Cliente AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas

Propaganda
TR
O
Cliente AT e AH
LA
D
A
FUNDAÇÃO
HEMOM IN A S
C
Ó
PI
A
N
ÃO
C
O
N
EAS Contratadas e Conveniadas
Cópia controlada. Nenhuma parte deste Manual pode ser reproduzida, por qualquer
meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, sem permissão por escrito do
Escritório de Processos - EPC.
PI
Ó
C
A
ÃO
N
LA
D
A
O
TR
N
C
O
MINAS GERAIS, 26 DE OUTUBRO DE 2016 LA
D
A
C
O
N
TR
O
ÃO
N
A
Ó
PI
C
Folha: 4 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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PRESIDÊNCIA
VICE-PRESIDÊNCIA
Geraldo Luiz Moreira Guedes
LA
D
A
Júnia Guimarães Mourão Cioffi
DIRETORIA TÉCNICO-CIENTIFICA
O
Fernando Valadares Basques
TR
DIRETORA DE ATUAÇÃO ESTRATÉTICA
Kelly Nogueira Guerra
N
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS
C
O
José Flávio Mascarenhas de Paula
ELABORADO/REVISADO POR:
ÃO
Ediléa Maria reis Bertoletti / Neide Horta Menezes Guimarães
APOIO
C
Ó
PI
A
N
Regina Celi Paranhos dos Reis Venâncio
Folha: 5 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
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LA
D
A
SUMÁRIO
1. FINALIDADE .................................................................................................................... 9
2. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................... 9
O
3. FUNDAMENTOS LEGAIS ................................................................................................ 9
TR
4. DEFINIÇÕES BÁSICAS ................................................................................................. 12
5. DIRETRIZES ................................................................................................................... 14
N
AGENCIA TRANSFUSIONAL - AT ..................................................................................... 14
C
O
PRÉ-REQUISITOS: ............................................................................................................. 14
INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:..................................................................... 20
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS .......................................................................................... 21
ÃO
ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA - AH:.............................................................................. 22
N
PRÉ-REQUISITOS: ............................................................................................................. 22
INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:..................................................................... 23
A
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS .......................................................................................... 24
PI
FUNDAÇÃO HEMOMINAS - Obrigatoriedades ................................................................. 28
Ó
CONDIÇÕES GERAIS: ....................................................................................................... 29
C
TREINAMENTOS INICIAL E PERIÓDICO: ......................................................................... 30
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS .......................................................................................... 30
ORIENTAÇÕES HEMOTERÁPICAS .................................................................................. 30
HEMOCOMPONENTES e HEMODERIVADOS................................................................... 35
HEMOCOMPONENTES ...................................................................................................... 36
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ....................................................................................... 36
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS: ........................... 38
Folha: 6 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
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Revisão: 03
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SITUAÇÕES ESPECIAIS DE TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ........ 41
CONCENTRADO DE PLAQUETAS .................................................................................... 44
LA
D
A
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE PLAQUETAS: ........................ 47
PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC) ........................................................................... 50
CRIOPRECIPITADO ........................................................................................................... 52
O
HEMODERIVADOS ............................................................................................................. 53
TR
ALBUMINA ......................................................................................................................... 53
FATOR VIII DA COAGULAÇÃO ......................................................................................... 54
N
FATOR IX DA COAGULAÇÃO ........................................................................................... 55
C
O
COMPLEXO PROTROMBÍNICO (CPP) .............................................................................. 55
COMPLEXO PROTROMBÍNICO ATIVADO (CPPA) ........................................................... 56
INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO EM PEDIATRIA............................................................. 56
ÃO
RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES ......................................................... 60
SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO .................................. 68
N
SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA ESTOQUE .......................................... 69
A
CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES (conforme o contrato de
PI
AT) ...................................................................................................................................... 70
Ó
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT): ......................... 71
NORMAS E CONDUTAS NA REALIZAÇÃO DOS TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS DE
C
PACIENTES ........................................................................................................................ 78
LIBERAÇÃO DE SANGUE PARA TRANSFUSÃO ............................................................. 84
EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS ..................................................................................... 87
TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES ....................................................................... 92
COMITÊS TRANSFUSIONAIS E HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO
INFECCIOSA..................................................................................................................... 107
DEFINIÇÕES BÁSICAS .................................................................................................... 107
Folha: 7 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................................ 108
NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSAS ....................... 111
LA
D
A
Sugestão de Regimento Interno do CT .......................................................................... 142
FIT – Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais Não
Infecciosos Imediatos ..................................................................................................... 144
Modelo de Dossiê de Incidente Transfusional Não Infeccioso GRAVE ....................... 152
O
INFORMATIVO ACERCA DA HEMOVIGILÂNCIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS
TR
INFECCIOSOS TARDIOS. ................................................................................................ 156
NOTIFICAÇÃO DE SOROLOGIA POSITIVA PÓS-TRANSFUSÃO .................................. 158
N
FATURAMENTO ............................................................................................................... 165
C
O
INTRODUÇÃO TREINAMENTO PARA FATURISTAS EM HEMOTERAPIA .................... 165
FATURAMENTO NÃO SUS .............................................................................................. 168
ÃO
FATURAMENTO DOS TESTES PRÉ-TRANFUSIONAIS ................................................. 168
FATURAMENTO PACIENTES SUS .................................................................................. 175
N
RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DE CLIENTES ............................................................ 178
COOPERAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO NAT DE UNIDADES HEMOTERÁPICAS
A
PRIVADAS ........................................................................................................................ 179
PI
6 - CONTIGÊNCIA ............................................................................................................ 189
Ó
7 - DOCUMENTOS RELACIONADOS .............................................................................. 189
C
8 – REGISTROS GERADOS ............................................................................................. 189
9 - HISTÓRICO DAS REVISÕES ...................................................................................... 189
Folha: 8 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
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CCD:
Revisão: 03
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SIGLAS E ABREVIATURAS
ÃO
C
O
N
TR
O
LA
D
A
AH – Assistência Hemoterápica
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AT – Agência Transfusional
CAT- Comitê de Avaliação Tecnológica
CH – Concentrado de Hemácias
CHD – Concentrado de Hemácias Desleucocitadas
CHF – Concentrado de Hemácias Fenotipadas
CP – Concentrado de Plaquetas
CPAF – Concentrado de Plaquetas por Aférese
CRIO – Crioprecipitado
CT – Comitê Transfusional
EPI - Equipamento de Proteção Individual
FH – Fundação Hemominas
FIT – Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais Não infecciosos Imediatos
FNH – Reação Febril Não Hemolítica
GAO - Gerência de Suporte Administrativo Operacional
GRS – Gerência Regional de Saúde
GSA - Gerência de Supervisão e Acompanhamento
HAI – Reação Hemolítica Aguda Imune
HANI – Reação Hemolítica Aguda Não Imune
HEMOMINAS: Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais
C
Ó
PI
A
N
HTNI – Hemovigilância Transfusional Não Infecciosa
LPA – Lesão Pulmonar Aguda
NC – Não conformidade
PFC – Plasma Fresco Congelado
PGRSS - Plano de Gerenciamento de resíduos sólidos de saúde
POP – Procedimento Operacional Padrão
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
RT - Responsável Técnico
SF – Soro Fisiológico
SV – Sobrecarga Volêmica
TAGVHD – Doença do Enxerto contra o Hospedeiro Associada à Transfusão
(Transfusion Associated Graft versus Host Disease)
TEC - Diretoria Técnico Científica
TM – Transfusão maciça
TRALI – Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão (Transfusion Related
Acute Lung Injury)
UFH – Unidade da Fundação Hemominas
Folha: 9 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
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Revisão: 03
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1. FINALIDADE
O presente Manual tem como finalidade orientar os Gestores e os Profissionais
LA
D
A
Técnicos dos hospitais contratantes dos serviços da Fundação Hemominas que
atuam nas Agências Transfusionais, Assistências Hemoterápicas e Bancos de
Sangue acerca da organização e dos processos da Fundação Hemominas. Será
uma ferramenta de Gestão e padronização dos processos e procedimentos
TR
O
operacionais garantindo serviços de Hemoterapia de qualidade.
