Febre sem sinais localizatórios

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Febre sem sinais localizatórios
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INTRODUÇÃO
Febre é uma das principais queixas na infância, sendo responsável por quase 5 milhões de
consultas pediátricas por ano nos Estados Unidos (1), além de ser responsável por uma das principais
angústias dos pais.
Na faixa etária pediátrica, a maior parte dos quadros febris é secundária a quadros virais
autolimitados ou infecções bacterianas que podem ser diagnosticados após anamnese e exame físico
completo(2). No entanto, dos pacientes com queixa de febre, 20% apresentam quadro de febre sem
sinais localizatórios (FSSL). Nestes casos, o grande desafio do pediatra é diferenciar entre as crianças
que irão apresentar um quadro autolimitado, e a pequena parcela que pode evoluir com um quadro de
doença bacteriana grave (DBG)(3).
Ainda não existe nenhum exame complementar que isoladamente consiga definir o risco para
bacteremia oculta (BO). Desta forma, o pediatra precisa avaliar diversos parâmetros para que se possa
definir qual paciente irá necessitar de antibioticoterapia. Além desta dificuldade, o pediatra ainda
necessita lidar com o perfil dos pais dos pacientes. Em um estudo americano para avaliar a preferência
dos pais na condução dos casos de crianças com FSSL entre 3 meses e 3 anos de idade, 50% optariam
por aguardar a evolução do caso ao invés de coletar exames, 42% preferiam realizar os exames
sugeridos e 8% gostariam de realizar o tratamento empiricamente, ou seja, a preferência dos pais não é
unanime nem para uma abordagem mais invasiva com coleta de exames complementares, nem com uma
abordagem mais conservadora, que opte apenas pela observação clínica(4).
Desta forma, a utilização de uma diretriz que torne uniforme o atendimento do paciente com febre
sem sinais localizatórios é fundamental, para que os diversos setores possam realizar um atendimento
uniforme e que a melhor conduta baseada nas evidências atuais seja realizada na assistência aos
pacientes e seus familiares.
OBJETIVOS
Direcionar o diagnóstico, a investigação e a conduta terapêutica nos casos de febre sem sinais
localizatórios.
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POPULAÇÃO ALVO
Crianças com menos de 3 anos de idade que apresentem quadro de febre sem sinais
localizatórios.
POPULAÇÃO EXCLUÍDA
Pacientes que apresentem doença prévia e pacientes maiores que 3 anos de idade.
DEFINIÇÕES
Para o manejo adequado dos quadros febris, é necessário especificar algumas definições:
1. Febre: Temperatura axilar no domicilio ou no pronto atendimento > 38oC.
2. Febre sem sinais localizatórios (FSSL): Febre sem sintomas respiratórios e sem diarreia, com
exame físico normal, em criança hígida e em bom estado geral.
3. Bacteremia oculta (BO): Presença de bactéria patogênica em hemocultura de criança em bom
estado geral, sem outro foco aparente.
4. Doença Bacteriana Grave (DBG): meningite, pneumonia, bacteremia, infecção do trato urinário,
artrite séptica, osteomielite e enterites.
DIRETRIZ
Epidemiologia
Em 1973, das crianças que apresentavam FSSL, 2 a 11% apresentavam bacteremia oculta (BO),
sendo que destes, aproximadamente 75% eram secundários ao Streptococcos pneumoniae e 20% ao
Haemophilus Influenzae(7).
Com a introdução das vacinas, a prevalência dos quadros de bacteremia oculta apresentou
queda substancial, sendo que com a vacina para haemophilus em 1990, o número de casos de BO
secundários ao Haemophilus influenza B caiu para níveis próximos de zero. Nos EUA, com a introdução
de vacina para Pneumococo 7 valente, os índices totais de BO diminuíram em 97%, sendo que a
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incidência de doença pneumocócica caiu de 113 casos para cada 100.000 habitantes para 0, quando
avaliados os sorotipos contemplados na vacina(8).
No Brasil, a introdução da vacina pneumocócica na rede pública ocorreu em 2010, com a escolha
da vacina pneumocócica 10 valente, que apresenta cobertura para os sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14,
