3 Fecundação Desde o nascimento à puberdade o nº de folículos primários decresce até aos 300.000 – 400.000 Nascimento 9 2010-12-03 Reprodução Humana Espermatogénese e Oogénese Reprodução Humana Diferenças na Gametogénese 6 meses de vida Ovulação 10 2010-12-03 Sistema Endócrino • CÉLULAS ESPECIALIZADAS: Tecido endócrino difuso, ex.: epitélio gastrointestinal) • GLÂNDULAS- Unidades funcionais de células secretoras de hormonas localizadas em diversos locais do organismo. Ex. Hipotálamo, pituitária, adrenal, tiróide, paratiróide, pâncreas, ovário, testículos e pineal • HORMONAS (mensageiros químicos que t transportam t iinformações f õ da d glândula lâ d l até ao orgão alvo) • CÉLULAS ALVO – lêem e seguem as instruções das hormonas, sintetizando proteínas ou libertando hormonas, originando uma resposta HIPOTÁLAMO HIPÓFISE TIREÓIDE PARATIREÓIDE T I M O SUPRARENAIS PÂNCREAS OVÁRIOS TESTÍCULOS Sistema Endócrino 11 2010-12-03 Função endócrina – Glândula Hipotálamo/Pituitária HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE • Hipotálamo – região do cérebro que controla diversas actividades do corpo • Pituitária (Hipófise) - Pituitária posterior (neurohipófise): não é na realidade um orgão, mas uma extensão do hipotálamo. É composta na grande maioria por axónios de neurónios hipotalamicos • Pituitária anterior (adenohipófise): células secretoras de hormonas (proteínas) Função endócrina – Hipófise Hormona libertada Estrutura da hormona Função da hormona Estimula o crescimento do músculo e do osso Promove a síntese proteica e a mobilização da gordura Promove a produção e secreção de leite nos humanos após o parto Hormona reguladora Hipófise ANTERIOR Hormona de crescimento (GH) Proteína Prolactina Proteína Hormona estimuladora da tiróide (TSH) Glicoproteína Estimula a p produção ç e secreção de hormonas da tiróide Tiroxina; Hormona hipotalámica Polipeptido Estimula o cortex adrenal para secretar cortisol e outros esteróides. Entra no processo do parto Hormona libertadora da corticotropina (CRH) do Hipotálamo; Cortisol Hormona adrenocorticotr ópica (ACTH) Hormona hipotalâmica (GHRH GHIH) (GHRH, Hormona hipotalámica (dopamina) 12 2010-12-03 Função endócrina – Glândula Pituitária: hormonas Hormona libertada Estrutura da hormona Hormona reguladora Função da hormona Mulher: estimulação do crescimento dos folículos no ovário e libertação do óvulo Homem: estimulação da espermatogénese e produção de testosterona Aumento da absorção de água a partir do rim; Aumento da pressão sanguínea PITUITÁRIA Á ANTERIOR Hormonas folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) Hormona antidiurética(ADH) Glicoproteínas Péptido p PITUITÁRIA POSTERIOR Estimula a contracção do útero da grávida e libertação do leite pós o parto Hormona hipotalâmica (GnRH) e estradiol e progesterona Osmolaridade sanguínea Oxitocina Péptido Sistema nervoso Regulação hormonal da reprodução humana GnRh - Hormona libertadora de gonadotrofinas S.N.C. HIPOTÁLAMO HIPÓFISE × GnRH × GnRH ×LH e × FSH ×LH e × FSH FSH–hormona Folículo-estimulante PUBERDADE LH –hormona luteinizante 13 2010-12-03 S.N.C. HIPOTÁLAMO HIPÓFISE × GnRH × GnRH ×LH e × FSH ×LH e × FSH Testiculos PUBERDADE Testosterona VARIAÇÕES HORMONAIS Fase folicularNO CICLO OVARIANO: Fase Folicular final •No início do ciclo dá-se um aumento da libertação de GnRH pelo hipotálamo e pequenas quantidades de FSH e LH pela hipófise •A FSH é a principal responsável pelo início do desenvolvimento dos folículos 1º a folículos 2º •Os Foliculos em desnvolvimento iniciam a produção de estrogéneos •Nesta fase o aumento de estrogéneo