2. ABRANGÊNCIA
N
Este manual deve ser aplicado pelas Unidades da Fundação Hemominas – UFH, na
C
O
orientação aos hospitais contratantes dos serviços da Fundação Hemominas;
•
ÃO
3. FUNDAMENTOS LEGAIS
Portaria MS Nº 2.712, de 12 de Novembro de 2013, publicada no Diário Oficial
N
da União nº 221, de 13 de novembro de 2013, que redefine o regulamento
técnico de procedimentos hemoterápicos.
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 34 de 11/06/2014 que
A
•
PI
“determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades
relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e
Ó
procedimentos transfusionais”.
AABB Technical Manual 17Th Edition, 2011, chapter 21 Administration of Blood
C
•
Components.
•
Guia para o Uso de Hemocomponentes – Ministério da Saúde – Brasília DF –
2009.
•
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 34 de 11/06/2014 que
“determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades
relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e
procedimentos transfusionais”.
Folha: 10 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
•
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA – RDC 302 de 13/10/2005 que “
dispõe sobre regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos”.
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 151 de 21/08/2001-
LA
D
A
•
“Aprova o Regulamento Técnico sobre Níveis de Complexidade dos Serviços de
Hemoterapia.”.
•
Manual Técnico de Hemovigilância – Investigação das Reações Transfusionais
O
Imediatas e Tardias Não Infecciosas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA. Novembro/2007.
Oficina para Estabelecer Diretrizes para a Prevenção de TRALI - Lesão
TR
•
Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão - NO BRASIL – 2009. Oficina
N
realizada nos dias 17 e 18 de agosto de 2009, no Hemocentro do Rio de Janeiro
C
O
– HEMORIO, promovida pela Coordenação Nacional da Política de Sangue e
Hemoderivados - CNPSH/SAS/MS com o apoio técnico da Hemorrede Nacional
e da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia – ABHH.
Hemoterapia -Condutas para a Prática Clínica. Fundação HEMOMINAS 2009.
•
Manual Técnico de Hemovigilância – Investigação das reações transfusionais
ÃO
•
•
N
imediatas e tardias não infecciosas – ANVISA.
Manual de Normas e Procedimentos para Transporte de Hemocomponentes -
Manual de Normas e Procedimentos de Gestão de Equipamentos - Fundação
PI
•
A
Fundação Hemominas.
Ó
Hemominas – Estabelece normas e diretrizes para a manutenção preventiva,
corretiva e validação de equipamentos. Fundação Hemominas.
Manual de Imuno-hematologia - Testes pré-transfusionais do paciente - “objetivo
C
•
de padronizar as técnicas e procedimentos imuno-hematológicos”. Fundação
Hemominas.
•
Manual de Faturamento dos serviços prestados pela Fundação Hemominas a
particulares - Estabelece diretrizes, padroniza e uniformiza procedimentos, a
toda rede Hemominas, no que tange ao ressarcimento ao SUS pelo custo de
processamento e fornecimento dos hemocomponentes produzidos pela
Fundação Hemominas.
Folha: 11 / 189
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PROCEDIMENTOS
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CCD:
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Manual de Gestão de Riscos Ocupacionais - Fundação Hemominas.
•
Manual Gerenciando resíduos da Fundação Hemominas.
•
Manual de Padronização e Utilização de Equipamentos de Proteção Individual –
LA
D
A
•
EPIs – da Fundação Hemominas.
•
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC 50 de 21/02/2002- “Dispõe
sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e
•
O
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde”.
Procedimentos de Gestão dos Documentos da Qualidade da Fundação
•
TR
Hemominas.
Manual de Normas e Procedimentos Arquivos central e intermediários da
Manual para preenchimento da Ficha de Notificação e Investigação de
C
O
•
N
Fundação Hemominas.
Incidentes Transfusionais Imediatos. Anvisa – Sangue e HemocomponentesPublicações.
Manual de Comitê Transfusional e Hemovigilância de Eventos Adversos
ÃO
•
Transfusionais não Infecciosos Imediatos - Fundação Hemominas.
Manual de Produção, Armazenamento e Distribuição de Hemocomponentes -
N
•
Fundação Hemominas.
Manual de Normas e Procedimentos de Monitoramento de Temperatura –
A
•
Manual de Controle de Qualidade de Reagentes Imuno-Hematológicos -
Ó
•
PI
Fundação Hemominas.
Fundação Hemominas.
Manual de Controle de Qualidade de Hemocomponentes – Fundação
C
•
Hemominas.
•
Oficina para Estabelecer Diretrizes para a Prevenção de TRALI - Lesão
Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão - NO BRASIL – 2009. Oficina
realizada nos dias 17 e 18 de agosto de 2009, no Hemocentro do Rio de Janeiro
– HEMORIO, promovida pela Coordenação Nacional da Política de Sangue e
Hemoderivados - CNPSH/SAS/MS com o apoio técnico da Hemorrede Nacional
e da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia – ABHH.
Folha: 12 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
•
Hemoterapia - Condutas para a Prática Clínica. Fundação HEMOMINAS 2009.
