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Resumos de Biologia do Desenvolvimento e Evolução
Desenvolvimento
Reprodução Humana:

Produção de Espermatozóides
Testículos:
- Localizados no escroto.
- Temperatura inferior à da cavidade abdominal
Estrutura dos testículos:
Compostos por tubos seminíferos
– Local da espermatogénese
– Produção de esperma desencadeada pela hormona estimuladora do folículo
(FSH - follicle stimulating hormone)
As espermatogónias (células-mãe dos espermatozóides) dão origem aos
espermatozóides.
b) Centro contém os espermatozóides mais formados, quanto mais para a periferia mais as
células se parecem com a célula-mãe.
Desencadeado pela FSh – hormona estimuladora do folículo - dá o inicio a formação
dos espermatozóides, esta hormona participa nos processos de regulação hormonal.
Epidídimo:
Local de armazenamento dos espermatozóides – 18 horas a 10 dias.
O esperma não utilizado é reabsorvido
Esquema da formação dos espermatozóides, ocorre uma mitose e a seguir a Meiose I e
a Meiose IIl, aplicada a produção de espermatozóides.
O espermatozóide é constituído por:
- Uma vesicula – acrossoma - que tem enzimas que digerem a parede do óvulo.
- Núcleo, que contém a parte genética.
- Uma parte média, que tem mitocôndrias que dão energia ao espermatozóide
para este se poder movimentar.
- A cauda que é para a sua propulsão.
Vasos deferentes:
Partem do epidídimo para dentro da cavidade pélvica e conduzem os espermatozóides
até à uretra.
Os espermatozóides vão para dentro da cavidade abdominal e desembocam na uretra,
é estes canais que são cortados nas vasectomias.
Os fluidos que vão originar o sémen servem para envolver os espermatozóides num
meio alcalino, protegendo-os da acidez da uretra , e para poderem sobreviver na vagina que é
um meio ácido.
Glândulas acessórias:
Vesículas seminais
– Adicionam frutose que serve como
nutriente para os espermatozóides
– Bicarbonato anula a acidez da uretra e
da vagina.
As vesiculas seminais, adicionam:
- Frutose que dá energia para os espermatozóides
- Bicarbonatoque vai anular a acidez
Próstata
– Fluido alcalino
Glândulas bulbouretrais
- Substância tipo muco que serve como lubrificante durante o acto sexual, são estas
glândulas que são responsáveis nos casos que a mulher pode engravidar sem ter ocorrido
ejaculação.

Aparelho reprodutor feminino:
Vagina
Genitália externa
– Vulva
– Grandes lábios
– Pequenos lábios
– Clítoris
Tecido eréctil
Ovários:
Gónadas femininas que contém os oócitos primários que podem desenvolver-se em
óvulos.
Os óvulos saiem do ovário e vão precorrer as trompas de falópio, e são fecundados no
seu interior.
Trompas de Falópio
Útero

Oogénese:
Vão desenvolver-se vários óvulos, só um é que é aproveitado, as outras não dão
origens em embriões.
A primeira divisão fica suspensa quando a menina nasce e um ovulo termina a primeira
meiose na adolescência. Sendo que a segunda meiose só ocorre se existir fecundação.

Regulação Hormonal:
Existe um estímulo que vai provocar que a glândula endócrina fique estimulada e
produza a hormona, a hormona entra no sistema sanguíneo, a hormona interage nos tecidos
alvos, e provoca um efeito.
Feedback positivo – A glândula endocrínica é estimulada a produzir mais hormonas.
Feedback negativo – A glândula endocrínica é estimulado para produzir menos
hormona (mais direccionada para a regulação).
No parto, o sistema reprodutor dos vertebrados: hipotálamo hipófise gonadas. O
hipotálamo diz à hipófise para produzir menos, que actua menos nos testículos e provoca
menos testosterona, e o contrário o mesmo.