18C, 19F e 23F. Após um ano da introdução da vacina, a cobertura vacinal da população menor que 1
ano de idade chegou em 82%, sendo que aproximadamente 50% dos municípios conseguiram atingir a
cobertura vacinal adequada, que é maior que 90%. Ainda não existem estudos suficientes para avaliar o
impacto da vacina, mas em 2011, a incidência de meningites pneumocócicas caiu de 7,15/100mil (2010)
para 5,7/100mil.
Atualmente, nos pacientes maiores que 3 meses, em populações em que a cobertura vacinal
pneumocócica é maior que 80%, a taxa de DBG nos quadros de FSSL é menor que 0,5%. Nestas
populações, as bactérias isoladas são Streptococcus pyogenes, Enterococcus spp, N. meningitidis, H
influenza não tipável, Escherichia coli, Moraxella catarrhalis, Salmonella spp, e Staphylococcus aureus. O
Pneumococo do sorotipo 19 A, que não é coberto pela vacina 10 valente, mas é coberto pela 13 valente
também começou a aparecer como um agente importante nos casos de DBG.
Nos pacientes com menos de 3 meses de idade, os agentes mais comuns de DBG são: E coli
(56%), Streptococcus grupo B (21%), S. aureus (8%), Streptococcus viridans (3%), S. pneumoniae (3%),
Klebsiella (2%),e Salmonella (2%)(2).
Com a melhora dos testes diagnósticos para a identificação viral, a importância dos vírus nos
quadros de FSSL fica mais evidente a cada dia. Em um estudo americano de 2012 com crianças de 2
meses a 2 anos com quadro de FSSL, um ou mais vírus foram identificados em 76% dos pacientes.
Apesar disso, Levine demostrou em dois estudos diferentes, que a presença de Vírus sincicial respiratório
ou vírus Influenza, em crianças com menos de 60 dias de vida e com febre, diminuía, mas não excluía a
possibilidade de doença bacteriana grave. Dessa forma, a identificação dos vírus deve ser valorizada em
pacientes com mais de 60 dias, mas deve ser analisada com cautela nos menores de 60 dias e
principalmente nos recém-nascidos(9).
Dentre as infecções bacterianas, destacam-se nos quadros de FSSL os quadros de infecções do
trato urinário (ITU). Em crianças febris, a prevalência de ITU é de 5% a 7%. Este número, no entanto é
maior em alguns grupos. Para meninos, não ser postectomizado isoladamente já é um fator de risco,
além de febre por mais de 24hs e febre maior que 39oC. Em meninas, febre maior que 39oC, raça branca,
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febre por mais de 48hs, idade menor que 1 ano e ausência de outro foco são fatores de risco isolados, e
a possibilidade do diagnóstico de ITU aumenta com a soma de cada um deles(10).
Considerações sobre o diagnóstico
Não existe nenhum exame que isoladamente consegue avaliar o risco para bacteremia oculta ou
para doença bacteriana grave. A contagem do número de leucócitos tem sido o exame mais utilizado,
com valores menores que 5.000/mm3 ou maiores que 15.000 a 20.000mm3 como valores de corte para
avaliar o risco de BO. No entanto, a sensibilidade do exame é baixa, ao redor de 50 a 70%. Em estudos
após o uso da vacina pneumocócica, o valor preditivo positivo da leucocitose ficou entre 1,5 e 3,2%. Isso
ocorre principalmente pois a leucocitose apresenta uma boa correlação com a infecção pneumocócica,
mas não com infeções por Salmonella e Neisseria, por exemplo(10).
Diversos estudos foram realizados com as interleucinas (1, 6, 8), proteína C reativa (PCR) e
Procalcitonina (PCT), e ainda não existe evidência suficiente para a indicação de rotina da coleta destes
marcadores. Apesar disso, estudos com a Procalcitonina têm se mostrado promissores, especialmente
quando correlacionados com a mortalidade e a gravidade do caso.
Quando indicada, a coleta do exame de urina I e urocultura deve ser realizada pela técnica
adequada. A triagem pode ser realizada com o uso do saco coletor estéril, mas caso a triagem venha
positiva, está indicada a coleta através da sonda vesical de alívio, punção supra púbica ou jato médio
supervisionado, em criança sem controle esfincteriano.
A radiografia de tórax está indicada rotineiramente apenas nos pacientes com menos de 2 meses