•
PRG- A.GDI.EET-3: Implementação e Gerenciamento das Ações Preventivas e
LA
D
A
Corretivas;
•
PRG-A.GDI-06: Gerenciamento das Não Conformidades;
•
PRG-PRE.ASQ-19: Tratamento das Reclamações, Sugestões e Elogios do
O
Cliente Interno e Externo da Fundação Hemominas
TR
4. DEFINIÇÕES BÁSICAS
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (AT): Serviço de hemoterapia localizado em
de
saúde
contratante
à
N
estabelecimento
Fundação
Hemominas
com
C
O
responsabilidade de realizar testes pré-transfusionais, armazenar e distribuir
hemocomponentes em nível intra-hospitalar.
ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA (AH): Serviço de hemoterapia de estabelecimento
ÃO
de saúde contratante à Fundação Hemominas que recebe a bolsa de
hemocomponente pronta para ser transfundida em paciente específico (testes pré-
N
transfusionais realizados no Hemocentro ou Agência Transfusional fornecedor(a)).
A
HEMOVIGILÂNCIA: “conjunto de procedimentos para o monitoramento das reações
PI
transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes,
visando a melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o
Ó
aumento da segurança do paciente”. (ANVISA)
C
HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO INFECCIOSA (HTNI): programa de
notificação de reações transfusionais imediatas e tardias não infecciosas, no âmbito
da Fundação Hemominas e hospitais conveniados, gerenciado pela Diretoria
Técnico-Científica da Fundação Hemominas.
EVENTO ADVERSO: ocorrência indesejável, antes, durante ou após transfusão.
Pode ser resultado de erro ou incidente, podendo ou não resultar em reação no
receptor. Tipos de eventos adversos: reação transfusional adversa; incidente
transfusional, quase acidente (near miss).
Folha: 13 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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INCIDENTE TRANSFUSIONAL: erro transfusional e/ou desvio do POP levando a
transfusão errada, com ou sem reação no receptor.
transfusão sanguínea, associada temporalmente a essa.
LA
D
A
REAÇÃO TRANSFUSIONAL ADVERSA: resposta indesejável no receptor de
QUASE ERRO (NEAR MISS): erro ou desvio do POP visto antes do início da
transfusão e que poderia originar um incidente ou reação adversa.
O
REAÇÃO TRANSFUSIONAL IMEDIATA: para efeito deste Manual, considera-se
TR
imediata aquela reação transfusional que ocorre durante ou até 24 horas após a
transfusão. São reações imediatas: reação hemolítica aguda imune, reação febril
hemolítica,
reação
alérgica,
reação
anafilática,
sobrecarga
volêmica,
N
não
C
O
contaminação bacteriana, lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão – TRALI,
reação hipotensiva, reação hemolítica aguda não imune.
REAÇÃO TRANSFUSIONAL TARDIA: a reação transfusional que ocorre após 24
ÃO
horas da transfusão. São reações transfusionais tardias: reação hemolítica tardia,
Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro Associada à Transfusão – TAGVHD,
N
isoimunização, púrpura pós transfusional, sobrecarga de ferro.
COMITÊ TRANSFUSIONAL (CT): grupo de profissionais, de caráter multidisciplinar,
A
responsável pela Hemovigilância num serviço de saúde onde se realizam atividades
PI
hemoterápicas.
Ó
COMITÊ DE HEMOVIGILÂNCIA: grupo de profissionais designados e diretamente
C
relacionados à Diretoria Técnico-Científica da Fundação Hemominas, responsáveis
pela análise crítica das notificações de incidentes transfusionais graves (dossiês) e
pela emissão de parecer técnico aos CT.
REGIMENTO INTERNO: conjunto de normas que regem o funcionamento interno de
uma instituição pública ou particular. Para efeito deste Manual, conjunto de normas
que regem o funcionamento de um Comitê Transfusional.
Folha: 14 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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5. DIRETRIZES
LA
D
A
5.1 - Conforme descrito em cláusula do contrato estabelecido entre as UFH e os
Hospitais contratantes é obrigatória por parte da UFH a realização de Verificações
Técnicas periódicas à AT e AH a está vinculada.
O
AGENCIA TRANSFUSIONAL - AT
Estabelecimento Assistêncial de Saúde.
TR
A Agência Transfusional é responsável pelo atendimento transfusional dentro de um
N
Na Agência Transfusional são realizados basicamente os procedimentos:
Recebimento da solicitação de transfusão;
•
Coleta de amostra;
•
Testes pré-transfusionais;
•
Procedimentos especiais em hemocomponentes;
•
Liberação dos hemocomponentes para transfusão.
N
ÃO
C
O
•
A
PÚBLICO ALVO: Instituições de saúde que realizem intervenções cirúrgicas de
PI
grande porte, atendimentos de urgência e emergência ou que efetuem mais de
60(sessenta) transfusões por mês devem contar com, pelo menos, uma Agencia
Ó
Transfusional, de acordo com Portaria MS Nº 2712 de 12/11/13.
C
Instituições de saúde: HOSPITAIS PÚBLICOS, FILANTRÓPICOS e PRIVADOS;
CLINICAS DE NEFROLOGIA, dentre outras.
PRÉ-REQUISITOS:
Apresentar a Documentação exigida anualmente:
“Ficha de Cadastro Hospitalar” (Anexo I - sitio HEMOMINAS) devidamente
preenchida;
Folha: 15 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
“Alvará de Funcionamento” (expedido pela Vigilância Sanitária) ou “Termo de
Aptidão do Serviço” (ou autorização provisória do gestor do SUS que justifique a
LA
D
A
inexistência do Alvará, quando for o caso);
Dispor de Recursos Humanos treinados
Equipe multiprofissional
TR
certificado pela Fundação Hemominas);
O
• 01 Médico responsável técnico: (Hematologista, Hemoterapeuta ou Clínico
clínica (8 horas)
• 01 Enfermeira
01 Captador de doadores
ÃO
•
C
O
• 01 Bioquímico/Biomédico
N
• 07 Técnicos de Patologia clínica (6 horas) ou 06 Técnicos de Patologia
N
Treinamento inicial e Reciclagem Anual dos Recursos Humanos:
Apresentar o certificado emitido pela Unidade da Fundação Hemominas da
A
participação de cada membro que compõe a equipe dos treinamentos
PI
realizados, que tem como objetivo o repasse das normas técnicas e
Ó
operacionais e treinamento das técnicas transfusionais.
C
Periodicidade: início das atividades e anualmente para reciclagem.
O treinamento anual será programado de acordo com cronograma da Unidade
da Fundação Hemominas contratada.