Ciclo reprodutor:
As mulheres têm um ciclo reprodutor mais complexo, são 4 ciclos (mais ou menos) a
interagir em simultâneo.
FSH leva ao desenvolvimento de folículos nos ovários, isto depois da menstruação,
aumenta a hormona FSH um pouco nos ovários.
O folículo em desenvolvimento primeiro produz grandes quantidades de estrogénio,
quando atinge uma grande proporção é desencadeada uma libertação de LH na hipófise, e
esse pico desencadeia a ovulação.
Durante a ovulação existe a libertação do óvulo e fica o seu involucro que se vai formar
no corpo amarelo.
O corpo amarelo vai ficar a produzir grandes quantidades de progesterona.
Um aumento da quantidade de progesterona, vai originar num aumento da parede do
útero.
O fim do ciclo depende se existe ou não gravidez.
Se existir: a hormona que é produzida pelo conjunto de células em desenvolvimento,
liberta HCG, se ela for detectada pelo corpo amarelo, ele não morre mas fica ali 3 meses a
produzir progesterona para a parede do útero não recuar até ser substituída pela placenta.
Se não: o corpo amarelo morre, e o útero (a parte interna o endométrico) desmanchase e leva a menstruação.
Factores a ter em conta:
1. Glândulas temporais: produzem muitas hormonas num espaço de tempo.
2. Testes da farmácia, testes da fertilidade detectam um pico de LH e sabem que nas
24h seguintes tem uma grande probabilidade de ir ovular.

Desenvolvimento Embrionário:
A fecundação ocorre nas trompas de Falópio, e o caminho até se edificar no útero é a
volta de 3 dias, no início o ovulo é fecundado e só passadas 24h é que ocorre a primeira
divisão celular, depois ocorrem várias divisões seguidas, mas estas divisões não modifica o
tamanho, (mitoses sem crescimento) a mórula.
 Da ovulação à implantação:
Quando esse conjunto de células chega ao útero, já vai num formato mais diferenciado.
 Implantação
Os dois primeiros folhetos germinativos começam a diferenciar-se
– Ectoderme
– Endoderme
Já têm uma certa diferenciação. É no blastocisto, que as células se dividirem e, se
ficarem separadas (gémeos verdadeiros).
Blastocisto: já tem uma estrutura em que á um revestimento externo (tropoblasto) e
prolongamentos que permitem a sua ligação ao útero.
 Gastrulação:
Os folhetos germinativos primários estão completamente formados.
Órgãos e tecidos começam o seu desenvolvimento.
Gastrulação no fim da qual estão formados os três folhetos embrionários, tem a
origem na estrutura dos organismos. Estes folhetos estão formados no fim da gastrulação mas
não precisamos de saber quais nascem de qual.
 Neurulação
Desenvolvimento do tubo neural
Simetria bilateral, o tubo neural é o que vai dar origem ao cérebro e depois à espinhal
medula.
Até ao 3º mes utilizamos o termo embrião mas chamamos e distinguimos porque é a
altura em que ocorre a morfogénese, formação dos membros, etc, posicionamento dos órgãos.
O resto do tempo da gravidez é crescimento e maturação das estruturas, os ossos vão
se formando através da ossificação de cartilagens.
O sistema nervoso (produção de neurónios) se intensifica no fim da gravidez e no
momento logo apos do nascimento.
 O nascimento é iniciado por Hormonas:
Alterações fisiológicas no recém-nascido
Obtém oxigénio do ambiente:
Placenta deixa de ser a fonte dos nutrientes
A circulação sanguínea aumenta nos pulmões
O parto é um exemplo de retroacção positiva porque a mulher começa a produzir no
útero receptores de oxitocina (aparentemente são produzidos pelos elevados níveis de
estrogénio) quando há um pico de oxitocina (tanto pela mãe como pelo bebe) dá-se o
desencadear no parto, sendo que:
+ Oxitocina + contracções
+ Contracções + oxitocina
Prostaglandina que também contribuem nas contracções uterinas e contribuem para o
nascimento.
Os pulmões são mais irrigados e conseguir ter oxigénio do ambiente e deixar de se
alimentar pela placenta.
 Determinação do sexo:
Os embriões até as 8 semanas não são definidos na sua genitália externa, ou nas
gonadas internas. Têm as gonadas embrionárias e depois 2 pares de canais (muller ovarios)
(wolf canais deferentes)
Como é que a diferenciação se faz? O pontapé de saída é dado por um gene que existe
num cromossoma Y e que promove o desenvolvimento dos testículos, desenvolver a medula da
gonada primitiva e essa gonada primitiva se transformar nos testículos, o testículo produz
testosterona de vários tipos e uma substancia inibidora os canais de muller.
Nas mulheres a ausência do cromossoma y leva ao desenvolvimento do córtex das
gónadas, sendo que os de Wolfman desaparecem.
Também ocorre a masculinização do cérebro dos rapazes, como a testosterona não
consegue actuar directamente no cérebro, é convertida na hormona feminina através da
aromatace, convertida em estradiol (feminina) que vai masculinizar o cérebro dos rapazes.
As raparigas têm de ter uma protecção contra isso, na realidade é que durante essa
fase, as raparigas tem uma alfofetoproteina que se liga ao estradiol impedido que esta
masculinize o cérebro.
Evolução
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