2005 IME FÍSICA “A matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o mundo” Galileu Galilei Questão 01 Um canhão de massa M = 200 kg em repouso sobre um plano horizontal sem atrito é carregado com um projétil de massa m = 1 kg, permanecendo ambos neste estado até o projétil ser disparado na direção horizontal. Sabe-se que este canhão pode ser considerado uma máquina térmica de 20% de rendimento, porcentagem essa utilizada no movimento do projétil, e que o calor fornecido a esta máquina térmica é igual 100.000 J. Suponha que a velocidade do projétil após o disparo é constante no interior do canhão e que o atrito e a resistência do ar podem ser desprezados. Determine a velocidade de recuo do canhão após o disparo. Resolução: Máquina térmica η = 0,2 ET = 100.000 J Eutilizada = ET 0,2 (Energia utilizada no projétil) m ⋅ v2 Eutilizada = = 20.000 2 v 2 = 40.000 ∴ v = 2 ⋅ 102 m / s (velocidade do projétil) Durante o tiro há conservação de quantidade de movimento do sistema isolado canhão-projétil: ∑ Q0 = ∑ Q f m ⋅ V0 + M ⋅ v0 = m ⋅ V + M ⋅ v 0 = 1 ⋅ (2 ⋅ 102 ) + 2 ⋅ 102 ⋅ v v= −2 ⋅ 102 = −1 m/s 2 ⋅ 102 Resposta : v = - 1,0 m/s, sendo que o negativo indica apenas sentido contrário ao do projétil. Questão 02 Considere um elétron de massa m e carga –e, que se move com velocidade v conforme o indicado na figura abaixo. No instante t = 0 é ligado um campo B uniforme em todo o espaço. Desprezando a ação da gravidade, determine: a. o trabalho realizado pela força magnética após um intervalo de tempo Δt. b. o período do movimento no plano perpendicular a B. c. a trajetória seguida pelo elétron, graficamente. Resolução: Dados: massa do elétron: m Carga: - e Velocidade: v a) τ = 0, pois a força magnética ( FM ) é sempre perpendicular ao vetor velocidade. b) Na figura, decompondo o vetor v em v, e v, temos, independentemente, um MRU em z e um MCU no plano xOy. Precisamos calcular o período desse último movimento: No MCU, a FM é uma força centrípeta: FM = Fcp q ⋅ vy ⋅ B = m ⋅ vy m ⋅ v ⋅2 ∴ R= R q⋅B A partir de R: ΔS 2π ⋅ R ∴ vy = Δt T 2π ⋅ R 2π ⋅ m ⋅ v y 2π ⋅ m T= = ∴ T= vy vy ⋅ q ⋅ B q⋅B v= Substituindo q por e: T= 2π ⋅ m e⋅B c) 2 Questão 03 Um fio condutor rígido PQR, dobrado em ângulo reto, está ortogonalmente inserido em um campo magnético uniforme de intensidade B = 0,40 T. O fio está conectado a dois circuitos, um resistivo e outro capacitivo. Sabendo que o capacitor C1 está carregado com 40 μC, determine a intensidade da força de origem magnética que atuará sobre o fio PQR no instante em que a chave K for fechada. Dados: C1 = 1 μF, C1 = 2 μ F e C1 = 6 μ F Resolução: Simplificando o circuito capacitivo, temos: ε = VAB + VCB Para o cálculo de VAB, temos: C1 = 40μ 40μ ∴ VAB = VAB 1μ VAB = 40 V Daí, temos que em C2 em paralelo: Q2 = VAB. C2 = 80 μC Para o cálculo de VCB devemos observar que o sistema isolado na figura está neutro. Assim: Q1 + Q2 = Q3 ∴ Q3 = 120 μC E logo: VBC = Q3 120μ = = 20V C3 6μ Fechada a chave K, o circuito