ou nos pacientes entre 2 e 3 meses com hemograma alterado. Nos pacientes acima de 3 meses com
quadro de FSSL, a radiografia de tórax (Rx de tórax) está indicada nos pacientes com leucograma maior
que 20.000/mm3.
Considerações para o manejo
A avaliação atual do risco do paciente apresentar um quadro de FSSL com DBG leva em
consideração o estado geral do paciente, a faixa etária, a temperatura aferida, o estado vacinal individual
e populacional e a alteração dos exames complementares. Quanto mais jovem o paciente, em especial
os lactentes menores de 3 meses, maior o risco de BO, uma vez que a resposta imunológica nesta faixa
etária ainda é imatura. Quanto mais alta a temperatura, maior a correlação com quadros de BO,
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especialmente para valores > 39oC. Não existe correlação entre a gravidade do caso e a ausência de
resposta da febre ao uso de antitérmicos.
MENOR QUE 28 DIAS
Em pacientes com menos de 28 dias de vida, devido a níveis baixos de IgG e baixos níveis de
atividade neutrofílica, o risco de doença bacteriana grave é muito maior. Alguns estudos tentaram utilizar
critérios para estratificação do risco nesta faixa etária, mas tanto os critérios de Rochester, quanto os de
Philadelphia, não conseguiram identificar os pacientes de alto risco.
Considerando estas características, nesta idade está indicada a coleta de exames, internação e
antibioticoterapia endovenosa até resultados finais de culturas. Além disso, deve-se buscar ativamente na
anamnese, dados do período perinatal para avaliação de risco de doença herpética.
Os exames indicados são: hemograma completo, hemocultura, Rx tórax, urina I e urocultura por
sondagem vesical de alívio ou punção supra-púbica, coleta de líquor com quimiocitológico, cultura, látex e
PCR para herpes e enterovírus se quimiocitológico alterado (Fluxograma 1).
Nestes pacientes é necessário buscar ativamente a presença de algum fator de risco para
infecção por herpes, dentre eles, alteração liquoríca com pleocitose, infecção herpética materna,
convulsões ou lesões de pele.
É importante ressaltar que nesta faixa etária, mesmo com exames laboratoriais normais, a coleta
de líquor é mandatória, pois as alterações de hemograma não estão correlacionadas à chance do
paciente apresentar meningite.
28 DIAS – 3 MESES
A faixa etária de 28 dias a 3 meses, corresponde ao grupo mais heterogêneo nos quadros de
FSSL. A literatura não apresenta evidências fortes para que se possa indicar uma única abordagem dos
pacientes deste grupo.
Alguns autores estudaram os critérios de estratificação de risco nesta faixa etária. Em nosso
serviço, o critério mais utilizado é o de Rochester, que orienta a coleta dos seguintes exames
hemograma, urina I e pesquisa de leucócitos nas fezes. Na presença de alguma alteração, o paciente é
avaliado como de alto risco e a abordagem do caso deve seguir a abordagem dos pacientes com menos
de 28 dias.
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São consideradas alterações dos exames laboratoriais: leucócitos maior que 15.000/mm3 ou
menor que 5.000/mm3, urina I com mais de 10 leucócitos por campo ou mais que 10.000 leucócitos/ml,
pesquisa de leucócitos nas fezes com mais de 5 leucócitos/ campo.
No entanto, a literatura atual sugere que este grupo etário seja avaliado como 2 grupos
independentes: dos 28 dias aos 2 meses, e dos 2 aos 3 meses. Esta recomendação surge após o estudo
de Hsiao de 2006 com mais de 400 crianças entre 2 e 6 meses de vida, em que a taxa de meningite em
crianças com FSSL foi de zero, sendo que nos menores que 2 meses, a taxa de meningites é de 4,1 para
cada 1000 crianças com febre.
Desta forma, nos pacientes com menos de 2 meses, recomenda-se coleta do hemograma,
hemocultura, Rx de tórax, urina I, urocultura e líquor com quimiocitológico, látex e cultura (Fluxograma 1).
Caso os exames estejam alterados, é mandatória a internação e antibioticoterapia. Com resultados de
exames normais, a literatura corrobora diversas condutas:

Internação e antibioticoterpia

Alta sem antibioticoterapia com reavaliação

Alta com antibioticoterapia e reavaliação
A coleta do líquor está indicada rotineiramente, pois a taxa de meningite nesta faixa etária é
elevada e não existe correlação das alterações dos exames séricos com o risco de meningite. Não deve
ser administrado antibiótico em pacientes que não realizaram a coleta de líquor.
Já nos pacientes entre 2 e 3 meses, orienta-se a coleta de hemograma, hemocultura, urina I,
urocultura (Fluxograma 2). Caso o hemograma apresente algumas das alterações citadas acima, está
indicada a realização da radiografia de tórax, a coleta do líquor, a internação e a antibioticoterapia. Nos
pacientes que apresentarem quadro de infecção do trato urinário, está indicado o tratamento conforme o
protocolo de infecção urinária do serviço, sem que se prossiga com a coleta de líquor. Nos pacientes que
apresentem exames normais, está indicada alta sem antibioticoterapia, com orientação dos sinais de
alerta e reavaliação em 24hs.
3 MESES - 3 ANOS
Em pacientes com mais de 3 meses, previamente hígidos, com vacinação com ao menos três
doses da vacina pneumocócica e em bom estado geral, a coleta de exames séricos e radiografia de tórax
não está indicada de rotina.
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Nestes pacientes, é necessário avaliar o risco de infecção urinária para indicar a coleta de urina I
e Urocultura. Em meninas com FSSL, a coleta de urina está indicada se um dos fatores abaixo estiver
presente:
Temperatura > 39oC
Raça branca
Febre > 2 dias
Idade menor que 12 meses
Nos meninos com FSSL, a coleta de urina também está indicada para os não postectomizados,
ou postectomizados que tenham febre > 24hs ou febre > 39oC.




