TR O Cliente AT e AH LA D A FUNDAÇÃO HEMOM IN A S C Ó PI A N ÃO C O N EAS Contratadas e Conveniadas Cópia controlada. Nenhuma parte deste Manual pode ser reproduzida, por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, sem permissão por escrito do Escritório de Processos - EPC. PI Ó C A ÃO N LA D A O TR N C O MINAS GERAIS, 26 DE OUTUBRO DE 2016 LA D A C O N TR O ÃO N A Ó PI C Folha: 4 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas PRESIDÊNCIA VICE-PRESIDÊNCIA Geraldo Luiz Moreira Guedes LA D A Júnia Guimarães Mourão Cioffi DIRETORIA TÉCNICO-CIENTIFICA O Fernando Valadares Basques TR DIRETORA DE ATUAÇÃO ESTRATÉTICA Kelly Nogueira Guerra N DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS C O José Flávio Mascarenhas de Paula ELABORADO/REVISADO POR: ÃO Ediléa Maria reis Bertoletti / Neide Horta Menezes Guimarães APOIO C Ó PI A N Regina Celi Paranhos dos Reis Venâncio Folha: 5 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas LA D A SUMÁRIO 1. FINALIDADE .................................................................................................................... 9 2. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................... 9 O 3. FUNDAMENTOS LEGAIS ................................................................................................ 9 TR 4. DEFINIÇÕES BÁSICAS ................................................................................................. 12 5. DIRETRIZES ................................................................................................................... 14 N AGENCIA TRANSFUSIONAL - AT ..................................................................................... 14 C O PRÉ-REQUISITOS: ............................................................................................................. 14 INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:..................................................................... 20 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS .......................................................................................... 21 ÃO ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA - AH:.............................................................................. 22 N PRÉ-REQUISITOS: ............................................................................................................. 22 INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:..................................................................... 23 A PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS .......................................................................................... 24 PI FUNDAÇÃO HEMOMINAS - Obrigatoriedades ................................................................. 28 Ó CONDIÇÕES GERAIS: ....................................................................................................... 29 C TREINAMENTOS INICIAL E PERIÓDICO: ......................................................................... 30 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS .......................................................................................... 30 ORIENTAÇÕES HEMOTERÁPICAS .................................................................................. 30 HEMOCOMPONENTES e HEMODERIVADOS................................................................... 35 HEMOCOMPONENTES ...................................................................................................... 36 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ....................................................................................... 36 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS: ........................... 38 Folha: 6 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas SITUAÇÕES ESPECIAIS DE TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ........ 41 CONCENTRADO DE PLAQUETAS .................................................................................... 44 LA D A PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE PLAQUETAS: ........................ 47 PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) ........................................................................... 50 CRIOPRECIPITADO ........................................................................................................... 52 O HEMODERIVADOS ............................................................................................................. 53 TR ALBUMINA ......................................................................................................................... 53 FATOR VIII DA COAGULAÇÃO ......................................................................................... 54 N FATOR IX DA COAGULAÇÃO ........................................................................................... 55 C O COMPLEXO PROTROMBÍNICO (CPP) .............................................................................. 55 COMPLEXO PROTROMBÍNICO ATIVADO (CPPA) ........................................................... 56 INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO EM PEDIATRIA............................................................. 56 ÃO RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES ......................................................... 60 SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO .................................. 68 N SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA ESTOQUE .......................................... 69 A CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES (conforme o contrato de PI AT) ...................................................................................................................................... 70 Ó CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT): ......................... 71 NORMAS E CONDUTAS NA REALIZAÇÃO DOS TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS DE C PACIENTES ........................................................................................................................ 78 LIBERAÇÃO DE SANGUE PARA TRANSFUSÃO ............................................................. 84 EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS ..................................................................................... 87 TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES ....................................................................... 92 COMITÊS TRANSFUSIONAIS E HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO INFECCIOSA..................................................................................................................... 107 DEFINIÇÕES BÁSICAS .................................................................................................... 107 Folha: 7 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................................ 108 NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSAS ....................... 111 LA D A Sugestão de Regimento Interno do CT .......................................................................... 142 FIT – Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais Não Infecciosos Imediatos ..................................................................................................... 144 Modelo de Dossiê de Incidente Transfusional Não Infeccioso GRAVE ....................... 152 O INFORMATIVO ACERCA DA HEMOVIGILÂNCIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS TR INFECCIOSOS TARDIOS. ................................................................................................ 156 NOTIFICAÇÃO DE SOROLOGIA POSITIVA PÓS-TRANSFUSÃO .................................. 158 N FATURAMENTO ............................................................................................................... 165 C O INTRODUÇÃO TREINAMENTO PARA FATURISTAS EM HEMOTERAPIA .................... 165 FATURAMENTO NÃO SUS .............................................................................................. 168 ÃO FATURAMENTO DOS TESTES PRÉ-TRANFUSIONAIS ................................................. 168 FATURAMENTO PACIENTES SUS .................................................................................. 175 N RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DE CLIENTES ............................................................ 178 COOPERAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO NAT DE UNIDADES HEMOTERÁPICAS A PRIVADAS ........................................................................................................................ 179 PI 6 - CONTIGÊNCIA ............................................................................................................ 189 Ó 7 - DOCUMENTOS RELACIONADOS .............................................................................. 189 C 8 – REGISTROS GERADOS ............................................................................................. 189 9 - HISTÓRICO DAS REVISÕES ...................................................................................... 189 Folha: 8 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas SIGLAS E ABREVIATURAS ÃO C O N TR O LA D A AH – Assistência Hemoterápica ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária AT – Agência Transfusional CAT- Comitê de Avaliação Tecnológica CH – Concentrado de Hemácias CHD – Concentrado de Hemácias Desleucocitadas CHF – Concentrado de Hemácias Fenotipadas CP – Concentrado de Plaquetas CPAF – Concentrado de Plaquetas por Aférese CRIO – Crioprecipitado CT – Comitê Transfusional EPI - Equipamento de Proteção Individual FH – Fundação Hemominas FIT – Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais Não infecciosos Imediatos FNH – Reação Febril Não Hemolítica GAO - Gerência de Suporte Administrativo Operacional GRS – Gerência Regional de Saúde GSA - Gerência de Supervisão e Acompanhamento HAI – Reação Hemolítica Aguda Imune HANI – Reação Hemolítica Aguda Não Imune HEMOMINAS: Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais C Ó PI A N HTNI – Hemovigilância Transfusional Não Infecciosa LPA – Lesão Pulmonar Aguda NC – Não conformidade PFC – Plasma Fresco Congelado PGRSS - Plano de Gerenciamento de resíduos sólidos de saúde POP – Procedimento Operacional Padrão RDC – Resolução da Diretoria Colegiada RT - Responsável Técnico SF – Soro Fisiológico SV – Sobrecarga Volêmica TAGVHD – Doença do Enxerto contra o Hospedeiro Associada à Transfusão (Transfusion Associated Graft versus Host Disease) TEC - Diretoria Técnico Científica TM – Transfusão maciça TRALI – Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão (Transfusion Related Acute Lung Injury) UFH – Unidade da Fundação Hemominas Folha: 9 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 1. FINALIDADE O presente Manual tem como finalidade orientar os Gestores e os Profissionais LA D A Técnicos dos hospitais contratantes dos serviços da Fundação Hemominas que atuam nas Agências Transfusionais, Assistências Hemoterápicas e Bancos de Sangue acerca da organização e dos processos da Fundação Hemominas. Será uma ferramenta de Gestão e padronização dos processos e procedimentos TR O operacionais garantindo serviços de Hemoterapia de qualidade. 2. ABRANGÊNCIA N Este manual deve ser aplicado pelas Unidades da Fundação Hemominas – UFH, na C O orientação aos hospitais contratantes dos serviços da Fundação Hemominas; • ÃO 3. FUNDAMENTOS LEGAIS Portaria MS Nº 2.712, de 12 de Novembro de 2013, publicada no Diário Oficial N da União nº 221, de 13 de novembro de 2013, que redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 34 de 11/06/2014 que A • PI “determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e Ó procedimentos transfusionais”. AABB Technical Manual 17Th Edition, 2011, chapter 21 Administration of Blood C • Components. • Guia para o Uso de Hemocomponentes – Ministério da Saúde – Brasília DF – 2009. • Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 34 de 11/06/2014 que “determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e procedimentos transfusionais”. Folha: 10 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA – RDC 302 de 13/10/2005 que “ dispõe sobre regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos”. Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 151 de 21/08/2001- LA D A • “Aprova o Regulamento Técnico sobre Níveis de Complexidade dos Serviços de Hemoterapia.”. • Manual Técnico de Hemovigilância – Investigação das Reações Transfusionais O Imediatas e Tardias Não Infecciosas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Novembro/2007. Oficina para Estabelecer Diretrizes para a Prevenção de TRALI - Lesão TR • Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão - NO BRASIL – 2009. Oficina N realizada nos dias 17 e 18 de agosto de 2009, no Hemocentro do Rio de Janeiro C O – HEMORIO, promovida pela Coordenação Nacional da Política de Sangue e Hemoderivados - CNPSH/SAS/MS com o apoio técnico da Hemorrede Nacional e da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia – ABHH. Hemoterapia -Condutas para a Prática Clínica. Fundação HEMOMINAS 2009. • Manual Técnico de Hemovigilância – Investigação das reações transfusionais ÃO • • N imediatas e tardias não infecciosas – ANVISA. Manual de Normas e Procedimentos para Transporte de Hemocomponentes - Manual de Normas e Procedimentos de Gestão de Equipamentos - Fundação PI • A Fundação Hemominas. Ó Hemominas – Estabelece normas e diretrizes para a manutenção preventiva, corretiva e validação de equipamentos. Fundação Hemominas. Manual de Imuno-hematologia - Testes pré-transfusionais do paciente - “objetivo C • de padronizar as técnicas e procedimentos imuno-hematológicos”. Fundação Hemominas. • Manual de Faturamento dos serviços prestados pela Fundação Hemominas a particulares - Estabelece diretrizes, padroniza e uniformiza procedimentos, a toda rede Hemominas, no que tange ao ressarcimento ao SUS pelo custo de processamento e fornecimento dos hemocomponentes produzidos pela Fundação Hemominas. Folha: 11 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Manual de Gestão de Riscos Ocupacionais - Fundação Hemominas. • Manual Gerenciando resíduos da Fundação Hemominas. • Manual de Padronização e Utilização de Equipamentos de Proteção Individual – LA D A • EPIs – da Fundação Hemominas. • Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 50 de 21/02/2002- “Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e • O avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde”. Procedimentos de Gestão dos Documentos da Qualidade da Fundação • TR Hemominas. Manual de Normas e Procedimentos Arquivos central e intermediários da Manual para preenchimento da Ficha de Notificação e Investigação de C O • N Fundação Hemominas. Incidentes Transfusionais Imediatos. Anvisa – Sangue e HemocomponentesPublicações. Manual de Comitê Transfusional e Hemovigilância de Eventos Adversos ÃO • Transfusionais não Infecciosos Imediatos - Fundação Hemominas. Manual de Produção, Armazenamento e Distribuição de Hemocomponentes - N • Fundação Hemominas. Manual de Normas e Procedimentos de Monitoramento de Temperatura – A • Manual de Controle de Qualidade de Reagentes Imuno-Hematológicos - Ó • PI Fundação Hemominas. Fundação Hemominas. Manual de Controle de Qualidade de Hemocomponentes – Fundação C • Hemominas. • Oficina para Estabelecer Diretrizes para a Prevenção de TRALI - Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão - NO BRASIL – 2009. Oficina realizada nos dias 17 e 18 de agosto de 2009, no Hemocentro do Rio de Janeiro – HEMORIO, promovida pela Coordenação Nacional da Política de Sangue e Hemoderivados - CNPSH/SAS/MS com o apoio técnico da Hemorrede Nacional e da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia – ABHH. Folha: 12 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Hemoterapia - Condutas para a Prática Clínica. Fundação HEMOMINAS 2009. • PRG- A.GDI.EET-3: Implementação e Gerenciamento das Ações Preventivas e LA D A Corretivas; • PRG-A.GDI-06: Gerenciamento das Não Conformidades; • PRG-PRE.ASQ-19: Tratamento das Reclamações, Sugestões e Elogios do O Cliente Interno e Externo da Fundação Hemominas TR 4. DEFINIÇÕES BÁSICAS AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (AT): Serviço de hemoterapia localizado em de saúde contratante à N estabelecimento Fundação Hemominas com C O responsabilidade de realizar testes pré-transfusionais, armazenar e distribuir hemocomponentes em nível intra-hospitalar. ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA (AH): Serviço de hemoterapia de estabelecimento ÃO de saúde contratante à Fundação Hemominas que recebe a bolsa de hemocomponente pronta para ser transfundida em paciente específico (testes pré- N transfusionais realizados no Hemocentro ou Agência Transfusional fornecedor(a)). A HEMOVIGILÂNCIA: “conjunto de procedimentos para o monitoramento das reações PI transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes, visando a melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o Ó aumento da segurança do paciente”. (ANVISA) C HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO INFECCIOSA (HTNI): programa de notificação de reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas, no âmbito da Fundação Hemominas e hospitais conveniados, gerenciado pela Diretoria Técnico-Científica da Fundação Hemominas. EVENTO ADVERSO: ocorrência indesejável, antes, durante ou após transfusão. Pode ser resultado de erro ou incidente, podendo ou não resultar em reação no receptor. Tipos de eventos adversos: reação transfusional adversa; incidente transfusional, quase acidente (near miss). Folha: 13 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas INCIDENTE TRANSFUSIONAL: erro transfusional e/ou desvio do POP levando a transfusão errada, com ou sem reação no receptor. transfusão sanguínea, associada temporalmente a essa. LA D A REAÇÃO TRANSFUSIONAL ADVERSA: resposta indesejável no receptor de QUASE ERRO (NEAR MISS): erro ou desvio do POP visto antes do início da transfusão e que poderia originar um incidente ou reação adversa. O REAÇÃO TRANSFUSIONAL IMEDIATA: para efeito deste Manual, considera-se TR imediata aquela reação transfusional que ocorre durante ou até 24 horas após a transfusão. São reações imediatas: reação hemolítica aguda imune, reação febril hemolítica, reação alérgica, reação anafilática, sobrecarga volêmica, N não C O contaminação bacteriana, lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão – TRALI, reação hipotensiva, reação hemolítica aguda não imune. REAÇÃO TRANSFUSIONAL TARDIA: a reação transfusional que ocorre após 24 ÃO horas da transfusão. São reações transfusionais tardias: reação hemolítica tardia, Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro Associada à Transfusão – TAGVHD, N isoimunização, púrpura pós transfusional, sobrecarga de ferro. COMITÊ TRANSFUSIONAL (CT): grupo de profissionais, de caráter multidisciplinar, A responsável pela Hemovigilância num serviço de saúde onde se realizam atividades PI hemoterápicas. Ó COMITÊ DE HEMOVIGILÂNCIA: grupo de profissionais designados e diretamente C relacionados à Diretoria Técnico-Científica da Fundação Hemominas, responsáveis pela análise crítica das notificações de incidentes transfusionais graves (dossiês) e pela emissão de parecer técnico aos CT. REGIMENTO INTERNO: conjunto de normas que regem o funcionamento interno de uma instituição pública ou particular. Para efeito deste Manual, conjunto de normas que regem o funcionamento de um Comitê Transfusional. Folha: 14 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 5. DIRETRIZES LA D A 5.1 - Conforme descrito em cláusula do contrato estabelecido entre as UFH e os Hospitais contratantes é obrigatória por parte da UFH a realização de Verificações Técnicas periódicas à AT e AH a está vinculada. O AGENCIA TRANSFUSIONAL - AT Estabelecimento Assistêncial de Saúde. TR A Agência Transfusional é responsável pelo atendimento transfusional dentro de um N Na Agência Transfusional são realizados basicamente os procedimentos: Recebimento da solicitação de transfusão; • Coleta de amostra; • Testes pré-transfusionais; • Procedimentos especiais em hemocomponentes; • Liberação dos hemocomponentes para transfusão. N ÃO C O • A PÚBLICO ALVO: Instituições de saúde que realizem intervenções cirúrgicas de PI grande porte, atendimentos de urgência e emergência ou que efetuem mais de 60(sessenta) transfusões por mês devem contar com, pelo menos, uma Agencia Ó Transfusional, de acordo com Portaria MS Nº 2712 de 12/11/13. C Instituições de saúde: HOSPITAIS PÚBLICOS, FILANTRÓPICOS e PRIVADOS; CLINICAS DE NEFROLOGIA, dentre outras. PRÉ-REQUISITOS: Apresentar a Documentação exigida anualmente: “Ficha de Cadastro Hospitalar” (Anexo I - sitio HEMOMINAS) devidamente preenchida; Folha: 15 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas “Alvará de Funcionamento” (expedido pela Vigilância Sanitária) ou “Termo de Aptidão do Serviço” (ou autorização provisória do gestor do SUS que justifique a LA D A inexistência do Alvará, quando for o caso); Dispor de Recursos Humanos treinados Equipe multiprofissional TR certificado pela Fundação Hemominas); O • 01 Médico responsável técnico: (Hematologista, Hemoterapeuta ou Clínico clínica (8 horas) • 01 Enfermeira 01 Captador de doadores ÃO • C O • 01 Bioquímico/Biomédico N • 07 Técnicos de Patologia clínica (6 horas) ou 06 Técnicos de Patologia N Treinamento inicial e Reciclagem Anual dos Recursos Humanos: Apresentar o certificado emitido pela Unidade da Fundação Hemominas da A participação de cada membro que compõe a equipe dos treinamentos PI realizados, que tem como objetivo o repasse das normas técnicas e Ó operacionais e treinamento das técnicas transfusionais. C Periodicidade: início das atividades e anualmente para reciclagem. O treinamento anual será programado de acordo com cronograma da Unidade da Fundação Hemominas contratada. As substituições deverão ser imediatamente informadas à Fundação Hemominas e os novos profissionais encaminhados para treinamento; Dispor de Infra-estrutura Folha: 16 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Deverá contar com uma área física estimada em 30 metros quadrados (30 m2), aprovada pela Vigilância Sanitária, de acordo com a legislação, contendo no LA D A mínimo os seguintes ambientes: Laboratório com bancada, lavatório e pia para procedimentos. Secretaria e quarto de plantão, com instalação sanitária e pia para lavagem das O mãos. TR Dispor de Equipamentos e Materiais para área técnica: Quantidade estimada para técnica de prova de compatibilidade em tubo para Todos os insumos devem ser armazenados conforme as recomendações do C O • N 500 provas/mês em média. fabricante, a fim de garantir sua estabilidade e qualidade. Os reagentes imuno-hematológicos podem ser mantidos em geladeiras domésticas, com ÃO temperatura controlada. Equipamentos Quantitativo N Câmara refrigeradora para conservação de bolsas de sangue 01 A com temperatura entre 2 e 6 º C. 01 PI Freezer -30 º C (para conservação de plasma). Câmara refrigeradora para conservação de reagentes e 01 Ó amostras com temperatura entre 2 e 8 °C. 01 Agitador de plaquetas. 01 Centrífuga para tubos 12 x 75 mm - Imunohematológica. 01 C Seladora dielétrica. Balança digital com sensibilidade 0,01 g – capacidade 1000 01 ou 2000 g. Banho Maria para 45 tubos. 01 Folha: 17 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 01 Pipeta automática de 50 μl (microlitros) 01 Pipeta automática de 100 μl (microlitros) 01 LA D A Visor de aglutinação ou - Aglutinoscópio Relógio marcador de tempo 01 Ar condicionado 01 02 O Pinça anatômica 01 TR Tesoura comum Caixas térmicas para transporte de sangue: 02 C O N 3 litros (transporte interno) 10 litros (transporte externo). 02 Porta toalha de papel 02 02 Lixeira com tampa e pedal – 15 litros 02 N ÃO Porta sabonete líquido 03 A Banco alto para laboratório Quantitativo Estante para tubos (amostra do doador e paciente) 04 Tubos (12 x 75 mm) para reação 6.000 C Ó PI Material de consumo Termômetros para: câmara refrigeradora de sangue, 02 geladeira, freezer, (termômetro com banho cabo Maria, extensor) caixas e para térmicas equipamento temperatura ambiente. Soro anti – A cada 02 (mês) Folha: 18 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 02 (mês) Soro anti - AB 02 (mês) Soro anti – D 02 (mês) LA D A Soro anti – B Controle de D 02 (mês) Soro de Coombs 02 (mês) O Painel para pesquisa de anticorpo irregular (técnica em 600 TR tubo) Bolsa de transferência (mês) 1 caixa (mês) 3.000 de cada Gaze 02 (mês) C O N Ponteiras para pipetas (branca e amarela) Descarpak ÃO Luvas P/M/G 3 caixas cada (mês) 12 (mês) 01 Soro fisiológico 250 ou 500 ml 04 (mês) A N Fast pin (revolver e uma caixa de grampos) PI Almotolia Ó Algodão hidrófilo – 500 grs C testes 04 04 (mês) Curativo transparente 500 (mês) Agulha múltipla 25x8 c.v. caixa 04 (mês) Seringa descartável 5 ml s/ag 600 (mês) Agulha descartável 25x8 600 (mês) Tubo coleta sangue 4/5 ml rolha roxa 600 (mês) Álcool etílico 70% frasco de 1 litro 10 (mês) de Folha: 19 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 03 Livro de transfusão (encontra-se abaixo) 01 Caneta azul 06 LA D A Livro ata (encontra-se abaixo) Toalha de papel 1 pacote (mês) Sabonete líquido 1 pacote (mês) TR O Saco de lixo N Área administrativa: Mesa com cadeiras Arquivo C O Computador N ÃO Cama para plantão Quantitativo 01 01 01 01 Quantitativo Registro de entrada de Hemocomponentes 01 PI A Livros de registros (tipo ata 50 fls) Registro de amostra de receptores 01 Registro de prova de compatibilidade 01 Registro de transfusão e sangria 01 Registro de ocorrências 01 Ó C 2 pacotes (mês) O Registro de transfusão deverá ter termo de abertura pela VISA. Os modelos de impressos e anexos citados constam no contrato constam na página da Fundação Hemominas no seguinte endereço: Folha: 20 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas www.hemominas.mg.gov.br/estabelecimentodesaude/agenciatransfusional INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS: TIPOS: LA D A Funcionar 24 horas nos sete dias da semana PROTOCO TÉCNICO PARA A.T.- celebrado para as instituições de saúde O públicas que atendem pacientes 100% SUS (em anexo); e TR CONTRATO PARA AGÊNCIA TRANFUSIONAL para as instituições que não atendem exclusivamente pacientes SUS (em anexo). N Fornecimento de bolsas de hemocomponentes - A Instituição pode formalizar C O relação jurídica, como INTERVENIENTE, com a Fundação Hemominas e a(s) Assistência(s) Hemoterápica(s) vinculada(s) à Instituição, versando sobre o repasse de bolsas, obedecendo aos critérios técnico-administrativos preestabelecidos para ÃO este fim. N Relação de documentos necessários à celebração (Para os dois instrumentos): • Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de A validade); PI • CNPJ; C Ó • Estatuto Social; • Comprovante de endereço da instituição; • Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu RG e CPF; • CRM • Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil, profissão; Folha: 21 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS Cumprir todas as normas vigentes relacionadas a atividade Hemoterápica e de LA D A saúde em especial as RDC 34 de 11/06/2014 e Portaria do Ministério da Saúde 2712 de 12/11/2012, ou outras que venham substituí-las ou complementá-las. Recebimento de Bolsas de Hemocomponentes exclusivamente fornecidos e O liberados pela Fundação Hemominas. Condições de Armazenamento: Manter os hemocomponentes e reagentes em TR condições técnicas ideais, de acordo com as normas vigentes; Equipamentos: Manter os equipamentos de acordo em condições técnicas ideais de N acordo com legislação vigente. Todos os equipamentos utilizados na Agência C O Transfusional serão de uso exclusivo do setor conforme legislação vigente; As condições de transporte de hemocomponentes devem seguir a legislação vigente ÃO e os funcionários deverão ser treinados (inicial e anual) pela Unidade da Fundação Hemominas contratante. Caso este transporte seja terceirizado a contratante deve N treinar funcionários específicos para este tipo de transporte. A instituição de saúde é responsável por coletar as amostras dos seus pacientes, A identificá-las, armazená-las e realizar os testes de compatibilidade de acordo com as PI normas vigentes.; Ó Responsabilizar-se juntamente com a Fundação Hemominas, pela Hemovigilância C de incidentes transfusionais infecciosos e não infecciosos. Criar e manter em pleno funcionamento o Comitê Transfusional Multidisciplinar: – Deverá ser constituído um Comitê Transfusional Multidisciplinar, que comitê terá como função o monitoramento da prática Hemoterápica na instituição. Manter serviço de captação de doadores voluntários dentro do Hospital, objetivando a manutenção de estoques adequados; Elaborar, implantar e manter PGRSS da AT, incluído no PGRSS do Hospital; Folha: 22 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Ressarcir à contratada os valores dos procedimentos relativos aos hemocomponentes utilizados em paciente particular, de plano de saúde, seguro ou LA D A similar, na fórmula estabelecida na Cláusula terceira, bem como o fornecimento de material descartável. ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA - AH: ALVO: “Toda instituição de assistência à saúde que possa, O PUBLICO potencialmente, utilizar sangue e componentes sanguíneos terá convênio, contrato TR ou termo de compromisso formalizado com um serviço de hemoterapia de referência para assistência hemoterápica, conforme descrito no art. 272, sem prejuízo de N outras normas aplicáveis”, de acordo com o §3º do Art. 11º da Portaria 2.712 de 12 C O de novembro de 2013. Instituições de assistência à saúde: HOSPITAIS PÚBLICOS, FILANTRÓPICOS e PRIVADOS; CLINICAS DE NEFROLOGIA, dentre outras, que realizem menos de 60 ÃO transfusões de sangue ao mês, ou cujo tempo de viabilização do procedimento transfusional não cause risco ao paciente e garanta o suporte hemoterápico N necessário, e não realizem procedimentos obstétricos. A PRÉ-REQUISITOS: PI Apresentar a Documentação exigida anualmente: Ó “Ficha de Cadastro Hospitalar” (Anexo I - sitio HEMOMINAS) devidamente C preenchida; “Alvará de Funcionamento” (expedido pela Vigilância Sanitária) ou “Termo de Aptidão do Serviço” (ou autorização provisória do gestor do SUS que justifique a inexistência do Alvará, quando for o caso); Dispor de Recursos Humanos treinados Equipe multiprofissional Folha: 23 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • 01 Médico responsável técnico: (Hematologista, Hemoterapeuta ou Clínico certificado pela Fundação Hemominas); LA D A • 01 Enfermeiro; • 01 Captador de doadores • 01 Profissional da área administrativa. O Treinamento inicial e Reciclagem Anual dos Recursos Humanos: TR Apresentar o certificado emitido pela Unidade da Fundação Hemominas da participação de cada membro que compõe a equipe dos treinamentos N realizados, que tem como objetivo o repasse das normas técnicas e C O operacionais e treinamento das técnicas transfusionais. Periodicidade: início das atividades e anualmente para reciclagem. O treinamento anual será programado de acordo com cronograma da Unidade ÃO da Fundação Hemominas contratada. As substituições deverão ser imediatamente informadas à Fundação Hemominas N e os novos profissionais encaminhados para treinamento. A Dispor de Equipamentos PI Manter geladeira para uso exclusivo do armazenamento dos hemocomponentes, Ó com termômetro compatível com a faixa de temperatura da unidade C armazenadora e mapa do registro da temperatura medida, conforme a legislação vigente; validar os equipamentos antes de sua utilização rotineira e operá-los de acordo com as normas especificadas pelo fabricante; INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS: TIPOS: PROTOCO TÉCNICO PARA ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA- celebrado para as instituições de saúde públicas que atendem pacientes 100% SUS; e Folha: 24 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CONTRATO PARA ASSISTENCIA HEMOTERÁPICA para as instituições de saúde que não atendem exclusivamente pacientes SUS. LA D A A Instituição de saúde pode formalizar relação jurídica para Assistência Hemoterápica com Instituição de Assistência à Saúde que possua Agencia Transfusional vinculada à Fundação Hemominas, por meio de Interveniência. Este instrumento deverá versar sobre o repasse de bolsas, obedecendo aos critérios O técnico-administrativos preestabelecidos para este fim. TR Relação de documentos necessários à celebração (para os dois instrumentos): • Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de N validade); • Estatuto Social; C O • CNPJ; • Comprovante de endereço da instituição; ÃO • Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu • CRM N RG e CPF; A • Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil, PI profissão; Ó Os modelos de impressos e anexos citados constam no contrato e estão C disponibilizados na página da Fundação Hemominas no seguinte endereço: www.hemominas.mg.gov.br/estabelecimentosdesaude/assistenciahemoterapica PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS Cumprir todas as normas vigentes relacionadas a atividade Hemoterápica e de saúde em especial as RDC 34 de 11 de junho de 2014 e Portaria do Ministério da Saúde 2712 de 12 de novembro de 2012, ou outras que venham substituí-las ou complementá-las. Destaca-se a cada ente: Folha: 25 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Instituição de Saúde Solicitação de Hemocomponentes LA D A Enviar sob sua responsabilidade e de acordo com as rotinas de atendimento estabelecidas pela Fundação Hemominas as amostras de sangue dos pacientes que irão receber transfusão de hemocomponentes, acompanhadas da solicitação médica, em formulário padronizado pela Fundação Hemominas, O devidamente preenchido e assinado; TR A solicitação de hemocomponentes especiais (Concentrado de Hemácias lavadas; Concentrado de Hemácias desleucocitadas; Concentrado de Hemácias N irradiadas; Bolsas Fenotipadas) é processada pela Agência Transfusional; C O Solicitação de Hemocomponentes para grandes cirurgias deverá ser formalizada à Fundação Hemominas em documento próprio e encaminhada com as amostras dos pacientes com antecedência mínima de 72 horas (setenta e duas) ÃO horas, excluindo finais de semana; Cancelamento ou adiamento de cirurgia deverá ser comunicado à Fundação N Hemominas e, em caso do adiamento da cirurgia, a Instituição de Saúde deverá A informar a nova data da mesma. PI Transporte de Hemocomponentes: Responsabilizar-se pelo transporte de amostras e de hemocomponentes, de Ó acordo com a legislação vigente, e orientações especificadas na “Orientação C para Transporte de Hemocomponentes” disponibilizada pela Fundação. Para a utilização de transporte terceirizado, a Instituição de Saúde deve treinar funcionários específicos para este tipo de transporte. Recebimento de Bolsas de Hemocomponentes: Receber hemocomponentes exclusivamente fornecidos e liberados pela Fundação Hemominas; e Folha: 26 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Não é permitido coletar, armazenar e utilizar hemocomponentes homólogos ou autólogos que não tenham sido fornecidos e liberados pela a fundação Armazenamento e Descarte de Hemocomponentes: LA D A Hemominas. Manter condições técnicas ideais concernentes ao produto, relativos ao armazenamento e ao transporte dos hemocomponentes, segundo normas TR Devolução de Hemocomponentes O vigentes. Devolver à Fundação Hemominas, os hemocomponentes não transfundidos, N informando o motivo da devolução, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, C O contados a partir do recebimento dos mesmos. O prazo poderá ser prorrogado em caso de comunicação por parte da Instituição ÃO de Saúde, dependendo da condição clínica do paciente. Em caso de solicitação de transfusão autóloga, a bolsa não poderá ser devolvida e a Instituição de Saúde deverá arcar com o custo integral das bolsas coletadas, N independentemente da utilização da mesma; A As bolsas autólogas não poderão ser utilizadas em outro paciente; PI A devolução de hemocomponente por motivo de “bolsa furada” deverá ser Ó acompanhada de justificativa escrita e assinada pelo responsável técnico do Instituição de Saúde. Não havendo formalização o hemocomponente será C cobrado; Transfusão e Hemovigilância A transfusão deve ser realizada sob supervisão médica. O acompanhamento é feito desde a conferência dos dados da bolsa, a verificação e registro dos sinais vitais do paciente, sua instalação e intervenções em caso de reações transfusionais ou complicações. Folha: 27 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Cartão Transfusional do Receptor deverá ser corretamente preenchido e acompanhar a bolsa durante toda a transfusão. Os dados das bolsas LA D A transfundidas (tipo e número do hemocomponente, grupo sanguíneo, data e hora da transfusão) devem ser registrados no prontuário do paciente e, opcionalmente, o cartão do receptor poderá ser anexado ao prontuário. Não é permitida a emissão de 2ª via do Cartão do Receptor O Possuir um sistema para detecção, notificação e avaliação das reações Manter os registros de acordo TR transfusionais; com a legislação vigente permitindo juntamente com a Fundação Hemominas, pela C O Responsabilizar-se N rastreabilidade dos hemocomponentes utilizados; Hemovigilância de incidentes transfusionais infecciosos e não infecciosos; Indicar um representante do Serviço de Hemoterapia, para monitorar a prática ÃO de Hemoterapia da Instituição de Saúde. Preferencialmente, este representante deverá ser o responsável técnico do hospital; N Criar e manter em pleno funcionamento o Comitê Transfusional Multidisciplinar A que deverá ser constituído um Comitê Transfusional Multidisciplinar, que terá PI como função o monitoramento da prática Hemoterápica na instituição; Manter serviço de captação de doadores voluntários dentro do Hospital, Ó objetivando a manutenção de estoques adequados; C Elaborar, implantar e manter PGRSS da AT, incluído no PGRSS do Hospital; Preencher o “Mapa de Utilização de Sangue e Componentes” com os procedimentos realizados nos períodos 20 a 19 ou 01 a 30/31 de cada mês, conforme estabelecido pela contratada e enviá-lo, até 10 (dez) dias após a data do fechamento do período, à contratada. Este instrumento será utilizado para o acompanhamento e faturamento. Folha: 28 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O mapa de utilização de sangue deverá ser preenchido pela Instituição de Saúde em sua totalidade e a falta de qualquer dado implicará notificação ao LA D A Instituição de Saúde e cobrança do valor como atendimento a particular, se não atendidas às correções solicitadas e quando a não conformidade comprometer o faturamento. O sangue humano, não sendo objeto de comercialização, é suprido pelos O familiares, amigos e comunidade. O ressarcimento se refere ao processamento TR do sangue e hemocomponentes, subdividindo em: Pacientes SUS: Faturar ao SUS somente os procedimentos transfusionais N realizados pela INSTITUIÇÃO DE SAÚDE. Os custos referentes à C O Hemominas não poderão ser repassados ao paciente. Pacientes não SUS (CONVÊNIO E PARTICULAR), os valores a ser ressarcidos serão os constantes da Tabela de Produtos e Serviços ÃO Hemoterápicos da Fundação Hemominas – (Tabela publicada no Portal da Fundação Hemominas) – www.hemominas.mg.gov.br; N FUNDAÇÃO HEMOMINAS - Obrigatoriedades A Fornecer hemocomponentes, examinados e liberados, à Instituição de Saúde, de PI acordo com a disponibilidade do estoque da Fundação Hemominas. Ó Treinar e orientar as boas práticas de hemoterapia, referentes às condições de C transporte, armazenamento, técnicas laboratoriais de imunohematologia, transfusão e acompanhamento pós - transfusão, mantendo registros dos mesmos. Estes treinamentos são realizados para início de atividades, com atualizações anuais e sempre que houver mudança no quadro funcional da Instituição; Analisar e avaliar a solicitação de hemocomponentes, principalmente aqueles submetidos a procedimentos de desleucocitação, lavagem, alicotagem, fenotipagem e irradiação (procedimentos especiais), visando garantir terapêutica adequada, podendo solicitar informações complementares à Instituição de Saúde; Folha: 29 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Receber os candidatos à doação encaminhados pela Instituição de Saúde para reposição do sangue e enviar mensalmente o relatório das doações; LA D A Auditorias e/ou verificações: Realizar verificações técnicas periódicas à Agência Transfusional e Assistências Hemoterápicas a esta vinculada, prestando orientações técnico-científicas ao corpo clínico, quando solicitadas, e notificar as não conformidades encontradas; O Manter os registros de acordo com a legislação vigente para permitir a TR rastreabilidade dos hemocomponentes; CONDIÇÕES GERAIS: N A responsabilidade técnica da AT na UFH deve estar a cargo de um C O hematologista, Hemoterapeuta ou outro profissional médico devidamente treinado pela FH. Além do médico responsável, a AT deve contar com técnicos de laboratório com cargas horárias de trabalho que abranjam 24 horas de ou biomédico. ÃO funcionamento, auxiliar administrativo e quando necessário, de um bioquímico N Todas as atividades, técnicas e administrativas, executadas na AT devem estar descritas em POP, disponíveis e acessíveis. Os POP devem ser revistos e A atualizados anualmente ou em tempo inferior, quando necessário. PI Todos os formulários utilizados pela AT devem ser padronizados pela FH e Ó possuir identificação alfa-numérica no rodapé. C Todos os registros da AT devem ser legíveis, sem rasuras e arquivados de acordo com a legislação. O Livro de Registro de Transfusão deve possuir termo de abertura e fechamento da Vigilância Sanitária Municipal e, na ausência desta, pela instância estadual. Os modelos destes documentos deverão seguir as determinações da legislação pertinente em vigor. O descarte de todos os resíduos produzidos pela AT deve obedecer ao PGRSS do EAS. Folha: 30 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Deve haver normas de segurança descritas e seguidas por todos os servidores da AT, incluindo o uso de EPIs. Os equipamentos de combate a incêndio devem LA D A estar localizados estrategicamente e dentro dos prazos de validade. Os registros de temperatura dos ambientes e equipamentos (geladeiras, freezers, banho-maria) devem seguir a legislação e incluir revisão sistemática e periódica das leituras, com descrição das medidas corretivas e preventivas O adotadas em caso de tendências ou desvios. Nos equipamentos que não possuem registro contínuo, a medida da temperatura deve ser feita a cada 4 TR horas. N As padronizações referentes ao recebimento dos pedidos de transfusão e amostras de sangue, critérios para rejeição, metodologias empregadas nos C O testes pré-transfusionais, registros técnicos obrigatórios e controle de qualidade interno dos reagentes imuno-hematológicos estão definidos abaixo. ÃO TREINAMENTOS INICIAL E PERIÓDICO: Os treinamentos devem ser realizados conforme as diretrizes estabelecidas no N seguinte documento: “Cadernos HEMOMINAS – Capacitação de profissionais de A Agências Transfusionais e Assistências Hemoterápicas”. PI PROCEDIMENTOS TÉCNICOS Ó ORIENTAÇÕES HEMOTERÁPICAS C Papel do médico na transfusão A transfusão de sangue e Hemocomponentes consistem em procedimentos que se iniciam na doação de sangue e finalizam com o acompanhamento do paciente após o procedimento transfusional. A indicação, a prescrição e o ato transfusional são procedimentos exclusivos do médico. E importante que o profissional avalie sempre a indicação e os riscos inerentes à transfusão para decidir se há necessidade e qual tipo de Folha: 31 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Hemocomponente implicara em maior benefício ao paciente, com menor risco possível. LA D A Antes da transfusão, o paciente ou responsável deve receber orientações sobre o procedimento. Será esclarecida, inclusive, sobre a necessidade de envio de candidatos a doação de sangue para manutenção de estoque de Hemocomponentes que abasteçam o hospital e garantam a segurança de todos que O se internam e necessitam de cuidados médicos. TR O paciente também deve ser esclarecido que, ainda que os testes laboratoriais e critérios de triagem clínica do candidato a doação de sangue sejam bastante N seguros, persiste um risco mínimo de transmissão de doenças infecciosas, devido a presença de janela imunológica (período em que os testes laboratoriais não C O conseguem detectar presença de antígenos ou anticorpos virais, apesar do indivíduo ser portador dessas doenças infecciosas). ÃO Reações inerentes ao procedimento transfusional e a outras reações adversas também podem ocorrer. O médico deve ter condições de identifica-las e trata-las N para melhor evolução de seus pacientes. A legislação brasileira determina que os hospitais devem possuir Comitês A Transfusionais com função de monitoramento da pratica transfusional. A atuação PI dos comitês deve ser educativa e preventiva para evitar transfusões desnecessárias e também reduzir as reações transfusionais, além de monitorar o acompanhamento Ó adequado dos pacientes que necessitam de transfusão. É importante que o C profissional médico conheça as estatísticas transfusionais do hospital onde trabalha, bem como a utilização de hemocomponentes em determinados procedimentos, reações transfusionais mais frequentes, etc. Essas estatísticas podem auxilia-lo na condução de seus pacientes. Solicitação de Sangue e Hemocomponentes A solicitação de sangue e hemocomponentes deve ser efetuada em formulário próprio, com identificação completa do paciente, incluindo nome completo, data de Folha: 32 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas nascimento, sexo, prontuário médico e leito. Devem ser incluídos dados clínicos relevantes do paciente que justifiquem a indicação transfusional. O diagnóstico, LA D A resultados de testes laboratoriais, medicamentos em uso, história de gestações, transfusões e reações transfusionais anteriores auxiliam a elucidação de possíveis reações positivas nas provas imuno-hematologicas pré-transfusionais e orientam a adequação do tipo e do volume do Hemocomponente a ser transfundido. O Como a solicitação é uma atividade médica, os dados que identificam o médico solicitante também devem ser legíveis e conter o número de inscrição no CRM. TR Recomenda-se que o médico obtenha do paciente ou do responsável assinatura em C O transfusão e dos seus riscos inerentes. N termo de consentimento informado, após a orientação medica da indicação da Classificação das Transfusões Quanto ao Grau de Urgência ÃO O prazo entre a solicitação da transfusão e o seu atendimento deve estar diretamente relacionado a necessidade transfusional do receptor. Solicitações baseadas em critérios clínicos e laboratoriais contribuem para a organização e a N otimização dos atendimentos pela agencia transfusional. E importante que o médico A identifique qual e a classificação da transfusão para que o seu paciente seja PI atendido de forma adequada. As transfusões podem ser classificadas em: Ó a) “Programada”, para determinado dia e hora. C b) “Não urgente”, a se realizar dentro de 24 horas. c) “Urgente”, a se realizar dentro de 3 horas. d) “De extrema urgência”, quando o atraso da transfusão pode acarretar risco para a vida do paciente. Quando a indicação de transfusão e de extrema urgência, em que não e possível aguardar a realização dos testes pré-transfusionais pelo risco do paciente evoluir para óbito, o médico solicitante deve assinar termo de responsabilidade afirmando essa necessidade e concordando em realizar a transfusão sem os testes. Entretanto, Folha: 33 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas e importante ressaltar que os testes pré-transfusionais devem ser realizados até o final, mesmo que a transfusão tenha sido completada. Em caso de anormalidades LA D A nessas provas, o médico assistente deverá ser imediatamente notificado e, juntamente com o responsável pela hemoterapia, deverá decidir pela continuação ou interrupção da transfusão. O As transfusões devem ser realizadas, preferencialmente, no período diurno. TR Procedimentos na Transfusão A utilização de equipo de transfusão com filtro para reter partículas entre 170 e 200 N micras ou maiores e obrigatório. Esse equipo somente pode ser substituído por outro C O equipo que contenha filtro para leucócitos, se estiver indicado. Após o início da transfusão, o paciente deve ser monitorado nos primeiros 15 minutos para identificação de qualquer anormalidade referente ao ato transfusional. ÃO Ocorrências a serem observadas: tremores, cianose, reações urticariformes, dor no trajeto da infusão, dor lombar, hipotensão, choque, urina escura, taquicardia, febre, N tosse persistente etc. (Vide REACÕES TRANSFUSIONAIS). PI A GRUPOS SANGUÍNEOS Atualmente existem mais de trinta grupos sanguíneos descritos na literatura. Os Ó antígenos desses grupos são localizados na membrana das hemácias, sendo a sua C expressão controlada geneticamente. Quando o indivíduo não possui determinado antígeno na membrana eritrocitária, ele pode desenvolver anticorpos contra este antígeno. Na prática transfusional, os antígenos dos grupos sanguíneos tornam-se mais importantes, quanto maior a sua capacidade imunogênica. O mais importante de todos os grupos sanguíneos é o sistema ABO. A sua expressão na membrana eritrocitária e controlada no locus ABO no cromossomo 9, onde existem três genes alelos: A, B e O. O gene A expressa o antígeno A, o gene B expressa o antígeno B e o gene O, não expressa antígenos. Os anticorpos são Folha: 34 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas naturais, ou seja, são desenvolvidos nos primeiros seis meses de vida, sem TR O LA D A necessidade de transfusão previa para sua existência e são da classe IgM. O segundo sistema mais importante é o Rh. Ele possui 45 antígenos. De acordo com N a nomenclatura Fisher-Race, os 05 antígenos mais frequentes desse sistema são D, C O d, C, c, E, e, sendo que o mais importante, por ser mais imunogênico, e o antígeno D. A presença do antígeno D define o fenótipo do indivíduo como Rh positivo. A ausência do antígeno, representada por d, define o fenótipo Rh negativo. ÃO O antígeno D tem grande importância clínica. Aproximadamente 15% da população não possuem o antígeno D, podendo desenvolver anticorpo anti-D após um primeiro N contato com o antígeno, em transfusões ou gestação. O antígeno D e o mais Ó PI A frequentemente envolvido em Doença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN). C Outros grupos sanguíneos também apresentam importância transfusional. Vale mencionar a importância dos sistemas Kell, Duffy, Kidd, MNSs, que podem levar ao desenvolvimento de anticorpos clinicamente significantes e responsáveis por reações pós-transfusionais e DHRN. Folha: 35 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 O TR HEMOCOMPONENTES e HEMODERIVADOS LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Os Hemocomponentes e Hemoderivados são obtidos de sangue de doadores. As N técnicas atuais de processamento permitem oferecer aos pacientes apenas os hemocomponentes ou hemoderivados que eles necessitam, minimizando assim os C O riscos inerentes a transfusão. E importante ressaltar que todo sangue doado passa por seleção e triagem de doenças transmissíveis pelo sangue, incluindo HIV, ÃO Hepatites B e C, HTLV I/II, Chagas, Sífilis, e em algumas regiões do país, Malária. Hemocomponentes são os produtos gerados em serviços de hemoterapia através de processos como centrifugação e congelamento. Podem ser obtidos através do N processamento do sangue total doado ou coletados em equipamentos de aférese A quando se obtém o hemocomponente especifico. O processamento do sangue total PI pode produzir concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado, beneficiando, assim, vários pacientes. Ó No Brasil todo sangue total doado e coletado e processado em sistema fechado, C garantindo maior segurança transfusional. Na pratica, a utilização de sangue total para fins transfusionais tem se tornado obsoleta. Para garantir a anticoagulação e a conservação dos hemocomponentes eritrocitários, são utilizadas soluções preservastes e anticoagulantes. A Hemominas utiliza o CPDA-1, que e composto por ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio e dextrose, e garante uma validade de 35 dias a partir da coleta. Folha: 36 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Soluções aditivas são utilizadas para aumentar a sobrevida das hemácias. A Hemominas utiliza o SAG-M, que e composto por soro fisiológico, adenina, glicose e LA D A manitol, e permite o armazenamento das hemácias por até 42 dias. Os Hemoderivados são produzidos em escala industrial a partir do plasma, que e submetido a fracionamento para retirada de proteínas especificas, como os concentrados de fatores da coagulação. O A seguir estão descritos os hemocomponentes e sua utilização e alguns TR Hemoderivados mais comumente utilizados na pratica clínica. N HEMOCOMPONENTES C O CONCENTRADO DE HEMÁCIAS Hemocomponente obtido a partir de uma unidade de sangue total através da remoção de 200 a 250 ml de plasma. O volume final e de aproximadamente 250 a ÃO 300ml. Contem leucócitos, plaquetas e plasma em pequena quantidade. Deve ser armazenado entre 2 a 6o C, com validade que varia de 35 a 42 dias, de acordo com N a solução preservante /aditiva utilizada. O concentrado de hemácia sem solução aditiva deve ter o hematócrito entre 65–80%; o concentrado de hemácias com aditiva (SAG-M) pode ter o hematócrito entre 50–70%. Esse A solução PI hemocomponente com SAG-M possui menor concentração de proteínas e leucócitos (inferior a 1,2 x 109 leucócitos por unidade), o que pode auxiliar na prevenção de Ó alguns tipos de reações transfusionais. C Indicação: O principal motivo para indicação de transfusão de concentrado de hemácias e melhorar o aporte de oxigênio para os tecidos. A indicação e primariamente clínica, não devendo se considerar níveis prédeterminados de Hct ou Hb. Anemias agudas Folha: 37 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Anemia sintomática em paciente normovolémico, independente do nível de hemoglobina com sinais de descompensação cardiorrespiratória: Frequência cardíaca superior a 100bpm (adultos) Hipotensão arterial Baixo débito urinário Frequência respiratória aumentada Alteração do nível de consciência Retardo no enchimento capilar (>2 min). O LA D A TR • Perda aguda > 25% do volume de sangue estimado. Em pacientes cardiopatas ou com doenças pulmonares obstrutivas, esse percentual pode ser menor N (15%). C O • Perda aguda de sangue com evidencia de transporte inadequado de oxigênio. • Hemoglobina pré-operatória < 8g/dl e procedimento operatório associado com ÃO uma perda de sangue maciça. • Anemias hemolíticas autoimunes somente tem indicação de transfusão quando N há instabilidade hemodinâmica. A Anemias crônicas PI • Em geral as anemias crônicas são mais bem toleradas. A transfusão e indicada, portanto, quando há risco de morte e outras intervenções tiverem sido Ó ineficazes. C • Deve-se considerar o uso de eritropoietina em pacientes com anemias crônicas devido a insuficiência renal, tratamentos oncológicos e radioterápicos. • Pacientes em regimes de transfusão crônicos devem manter níveis ≥9g/dl (ex: pacientes com a forma grave de talassemia). • A indicação de transfusão em pacientes portadores hemoglobinopatias deve ser discutida com especialista. Validade: de outras Folha: 38 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Bolsas com CPDA-1: 35 dias • Bolsas com SAG-M: 42 dias LA D A Dose: • Adulto: uma unidade concentrada de hemácias eleva os níveis de Hb em 1g/dl e de Hct em 3%. O • Criança: dose de 10 ml/kg TR Tempo de infusão: • Geralmente o tempo de infusão e de 2 horas, não devendo exceder 4 horas. N Em pacientes pediátricos recomenda-se infusão de 20 a 30ml/kg/hora C O Compatibilidade: • Grupos sanguíneos ABO e Rh e teste de compatibilidade. • O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra e obrigatório, ÃO somente podendo ser substituído por filtro de leucócitos quando for o caso. N PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS: A Desleucocitação: PI Descrição: Ó Remoção de leucócitos utilizando-se filtros específicos. A redução deve gerar componente com contagem final de leucócitos inferior a 5 x 106. Na Hemominas o C filtro utilizado permite uma remoção de 99,99% dos leucócitos do concentrado de hemácias, com um produto final com contagem de leucócitos inferior a 1,0 x 106. A desleucocitação pode ser feita logo após a coleta (pré-estocagem) ou durante a transfusão (pós-estocagem). Indicações: • Reação transfusional febril não hemolítica; • Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem politransfundidos; Folha: 39 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Prevenção da infecção pelo CMV. Considerando essas indicações, a Hemominas preconiza a utilização de LA D A concentrado de hemácias desleucocitado em: • Recém-nascidos com peso inferior a 1.500g; • Gestantes com CMV negativo; TR • Pacientes em quimioterapia ou radioterapia; O • Pacientes candidatos a transplantes ou transplantados; • Pacientes politransfundidos; N • Pacientes que apresentaram 2 ou mais episódios de reações febris não C O hemolíticas. Descrição: ÃO Irradiação: Consiste em submeter o concentrado de hemácias a irradiação gama, na dose rads (25Gy), N 2.500 em irradiador especifico para sangue/plaquetas, impossibilitando, assim, a atuação dos linfócitos do doador em receptores A específicos no receptor e prevenindo a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro PI Associada a Transfusão (TAGVHD). Ó Indicação: C • Imunodeficiências congênitas; • Transplante de células tronco, de coração e de pulmão; • Exsanguineo-transfusão em RN e Transfusão intrauterina; • RN com peso inferior a 1.500g; • Doença de Hodgkin, Linfomas não Hodgkin, LMA; • Anemia Aplástica; Folha: 40 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Potenciais candidatos ao transplante de células-tronco e em quimioterapia; • Receptores de plaquetas HLA compatíveis. Lavagem de hemácias Descrição: LA D A • Parentes de primeiro grau para doações dirigidas; O Consiste em submeter uma unidade de concentrado de hemácias a lavagem com TR solução salina estéril, através de centrifugação, removendo quantidades significativas de restos celulares, potássio, plasma, plaquetas e leucócitos. O N volume final do concentrado de hemácias lavadas e de aproximadamente 250 a C O 300ml, com uma perda de 20% das hemácias. O hematócrito varia entre 50% e 75%. Por ser um procedimento aberto, deve ser realizado em câmaras de fluxo laminar. Mesmo assim, deve ser utilizado em até 24 horas do procedimento se ÃO armazenado em temperaturas entre 1 e 6°C. Tem risco aumentado de contaminação bacteriana. N Indicação: A • Prevenção de reação alérgica a proteínas do plasma (urticaria, anafilaxia); PI • Pacientes portadores de deficiência de IgA. Ó Fenotipagem eritrocitária: C Consiste na identificação de antígenos de outros grupos sanguíneos além do ABO e Rh (D). Os antígenos mais imunogênicos devem obrigatoriamente ser fenotipados. São eles, o sistema RH, Kell, Duffy, Kidd e MNS. Indicação: • Pacientes que iniciarão esquema de transfusão crônica e que não possuem anticorpos irregulares; Folha: 41 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Pacientes que possuem Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) positiva devem receber sangue fenotipado com ausência do antígeno especifico na hemácia LA D A fenotipada para o anticorpo existente na amostra do receptor; • Pacientes que no passado tenham tido PAI positiva (com identificação do anticorpo irregular), mesmo que a PAI atual esteja negativa, devido ao risco de O resposta anamnéstica. TR Congelamento de hemácias: Consiste na adição de glicerol ao concentrado de hemácias e o seu congelamento, em temperaturas inferiores a - 65oC. As bolsas utilizadas devem N ter até 6 dias da coleta e, após o congelamento, tem validade de até dez anos. C O Após o descongelamento, a bolsa e lavada para retirada do glicerol e reconstituída com solução salina estéril. Após o descongelamento, o Concentrado de Hemácia Congelado tem validade de 24 horas se o sistema for aberto e de 15 ÃO dias se o sistema de descongelamento for fechado, devendo ser armazenado em Indicação: N temperaturas entre 1 a 6°C. A • Unidades de hemácias com fenótipos raros; PI • Hemácias obtidas de transfusão autóloga, em casos indicados. C Ó SITUAÇÕES ESPECIAIS DE TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS Transfusão maciça (TM) Definição: Transfusão de uma volemia ou mais num período de 24 horas, ou 20 unidades de concentrado de hemácias em um período de 24 horas, ou transfusão de 50% da volemia em até 3 horas. A reposição de perdas em velocidade superior a 15 ml/kg/min, por pelo menos 20 minutos também pode ser considerada Transfusão Maciça. Folha: 42 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas As condições mais frequentes que levam a TM são traumas, ruptura de aneurisma de aorta, hemorragias volumosas do trato gastrointestinal, hemorragias LA D A intraoperatórias e sangramento em discrasias sanguíneas. As complicações metabólicas que se apresentam na TM são decorrentes da terapêutica, que se faz necessária para controle do paciente, e principalmente pelo dano tecidual e hipoperfusão decorrente da hemorragia. Complicações termoregulatórias e O hemostáticas também estão presentes. As complicações mais frequentes são: TR • Coagulopatia por hemodiluição; • Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD); N • Intoxicação por citrato, levando a hipocalcemia e hipomagnesemia; C O • Hiperpotassemia; • Hemólise mecânica pelo infusor rápido; ÃO • Hipotermia; • Embolia gasosa N A conduta em TM consiste em minimizar as complicações que possam advir. Deve-se aquecer o paciente, bem como realizar infusões de cristaloides e A transfusões de componentes plasmáticos. O aquecimento de hemocomponentes PI somente pode ser realizado em equipamentos específicos para este fim. A Ó utilização de micro-ondas e banho-maria está proibida devido a hemólise que C pode ocasionar, agravando o quadro clínico do paciente. Transfusões de Plasma ou Plaquetas devem ser realizadas se houver sangramento da microvasculatura ou de acordo com os testes laboratoriais de Atividade de Protrombina (AP), Tempo de Tromboplastina Ativado (PTTa), Contagem de Plaquetas e Fibrinogênio. Folha: 43 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 O LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas A embolia gasosa pode ocorrer em Transfusões Maciças quando o sangue e TR infundido em sistema aberto sob pressão ou quando entra ar no circuito no momento de troca de bolsas de hemocomponentes. Os sinais e sintomas são N tosse, dispneia, dor torácica e choque. O paciente deve ser colocado em decúbito C O lateral esquerdo, com a cabeça mais baixa, para deslocar a bolha de ar da válvula pulmonar. Pode-se tentar aspirar o ar. O uso de bomba de infusão, quando a ÃO velocidade na infusão for necessária, pode prevenir essa complicação. Transfusão de extrema urgência N Definição: A Transfusão em que não e possível aguardar o termino dos testes prétransfusionais pelo risco de o paciente evoluir para o óbito. Nesses casos e PI importante compreender que e necessário restabelecer o volume circulatório, e Ó também a capacidade carreadora de oxigênio para os tecidos. Se após a C reposição de cristaloides houver estabilização clínica, a transfusão se torna menos urgente, sendo possível aguardar o termino dos testes. Nas transfusões de extrema urgência, recomenda-se a utilização de concentrados de hemácias do grupo O. Se possível, deve-se utilizar hemácias do grupo Rh (D) negativo em crianças e mulheres em idade fértil, visando evitar sensibilização e desenvolvimento posterior de anticorpo anti-D. Caso o paciente já tenha o grupo sanguíneo testado na agencia transfusional do hospital, podem ser utilizadas bolsas isogrupos. Mas os testes pré-transfusionais (incluindo prova de Folha: 44 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas compatibilidade) devem ser realizados em todos os casos, mesmo que o resultado seja fornecido posteriormente ao procedimento transfusional. LA D A O médico assistente do paciente tem a responsabilidade de assinar termo de responsabilidade, afirmando a necessidade da transfusão de extrema urgência e concordando em realizar a transfusão sem os testes. O CONCENTRADO DE PLAQUETAS Concentrado de Plaquetas Randômicas: TR Produtos Disponíveis N Preparado a partir de uma unidade de sangue total, por centrifugação do plasma C O rico em plaquetas. O volume final e de aproximadamente 50 a 70ml e contem, no mínimo 5,5 x 1010 plaquetas. E armazenado em temperaturas que variam entre 20 e 24°C, em movimentação constante. Tem validade de 5 dias, a partir da ÃO coleta. Pool de Concentrado de Plaquetas: N Obtido a partir de 4 a 5 unidades de sangue total, por meio de centrifugação e separação da camada leucoplaquetária (buffy coat). Cada bolsa de pool contem A aproximadamente 3,0 x 1011 plaquetas em 250 a 300 ml de plasma. Deve ser PI armazenada em temperaturas entre 20 e 24°C e em movimentação constante. Ó Tem validade de 5 dias, a partir da coleta. C Concentrado de Plaquetas por Aférese: Obtido por coleta em máquina de aférese, a partir de doador único. O volume final e de aproximadamente 200 a 400ml e contem aproximadamente 3,0 x 1011 plaquetas. Contem leucócitos na ordem de 1 x 106. Deve ser armazenada em temperaturas entre 20 e 24°C e em movimentação constante. Tem validade de 5 dias, a partir da data da coleta. Folha: 45 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Dose Terapêutica de Concentrado de Plaquetas A dose padrão de concentrado de plaquetas para um adulto corresponde a LA D A aproximadamente 3,0 x 1011 plaquetas. Em geral, essa dose aumenta a contagem de plaquetas em aproximadamente 30.000-60.000/mm3 em um adulto de 70kg. Variações nessa resposta podem ocorrer devido as características e condições clinicas individuais do receptor (doença de base, mecanismos O imunológicos, fatores de aumento de consumo, como febre, sangramento, etc.). E preferível e desejável a utilização de produtos que correspondem a um menor TR número de doadores, pela minimização de reações transfusionais. N Essa dose equivale a transfusão de um dos seguintes produtos de concentrados C O de plaquetas: • 6-8 unidades de concentrados de plaquetas individuais obtidas a partir de 6-8 doações de sangue total; ÃO • 1 unidade de pool de concentrado de plaquetas obtida a partir de 4-5 doações de sangue total; • 1 unidade de concentrado de plaquetas obtida a partir de 1 doação por N aférese. A A dose pediátrica preconizada é de 5 a 10 ml/kg com um incremento de 50.000 a PI 100.000/mm3. A dose de 1 U para cada 10 kg também leva a esse incremento. Em crianças menores de 10 kg, recomenda-se 1 unidade ou o cálculo em ml/kg. Ó Indicação: C • Sangramento decorrente de trombocitopenia secundaria a insuficiência medular; • Sangramento em paciente com trombocitopenia decorrente de diluição ou destruição periférica: Transfusão Maciça; Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD). Folha: 46 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Sangramento em paciente com defeito qualitativo plaquetário, independente da contagem de plaquetas; Sangramento microvascular difuso LA D A • Cirurgias cardíacas: decorrente de by-pass cardiopulmonar ou com balloon pump intra-aortico e uma contagem de plaquetas ainda não disponível ou <100.000/ mm3. O • Como profilaxia: Em pacientes com falência medular com contagem plaquetária inferior Em pacientes com falência medular com contagem plaquetária inferior N TR a 10.000/mm3; a 20.000/mm3 e presença de fatores de risco para sangramento como febre >38,5°C), manifestações C O (Temp hemorrágicas menores (petequias, gengivorragia), hiperleucocitose, uso de drogas que encurtam a sobrevida das plaquetas (ex: antibióticos e antifúngicos), presença de doença enxerto ÃO versus hospedeiro (GVHD). Em recém-nascidos com plaquetopenia em níveis inferiores a 30.000/mm3; Em recém-nascidos com plaquetopenia em niveis inferiores a N A 50.000/mm3 e sinais de sangramento ou previamente a procedimento Previamente a procedimentos invasivos em pacientes plaquetopênicos: com contagens de plaquetas inferiores a 50.000/mm3 para a maioria C Ó PI invasivo; dos procedimentos, exceto neurológicos ou oftalmológicos; com contagens plaquetárias inferiores a 100.000/mm3, para procedimentos neurológicos e oftalmológicos. Observação: Nas trombocitopenias imunes, em que há produção de anticorpos antiplaquetários, não há indicação de transfusão de plaquetas, exceto em sangramentos graves que coloquem o paciente em risco. Essa Folha: 47 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas regra também se aplica a plaquetopenias decorrentes de infecções LA D A como Dengue, Riquetsiose e Leptospirose. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE PLAQUETAS: Desleucocitação: Descrição: O Remoção de leucócitos utilizando filtros específicos. A redução deve gerar TR componente plaquetaférese ou pool de plaquetas com contagem final de leucócitos inferior a 5 x 106. Para plaquetas randômicas, a contagem deve ser N inferior a 0,2 x 106 por unidade. A desleucocitacão pode ser feita com uso de C O filtros ou pelo equipamento de aférese. Todas as plaquetas obtidas por aférese na Hemominas já são desleucocitadas, com contagem de leucócitos inferior a 1,0 x 106. ÃO Indicações: • Reação transfusional febril não hemolítica; N • Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem poli transfundidos; A • Prevenção da infecção pelo CMV. PI Considerando essas indicações, a Hemominas preconiza a utilização de Ó concentrado de plaquetas desleucocitadas em: C • Recém-nascidos com peso inferior a 1500g; • Gestantes com CMV negativo; • Pacientes candidatos a transplantes ou transplantados; • Pacientes em quimioterapia ou radioterapia; • Pacientes poli transfundidos; • Pacientes que apresentaram 2 ou mais episódios de reações febris não hemolíticas. Folha: 48 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Irradiação Descrição: 2.500 rads (25Gy), em irradiador especifico LA D A Consiste em submeter o concentrado de plaquetas a irradiação gama, na dose para sangue/plaquetas, impossibilitando assim a atuação dos linfócitos do doador em receptores específicos e prevenindo a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro Associada a Indicação: • Imunodeficiências congênitas; TR O Transfusão (ATGVHD). C O • Transfusão intrauterina; N • Transplante de células-tronco; de coração e de pulmão; • RN com peso inferior a 1.500g; • Doença de Hodgkin, Linfomas não Hodgkin, LMA; ÃO • Anemia Aplástica; • Potenciais candidatos ao transplante de células-tronco e em quimioterapia; N • Parentes de primeiro grau para doações dirigidas; A • Receptores de plaquetas HLA compatíveis. PI Validade: Ó • Plaquetas Randômicas: 5 dias • Pool de plaquetas: 5 dias C • Plaquetaférese: 5 dias Compatibilidade: Recomenda-se que as transfusões de plaquetas sejam ABO e Rh compatíveis. A utilização de plaquetas Rh positivo em pacientes Rh negativo deve ser seguida do uso de imunoglobulina anti-RH (IgRh). O uso da imunoglobulina não está indicado em RN prematuro. Folha: 49 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra e obrigatório, LA D A somente podendo ser substituído pelo filtro de leucócitos Concentrado de Granulócitos Hemocomponente obtido por coleta em máquina de aférese partir de doador único, após estimulo com corticoide e fator estimulador de colônias de O granulocitos (G-CSF). O volume final e de aproximadamente 200ml e deve conter no mínimo 1,0 x 1010 granulocitos. Deve ser transfundido imediatamente após a TR coleta, podendo ficar armazenado em repouso a temperaturas entre 20 e 24°C, por no máximo 24 horas. A transfusão deve ser realizada em ambiente hospitalar C O Indicação: N sob supervisão medica. As indicações desse hemocomponente são restritas. Os pacientes elegíveis para ÃO o uso de Concentrado de Granulocitos são aqueles que apresentam: • Neutropenia severa (<500 neutrofilos/mm3), com hipoplasia mieloide de N recuperação provável, mas não para os primeiros 7 dias com quadro infeccioso grave, que não responde a antibioticoterapia após 48 horas; A • Infecção bacteriana ou infecção progressiva fungica em paciente com PI disfunção neutrófila hereditária grave. Ó Observação: É contraindicado o uso do Concentrado de Granulocitos em pacientes C sem possibilidade de recuperação da função medular e para aqueles que tenham anormalidades respiratórias. Pacientes aloimunizados para o antígeno HLA ou de neutrófilos somente podem receber concentrado de granulocitos compatíveis. Dose: Infusão em 1 a 2 horas de 2,0x1010 granulocitos, diariamente, até a melhora do processo infeccioso e/ou recuperação dos níveis de granulocitos com valores de pelo menos 500/mm3. Folha: 50 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Compatibilidade: ABO e Rh; realizar teste de compatibilidade. LA D A O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra é obrigatório. Não usar filtro de leucócitos. PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) O Consiste na porção liquida do sangue, composto por agua e proteínas. E obtido por TR centrifugação do sangue total e congelamento em até 8 horas depois da coleta. Deve ser armazenado em temperaturas inferiores a -20°C e tem validade de 12 N meses. C O O volume final e de aproximadamente 200 ml e deve conter níveis hemostáticos de todos os fatores de coagulação, inclusive os lábeis, como os Fatores V e VIII. Após o descongelamento, deve ser transfundido dentro de 4 horas. ÃO Indicação: A indicação de transfusão de PFC e bastante restrita, sendo indicada para N reposição de deficiência múltipla de fatores da coagulação. Somente deve ser utilizado se não houver a disposição produtos industrializados (hemoderivados) PI A específicos. As indicações são: • Sangramento ou risco de sangramento decorrente de: Ó Deficiência de múltiplos fatores: C • Hepatopatias; • Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD). Reversão do efeito dos dicumarinicos (quando não houver complexo protrombinico disponível): • Overdose de warfarina com sangramento massivo ou necessidade de reversão imediata do efeito da warfarina (ex: cirurgia iminente); Transfusão maciça por coagulopatia dilucional ou por CIVD; Folha: 51 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Deficiência de proteína C, S e AT III quando não houver concentrado especifico; LA D A Plasmaferese em PTT (Purpura Trombocitopenica Trombotica); Hemorragia por déficit de fatores vitamina K dependentes em recémnascidos. O Contraindicação: • Em sangramentos sem coagulopatia; TR • Expansor volêmico e em hipovolemias agudas (com ou sem albumina); • Para correção de testes anormais de coagulacao, sem sangramento; N • Em grandes queimados e septicemias; Descongelamento: C O • Em imunodeficiencias e em estados de perda proteica (ex: desnutrição). ÃO • Deve ser descongelado em temperaturas entre 30°C e 37°C e transfundido até 4 horas após o descongelamento que pode ser feito em: N banho-maria, devendo proteger a bolsa do contato com a agua do equipamento; A equipamento especifico que utiliza sistema de micro-ondas. ATENCAO: e PI proibido o uso de equipamento de micro-ondas doméstico. Ó Validade: 1 ano. C Dose: • 15 ml/kg peso. Em um paciente adulto, equivale a 4 a 6 bolsas de PFC. A infusão deve ser rápida. Compatibilidade: Os hemocomponentes devem ser ABO compatíveis, mas não necessariamente idênticos. Não e necessária a compatibilização do Rh. O uso de equipo de transfusão e obrigatório. Folha: 52 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CRIOPRECIPITADO Componente plasmático obtido a partir do descongelamento até 4°C de uma LA D A unidade de PFC e da retirada do plasma sobrenadante. E a fração do plasma insolúvel a frio. Deve ser armazenado em temperaturas inferiores a -20°C e tem validade de 12 meses. O volume final e de aproximadamente 10 a 20 ml e deve conter níveis hemostáticos de Fator VIII (80 UI) e 150 mg a 250 mg de Composição: • Fibrinogênio: 150-250mg N • Fator VIII: 80-120 UI TR O fibrinogênio. Após o descongelamento, deve ser transfundido dentro de 4 horas. C O • Fator XIII: 20-30% da quantidade inicial • Fator de von Willebrand: 40-70% da quantidade inicial Indicação: situações: ÃO • Sangramento ativo ou realização de procedimentos invasivos nas seguintes N Hipofibrinogenemia congênita e adquirida; Disfibrinogenemia; A Doença de von Willebrand, quando não for responsivo ao DDAVP e PI quando não houver concentrado de Fator de von Willebrand ou de Fator Ó VIII, rico em multímetros de von Willebrand; C Deficiência de Fator XIII; Selante ou cola de fibrina (unidades únicas); Sangramento microvascular difuso e fibrinogênio <100mg/dl. Descongelamento: • Deve ser descongelado em temperaturas entre 30°C e 37°C e transfundido até 6 horas depois do descongelamento que pode ser feito em: Banho-maria, devendo proteger a bolsa do contato com a agua do equipamento; Folha: 53 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas equipamento especifico que utiliza sistema de micro-ondas. ATENCAO: e proibido o uso de equipamento de micro-ondas doméstico. LA D A • Depois de descongelado, pode ser armazenado em temperatura de 20-24°C por até 6 horas. Validade: 1 ano. O Dose: • 1 a 2U/10 kg de peso eleva o nível de fibrinogênio em 60- 100 mg/dl. TR • Pode-se ainda utilizar a seguinte formula para reposição de fibrinogênio: N Peso(kg) x 70 ml/kg = volume sanguíneo (ml) C O Volume sanguíneo (ml) x (1,0 – Hct) = volume plasmático (ml) mg de fibrinogênio desejado = [nível de fibrinogênio desejado (mg/l) – fibrinogênio Número ÃO inicial (mg/l)] x volume plasmático (ml)/100 ml/dl de bolsas necessárias = mg de fibrinogênio N desejado/250 mg Compatibilidade: A Recomenda-se utilizar hemocomponente ABO compatível. A infusão deve ser PI rápida em aproximadamente 15 minutos. O uso de equipo de transfusão e Ó obrigatório. C HEMODERIVADOS ALBUMINA Hemoderivado obtido a partir do plasma de doadores de sangue total ou plasmaferese. Contem 96% de albumina e 4% de globulinas. Está disponível em solução a 5% e a 25%, sendo que a primeira e oncótica e osmoticamente equivalente ao plasma. Folha: 54 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas A albumina a 25% e 5 vezes superior ao plasma. Pode ser armazenada em temperaturas entre 2°C-10°C. LA D A Indicação: • Hipotensão após paracentese; • Plasmaferese terapêutica; TR responsivo ao uso de cristaloides ou coloides; O • Paciente com hipotensão ou choque secundário a hemorragia que não foi • Nefropatia/Enteropatia perdedora de proteínas com edema que não responde N ao uso de diuréticos; C O • Queimaduras com hipoproteinemia. Validade: ÃO 5 anos. FATOR VIII DA COAGULAÇÃO N O Concentrado do Fator VIII humano de origem plasmática e um liofilizado estéril A e apirogênico que contém o Fator VIII purificado, proveniente do plasma humano. PI O Fator VIII é conservado sob refrigeração (2oC a 8oC) e transportado sob essa condição. Existem tipos de Concentrado de Fator VIII que são ricos em Fator de Ó von Willebrand e estão indicados em situações especificas dessa patologia. C Indicação: Os Concentrados de Fator VIII estão indicados para tratamento de sangramentos ou no preparo para realização de procedimentos invasivos em pacientes portadores de hemofilia A (deficiência de Fator VIII). Em pacientes com doença de von Willebrand, deverá ser utilizada terapia de reposição de Concentrado de Fator VIII, rico em Fator de von Willebrand, naqueles indivíduos que não tenham apresentado resposta ao DDAVP e antifibrinoliticos, em casos de cirurgia de grande porte/cesariana ou naqueles acometidos pelos subtipos 2B e 3 da doença. Folha: 55 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas FATOR IX DA COAGULAÇÃO O concentrado do Fator IX humano de origem plasmática e um liofilizado estéril e LA D A apirogênico que contém o Fator IX purificado proveniente do plasma humano. Ele possui atividade igual ou superior a 50 U.I/mg de proteínas totais sendo desprovido de outros fatores de coagulação, vitamina K dependentes. O Fator IX e conservado sob refrigeração (2o C a 8o C) e transportado sob essa condição. O Indicações TR Indicado para tratamento de sangramentos ou no preparo para realização de procedimentos invasivos em pacientes portadores de hemofilia B (deficiência de C O N Fator IX). COMPLEXO PROTROMBÍNICO (CPP) O Complexo Protrombínico humano de origem plasmática e um liofilizado estéril e ÃO apirogênico que contém o Fator II, VII, X e principalmente o IX. O Complexo Protrombínico e conservado sob refrigeração (2oC a 8oC) e transportado sob A Indicações N essa condição. PI Indicado no tratamento das deficiências de Fatores II, VII, X e nos hemofílicos B (deficiência do Fator IX) que não apresentam risco de trombose (não apresentam Ó insuficiência hepática, trauma, trombo filias, coagulopatia de consumo ou quando C são necessárias poucas infusões), quando não se dispõem de concentrado de Fator IX. Poderá ainda ser utilizado em pacientes hemofílicos A (deficiência do Fator VIII) que desenvolveram inibidores (anticorpos específicos contra o F VIII) em baixo título. Folha: 56 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas COMPLEXO PROTROMBÍNICO ATIVADO (CPPA) O Complexo Protrombínico Ativado (CCPA) e um hemoderivado de origem LA D A plasmática humana, sendo também um liofilizado estéril e apirogênico. Contém os Fatores II, VII, IX e X ativados. Indicações O Indicado para o tratamento de sangramento em pacientes com hemofilia A e B com inibidores. E também utilizado na prevenção de hemorragias nesses TR pacientes. N INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO EM PEDIATRIA C O O procedimento transfusional em pediatria segue os mesmos princípios do paciente adulto, exceto em algumas situações características. No capítulo anterior já foram descritas, em linhas gerais, as indicações e doses dos ÃO hemocomponentes utilizados em transfusões na pratica pediátrica. Aqui são descritas algumas das indicações e situações especificas do paciente pediátrico. N Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN): A A Doença Hemolítica do RN e decorrente do desenvolvimento de anticorpos PI maternos contra antígenos eritrocitários do feto. Ó O surgimento do aloanticorpo materno e geralmente secundário a gestação ou transfusão previa. Os antígenos mais comumente envolvidos em DHRN grave são C os antígenos D, C e antígenos do sistema Kell. O anticorpo produzido e IgG e pode ocasionar destruição extravascular, no baco e sistema reticulo endotelial de hemácias fetais ligadas ao anticorpo. Dependendo da gravidade da hemólise ou anemia resultante, faz-se necessária transfusão intrauterina ou exsanguíneo transfusão. O uso profilático de imunoglobulina anti-Rh (IgRh) reduziu muito a incidência da DHRN. A DHRN ocasionada por incompatibilidade ABO e frequente, mas tende a ser mais leve, sendo que menos de 1% das crianças desenvolvem a forma mais grave. Folha: 57 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Transfusão Intrauterina A transfusão intrauterina e indicada quando o Hematócrito (Hct) do feto está em LA D A níveis inferiores a 25-30% e, geralmente, e realizada após a 20a semana de gestação. O objetivo do procedimento e manter o Hct fetal superior a 25-40%, e o volume a ser infundido varia de acordo com a técnica utilizada (intraperitoneal vs intravascular). As transfusões subsequentes serão realizadas considerando a O queda de 1% do Hct. Geralmente não são realizadas transfusões intrauterinas quando a hemólise for muito intensa. TR após a 35a semana de gestação, estando indicada a antecipação do parto N O hemocomponente utilizado deve ser novo (até sete dias da coleta) do Grupo O, Rh (D) negativo, compatível com o soro materno. Podem ser utilizados C O concentrados de hemácias preservados em CPDA1 ou com solução aditiva, exceto SAG-M, sendo recomendável a remoção do plasma sobrenadante. O hemocomponente deve ser desleucocitado e irradiado e não pode conter Hb S. ÃO Se o hemocomponente tiver mais de 07 dias recomenda-se a lavagem das hemácias. N Exsanguíneo transfusão A A gravidade da DHRN está relacionada com a incapacidade do RN em PI metabolizar a bilirrubina de forma eficiente, devido a imaturidade da função hepática, podendo desenvolver kernicterus (encefalopatia bilirrubina). Durante o Ó período fetal, os metabolitos e a bilirrubina atravessam a barreira placentária e C são eliminados pela mãe. A decisão terapêutica está relacionada com a idade do RN e o valor da bilirrubina sérica. Fatores agravantes como sepse, letargia, aceitação inadequada de dieta e perda de peso e velocidade de elevação da bilirrubina sérica (>0,5 mg/dl/hora) também devem ser considerados. Indicações de Exsanguíneotransfusão Folha: 58 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 N TR O LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas critérios: ÃO Logo após o nascimento: C O Para RN com incompatibilidade de Rh, devem ser considerados ainda os seguintes • História materna com óbito de RN anterior por doença hemolítica; N • RN atual apresenta-se ictérico, hidrópico ou severamente anêmico; A • Hemoglobina do cordão abaixo de 14 g/dl; PI • Bilirrubina no cordão acima de 3 mg/dl; Ó • Reticulocitos acima de 7%. C Nas primeiras 24 horas: • Historia materna com RN anterior exsanguinado ou que apresentou kernicterus; • Icterícia ausente ao nascimento, mas que se intensifica nas primeiras horas de vida, atingindo nível de 10 mg/dl; • Hemoglobina do cordão acima de 14 mg/dl, mas que cai nas primeiras 24 horas; • Contagem de reticulocitos acima de 7%. Folha: 59 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O hemocomponente utilizado deve ser novo (até sete dias da coleta) do Grupo O, Rh (D) negativo, compatível com o soro materno. Podem ser utilizados concentrados LA D A de hemácias preservados em CPDA1 ou com solução aditiva, exceto SAG-M, sendo recomendável a remoção do plasma sobrenadante. A reconstituição para sangue total deve ser realizada com adição de PFC do grupo AB ou compatível. O hemocomponente deve ser desleucocitado e irradiado e não pode conter Hb S. Se o O hemocomponente tiver mais de 7 dias, recomenda-se a lavagem das hemácias. A dose indicada e de 2 vezes a volemia para remoção de 85% das hemácias e de TR 25 a 43% da bilirrubina sérica. Pode-se considerar o cálculo abaixo: N • Duas vezes a volemia de RN a termo: 160 ml/kg ÃO C O • Duas vezes a volemia de RN pré-termo: 200 ml/kg N Indicação de Transfusão de Concentrado de Hemácias em crianças com menos de 4 meses de idade: A • Hb < 7 g/dl com baixa contagem de reticulócitos e sintomas de anemia PI (taquicardia, taquipnéia, paciente “sugando mal”). Ó • Hb < 10 g/dl e o paciente: C Com < 35% de O2 em capacete (hood). Com cateter de O2 nasal. Sob Pressão Aérea Positiva Continua (CPAP) / Ventilação Controlada Intermitente (VMI) com ventilação mecânica com P media < 6 cm H2O. Apneia significativa ou bradicardia (> 6 episódios em 12 horas ou 2 episódios em 24 horas, necessitando ventilação por mascara ou bolsa, em uso de doses terapêuticas de metilxantinas). Taquicardia significativa ou taquipnéia (FC >180 batimentos/ min por 24h. FR > 80 irpm por 24h). Folha: 60 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Ganho reduzido de peso (ganho <10g/dia por 4 dias, recebendo ≥ 100kcal/kg/dia. Sob capacete (hood) de O2 >35%. LA D A • Hb < 12 g/dl e o paciente: Com CPAP / VMI com P media ≥ 6 a 8 cm H2O. • Hb < 15 g/dl e o paciente: Com cardiopatia congênita cianótica. O Sob oxigenação de membrana extracorpórea. TR Recomenda-se que a prova de compatibilidade seja realizada com soro materno, considerando que o desenvolvimento de anticorpos do RN e do lactente ocorre por N volta dos seis meses de idade. de 4 meses de idade: C O Indicação de Transfusão de Concentrado de Hemácias em crianças com mais • Perda sanguínea aguda ≥ 15 % da volemia total • Anemia ÃO • Hb < 8 g/dl com sintomas de anemia pré-operatória sem outras terapêuticas corretivas N disponíveis significativa • Hb< 13 g/dl e paciente com: A Doença pulmonar grave Ó PI Oxigenação de membrana extracorpórea C RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES Um dos grandes desafios na pratica transfusional e o fornecimento de hemocomponentes para reservas cirúrgicas e transfusões per e perioperatorias. Vários estudos já demonstraram a existência de utilização inadequada, bem como reserva exagerada de hemocomponentes para procedimentos cirúrgicos pela falta de conhecimento do consumo de hemocomponentes em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas. Folha: 61 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O consumo de hemocomponentes e muito variável e pode ser diferente entre hospitais. O ideal e que o hospital, por meio do seu Comitê Transfusional, faça a LA D A análise e crie uma tabela da utilização de hemocomponentes em pacientes cirúrgicos para cada tipo de cirurgia. Essa medida torna o atendimento da Agencia Transfusional mais seguro e eficaz. Os serviços devem monitorar indicadores que permitam a avaliação da utilização de para cada cirurgia. Um indicador que permite esse O hemocomponentes monitoramento e o Índice de Pacientes Transfundidos (IPT) durante o procedimento C O N TR cirúrgico. Valores de IPT superiores a 10% sugerem a necessidade de reserva prévia de hemocomponentes para cirurgia; valores entre 1 e 10 % permitem realizar a hemocomponente. ÃO classificação sanguínea e PAI prévios (CS), sem necessidade de reserva previa de N Os valores inferiores a 1% não requerem preparo hemoterápico prévio. Nesses A últimos casos deve ser considerada a possibilidade de exceções que devem ser PI analisadas pelo serviço de hemoterapia, sendo prudente, em casos mais complexos, algum preparo hemoterápico prévio. Ó Na tabela 7 estão descritos alguns procedimentos e proposta de reserva de C hemocomponentes previamente a cirurgia. Não foram incluídos procedimentos em que se considera desnecessário o preparo hemoterápico. É importante ressaltar que esta tabela e uma adaptação de outras publicações que estabelecem o número máximo de hemocomponentes (CHM) que devem ser reservados para cada procedimento. Entretanto, e imprescindível que o Comitê Transfusional de cada hospital estabeleça os seus parâmetros, juntamente com as agencias transfusionais e a Fundação Hemominas. Folha: 62 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas TABELA 7 LA D A Reserva de sangue para procedimentos cirúrgicos CIRURGIAS UNIDADES CHM AA torácico 2 2 AAA Endoprótese Torácica C O N AAA Toracoabdominal TR AAA Dissecante ou Endoluminal O AAA AAA Roto Adrenalectomia 2 2 4 4 1 1 Amputação de reto 1 N ÃO Amputação de perna CS Aneurisma ventricular 4 Angioplastias (femural, Ilíaca, poplítea, renal) 1 Artrodese de coluna 1 Artroplastia total de joelho CS Atresia de vias biliares CS Biopsia hepatica por vídeo CS Biopsia pulmonar a ceu aberto CS Capela convencional ou por vídeo CS Cardiaca congênita 2 C Ó PI A Anastomose bileodigestiva DE Folha: 63 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 2 Cervicotomia exploradora CS Cistectomia radical 1 LA D A Cardiaca troca de válvula Cistectomia radical + reservatorio ileal 1 Cistolitotripsia CS 1 TR Cistoprostatectomia radical + neobexiga ileal O Cistoprostatectomia N Colecistectomia convencional ou laparoscopica C O Colectomia convencional ou laparoscopica 1 0 1 Correcao de eventracao abdominal CS Cranioestenose 1 ÃO Cranioplastia N Craniotomia para hematoma intraparenquimatoso 1 1 1 Craniotomia para aneurisma 4 Craniotomia para tumor CS Decorticacao pulmonar CS Degastrectomia / B2 CS Descompressão de coluna cervical CS Drenagem de abscesso hepático CS Drenagem pericardio por vídeo 1 Duodenopancreatectomia CS Eletrovaporizacao da próstata CS C Ó PI A Craniotomia para hematoma subdural Folha: 64 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 4 Exploracao arterial CS Endarterectomia de carótida CS LA D A Embolectomia vascular Endopielolitotomia CS Enterectomia laparoscópica CS CS N Esofagectomia Esofagomiotomia CS 1 CS CS CS CS 1 Exerese de tumor de ovário CS Exerese de tumor de parede abdominal CS PI A N Esplenectomia ÃO Esofagogastrotomia C O Esofagogastrofundoplicatura Esofagogastroplastia TR Enxerto vascular(femural, popliteo, iliaco) O Enucleacao de tu renal 1 Exerese de tumor de retroperitônio 1 Exploracao arterial de MMII CS Fechamento CIV pos IAM 2 Filtro de cava CS Gastrectomia parcial subtotal ou total 1 Gastroenteroanastomose CS Gastroplastia CS C Ó Exerese de tumor de parotida Folha: 65 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CS Hemicolectomia 1 Hemiglossectomia + esvaziamento cervical CS LA D A Glossectomia Heminefrectomia CS Hemipelvectomia 2 2 N HTA TR Hipofisectomia transesfenoidal O Hepatectomia Laparoscopia Laparotomia exploradora C O Laminectomia CS CS CS CS 1 CS Laringectomia total CS N ÃO Laparotomia ginecológica CS Lobectomia CS PI A Linfadenectomia retroperitoneal CS Mastectomia CS Microcirurgia de hipófise CS Microcirurgia para tu medular CS Nefrectomia laparoscópica CS Nefrectomia parcial ou radical CS Nefrolitotomia percutânea CS Nefrolitotripsia percutânea CS C Ó Mandibulectomia Folha: 66 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CS Nefroureterectomia CS Osteossintese de fêmur 1 LA D A Nefrostomia percutânea Pancreatectomia corpo caudal CS Pericardiectomia 1 1 O Pleuropneumectomia TR Pneumectomia N Prostatectomia radical Protese de Thompson Protese total de joelho C O Prostatectomia transvesical 1 CS CS CS 1 1 Pseudo aneurisma (axilar, femural, iliaca) CS N ÃO Protese total de quadril 2 Reoperacao de cardiaca válvula 2 PI A Re-laparotomia 4 Resseccao de cisto hepático 1 Resseccao de costela CS Resseccao de hemangioma CS Resseccao de nodulo hepático 1 Resseccao de nodulo pulmonar CS Resseccao de tu de mediastino 1 Resseccao de tu de pelve 1 C Ó Reoperacao de revascularizacao do miocardio Folha: 67 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CS Resseccao de tu endobronquico CS Resseccao de tu intra-abdominal CS Retosigmoidectomia aberta ou laparoscopica Revascularizacao de miocárdio TR N Revisão de protese total de quadril O CS Revisão de protese total de joelho C O RTU de bexiga Segmentectomia pulmonar CS 2 Revascularizacao MMII RTU de próstata LA D A Resseccao de tu de vagina e reto 1 2 CS CS CS CS Timectomia CS N ÃO Simpatectomia torácica ou lombar 1 Transplante de figado doador 1 PI A Toracofrenolaparotomia 4 Transplante de rim doador CS Transplante de rim receptor 1 Ureteroscopia percutânea CS Uretrocistopexia 0 Uretrotomia interna 0 Vaginectomia CS Vulvectomia CS C Ó Transplante de figado receptor Folha: 68 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CS = Classificacao Sanguinea e PAI SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO LA D A FORMULÁRIOS Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão: Está localizado no site da Fundação Hemominas O para ASSISTÊNCIAS HEMOTERÁPICAS -> Página inicial TR -> Utilidade Pública -> Assistências Hemoterápicas C O -> anexo III. N -> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica ou para AGÊNCIAS TRANSFUSIONAIS ÃO -> Página inicial -> Utilidade Pública -> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica A -> anexo V. N -> Agência Transfusional PI Segundo a Portaria Ministerial 2.712/13 e normatização interna da Fundação Hemominas, no formulário de solicitação de hemocomponentes devem constar, pelo Ó menos, os seguintes dados: C 1. Nome completo, sem abreviações e igual ao contido na etiqueta da amostra de sangue do paciente 2. Nome da mãe 3. Sexo 4. Idade e data de nascimento 5. Peso 6. Número do prontuário ou registro do paciente 7. Número do leito (no caso de paciente internado) Folha: 69 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 8. Diagnóstico 9. Antecedentes transfusionais 11. Tipo da transfusão (grau de urgência) LA D A 10. Hemocomponente solicitado (com o respectivo volume ou quantidade) 12. Resultados laboratoriais que justifiquem a indicação do hemocomponente 13. Data O 14. Nome legível, assinatura e o número do CRM do médico solicitante. TR Importante! A solicitação para transfusão de sangue ou hemocomponentes (pedido médico) deve ser realizada em formulário padronizado que contenha informações suficientes “Uma requisição incompleta, inadequada ou ilegível não deve ser aceita pelo C O N para uma correta identificação do receptor. Serviço de Hemoterapia. Nesse caso, a amostra e a requisição devem ser ÃO devolvidas e só aceitas após o preenchimento correto da requisição.” Caso a decisão médica seja a transfusão do sangue incompatível ou sangue não fenotipado para os casos em que o paciente apresente PAI positiva e que não haja N tempo para a realização do painel de hemácias, esta decisão deve ser justificada por A escrito no formulário “Termo de Consentimento Informado Transfusional”, assinada PI pelo hemoterapeuta, pelo médico-assistente do paciente e, quando possível, pelo próprio paciente ou por seu responsável legal. Enviar o fenótipo da bolsa e do Ó paciente juntamente com o TCIT ao médico assistente e hemoterapeuta. C SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA ESTOQUE Caminho: Página inicial -> Utilidade Pública -> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica -> Agência Transfusional -> anexo IV Folha: 70 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Este formulário destina-se à solicitação de Hemocomponentes destinados para estoque nas Agências Transfusionais onde são realizados os atendimentos LA D A individuais para os pacientes. Os hemocomponentes são enviados para as Agências sem teste pré transfusional. Devem ser preenchidos os campos de acordo com a solicitação e deve ainda ser informado o estoque atual do hemocomponente na Agência Transfusional. O Em caso de urgência ou especificação de um determinado hemocomponente, deve TR ser justificado no campo: observação. CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES (conforme o N contrato de AT) C O Transporte de hemocomponentes: Todos os hemocomponentes devem ser transportados em caixas térmicas, de material plástico (poliuretano), devendo ser periodicamente lavadas e desinfetadas ÃO como estabelecido nas recomendações e legislação vigente. As caixas para transporte deverão estar íntegras, com sistema de N travamento que reduza a possibilidade de vazamento. A Deverá ser preenchido o formulário “Formulário para Envio de hemocomponentes – PI AT” (Anexo VII), que deverá acompanhar as bolsas transportadas. Quando se tratar da devolução das bolsas deverá ser preenchido o formulário “Condições de Ó transporte de hemocomponentes devolvidos” (Anexo VIII), observado o item 2.13 C desta Cláusula. As condições de transporte de hemocomponentes devem seguir a legislação vigente e os funcionários deverão ser treinados (inicial e anual) pelo HEMOCENTRO/ HEMONÚCLEO da Fundação Hemominas vinculado. Caso esse transporte seja terceirizado, a CONTRATANTE deve treinar funcionários específicos para este tipo de transporte, de acordo com as normas vigentes. A contratação de empresa terceirizada para o transporte de hemocomponentes não Folha: 71 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas isenta a CONTRATANTE das responsabilidades do cumprimento das normas vigentes. LA D A CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT): Temperatura de estoque e tempo de validade do ST e Hemocomponentes: Temperatura de estoque Validade 4 +/_ 2ºC CH/solução aditiva 4 +/_ 2ºC CH lavada 4 +/_ 2ºC CHI 4 +/_ 2ºC C O CHID PFC ou Crio N Plasma isento de crio PI A CP 42 dias 24 horas após obtenção 28 dias após irradiação 4 +/_ 2ºC 28 dias Entre - 20 e - 30 ºC 12 meses - 20 ºC ou menos 5 anos - 18 ºC ou menos 12 meses 22 ºC +/- 2 ºC 5 dias - 20 ºC ou menos 12 meses - 30 ºC ou menos 24 meses ÃO PFC Crio 35 dias N CH/CPDA-1 O anticoagulante TR Hemocomponente/solução Ó Os CH armazenados devem ter seu rótulo posicionado para cima, preferencialmente na posição horizontal, o que permite uma mistura homogênea da solução C anticoagulante-preservadora e o plasma com as hemácias. O PFC e o crio são armazenados em freezer específico. As bolsas de CP são armazenadas em agitadores específicos, que devem ter a seguinte característica: permitir que as bolsas não fiquem empilhadas ou dobradas; manter velocidade constante. A velocidade excessiva ocasiona formação de espuma e presença de bolhas no interior da bolsa, além de ativação plaquetária. O manual do fabricante deve ser consultado para o controle de velocidade. Folha: 72 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • O serviço deve dispor de refrigerador próprio e exclusivo para os concentrados de hemácias, assim como freezers no caso de armazenamento de plasmas LA D A frescos congelados. Nas agências que estocam plaquetas, as mesmas devem ser mantidas em sala aclimatada, com temperatura controlada e em agitação contínua. • Os hemocomponentes estocados devem ser conferidos periodicamente e O submetidos à inspeção visual no momento da liberação. TR • O armazenamento deve ser