As substituições deverão ser imediatamente informadas à Fundação Hemominas
e os novos profissionais encaminhados para treinamento;
Dispor de Infra-estrutura
Folha: 16 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Deverá contar com uma área física estimada em 30 metros quadrados (30 m2),
aprovada pela Vigilância Sanitária, de acordo com a legislação, contendo no
LA
D
A
mínimo os seguintes ambientes:
Laboratório com bancada, lavatório e pia para procedimentos.
Secretaria e quarto de plantão, com instalação sanitária e pia para lavagem das
O
mãos.
TR
Dispor de Equipamentos e Materiais para área técnica:
Quantidade estimada para técnica de prova de compatibilidade em tubo para
Todos os insumos devem ser armazenados conforme as recomendações do
C
O
•
N
500 provas/mês em média.
fabricante, a fim de garantir sua estabilidade e qualidade. Os reagentes
imuno-hematológicos podem ser mantidos em geladeiras domésticas, com
ÃO
temperatura controlada.
Equipamentos
Quantitativo
N
Câmara refrigeradora para conservação de bolsas de sangue 01
A
com temperatura entre 2 e 6 º C.
01
PI
Freezer -30 º C (para conservação de plasma).
Câmara refrigeradora para conservação de reagentes e 01
Ó
amostras com temperatura entre 2 e 8 °C.
01
Agitador de plaquetas.
01
Centrífuga para tubos 12 x 75 mm - Imunohematológica.
01
C
Seladora dielétrica.
Balança digital com sensibilidade 0,01 g – capacidade 1000 01
ou 2000 g.
Banho Maria para 45 tubos.
01
Folha: 17 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
01
Pipeta automática de 50 μl (microlitros)
01
Pipeta automática de 100 μl (microlitros)
01
LA
D
A
Visor de aglutinação ou - Aglutinoscópio
Relógio marcador de tempo
01
Ar condicionado
01
02
O
Pinça anatômica
01
TR
Tesoura comum
Caixas térmicas para transporte de sangue:
02
C
O
N
3 litros (transporte interno)
10 litros (transporte externo).
02
Porta toalha de papel
02
02
Lixeira com tampa e pedal – 15 litros
02
N
ÃO
Porta sabonete líquido
03
A
Banco alto para laboratório
Quantitativo
Estante para tubos (amostra do doador e paciente)
04
Tubos (12 x 75 mm) para reação
6.000
C
Ó
PI
Material de consumo
Termômetros para: câmara refrigeradora de sangue, 02
geladeira,
freezer,
(termômetro
com
banho
cabo
Maria,
extensor)
caixas
e
para
térmicas equipamento
temperatura
ambiente.
Soro anti – A
cada
02 (mês)
Folha: 18 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
02 (mês)
Soro anti - AB
02 (mês)
Soro anti – D
02 (mês)
LA
D
A
Soro anti – B
Controle de D
02 (mês)
Soro de Coombs
02 (mês)
O
Painel para pesquisa de anticorpo irregular (técnica em 600
TR
tubo)
Bolsa de transferência
(mês)
1 caixa (mês)
3.000 de cada
Gaze
02 (mês)
C
O
N
Ponteiras para pipetas (branca e amarela)
Descarpak
ÃO
Luvas P/M/G
3
caixas
cada (mês)
12 (mês)
01
Soro fisiológico 250 ou 500 ml
04 (mês)
A
N
Fast pin (revolver e uma caixa de grampos)
PI
Almotolia
Ó
Algodão hidrófilo – 500 grs
C
testes
04
04 (mês)
Curativo transparente
500 (mês)
Agulha múltipla 25x8 c.v. caixa
04 (mês)
Seringa descartável 5 ml s/ag
600 (mês)
Agulha descartável 25x8
600 (mês)
Tubo coleta sangue 4/5 ml rolha roxa
600 (mês)
Álcool etílico 70% frasco de 1 litro
10 (mês)
de
Folha: 19 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
03
Livro de transfusão (encontra-se abaixo)
01
Caneta azul
06
LA
D
A
Livro ata (encontra-se abaixo)
Toalha de papel
1 pacote (mês)
Sabonete líquido
1 pacote (mês)
TR
O
Saco de lixo
N
Área administrativa:
Mesa com cadeiras
Arquivo
C
O
Computador
N
ÃO
Cama para plantão
Quantitativo
01
01
01
01
Quantitativo
Registro de entrada de Hemocomponentes
01
PI
A
Livros de registros (tipo ata 50 fls)
Registro de amostra de receptores
01
Registro de prova de compatibilidade
01
Registro de transfusão e sangria
01
Registro de ocorrências
01
Ó
C
2 pacotes (mês)
O Registro de transfusão deverá ter termo de abertura pela VISA.
Os modelos de impressos e anexos citados constam no contrato constam na página
da Fundação Hemominas no seguinte endereço:
Folha: 20 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
www.hemominas.mg.gov.br/estabelecimentodesaude/agenciatransfusional
INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:
TIPOS:
LA
D
A
Funcionar 24 horas nos sete dias da semana
PROTOCO TÉCNICO PARA A.T.- celebrado para as instituições de saúde
O
públicas que atendem pacientes 100% SUS (em anexo); e
TR
CONTRATO PARA AGÊNCIA TRANFUSIONAL para as instituições que não
atendem exclusivamente pacientes SUS (em anexo).
N
Fornecimento de bolsas de hemocomponentes - A Instituição pode formalizar
C
O
relação jurídica, como INTERVENIENTE, com a Fundação Hemominas e a(s)
Assistência(s) Hemoterápica(s) vinculada(s) à Instituição, versando sobre o repasse
de bolsas, obedecendo aos critérios técnico-administrativos preestabelecidos para
ÃO
este fim.
N
Relação de documentos necessários à celebração (Para os dois instrumentos):
• Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de
A
validade);
PI
• CNPJ;
C
Ó
• Estatuto Social;
• Comprovante de endereço da instituição;
• Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu
RG e CPF;
• CRM
• Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil,
profissão;
Folha: 21 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS
Cumprir todas as normas vigentes relacionadas a atividade Hemoterápica e de
LA
D
A
saúde em especial as RDC 34 de 11/06/2014 e Portaria do Ministério da Saúde
2712 de 12/11/2012, ou outras que venham substituí-las ou complementá-las.
Recebimento de Bolsas de Hemocomponentes exclusivamente fornecidos e
O
liberados pela Fundação Hemominas.