exerce feedback positivo sobre a hipófise que liberta essencialmente LH FSH S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH + + adenohipófise •No útero os estrogéneos determinam a proliferação das células do endométrio LH Estrógenos Estrógenos 14 2010-12-03 VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO: Ovulação Fase Folicular Final ovulação >As vesículas coalesce numa única área central, formando o folículo maduro, ou folículo de Graaf >A LH actua principalmente na teca interna (zona interna mais vascularizada), promove o rompimento do folículo e a Ovulação S.N.C. HIPOTÁLAMO GnRH •Ovulação Ovulação é a libertação de um oócito 2º desencadeada pelo pico de LH que, por sua vez, resulta do aumento da secreção de estradiol (estrogéneo) que ocorre com a maturação do folículo dominante Picos de FSHsecreção deLH LH e FSH + adenohipófise ovulação CICLO OVARIANO: Fase luteínica: alterações estruturais •Depois da ovulação, o folículo vazio é transformado pela LH numa nova estrutura endócrina - o corpo amarelo (corpus luteum), ocorrendo, simultaneamente, uma transformação funcional •Enquanto os folículos produzem estradiol, o corpo amarelo produz essencialmente a progesterona S.N.C. •As altas concentrações de progesterona exercem, em conjunto com o HIPOTÁLAMO GnRH estradiol, feedback negativo sobre a secreção de LH e FSH A supressão da secreção de FSH retarda o desenvolvimento de novos folículos, impossibilitando novas ovulações nos dias seguintes do ciclo. adenohipófise FSH LH + ovulação Progesterona estrógenos 15 2010-12-03 VARIAÇÕES HORMONAIS NO CICLO OVARIANO: Fase Folicular CICLO UTERINO ) Simultâneo ao CICLO OVÁRICO As modificações no endométrio devem-se às variações cíclicas na secreção de estradiol e progesterona pelo ovário 1. A fase proliferativa ocorre quando o ovário está em fase folicular. O aumento da secreção de estradiol estimula o crescimento do stratum functionale do endométrio (atinge os 10 mm de espessura) Desenvolvem espessura). Desenvolvem-se se vasos tortuosostortuosos as artérias espiraladas. O estradiol também estimula a síntese de receptores para a progesterona, preparando a fase seguinte do ciclo 2. A fase secretora coincide com a fase luteínica do ovário. O aumento da secreção de progesterona estimula o desenvolvimento de glândulas uterinas e a acumulação de glicogénio. Pelas acções combinadas do estradiol e progesterona, o endométrio torna-se espesso, bem vascularizado e de aspecto esponjoso, preparado para acolher um embrião embrião, caso ocorra fertilização fertilização. 3. Fase menstrual: Com a diminuição da LH e FSH e consequentemente estrogéneo e Progesterona o corpo Luteo começa a degradar (luteólise). Sofre necrose, sendo invadido por leucócitos, macrófagos e fibroblastos, resultando, no final, uma cicatriz avascular e a hemorragia que se deve às contrações uterinas por aumento de substancias inflamatórias. 16 2010-12-03 San Diego 17 2010-12-03 Efeitos fisiológicos dos Estrógenos e Progesterona no utero { Sob influência estrogénica, o muco do colo uterinotorna-se abundante, aquoso, alcalino, transparente, pouco viscoso mas muito elástico. Esta elasticidade é máxima na ovulação, { Os estrogénios aumentam, ainda, o diâmetro do orifício cervical externo e do endocérvix, o que, conjuntamente com as características do muco, facilita a ascensão dos espermatozóides.; aumentam a capacidade circulatório (vasodilatador), { Depois da ovulação e durante a gravidez, sob influência da progesterona, o muco torna-se espesso e opaco e o diâmetro do orifício cervical externo diminui de diâmetro { A progesterona