feito de forma ordenada, conforme data de validade e com distribuição uniforme, de forma a permitir a ventilação. N • As reservas de hemocomponentes não utilizadas devem ser disponibilizadas C O para o estoque, conforme rotina estabelecida pela AT. • A AT que alicota hemocomponentes e não possui sistema de conexão estéril, deve realizar o procedimento em capela de fluxo laminar. A alicotagem deve ÃO ser feita imediatamente antes da infusão do produto, já que hemocomponentes alicotados em sistema aberto têm sua validade reduzida para no máximo 4 N horas, incluindo o tempo de transfusão. • As temperaturas dos ambientes da AT e de conservação e transporte de A hemocomponentes deverão ser as estabelecidas pelos Manuais de PI Monitoramento de Temperatura e Transporte de Hemocomponentes da Ó Fundação Hemominas. C • Os crioprecipitados têm validade de 6 horas após seu descongelamento, quando mantido a temperatura de 22 +/- 2 ºC. O plasma pode ser utilizado em 6 horas se conservado a temperatura de 4 +/- 2ºC. Ambos devem ser descongelados à 37°C, em banho-maria próprio, protegidos por invólucro plástico. • Quando estiver indicado o uso de concentrados de hemácias fenotipadas, a AT deve buscar a compatibilidade dentro do seu próprio estoque, quando a UFH realiza a fenotipagem. A AT que não possuir bolsas fenotipadas ou quando o Folha: 73 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas fenótipo indicado não estiver disponível, deve recorrer ao Serviço de Prova Cruzada do Hemocentro de Belo Horizonte. LA D A • Quando o procedimento de irradiação estiver indicado, o hemocomponente deve ser enviado ao Hemocentro de Belo Horizonte (HBH), conforme Manual de Transporte de Hemocomponentes. • A AT deve possuir um plano de contingência que descreva as medidas a serem O tomadas em caso de corte de energia elétrica, a fim de evitar a perda de TR hemocomponentes. • A AT deve conhecer sua demanda por cada tipo de hemocomponente e N estabelecer medidas estratégicas em caso de estoques críticos. A liberação do C O hemocomponente deficiente deve ser controlada, a fim de garantir o mínimo necessário para atendimentos emergenciais. • Para que se proceda a entrada e saída de hemocomponentes da AT para ÃO outras ATs contratantes deverão ser preenchidos os formulários “Envio de Hemocomponentes Agência Transfusional / Assistência Hemoterápica” - N FMNP-T.GCQ-18 (quando da saída de hemocomponentes) e “Formulário de devolução de hemocomponentes Agência transfusional / Assistência A Hemoterápica” (quando da devolução de hemocomponentes) - FMNP-T.GCQ- PI 19. Ó • Os hemocomponentes devolvidos podem ser reincorporados ao estoque se as C condições de armazenamento e transporte forem conhecidas e evidenciadas, através de rotina estabelecida entre a AT e os serviços contratantes e nos prazos definidos Hemocomponentes no Anexo provenientes Técnico de do Manual hospitais que de não Faturamento. atendam as especificações de acondicionamento, detectadas pela AT em supervisões periódicas, não devem ser aceitos. A AT deve possuir critérios descritos de avaliação para reintegração de hemocomponentes, baseado nas diretrizes do Manual de Produção, Armazenamento e Distribuição de Hemocomponentes da Fundação Hemominas. Folha: 74 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Equipamentos • Todos os equipamentos, incluindo os de cadeia de frio, devem estar validados LA D A antes da sua utilização, e serem periodicamente calibrados e revistos em manutenções corretivas e preventivas, previstas em cronograma anual, definido pela GAO. A AT deve acompanhar o cumprimento do cronograma e manter resultado dos laudos de calibração e manutenção. O • Os termômetros devem ser de uso exclusivo para cada equipamento e TR apresentar registro de calibração. • Devem existir procedimentos escritos para uso, controle e limpeza periódica de N todos os equipamentos e caixas térmicas usadas para transporte. C O • Todos os freezers e geladeiras que estocam hemocomponentes devem possuir alarmes sonoros testados regularmente, com evidências da realização do procedimento. ÃO • Os equipamentos usados em rotinas críticas devem possuir modelos de reserva (backup), permanentemente disponíveis na AT, para o caso de defeito N ou mau funcionamento. A • Os materiais permanentes devem ser possuir registro de patrimônio, cujos PI números devem ser usados para controle de saída ou baixa. Ó Registro da temperatura dos equipamentos C Os equipamentos da cadeia do frio devem ter a temperatura monitorada e registrada a cada 4 horas ou através de registrador contínuo de temperatura. Recebimento de bolsa de hemocomponente pela AT: A AT encaminhará o formulário “Requisição de sangue e componentes – FMNP- T.GCQ-61 para o setor de distribuição da UFH. As bolsas de hemocomponentes serão preparadas e enviadas conforme os requisitos para cada tipo de hemocomponente, acompanhadas do formulário de envio de hemocomponentes FMNP-T.GCQ-18. Folha: 75 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Recebimento de bolsa de hemocomponente pela AH: A assistência encaminhará “solicitação de sangue e componentes” FMNP- hemocomponentes devem ser preparadas LA D A T.GHH.GATS-43 para o setor de Prova Cruzada da UFH. As caixas com os seguindo as especificações do hemocomponente e as orientações de preparo de caixas do manual “Normas e Procedimentos para Transporte de Hemocomponentes” MNP-T.GCQ-28. O Uma via ficará arquivada no setor e a outra será enviada com o “formulário de envio TR de hemocomponentes” FMNP-T.GCQ-18. N Condições mínimas para atendimento a solicitações transfusionais C O • Como regra geral só será aceita para atendimento a solicitação de hemocomponentes padronizada pela Fundação Hemominas – “Solicitação de Sangue e Componentes” (FMNP-T.GHH-43) com o logotipo do serviço de ÃO saúde contratante, conforme formalização em contrato. • Todos os dados da Solicitação de Sangue e Componentes deverão estar N corretamente preenchidos, sem rasuras. • A Solicitação de Sangue e Componentes é um documento cujo preenchimento A é atribuição exclusiva do médico responsável pela solicitação transfusional, PI devendo constar, além do preenchimento correto dos campos, nome legível, Ó número de inscrição no CRM e assinatura do mesmo. C • Toda solicitação transfusional que for enviada sem preenchimento adequado, rasurada ou sem identificação do médico solicitante não deverá ser aceita pela AT da UFH, exceto em situações de emergência, nas quais deverá haver um protocolo específico da AT elaborado conjuntamente com o Comitê Transfusional da UFH prevendo o atendimento desta situação específica. • Como regra geral, e, principalmente em relação a atendimento com concentrado de hemácias, a seleção dos hemocomponentes para transfusão deverá ser isogrupo de acordo com a classificação ABO / RhD do paciente. As Folha: 76 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas exceções a esta regra serão as situações de emergência, falta de bolsas isogrupo no estoque, necessidade de transfusão de bolsas fenotipadas, do RN. Nestes casos os hemocomponentes LA D A exsanguineo-transfusão eritrocitários selecionados deverão ser compatíveis com os antígenos das hemácias do receptor. • A AT da UFH deverá desenvolver protocolos e POPs elaborados com a O participação do Comitê Transfusional envolvendo situações como transfusão TR de emergência, transfusão maciça e transfusão de sangue incompatível. • Para casos de transfusão de emergência sem teste de compatibilidade, será N obrigatória a identificação (nome legível e número do CRM) e assinatura do C O médico solicitante no campo próprio da Solicitação de Sangue e Componentes. • Para autorização de transfusão incompatível deverá obrigatoriamente ser preenchido o Termo de Consentimento Informado Transfusional (FMNP-T.CIH- ÃO 41) que deverá ser assinado conjuntamente pelo médico assistente, o médico responsável pelo serviço de hemoterapia e, se possível, um familiar ou N responsável pelo paciente. • Após a realização dos testes pré transfusionais deverá, obrigatoriamente, ser A afixada a bolsa de hemocomponente o Cartão de identificação / receptor – Manual de Imuno-hematologia de Testes Pré- PI (FMNP-T-CIH-36) Transfusionais do Paciente, constando os dados do receptor, doador, data, C Ó hora e responsável pela realização dos testes pré transfusionais e liberação do hemocomponente. Nas situações de transfusão de emergência, quando se liberar uma bolsa para transfusão sem teste de compatibilidade, por solicitação médica, deverá constar no campo “observações” do Cartão Transfusional, de forma bem legível, os seguintes dizeres: “transfusão de emergência – testes pré-transfusionais em execução”. Obrigatoriamente os testes pré- transfusionais deverão ser realizados e registrados de forma completa, mesmo após a liberação do hemocomponente. Em caso de incompatibilidade ou outro Folha: 77 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas problema imuno-hematológico nos testes o mesmo deverá ser comunicado ao médico assistente solicitante. LA D A CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT ) A Agência/assistência deve preencher o formulário de “devolução de sangue e componentes” (FMNP-T.GCQ-62), especificando o motivo da devolução e formulário de “condições de transporte de hemocomponentes devolvidos” FMNP-TGCQ-19. O Esses formulários devem ser encaminhados a UFH juntamente com a caixa de TR transporte dos hemocomponentes. Os hemocomponentes distribuídos, mas não utilizados podem ser reintegrados ao N estoque se as condições de transporte e estocagem forem conhecidas e adequadas, C O devendo os mesmos ser submetidos a inspeção visual antes da reintegração. No caso de devolução de uma unidade expedida, que eventualmente tiver sido violada, esta não poderá ser reintegrada ao estoque. ÃO São condições indispensáveis para que o hemocomponente possa ser reintegrado ao estoque: N a) O sistema de acondicionamento não estar aberto; A b) O hemocomponente ter sido mantido em temperatura apropriada durante todo PI o tempo de permanência fora do serviço de hemoterapia; Ó c) O CH não ter alcançado temperaturas acima de 10ºC ou abaixo de 1ºC C durante o transporte; d) Deve existir um segmento ou tubo conectado à bolsa de CH de tamanho suficiente para permitir a realização de outros testes de compatibilidade; e) O CP não ter alcançado temperaturas inferiores a 20ºC ou superiores a 24ºC durante o transporte. Só serão aceitos CP de AT/AH que possuam agitadores de plaquetas; f) O CP ter presença de swiring e CP não ter grumos significativos. Folha: 78 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Atenção: o contrato celebrado entre a Fundação Hemominas e as AT/AH descreve NORMAS E CONDUTAS NA REALIZAÇÃO TRANSFUSIONAIS DE PACIENTES Documentação Obrigatória LA D A o prazo de devolução dos hemocomponentes. DOS TESTES PRÉ- O • Solicitação de Sangue e Componentes - FMNP-T.GHH-43 • Ficha transfusional - FMNP-T.CIH-40 C O • Caderno de Ocorrência N • Cartão do receptor - FMNP-T.CIH-36 TR • Termo de Consentimento Informado Transfusional - FMNP-T.CIH-41 • Mapas de Controle de Temperatura - HM-T.GCQ-02 ÃO Importante! “O serviço de Hemoterapia deve abrir uma ficha escrita (FMNP-T.CIH-40) ou N informatizada para cada receptor de transfusão, a qual deve conter todas as informações relativas aos exames pré-transfusionais, antecedentes de reações A adversas à transfusão, data das transfusões e relação dos hemocomponentes PI transfundidos, com os respectivos tipos e identificação. Ó Esta ficha deve ser consultada antes de cada nova transfusão e ser atualizada a C cada novo episódio transfusional ou a cada novo exame imuno-hematológico realizado”. RDC 34 de 11/06//2014 Amostras Sangue total colhido em EDTA obtido exclusivamente para os testes prétransfusionais. Todos os tubos devem ser rotulados no momento da coleta com: • Nome completo do receptor sem abreviaturas Folha: 79 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Número de identificação (nº do prontuário ou registro). A identificação da amostra pode, também, ser feita por códigos de barras LA D A • Data da coleta • Nome do responsável pela coleta Recebimento da amostra O • As amostras usadas para os testes pré-transfusionais devem ser coletadas TR para este fim específico. • Antes que uma amostra de sangue seja aceita para realização dos testes deve-se confirmar se as informações contidas na “Solicitação de Sangue e C O da(s) amostra(s). N componentes” estão de acordo com os dados da(s) etiqueta(s) do(s) tubo(s) • As amostras não devem ser aceitas pelo Serviço de Hemoterapia em casos ÃO de dúvidas ou discrepâncias, incluindo tubos que não estejam corretamente identificados. Neste caso a amostra deve ser devolvida e requisitada uma nova amostra. Os casos excepcionais devem ser avaliados pelo responsável N técnico. A “Se o paciente foi transfundido com sangue ou componentes que contenham PI hemácias (sangue total, concentrados de hemácias, concentrados de plaquetas, concentrados de granulócitos), nos 3 meses que antecedem a transfusão, ou caso o Ó receptor seja uma mulher que tenha estado grávida nos 3 meses que antecedem a C transfusão ou, ainda, se não se dispõe de informações acerca destes antecedentes, as amostras para as provas de seleção pré-transfusionais devem ser obtidas dentro das 72 horas que antecedem o ato transfusional”. (RDC 34 de 11/06//2014). • Registrar o nome do paciente no caderno de registro de amostras seguindo sua numeração seqüencial. • Em transfusões de neonatos e crianças com até 04 meses de vida, recomenda-se a coleta de uma amostra da mãe. Folha: 80 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Armazenamento de amostras de sangue Devem ser conservadas entre 2 e 6 ºC durante 7 dias após a transfusão, uma LA D A amostra de sangue da bolsa (segmento do tubo coletor) e uma amostra de soro ou plasma do receptor. Orientações para liberação de CHM sem prova de compatibilidade 1. Verificar se o termo de responsabilidade está assinado pelo médico. O Não enviar hemocomponentes sem a solicitação médica. TR 2. Conferir dados da solicitação com a amostra C O 4. Reclassificar a bolsa N 3. Fazer a classificação sanguínea do paciente 5. Preencher o cartão do receptor e anexá-lo à bolsa (Informar que a bolsa está sendo fornecida sem a finalização dos testes pré- ÃO transfusionais devido à extrema Urgência da Transfusão) 6. Enviar a bolsa para transfusão. N OBSERVAÇÃO: Se não houver tempo para a classificação ABO/RhD do paciente ou se não tiver sido possível o envio de sua amostra, encaminhar PI A bolsa “O” RhD negativo. Ó 7. Realizar a prova cruzada mesmo após o envio da bolsa. C Seleção CHM fenotipado Para paciente aloimunizado Para pacientes com anticorpo irregular identificado, selecionar as bolsas de acordo com o resultado do painel de hemácias (todos os anticorpos devem ser compatibilizados com antígenos negativos no concentrado de hemácias). Para pacientes fenotipados e aloimunizados, selecionar bolsas conforme o resultado do painel de hemácias e fenótipo do paciente. Folha: 81 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Para pacientes fenotipados Para pacientes fenotipados, sempre tentar compatibilizar seu fenótipo quadro de compatibilização de bolsas. LA D A completo. Em casos de urgência a bolsa será selecionada conforme Em caso de pacientes fenotipados, sem anticorpos irregulares, deve-se tentar a compatibilização, ABO/RhD e dos antígenos Rh/K (C, c, E, e, Kl), Jka / Jkb, O Fya / Fyb, S s. Se não for possível e não houver tempo, compatibilizar Rh/K, TR Jka/Jkb e Fya, S. Se não encontrado, compatibilizar Rh/K e Jka/Jkb, Fya. Se não encontrado, compatibilizar Rh/K, Jka/Jkb. Em último caso, compatibilizar N Rh/K, pelo menos. Esse fluxo deverá ocorrer conforme urgência da C O solicitação. Em caso de pacientes com fenótipo raro, compatibilizar o fenótipo raro em conjunto com o fenótipo Rh/K. ÃO Ao receber uma bolsa fenotipada, conferir o fenótipo do doador com o C Ó PI A N fenótipo do paciente. Folha: 82 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Para pacientes candidatos a politransfusão não fenotipados Em caso de pacientes não fenotipados e candidatos à politransfusão, solicitar LA D A a fenotipagem do paciente, caso não tenha recebido transfusão de CHM nos últimos 03 meses. Caso não haja tempo para aguardar o resultado da fenotipagem, colher uma amostra antes da transfusão e enviar à CIH para fenotipagem eritrocitária. Caso o paciente tenha sido recentemente O transfundido ou que não permaneça 03 meses sem transfusão, solicitar a genotipagem de grupo sanguíneo. Caso não seja possível aguardar a TR fenotipagem ou a genotipagem, compatibilizar bolsa C negativo, E negativo, K N negativo, além do fenótipo ABO/RhD. C O Bolsas Cw positivo e K positivo Bolsas Cw positivo não devem ser transfundidas em mulheres até a idade fértil ou em portadores de hemoglobinopatias com fenótipo Cw negativo e K negativo. ÃO Recomenda-se que pacientes portadores de doenças associadas a múltiplas transfusões (oncológicos, renais crônicos, cirróticos, TMO, transplantados de N fígado) recebam bolsas Cw negativo e K negativo. A Bolsas PAI positivas PI Bolsas de plasma e concentrado de plaquetas de doadores com PAI positiva Ó devem ser desprezadas. As bolsas de plasma desprezadas devem ser C encaminhadas à Gerência de Controle de Qualidade da Fundação Hermominas. Bolsas de CHM de doadores com PAI positiva só devem ser transfundidas em pacientes que não possuam o antígeno correspondente ao anticorpo irregular identificado. Bolsas HbS positivas Bolsas de CHM HbS positivas devem conter a etiqueta “Presença de HbS” e não podem ser transfundidas em neonatos, em pacientes submetidos à exsanguíneo transfusão, em portadores de anemia falciforme e Folha: 83 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas hemoglobinopatias em geral e em pacientes submetidos à cirurgias com circulação extra corpórea (CEC). Autoimune LA D A Seleção de Concentrado de Hemácias para paciente com Anemia Hemolítica Em pacientes com anemia hemolítica autoimune, deverá ser avaliada a classe do autoanticorpo para a definição da terapia de 1ª escolha. Em pacientes hemólise severa que necessitem de O apresentando transfusão apenas TR temporariamente até que a terapia torne-se efetiva, a transfusão de volumes modestos encontra-se indicada. A tendência de realizar transfusão com o N objetivo de normalizar o nível do hematócrito deve ser abolida. C O Segundo o quadro abaixo, a decisão de transfundir o paciente, até que a terapia de escolha se torne efetiva deve ser baseada principalmente na condição clínica C Ó PI A N ÃO do paciente. Caso a transfusão seja de fato necessária, o objetivo da transfusão deve ser suprir o paciente de hemácias, o suficiente, para prevenir hipoxemia. Em pacientes com anemia intensa há tendência em transfundir grandes volumes para aumentar os níveis de hemoglobina e hematócrito rapidamente. Esta estratégia pode ter consequências trágicas (Petz &Garratty). Folha: 84 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O volume varia de acordo com as condições clínicas do paciente. Segundo Rosenfield & Jagathambal, recomenda-se a transfusão de 100ml quando necessário LA D A (não ultrapassando 1mL/Kg/hora) ou 2 vezes ao dia dependendo da gravidade da anemia. Segundo Garratty & Petz, apesar de escassas informações, se o autoanticorpo apresentar “especificidade relativa” é desejável transfundir bolsas antígeno-negativo O mesmo que isso implique exposição a antígenos Rh os quais estejam ausentes no paciente. Entretanto, outros autores acreditam que a melhor opção seria não TR respeitar a especificidade do autoanticorpo baseado em dois fatos: poucos estudos avaliaram a sobrevida das hemácias antígeno-positivo x antígeno-negativo N transfundidas. Ao se respeitar a especificidade do autoanticorpo corre-se o risco de C O transfundir hemácias que contenham antígeno ausente no receptor. Na presença de um autoanticorpo, deve-se excluir presença de aloanticorpos clinicamente significantes associados antes de transfundir sangue incompatível. aloimunização. ÃO Caso seja possível, deve-se realizar a fenotipagem estendida para prevenir N É preciso lembrar que os próprios glóbulos vermelhos dos pacientes são A incompatíveis com os autoanticorpos, independentemente de estarem recebendo PI transfusões. Portanto, podemos supor que qualquer sangue selecionado também o será (Issit, 1999). Ó Finalmente, não existe um ponto na avaliação dos testes pré-transfusionais C considerado menos incompatível”(Issit, 1999). LIBERAÇÃO DE SANGUE PARA TRANSFUSÃO Identificação Deve estar afixado a toda unidade a ser transfundida o cartão transfusional contendo os dados abaixo: • Nome completo do paciente Folha: 85 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Número do leito e a identificação do local onde o receptor se encontra • Identificação numérica ou alfa-numérica do receptor (registro) • Grupo ABO/RhD do receptor • Número de identificação e grupo ABO/RhD do hemocomponente • Tipo e volume do hemocomponente • Data, hora e resultado da prova cruzada • Responsável pelo teste de compatibilidade • Data de envio do hemocomponente para a transfusão C O Inspeção do sangue a transfundir N TR O LA D A • O aspecto do hemocomponente, bem como o seu rótulo, devem ser avaliados antes ÃO da liberação para transfusão. Nesta inspeção devem ser avaliadas a cor do hemocomponente, a integridade do N sistema, a presença de hemólise ou de coágulos e a data de validade. Após a inspeção do hemocomponente, registrar na coluna “observação” a letra “I” A (Inspecionado). PI Se houver anormalidades à inspeção ou se o rótulo não contiver as informações C Ó necessárias, o hemocomponente não deve ser liberado. Folha: 86 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas C Ó PI A N ÃO C O N TR O LA D A Fluxograma das atividades * Para todos os testes dentro do laboratório de prova cruzada deverá haver uma dupla conferência. Para tal, o técnico que realizou o teste deverá solicitar que outro Folha: 87 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas técnico faça a conferência da identificação da amostra, da leitura e do registro dos resultados. LA D A EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS Fenotipagem ABO / RhD do paciente O resultado positivo no tubo C invalida a fenotipagem ABO/RhD. Nesse caso a O fenotipagem ABO/RhD deverá ser repetida após a lavagem das hemácias teste (3 TR vezes) utilizando 4 mL de salina aquecida a 37ºC em cada lavagem. Caso o controle Rh permaneça positivo, mas haja concordância entre as provas direta e reversa na N classificação ABO, a fenotipagem ABO poderá ser validada. Entretanto, a C O fenotipagem RhD será inconclusiva. Em caso de urgência, em que não há tempo para a resolução da discrepância, comunicar o responsável técnico. ÃO Em casos de controle Rh positivos deverá ser realizado o TAD. Se o resultado do TAD for positivo: Se o resultado do TAD for negativo N Comunicar ao responsável técnico. Investigar as possíveis causas de Encaminhar a amostra biológica à erros, tais como: centrifugação e A CIH, para a realização de testes concentração da suspensão de PI complementares (MANUAL PRÉ E hemácias teste inadequadas, PÓS ANALÍTICO DE EXAMES reagente contaminado, troca de amostra, etc. C Ó LABORATORIAIS DA FH). Caso haja dupla população de hemácias na prova direta da classificação ABO/RhD, a classificação será indeterminada e o fenótipo da bolsa enviada será determinado pelas informações contidas no histórico transfusional do paciente, exceto para pacientes transplantados. Nesse caso, o RT deve ser consultado para definir qual o fenótipo da bolsa a ser enviada ao paciente. Deve-se proceder a investigação de toda classificação ABO/RhD indeterminada. Deve-se investigar o fenótipo das bolsas anteriormente transfundidas e condição Folha: 88 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas clínica do paciente que justifique a indeterminação da classificação ABO/RhD (Ver causas de discrepâncias na fenotipagem ABO/RhD no item 4.3.8). A conclusão da LA D A investigação deve ser registrada no Livro de Transfusão. Em caso de urgência, em que não há tempo para a resolução da discrepância, utilizar hemácia “O”. Em caso de reatividade fraca na fenotipagem RhD (2+ ou menos) o paciente deverá O ser fenotipado como RhD positivo e deverá ser anotado no caderno de transfusão, TR na coluna observação: “D fraco”. Este paciente poderá receber hemocomponentes RhD positivo, exceto pacientes do sexo feminino até a idade fértil (45 anos) e de hemoglobinopatias, preferencialmente deverão receber C O hemocomponentes RhD negativo. que N portadores Bolsas RhD negativo / CDE positivo podem ser transfundidas em receptores RhD negativo, exceto em pacientes do sexo feminino até a idade fértil, que deverão ÃO receber hemocomponentes RhD negativo / CDE negativo. Recomenda-se que pacientes RhD negativo portadores de doenças associadas a N múltiplas transfusões (oncológicos, renais crônicos, cirróticos, TMO, transplantados de fígado) recebam bolsas RhD negativo / CDE negativo. A Caso ocorra reação fraca para o antígeno A com a amostra do paciente na prova PI direta (2+ ou menos), pode-se transfundir hemácia do grupo sanguíneo A1, exceto Ó nos casos em que anti- A1 seja detectável no soro do paciente. Neste caso, C transfundir hemácias do grupo “O”. Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) de pacientes O tempo de incubação é imprescindível para a qualidade dos resultados obtidos. A lavagem das hemácias é também um passo importante nos testes de antiglobulina. Se esta etapa não for realizada conforme determina a técnica, outras globulinas plasmáticas presentes na amostra podem neutralizar o soro de antiglobulina humana, culminando em resultados falso-negativos. Folha: 89 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas As hemácias fenotipadas I e II deverão ser utilizadas separadamente na realização do teste PAI em amostras de paciente, na concentração de 3 +/- 1%. LA D A Esta técnica está condicionada ao reagente em uso. Em caso de troca do reagente certificar-se de que não houve modificações no procedimento técnico. Para tal, a leitura da bula é obrigatória. Em caso de transfusão de plasma, crio e/ou plaquetas deve ser realizada a O pesquisa de anticorpos irregulares. TR As amostras de pacientes que apresentarem PAI positiva deverão ser encaminhadas ao Hemocentro de Belo Horizonte/Setor de Imuno-Hematologia para N que seja identificado o anticorpo. Ao receber o resultado da identificação do C O anticorpo irregular, encaminhar cópia para o médico solicitante e para o paciente. Segundo a Portaria Ministerial 2.712/2013, quando um receptor apresentar anticorpos irregulares clinicamente significativos na detecção de anticorpos ÃO irregulares (PAI), ou tiver antecedentes de presença de tais anticorpos, o sangue total ou as hemácias a serem transfundidas devem ser compatíveis e carecer dos N antígenos correspondentes. Todos os pedidos de hemocomponentes fenotipados devem ser realizados por e- PI A mail para: [email protected], C Ó com cópia para o email: [email protected] . Fenotipagem ABO/RHD da bolsa A confirmação da fenotipagem RhD dos concentrados de hemácias deve ser realizada somente nas bolsas RhD negativas, não sendo necessário realizar a pesquisa de D fraco. Reclassificar os plasmas frescos congelados apenas pela prova reversa. Os concentrados de plaquetas e crio não necessitam de reclassificação ABO. Folha: 90 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Caso seja detectado na reclassificação de bolsas um grupo sanguíneo diferente do descrito na etiqueta, preencher o formulário “Protocolo de Devolução de Bolsas” LA D A (FMNP-T.GLA.CIH-62) e enviar ao laboratório de Imuno-hematologia do doador, juntamente com um seguimento da bolsa, para que seja investigada a causa da discrepância. O Prova de Compatibilidade As transfusões de CHM devem sempre ser compatíveis com o soro/plasma do TR receptor. As exceções devem ser avaliadas caso a caso. Em caso de pacientes politransfundidos solicitar a realização de um novo painel N de hemácias quando as provas cruzadas forem incompatíveis com as bolsas C O fenotipadas antígeno-negativas para o(s) anticorpo(s) previamente identificado(s). Os pacientes portadores de hemoglobinopatias deverão receber bolsas fenotipadas ÃO e desleucocitadas, compatíveis, pelo menos para os principais antígenos do sistema Rh e Kell (C, c, E, e, K). N Pacientes portadores de hemoglobinopatias deverão ser fenotipados e as bolsas deverão ser compatíveis para o maior número possível de antígenos, respeitando A sempre a compatibilização, pelo menos, dos antígenos Rh (C, c, E, e) e K. Caso o PI paciente não possua fenotipagem prévia e esteja sem transfusão há pelo menos 03 meses, deverá ser solicitada a fenotipagem eritrocitária do paciente. Caso não seja Ó possível realizar a fenotipagem devido à transfusão recente, deverá ser solicitada a C genotipagem do paciente. Caso não haja tempo para conclusão dos testes de fenotipagem e/ ou genotipagem, o paciente deverá receber bolsas fenotipadas e deleucocitadas C negativo, E negativo, K negativo. Quando não houver sangue compatível para o receptor (resultado positivo na prova cruzada), após investigação das prováveis causas, o responsável técnico pelo setor de Prova Cruzada deve comunicar este fato ao médico solicitante e, em conjunto com este, realizar uma avaliação clínica do paciente. Em caso de provas cruzadas Folha: 91 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas incompatíveis enviar a amostra à Central de Imuno-hematologia para realização do painel de hemácias. LA D A A liberação da prova cruzada incompatível é prerrogativa do médico responsável em comum acordo com o médico assistente, mediante assinatura do Termo de Consentimento Informado Transfusional (FMNP-T.CIH-41). Em casos de aliquotagem da bolsa, utilizar o cartão de fracionamento, a fim de O registrar o volume retirado. TR Em caso de PAI negativa sem histórico de transfusões prévias com prova de compatibilidade positiva, realizar o TAD da bolsa. Caso o resultado do TAD da bolsa N seja negativo, realizar o TAD na amostra do paciente. Se positivo, encaminhar a C O amostra do paciente Central de Imuno-hematologia (CIH) para realização de investigações. Caso não haja demanda de bolsas fenotipadas, disponibilizá-las para o estoque ÃO geral. Caso alguma unidade necessite de bolsa de fenótipo raro deverá solicitar à CIH, que entrará em contato com as Unidades que porventura tenham a referida N bolsa. A UFH que enviar a bolsa fenotipada deverá informar o fenótipo da bolsa. A Teste direto da antiglobulina humana (TAD) PI Recomenda-se a realização do TAD nos casos em que o controle de Rh for positivo, Ó invalidando a classificação RhD. C Em todo recém-nascido, filho de mãe RhD negativo, deve ser realizada, rotineiramente, a classificação ABO/RhD, a pesquisa de D fraco e o TAD. Em caso de TAD positivo, encaminhar a amostra à CIH para a realização de testes complementares, conforme MANUAL PRÉ E PÓS ANALÍTICO DE EXAMES LABORATORIAIS DA FH. Realizar o TAD da bolsa com prova cruzada incompatível, nos casos em que o paciente nunca tenha recebido transfusão e a PAI seja negativa. Caso o TAD da bolsa seja positivo, enviar uma amostra do seguimento da bolsa juntamente com o Folha: 92 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas formulário Protocolo de Devolução de bolsas – FMNP-T.GLA.CIH-61 à CIH para confirmação do TAD. Caso o TAD se confirme positivo, o doador deverá ser LA D A codificado como 920 “Presença de auto-anticorpo”. Solicitar o descarte da bolsa ao setor responsável. Caso o TAD da bolsa seja negativo, encaminhar a amostra do paciente à CIH para realização de investigações adicionais. No caso de RN, cujo volume de amostra geralmente é reduzido, pode-se lavar 50µL O de hemácia, tendo o cuidado de retirar o excesso de salina na última lavagem. Neste onde foram lavadas as hemácias N Validação dos Testes antiglobulínicos TR caso a suspensão de hemácias do paciente poderá ser realizada no mesmo tubo C O Todos os testes antiglobulínicos que apresentem resultados negativos devem ser validados utilizando suspensão de hemácias sensibilizadas com IgG (anti-D ÃO policlonal ou anti-D poli+monoclonal) para controle do reagente. Se o resultado de validação do teste antiglobulínico permanecer negativo após o uso da hemácia sensibilizada, o teste deverá ser repetido. Investigar se a causa deste N resultado é devido à realização de procedimentos técnicos inadequados ou à perda A de qualidade do reagente AGH e/ou das hemácias sensibilizadas. PI Se o soro AGH ou as hemácias sensibilizadas estiverem sem condições de uso, utilizar outros reagentes previamente analisados e validados pelo controle de Ó qualidade. C Encaminhar os reagentes não conformes para o responsável pela validação dos mesmos. Rastrear a causa da perda de atividade destes reagentes e registrar no formulário “Inspeção da Qualidade” (Ver Manual de Controle de Qualidade). TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES Assistência de Enfermagem no Atendimento Transfusional Folha: 93 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas A terapia transfusional é um complexo processo dependente de vários profissionais. Para realizá-lo com segurança, cada profissional depende não só LA D A de seus próprios conhecimentos e habilidades, mas também dos conhecimentos e habilidades de toda a equipe envolvida no processo. A transfusão de hemocomponentes não é isenta de riscos e o paciente e seus familiares devem ter ciência destes riscos e assinar o Termo de Consentimento O prévio ao procedimento. TR O desenvolvimento das atividades transfusionais deve ser orientado por Procedimentos Operacionais Padrão, elaborados a partir da legislação N vigente. C O