Gerenciamento de Áreas Contaminadas

Propaganda
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Emanuel L’Apiccirella - Hidrogeólogo
Dezembro, 2013
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
O controle de fontes é o meio mais correto e eficaz de reduzir problemas de
contaminação de solos e aquíferos
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Principais compostos identificados
–
–
–
–
–
–
–
–
Benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos
Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
Metais
Solventes halogenados
Fenóis
Biocidas e PCB
Ftalatos, dioxinas e furans
bactérias
Principais
contaminantes
identificados no
Estado de SP
REABILITAÇÃO
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Avaliação Preliminar: Identifica fatos ou evidências que indicam ou
permitam suspeitar ou comprovar a existência de contaminação na área.
É desenvolvida através do levantamento de informações sobre o uso atual e
pretérito da área de interesse.
1958
2002
2008
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Investigação Confirmatória:
Confirma ou nega a existência de
contaminação do solo e da água subterrânea na área de estudo e aponta
sobre a necessidade de realizar as demais etapas do gerenciamento, como a
seguinte, Investigação Detalhada.
Perfuratriz Bobcat S185
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Investigação Detalhada:
Caracteriza e quantifica a contaminação,
isto é, avalia a fonte de contaminação e os meios afetados, delimita as
plumas de contaminação e determina as dimensões das áreas ou volumes
impactados.
Multiparâmetro acoplado à
célula de fluxo
Amostragem Baixa-Vazão
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Avaliação de Risco: identifica, avalia e quantifica os riscos à saúde
humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger, decorrentes de uma
área contaminada.
Permite a tomada de decisão no processo de gerenciamento da área
contaminada e na aplicação dos recursos financeiros a serem empregados na
reabilitação da área para o uso declarado.
A identificação e quantificação dos riscos
permitem definir as medidas corretivas a
serem adotadas e as metas de remediação.
FONTE
RISCO
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Plano de Intervenção:
É definido com base na Avaliação de Risco e
corresponde a proposta de gerenciamento do problema apresentada ao
órgão gestor.
As alternativas de ações que poderão ser adotadas para a mitigação dos
riscos à saúde ou à ecologia, compreendem:
• Ações de controle institucional;
• Ações de controle de engenharia;
• Ações de remediação.
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Remediação:
Consiste na implementação de medidas que resultam no
saneamento da área e do material contaminado ou na contenção e
isolamento dos contaminantes, de modo a atingir os objetivos aprovados a
partir de um projeto de remediação.
• Tais procedimentos contam com medidas diretas como a retirada do
contaminante com escavação e destinação adequadas, bem como com
tecnologias avançadas de remediação, como Pump and Treat, Extração de
Vapores (SVE), Air Sparging (AS), Extração Multifásica (MPE), Barreiras
Hidráulicas, Processos Oxidativos e Biorremediação.
Investigação Confirmatória
Subtítulo
Investigação Detalhada
Subtítulo
Investigação Detalhada
Investigação Detalhada
Fonte: Cherry & Parker, 2009
Investigação Detalhada
Investigação Detalhada
Avaliação de Risco
Fontes, Vias de Exposição e Receptores
Receptores
Contaminante
Caminhos de
exposição
Fontes
Modelo de
transporte
Meios
Impactados
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Bombeamento & tratamento (Pump and Treat)
Remoção de fase livre
Extração de vapores do solo
Remoção de solo ou resíduo
Extração multifásica (MPE)
Air sparging
Barreira hidráulica
Atenuação natural
Biosparging
Barreiras físicas
O que temos
utilizado para
tratar a nossa
contaminação
em São Paulo?
Remediação
Remediação de solo e água subterrânea
Contenção física ou hidráulica
• Bombeamento e tratamento (P&T)
• Barreira hidráulica
• Barreira física
Tratamento no local e fora do local
• Biorremediação (in e ex situ)
• Extração de vapores do solo (SVE)
• Air sparging
• Extração multifásica (MPE)
• Barreira reativa
• Dissorção térmica
Remediação
Barreira Hidráulica
Remediação
Bombeamento e tratamento (P&T)
(Sabahan 2004)
(Fetter 1999)
Barreira
impermeável
conjuntamente
com poços de
injeção e extração
(cutoff wall +
extraction and
injection wells)
Remediação
Soil Mixing
Remediação
Biorremediação
Biorremediação é o uso de microorganismos para destruir ou
imobilizar materiais contaminantes.
Os microorganismos podem incluir:
– Bactérias (aeróbicas e anaeróbicas)
– Fungos
– Leveduras
Remediação
Biorremediação nas águas subterrâneas
• Métodos de biorremediação das
águas subterrâneas
– Poço de injeção
– Infiltração
• Produtos para serem injetados:
– Nutrientes
– Carbono
– Oxigênio
(Shabahan 2004)
Remediação
Biopilha
Aeração do solo ex-situ
(Shabahan 2004)
Remediação
Bioventing
Sistema de injeção de ar
através de poços na zona
não saturada, propiciando
a biodegradação aeróbica.
Aeração do solo in-situ.
(Shabahan 2004)
Remediação
Extração de vapores do solo (SVE)
Criar vácuo no solo
através de poço ou
bateria de poços para
a extração de vapores
do contaminante
(SPILBORGHS, 1998)
Remediação
Air sparging
Injeção de ar sob
pressão para
propiciar a
volatilização de
contaminantes no
aquífero
(Shabahan 2004)
Biosparging:
introdução de ar
e nutrientes
Remediação
Multi-Phase Extraction (MPE)
extração de
vapores/fluido
em duas fases.
Propicia a
biorremediação
(SPILBORGHS, 1998)
Remediação
Sistema de Tratamento MPE
Dessorção Térmica
Filtro
carvão
(TRS-DOXOR, 2013)
Remediação
Barreiras reativas
Produto reativo para degradação da
pluma contaminante
Los Alamos National Laboratories (2004)
Remediação
Barreira reativa
• Materiais para preenchimento da barreira
– Ferro: redução de cromo VI para cromo III
– Zeólitas: metais pesados (Pb, Cr, As, Cd)
– Ferro com paládio ou níquel (ou outros metais): solventes
clorados
– Ferro em valência zero (mais custo; efetivo)
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
Avaliação Preliminar
Investigação Confirmatória
Investigação Detalhada
Avaliação do Risco à Saúde
Remediação
OBRIGADO!
Download