é também um inibidor da contração uterina para a não expulsão do óvulo e manutenção da gravidez, aumenta o apetite, induz uma tendência à sonolência e aumenta a temperatura Efeitos fisiológicos gerais dos Estrógenos e Progesterona na mulher 1. Na puberdade/adolescência: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Crescimento dos órgãos sexuais internos/externos Desenvolvimento do peito e maturação dos ovarios Crescimento dos ossos longos e alargamento dos quadris Crescimento localizado de pêlos e deposição típica de gordura Libido/desejo sexual 2.Na vida adulta: ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Manutenção da função dos órgãos sexuais Manutenção dos caracteres adquiridos na puberdade Produção de óvulo(s) a cada ciclo menstrual Libido/desejo sexual Manutenção da gravidez (ovários/placenta) 3. Menopausa: ¾ Falência dos ovários e das secreções ovarianas. ¾ Cessam os ciclos ovarianos/menstruais 18 2010-12-03 Efeitos fisiológicos (sistémicas) dos Estrógenos e Progesterona { { { { Manutenção da fisilogia óssea A nível renal, os estrogénios promovem a reabsorção de sódio contribuindo para a retenção hídrica observada sódio, ciclicamente nalgumas mulheres. A nível hepático, os estrogénios promovem a síntese de diversas proteínas: globulina de ligação da tiroxina (TBG), globulina de ligação do cortisol (CBG), globulina de ligação das hormonas sexuais (SHBG), angiotensinogénio, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL) e li lipoproteínas t í d de alta lt d densidade id d (HDL) (HDL); Baixam, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) Cérebro: EST: Estimulam a libido EST+PG: regulam a secreção de GnRH, regulando o ciclo menstrual/ovariano. Fí d e Coração: Fígado C ã EST: regulam a produção de colesterol e previne a formação de placas nas artérias coronarianas. Ovários: EST: estimulam a maturação dos ovários. Vagina: EST: estimulam a maturação da vagina. Altera a secreção vaginal durante o ciclo menstrual. Antes da ovulação, aumenta a lubrificação facilitando a cópula. Mamas: EST: estimulam o crescimento e desenvolvimento na puberdade e na gravidez para futura produção de leite. Útero: EST: estimulam a maturação do útero. EST+PG: estimulam o crescimento da mucosa uterina (endométrio) durante o ciclo menstrual preparando-a para a implantação de um futuro embrião. Ossos: EST: estimulam o crescimento ósseo na puberdade e auxiliam na manutenção da fisiologia óssea. Menopausa: a falta de estrógenos pode levar à osteoporose. 19 2010-12-03 FISIOPATOLOGIA DA FUNÇÃO OVÁRICA { Oligomenorreia refere-se a fluxos menstruais escassos { Menorragia refere-se fluxos menstruais abundante, { { Metrorragia é a hemorragia genital fora do período menstrual. Dismenorreia é a menstruação dolorosa (é mais frequente em mulheres jovens e desaparece frequentemente após a primeira gravidez). (O alívio sintomático consegue-se com a administração de anti-inflamatórios não-esteróides, que inibem a síntese de prostaglandinas, cuja acumulação é responsável pelos fenómenos dolorosos) Amenorreia: ausência de períodos menstruais Se nunca houve uma hemorragia menstrual, a perturbação designa-se por amenorreia primária e pode dever-se: { { { { A anomalias anatómicas do aparelho genital Disturbios emocionais, doenças hipotalámo-hipofisárias, doenças ováricas e diversas doenças sistémicas. Doença auto-imune que atinja o ovário Libertação diminuida de GnRH por excesso de actividade opióide (endorfinérgica). Tem-se conseguido a restauração dos níveis frequência com a administração de bloqueadores dos receptores opióides, como a naltrexona. 