Os materiais de consumo, equipo para transfusão, filtro para remoção de leucócitos para concentrado de hemácias e plaquetas, dispositivos para infusão intravenosa, seringas, tubos para coleta de amostra e soluções antissépticas, ÃO utilizados no atendimento transfusional devem satisfazer as normas vigentes e estar registrados ou autorizados para uso pela autoridade sanitária competente. N Identificação do Paciente A imprensa e publicações recentes têm enfatizado que erros na identificação de A pacientes ocorrem, gerando graves consequências com falhas na administração PI de fármacos e hemocomponentes e a não identificação ou a identificação Ó incorreta é indicada como a principal causa de erros. C A identificação correta do paciente que irá receber transfusão é condição básica para minimização de riscos. Recomenda-se a arguição do nome completo do paciente sem sugeri-lo ou ao seu acompanhante. Recomenda-se o uso de braceletes ou pulseiras de identificação para redução da possibilidade de erro de identificação de pacientes inconscientes ou desorientados. Se houver discrepância entre a identificação do receptor e da bolsa, a transfusão deverá ser suspensa até o esclarecimento do fato. Folha: 94 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Antes da coleta de amostra para exames imunohematológicos é obrigatória a identificação do paciente e a conferência dos dados constantes no formulário LA D A Solicitação de Hemocomponentes. A Solicitação de Hemocomponentes deve ser integralmente preenchida pelo médico solicitante, em formulário específico que contenha informações suficientes para a identificação do receptor. Nesse formulário devem constar O informações mínimas para auxiliar a Agencia Transfusional na seleção do TR melhor hemocomponente: Data de nascimento; C O Sexo; N Nome completo do paciente sem abreviaturas; Idade; ÃO Número do prontuário ou registro do paciente; Número do leito; N Diagnóstico; A Componente sanguíneo solicitado, com o respectivo volume ou quantidade; PI Modalidade da transfusão; C Ó Resultados laboratoriais que justifiquem a indicação do componente sanguíneo; Data; Dados do médico solicitante (nome completo, assinatura e CRM do médico); Peso do paciente, antecedentes transfusionais, gestacionais e de reações à transfusão, quando relatados pelo paciente. Folha: 95 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O preenchimento do mesmo formulário por diferentes profissionais configura rasura LA D A e não deverá ser aceito pela Agência Transfusional. Coleta de Amostra para Testes de Histocompatibilidade A coleta de amostra para exames pré transfusionais somente deve ser realizada quando a Solicitação de Hemocomponentes estiver devidamente preenchida no O formulário específico e a transfusão prescrita na Folha de Prescrição Médica do TR Prontuário Médico do paciente. A coleta consiste na retirada de 03 a 05 mL de sangue para a realização de N testes de histocompatibilidade, em tubo de EDTA, devidamente identificado. C O A coleta de amostra é uma etapa de risco para o processo transfusional. Antes da coleta da amostra de sangue deve ser confirmada a prescrição da transfusão na Folha de Prescrição Médica do Prontuário Médico do paciente. Devem ser ÃO conferidos todos os dados de identificação do paciente, contidos na Solicitação de Hemocomponentes e na Folha de Prescrição Médica do Prontuário Médico, com os dados que constam no rótulo do tubo da amostra. Em caso de dúvidas N ou discrepâncias, deve ser obtida uma nova amostra e confirmada a A identificação do paciente. PI O tubo para a coleta de sangue deve ser identificado no momento da coleta com o nome completo do receptor, número de prontuário, data e hora da coleta e o Ó nome do funcionário que realizou a coleta, de acordo com a legislação vigente, C sendo recomendável a identificação por código de barras ou etiqueta impressa. É vedado o uso de esparadrapo para identificação de tubos. Estes podem ser retirados ou substituídos comprometendo a confiabilidade da informação. Tubos que não estejam corretamente identificados não deverão ser aceitos pela Agencia Transfusional. Colher a amostra para os testes pré transfusionais em acesso venoso exclusivo. Se não houver possibilidade utilizar o acesso venoso existente, lavá-lo com Solução fisiológica, aspirar e então coletar a amostra. Folha: 96 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas As amostras usadas para os exames imunohematológicos pré-transfusionais devem ser coletadas para este fim específico, tendo validade de até 72 horas. LA D A Para evitar a hemólise das amostras de sangue, aguardar a evaporação total do álcool antisséptico 70% da área a ser puncionada, manter o braço garroteado o menor tempo possível, não mover a agulha durante a coleta e homogeinizar suavemente os tubos, com movimentos de inversão por 08 a 10 vezes, evitando O agitar demasiadamente. TR As amostras coletadas devem ser encaminhadas imediatamente para a Agência Transfusional e se não for possível este encaminhamento, devem ser mantidas N em geladeira para armazenamento de Hemocomponentes na temperatura de C O 2ºC a 6ºC, em gaveta específica e identificada para esse fim. Registrar no Prontuário Médico do Paciente, a data, o horário de coleta e o envio C Ó PI A N ÃO da amostra para a Agência Transfusional. Instalação e acompanhamento da transfusão A transfusão é um processo complexo que é iniciado com a seleção do doador e encerrado com a infusão do hemocomponente no paciente e apresenta risco potencial. Para garantir o máximo de segurança ao paciente, esse processo é executado obedecendo rigorosamente às normas editadas pelas autoridades sanitárias brasileiras. Na prática, o processo transfusional se inicia com a Folha: 97 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas prescrição e solicitação médica da transfusão de hemocomponentes de acordo com as necessidades do paciente. LA D A As transfusões só podem ser realizadas quando houver um médico presente no hospital durante todo o ato transfusional, para intervir em casos de intercorrências clínicas. A assistência de enfermagem ao paciente no processo transfusional deve ser O feita em condições seguras, por profissionais habilitados, com recursos TR necessários e suficientes para atender às intercorrências que possam advir. A identificação do paciente e a conferência de todas as informações relativas à N transfusão, antes do início do procedimento transfusional, são medidas vitais C O para minimizar o risco de erro na transfusão, que em algumas situações pode ser fatal. Essa conferência deve ser feita confrontando-se as informações do Prontuário Médico do paciente a que se refere a prescrição médica, com as ÃO informações constantes no rótulo da bolsa do produto e as informações no Cartão Transfusional Receptor afixado à bolsa referente a liberação do produto pela Agencia Transfusional, que vincula a bolsa de hemocomponente ao N paciente/ receptor. A As informações sobre data, horário de início, volume, tipo de hemocomponente, PI grupo ABO Rh, número da bolsa, grupo sanguíneo do doador, características especiais (bolsa fenotipada, irradiada, desleucocitada, lavada), sinais vitais, lote Ó e validade da bolsa do hemocomponente e do equipo de transfusão/ filtro para C remoção de leucócitos e assinatura do responsável pelo procedimento devem obrigatoriamente ser registrados no Prontuário Médico do paciente, pelo profissional de enfermagem, antes do início da transfusão. No período imediato que antecede a transfusão, o profissional de enfermagem deve observar atentamente o estado emocional, sinais físicos e relato de sintomas do paciente, com o registro destas observações no Prontuário Médico do paciente. Estas observações e avaliações serão parâmetros importantes para o monitoramento transfusional. Este cuidado favorece o estabelecimento de uma Folha: 98 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas relação de confiança e um clima de segurança e conforto o que provavelmente contribuirá para um atendimento sem maiores intercorrências. período diurno e sob a supervisão do enfermeiro. LA D A As transfusões de hemocomponentes devem ser feitas preferencialmente no Antes do início da transfusão recomenda-se que as anotações dos dados referentes ao hemocomponente e à identificação do paciente sejam verificadas O por outro funcionário (rechecadas), que também deve assinar junto ao registro TR no Prontuário Médico do paciente. Após a rechecagem dos registros e antes do início da transfusão, na beira do N leito deve ser feita a confirmação dos dados juntamente com o receptor ou C O acompanhante. Recomenda-se que essa rechecagem seja evidenciada com registro e assinatura dos dois profissionais. Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponente e nem ÃO ser infundido em paralelo, na mesma linha venosa, à exceção da solução de Cloreto de Sódio a 0,9%, em casos excepcionais. N Se houver prescrição médica para a diluição do hemocomponente, deve ser solicitada no formulário juntamente com o produto, e deve ser realizado pela PI A Agência Transfusional em capela de fluxo laminar. Ó Punção Venosa C A utilização do acesso venoso é de fundamental importância no atendimento hemoterápico, representando um recurso vital para a administração de hemocomponentes. O acesso venoso através da inserção de uma agulha ou de um dispositivo intravenoso não é um procedimento inócuo estabelecendo uma conexão do meio externo para a circulação do sangue, que ultrapassa o principal mecanismo de defesa corporal que é a pele. A punção venosa está associada a um significativo risco de ocorrência de infecções, se manifestando geralmente, nos locais de inserção dos dispositivos intravenosos, podendo inclusive levar a manifestações sistêmicas. Folha: 99 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O procedimento relacionado à viabilização de um acesso venoso é invasivo e, portanto requer antissepsia rigorosa. As portas de entrada para os LA D A microrganismos são a colonização cutânea, as mãos dos profissionais, a colonização da conexão de materiais, a solução para administração parenteral contaminada e a contaminação do antisséptico. A punção venosa para o atendimento transfusional deve se possível, ser O periférica. A escolha do acesso venoso geralmente ocorre por ordem de prioridade: o mais visível, o mais calibroso, o mais palpável, local de fácil acesso TR que pode ser em dobras e mais próxima ao coração. Devemos evitar, sempre que possível, a punção nos membros inferiores (Veia Safena), pois está N presente o risco de trombose, além de ser extremamente doloroso. C O Se o acesso venoso viável já estiver sendo utilizado para outras administrações venosas, lavar o trajeto do dispositivo para infusão com 03 a 10 ml de Solução Fisiológica a 0,9% antes da coleta de amostra para teste de ÃO histocompatibilidade, ou antes, do início da transfusão. Este procedimento visa remover resíduos de soluções e medicamentos e prevenir a ocorrência de N incompatibilidade de soluções. Não utilizar seringas com capacidade menor que A 10 ml para evitar danos por excesso de pressão. PI Os locais de escolha para a punção venosa periférica são os membros superiores, devendo-se evitar a punção em regiões que apresentem hematoma, Ó fístula arteriovenosa, lesões de pele e membro onde foi realizado esvaziamento C ganglionar. Em situações especiais onde o paciente já estiver com cateter venoso periférico ou cateter central, de longa ou curta permanência, totalmente ou semiimplantados, solicitar avaliação médica para utilização na transfusão de hemocomponentes. Proceder a transfusão seguindo todas as recomendações descritas para a manipulação do cateter. Folha: 100 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Transfusão de Concentrado de Hemácias - CH Toda transfusão de Concentrado de Hemácias deve ser realizada através de LA D A equipos de transfusão, livres de pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro padrão cuja malha tenha a trama entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e agregados. Quando houver a prescrição do hemocomponente desleucocitado, utilizar o filtro para remoção de leucócitos em beira de leito, quando o O Concentrado de Hemácias não tenha sido desleucocitado em bancada pela Agencia Transfusional. A desleucocitação de Concentrado de Hemácias deve ÃO C O N TR ocorrer em bolsas coletadas no máximo em até 72 horas. N A bolsa de Concentrado de Hemácias não pode permanecer à temperatura A ambiente por mais de 30 minutos antes da transfusão ou na interrupção do PI processo transfusional por reação adversa à transfusão ou perda de acesso venoso. Havendo previsão de atraso para o inicio ou reinicio da transfusão Ó retornar o hemocomponente ao refrigerador, na temperatura de 4°C ± 2°C. Caso C isso não seja feito, o hemocomponente deve ser descartado. Observar que na ocorrência de Reação Febril Não Hemolítica-RFNH o hemocomponente não será utilizado. Fazer inspeção visual da bolsa de Concentrado de Hemácias antes de montar o sistema transfusional, observando: dados legíveis no rótulo da bolsa e no Cartão Transfusional do Receptor, na integridade da bolsa, presença de coágulos, alteração de cor que varia do rosa claro ao vermelho escuro (indicativo de graus diferentes de hemólise e de contaminação bacteriana). Constatada uma destas Folha: 101 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas ocorrências, devolver a bolsa de Concentrado de Hemácias à Agência Transfusional para a deliberação ou não do uso do hemocomponente e registrar LA D A no Prontuário Médico do Paciente todas as informações. Para a montagem do sistema transfusional utilizar o equipo de transfusão que deve ser conectado a um dos batoques da bolsa, apoiando-o entre os dedos para perfura-lo e evitar danos à bolsa. Manter a bolsa em posição vertical, O comprimir a câmara gotejadora para fazer um depósito do hemocomponente nas duas câmaras que deve ficar em torno de 2/3 da sua capacidade. Abrir a pinça TR do equipo para o preenchimento do seu seguimento, observando a técnica para não contaminar a ponteira distal do equipo. Fechar a pinça e manter a proteção PI A N ÃO C O N da ponteira distal até sua inserção no dispositivo intravenoso. Ó Monitoramento Transfusional C Para o início da transfusão de concentrado de hemácias deverá ser aferido, imediatamente antes, os sinais vitais do paciente, com antecedência máxima de 10 minutos, após os primeiros 10 minutos do seu início e ao término da transfusão. Os dados deverão ser registrados no Prontuário Médico do paciente. Os primeiros dez minutos da transfusão são considerados crítico para a detecção de sinais e sintomas que indicam ocorrência de incompatibilidade ABA Rh, que é a ocorrência que gera o evento adverso imediato mais grave em hemoterapia. Folha: 102 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O profissional de enfermagem responsável pela assistência ao paciente deve permanecer ao lado do paciente nos 10 (dez) minutos iniciais da transfusão, de LA D A modo a detectar alterações tão logo essas se manifestem. Neste período, o gotejamento deve ser iniciado em 50% do programado para a infusão e após este tempo ser adequado para a transfusão em duas (02) horas ou a critério do médico, até em quatro (04) horas. O Durante a transfusão o paciente deve ser periodicamente monitorado possibilitando a detecção precoce de eventuais reações adversas, a formação TR de hematoma no local da punção venosa ou a ausência de retorno venoso. Prontuário Médico do paciente. N Todas as observações e cuidados de enfermagem devem ser registradas no C O Na suspeita de reação transfusional, interromper a transfusão, manter o acesso venoso e comunicar ao médico imediatamente. Permanecer ao lado do paciente ÃO e prestar toda a assistência necessária para a ocorrência. Se for definido que a bolsa não retornará ao paciente a mesma deve ser enviada a Agencia Transfusional acompanhada da FIT, Ficha de Intercorrência N Transfusional, seguindo as orientações do Comitê Transfusional. A O Cartão Transfusional Receptor, anexado à bolsa, deve ser conferido com a PI identificação do rótulo da bolsa e com a identificação do paciente no Prontuário Médico. Este cartão deve permanecer afixado à bolsa até o término da Ó transfusão. Se houver qualquer discrepância, nas informações, a transfusão C deve ser suspensa até que a conferencia seja efetuada e a ocorrência esclarecida. Todas as ações desenvolvidas na assistência de enfermagem durante o processo transfusional devem ser registradas de forma clara, objetiva, sem rasuras e com a assinatura e carimbo do profissional, o que permite a rastreabilidade, do hemocomponente administrado e a identificação do profissional e do processo transfusional. Folha: 103 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O tempo de transfusão deverá ocorrer em aproximadamente 02 horas e no máximo 04 horas em pacientes adultos. Quando esse período for ultrapassado, descartada. LA D A a transfusão deve ser interrompida, comunicado ao médico assistente e a bolsa Em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade de infusão de 20-30 N TR O ml/kg/hora de acordo com a prescrição médica. C O Anexar à bolsa o horário de início da transfusão e a programação do gotejamento assistente. ÃO Em situações emergenciais a velocidade de infusão será definida pelo médico Todas as ocorrências e cuidados devem ser registrados no Prontuário Médico do N paciente com data, horário de término e assinatura do responsável pelo A atendimento. PI Os registros relativos ao processo transfusional, não devem apresentar rasuras, abreviações ou uso de corretivo para garantir a integridade da informação e a C Ó rastreabilidade dos processos e produtos. Transfusão de Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (Crio) Toda transfusão de PFC ou Crioprecipitado deve ser realizada através de equipos de transfusão, livres de pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro padrão cuja malha tenha a trama entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e agregados. Usar um equipo para transfusão em cada bolsa de PFC. Folha: 104 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Os componentes plasmáticos devem ser liberados descongelados para transfusão pela Agencia Transfusional. LA D A Fazer inspeção visual das bolsas de PFC antes de montar o sistema transfusional, observando: dados legíveis no rótulo da bolsa, no Cartão Transfusional do Receptor, a integridade da bolsa, presença de rachaduras ou rupturas, sinais de congelamento e a presença de alteração de cor do O hemocomponente, que pode apresentar-se avermelhado, esverdeado ou TR lipêmico. Constatada uma destas ocorrências, devolver a bolsa de PFC à Agência Transfusional para substituição e registrar no Prontuário Médico do N paciente a ocorrência. C O Na inspeção visual da bolsa de Crioprecipitado antes de montar o sistema transfusional, deve ser observado: dados legíveis no rótulo da bolsa, no Cartão Transfusional do Receptor, integridade da bolsa, presença de rachaduras ou Constatada uma ÃO rupturas. destas ocorrências, devolver a bolsa de Crioprecpitado à Agência Transfusional para substituição e registrar no N Prontuário Médico do paciente. A A velocidade de infusão na transfusão de crioprecipitado e PFC deve ser de 80 PI gts/ minuto ou a critério médico. Ó O PFC e o crioprecipitado devem ser transfundidos imediatamente após o seu recebimento ou excepcionalmente, até 06 horas se conservados a temperatura C de 4ºC ± 2ºC para o PFC e 22ºC ± 2ºC para o crioprecipitado. As transfusões de crioprecipitado e do PFC não necessitam de Prova de Compatibilidade e devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor. Para a transfusão de crioprecipitado em crianças com até 10 anos ou 35 Kg, deverão ser isogrupo ou ABO compatíveis. Folha: 105 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas TR O LA D A Transfusão de Concentrado de Plaquetas (CPQ) Os Concentrados de Plaquetas podem ser disponibilizados como, Concentrado N de Plaquetas Randomizadas,( obtido de diferentes doadores), Pool de C O Plaquetas, ( obtido de 04 ou 05 doadores) e Plaquetaférese (obtido de um único doador) e serão administrados através de equipos de transfusão, livres de pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro padrão cuja malha tenha a trama ÃO entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e agregados. Quando houver a prescrição de Concentrado de Plaquetas Desleucocitado, deve N ser utilizado o Filtro para Remoção de Leucócitos em Plaquetas de acordo com A sua capacidade de filtragem. PI Para as transfusões de Plaquetaférese observar o indicativo de Desleucocitado Ó para definir a utilização do filtro para a remoção de leucócitos na beira de leito ou C a utilização do equipo para transfusão. Fazer inspeção visual da bolsa de Concentrado de Plaquetas antes de montar o sistema transfusional, observando: dados legíveis no rótulo das bolsas, no Cartão Transfusional do Receptor, a integridade da bolsa, presença de grumos e contaminação por hemácias o que dá uma cor avermelhada ao hemocomponente. Constatada uma destas ocorrências, devolver a bolsa à Agência Transfusional para substituição e registrar no Prontuário Médico do paciente todas as ocorrências. Folha: 106 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Pode ser observado a olho nu, na bolsa de concentrado de plaquetas uma nuvem turva ou redemoinho (swirling) que aparece quando a bolsa é agitada e LA D A neste caso a bolsa pode ser utilizada. A montagem do sistema para a transfusão de Concentrado de Plaquetas Randomizadas deve ser realizada com a introdução da ponteira do equipo em um dos batoques da bolsa, apoiando-o entre os dedos para perfura-lo e evitar O danos à bolsa. Manter a bolsa em posição vertical, comprimir a câmara TR gotejadora do equipo para fazer um depósito das duas câmaras que deve ficar em torno de 2/3 da sua capacidade. Abrir a pinça do equipo para o N preenchimento do seu seguimento, observando a técnica para não contaminar a C O ponteira distal do equipo. Repetir o procedimento, com a substituição de bolsas de plaquetas no mesmo equipo de transfusão até completar o número de bolsas prescritas, observando ÃO de forma rigorosa a técnica de manuseio para não haver contaminação do sistema transfusional ou formação de bolhas de ar no equipo/ filtro. N A utilização de filtros para remoção de leucócitos em concentrado de plaquetas A deve ser realizada de acordo com a recomendação do fabricante. PI Descarte de Resíduos Ó O descarte de sangue e hemocomponentes e dos resíduos provenientes do C atendimento aos pacientes, deve estar de acordo com o PGRSS do Serviço de Saúde e serão respeitadas as normas técnico sanitárias pertinentes editadas pela ANVISA e outros órgãos reguladores. Nos Serviços de Enfermagem deve haver a segregação dos resíduos no momento da geração, obedecendo às padronizações para o descarte dos mesmos. As atividades devem ser desenvolvidas, observando as normas de biossegurança. Folha: 107 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O descarte de bolsas de hemocomponentes vazias, equipos de transfusão e filtro para remoção de leucócitos deve ser feito em lixeira para Resíduo LA D A Infectante, Grupo A; agulhas e dispositivos para punção venosa devem ser C O N TR O descartados em Caixas para Descarte Material Perfuro Cortante; Grupo E. ÃO COMITÊS TRANSFUSIONAIS E HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO INFECCIOSA N DEFINIÇÕES BÁSICAS A • Toda instituição de assistência à saúde que realiza transfusão de sangue e PI componentes sanguíneos comporá ou fará parte de um Comitê Transfusional. Ó • Os serviços de hemoterapia e as instituições de assistência à saúde que C possuam Agências Transfusionais constituirão seus próprios Comitês Transfusionais. • As instituições de assistência à saúde que não possuam Agência Transfusional participarão das atividades do Comitê Transfusional do serviço de hemoterapia que as assiste ou constituirão Comitê Transfusional próprio. • É competência do Comitê Transfusional o monitoramento da prática hemoterápica na instituição de assistência à saúde visando o uso racional do sangue, a atividade educacional continuada em hemoterapia, a Folha: 108 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas hemovigilância e a elaboração de protocolos de atendimento da rotina hemoterápica. LA D A • A constituição do Comitê Transfusional será compatível e adequar-se-á às necessidades e complexidades de cada serviço de hemoterapia. • O serviço de hemoterapia colaborará com as atividades dos Comitês Transfusionais das instituições de assistência à saúde para as quais forneça O componentes sanguíneos para atividade transfusional, de elaboração e TR implementação de protocolos para controlar as indicações, o uso e o descarte dos componentes sanguíneos, quando solicitado. N • Todos os registros (impressos ou eletrônicos) realizados nos procedimentos C O de notificação de incidentes transfusionais não infecciosos devem ser legíveis, sem rasuras (no caso dos documentos impressos), arquivados por pelo menos 20 anos. ÃO • Todos os registros (impressos ou eletrônicos) comprovantes da atuação e das atividades do CT devem ser legíveis, sem rasuras (especificamente as atas N de reuniões), arquivados por pelo menos 20 anos. A DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PI Composição do Comitê Transfusional (CT): Ó O CT de Agências Transfusionais (AT) e Assistências Hemoterápicas (AH) de C hospitais contratantes da FH devem ser constituídos no mínimo por: • 1 médico de cada setor que rotineiramente prescreve hemotransfusão (ex: cirurgia, anestesiologia, pediatria, obstetrícia, neonatologia, clínica médica, oncologia, hematologia, etc) • 1 médico responsável técnico (AH) ou coordenador (AT) • 1 técnico de laboratório da Prova Cruzada (AT) • 1 enfermeiro • 1 funcionário administrativo. Folha: 109 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Preferencialmente, o coordenador da AT ou o responsável técnico pela AH deverá participar do CT como membro, não como coordenador. LA D A O número de componentes do CT deve ser coerente e compatível com a complexidade da instituição hospitalar e com a demanda transfusional da mesma. As AH que decidirem não ter um comitê próprio deverão manter um representante O como membro do CT da AT que as assiste. • TR Atribuições do CT: Fazer a revisão crítica da prática hemoterápica na instituição, com o objetivo Implantar, implementar e acompanhar as atividades da Hemovigilância C O • N final do uso seguro e racional do sangue; Transfusional Não Infecciosa;Monitorar, investigar e notificar os incidentes transfusionais imediatos não infecciosos; Promover e participar de treinamentos em Hemovigilância; • Desenvolver protocolos para unificação de condutas em hemoterapia; • Detectar e sugerir as modificações e adequações necessárias na rotina do ÃO • Os CT das AT devem prestar consultoria e monitorar as atividades dos CT A • N atendimento transfusional; PI das suas AH conveniadas;Os Comitês das AT e das AH poderão contar com a consultoria técnico-científica do CT do hemocentro fornecedor;Promover Ó Educação Continuada em Hemoterapia.Níveis de atuação dos CT: C Os CT devem desenvolver atividades para atuação nos seguintes temas relacionados à transfusão e à hemovigilância: • Notificação de reações transfusionais imediatas não infecciosas • Uso racional do sangue • Educação continuada em Hemoterapia • Gerenciamento de risco Documentos necessários para comprovação da atuação do CT: Folha: 110 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 - Regimento interno - Plano de Ação - Ata de reunião LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas REGIMENTO INTERNO – deve seguir as seguintes normas: Ser elaborado pelo CT e normatizar o seu funcionamento. - Ser ratificado e seguido por todos os membros do CT. - Ser divulgado na Instituição. TR O - N O Anexo I traz sugestões de modelo de Regimento Interno. C O PLANO DE AÇÃO – deve atender aos seguintes requisitos: Ser elaborado anualmente pelo CT e, nos casos de incidentes - ÃO transfusionais graves, sempre que o CT receber notificação do programa de Hemovigilância Transfusional Não Infecciosa – HTNI da Fundação N HEMOMINAS. Ser submetido à aprovação da Diretoria Clínica da Instituição. - Definir, para cada um dos níveis de atuação do CT, as atividades (o quê?), A - PI os realizadores (quem?), as etapas para sua realização (como?) e o prazo Ó de início e término das mesmas (quando?). Incluir as ações em caso de não conformidades. C - ATA DE REUNIÃO – deve atender às seguintes especificações: - Obrigatória, inclusive em reuniões extraordinárias. - Livro específico, páginas numeradas, sem rasuras. - Termo de abertura assinado pelo Coordenador do CT. - Nome legível e assinatura dos participantes em cada reunião. Folha: 111 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Justificativa das ausências. - Descrição dos temas abordados e das respectivas decisões. - Descrição de Plano de Ação específico, quando pertinente e necessário. - Discriminação das pendências e prazos para solução. - Agendamento da próxima reunião. LA D A - O NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSAS o diagnóstico, investigação e notificação de incidentes N Para TR Requisitos básicos: transfusionais não infecciosos, recomenda-se a leitura, além deste C O capítulo, da legislação vigente e do Manual Técnico de Hemovigilância – Investigação das Reações Transfusionais Imediatas e Tardias Não Infecciosas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. ÃO Novembro/2007. N Opções de Notificação de Reações Transfusionais Não Infecciosas Imediatas: a) Notificação para o Comitê Transfusional do hemocentro fornecedor, A utilizando a Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais (FIT) (Anexo PI II) C Ó b) Notificação diretamente no sistema NOTIVISA/ANVISA http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm • NOTIFICAÇÃO PARA O CT DO HEMOCENTRO FORNECEDOR UTILIZANDO A FIT - Toda FIT deverá ser conferida e devidamente completada pelo CT antes de ser enviada ao CT do hemocentro fornecedor. - Para identificar a FIT: Folha: 112 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O envio da FIT por e-mail implica a identificação somente das iniciais do LA D A - nome do paciente envolvido na reação transfusional, obrigatoriamente. - O envio da FIT deverá ser feito imediatamente após a conclusão do incidente As FIT das AT e das AH deverão permanecer na instituição de origem, que é PI A N ÃO C O N a responsável pela sua guarda. TR - O transfusional. C Ó • NOTIFICAÇÃO DIRETAMENTE NO SISTEMA NOTIVISA/ANVISA http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm - A instituição deverá fazer um cadastro de notificador no sistema NOTIVISA - Ao término da notificação de cada reação transfusional, o notificador deverá solicitar a impressão da mesma, copiar o formulário gerado em word e enviá-lo, por email, ao CT do hemocentro fornecedor. Folha: 113 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 C O N TR O LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS E INCIDENTES TRANSFUSIONAIS ÃO NÃO INFECCIOSOS GRAVES Requisitos básicos: N Para o diagnóstico, investigação e notificação de reações adversas e incidentes transfusionais não infecciosos, recomenda-se a leitura, além deste A Manual, da legislação vigente e do Manual Técnico de Hemovigilância – PI Investigação Infecciosas. das Reações Agência Transfusionais Nacional de Imediatas Vigilância e Sanitária Tardias – Não ANVISA. Ó Novembro/2007. C Definições São considerados GRAVES e sujeitos a notificação especial os seguintes casos de incidentes transfusionais: - Reação hemolítica aguda imune - Contaminação bacteriana - TRALI Folha: 114 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Reação transfusional grave com dano permanente ou óbito do paciente. - É recomendado que o CT informe ao hemocentro fornecedor, por telefone e o mais LA D A rápido possível, todo incidente transfusional não infeccioso GRAVE. Documentos necessários para Notificação de Incidentes Transfusionais Não Infecciosos GRAVES: O a) Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais (FIT) TR b) Dossiê Realizado obrigatoriamente com a participação dos CT de todas as - N instituições ou setores envolvidos (hemocentro fornecedor e/ou AT e/ou C O AH). Obrigatório para os casos de incidentes transfusionais graves: Reação hemolítica aguda imune • Contaminação bacteriana • TRALI • Reação transfusional grave com dano permanente ou óbito do ÃO • N - paciente. PI A Sigilo obrigatório. Cópias confidenciais: C Ó - • 1 enviada pelo hemocentro fornecedor para Coordenação HTNI-TEC • 1 arquivada, pelo CT do hemocentro fornecedor • 1 arquivada na instituição de origem (opcional, no caso de AT em hospitais conveniados ou AH e a critério de cada instituição). - A cópia da FIT relacionada ou do formulário da notificação NOTIVISA deve sempre fazer parte do dossiê. - Relato completo e com detalhes do incidente. - Identificação completa de todos os envolvidos (pacientes e profissionais). Folha: 115 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas - Comprovação das informações por meio da citação dos documentos, prontuários e demais registros que foram verificados. Tópicos sugeridos (Anexo III): LA D A - • Caracterização do incidente; • Descrição sumária do caso do paciente e das condições clínicas e O laboratoriais antes da transfusão relacionada ao incidente; Descrição detalhada do incidente; • Descrição da atuação do Comitê Transfusional; • Relação da Documentação comprobatória analisada, com a data em N TR • • C O que foi realizada a pesquisa; Assinatura do Coordenador e dos membros do Comitê Transfusional. Observação: Nos casos de “óbito possivelmente