Condições de Armazenamento: Manter os hemocomponentes e reagentes em
TR
condições técnicas ideais, de acordo com as normas vigentes;
Equipamentos: Manter os equipamentos de acordo em condições técnicas ideais de
N
acordo com legislação vigente. Todos os equipamentos utilizados na Agência
C
O
Transfusional serão de uso exclusivo do setor conforme legislação vigente;
As condições de transporte de hemocomponentes devem seguir a legislação vigente
ÃO
e os funcionários deverão ser treinados (inicial e anual) pela Unidade da Fundação
Hemominas contratante. Caso este transporte seja terceirizado a contratante deve
N
treinar funcionários específicos para este tipo de transporte.
A instituição de saúde é responsável por coletar as amostras dos seus pacientes,
A
identificá-las, armazená-las e realizar os testes de compatibilidade de acordo com as
PI
normas vigentes.;
Ó
Responsabilizar-se juntamente com a Fundação Hemominas, pela Hemovigilância
C
de incidentes transfusionais infecciosos e não infecciosos.
Criar e manter em pleno funcionamento o Comitê Transfusional Multidisciplinar: –
Deverá ser constituído um Comitê Transfusional Multidisciplinar, que comitê terá
como função o monitoramento da prática Hemoterápica na instituição.
Manter serviço de captação de doadores voluntários dentro do Hospital, objetivando
a manutenção de estoques adequados;
Elaborar, implantar e manter PGRSS da AT, incluído no PGRSS do Hospital;
Folha: 22 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Ressarcir
à
contratada
os
valores
dos
procedimentos
relativos
aos
hemocomponentes utilizados em paciente particular, de plano de saúde, seguro ou
LA
D
A
similar, na fórmula estabelecida na Cláusula terceira, bem como o fornecimento de
material descartável.
ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA - AH:
ALVO:
“Toda
instituição
de
assistência
à
saúde
que
possa,
O
PUBLICO
potencialmente, utilizar sangue e componentes sanguíneos terá convênio, contrato
TR
ou termo de compromisso formalizado com um serviço de hemoterapia de referência
para assistência hemoterápica, conforme descrito no art. 272, sem prejuízo de
N
outras normas aplicáveis”, de acordo com o §3º do Art. 11º da Portaria 2.712 de 12
C
O
de novembro de 2013.
Instituições de assistência à saúde: HOSPITAIS PÚBLICOS, FILANTRÓPICOS e
PRIVADOS; CLINICAS DE NEFROLOGIA, dentre outras, que realizem menos de 60
ÃO
transfusões de sangue ao mês, ou cujo tempo de viabilização do procedimento
transfusional não cause risco ao paciente e garanta o suporte hemoterápico
N
necessário, e não realizem procedimentos obstétricos.
A
PRÉ-REQUISITOS:
PI
Apresentar a Documentação exigida anualmente:
Ó
“Ficha de Cadastro Hospitalar” (Anexo I - sitio HEMOMINAS) devidamente
C
preenchida;
“Alvará de Funcionamento” (expedido pela Vigilância Sanitária) ou “Termo de
Aptidão do Serviço” (ou autorização provisória do gestor do SUS que justifique a
inexistência do Alvará, quando for o caso);
Dispor de Recursos Humanos treinados
Equipe multiprofissional
Folha: 23 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
• 01 Médico responsável técnico: (Hematologista, Hemoterapeuta ou Clínico
certificado pela Fundação Hemominas);
LA
D
A
• 01 Enfermeiro;
• 01 Captador de doadores
• 01 Profissional da área administrativa.
O
Treinamento inicial e Reciclagem Anual dos Recursos Humanos:
TR
Apresentar o certificado emitido pela Unidade da Fundação Hemominas da
participação de cada membro que compõe a equipe dos treinamentos
N
realizados, que tem como objetivo o repasse das normas técnicas e
C
O
operacionais e treinamento das técnicas transfusionais.
Periodicidade: início das atividades e anualmente para reciclagem.
O treinamento anual será programado de acordo com cronograma da Unidade
ÃO
da Fundação Hemominas contratada.
As substituições deverão ser imediatamente informadas à Fundação Hemominas
N
e os novos profissionais encaminhados para treinamento.
A
Dispor de Equipamentos
PI
Manter geladeira para uso exclusivo do armazenamento dos hemocomponentes,
Ó
com termômetro compatível com a faixa de temperatura da unidade
C
armazenadora e mapa do registro da temperatura medida, conforme a legislação
vigente; validar os equipamentos antes de sua utilização rotineira e operá-los de
acordo com as normas especificadas pelo fabricante;
INSTRUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS:
TIPOS:
PROTOCO TÉCNICO PARA ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA- celebrado
para as instituições de saúde públicas que atendem pacientes 100% SUS; e
Folha: 24 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CONTRATO PARA ASSISTENCIA HEMOTERÁPICA para as instituições de
saúde que não atendem exclusivamente pacientes SUS.
LA
D
A
A Instituição de saúde pode formalizar relação jurídica para Assistência
Hemoterápica com Instituição de Assistência à Saúde que possua Agencia
Transfusional vinculada à Fundação Hemominas, por meio de Interveniência. Este
instrumento deverá versar sobre o repasse de bolsas, obedecendo aos critérios
O
técnico-administrativos preestabelecidos para este fim.
TR
Relação de documentos necessários à celebração (para os dois instrumentos):
• Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de
N
validade);
• Estatuto Social;
C
O
• CNPJ;
• Comprovante de endereço da instituição;
ÃO
• Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu
• CRM
N
RG e CPF;
A
• Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil,
PI
profissão;
Ó
Os modelos de impressos e anexos citados constam no contrato e estão
C
disponibilizados na página da Fundação Hemominas no seguinte endereço:
www.hemominas.mg.gov.br/estabelecimentosdesaude/assistenciahemoterapica
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS
Cumprir todas as normas vigentes relacionadas a atividade Hemoterápica e de
saúde em especial as RDC 34 de 11 de junho de 2014 e Portaria do Ministério da
Saúde 2712 de 12 de novembro de 2012, ou outras que venham substituí-las ou
complementá-las. Destaca-se a cada ente:
Folha: 25 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Instituição de Saúde
Solicitação de Hemocomponentes
LA
D
A
Enviar sob sua responsabilidade e de acordo com as rotinas de atendimento
estabelecidas pela Fundação Hemominas as amostras de sangue dos pacientes
que irão receber transfusão de hemocomponentes, acompanhadas da
solicitação médica, em formulário padronizado pela Fundação Hemominas,
O
devidamente preenchido e assinado;
TR
A solicitação de hemocomponentes especiais (Concentrado de Hemácias
lavadas; Concentrado de Hemácias desleucocitadas; Concentrado de Hemácias
N
irradiadas; Bolsas Fenotipadas) é processada pela Agência Transfusional;
C
O
Solicitação de Hemocomponentes para grandes cirurgias deverá ser formalizada
à Fundação Hemominas em documento próprio e encaminhada com as
amostras dos pacientes com antecedência mínima de 72 horas (setenta e duas)
ÃO
horas, excluindo finais de semana;
Cancelamento ou adiamento de cirurgia deverá ser comunicado à Fundação
N
Hemominas e, em caso do adiamento da cirurgia, a Instituição de Saúde deverá
A
informar a nova data da mesma.