Nos pacientes que não tiverem recebido três doses da vacina pneumocócica (< 6 meses) e que
apresentarem temperatura maior que 39oC, está indicada a coleta de urina I, urocultura, hemograma e
hemocultura. Caso o hemograma apresente mais de 20.000 leucócitos/mm3, deve ser complementada a
investigação com a radiografia de tórax. Neste mesmo grupo, se a temperatura for menor que 39oC,
deve-se avaliar a necessidade de coleta de urina conforme os dados acima.
Antibioticoterapia
A antibioticoterapia de escolha dependerá diretamente do resultado dos exames laboratoriais e da
faixa etária do paciente (Tabela 1).
Nos lactentes menores que 2 meses, deve-se inicialmente introduzir Cefalosporina de 3ª geração.
Quando o líquor apresentar alteração, é necessário associar ampicilina para cobertura de Listeria
monocytogenes. Nesta faixa etária, nos pacientes que apresentarem fatores de risco para infecção por
herpes, está indicada a associação precoce do aciclovir endovenoso.
Nos pacientes com 2 a 3 meses e quadro de FSSL, a antibioticoterapia está indicada apenas na
presença de exames alterados. Nesta situação, a escolha de antibióticos segue o mesmo padrão dos
pacientes com menos de 2 meses, ou seja, Cefalosporina de 3ª geração, associado a ampicilina na
presença de alteração liquórica.
Nos pacientes com mais de 3 meses de idade, o antibiótico está indicado quando os exames
laboratoriais estiveram alterados. No caso de infecções do trato urinário, a escolha atual para o
tratamento ambulatorial para ITU febril é de antibioticoterapia oral com acetil-cefuroxima, sendo a
segunda opção o uso da amoxicilina com clavulanato. Nos pacientes com necessidade de internação, a
escolha é a cefalosporina de 3ª Geração.
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Na presença de alteração do hemograma, sem ITU associada, o tratamento ambulatorial pode ser
realizado com amoxicilina via oral na dose de 100mg/kg/dia ou com ceftriaxone 50mg/kg/dia, via
intramuscular.
Nos pacientes com seguimento ambulatorial, é fundamental a reavaliação diária, até resultados de
culturas e resolução do caso.
Tabela 1 – Antibioticoterapia nas diversas faixas etáreas, de acordo com alteração laboratorial
Idade
Menores que 28 dias
28 dias a 2 meses
Menores que 2 meses
Menores que 2 meses
2 a 3 Meses
2 a 3 Meses
2 a 3 Meses
2 a 3 Meses
Alteração laboratorial
Exames séricos e urinários normais
ou alterados
Líquor normal
Exames séricos e urinários normais
ou alterados
Líquor normal
Exames séricos e urinários normais
ou alterados
Líquor alterado
Fator de Risco para herpes
Exames séricos e urinários normais
Exames séricos alterados, líquor
normal
Exames séricos ou urinários
alterados, líquor alterado
Exames séricos normais e urinários
alterados
Maiores que 3 meses
Maiores que 3 meses
Exames normais
Exames urinários alterados
Maiores que 3 meses
Exames urinários normais,
hemograma alterado
antibioticoterapia
Cefotaxima 150mg/kg/dia (8/8hs)
Ceftriaxone 50mg/kg/dia (12/12hs
Associar Ampicilina 200mg/kg/dia (6/6hs) e
Aumentar
Ceftriaxone
para
100mg/kg/dia
(12/12hs)
Associar Aciclovir 30mg/kg/dia (8/8hs)
Sem antibioticoterapia
Ceftriaxone 50mg/kg/dia
Ceftriaxone 100mg/kg/dia (12/12hs)
Oral: Acetil-cefuroxima 30mg/kg/dia (12/12hs) ou
amoxicilina com clavulanato 50mg/kg/dia (8/8hs)
Parenteral: Ceftriaxone 50mg/kg/dia
Sem antibioticoterapia
Oral: Acetil-cefuroxima 30mg/kg/dia (12/12hs) ou
amoxicilina com clavulanato 50mg/Kg/dia (8/8hs)
Parenteral: Ceftriaxone 50mg/kg/dia
Oral: Amoxicilina 100mg/kg/dia (12/12hs)
Parenteral: Ceftriaxone 50mg/kg/dia
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Fluxograma 2 – Manejo dos 2 aos 3 meses
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Fluxograma 3 – Manejo dos 3 meses aos 3 anos
MEDIDA DE QUALIDADE
Serão considerados como indicador de qualidade os seguintes aspectos:
1. Coleta de cultura de sangue, urina e líquor dos pacientes com FSSL e menos de 2 meses de vida.
2. Coleta de urina I para os pacientes com mais de 3 meses de vida, com FSSL e que preencham
critérios de risco para Infecção urinária.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO
Relatora: Débora Ariela Kalman
Núcleo de Pediatria Baseada em Evidências: Eduardo Juan Troster, Ana Cláudia Brandão, Adalberto
Stape, Tania Maria Russo Zamataro, Anna Julia Sapienza, Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires, Débora
Ariela Kalman, Victor Nudelman, Gaby Cecília Y. Barbosa, Marcelo Abramczik, Maraci Rodrigues, João
Fernando Lourenço de Almeida.
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.46.2
15/09/2014
28/08/2015
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Eduardo Juan Troster
Data Aprovação
28/08/2015
Código Legado
Código do Documento
DOCUMENTO OFICIAL
Adriana Vada
Souza Ferreira |
Adalberto Stape
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Febre sem sinais localizatórios
FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS EM MENORES DE 3 MESES
ORIENTAÇÃO PÓS ALTA HOSPITALAR
Instruções sobre a doença
O seu filho (a) recebeu o diagnóstico de Febre sem sinais localizatórios. Isso significa que mesmo
após o atendimento e a coleta de exames, não foi possível identificar a causa da febre. No entanto, com
a avaliação realizada, foi possível definir que o risco do seu filho (a) desenvolver um quadro de doença
bacteriana grave é baixo. Por isso, vocês foram liberados para casa para observação e com uma senha,
para checar, juntamente do seu pediatra, as culturas que foram colhidas.
Nos próximos dias, enquanto a febre persistir, orientamos que informe seu médico para
acompanhamento do seu filho (a).
Sobre o tratamento
Dê antitérmicos, conforme a prescrição médica, se ele (a) tiver febre.
Retorne com seu médico ou ao Pronto atendimento se:

Apatia, queda do estado geral, prostração, irritabilidade

Manchas no corpo

Baixa aceitação das mamadas

Diminuição da diurese

Vômitos
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.46.2
15/09/2014
28/08/2015
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Eduardo Juan Troster
Data Aprovação
28/08/2015
Código Legado
Código do Documento
DOCUMENTO OFICIAL
Adriana Vada
Souza Ferreira |
Adalberto Stape
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Febre sem sinais localizatórios
FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS EM MAIORES DE 3 MESES
ORIENTAÇÃO PÓS ALTA HOSPITALAR
Instruções sobre a doença
O seu filho(a) recebeu o diagnóstico de Febre sem sinais localizatórios. Isso significa que mesmo
após o atendimento, não foi possível identificar a causa da febre. No entanto, com a avaliação realizada,
foi possível definir que o risco do seu filho (a) desenvolver um quadro de doença bacteriana grave é
baixo. Por isso, vocês foram liberados para casa para observação.
Nos próximos dias, enquanto a febre persistir, orientamos que informe seu médico para
acompanhamento do seu filho (a).
Sobre o tratamento
Dê antitérmicos, conforme a prescrição médica, se ele (a) tiver febre.
Retorne com seu médico ou ao Pronto atendimento se:

Apatia, queda do estado geral, prostração, irritabilidade

Manchas no corpo

Baixa aceitação alimentar

Diminuição da diurese

Vômitos
Diretoria
Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.46.2
15/09/2014
28/08/2015
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Eduardo Juan Troster
Data Aprovação
28/08/2015
Código Legado
Código do Documento
DOCUMENTO OFICIAL
Adriana Vada
Souza Ferreira |
Adalberto Stape
Tipo Documental
DiretrizAssistencial
Título Documento
Febre sem sinais localizatórios
ANEXOS
DOCUMENTOS RELACIONADOS
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO
00
Eduardo Juan Troster (14/09/2014 07:40:15 AM) - Diretriz de padronização do atendimento de FSSL.
Eduardo Juan Troster (25/08/2015 02:07:19 PM) - Orientações pós alta atualizadas.
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Espécie
Especialidade
PRATICA MEDICA
ASSISTENCIAL
MEDICO
Status
Aprovado
Versão
2
Data Criação
Data Revisão
DI.ASS.46.2
15/09/2014
28/08/2015
Elaborador
Revisor
Parecerista
Aprovado por
Elda Maria Stafuzza
Gonçalves Pires
Eduardo Juan Troster
Data Aprovação
28/08/2015
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