relacionado à transfusão”, os ÃO Comitês Transfusionais atuarão tanto na investigação quanto na conclusão em conjunto com a Comissão de Óbito Hospitalar, naqueles hospitais que possuírem O dossiê será analisado pelo Comitê de Hemovigilância da Fundação A - N esta Comissão. PI HEMOMINAS, que emitirá Parecer Técnico, solicitando Plano de Ação específico para a melhoria ou correção das falhas de processo eventualmente detectadas. O Plano de Ação, em resposta ao Parecer Técnico deverá atender aos seguintes Ó - C requisitos: - Ser elaborado pelo CT da AT/AH em conjunto com o CT do hemocentro fornecedor; - Ser enviado à Coordenação do Programa HTNI-Fundação HEMOMINAS e uma cópia para a VISA local ou para a Gerência Regional de Saúde, nos municípios que não possuem VISA local. Folha: 116 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas - Definir, para cada ação proposta, as atividades (o quê?), os realizadores (quem?), as etapas para sua realização (como?) e o prazo LA D A de início e término das mesmas (quando?). Fluxo das notificações de incidentes PI A N ÃO C O N TR O não infecciosos GRAVES- DOSSIÊ Ó INVESTIGAÇÃO E CONDUTA FRENTE ÀS REAÇÕES E INCIDENTES C TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS NÃO INFECCIOSOS RDC ANVISA 57/2010: Seção XII Eventos Adversos à Transfusão Art. 147. Os profissionais de saúde responsáveis pelos procedimentos de instalação e acompanhamento da transfusão devem ser capacitados sobre a ocorrência de Folha: 117 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas sinais ou sintomas relacionados a possíveis eventos adversos ocorridos durante ou após a transfusão e sobre as condutas a serem adotadas. LA D A Art. 148. Todo serviço de saúde que realize transfusão deve ter procedimentos escritos para detecção, notificação e avaliação dos eventos adversos à transfusão, cabendo ao serviço de hemoterapia fornecedor de hemocomponentes a elaboração e orientação de tais procedimentos. O Art. 149. A ficha do receptor e o prontuário do paciente devem conter todas as TR informações de reações adversas ocorridas, bem como a conduta e o tratamento instituído. N Art. 150. O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o responsável pela C O investigação, conclusão e notificação do evento adverso. Parágrafo único. No caso em que haja necessidade de interveniência do serviço de hemoterapia produtor e/ou fornecedor do hemocomponente, estes serviços deverão se articular com o serviço ÃO de saúde que transfundiu, com vistas à adequada conclusão do ciclo investigativo. Art. 151. Para os serviços de saúde que não possuam agência transfusional, as N atividades educacionais e de hemovigilância deverão ser realizadas pelo serviço de hemoterapia fornecedor dos hemocomponentes ou conforme definido em contrato, 152. Todo PI Art. A convênio ou termo de compromisso formal estabelecido. evento adverso ocorrido em receptores de sangue e Ó hemocomponentes deve ser investigado e comunicado oficialmente à vigilância sanitária competente, por meio do sistema NOTIVISA, ou outro sistema que lhe C venha suceder. PORTARIA MS Nº 2.712/2013: Seção XII - Do Ato Transfusional Art. 189. A transfusão será prescrita por médico, bem como registrada no prontuário do paciente. Folha: 118 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Parágrafo único. É obrigatório que fique registrado no prontuário os números e a origem dos componentes sanguíneos transfundidos, bem como a data em que a LA D A transfusão foi realizada. Art. 190. As transfusões serão realizadas por médico ou profissional de saúde habilitado, qualificado e conhecedor das normas constantes desta Portaria, e serão realizadas apenas sob a supervisão médica, isto é, em local em que haja, pelo O menos, um médico presente que possa intervir em casos de reações transfusionais. TR § 1º O paciente deve ter os seus sinais vitais (temperatura, pressão arterial e pulso) verificados e registrados, no mínimo, imediatamente antes do início e após o término N da transfusão. C O § 2º Os primeiros dez minutos de transfusão serão acompanhados pelo médico ou profissional de saúde qualificado para tal, que permanecerá ao lado do paciente durante este intervalo de tempo. ÃO § 3º Durante o transcurso do ato transfusional o paciente será periodicamente monitorado para possibilitar a detecção precoce de eventuais reações adversas. N § 4º Se houver alguma reação adversa o médico será comunicado imediatamente. A Seção XIII - Das Reações Transfusionais PI Art. 205. A instituição de assistência à saúde que realiza transfusão terá um sistema Ó para detecção, notificação e avaliação das reações transfusionais. § 1º Na suspeita de reação transfusional, o paciente receberá atendimento imediato C e o médico assistente e o serviço de hemoterapia que preparou a transfusão serão comunicados. § 2º A instituição de assistência à saúde manterá os registros no prontuário do paciente referente à investigação e à conduta adotadas nas reações transfusionais. § 3º O comitê transfusional do serviço de hemoterapia ou da instituição de assistência à saúde será informado e monitorará as reações transfusionais ocorridas, zelando por seu atendimento e notificação. Folha: 119 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Art. 206. As reações transfusionais imediatas serão avaliadas e acompanhadas pelo serviço que realizou a transfusão. (vinte e quatro) horas depois de iniciada a transfusão. LA D A § 1º Consideram-se reações transfusionais imediatas aquelas que ocorrem até 24 § 2º Em caso de reações transfusionais imediatas, serão adotadas, dentre outras, as seguintes medidas: O I - interromper a transfusão, sendo que em caso de reações alérgicas leves TR (urticária) a transfusão do componente sanguíneo não precisa ser suspensa; II - manter acesso venoso; N III - examinar rótulos das bolsas e de todos os registros atinentes para verificar se C O houve erro na identificação do paciente ou das bolsas transfundidas; IV - não desprezar as bolsas de componentes sanguíneos transfundidas e ÃO encaminhá-las ao serviço de hemoterapia, quando pertinente; V - comunicar ao médico assistente e/ou médico do serviço de hemoterapia; N VI - informar ao comitê transfusional; e C Ó PI A VII - notificar a ocorrência à autoridade sanitária competente. Folha: 120 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas INVESTIGAÇÃO E CONDUTA FRENTE ÀS REAÇÕES E INCIDENTES TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS NÃO INFECCIOSOS LA D A RDC ANVISA 57/2010: Seção XII Eventos Adversos à Transfusão O Art. 147. Os profissionais de saúde responsáveis pelos procedimentos de instalação e acompanhamento da transfusão devem ser capacitados sobre a ocorrência de TR sinais ou sintomas relacionados a possíveis eventos adversos ocorridos durante ou após a transfusão e sobre as condutas a serem adotadas. N Art. 148. Todo serviço de saúde que realize transfusão deve ter procedimentos C O escritos para detecção, notificação e avaliação dos eventos adversos à transfusão, cabendo ao serviço de hemoterapia fornecedor de hemocomponentes a elaboração ÃO e orientação de tais procedimentos. Art. 149. A ficha do receptor e o prontuário do paciente devem conter todas as instituído. N informações de reações adversas ocorridas, bem como a conduta e o tratamento A Art. 150. O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o responsável pela PI investigação, conclusão e notificação do evento adverso. Parágrafo único. No caso em que haja necessidade de interveniência do serviço de hemoterapia produtor e/ou Ó fornecedor do hemocomponente, estes serviços deverão se articular com o serviço C de saúde que transfundiu, com vistas à adequada conclusão do ciclo investigativo. Art. 151. Para os serviços de saúde que não possuam agência transfusional, as atividades educacionais e de hemovigilância deverão ser realizadas pelo serviço de hemoterapia fornecedor dos hemocomponentes ou conforme definido em contrato, convênio ou termo de compromisso formal estabelecido. Art. 152. Todo evento adverso ocorrido em receptores de sangue e hemocomponentes deve ser investigado e comunicado oficialmente à vigilância Folha: 121 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas sanitária competente, por meio do sistema NOTIVISA, ou outro sistema que lhe venha suceder. LA D A PORTARIA MS Nº 2.712/2013: Seção XII - Do Ato Transfusional Art. 189. A transfusão será prescrita por médico, bem como registrada no prontuário O do paciente. Parágrafo único. É obrigatório que fique registrado no prontuário os números e a TR origem dos componentes sanguíneos transfundidos, bem como a data em que a transfusão foi realizada. N Art. 190. As transfusões serão realizadas por médico ou profissional de saúde C O habilitado, qualificado e conhecedor das normas constantes desta Portaria, e serão realizadas apenas sob a supervisão médica, isto é, em local em que haja, pelo ÃO menos, um médico presente que possa intervir em casos de reações transfusionais. § 1º O paciente deve ter os seus sinais vitais (temperatura, pressão arterial e pulso) verificados e registrados, no mínimo, imediatamente antes do início e após o término N da transfusão. A § 2º Os primeiros dez minutos de transfusão serão acompanhados pelo médico ou PI profissional de saúde qualificado para tal, que permanecerá ao lado do paciente durante este intervalo de tempo. Ó § 3º Durante o transcurso do ato transfusional o paciente será periodicamente C monitorado para possibilitar a detecção precoce de eventuais reações adversas. § 4º Se houver alguma reação adversa o médico será comunicado imediatamente. Seção XIII - Das Reações Transfusionais Art. 205. A instituição de assistência à saúde que realiza transfusão terá um sistema para detecção, notificação e avaliação das reações transfusionais. Folha: 122 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas § 1º Na suspeita de reação transfusional, o paciente receberá atendimento imediato e o médico assistente e o serviço de hemoterapia que preparou a transfusão serão LA D A comunicados. § 2º A instituição de assistência à saúde manterá os registros no prontuário do paciente referentes à investigação e à conduta adotadas nas reações transfusionais. § 3º O comitê transfusional do serviço de hemoterapia ou da instituição de O assistência à saúde será informado e monitorará as reações transfusionais TR ocorridas, zelando por seu atendimento e notificação. Art. 206. As reações transfusionais imediatas serão avaliadas e acompanhadas pelo N serviço que realizou a transfusão. C O § 1º Consideram-se reações transfusionais imediatas aquelas que ocorrem até 24 (vinte e quatro) horas depois de iniciada a transfusão. § 2º Em caso de reações transfusionais imediatas, serão adotadas, dentre outras, as ÃO seguintes medidas: I - interromper a transfusão, sendo que em caso de reações alérgicas leves N (urticária) a transfusão do componente sanguíneo não precisa ser suspensa; II - manter acesso venoso; A III - examinar rótulos das bolsas e de todos os registros atinentes para verificar se PI houve erro na identificação do paciente ou das bolsas transfundidas; Ó IV - não desprezar as bolsas de componentes sanguíneos transfundidas e C encaminhá-las ao serviço de hemoterapia, quando pertinente; V - comunicar ao médico assistente e/ou médico do serviço de hemoterapia; VI - informar ao comitê transfusional; e VII - notificar a ocorrência à autoridade sanitária competente. Reações Imunológicas Não-Imunológicas Hemolítica imune Contaminação bacteriana Transfusionais Folha: 123 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Agudas ou Febril não-hemolítica Imediatas Sobrecarga circulatória Alérgica / urticária (causa LA D A Hemólise Anafilática mecânica) Aloimunização (a antígenos eritrocitários) Aloimunização HLA Infecções (hepatites B, C, O TRALI HTLV I e II, HIV, Chagas, TR sífilis, etc) TAGVHD Tardias N Púrpura pós-transfusional C O Imunomodulação Sobrecarga de ferro ÃO INCIDENTES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSOS IMEDIATOS Reação Hemolítica Aguda Imune (HAI) N PORTARIA MS Nº 2.712/2013: Art. 207. No caso de suspeita de reação hemolítica, serão coletadas novas amostras A de sangue do receptor. PI § 1º As amostras de que trata o “caput” serão rotuladas apropriadamente e, Ó juntamente com a bolsa do componente sanguíneo em questão, mesmo vazia, será C imediatamente remetida ao serviço de hemoterapia. § 2º Os testes pré-transfusionais serão repetidos com as amostras pré e pós reação tranfusional. § 3º Na amostra pós-reação transfusional, serão realizados, no mínimo, os seguintes testes: I - inspeção visual do soro ou plasma para detecção de hemólise; II - tipagem ABO e RhD; Folha: 124 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas III - teste direto da antiglobulina (TDA); IV - prova de compatibilidade maior com o resíduo de hemácias da bolsa; e LA D A V - pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares, utilizando técnicas que aumentem a sensibilidade do método. § 4º Os resultados dos testes realizados com amostra pós-reação transfusional O serão confrontados com os obtidos com a amostra pré-transfusão. DEFINIÇÃO: hemólise intravascular das hemácias incompatíveis transfundidas TR devido a presença de anticorpos pré-formados na circulação do paciente. Reação muito grave e de mau prognóstico. Etiologia: anticorpos ativadores de complemento N presentes no plasma do receptor contra antígeno eritrocitário presente nas hemácias C O do doador. Habitualmente deve-se a incompatibilidade do sistema ABO, quase sempre motivada por erro humano (erro de classificação, troca de bolsas ou de ÃO amostra). Quadro clínico e laboratorial: dor no tórax, no local da infusão, abdome e/ou flancos, hipotensão grave, febre, calafrios, hemoglobinúria, hemoglobinemia, N ansiedade, inquietação e sensação de morte iminente. Pode evoluir com A insuficiência renal aguda por necrose tubular aguda e coagulação intravascular PI disseminada (CIVD). Teste de antiglobulina direto-TAD (Coombs direto) positivo, aumento da hemoglobina livre, queda da hemoglobina/hematócrito, elevação de Ó bilirrubina indireta e do DHL (desidrogenase láctica) e diminuição da haptoglobina. C Diagnóstico diferencial: contaminação bacteriana da bolsa. Condutas e tratamento: 1) Interromper a transfusão imediatamente. 2) Manter acesso venoso com SF0,9%. 3) Verificar os sinais vitais do paciente. 4) Checar identificação da bolsa e do paciente (identificação e ABO do paciente e da bolsa). Folha: 125 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 5) Comunicar o incidente ao médico assistente. 6) Providenciar novo acesso venoso e iniciar hidratação venosa vigorosa, com LA D A solução cristalóide (SF0,9%). Manter diurese de 100 mL/h por pelo menos 18 a 24 horas. Avaliar necessidade de diuréticos, uso de aminas (se hipotensão) e de medidas específicas se CIVD. 7) Comunicar o incidente à Agência Transfusional para verificação imediata da possibilidade de danos a mais de um paciente (ex: troca de bolsas). O 8) Colher amostras do paciente em acesso diferente daquele da transfusão e TR encaminhá-la juntamente com a(s) bolsa(s) e o(s) equipo(s) para a Agência Transfusional, para realização de exames imunohematológicos. Vide quadros N abaixo. C O 9) A transfusão não poderá ser reiniciada. 10) Notificar a reação transfusional. 11) Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do ÃO paciente. 12) Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas N próximas transfusões. 13) Elaborar o dossiê do incidente e encaminhá-lo de acordo com as normas A deste Manual (item 5.2.4.3). PI AMOSTRAS PACIENTES: de Antico Ó Nº C tubos Tampa agulan Enviar Exames para Hipótese diagnóstic te a reclassificação ABO/Rh* AT 02 EDTA roxa Coombs direto* repetição da PAI* Incompatibi lidade ABO? Prova cruzada maior* Folha: 126 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Hemograma Citrato 01 Contagem de plaquetas PTTa azul Lab Protrombina Uréia seco vermelh Lab IRA? Bilirrubinas Hemólise? N a CIVD? Creatinina TR 01 O Fibrinogênio LA D A Lab C O * Exames deverão ser realizados nas amostras pré e pós transfusionais AMOSTRA(S) DA(S) BOLSA(S) TRANSFUNDIDA(S): ÃO Exames Reclassificação ABO/Rh N Teste de Hemólise A Inspeção visual da bolsa PI Prevenção: atenção sistemática em todas as etapas do ato transfusional; infusão Ó lenta e monitoração dos sinais vitais nos primeiros 10 minutos da transfusão; C atenção às queixas do paciente após iniciada a transfusão e, no caso de pacientes inconscientes ou anestesiados, observação da hemostasia, da diurese (volume e coloração). A Reação Hemolítica Aguda Imune é uma reação GRAVE. Para sua notificação, fluxo de informações e para verificar ações do CT, ler item 5.2.4. Reação Febril Não Hemolítica (FNH) PORTARIA MS Nº 2.712/2013: Folha: 127 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Art. 209. Em caso de febre relacionada à transfusão com elevação da temperatura corporal acima de 1oC após o início da transfusão e atingindo temperatura superior LA D A 38oC, a transfusão será interrompida imediatamente e o componente sanguíneo não será mais infundido no paciente. Definição: Aumento de temperatura corporal acima de 1°C durante ou após a transfusão de O sangue sem outra causa possível. Etiologia: anticorpos anti-leucocitários presentes TR no paciente reagem com antígenos leucocitários HLA do doador levando à formação do complexo antígeno-anticorpo, ligação do complemento e liberação de pirógenos N endógenos. Também podem estar implicados: citoquinas, ativadas pelos leucócitos C O residuais, CD40L (CD154) derivado de plaquetas ou outros mediadores solúveis. A ocorrência de FNH é 2 vezes maior nos pacientes que recebem concentrados de plaquetas com tempo de estocagem entre 3-5 dias, comparados com os de 1-2 dias. ÃO Quadro clínico e laboratorial: calafrios, tremores, frio e febre. Cerca de 10% dos casos cursam sem febre. A FNH raramente é grave. Outros sintomas como cefaléia, N náuseas, vômitos, hipertensão, hipotensão e dor abdominal além do aparecimento de febre, devem ser considerados como FNH. O diagnóstico é de exclusão, A devendo-se eliminar todas as outras causas de febre. Os exames laboratoriais, PI como a determinação de anticorpo anti-HLA e/ou dosagem de citoquinas, não Ó necessitam ser realizados de rotina. C Diagnóstico diferencial: contaminação bacteriana, TRALI, outras causas de febre não relacionadas à transfusão. Condutas e Tratamento: 1) Interromper a transfusão de sangue; 2) Manter acesso venoso com SF0,9% 3) Comunicar imediatamente ao médico assistente e ao serviço de hemoterapia; 4) Administrar antitérmico. Folha: 128 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 5) Não se recomenda a utilização de anti-histamínicos na maioria das reações FNH (não há envolvimento de liberação de histamina). LA D A 6) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente. 7) Notificar o incidente – FIT – à Agência Transfusional ou ao CT. Prevenção: o tratamento pré-medicamentoso está indicado somente para pacientes O com história de múltiplas ou graves reações transfusionais. Ao se observar a primeira FNH, utiliza-se a pré-medicação (antipirético) antes da TR próxima transfusão. A utilização de filtro de remoção de leucócitos (preferencialmente de bancada) está N indicada após duas ou mais reações FNH, a não ser que a primeira reação já tenha C O sido grave. Há poucas evidências sugerindo que essas reações possam ser prevenidas com a utilização de filtros de remoção de leucócitos à beira de leito. ÃO A desleucocitação para diferentes hemocomponentes deve ser específica: não utilizar filtro destinado a hemocomponentes eritrocitários para hemocomponentes plaquetários e vice-versa. Reações FNH repetidas também podem ser prevenidas N com o uso de hemocomponentes com menor tempo de estocagem. PI A Reação alérgica Definição: reação de hipersensibilidade (alergia) em decorrência da transfusão de Ó sangue, de etiologia diversa, podendo ser mediada por IgE, IgA, IgG, ou outros C mediadores. Quadro clínico e laboratorial: eritema, prurido, pápulas, “rash”, tosse, rouquidão, usualmente sem febre, de intensidade que pode variar de leve a grave (anafilaxia). Cerca de 10% das reações alérgicas apresentam sinais e sintomas pulmonares sem manifestação cutânea, tais como: edema de laringe, rouquidão, estridor e sensação de aperto na garganta, sibilos, aperto torácico, dor sub-esternal, dispnéia, ansiedade e cianose. Algumas manifestações gastrointestinais incluem náusea, vômitos, dor Folha: 129 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas abdominal e diarréia. Todos os tipos de hemocomponentes podem estar implicados, inclusive os autólogos. LA D A Diagnóstico diferencial: sobrecarga de volume, TRALI e outras reações alérgicas como reação medicamentosa, asma brônquica, embolia pulmonar, alergia ao óxido de etileno. O CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS ALÉRGICAS SINAIS E SINTOMAS Alérgica Lesões cutâneas pruriginosas e urticariformes Anafilactóide* Lesões cutâneas pruriginosas e urticariformes + hipotensão, C O N TR TERMINOLOGIA dispnéia, estridor, sibilos pulmonares, diarreia, etc. Anafilática Reação anafilactóide* que evolui com hipotensão de difícil N ÃO manejo, com perda de consciência. Condutas e tratamento: A 1) Interromper a transfusão; PI 2) Caso a reação persista, administrar anti-histamínico; Ó 3) A associação com FNH, implica o uso concomitante de antitérmico; C 4) A transfusão poderá ser reiniciada se os sinais e sintomas forem leves e cessarem após as medidas acima e somente após a avaliação médica. 5) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente. 6) Notificar o incidente. Prevenção: após a primeira reação, prescrever como pré-medicação para a próxima transfusão, um anti-histamínico. Folha: 130 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Após duas ou mais reações, usar concentrado de hemácias lavadas ou produtos pobres em proteínas plasmáticas. LA D A Para reações alérgicas recorrentes, considerar também o uso de corticóides, 30-60 minutos antes do início da transfusão. O uso de filtros de remoção de leucócitos não previne reações alérgicas. O Reação Anafilática TR Definição: reação que ocorre quando um componente antigênico contido no plasma é transfundido para um paciente já previamente sensibilizado (presença de N anticorpo) para o mesmo. Há formação do complexo antígeno-anticorpo e posterior C O processo de degranulação dos mastócitos. Etiologia: • Paciente com deficiência seletiva de IgA, que desenvolve anticorpo anti-IgA. ÃO Deficiência de IgA relativa: concentração de IgA plasmática < 5 mg/dL. Deficiência absoluta: níveis plasmáticos < 0,05 mg/dL e formação de N aloanticorpos classe específicos contra IgA. Pacientes com deficiência absoluta são considerados de risco no desenvolvimento de reação PI A transfusional anafilática (anafilaxia por IgA). • Anticorpos contra haptoglobina ou C4 (antígenos do grupo sanguíneo Ó Chido/Rogers); C Os hemocomponentes mais implicados neste tipo de reação são os plasmáticos (CP e PFC) e, menos frequentemente, os eritrocitários. Quadro clínico e laboratorial: instalação e evolução quase sempre rápidas com tosse, broncoespasmo, dispnéia, sibilos, insuficiência respiratória, hipotensão, taquicardia, perda de consciência, arritmia cardíaca, náusea, vômito, diarréia e choque. Ausência de febre. Exames laboratoriais: dosagem de IgA e/ou de anti-IgA. Folha: 131 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Diagnóstico diferencial: outras reações alérgicas, TRALI, sobrecarga volêmica, reações hemolíticas, contaminação bacteriana, deficiência de haptoglobina com LA D A quadro semelhante ao de anafilaxia relacionada a transfusão de sangue e reação hipotensiva pelo uso de inibidores da ECA ou de filtro de remoção de leucócitos à beira de leito. Condutas e Tratamento: 3) Verificar os sinais vitais; TR 2) Manter acesso venoso com SF0,9%; O 1) Interromper a transfusão; C O N 4) Tratar a hipotensão, mantendo o paciente na posição de trendelenburg; 5) Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente; 6) Instituir medidas intensivistas e de suporte, que incluirão a critério médico: a corticóides. de fluidos, epinefrina, difenidramina, aminofilina e/ou ÃO administração N 7) A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada. A 8) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente. PI 9) Notificar o incidente. 10) Tomar providências para prevenir nova reação anafilática nas próximas C Ó transfusões e considerar a sua realização sempre que possível em ambiente hospitalar. Prevenção: • Pesquisar IgA e anti-IgA no paciente • Selecionar bolsas compatíveis entre os doadores ou entre os familiares. Na falta de bolsas com antígeno IgA negativo, utilizar concentrado de hemácias lavadas; • Pré-medicação com corticóides e anti-histamínicos. Folha: 132 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Para a próxima transfusão, considerar a internação do paciente. • Pacientes com deficiência de IgA ou com anti-IgA e com reação grave a produtos plasmáticos não devem receber LA D A anafilática imunoglobulinas (certas preparações contêm pequenas quantidades de IgA). • A indicação de transfusão autóloga deve ser considerada, sempre que TR O possível. Ainda que a reação anafilática seja uma reação GRAVE, N por estar relacionada primariamente a características do C O paciente e não do hemocomponente, não necessita dossiê. ÃO TRALI PORTARIA MS Nº 2.712/2013: N Art. 208. Os casos de suspeita de reação por contaminação microbiana ou lesão A pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) serão comunicados ao serviço de produtor do componente sanguíneo para rastreamento do(s) PI hemoterapia provável(veis) doador(es) envolvido(s) e dos demais componentes sanguíneos Ó dele(s) porventura coletado(s), de acordo com o protocolo do serviço. C § 1º Nos casos de suspeita de contaminação microbiana é necessária cultura microbiológica da bolsa e do paciente. Definição: a Lesão Pulmonar Aguda Relacionada a Transfusão (Transfusion Related Acute Lung Injury) é uma forma de Lesão Pulmonar Aguda (LPA) que se inicia durante, ou em até 6 horas após o término da transfusão de um hemocomponente, num paciente sem outras formas de LPA e sem outros fatores de risco para sua ocorrência, por exemplo: sepsis, pneumonia, aspiração de conteúdo Folha: 133 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas gástrico, queimaduras, coagulação intravascular disseminada (CIVD), fraturas de ossos longos e transfusões maciças. Mecanismo imunológico é a hipótese mais LA D A aceita para explicar a TRALI. Em cerca de 70% dos casos anticorpos antileucocitários no plasma do doador são dirigidos contra antígenos do sistema HLA (classe I ou classe II), ou contra antígenos presentes em granulócitos. Em 5 a 20% dos casos, o anticorpo implicado está presente no próprio paciente e, no restante O não se identificam anticorpos nem no doador nem no receptor. O PFC é o hemocomponente mais frequentemente envolvido no TRALI, seguido dos TR produtos com maior conteúdo de plasma (ex: CPAF). N Quadro clínico e laboratorial: O quadro inicia-se durante ou até 6 horas após uma C O transfusão e manifesta-se com sintomas respiratórios, variando de dispnéia e hipóxia até insuficiência respiratória grave. Podem ainda ocorrer febre, tremores, taquicardia, hipotensão leve ou moderada, não responsiva à administração de ÃO fluidos. O diagnóstico é essencialmente clínico e de exclusão de outras causas de insuficiência respiratória aguda. O raio-X de tórax mostra infiltrados pulmonares difusos sugestivos de edema pulmonar consequente ao aumento da permeabilidade N capilar. A pressão venosa central (PVC) é normal. A Melhora clínica e radiológica é esperada em 48 a 96 horas, para a maioria dos PI pacientes, desde que recebam suporte respiratório intensivo rápido e adequado. Em Ó cerca de 20% dos casos, os infiltrados pulmonares podem persistir por até 7 dias. O diagnóstico pode ser reforçado pela demonstração de anticorpos anti-HLA (classe C I ou II) ou anti-granulócitos no doador ou no receptor e/ou pela presença de uma reação linfocitária cruzada positiva entre o soro do doador e os linfócitos do paciente. Condutas e Tratamento: 1) Interromper a transfusão (se ainda em curso); 2) Manter acesso venoso com SF0,9%; Folha: 134 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 3) Verificar os sinais vitais; LA D A 4) Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente; 5) Instituir medidas de suporte respiratório compatíveis com a gravidade do quadro apresentado pelo paciente; 6) Utilizar agentes pressóricos nos casos de hipotensão arterial. O uso de O corticóides ou de diuréticos não parece alterar a evolução do TRALI. TR 7) A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada. N 8) Notificar a reação transfusional. C O 9) Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do paciente. ÃO 10) Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas próximas transfusões, se for o caso. N 11) Elaborar, junto com o CT hospitalar, o dossiê do incidente (item 5.2.4.3). PI A Medidas de Prevenção: C Ó Em relação ao PACIENTE vítima de reação confirmada/suspeita de TRALI: − Anotar a reação adversa na Ficha Transfusional do paciente; − Próximas transfusões deverão ser realizadas obrigatoriamente em ambiente hospitalar; − Utilizar hemocomponentes desleucocitados nas próximas transfusões. OBS: o hemocentro fornecedor, assim que comunicado da suspeita ou confirmação de TRALI tomará as medidas de prevenção relativas aos doadores envolvidos. Folha: 135 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas TRALI é uma reação GRAVE. Para notificação da reação FNH, fluxo de informações e para verificar ações do Comitê Transfusional. LA D A Reação por Contaminação Bacteriana (sepse relacionada à transfusão) PORTARIA MS Nº 2.712/2013: Art. 208. Os casos de suspeita de reação por contaminação microbiana ou lesão produtor do componente sanguíneo para rastreamento do(s) TR hemoterapia O pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) serão comunicados ao serviço de provável(veis) doador(es) envolvido(s) e dos demais componentes sanguíneos N dele(s) porventura coletado(s), de acordo com o protocolo do serviço. § 1º Nos casos de suspeita de contaminação microbiana é necessária cultura C O microbiológica da bolsa e do paciente. Definição: presença de bactéria na bolsa de hemocomponente transfundida. - ÃO Principais causas de contaminação de hemocomponentes: Contaminação da bolsa por bactéria procedente da pele, durante a flebotomia do N doador realizada após anti-sepsia inadequada; Manipulação inadequada da bolsa de sangue para infusão; - Bacteremia sintomática ou assintomática do doador, não detectada na triagem PI A - Ó clínica; Os hemocomponentes mais frequentemente envolvidos são os concentrados de hemácias e de plaquetas. Os organismos mais envolvidos nos concentrados de C - hemacias sao: Acinetobacter spp, Escherichia spp, Staphylococus spp, Yersinia spp e Pseudomonas spp. Os mais frequentemente implicados nos concentrados de plaquetas são bactérias: cocos Gram positivos, como Staphylococus spp e Streptococus spp, bastonetes Gram negativos, como Acinetobacter spp, Klebsiella spp, Salmonella spp, Escherichia spp e Serratia spp, e bastonetes Gram positivos como Bacillus sp, Corynebacterium sp e Propionibacterium sp. Folha: 136 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Quadro clínico e laboratorial: quase sempre grave, a taxa de mortalidade por sepse pode chegar a aproximadamente 60%. Geralmente, os sinais e sintomas são LA D A mais agudos e graves com os concentrados de hemácias e são mais tardios e leves com a infusão de concentrados de plaquetas. Mais comumente são observados: febre, calafrios, tremores, hipotensão arterial, náusea, vômitos e choque. Também podem ocorrer: dispnéia, dores, diarréia, hemoglobinúria, CIVD e insuficiência renal aguda. O aumento de temperatura pode atingir 1 a 2ºC acima da referida, no inicio O da transfusão. TR O diagnóstico é suspeitado a partir do quadro clínico sugestivo de contaminação bacteriana e confirmado pela identificação da presença do mesmo organismo na N bolsa que estava sendo infundida e na amostra de sangue do receptor. e/ou por C O meio da clinica sugestiva de contaminação bacteriana. Os exames laboratoriais incluem principalmente, culturas das bolsas e hemocultura do paciente e a coloração pelo método de Gram. ÃO A positividade das culturas depende da concentração do organismo presente, porém existem situações em que há reação transfusional e as culturas são negativas e diagnóstico N vice-versa. A cultura do segmento da bolsa não é fidedigna para confirmar o de contaminação bacteriana. Mudança de coloração do A hemocomponente para cor preta, purpúrica ou turva e/ou presença de coágulos ou PI de bolhas na bolsa podem indicar contaminação bacteriana. Ó Diagnóstico diferencial: reações hemolíticas, FNH e TRALI. C Condutas e tratamento: 1 Suspender imediatamente a transfusão; 2 Verificar os sinais vitais; 3 Manter acesso venoso com SF 0,9%; 4 Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente; 5 Instituir medidas de suporte hemodinâmico compatíveis com a gravidade do quadro apresentado pelo paciente; Folha: 137 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 6 Colher hemocultura (s) do paciente e amostra da bolsa que estava sendo infundida para realização de culturas e pesquisa direta pelo método de Gram. LA D A Os resíduos das bolsas transfundidas também devem ser recolhidos e enviados para realização de exames microbiológicos. As reações graves suspeitas de contaminação bacteriana e que ocorrerem nos hospitais conveniados à Fundação Hemominas deverão ser comunicadas imediatamente ao CT do Hospital que deverá providenciar para que as O culturas da bolsa e do