PI
Transporte de Hemocomponentes:
Responsabilizar-se pelo transporte de amostras e de hemocomponentes, de
Ó
acordo com a legislação vigente, e orientações especificadas na “Orientação
C
para Transporte de Hemocomponentes” disponibilizada pela Fundação.
Para a utilização de transporte terceirizado, a Instituição de Saúde deve treinar
funcionários específicos para este tipo de transporte.
Recebimento de Bolsas de Hemocomponentes:
Receber hemocomponentes exclusivamente fornecidos e liberados pela
Fundação Hemominas; e
Folha: 26 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Não é permitido coletar, armazenar e utilizar hemocomponentes homólogos ou
autólogos que não tenham sido fornecidos e liberados pela a fundação
Armazenamento e Descarte de Hemocomponentes:
LA
D
A
Hemominas.
Manter condições técnicas ideais concernentes ao produto, relativos ao
armazenamento e ao transporte dos hemocomponentes, segundo normas
TR
Devolução de Hemocomponentes
O
vigentes.
Devolver à Fundação Hemominas, os hemocomponentes não transfundidos,
N
informando o motivo da devolução, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
C
O
contados a partir do recebimento dos mesmos.
O prazo poderá ser prorrogado em caso de comunicação por parte da Instituição
ÃO
de Saúde, dependendo da condição clínica do paciente.
Em caso de solicitação de transfusão autóloga, a bolsa não poderá ser devolvida
e a Instituição de Saúde deverá arcar com o custo integral das bolsas coletadas,
N
independentemente da utilização da mesma;
A
As bolsas autólogas não poderão ser utilizadas em outro paciente;
PI
A devolução de hemocomponente por motivo de “bolsa furada” deverá ser
Ó
acompanhada de justificativa escrita e assinada pelo responsável técnico do
Instituição de Saúde. Não havendo formalização o hemocomponente será
C
cobrado;
Transfusão e Hemovigilância
A transfusão deve ser realizada sob supervisão médica. O acompanhamento é
feito desde a conferência dos dados da bolsa, a verificação e registro dos sinais
vitais do paciente, sua instalação e intervenções em caso de reações
transfusionais ou complicações.
Folha: 27 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Cartão Transfusional do Receptor deverá ser corretamente preenchido e
acompanhar a bolsa durante toda a transfusão. Os dados das bolsas
LA
D
A
transfundidas (tipo e número do hemocomponente, grupo sanguíneo, data e
hora da transfusão) devem ser registrados no prontuário do paciente e,
opcionalmente, o cartão do receptor poderá ser anexado ao prontuário.
Não é permitida a emissão de 2ª via do Cartão do Receptor
O
Possuir um sistema para detecção, notificação e avaliação das reações
Manter
os
registros
de
acordo
TR
transfusionais;
com
a
legislação
vigente
permitindo
juntamente
com
a
Fundação
Hemominas,
pela
C
O
Responsabilizar-se
N
rastreabilidade dos hemocomponentes utilizados;
Hemovigilância de incidentes transfusionais infecciosos e não infecciosos;
Indicar um representante do Serviço de Hemoterapia, para monitorar a prática
ÃO
de Hemoterapia da Instituição de Saúde. Preferencialmente, este representante
deverá ser o responsável técnico do hospital;
N
Criar e manter em pleno funcionamento o Comitê Transfusional Multidisciplinar
A
que deverá ser constituído um Comitê Transfusional Multidisciplinar, que terá
PI
como função o monitoramento da prática Hemoterápica na instituição;
Manter serviço de captação de doadores voluntários dentro do Hospital,
Ó
objetivando a manutenção de estoques adequados;
C
Elaborar, implantar e manter PGRSS da AT, incluído no PGRSS do Hospital;
Preencher o “Mapa de Utilização de Sangue e Componentes” com os
procedimentos realizados nos períodos 20 a 19 ou 01 a 30/31 de cada mês,
conforme estabelecido pela contratada e enviá-lo, até 10 (dez) dias após a data
do fechamento do período, à contratada. Este instrumento será utilizado para o
acompanhamento e faturamento.
Folha: 28 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O mapa de utilização de sangue deverá ser preenchido pela Instituição de
Saúde em sua totalidade e a falta de qualquer dado implicará notificação ao
LA
D
A
Instituição de Saúde e cobrança do valor como atendimento a particular, se não
atendidas às correções solicitadas e quando a não conformidade comprometer o
faturamento.
O sangue humano, não sendo objeto de comercialização, é suprido pelos
O
familiares, amigos e comunidade. O ressarcimento se refere ao processamento
TR
do sangue e hemocomponentes, subdividindo em:
Pacientes SUS: Faturar ao SUS somente os procedimentos transfusionais
N
realizados pela INSTITUIÇÃO DE SAÚDE. Os custos referentes à
C
O
Hemominas não poderão ser repassados ao paciente.
Pacientes não SUS (CONVÊNIO E PARTICULAR), os valores a ser
ressarcidos serão os constantes da Tabela de Produtos e Serviços
ÃO
Hemoterápicos da Fundação Hemominas – (Tabela publicada no Portal da
Fundação Hemominas) – www.hemominas.mg.gov.br;
N
FUNDAÇÃO HEMOMINAS - Obrigatoriedades
A
Fornecer hemocomponentes, examinados e liberados, à Instituição de Saúde, de
PI
acordo com a disponibilidade do estoque da Fundação Hemominas.