20 2010-12-03 Síndroma do ovário poliquístico { { { O síndroma do ovário poliquístico é uma causa de infertilidade e amenorreia e caracteriza-se pelo espessamento da cápsula ovárica e desenvolvimento de múltiplos quistos foliculares É habitualmente bilateral. Cursa com níveis elevados de testosterona, estradiol O elevado nº de estrógeneo impede o ciclo normal de secreção de LH e FSH para que se dê a ovulação Tumores ováricos 1. Tumores secretores de androgénios, que causam masculinização 2. Tumores secretores de estrogénios, que promovem o desenvolvimento sexual precoce. 21 2010-12-03 REGULAÇÃO HORMONAL NO HOMEM A actividade testicular funciona sob o efeito da LH e FSH. FSH A partir da puberdade, ao nível dos testículos, ocorre não só a produção de espermatozóides mas também a produção de testosterona. FSH –estimula a espermatogénese (células de sertoli). LH –estimula a produção de testosterona (células de Leydig) 22 2010-12-03 Reprodução Humana Controlo hormonal no homem cérebro hipotálamo Órgãos dos sentidos inibe Meio GnRH Hipófise inibe LH FSH Testículos Células de Leydig Células de sertoli estimula testosterona Espermatogénese 23 2010-12-03 Fecundação •Durante o período de ovulação, o colo do útero fica bem aberto com um muco alcalino abundante ( acção de estrogeneos) onde é mais fácil a deslocação dos espermatozóides { Os espermatozóides possuem, na cabeça, uma vesícula de conteúdo enzimático, situada logo acima do núcleo - o acrossoma. { A interacção do espermatozóide com receptores específicos da zona pelúcida do ovócito desencadeia a reacção acrossómica que permite a exocitose das enzimas que digerem a zona pelúcida. 24 2010-12-03 Córion ou Trofoblasto Nidação ou implantação ) Início da gravidez { { Blastocisto: ao fim de 4 dias após fecundação quando o óvulo tem 36 a 42 células Zona medular As células que formam o Blastocisto são de 2 tipos: As do córion vão dar origem à placenta e A células As él l germinativas i i mais i internas i -zona medulard l que vão ã dar d origem i ao feto. Cavidade { { { { uterina As células trofoblásticas do córion produzem enzimas que lisam a matriz intercelular endometrial permitindo a consolidação da implantação ou nidação que ocorrerá ao 7º-10º dia Sob o efeito da progesterona (corpo amarelo), as células do estroma uterino crescem acumulam glicogénio e nutrem o embrião até que a implantação produza as necessárias conexões vasculares entre a mãe e o embrião Funcionam, ainda, como barreira mecânica que impede a excessiva invasão da parede uterina Como orgão endócrino, produzem prolactina, prostaglandinas e factores de crescimento. O bloqueio dos receptores da progesterona por fármacos como o RU 486 (mifepristona) causa aborto por impedir a implantação e destruição do estroma uterino. 25 2010-12-03 Desde o 9º dia de fecundação: Gonadotrofina coriônica humana hCG Impede que o corpo lúteo da mãe involua e continue a secretar Progesterona e Estrógenos até os 3 meses de gravidez 26 2010-12-03 Funções da Placenta Veia materna Sangue materno Vilosidades coriónicas •Local de "privilégio imunitário“ Uma vez que a membrana coriónica deriva do (que contém g genes p paternos) )p produz embrião (q proteínas estranhas ao sistema imunitário da mãe ; Tem sido sugerido que o citotrofoblasto induz a apoptose dos linfócitos T, impedindo-os, desta forma, de atacarem a placenta. { { X1 Veia fetal Artérias fetais Cordão umbilical Artéria materna Glândula lâ d l endócrina dó i : A segregação ã de d HCG pelo l córion ó i é fundamental para a manutenção do corpo amarelo, produção de estrogéneos e