e o fio PQR ficam em série e sujeitos à voltagem total VCB = 20 V, sendo que não foi fornecida a resistência PQR, que será desprezada. Simplificando o elemento resistivo: 1 1 1 1 = + + Req 4 6 12 1 3 + 2 +1 = ∴ Req = 2Ω Req 12 De onde agora obtemos a corrente que circula em PQR: i= VBC 20V = = 10 A Req 2Ω Calculando agora as forças que atuam nos segmentos RQ e PQ separadamente e em direções perpendiculares, encontramos: FRQ = BiLRQ = 0, 4 ⋅ 10 ⋅ 4 = 16 N FPQ = BiLPQ = 0, 4 ⋅ 10 ⋅ 3 = 12 N Dando uma resultante R, tal que: R 2 = FPQ 2 + FRQ 2 ⇒ R = 20N 3 Questão 04 Uma corda é fixada a um suporte e tensionada por uma esfera totalmente imersa em um recipiente com água, como mostra a figura. Desprezando o volume e a massa da corda em comparação com o volume e a massa da esfera, determine a velocidade com que se propaga uma onda na corda. Dados: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2; densidade linear da corda (μ) = 1,6 g/m; massa da esfera (m) = 500 g; volume da esfera (V) = 0,1 dm3 massa específica da água (d) = 1000 kg/m3 Resolução: Para a esfera em equilíbrio podemos escrever: T+E=P T = P – E = m.g – d.g.Ve T = 0,5 ⋅ 10 − 103 ⋅ 10 ⋅ (10−4 ) ∴ T = 4 N . Cálculo da velocidade de propagação da onda na corda: v= T μ = 4 102 = = 50m / s −4 16 ⋅ 10 2 Questão 05 Um corpo de massa m e volume v = 1 m3, imerso em um líquido de massa específica ρ0 é solto, inicia um movimento vertical, atinge o anteparo A e provoca uma deformação máxima x na mola de constante elástica K. Em seguida, o procedimento é repetido, porém com líquido de massa específica ρ1 diferente de ρ0. O gráfico abaixo mostra a relação entre a variação da massa específica do líquido Δρ e variação da deformação máxima da mola Δx. a. Construa o gráfico da deformação máxima da mola x em função da diferença entre as massas específicas do corpo e do líquido ΔρCL. b. Determine o valor de x para ΔρCL = 1000 kg/m3. Dado: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2. Resolução: Da conservação da energia. Para o líquido de massa específica ρ0: ρCV ⋅ g ⋅ h = ρ0 ⋅ V ⋅ g ⋅ h + Kx 2 2(ρc − ρ0 )Vgh ⇒ x2 = 2 k I Para o líquido de massa específica ρ1: 4 ρcVgh = ρ1Vgh + Kx12 ⇒ 2 K ⋅ ( x + Δx) 2 ⇒ 2 2(ρc − ρ0 )Vgh 2ΔρVgh − = x 2 + 2 xΔx + (Δx) 2 k k ρcVgh = (ρ0 + Δρ)Vgh + II De I e II, lembrando que Δx é pequeno ((Δx) 2 → 0) e considerando as deformações em módulo no gráfico dado, vem: ΔρVgh 500 ⋅ 1 ⋅ 10 ⋅ h h x = xΔx ⇒ = x ⋅ 0,01 ∴ = K K k 5.105 a) Do que já foi exposto vem: ρcVgh = ρ LVgh + Kx 2 2 Vgh.2 = x2 K x ΔρcL ⋅ 1 ⋅ 10 ⋅ 2 ⋅ = x2 5.105 ∴ x = 4 ⋅ 10−5 ⋅ ΔρcL (ρc − ρ L ) ⋅ Obs.: Caso não fosse feito aproximação (Δx)2 ≅ 0 o gráfico acima seria um arco de parábola. b) Do item anterior: x = 4 · 10-5 · 1000 m ∴ x = 4 · 10-2 m. Questão 06 Determine a ordenada d de um ponto P, localizado sobre a lente convergente de distância focal 6 cm, no qual deve ser mirado um feixe laser disparado do ponto A, com o intuito de sensibilizar um sensor ótico localizado no ponto B. Considere válidas as aproximações de Gauss. Resolução: Relações encontradas na figura: I) ΔOMA ' ∼ ΔONB ' x y = 4 10 II) x = 1,0 − d III) ΔVPO ∼ ΔVBB ' d 2, 4 − y = = 4d = 6.2, 4 − 6 y 6 4 5 6 y = 2, 4.6 − 4d y = 2, 4 − 2 d 3 Substituindo II e III em I: 1,0 − d = 4 2 2, 4 − d 3 10 8 −10d + 10 = 9,6 − d 3 22 d = 0, 4 3 1, 2 d= = 0,054545... 