Ó
Treinar e orientar as boas práticas de hemoterapia, referentes às condições de
C
transporte, armazenamento, técnicas laboratoriais de imunohematologia, transfusão
e acompanhamento pós - transfusão, mantendo registros dos mesmos. Estes
treinamentos são realizados para início de atividades, com atualizações anuais e
sempre que houver mudança no quadro funcional da Instituição;
Analisar e avaliar a solicitação de hemocomponentes, principalmente aqueles
submetidos a procedimentos de desleucocitação, lavagem, alicotagem, fenotipagem
e irradiação (procedimentos especiais), visando garantir terapêutica adequada,
podendo solicitar informações complementares à Instituição de Saúde;
Folha: 29 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Receber os candidatos à doação encaminhados pela Instituição de Saúde para
reposição do sangue e enviar mensalmente o relatório das doações;
LA
D
A
Auditorias e/ou verificações: Realizar verificações técnicas periódicas à Agência
Transfusional e Assistências Hemoterápicas a esta vinculada, prestando orientações
técnico-científicas ao corpo clínico, quando solicitadas, e notificar as não
conformidades encontradas;
O
Manter os registros de acordo com a legislação vigente para permitir a
TR
rastreabilidade dos hemocomponentes;
CONDIÇÕES GERAIS:
N
A responsabilidade técnica da AT na UFH deve estar a cargo de um
C
O
hematologista, Hemoterapeuta ou outro profissional médico devidamente
treinado pela FH. Além do médico responsável, a AT deve contar com técnicos
de laboratório com cargas horárias de trabalho que abranjam 24 horas de
ou biomédico.
ÃO
funcionamento, auxiliar administrativo e quando necessário, de um bioquímico
N
Todas as atividades, técnicas e administrativas, executadas na AT devem estar
descritas em POP, disponíveis e acessíveis. Os POP devem ser revistos e
A
atualizados anualmente ou em tempo inferior, quando necessário.
PI
Todos os formulários utilizados pela AT devem ser padronizados pela FH e
Ó
possuir identificação alfa-numérica no rodapé.
C
Todos os registros da AT devem ser legíveis, sem rasuras e arquivados de
acordo com a legislação.
O Livro de Registro de Transfusão deve possuir termo de abertura e fechamento
da Vigilância Sanitária Municipal e, na ausência desta, pela instância estadual.
Os modelos destes documentos deverão seguir as determinações da legislação
pertinente em vigor.
O descarte de todos os resíduos produzidos pela AT deve obedecer ao PGRSS
do EAS.
Folha: 30 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Deve haver normas de segurança descritas e seguidas por todos os servidores
da AT, incluindo o uso de EPIs. Os equipamentos de combate a incêndio devem
LA
D
A
estar localizados estrategicamente e dentro dos prazos de validade.
Os registros de temperatura dos ambientes e equipamentos (geladeiras,
freezers, banho-maria) devem seguir a legislação e incluir revisão sistemática e
periódica das leituras, com descrição das medidas corretivas e preventivas
O
adotadas em caso de tendências ou desvios. Nos equipamentos que não
possuem registro contínuo, a medida da temperatura deve ser feita a cada 4
TR
horas.
N
As padronizações referentes ao recebimento dos pedidos de transfusão e
amostras de sangue, critérios para rejeição, metodologias empregadas nos
C
O
testes pré-transfusionais, registros técnicos obrigatórios e controle de qualidade
interno dos reagentes imuno-hematológicos estão definidos abaixo.
ÃO
TREINAMENTOS INICIAL E PERIÓDICO:
Os treinamentos devem ser realizados conforme as diretrizes estabelecidas no
N
seguinte documento: “Cadernos HEMOMINAS – Capacitação de profissionais de
A
Agências Transfusionais e Assistências Hemoterápicas”.
PI
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Ó
ORIENTAÇÕES HEMOTERÁPICAS
C
Papel do médico na transfusão
A transfusão de sangue e Hemocomponentes consistem em procedimentos que se
iniciam na doação de sangue e finalizam com o acompanhamento do paciente após
o procedimento transfusional.
A indicação, a prescrição e o ato transfusional são procedimentos exclusivos do
médico. E importante que o profissional avalie sempre a indicação e os riscos
inerentes à transfusão para decidir se há necessidade e qual tipo de
Folha: 31 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Hemocomponente implicara em maior benefício ao paciente, com menor risco
possível.
LA
D
A
Antes da transfusão, o paciente ou responsável deve receber orientações sobre o
procedimento. Será esclarecida, inclusive, sobre a necessidade de envio de
candidatos
a
doação
de
sangue
para
manutenção
de
estoque
de
Hemocomponentes que abasteçam o hospital e garantam a segurança de todos que
O
se internam e necessitam de cuidados médicos.
TR
O paciente também deve ser esclarecido que, ainda que os testes laboratoriais e
critérios de triagem clínica do candidato a doação de sangue sejam bastante
N
seguros, persiste um risco mínimo de transmissão de doenças infecciosas, devido a
presença de janela imunológica (período em que os testes laboratoriais não
C
O
conseguem detectar presença de antígenos ou anticorpos virais, apesar do indivíduo
ser portador dessas doenças infecciosas).
ÃO
Reações inerentes ao procedimento transfusional e a outras reações adversas
também podem ocorrer. O médico deve ter condições de identifica-las e trata-las
N
para melhor evolução de seus pacientes.
A legislação brasileira determina que os hospitais devem possuir Comitês
A
Transfusionais com função de monitoramento da pratica transfusional. A atuação
PI
dos comitês deve ser educativa e preventiva para evitar transfusões desnecessárias
e também reduzir as reações transfusionais, além de monitorar o acompanhamento
Ó
adequado dos pacientes que necessitam de transfusão. É importante que o
C
profissional médico conheça as estatísticas transfusionais do hospital onde trabalha,
bem como a utilização de hemocomponentes em determinados procedimentos,
reações transfusionais mais frequentes, etc. Essas estatísticas podem auxilia-lo na
condução de seus pacientes.
Solicitação de Sangue e Hemocomponentes
A solicitação de sangue e hemocomponentes deve ser efetuada em formulário
próprio, com identificação completa do paciente, incluindo nome completo, data de
Folha: 32 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
nascimento, sexo, prontuário médico e leito. Devem ser incluídos dados clínicos
relevantes do paciente que justifiquem a indicação transfusional. O diagnóstico,
LA
D
A
resultados de testes laboratoriais, medicamentos em uso, história de gestações,
transfusões e reações transfusionais anteriores auxiliam a elucidação de possíveis
reações positivas nas provas imuno-hematologicas pré-transfusionais e orientam a
adequação do tipo e do volume do Hemocomponente a ser transfundido.
O
Como a solicitação é uma atividade médica, os dados que identificam o médico
solicitante também devem ser legíveis e conter o número de inscrição no CRM.
TR
Recomenda-se que o médico obtenha do paciente ou do responsável assinatura em
C
O
transfusão e dos seus riscos inerentes.
N
termo de consentimento informado, após a orientação medica da indicação da
Classificação das Transfusões Quanto ao Grau de Urgência
ÃO
O prazo entre a solicitação da transfusão e o seu atendimento deve estar
diretamente relacionado a necessidade transfusional do receptor. Solicitações
baseadas em critérios clínicos e laboratoriais contribuem para a organização e a
N
otimização dos atendimentos pela agencia transfusional. E importante que o médico
A
identifique qual e a classificação da transfusão para que o seu paciente seja
PI
atendido de forma adequada. As transfusões podem ser classificadas em:
Ó
a) “Programada”, para determinado dia e hora.