receptor sejam realizadas no Hospital. TR 7 Iniciar tratamento com antibioticoterapia de amplo espectro e dirigida para os principais agentes citados anteriormente, de acordo com a nosologia da N instituição hospitalar, antes mesmo da identificação do organismo envolvido; C O 8 A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada. 9 Notificar a reação transfusional. paciente. ÃO 10 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do N 11 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas A próximas transfusões. PI 12 Elaborar, o dossiê do incidente (item 5.2.4.3). Ó Prevenção: Melhoria dos processos de Triagem Clínica dos doadores; - Cuidados com antissepsia dos braços de doadores no momento da flebotomia C - evitando áreas repetidamente puncionadas. Observar as normas técnicas de flebotomia dos doadores; - Observar as normas técnicas de produção, armazenamento, transporte e administração de hemocomponentes; - Inspeção visual dos concentrados de plaquetas a procura de swirling (ondas) e dos CHM a procura de coágulos, turvação, bolhas ou coloração preta ou purpúrica. Folha: 138 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Reação por contaminação bacteriana é uma reação GRAVE. Para sua notificação, fluxo de informações e para verificar ações do Comitê LA D A Transfusional. Reação de Sobrecarga Volêmica (SV) Definição: reação que pode advir da infusão rápida de hemocomponentes, ou transfusões maciças, sendo mais suscetíveis as crianças e os adultos O com mais de 60 anos de idade e pacientes com anemia grave (Hb <5g/dl). TR Há aumento da pressão venosa central (PVC), aumento no volume sanguíneo pulmonar e diminuição da capacidade pulmonar, resultando N em insuficiência cardíaca congestiva e edema pulmonar. congestiva clássica– C O Quadro clínico e laboratorial: sinais e sintomas de insuficiência cardíaca dispnéia, estertoração pulmonar, ortopnéia, cianose, ingurgitamento jugular, taquicardia, hipertensão arterial, edema periférico e tosse ÃO seca. SV deve ser sempre suspeitada quando um paciente durante ou logo após a transfusão de hemocomponentes passa a apresentar sintomas respiratórios e N estertoração pulmonar. O diagnóstico é basicamente clínico, mas o raio X de tórax pode ser útil em alguns casos, a título de diagnóstico diferencial. A Diagnóstico diferencial: TRALI PI Condutas e Tratamento: Ó 1 Interromper a transfusão; C 2 Verificar os sinais vitais; 3 Colocar o paciente em posição sentada; 4 Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente; 5 Apenas manter acesso venoso com SF0,9%, não hiperhidratar; 6 Instituir medidas de suporte hemodinâmico e oxigenioterapia compatíveis com a gravidade do quadro apresentado pelo paciente; 7 Administrar diuréticos; 8 Notificar a reação transfusional. Folha: 139 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 9 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do paciente. LA D A 10 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas próximas transfusões. Prevenção: Transfusões mais lentas e/ou de alíquotas menores a partir do fracionamento do hemocomponente devem ser consideradas para todos os pacientes com história pregressa de SV e aqueles com maior predisposição e TR O suscetibilidade. Para notificação de SV, fluxo de informações e para verificar ações do N Comitê Transfusional, ler item 5.2.3. C O Reação Hemolítica Aguda Não Imune (HANI) Definição: reação transfusional rara e benigna cuja hemólise não tem causas ÃO imunológicas, mas foi causada por danos às hemácias do doador antes da transfusão e que ocasiona, no receptor, hemoglobinemia e hemoglobinúria. Pode estar relacionada a não conformidades na N produção, no armazenamento e no transporte do hemocomponente, tais A como: PI • Lesão térmica - exposição do hemocomponente a temperaturas C Ó inadequadas, calor ou resfriamento excessivos; • Lesão osmótica – as hemácias hemolisam na presença de soluções hipotônicas tais como soro glicosado, soluções com adição de medicamentos; • Lesão mecânica - as hemácias podem sofrer danos provocados mecanicamente quando atravessam agulhas, bombas de infusão, dispositivos de circulação extracorpórea, etc. • Contaminação bacteriana – vide item 5.2.5.2.6 Folha: 140 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Condições clinicas dos doadores de sangue – Doadores de sangue portadores de algumas formas de anemia hemolítica LA D A congênita tais como deficiência de glicose-6 fosfato desidrogenase. Quadro clínico e laboratorial: ainda que benigna, a HANI merece investigação rigorosa a título da diferenciação da HAI. A suspeita tem início a partir da observação da modificação de coloração do plasma e/ou da urina do paciente recém O transfundido. TR Investigação da reação: - Verificação da identificação da bolsa e do paciente, bem como das N condições de liberação da bolsa e de armazenamento até o momento da C O transfusão. - Inspeção visual do plasma do paciente – após colher amostra de sangue venoso, com anticoagulante, e submeter a centrifugação, o plasma de um com reação ÃO paciente hemolítica apresenta cor avermelhada – hemoglobinemia - e permite a passagem da luz através do frasco. N Dependendo do volume infundido, a coloração passará de avermelhada a uma cor marrom. A - Inspeção visual da urina do paciente – é importante observar a PI modificação de cor da urina e encontrando-a avermelhada, distinguir entre C Ó hemoglobinúria (presença de hemoglobina livre) e hematúria (presença de sangue, hemácias na urina). A urina deve ser centrifugada, em caso de hemólise a cor vermelha persiste enquanto que na hematúria as células se depositam no fundo do frasco após centrifugação e a cor retorna ao tom normal da urina. Diagnóstico diferencial: HAI Condutas e tratamento: 1 Interromper a transfusão se ainda estiver em curso. Folha: 141 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 2 Manter acesso venoso com SF0,9%. paciente e da bolsa). 4 Verificar os sinais vitais do paciente. 5 Comunicar o incidente ao médico assistente. LA D A 3 Checar identificação da bolsa e do paciente (identificação ABO/Rh do O 6 Providenciar novo acesso venoso e iniciar hidratação venosa vigorosa, com solução cristalóide (SF0,9%). Manter diurese de 100 mL/h até que o TR diagnóstico de HAI tenha sido descartado e até reavaliação de um nefrologista ou clínico geral, para evitar danos renais. N 7 Colher amostras do paciente em acesso diferente daquele da transfusão e C O encaminhá-la juntamente com a(s) bolsa(s) e o(s) equipo(s) para a Agência Transfusional, para realização de exames imunohematológicos. ÃO 8 Vide quadros da HAI (item 5.2.5.2.1) 9 Notificar a reação transfusional em impresso próprio – FIT – e encaminhar o N documento ao Comitê Transfusional do Hospital ou Hemocentro, ou à Agência Transfusional. A 10 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do PI paciente. Ó 11 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas C próximas transfusões. Prevenção: está relacionada ao cumprimento das boas práticas Hemoterápica. O CT hospitalar juntamente com o CT do hemocentro fornecedor deverão rastrear e identificar as falhas no processo desde a triagem clínica do doador, a produção, armazenamento, até a liberação e posterior transfusão do hemocomponente. Para notificação da HANI, fluxo de informações e para verificar ações do Comitê Transfusional Folha: 142 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ LA D A Sugestão de Regimento Interno do CT TRANSFUSIONAL ______________ DO HOSPITAL ___________________________________________________________________ O ______. TR CAPÍTULO I DA IMPLANTAÇÃO C O N O Diretor Clínico do Hospital_________________________________considerando: -a (Portaria Ministerial e RDC ANVISA que estiverem em vigor); - as questões de ordem técnica, administrativa e jurídico legais referentes à ÃO Hemoterapia e especificadas no contrato firmado com a Fundação Hemominas em ____/___/___ resolve: N Artigo 1º - Fica instituído a partir desta data, o Comitê Transfusional do Hospital A ______ __________________________________________________________. Artigo 2º - O Comitê Transfusional será tecnicamente subordinado à Fundação PI Hemominas e terá como Comitê Transfusional de referência o Comitê do Ó Hemocentro _____ _______________________________________________. C Artigo 3º - O Comitê Transfusional terá como objetivo e competência: - proporcionar a melhoria do atendimento hemoterápico ao paciente internado; - analisar a indicação e a eficiência das transfusões realizadas; - implementar estratégias para o uso racional do sangue; - orientar e atualizar o corpo clínico e de enfermagem nos assuntos pertinentes à hemoterapia; Folha: 143 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas - realizar a hemovigilância de incidentes transfusionais infecciosos e não infecciosos; LA D A - atuar segundo as normas técnicas da Fundação Hemominas. CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO Artigo 4º - O Comitê Transfusional será constituído pelos seguintes O representantes: TR (ex: 01 técnico da Agência Transfusional – membro; 01 médico hematologista do hospital – Coordenador; 01 enfermeiro do Bloco Cirúrgico – membro; etc.) N Artigo 5º - O Comitê Transfusional, terá um representante de cada uma das C O seguintes áreas: (listar as clínicas que terão representação no Comitê) ÃO § 1º - Na primeira gestão, seus membros serão indicados por (listar. Ex: pelos Diretores Técnicos de cada Clínica e pelo Chefe do Serviço de Enfermagem). N § 2º - Nas gestões seguintes, os representantes de cada área continuarão sendo A indicados pelos respectivos diretores e designados por portaria da Diretoria Clínica. Artigo 6º - O Coordenador e o Secretário do Comitê serão escolhidos entre os PI seus membros com mandatos iguais aos componentes do Comitê. Ó Artigo 7º - A duração do mandato será de ________, sendo permitida a C reeleição, em comum acordo com os membros. § Único - As reuniões ocorrerão (estabelecer a freqüência das reuniões. Ex:bimestralmente), a contar da última reunião realizada, sendo aceitável reuniões extraordinárias, considerando a gravidade do caso. Artigo 8º - O Comitê terá sua sede (indicar o local dentro do Hospital). CAPÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES Folha: 144 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Artigo 9º - São atribuições do Comitê Transfusional: (definir as atribuições). Artigo 10 - Os membros e o Coordenador do Comitê se comprometem a manter LA D A o sigilo e os princípios éticos em todas as atividades relacionadas à Hemovigilância. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS O Artigo 11 - Este Regimento poderá ser modificado mediante a aprovação de ________ (definir a %) dos membros, em reunião especialmente convocada para TR esse fim. Artigo 12 - O presente Regimento entrará em vigor na data da sua aprovação N pela Diretoria Clínica do _____________________________________________ C O (nome da instituição hospitalar) e pelo Comitê Transfusional do Hemocentro ____________________ ________________________ (nome do Hemocentro ÃO fornecedor). FIT – Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais Não A NOTIFICAÇÃO N Infecciosos Imediatos PI Nº DA FICHA: 02 DATA DA NOTIFICAÇÃO: Ó 01 C TIPO DE INCIDENTE: 03 ( TIPO DE TRANSFUSÃO: ) imediato ( ) tardio 04 ( IDENTIFICAÇÃO ) homóloga ( ) autóloga Folha: 145 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas PACIENTE (APENAS AS INICIAIS) DATA 06 Nº PRONTUÁRIO Nº DO CARTÃO SUS 08 09 ( ) masculino TR ( ) feminino DIAGNÓSTICO CLÍNICO (CID de internação): C O N 10 O: SEXO: O 07 NASCIMENT LA D A 05 DE HISTÓRIA TRANSFUSIONAL INDICAÇÃO DA TRANSFUSÃO: ÃO 11 ( ) ATÉ 5 ( )ENTRE 5 E 10 ( )ENTRE 10 E 20 A 12 N TRANSFUSÕES PRÉVIAS: PI ( )MAIS DE 20 ( )Qte. ignorada ( )NÃO HOUVE ( ) IGNORADO HISTÓRIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS PRÉVIOS: Ó 13 C ( ) Sim ( ) Não ( ) Ignorado HEMOCOMPONENTES RELACIONÁVEIS COM A NOTIFICAÇÃO 14 TIPO DE HEMOCOMPONENTE 15 Nº DO HEMO- COMPONENTE 16 DATA DE EXPIRAÇÃO DATA DA 17 ADMINISTRAÇÃ O Folha: 146 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas TR N ESPECIFICAR O SETOR: C O 19 UNIDADE DE SAÚDE: ÃO 18 ( ) CENTRO CIRÚRGICO ( ) TRANSPLANTE PI A OPERATÓRIA Ó ( ) CENTRO OBSTÉTRICO C ( ) EMERGÊNCIA ) MEDICINA INTERNA ( ( ) PEDIATRIA MEDULA OSSEA ) RECUPERAÇÃO PÓS ( N ( O LOCAL ONDE FOI REALIZADA A TRANSFUSÃO ) CLÍNICA ( ) NEONATOLOGIA ( ) HEMATOLOGIA CIRÚRGICA ( ) CTI ( ) AMBULATÓRIO DE TRANSFUSÃO ( ) OUTROS ESPECIFICAR: ( )TRANSFUSÃO DOMICILIAR 20 DATA DA OCORRÊNCIA DO INCIDENTE TRANSFUSIONAL: 21 HORA: Folha: 147 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 22 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS / LABORATORIAIS DO INCIDENTE TRANSFUSIONAL ( ) CIVD ( ) NÁUSEAS ( ) DISPNÉIA ( ( ) DOR LOMBAR ( ) HEMOGLOBINÚRIA LA D A ( ) CALAFRIOS ( ) ICTERÍCIA ) EDEMA AGUDO DE ( ) URTICÁRIA O PULMÃO ( ) SOROCONVERSÃO ( ) VÔMITOS ( ) FEBRE ( ) HIPERTENSÃO N TR ( ) CHOQUE ÃO ( ) OUTROS ESPECIFICAR: C O ( ) CIANOSE PI A N 23 TIPO DE INCIDENTE SUSPEITO: C Ó 24 OBSERVAÇÕES ( ) TAQUICARDIA Folha: 148 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas INVESTIGAÇÃO 26 Nº do hemocomponente: EXAMES IMUNOEMATOLÓGICOS – AMOSTRA PACIENTE LA D A 25 Tipo do hemocomponente: O Pré-transfusional TR 27 ABO/Rh C O 29 ANTICORPO(S) IDENTIFICADO(S) N 28 PESQUISA DE ANTICORPOS PROVA DE COMPATIBILIDADE 2- não compatível ÃO 30 1- compatível 3- inconclusivo 4-não realizou 9- ignorado N AUTO-CONTROLE A 31 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo 9- ignorado PI 4- não realizou Ó ANTIGLOBULINA DIRETA / COOMBS DIRETO C 32 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo 4- não realizou 9- ignorado ELUATO 33 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo 4- não realizou 9- ignorado Pós - transfusional Folha: 149 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 34 Anticorpo(s) Identificado(s) no ELUATO LA D A EXAMES IMUNOEMATOLÓGICOS – AMOSTRA BOLSA Pré-transfusional 35 ABO/Rh O TESTE DE HEMÓLISE: 9- ignorado N HEMOCULTURA– AMOSTRA PACIENTE ( ) positivo ( ) negativo C O CRESCIMENTO BACTERIANO: 37 TR 36 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo 4-não realizou ( Pós - transfusional ) inconclusivo ( ) não realizou ( ) ignorado ÃO 38 MICROORGANISMO(S) ISOLADO(S): N HEMOCULTURA– AMOSTRA BOLSA CRESCIMENTO BACTERIANO: 39 ) negativo ( A ) positivo ( ) inconclusivo ( ) não realizou ( ) ignorado PI ( C Ó 40 MICROORGANISMO(S) ISOLADO(S): INSPEÇÃO VISUAL DA BOLSA: 41 ( ) NORMAL ( ) ANORMAL ( ) NÃO REALIZADA/DISPONÍVEL TIPO DE ANORMALIDADE: 42 INSTITUIÇÃO FORNECEDORA DO HEMOCOMPONENTE Folha: 150 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 43 DISTRIBUÍDO POR: LA D A 44 HEMOCAD/CODVISA: 45 TIPO DE INSTITUIÇÃO: PROVAS PRÉ-TRANSFUSIONAIS REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO DE ORIGEM DOS ) Sim ( )Não TR ( O 46 HEMOCOMPONENTES: Nº DO HEMOCOMPONENTE: PROVÁVEL GRAU DE CORRELAÇÃO COM A TRANSFUSÃO: ( ÃO 48 57 C O 47 TIPO DO HEMOCOMPONENTE: N CONCLUSÃO ) CONFIRMADA ( ) DESCARTADA ( ) INCONCLUSIVA N 49 TIPO DE INCIDENTE IMEDIATO: A ( ) Reação hemolítica aguda PI ( ) Reação febril não hemolítica Ó ( ) Reação alérgica ( ) leve ( ) moderada C ( ) Sobrecarga volêmica ( ) Contaminação bacteriana ( ) Edema pulmonar não cardiogênico / TRALI ( ) Reação hipotensiva ( ) Hemólise não imune ( ) grave Folha: 151 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas ( ) Outros. Especificar: LA D A 50 GRAVIDADE GRAU: ( ) I – AUSÊNCIA DE RISCO DE VIDA IMEDIATO OU A LONGO PRAZO ( ) II – MORBIDADE A LONGO PRAZO ( ) III – RISCO DE VIDA IMEDIATO TR O ( ) IV – MORTE C O N 51 PROVÁVEL LOCAL (INSTITUIÇÃO OU SETOR) DA NÃO CONFORMIDADE HÁ SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA OU QUEIXA TÉCNICA REFERENTE AOS Ex: bolsa, equipo, kit imunematológico, kit sorológico e outros ( ) SIM ( ) NÃO A EM CASO AFIRMATIVO, HOUVE NOTIFICAÇÃO? ( ) SIM ( ) NÃO Ó PI 53 ÃO PRODUTOS DE SAÚDE EMPREGADOS NO PROCEDIMENTO? N 52 EM CASO AFIRMATIVO, QUAL O Nº DA NOTIFICAÇÃO DA TECNOVIGILÂNCIA? C 54 55 OBSERVAÇÕES E CONCLUSÃO DO RESPONSÁVEL PELA HEMOVIGILÂNCIA Folha: 152 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas TR O LA D A Por que aconteceu? N Assinatura do responsável C O pela hemovigilância (Comitê Transfusional) no local Modelo de Dossiê de Incidente Transfusional Não Infeccioso GRAVE DA HEMOVIGILÂNCIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS ÃO LOGOMARCA INSTITUIÇÃO NÃO INFECCIOSOS GRAVES N DOSSIÊ A DATA INFORMAÇÕES PI Ó ANALISADOS C LOCAL: LOCAL ENVOLVIDO RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS IDENTIFICAÇÃO DO INCIDENTE O / TEM COMITÊ TRANSFUSIONAL? DATA DO INCIDENTE: PACIENTE (s): (nome completo e número do Folha: 153 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas prontuário do hospital ou ambulatório) LA D A UFH: DATA DO ENVIO DA FIT AO HTNI: DATA DO ENVIO DO DOSSIÊ AO HTNI: TIPO DE INCIDENTE ) Reação Transfusional Hemolítica Aguda – N ( ( C O Incompatibilidade ABO ( ) Reação Transfusional – TRALI ) Reação Transfusional – Contaminação Óbito possivelmente Transfusão relacionado à N ) ÃO Bacteriana ( TR O CARACTERIZAÇÃO DO INCIDENTE Ó PI A SETORES ENVOLVIDOS DIRETAMENTE: SUMÁRIA DA SITUAÇÃO C DESCRIÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DO PACIENTE ANTES DO INCIDENTE: (Informar inclusive o motivo da internação e a indicação da transfusão) HEMOCOMPONENTES SOLICITADOS: Folha: 154 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 ) CHM ( ) CP ( ) PFC ( ) CRIO CARACTERIZAÇÃO DA URGÊNCIA NA O ( TR SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES: ) PROGRAMADA ( ) NÃO URGENTE ( ) URGENTE ( ) RESERVA ( ) CIRURGIA URGENTE ÃO C O N ( SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO SEM PI A N TESTE DE COMPATIBILIDADE? Ó DESCRIÇÃO DO LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas INCIDENTE (Descrição C cronológica do incidente citando setores e nomes de todos os envolvidos – pacientes e profissionais de saúde) DESFECHO PARA O PACIENTE: Folha: 155 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 NÃO CONFORMIDADES RELATADAS PELOS TR O SETORES ENVOLVIDOS: LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas DESCRIÇÃO DA ATUAÇÃO DO COMITÊ N ÃO C O N TRANSFUSIONAL ASSINATURA DOS MEMBROS DO COMITÊ C Ó PI A TRANSFUSIONAL Folha: 156 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas INFORMATIVO ACERCA DA HEMOVIGILÂNCIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS INFECCIOSOS TARDIOS. LA D A A Hemovigilância de incidentes infecciosos tardios consiste em um conjunto de procedimentos para evitar ou minimizar complicações infecciosas decorrentes de patógenos investigados na triagem laboratorial das doações de sangue. Além da importância ética e sanitária, é obrigatória, conforme definido na RDC ANVISA O 57/2010 e Portaria MS 2712/2013, com a participação dos médicos que prescrevem transfusões, responsáveis técnicos por agências transfusionais e assistências TR hemoterápicas, diretores clínicos de estabelecimentos de saúde e serviços de hemoterapia. N A referida portaria, no seu artigo 6º, manifesta: "A transfusão de sangue e seus C O componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina, uma vez que toda transfusão traz em si um risco ao receptor, seja imediato ou tardio, devendo ser indicada de forma criteriosa." Apesar dos avanços na triagem para doenças ÃO infecciosas, não há como afastar completamente o risco de transmissão de doenças infecciosas, que é investigado pela Hemovigilância de incidentes transfusionais N tardios infecciosos. A Este ramo da Hemovigilância subdivide-se em dois fluxos de investigação: PI 1 Retrovigilância: investigação que se inicia com a constatação de doador com sorologia reagente, que previamente tinha sorologia negativa. Neste caso, a Ó Hemominas solicitará a devolução de hemocomponentes de doações anteriores C ainda válidos, a princípio por contato telefônico, seguido de correspondência oficializando o pedido. Se a sorologia reagente é confirmada por outros exames, a Hemominas comunicará o fato aos responsáveis pelo estabelecimento de saúde, com as seguintes possibilidades: - soroconversão envolvendo vírus da hepatite B (HBsAg ou anti-HBc positivos) e vírus linfotrópico de células T humanas (HLTV I/II): cabe ao serviço conveniado rastrear os hemocomponentes, atender aos receptores, solicitar sorologia para o Folha: 157 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas patógeno envolvido e comunicar o resultado à unidade da Hemominas que distribuiu o hemocomponente. LA D A - soroconversão envolvendo vírus da hepatite C (HCV), vírus da imunodeficiência humana (HIV) e T. cruzi (doença de Chagas): o estabelecimento de saúde pode conduzir a investigação ou informar à Hemominas os dados do receptor, sendo que esta providenciará o atendimento e testagem do receptor. TR investigação à autoridade sanitária estadual. O Em ambos os casos, a Hemominas comunicará a abertura de processo de 2 Hemovigilância em caso de soroconversão de receptor N Ao detectar soroconversão de receptor, o estabelecimento de saúde que realizou a transfusão deve notificar a ANVISA, através do Notivisa (http://www.anvisa.gov.br/ C O hotsite/notivisa/index.htm), e a Hemominas, para que esta possa investigar outros eventuais receptores, através de correspondência (vide modelo de "Notificação de sorologia positiva pós-transfusão). ÃO Como medida de proteção e prevenção de maiores complicações, é recomendável a realização de exames sorológicos dos receptores de hemocomponentes depois de C Ó PI A N seis meses da transfusão. Folha: 158 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas NOTIFICAÇÃO DE SOROLOGIA POSITIVA PÓS-TRANSFUSÃO _____________________________________________________ À unidade da LA D A (local e data) Fundação ________________________________________ Hemominas Senhor(a) Gerente Técnico(a), a identificação de sorologia positiva TR Comunico O (nome da unidade que atende ao estabelecimento de saúde) de receptor(a) de hemocomponente distribuído pela Fundação Hemominas: completo do receptor(a): N Nome * C O __________________________________________________ Data de nascimento: * ______/___________/______ completo da mãe do receptor(a): * ÃO Nome ____________________________________________ Nº de Raça/cor: ________________ N Sexo: _____________ prontuário: * ____________________ Nº do cartão SUS: PI A _____________________ Agente(s) infeccioso(s): * (especificar os agentes investigados na triagem laboratorial Ó de doadores de sangue: vírus da hepatite B (HBV), da hepatite C (HCV), da C imunodeficiência humana adquirida (HIV), vírus linfotrópico das células T humanas (HTLV), doença de _____________________________________________, Chagas) conforme resultado laboratorial anexo. Estado sorológico prévio à transfusão:* [ ] negativo [ ] desconhecido Hemocomponentes transfundidos: * (tipo de hemocomponente (concentrado de hemácias - CHM, concentrado de plaquetas- CPQ ou plasma - PFC), número da bolsa e data da transfusão) Folha: 159 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Nº da bolsa* Nº da Data da transfusão* LA D A Tipo* notificação no NOTIVISA: _________________________________________________ do estabelecimento de O Nome saúde: * TR ______________________________________________ ___________________________________________________________________ N __________ C O CNES* _____________________________ CNPJ:__________________________________ Nome do notificador: * ÃO __________________________________________________________ Cargo: * N ___________________________________________________________________ A ___ profissional:* __________________ Conselho profissional:* PI Registro Ó ____________________ C __________________________________________ Assinatura e carimbo PROTOCOLO PARA TRANSFUSÃO MACIÇA (TM). Orientação para adequação do atendimento hemoterápico hospitalares de transfusão de emergência/transfusão maciça aos protocolos Folha: 160 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Definições básicas: TRANSFUSÃO MACIÇA: reposição de sangue equivalente a: Mais de uma volemia (75ml/Kg) em 24 h (≥ 10 bolsas de CH em 24h), - ou 50% da volemia em 3 horas. LA D A - Ou a perda de sangue correspondente a: O - 1.5 mL/Kg/min em 20 min. TR Lembrando que, regra geral, na TM a coagulopatia é comum e de difícil correção. A manutenção da coagulação sanguínea com no mínimo 40% da atividade dos fatores N da coagulação e uma contagem de plaquetas ≥50.000/mm3 habitualmente C O sustentam uma hemostasia adequada. As correções da acidose e da hipotermia contribuem para um melhor desfecho. A transfusão maciça e o tratamento do trauma são procedimentos médicos de alta ÃO complexidade associados com alta mortalidade. A implementação de protocolos de transfusão maciça melhoram a comunicação N entre as equipes e reduzem o atraso da infusão do hemocomponente. A relação entre reposição de PFC/CHM provavelmente é importante, mas os dados PI A da literatura atual não permitem conclusão adequada. Ó Novos estudos prospectivos são necessários. C Diretrizes A Fundação HEMOMINAS não realiza transfusão maciça dentro das suas Unidades. Contudo, quase todas as suas Unidades atendem Agências Transfusionais (AT) inseridas em serviços que realizam atendimento de emergência. Esta proposta da Fundação HEMOMINAS é a de oferecer um instrumento para a sistematização e racionalização do atendimento hemoterápico, no contexto do atendimento de emergência, especificamente as situações que requerem Transfusão Maciça (TM). Folha: 161 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O seu conteúdo parte de conhecimentos adquiridos na literatura técnico-científica e da experiência adquirida pela Agência Transfusional do Hospital de Pronto Socorro LA D A João XXIII no atendimento de emergência e especificamente de transfusão maciça. Os conceitos e condutas aqui sugeridos não pretendem ser definitivos ou substituir os protocolos dos hospitais. Pretendem ser orientações gerais que auxiliem os hemocentros, núcleos e agências transfusionais a se adequarem aos protocolos O hospitalares específicos de atendimento de emergência, em situações de transfusão TR maciça. Por ser tema ainda controverso e quase sempre fundamentado em trabalhos N retrospectivos, toda orientação sobre transfusão maciça deve ser lida com crítica e a sua adoção em um determinado serviço deve considerar as características do C O atendimento de emergência do serviço, as suas limitações e, principalmente, as diretrizes adotadas no protocolo de transfusão maciça do hospital. ÃO Este capítulo aborda, especificamente, a organização das Agências Transfusionais para adequação do atendimento hemoterápico aos protocolos de TM elaborados N pelos hospitais onde as AT estão inseridas. Todos os registros (impressos ou eletrônicos) realizados nos procedimentos de TM A devem ser legíveis, sem rasuras (no caso dos documentos impressos), arquivados PI por pelo menos 20 anos e devem atender à legislação vigente, às normas de gerenciamento de documentos do serviço hemoterápico ou da Fundação Ó Hemominas, quando pertinente. C A TM deve seguir as mesmas normas técnicas e de segurança transfusional de acordo com a legislação vigente. A deflagração do atendimento hemoterápico para transfusão maciça é atribuição do profissional médico responsável pelo atendimento de emergência e deve estar descrita no protocolo de transfusão maciça do hospital. Folha: 162 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas As AT contratantes deverão adequar as orientações deste capítulo às características do hospital, em acordo com decisões do corpo clínico do serviço de emergência do LA D A hospital descritas no protocolo de TM do hospital. Orientações gerais para AT para atendimento de Transfusão Maciça: Muitos dos atendimentos de emergência, num momento inicial, ainda não caracterizam situação de TM. Além disso, muitas vezes não há uma ordem médica O específica indicando tal situação, o que seria o ideal. Contudo, a medida em que a TR demanda transfusional aumenta, a AT deve estar preparada para reconhecer os critérios que caracterizam a TM (vide item 4) e agilizar o atendimento (ex: antecipar N a solicitação de bolsas ao hemocentro, descongelar plasma, separar plaquetas, - C O otimizar o estoque). A AT deve elaborar POP específico para TM que deve estar em consonância com o protocolo de TM do hospital. É recomendável que a AT mantenha em prateleira separada, na geladeira, kit ÃO - de transfusão de emergência/maciça. Os kits devem ser preparados anteriormente ao atendimento, com o máximo N - de registros concluídos, reduzindo o tempo de resposta, sem perda da A rastreabilidade e dentro das normas da legislação. PI KIT = 2 bolsas de CH O Negativo* + equipos A AT deve criar mecanismos de rastreabilidade para o uso do kit. - Medidas que a AT deve tomar no momento em que um kit é solicitado: C Ó - o Verificar o estoque de bolsas de CH O negativo e O positivo disponíveis na AT. *Caso haja escassez de bolsas de CH O negativo, o seu uso deve ser priorizado para mulheres em idade fértil e crianças do sexo feminino. Na falta total de bolsas de CH O negativo, no atendimento inicial, deverão ser utilizadas bolsas de CH O positivo, até que seja realizada a classificação Folha: 163 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas ABO/Rh do receptor. Após essa classificação, todas as transfusões seguintes serão isogrupo. A autorização para transfusão de CH heterogrupo deve partir LA D A do Responsável Técnico da AT. Amostra do receptor deverá ser colhida o mais rápido possível, mas o atendimento inicial não deve ser atrasado e não deve aguardar a classificação ABO/Rh. No momento em que um kit é solicitado, a AT poderá iniciar o O o TR descongelamento de plasma fresco (PFC) e/ou crioprecipitado (CRIO) do grupo AB, conforme protocolo de transfusão de emergência do hospital. N A AT deve estar ciente da possibilidade de perda das bolsas de PFC e CRIO, caso não ocorra a transfusão. Esta eventualidade não deve impedir o prévio C O descongelamento nas situações de emergência e, caso ocorram, as perdas devem ser registradas e justificadas. Caixas térmicas para transporte do kit devem ser validadas para garantia da ÃO o conservação por um número de horas específico e por meio de data loggers. A AT deve criar formas de registro da saída do kit para o setor solicitante, o N garantindo a rastreabilidade e de acordo com o protocolo do hospital. A Um kit destinado a um paciente poderá ser utilizado para outro paciente em situação de emergência, desde que assegurada a PI também rastreabilidade e estabelecido no protocolo do hospital. Lembrar que este Ó tipo de situação pode ocorrer em atendimentos de múltiplas emergências ou C catástrofes. O Hospital pode estabelecer protocolo específico para atendimento em situações de catástrofes. A AT deverá se adequar também para o atendimento deste tipo de protocolo. o O envio de um kit implica no preparo de outro kit que deverá ser mantido na geladeira. Na eventualidade de falta de bolsas de CH O negativo, o “novo” kit poderá ser montado com bolsas de CH O positivo até a regularização do estoque. Folha: 164 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas A solicitação de transfusão de CH sem prova de compatibilidade deve seguir o as normas estabelecidas pela Fundação HEMOMINAS e pela legislação vigente. LA D A Assim sendo, o protocolo do hospital deve garantir que a solicitação de CH sem prova só seja aceita pela AT se estiver devidamente assinada no momento em que é deflagrada a situação de emergência. O protocolo hospitalar de TM pode estabelecer o melhor momento para a prescrição da transfusão, lembrando que ambas, solicitação e prescrição, são obrigatórias por lei. A AT deve estabelecer critérios e mecanismos que garantam a reintegração O o TR ao estoque das bolsas de CH solicitadas para emergência/transfusão maciça e porventura não utilizadas, respeitando ao padronizado na Fundação HEMOMINAS. Todos os procedimentos relativos à transfusão de emergência/transfusão C O - N IMPORTANTE: maciça devem atender às exigências da legislação em vigor (Portaria MS Nº 2.712, de 12 de Novembro de 2013). O PRIMEIRO ATENDIMENTO a uma solicitação de transfusão de ÃO - emergência, em paciente proveniente de pronto atendimento, deverá ser N sempre com bolsa de CH do grupo O. Nestes casos, não se deve confiar em informações prévias sobre a classificação ABO/Rh do receptor, mesmo que já De acordo com a complexidade do hospital e com o protocolo hospitalar de PI o A constem do livro da AT. Ó transfusão maciça, a AT deve estabelecer e quantificar o que seria o seu ESTOQUE C MÍNIMO para atendimento de emergência, quanto ao número de bolsas de CH do grupo O negativo e O positivo, bolsas de PFC do grupo AB, bolsas de CRIO do grupo AB e unidades de plaquetas (preferencialmente do grupo AB). Esta determinação deverá ser pactuada com o hemocentro fornecedor, mas estará inevitavelmente sujeita às flutuações do estoque deste. À medida que o estoque mínimo for sendo utilizado, lembrar-se de solicitar a sua imediata reposição ao hemocentro. Folha: 165 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas - Tão logo o receptor tenha a sua classificação ABO/Rh testada, o atendimento de emergência deverá passar a ser realizado com hemocomponentes LA D A isogrupo. FATURAMENTO INTRODUÇÃO TREINAMENTO PARA FATURISTAS EM HEMOTERAPIA O A Fundação Hemominas cumpre rigorosamente suas atribuições estando sujeita ao TR controle positivo do Estado no que se refere à observância das normas técnicas do Ministério da Saúde e de demais autoridades sanitárias. N No que diz respeito à prestação de serviços hemoterápicos a hospitais privados, C O para atendimento a pacientes particulares e de saúde suplementar, esse procedimento atende ao imperativo disposto no parágrafo