22 d ≅ 0,055 cm ≅ 5,5.10−2 cm Questão 07 Um gás ideal encontra-se, inicialmente, sob pressão de 1,0 atmosfera e ocupa um volume de 1,0 litro em um cilindro de raio R = 5/π m, cujo êmbolo mantém a placa P2 de um capacitor afastada 10 cm da placa paralela P1. Nessa situação, existe uma energia de 171,5μJ armazenada no capacitor, havendo entre suas placas a tensão de 5,0 V. Determine o valor da capacitância quando o êmbolo for levantado, reduzindo a pressão isotermicamente para 0,8 atm. Resolução: Condições iniciais do capacitor: E= 2 ⋅ E 2 ⋅ 171,5 ⋅ 10−6 CU 2 ⇒C = 2 = F ⇒∴ C = 13,72 ⋅ 10−6 F 2 52 U d = 10cm (distância entre as placas) Analise do gás: PV PV 1 1 = 2 2 ⇒ 1 ⋅ 1 = 0,8V2 ⇒ V2 = 1, 25 L T1 T2 Cálculo da variação da altura da altura do embalo: πR 2 ⋅ Δh = ΔV 0, 25L 25 ⋅ 10−5 m3 ΔV = = = π ⋅ 10−5 m 2 25 25 2 πR π ⋅ 2 m2 ⋅m π π Δh = 3,14 ⋅ 10−5 m = 3,14 ⋅ 10−3 cm Δh = Essa variação de altura diminui a distância entre as placas do capacitor para (10 - 0,003) cm = 9,997 cm Seja C’ a nova capacitância: 6 A ⎫ dC 10 ⋅ 13,72 ⋅ 10−6 d ⎪⎪ C ' d ∴ C' = F = 13,72 ⋅ 10−6 F = ⇒ C'= ⎬ A ⎪ C d' d' 9,997 C' =ε d ' ⎪⎭ Levando em consideração a quantidade de algarismos significativos nos dados da questão concluímos que C ' = C = 14μF , ou seja, sua variação não é significativa. C =ε o o Questão 08 A Figura 1 mostra um cilindro de raio R = 0,2 m em repouso e um bloco de massa m = 0,1 kg, suspenso por uma mola de constante elástica k. Junto ao bloco existe um dispositivo que permite registrar sua posição no cilindro. Em um determinado instante, o bloco é puxado para baixo e solto. Nesse mesmo instante, o cilindro começa a girar com aceleração angular constante γ = 0,8 rad/s2 de tal maneira que a posição do bloco é registrada no cilindro conforme a Figura 2. Determine: a) o período T de oscilação do bloco em segundos; b) o valor da constante elástica k da mola em N/m; c) a deformação da mola em metros antes de o bloco ter sido puxado; d) a amplitude total em metros do movimento de oscilação, apresentado no gráfico da Figura 2, sabendo que a energia potencial elástica máxima do conjunto bloco – mola é de 2,0 J. Dados: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2; π2 ≅ 10 Resolução: a) Em x, a rotação do cilindro durante um ciclo completo cria um deslocamento Δx = 2 ⋅ 10−2 m , e como temos um MUV: at 2 (sendo a= γ ⋅ R = 16 ⋅ 10−2 m 2 ) s 2 −2 2 16 ⋅ 10 ⋅ t 2 ⋅ 10−2 = 2 t = 0,5 s Δx = b) T = 2π m k 1 10−1 = 2π 2 k k = 10−1 ⋅ 16 ⋅ π2 (em que π2 ≅ 10 ) k = 1,6.10 k = 16 N m c) Na situação inicial de repouso, podemos fazer Fr = 0 , e logo P = Fel Mg = kx0 x0 = 1 m = 0,063 m 16 7 d) Quando