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Geografia - Thiago Rebouças
Transição do sistema Feudalista para Capitalista
O avanço tecnológico da época foi responsável pelo fim do feudalismo como sistema
econômico, político e social. A evolução dos transportes favoreceu o crescimento das
atividades comerciais que levaram ao surgimento das cidades, nessas pequenas cidades a
produção ainda era artesanal, mas com a expansão comercial do século XVI foi necessário
aumentar a produção (para isso surge a manufatura que introduz um novo modo de trabalho
baseado na divisão social do trabalho, integrado e sincronizado), ou seja, produzir mais
objetos em menos tempo. É nesse contexto que surge o capitalismo comercial que se
fundamenta no comércio de mercadorias em larga escala entre diferentes regiões.
Primeira revolução industrial
As mudanças que estruturaram o início da primeira revolução industrial na Inglaterra foram:
1.
2.
3.
4.
Utilização de ferramentas e máquinas mecânicas;
Uso do carvão como fonte de energia;
Novas técnicas de extração mineral;
Descobertas científicas na área química e metalúrgica.
O processo de urbanização avança durante o século XVIII, as novas fábricas exigiam mais
trabalhadores nas cidades tornando-as polos dinâmicos de regiões e países. Nesse contexto
as inovações tecnológicas levaram a uma crescente mecanização da agricultura, e uma
consequente redução da oferta de trabalho o que fez com que muitos camponeses migrassem
para as cidades em busca de trabalho e melhores condições de vida.
Imperialismo ou corrida imperialista
Em meados do século XIX, a industrialização se consolidava na Europa, mas as reservas de
matérias-primas do continente se tornaram insuficientes. Neste contexto, a busca por novos
mercados consumidores levaram os países europeus a se lançarem na chamada corrida
imperialista pela África e Ásia. O continente africano foi partilhado na Conferência de
Berlim, em 1884, segundo os interesses europeus.
Segunda revolução industrial
No final do século XIX, um conjunto de descobertas científicas e invenções deu início a um
novo ciclo de produção e de organização industrial, que passou a ser conhecido como
segunda revolução industrial. Entre os fatores estruturantes da segunda revolução industrial
estão:
1.
2.
Descobertas científicas e invenções:
1. Uso do petróleo como fonte de energia;
2. Crescente predomínio do uso da eletricidade;
3. Motores de combustão interna
Tipo de produção: Bens de capital (Ex: siderurgia, indústria química pesada,
destilação de petróleo, fabricação de máquinas e etc.)
Primeira revolução industrial VS Segunda revolução
Industrial
Diferenças principais
Primeira revolução
industrial
Segunda revolução
industrial
Combustível
Carvão
Petróleo
Tipo de produção
Bens de consumo
Bens de capital
Máquinas
Motor de combustão
externa (à vapor)
Motor de combustão interna
Métodos de produção: Taylorismo/Fordismo
Características:
1.
2.
3.
4.
Linha de produção
Trabalhador especialista em uma única tarefa
Separação das etapas do processo de produção em vários seguimentos
Rígida divisão do trabalho
Objetivo: Reduzir ao máximo o custo de produção podendo baratear o produto e assim
vendê-lo para um maior número de pessoas.
Crise: Com a crise do petróleo (que quadruplicou o preço em apenas três meses elevando os custos de
produção) na década de 1970 o fordismo começa a mostrar sinais de esgotamento. A rigidez da produção,
a mão de obra especializada e o estoque excedente significaram o fim da era fordista. Somando-se a esses
problemas, o enfrentamento com o Toyotismo ( novo método de organização industrial) fez com que o
método de Ford desaparecesse gradualmente.
Métodos de produção: Toyotismo
Características:
1.
2.
3.
4.
Mão de obra qualificada;
Automação: uso da informática e robótica no processo de produção
(Redução dos postos de trabalho);
Descentralização da produção;
Autonomia de produção
Diversificação dos produtos
Conteúdo do teste (08/03):
Estudar das páginas 120 a 127 do livro didático.
Correção da atividade na página 127
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