único, do art.2º da Lei Federal nº.10205/01. A Portaria n° 1.737/2003 é uma medida estabelecida com ÃO objetivo de garantir a distribuição dos hemocomponentes obtidos pelo Sistema Único de Saúde prioritariamente para os pacientes do SUS (e abre possibilidade de sua N destinação a instituições particulares), bem como viabilizar a otimização dos recursos financeiros, humanos e materiais empregados nesses processos. A O sangue humano não sendo objeto de comercialização, é suprido pelos familiares, PI amigos e comunidade. O ressarcimento dos serviços hemoterápicos é referente ao Ó processamento do sangue e hemocomponentes. Os valores para ressarcimento C referem-se aos insumos e serviços necessários à realização da captação e triagem de doadores, coleta de sangue, processamento/fracionamento, sorologia e análise imunohematológicos, assim como qualquer modificação através de procedimento realizado no hemocomponente e aos exames pré-transfusionais realizados e bem como os exames imunohematológicos especiais realizados no paciente. Para garantir a qualidade do sangue ofertado à população do Estado a Fundação Hemominas realiza seu processamento com tecnologia de ponta, passando todo seu hemocomponente por rigoroso controle de qualidade. Folha: 166 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Os serviços prestados pela HEMOMINAS, ressarcidos pelo hospital, são regidos por contrato padrão, de acordo com a modalidade e complexidade. O Contrato, utilizado LA D A em todo o Estado, rege as normas de conduta da hemoterapia. Os valores são padronizados através de tabela oficial por tipo de hemocomponente fornecido, extraídos do sistema de custos da Fundação Hemominas, tendo como padrão as diretrizes do Ministério da Saúde e de organismo de referência na área de hematologia e hemoterapia. Advirta-se que dos pacientes do Sistema Único de O Saúde nada será cobrado, tendo em vista a diretriz de gratuidade da atenção à TR saúde regente do Sistema. N CONCEITOS IMPORTANTES PARA O FATURISTA: UFH = Unidade da Fundação Hemominas • SIH = Sistema de Internação Hospitalar • AIH = Autorização de Internação Hospitalar • APAC = Autorização de Procedimentos de Alto Custo (Ambulatorial) • CHM = Concentrado de Hemácias • PFC = Plasma Fresco Congelado • CPQ = Concentrado de Plaquetas • CRIO = Crioprecipitado (Concentrado de Fator VIII da coagulação) • Hemocomponentes: (componentes do sangue. Ex: CHM, PFC, CRIO) • Hemoderivados: Componentes produzidos em indústria utilizando o sangue: C Ó PI A N ÃO C O • • ex: albumina humana, fator VIII, fator IX, imunoglobulina, etc Exames Pré-Transfusionais: Conjunto de exames necessários para verificar a compatibilidade entre o sangue do doador e do paciente, sendo composto de: • Classificação ABO/Rh (D) (Classificação do tipo sanguíneo do Doador e do Paciente); Folha: 167 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) = Coombs Indireto (Pesquisa de anticorpos irregulares no sangue do paciente); Prova de Compatibilidade Pré-Transfusional Completa: Teste de LA D A • compatibilidade entre o sangue do doador e do paciente; • Coombs Direto: Realizado em situações especiais. Ex.: PAI POSITIVO, PROVA CRUZADA INCOMPATIVEL, na amostra do paciente; originando bolsas (ex.:fracionamento pediátrico); • volume sanguíneo C O Irradiação: Processo especial realizado no hemocomponente para inativação dos leucócitos; Fenotipagem: processo de classificação especial do sangue, para outros ÃO • menor Desleucocitação: Retirada de glóbulos brancos do sangue (leucócito) através de processo de filtração; • com TR fracionado O Alicotagem: processo realizado na bolsa, onde o hemocomponente original é N • sistemas de grupos sanguíneos, que não ABO E Rh; Equipo: material descartável fornecido para as Assistências Hemoterápicas N • juntamente com o hemocomponente para realização da transfusão; Mapa de Utilização de Hemocomponentes: planilha para registro mensal de A • PI todas as transfusões realizadas pelo hospital, contendo data da transfusão; Ó nome completo do paciente; tipo do hemocomponente; nº da bolsa, nº.do C prontuário do paciente; modalidade atendimento: convênios/plano de saúde/particular (nº de registro do Plano de Saúde) ou SUS (nº do laudo ou nº da AIH , no caso de paciente internado SUS; nº. de APAC,no caso de paciente hemodiálise, ou BPA no caso de paciente ambulatorial. Folha: 168 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas FATURAMENTO NÃO SUS Os procedimentos realizados para paciente particular/plano de saúde, convênio/ LA D A seguro-saúde ou similar serão objeto de ressarcimento à contratada (Hemominas). Os valores para ressarcimento referem-se aos insumos e serviços necessários à realização da captação, da de sorologia doadores, e coleta análise de sangue, imunohematológicos, O processamento/fracionamento, triagem TR procedimento especiais: desleucocitação, lavagem, irradiação, alicotagem, exames pré-transfusionais, exames imunohematológicos especiais (fenotipagem eritrocitária N e/ou painel de hemácias) realizados na amostra do paciente a ser transfundido. Os valores para ressarcimento serão os constantes da Tabela de Produtos e C O Serviços Hemoterápicos da Fundação Hemominas, publicada em portaria. ÃO FATURAMENTO DOS TESTES PRÉ-TRANFUSIONAIS CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CHM) N Doador A Reclassificação ABO (provas direta e reversa) PI Reclassificação Rh (D) quando a bolsa é Rh (D) negativa Ó Receptor (paciente) C Classificação ABO/ Rh (D) (Prova Direta e Reversa) Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) Prova de Compatibilidade Transfusional (Prova Cruzada) Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada considerando que a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas. • Classificação ABO/ Rh (D) (Grupo Sanguíneo); • Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI); Folha: 169 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas • Prova de Compatibilidade Pré-Transfusional Completa = Prova Cruzada (são realizadas tantas provas cruzadas quanto o nº de bolsas de CHM solicitadas); LA D A Observações: - Uma amostra de sangue coletada do paciente pode gerar várias transfusões. - Para cada CHM transfundido será fornecido e faturado 1 equipo para Assistências Hemoterápicas. C O N CONCENTRADO DE PLAQUETAS: TR - Provas Cruzadas incompatíveis são faturadas. O - Não são fornecidos equipos para as Agências Transfusionais Doador: Não se aplica testes pré-transfusionais pela legislação atual ÃO Receptor: Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada considerando que a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas. Classificação ABO/Rh (D) (provas diretas e reversas); • Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) A N • PI Observações: - Será utilizado 1equipo para até 8 unidades de concentrados de plaquetas Ó randômicas. C - A cada pool de plaquetas ( 6 a 8 unidades) é utilizado um equipo para o mesmo paciente. - A cada bolsa de plaqueta aférese é utilizado um equipo para o mesmo paciente. - Desleucocitação de Plaquetas por filtro – faturar um filtro e um equipo para até 08 plaquetas para o mesmo paciente. - Desleucocitação de Concentrado de Hemácias por filtro - faturar um filtro e um equipo para cada concentrado de hemácias para o mesmo paciente. Folha: 170 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO (PFC /CRIO): LA D A Doador: Não se aplica testes pré-transfusionais pela legislação atual Receptor: Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada considerando que a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas. O Serão realizados os seguintes testes: Classificação ABO/Rh(D) (provas diretas e reversas) • Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) • A cada bolsa de plasma fresco ou crioprecipitado é utilizado 1 equipo para N TR • C O cada bolsa Os exames pré-transfusionais realizados em hemocomponentes reservados e cancelados pela Assistência Hemoterápica, serão ressarcidos à Fundação ÃO Hemominas. N FATURAMENTO DE HEMOCOMPONENTE Transfundidas; PI • A Serão faturadas as bolsas de hemocomponentes: Estocadas de forma inadequada; • Fornecidas, C Ó • • mas não informadas no Mapa de Utilização de Hemocomponentes; Que tenham sido submetidos aos procedimentos de Lavagem e/ou alicotagem, quando realizados nas dependências da Fundação Hemominas e eventual fornecimento de material/insumos; • Com data de validade vencida; • Todos os testes pré-transfusionais realizados deverão ser faturados. Folha: 171 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Nos hemocomponentes submetidos aos procedimentos de desleucocitação, fenotipagem e irradiação e não utilizados deverão ser faturados: Grupo Sangüíneo ABO e Rh; • Pesquisa de Anticorpos Séricos Irregulares (PAI); • A prova de compatibilidade pré transfusional completa, nas bolsas testadas; • Os exames imunohematológicos especiais (fenotipagem eritrocitária e/ou O LA D A • TR painel de hemácias) realizados para o paciente. C O • Assistência Hemoterápica: N Devolução de hemocomponentes: - Concentrado de hemácias – até 12 horas após a retirada; - Não será aceita, sob qualquer hipótese, devolução de bolsas de concentrado de ÃO hemácias lavadas ou fracionadas em sistema aberto, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e Crioprecipitado; N • Agência Transfusional: - A devolução de concentrado de hemácias deverá ocorrer até 10 dias antes PI A da data do vencimento. - Não será aceita a devolução de plasma e crio Ó -Devolução de plaquetas – poderá ser realizada em até 24 horas da data do C seu vencimento • Após 10 dias serão aplicadas as penalidade previstas no contrato. Os valores para o faturamento serão os constantes da Tabela de Produtos e Serviços Hemoterápicos vigente na Fundação Hemominas. Devolução de hemocomponentes (previstos em cláusulas contratuais) Folha: 172 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Nos casos de devolução de bolsas de hemocomponentes FORA DO PRAZO CONTRATUAL: LA D A a) EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO serão faturados os valores dos exames pré-transfusionais realizados, acrescidos de multa igual a 20% do valor total da bolsa de acordo com a Tabela de Produtos e Serviços; b) SEM CONDIÇÕES DE USO (data vencida, fora do prazo, mal O estocado/inutilizado) serão faturados o valor integral da bolsa, acrescido de multa TR de 20%; EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO quando tratar-se de paciente do N c) C O SUS, será cobrada apenas a multa de 20% calculada sobre o valor integral da bolsa, de acordo com a tabela vigente da Fundação Hemominas; Não será aceita, sob qualquer hipótese, devolução de bolsas de ÃO d) concentrado de hemácias lavadas ou fracionadas em sistema aberto, N concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e Crioprecipitado; - nos casos em que os hemocomponentes são descongelados e não A utilizados pelo contratante, serão faturados o valor integral da bolsa de PI acordo com a tabela vigente da Fundação Hemominas para paciente C Ó particular/convênio e 20% sobre o valor integral da bolsa para paciente SUS. e) Em caso de solicitação de transfusão autóloga, a bolsa não poderá ser devolvida e o serviço CONTRATANTE deverá arcar com o custo integral das bolsas coletadas, independentemente da utilização das mesmas; f) A devolução de hemocomponente por motivo de “bolsa furada” deverá ser acompanhada de justificativa escrita e assinada pelo responsável técnico do Folha: 173 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas CONTRATANTE. Não havendo formalização da justificativa, o LA D A hemocomponente será cobrado. Resumo: Bolsa devolvida- fora do prazo - paciente SUS- 20% sobre o valor integral da bolsa devolvida- fora do prazo /em condições de uso- paciente O Bolsa 20% do valor total da bolsa TR particular/convênio – valor dos exames realizados acrescido de multa de Bolsa devolvida- dentro ou fora do prazo - sem condições de uso- paciente C O valor total da bolsa N particular/convênio – valor integral da bolsa acrescido de multa de 20% do serão faturadas. ÃO Nota: Contrato eventual não aceita devolução, portanto todas as bolsas fornecidas N MAPA DE UTILIZAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES A Deve ser preenchido com as transfusões realizadas no período de 30 dias. Pode-se PI preencher o mapa considerando as datas de início e término do período de 01 a 31 do mês corrente. É indispensável o preenchimento do mapa que deve conter as Ó seguintes informações: C • Dados do cabeçalho: período, nº da folha, nome do Hospital, CNPJ, CNES, município, unidade Hemominas; • Dados da transfusão: data, nº da bolsa, tipo de hemocomponente; • Nome do paciente (sem abreviatura), prontuário, modalidade de atendimento (plano, particular, SUS), n° da AIH ou número do laudo (quando paciente internado SUS) e BPA (quando paciente ambulatorial SUS), Hemodiálise e o nº da APAC quando submetido à hemodiálise. Folha: 174 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas O Mapa deverá ser encaminhado ao Hemominas em até 10 dias após a data do fechamento do período de faturamento, no caso de Agência Transfusional, com LA D A todos os dados rigorosamente preenchidos. O Mapa de Utilização deverá ser conferido pelo responsável do Faturamento da Hemominas das informações contidas nos campos, principalmente o número da AIH nos casos de pacientes SUS. As Assistências Hemoterápicas deverão preencher o mapa até o 10º dia útil após a O data do fechamento do faturamento e terão 48hs para se manifestar quanto às não TR conformidades. Caso o Estabelecimento de Saúde não envie o Mapa de Utilização de N Hemocomponentes no prazo estabelecido, todos os hemocomponentes fornecidos naquele período serão cobrados integralmente, conforme a Tabela de Produtos e C O Serviços Hemoterápicos da Fundação Hemominas, prestados a pacientes não SUS. Estabelecimento de Saúde atendimento 100% SUS – Nos casos em que os EAS ÃO atenderam somente pacientes SUS, o não encaminhamento do Mapa de Utilização de Hemocomponentes ou a não informação de dados, em especial o número da AIH configurará descumprimento de cláusula contratual e a Hemominas deverá N comunicar a irregularidade à auditoria assistencial da Secretaria Estadual de Saúde Ó PI A para processamento e penalização nos termos da regulamentação vigente. C NOTA FISCAL DE SERVIÇO • A nota fiscal de serviço será encaminhada ao hospital em até 20 dias após a data de fechamento do período de faturamento, juntamente com o DAE – Documento de Arrecadação Estadual, com data prevista para pagamento que obedecerá ao prazo de 30 dias após a data de fechamento do período de faturamento. • Este encaminhamento ao hospital (A/C Diretor Administrativo) será realizado por meio de correspondência por AR (Aviso de Recebimento). O hospital, Folha: 175 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas após o recebimento, deverá preencher o aceite da nota e devolvê-lo a Unidade para que seja arquivado no dossiê. LA D A A Fundação Hemominas suspenderá o fornecimento de hemocomponentes aos hospitais contratantes se comprovada a existência de hemocomponentes de outra origem que não da Fundação Hemominas, ou a não observância das cláusulas previstas no contrato. O Nos casos de inadimplência incidirá multa de 2% (dois por cento), os juros e TR correção monetária. O não ressarcimento dos hospitais contratantes à Hemominas no prazo de N vencimento previsto na nota fiscal / DAE (Documento de Arrecadação Estadual) será C O passível de cobrança extrajudicial e judicial por parte da Hemominas. Todos os encargos decorrentes da aplicação do item anterior serão repassados pela Fundação Hemominas aos contratantes. ÃO Para a atualização monetária, incidente sobre os pagamentos em atraso, a Fundação Hemominas adotará os fatores de atualização de acordo com as cláusulas A N contratuais. PI FATURAMENTO PACIENTES SUS C Ó ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA Quando a Fundação Hemominas realizar exames pré-transfusionais para pacientes internados pelo SUS nos estabelecimentos de saúde contratantes públicos ou privados, submetidos à transfusão de hemocomponentes, os Exames pré-transfusionais I e II deverão ser informados no BPA-I da respectiva UFH. Folha: 176 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Os pré-transfusionais das bolsas devolvidas/reservadas/canceladas também deverão ser informados no BPA-I pelas Unidades. LA D A Transcrição da Tabela Unificada do SUS-2008 Procedimento: 02.12.01.002-6 – EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS I Descrição: CONSISTE NA COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA DO PACIENTE PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES PRE TRANSFUSIONAIS NESSA FASE REPRESENTADOS POR DETERMINAÇÃO DO GRUPO SANGUINEO ABO E DO ANTIGENO D DO DISTEMA RH E PESQUISA DE ANTICORPOS PELO METODO DA ANTIGLOBULINA HUMANA O IRREGULARES ACOMPANHADO DE TR AUTOPROVA O PROCEDIMENTO INCLUI OS INSUMOS NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO MESMO. (um) para cada solicitação de hemocomponentes, momento em que é N QUANTIDADE: 1 C O encaminhado amostra de sangue do paciente para exames. ÃO Procedimento: 02.12.01.003-4 – EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS II Descrição: CONSISTE EM FAZER REAGIR AMOSTRA DO SORO OU PLASMA DE UM PACIENTE CONTRA UMA SUSPENSÃO DE HEMÁCIAS DO POTENCIAL DOADOR DO SANGUE COM A N FINALIDADE DE VERIFICAR IN VITRO COM A TECNICA INDIRETA DA ANTIGLOBULINA HUMANA A COMPATIBILIDADE SANGUINEA TAMBÉM CONHECIDA COMO PROVA CRUZADA. A O VALOR DO PROCEDIMENTO INCLUI OS INSUMOS NECESSARIOS A EXECUÇÃO DO MESMO. PI O procedimento: 02.12.001.003-4 - EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS II, de teste de Ó compatibilidade sanguínea é realizado quando o paciente receber transfusão de (cod. 03.06.02.006-8), sangue total (cod. 03.06.02.014-9) ou C hemácias granulócitos(cod. 03.06.02.005-0) em quantidade igual às unidades efetivamente transfundidas, da forma explicitada abaixo: QUANTIDADE: 1 (um) para cada bolsa de concentrado de hemácias, granulócitos ou sangue total efetivamente transfundido. As transfusões de hemocomponentes e aplicação de hemoderivados, definidas na Tabela Unificada do SUS devem ser faturados ao hospital, ou seja, deverá ser Folha: 177 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas informado o CNES do próprio estabelecimento de acordo com os procedimentos abaixo: LA D A 03.06.02.014-9 - Transfusão da unidade de sangue total 03.06.02.013-0 - Transfusão de substituição ou troca 03.06.02.008-4 - Transfusão de crioprecipitado O 03.06.02.009-2 - Transfusão de plaquetas por aférese TR 03.06.02.010-6 - Transfusão de plasma fresco 03.06.02.006-8 - Transfusão de concentrado de hemácias N 03.06.02.007-6 - Transfusão de concentrados de plaquetas C O 03.06.02.011-4 - Transfusão de plasma isento de crioprecipitado ÃO AGÊNCIA TRANSFUSIONAL N Nos casos de atendimento de Agência Transfusional a CONTRATANTE deverá informar, no SIH/AIH, no campo correspondente, o próprio CNES para os A procedimentos realizados: EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS I, EXAMES PRÉ- PI TRANSFUSIONAIS II e TRANSFUSÕES. Ó Faturamento de transfusões de sangue em pacientes SUS em observação C hospitalar: Nos casos em que o paciente necessita de transfusão imediata no serviço de urgência e não cumpriu a permanência exigida pelo SUS para gerar AIH, a cobrança deverá ser realizada por meio do BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) pelo próprio hospital que realizou os seguintes procedimentos em hemoterapia: 02.12.01.002-6 - Pré-transfusional I 02.12.01.003-4 - Pré-transfusional II 03.06.02.014-9 - Transfusão da unidade de sangue total Folha: 178 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 03.06.02.013-0 - Transfusão de substituição ou troca 03.06.02.008-4 - Transfusão de crioprecipitado 03.06.02.010-6 - Transfusão de plasma fresco LA D A 03.06.02.009-2 - Transfusão de plaquetas por aférese 03.06.02.006-8 - Transfusão de concentrado de hemácias O 03.06.02.007-6 - Transfusão de concentrados de plaquetas TR 03.06.02.011-4 - Transfusão de plasma isento de crioprecipitado Caso o hospital não tenha o recurso programado em FPO – Ficha de Programação N Orçamentária deverá ser negociada a inclusão dos procedimentos junto ao gestor C O responsável pelo município. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DE CLIENTES DE ASSISTENCIAS DAS HEMOTERÁPICAS AGENCIAS TRANSFUSIONAIS CONTRATANTES DA E FUNDAÇÃO N HEMOMINAS. SATISFAÇÃO ÃO PESQUISA A A pesquisa de satisfação dos estabelecimentos de saúde contratantes da Fundação PI Hemominas é coordenada pela Assessoria da Qualidade na Administração Central com o objetivo de normatizar e mensurar o desempenho do Sistema de Gestão da Ó Qualidade – SGQ, por meio do levantamento da satisfação dos clientes externos C Agência Transfusional/AG e Assistência Hemoterápica/AT da Fundação Hemominas/FH e do tratamento das reclamações, sugestões e elogios dos mesmos. Para tal, cabe aos Serviços Contratantes: • Anualmente, preencher o Formulário “Pesquisa de Satisfação das Agências e Assistências” FPRG-PRE.ASQ-27, disponível no portal da Fundação Hemominas “Documentos para Agências e Assistências”; • Encaminhar o formulário da pesquisa à Unidade da Fundação Hemominas Gestora, impressa e devidamente preenchida. Folha: 179 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Cabe à Unidade Técnica prestadora do serviço, a análise dos resultados e LA D A tratamento das ocorrências identificadas, conforme apontado no PRG-25. COOPERAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO NAT DE UNIDADES HEMOTERÁPICAS PRIVADAS O Relação dos documentos necessários à elaboração do Termo de Cooperação TR Mútua: • Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de validade); C O • Estatuto Social; N • CNPJ; • Comprovante de endereço da instituição; • CRM N RG e CPF; ÃO • Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu A • Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil, PI profissão; Ó Instruções para Coleta e Processamento de amostras NAT C A Fundação Hemominas realizará o teste NAT para os serviços de hemoterapia do estado de Minas Gerais. A padronização de todas as etapas de realização do teste é fundamental para garantir a segurança transfusional. Orientações para a coleta, processamento pré-analítico e encaminhamento das amostras. A tecnologia utilizada pela Fundação Hemominas para a detecção de ácido nucléico (NAT) para Vírus da Imuno Deficiência Humana (HIV) e Vírus da Hepatite C Folha: 180 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas (HCV) tem foco exclusivo na triagem de doadores de sangue, sendo exclusivamente qualitativa. A plataforma de testagem é fornecida por Bio-Manguinhos – Fiocruz é LA D A automatizada e utiliza tecnologia Real Time. A metodologia conta controle individual dos testes e é realizada em pool de 6 amostras. O tempo analítico para liberação dos resultados é de 8 (oito) horas e o laboratório funciona de segunda-feira a sábado de 07 às 19 horas. Sempre que houver a detecção de RNA viral do HIV ou O HCV em um pool, este é desmembrado e os testes são realizados individualmente. As amostras serão recebidas diariamente, inclusive feriados e pontos TR facultativos preferencialmente até as 22h. O local de recebimento da amostra é Alameda Ezequiel Dias, 321 – Central Sorológica. As amostras recebidas no N laboratório NAT até as 6h terão os resultados liberados no mesmo dia até as 19h, C O quando o resultado for “Não Detectável”. O pool de amostra com resultado “Detectável” terá seus resultados finais liberados individualmente em até 48h. Sempre que houver impossibilidade de liberação de um resultado ou lote de ÃO resultados o serviço será contatado através do correio eletrônico cadastrado na Fundação Hemominas. N COLETA DE AMOSTAS A A coleta de amostras de sangue periférico para a realização dos testes moleculares PI para detecção dos vírus HIV e HCV deverá ser realizada, exclusivamente, em tubos PPT (tubos de tampa branca) contendo anticoagulante K2 EDTA e gel para Ó separação de plasma e fração celular do sangue total. Para cada doador coletar um C tubo PPT (5 ml de sangue). As amostras deverão ser coletadas no momento da doação como estabelecido na Portaria MS 2.712. O fornecimento de tubo faz parte do kit e só poderão ser utilizados para este fim. Só serão aceitas as amostras coletadas nos tubos padronizados pela Fundação Hemominas. Após a coleta homogeneizar gentilmente a amostra por inversão, realizando de 8 a 10 movimentos. Centrifugar o tubo à 800g (ou 800 RCF, força centrífuga relativa) por 10 minutos preferencialmente até oito horas após a coleta. As amostras deverão ser entregues à Fundação Hemominas centrifugadas. Quando os tubos são Folha: 181 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas armazenados por período prolongado, sem centrifugação, as hemácias podem ser lisadas e liberar enzimas, RNAses, que degradam o RNA viral, podendo gerar LA D A resultados falso negativos. Para isto, medir com auxílio de uma régua o raio da centrífuga (em centímetros – cm) a ser utilizada. Essa medida se dá do ponto central C O N TR O do rotor da centrífuga até o fundo do tubo (base da caçapa). Após a centrifugação conservar as amostras refrigeradas em geladeira, de 2ºC a ÃO 8°C, por no máximo 5 (cinco) dias até a realização do teste. As amostras de doadores encaminhadas ao NAT deverão ser etiquetadas preferencialmente com código de barras padrão ISBT-128 conforme estrutura a C Ó PI A N seguir: Onde: - B9999 - identifica o serviço de coleta. Esse número identificará cada Unidade da Fundação Hemominas. A listagem com os números únicos de identificação encontra-se na tabela a seguir; Folha: 182 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas - 13 - dois últimos dígitos do ano da coleta; atribuído àquela doação pela UFH; LA D A - 123456 - é um número seqüencial da doação ou número - 09 – flag fixo (sempre é 09 para tubos NAT). - X – Caracter de checagem O Para correta leitura pelos equipamentos, as etiquetas de código de barra do tubo N ÃO C O N pelo fabricante, conforme ilustração abaixo: TR PPT deverão ser afixadas logo abaixo da tarja roxa/lilás superior da etiqueta afixada Caso haja alguma amostra a ser testada, prioritariamente essa dever ser informada PI A via e-mail ou FAX. Diariamente, de segunda a sábado, a montagem da rotina de trabalho do NAT Ó segue a escala padronizada que contém um número fixo de amostras de cada C serviço por rotina, desta forma envios extras ou não envio de amostras deverão ser comunicados diretamente ao Laboratório NAT para readequação da rotina. Juntamente com o envio das amostras o serviço deverá encaminhar uma relação impressa das amostras encaminhadas. Em situações de contingência a conferência das amostras enviadas será realizada através dessa listagem. Quando necessário, o descarte das amostras lipêmicas, hemolisadas, baixo volume ou hemodiluídas será realizado pelo Laboratório NAT e, em seguida será Folha: 183 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas encaminhado formulário descrevendo o número da amostra, motivo e código do descarte para que seja coletada nova amostra. LA D A Serão descartadas todas as amostras lipêmicas e/ou hemolisadas quando a coloração do soro/plasma for semelhante à apresentada pelos tubos IV, V, VI ou VII da escala de lipemia e hemólise a seguir. Serão descartadas os tubos com menos C Ó PI A N ÃO C O N TR O de 2 ml de soro/plasma ou quando visualmente se mostrarem hemodiluídos. Folha: 184 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 ÃO C O N TR O LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Nunca congelar os tubos de soro ou plasma no tubo com gel separador, o gel pode N se desprender e alterar a qualidade da amostra. Para evitar contaminação do Laboratório o NAT não receberá amostras que já foram A abertas ou manipuladas anteriormente em outros laboratórios. PI Nunca utilizar tubos com anticoagulante heparina. Ó Deve ser comunicado previamente ao Laboratório NAT a necessidade de enviar C amostras para testagem com etiquetas manuais devido, única e exclusivamente, a problemas com impressora de código de barras. Amostras com etiquetas que impeçam a identificação correta, manual e eletronicamente, serão descartadas. Exemplo: Código de barra ruim + falta de um caracter na numeração. Antes de feriados ou ponto facultativos o Laboratório NAT enviará a todos e-mail ou CI solicitando informações sobre o funcionamento e envio de amostras para Folha: 185 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas testagem durante esses dias. A escala de trabalho nesse período será organizada a partir das respostas enviadas por todos os serviços. LA D A Para segundas amostras (recoleta/confirmatório) de doadores é recomendável orientar ao doador que faça jejum de 8 horas para coleta de sangue. As segundas amostras também deverão ser etiquetadas com código de barras no padrão ISBT128 e indicada com fita adesiva vermelha (durex) na parte inferior do tubo. O Os pedidos médicos ou formulários de solicitações de exame em segundas TR amostras de doadores deverão conter obrigatoriamente o nome completo do doador, sem abreviatura, o número do doador, o número da amostra de doação, a o Hemocentro, data e assinatura do responsável pelo N identificação envio/preenchimento. As planilhas serão utilizadas para o controle de recebimento C O das amostras e para liberação dos resultados para as unidades. Para cada reação preencher uma planilha específica, os formulários/planilhas modelos estão disponíveis no Laboratório NAT e serão encaminhados serviço mediante solicitação ÃO prévia. Quando a solicitação de re-coleta de amostra do doador for devido a lipemia da N primeira amostra e, a segunda amostra persistir lipêmica essa também será A descartada e, no pedido, será escrita a seguinte observação “Sugerimos PI encaminhamento do doador para esclarecimento da lipemia”. As amostras só poderão ser transportadas em caixas de isopor ou caixas térmicas. Ó As amostras deverão estar fixadas à caixa de modo evitar o excesso de choque. As C amostras só poderão ser transportadas com os respectivos formulários, planilhas ou solicitação de exame. As planilhas e/ou formulários (de primeiras e/ou segundas amostras) deverão ser acondicionados em sacos plásticos ou envelopes individuais identificados com o nome do laboratório “NAT” e, esses devem ser afixados na parte interna da tampa da caixa de isopor de modo impedir que os documentos sejam danificados ou molhados. Para o envio, as amostras de doadores deverão ser organizadas em ordem numérica crescente, em estantes ou suportes de plástico ou isopor, conforme Folha: 186 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas ilustração a seguir, embaladas com saco plástico, lacradas com fita adesiva e acondicionadas em caixa de isopor ou caixa térmica contendo gelo reciclável. As LA D A amostras não poderão ficar diretamente em contato com o gelo reciclável e nem ser ÃO C O N TR O enviadas a temperatura ambiente, conforme orientações a seguir. As segundas amostras de doadores deverão ser corretamente destacadas com a fita N adesiva vermelha e, embaladas separadamente das primeiras amostras na mesma A caixa de isopor da primeira amostra. PI As amostras devem estar refrigeradas antes da montagem da caixa. Ó Com o processo de validação do transporte de amostras padronizamos 5 tamanhos de caixas (PP, P, M, G e GG) para o envio de amostras em temperatura refrigerada C (2 a 8ºC), conforme foto a seguir. O serviço deverá identificar o tamanho da caixa correspondente ou similar de acordo com o número de amostras a ser enviado para iniciar a montagem. As caixas podem ser de isopor ou de plástico (Polietileno). Após definido o tamanho da caixa deve-se identificar na tabela abaixo a quantidade de gelox necessário para garantir a manutenção da temperatura entre 2-8ºC. Folha: 187 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas Caso as amostras não estejam refrigeradas previamente, deve-se acrescentar um ÃO C O N TR 1Kg ou dois de 0,5Kg para as caixas G ou GG. O gelox de 0,5Kg a mais à caixa, para as caixas de tamanho P ou M e um gelox de N A montagem da caixa deve ser efetuada diariamente da seguinte forma, tanto para A coleta interna quanto para coleta externa: PI 1) Forrar a caixa com uma camada de gelo reciclável (Metade da quantidade total de C Ó gelox necessária); 2) Em seguida cobrir com uma camada de papelão furado; Folha: 188 / 189 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COD: MNP-T.GSA.ACT-135 CCD: Revisão: 03 LA D A CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas C O N TR O 3) Acondicionar as estantes com os tubos de amostras devidamente embalados; PI A N ÃO 4) Sobre os tubos, colocar uma camada de papelão furado e; C Ó 5) Em seguida o restante do gelo reciclável. Vedar corretamente as caixas de transporte com fita adesiva larga. Folha: 189 / 189 COD: MNP-T.GSA.ACT-135 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CCD: Revisão: 03 CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas 6 - CONTIGÊNCIA LA D A Não há contingência neste caso. 7 - DOCUMENTOS RELACIONADOS Não se aplica. 8 – REGISTROS GERADOS TR O Não se aplica. 9 - HISTÓRICO DAS REVISÕES N As alterações e/ou modificações realizadas neste documento deverão ser C O registradas no quadro abaixo que consta do número e data da revisão e as alterações e/ou modificações realizadas no mesmo: 01 Alterações realizadas Maio/2014 EMISSÃO INICIAL Agosto/2014 Alteração de Legislação Fevereiro/2016 Revisto e sem alteração, apenas N 00 Data da revisão ÃO Nº da revisão adequação ao novo modelo de Ó PI A 02 C 03 manual 2015. Outubro/2016 Revisto com alterações de legislação, Faturamento, Pesquisa de Satisfação e adequação ao novo modelo do manual 2016.