progesterona e manutenção da gravidez Também ela- placenta- inicia a produção de estrogéneos e progesterona , pelo que ao fim do 3º mês de gravidez o corpo amarelo já não é necessário. hCG Estrógenos g Progesterona Hormônas ováricas Hormônas Placentárias 27 Diapositivo 53 X1 Xp; 2009-11-11 2010-12-03 Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário 1. Paragem do ciclo menstrual aumenta estimula Elevado teor de HCG (gonadotrofina coriónica humana) Produção de estrogénios e progesterona Corpo amarelo inibem Novo ciclo ovárico Complexo Hipotálamo-hipófise FSH e LH Não se liberta Não ocorre Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário - 2. Secreção de leite Durante a gestação inibe inibem Elevados teores de estrogénios e progesterona Hipotálamo Hipófise Prolactina 28 2010-12-03 Parto { { { { Devido à falta de espaço e dimnuição do aporte de oxigénio ao feto a hipófise fetal segrega grandes quantidades de ACTH; esta estimula o cortex supra supra-renal renal a procuzir grandes quantidades de glucocorticóides que diminuem a produção de progestrona e aumentam a produção de estrogéneo e prostaglandinas A diminuição de progesterona ( inibidor da contração) e aumento de prostaglandinas e estrogéneos tornam o útero muito sensível O alongamento das fibras musculares do útero estimulam a produção de ocitocina; esta também ajuda a estimulação da contração uterina È então establecido um mecanismo de feed-back positivo em que uma maior contração provoca um aumento de libertação de ocitocina que só é interrompido depois da expulsão Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário 3.Secreção de leite NO PÓS-PARTO Após o parto após a expulsão da placenta há redução dos teores de estrogénios; Deixa de haver retrocontrolo negativo e a hipófise liberta Prolactina mas também Ocitocina Nervos sensitivos Hipotálamo Receptores sensitivos da pele do mamilo Prolactina ocitocina Células contractéis Células secretoras 29 2010-12-03 Gravidez Secreções hormonais Progesterona Estrogénios 1 28-1 28 56 270 84 Dias Reprodução Humana Controlo hormonal na mulher Menopausa – Esgotamento dos folículos 1º - Cessação do período menstrual (deixa de ocorrer retroacção negativa das hormonas ováricas sobre o hipotálamo-hipófise, á óf pelo que as gonadotrofinas f aumentam. Conc. sanguínea FSH LH 20 50 70 Idade Menopausa http://br.geocities.com/gilsomoura/af/48_img_0.jpg 30 2010-12-03 Análises clínicas para avaliação da fertilidade { FSH; LH, Estradiol; Progesterona em dias específicos do ciclo menstrual ( 12º,14º e 16º) { Prolactina; { Androgéneos (Delta-4 androstenodiona; Testosteona,… ) { Espermograma p g {A biossíntese dos estrogénios inclui a sua formação a partir dos androgénios e a síntese por aromatização da androstenediona, na circulação (a aromatase é a enzima que cataliza a conversão de androstenediona a estrona e de testosterona a estradiol. 31 2010-12-03 Análises clínicas para avaliação da fertilidade { { À excepção dos primeiros dias do ciclo a LH é sempre superior à FSH; Qualquer resultado de FSH superior à LH é sugestivo de insuficiência do aparelho folicular que deve ser investigada { { Espermograma { 4 dis de abstinência sexual Colheita no lab ou entregue em 15’ Mantida a 37º ( junto ao corpo/ estufa) Pa âmet os Parâmetros Valo es normais Valores no mais (1ª ho hora) a) Cor Branco amarelado Volume 2 a 7 ml pH 7-9 Contagem (nº) >= 20 milhões/ml >= 40 milhões no volume total Mobilidade > 50 % mob. Progressiva >= Ou >= 25% mob progressiva rápida Morfologia >= 30 % normais Vitalidade >= 50% vivos (não coram pela eosina) 32 2010-12-03 fim 33