a energia potencial elástica é máxima, a elongação da mola vale x = x0 + A . Sendo X 0 a deformação inicial que equilibrava a força peso: k ( x0 + A) 2 =2 2 k ( x0 + A) 2 = 4 Epmol = ( x0 + A) 2 = 1 4 g x ⋅ m = 402 ⋅ 10−2 g x ⋅ 1,005 = 402 ⋅ 10−2 g x = 4 m/s 2 A = 0, 4375 m Resposta: A ≅ 0, 44 m Questão 09 Um objeto foi achado por uma sonda espacial durante a exploração de um planeta distante. Esta sonda possui um braço ligado a uma mola ideal presa a garras especiais. Ainda naquele planeta, observou-se no equilíbrio um deslocamento xP = 0,8 ⋅ 10−2 m na mola, com o objeto totalmente suspenso. Retornando à Terra, repetiu-se o experimento observando um deslocamento xT = 2,0 ⋅ 10−2 m . Ambos os deslocamentos estavam na faixa linear da mola. Esse objeto foi colocado em um recipiente termicamente isolado a 378 K em estado sólido. Acrescentou-se 200 g de gelo a 14 °F. Usando um termômetro especial, graduado em uma escala E de temperatura, observou-se que o equilíbrio ocorreu a 1,5 °E , sob pressão normal. Determine: a) a razão entre o raio do planeta de origem e o raio da Terra; b) o calor específico do objeto na fase sólida. Dados: a massa do planeta é 10% da massa da terra; aceleração da gravidade na Terra (g) = 10 m/s2; temperatura de fusão da água sob pressão normal na escala E: -12°E; temperatura de ebulição da água sob pressão normal na escala E: 78 °E; calor especifico do gelo: 0,55cal/g°C; calor especifico da água na fase líquida: 1,00 cal/g°C; calor latente de fusão da água: 80 g/cm3; massa especifica da água: 1 g/cm3; constante elástica da mola (k) = 502,5 N/m. Resolução: a) Enquanto o objeto está suspenso, a força resultante sobre ele é nula, ou seja, Fel = P : Então, como Fel = k ⋅ x , temos para ambos planetas: No planeta distante (X): k ⋅ xx = m ⋅ g x Na Terra: k ⋅ xT = m ⋅ gT ⇒ ⇒ k ⋅ 0,8 ⋅ 10−2 = m ⋅ g x (1) k ⋅ 2,0 ⋅ 10−2 = m ⋅ gT (2) E, dividindo-se (1) por (2) obtemos: g x 0,8 2 = = gT 2,0 5 E, lembrando que o campo gravitacional na superfície do é dado por g = G⋅M ,e que, a massa do planeta é 10% da massa da terra, R2 obtemos: gx = gT G ( M x ⋅ 0,1) Rx 2 2 = GM T 5 RT 2 8 2 ⇒ ⎛ RT ⎞ 20 =4 ⎜ ⎟ = R 5 ⎝ x⎠ Logo, Rx 1 = RT 2 b) Primeiro vamos estabelecer uma equação de conversão entre as escalas 0E e 0F: (1) gelo m c ou L θ−0 θ + 12 = Ε 100 − 0 78 + 12 ⇒ 200 g c=0,55 cal/g0C (2) fusão do gelo 200 g (3) (4) água fundida objeto 200 g 1005 g L=80 cal/g c=1 cal/g C c 378 K = 105 0 C 15 0C Ti -10 0C - 0oC Tf 0 - 15 0C θ θ + 12 = Ε 100 90 10 ⋅ θΕ + 120 = 9 ⋅ θC Cálculo da temperatura de equilíbrio 9 ⋅ θº C = 10 ⋅ 1,5 + 120 9 ⋅ θº C = 10 ⋅ 1,5 + 120 θ0C = 15 0C Temperatura do gelo na escala Celsius: (θ − 32) θC = F ⋅5 9 5 θC = (14 − 32) ⋅ 9 θC = −10 0C Temperatura do objeto: θ = 378 K = 105 0C Calores trocados - objeto 0 Q1 = m1 ⋅ c1 ⋅ Δθ1 = 1,005 ⋅ c ⋅ (15 − 105) Q1 = −90450 ⋅ c - gelo (aquecimento até 0ºC) Q2 = m ⋅ c ⋅ Δθ2 = 200 ⋅ 0,05 ⋅ (0 + 10) Q2 = 1100 cal - gelo (fusão) Q3 = m ⋅ L = 200 ⋅ 80 = 16000 cal - aquecimento da água fundida Q4 = m ⋅ c ⋅ Δθ3 = 200 ⋅ 1 ⋅ (15 − 0 ) ou Δθ4 = 3000 ∑Q = 0 −90450 ⋅ c + 1100 + 16000 + 3000 = 0 2 c ≅ 0, 22 cal 0 = cal 0 g C q g C 9 Questão 10 Um feixe de luz monocromática incide perpendicularmente aos planos da fenda retangular e do anteparo, como mostra a figura. A fenda retangular de largura inicial a é formada por duas lâminas paralelas de baquelite, fixadas em dois tubos de teflon, que sofrem dilatação linear na direção de seus comprimentos. Estes tubos envolvem dois filamentos de tungstênio, que estão ligados, em paralelo, a uma fonte de 1,5 V. Após o fechamento da chave S, uma corrente i = 500 mA atravessa cada tubo de teflon fazendo com que a figura de difração, projetada no anteparo, comece a se contrair. Considerando que a energia dissipada no filamento de tungstênio seja totalmente transmitida para o tubo de teflon, determine o tempo necessário para que o segundo mínimo de difração ocupe a posição onde se encontrava o primeiro mínimo. Dados : calor específico do teflon = 1050 J/kg · k; coeficiente de dilatação linear do teflon = 216x10-6 °C-1; massa do tubo de teflon = 10 g; comprimento inicial da barra de teflon (L0) = 10a, onde “a” é a largura inicial da fenda. Resolução: Em uma fenda simples, os mínimos de difração são calculados da forma: a ⋅ senθ = m ⋅ λ , com m = 1,2,3,... Logo, para que o segundo mínimo (m = 2) passe a ocupar a posição onde se encontrava o primeiro mínimo (m = 1), ou seja, para que θ não varie, a abertura a da fenda deve dobrar. a ⋅ senθ = (1) ⋅ λ a′ ⋅ senθ = (2) ⋅ λ ⇒ a′ = (2) ⋅ a Daí o comprimento L0 do tubo de teflon também deve dobrar, ou seja ΔL = L0 L0 ⋅ α ⋅ Δθ = L0 ⇒ Δθ = 1 1 = ºC α 216 ⋅ 10−6 Cálculo do tempo gasto para a dilatação: Q = m ⋅ c ⋅ Δθ P ⋅ Δt = m ⋅ c ⋅ Δθ 1 º C) 216 ⋅ 10−6 1 m⋅c⋅( º C) ⋅ 10−6 216 Δt = U ⋅i 10 ⋅ 10−3 ⋅ 1050 ⎛ 1 ⎞ Δt = ⋅⎜ ⎟s (1,5 ⋅ 500 ⋅ 10−3 ) ⎝ 216.10−6 ⎠ (U ⋅ i ) ⋅ Δt = m ⋅ c ⋅ ( Δt = 6,5 ⋅ 104 s 10 Comentários O IME manteve sua tradição. A prova possui conteúdos distribuídos de forma homogênea, com questões em dois níveis: médio e difícil. Uma prova em que o candidato tem que demonstrar suas habilidades com os cálculos e a capacidade de inter-relacionar conteúdos diferentes. A prova é longa, como de costume, em que o candidato deve selecionar as questões que ele faz em pouco tempo, deixando as maiores e de mesmo peso, para o final. Todo o conteúdo cobrado nelas foi trabalhado em sala com nossos alunos, de forma que só coube a eles a organização dos dados e dissertação e/ou escolha do caminho correto. Incidência de assuntos: Física Moderna 0% Eletricidade 30% Cinem ática 14% Dinâm ica 14% Ondas 7% Óptica 7% Hidros tática/Estática 14% Term ologia 14% Professores : Bernadelli Marcelo Moraes Colaboradores: Manfredo Rodrigo Lacerda Frederico Furst Digitação e Diagramação Diego Bernadelli Projeto Gráfico Frederico Bueno Assistente Editorial Diego Bernadelli Supervisão Editorial Rodrigo Bernadelli Copyright©Olimpo2004 11