C
b) “Não urgente”, a se realizar dentro de 24 horas.
c) “Urgente”, a se realizar dentro de 3 horas.
d) “De extrema urgência”, quando o atraso da transfusão pode acarretar risco
para a vida do paciente.
Quando a indicação de transfusão e de extrema urgência, em que não e possível
aguardar a realização dos testes pré-transfusionais pelo risco do paciente evoluir
para óbito, o médico solicitante deve assinar termo de responsabilidade afirmando
essa necessidade e concordando em realizar a transfusão sem os testes. Entretanto,
Folha: 33 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
e importante ressaltar que os testes pré-transfusionais devem ser realizados até o
final, mesmo que a transfusão tenha sido completada. Em caso de anormalidades
LA
D
A
nessas provas, o médico assistente deverá ser imediatamente notificado e,
juntamente com o responsável pela hemoterapia, deverá decidir pela continuação ou
interrupção da transfusão.
O
As transfusões devem ser realizadas, preferencialmente, no período diurno.
TR
Procedimentos na Transfusão
A utilização de equipo de transfusão com filtro para reter partículas entre 170 e 200
N
micras ou maiores e obrigatório. Esse equipo somente pode ser substituído por outro
C
O
equipo que contenha filtro para leucócitos, se estiver indicado.
Após o início da transfusão, o paciente deve ser monitorado nos primeiros 15
minutos para identificação de qualquer anormalidade referente ao ato transfusional.
ÃO
Ocorrências a serem observadas: tremores, cianose, reações urticariformes, dor no
trajeto da infusão, dor lombar, hipotensão, choque, urina escura, taquicardia, febre,
N
tosse persistente etc. (Vide REACÕES TRANSFUSIONAIS).
PI
A
GRUPOS SANGUÍNEOS
Atualmente existem mais de trinta grupos sanguíneos descritos na literatura. Os
Ó
antígenos desses grupos são localizados na membrana das hemácias, sendo a sua
C
expressão controlada geneticamente. Quando o indivíduo não possui determinado
antígeno na membrana eritrocitária, ele pode desenvolver anticorpos contra este
antígeno. Na prática transfusional, os antígenos dos grupos sanguíneos tornam-se
mais importantes, quanto maior a sua capacidade imunogênica.
O mais importante de todos os grupos sanguíneos é o sistema ABO. A sua
expressão na membrana eritrocitária e controlada no locus ABO no cromossomo 9,
onde existem três genes alelos: A, B e O. O gene A expressa o antígeno A, o gene B
expressa o antígeno B e o gene O, não expressa antígenos. Os anticorpos são
Folha: 34 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
naturais, ou seja, são desenvolvidos nos primeiros seis meses de vida, sem
TR
O
LA
D
A
necessidade de transfusão previa para sua existência e são da classe IgM.
O segundo sistema mais importante é o Rh. Ele possui 45 antígenos. De acordo com
N
a nomenclatura Fisher-Race, os 05 antígenos mais frequentes desse sistema são D,
C
O
d, C, c, E, e, sendo que o mais importante, por ser mais imunogênico, e o antígeno
D. A presença do antígeno D define o fenótipo do indivíduo como Rh positivo. A
ausência do antígeno, representada por d, define o fenótipo Rh negativo.
ÃO
O antígeno D tem grande importância clínica. Aproximadamente 15% da população
não possuem o antígeno D, podendo desenvolver anticorpo anti-D após um primeiro
N
contato com o antígeno, em transfusões ou gestação. O antígeno D e o mais
Ó
PI
A
frequentemente envolvido em Doença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN).
C
Outros grupos sanguíneos também apresentam importância transfusional. Vale
mencionar a importância dos sistemas Kell, Duffy, Kidd, MNSs, que podem levar ao
desenvolvimento de anticorpos clinicamente significantes e responsáveis por
reações pós-transfusionais e DHRN.
Folha: 35 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
O
TR
HEMOCOMPONENTES e HEMODERIVADOS
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Os Hemocomponentes e Hemoderivados são obtidos de sangue de doadores. As
N
técnicas atuais de processamento permitem oferecer aos pacientes apenas os
hemocomponentes ou hemoderivados que eles necessitam, minimizando assim os
C
O
riscos inerentes a transfusão. E importante ressaltar que todo sangue doado passa
por seleção e triagem de doenças transmissíveis pelo sangue, incluindo HIV,
ÃO
Hepatites B e C, HTLV I/II, Chagas, Sífilis, e em algumas regiões do país, Malária.
Hemocomponentes são os produtos gerados em serviços de hemoterapia através de
processos como centrifugação e congelamento. Podem ser obtidos através do
N
processamento do sangue total doado ou coletados em equipamentos de aférese
A
quando se obtém o hemocomponente especifico. O processamento do sangue total
PI
pode produzir concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco
congelado e crioprecipitado, beneficiando, assim, vários pacientes.
Ó
No Brasil todo sangue total doado e coletado e processado em sistema fechado,
C
garantindo maior segurança transfusional.
Na pratica, a utilização de sangue total para fins transfusionais tem se tornado
obsoleta.
Para
garantir
a
anticoagulação
e
a
conservação
dos
hemocomponentes
eritrocitários, são utilizadas soluções preservastes e anticoagulantes. A Hemominas
utiliza o CPDA-1, que e composto por ácido cítrico, citrato de sódio, fosfato de sódio
e dextrose, e garante uma validade de 35 dias a partir da coleta.
Folha: 36 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
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Soluções aditivas são utilizadas para aumentar a sobrevida das hemácias. A
Hemominas utiliza o SAG-M, que e composto por soro fisiológico, adenina, glicose e
LA
D
A
manitol, e permite o armazenamento das hemácias por até 42 dias.
Os Hemoderivados são produzidos em escala industrial a partir do plasma, que e
submetido a fracionamento para retirada de proteínas especificas, como os
concentrados de fatores da coagulação.
O
A seguir estão descritos os hemocomponentes e sua utilização e alguns
TR
Hemoderivados mais comumente utilizados na pratica clínica.
N
HEMOCOMPONENTES
C
O
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
Hemocomponente obtido a partir de uma unidade de sangue total através da
remoção de 200 a 250 ml de plasma. O volume final e de aproximadamente 250 a
ÃO
300ml. Contem leucócitos, plaquetas e plasma em pequena quantidade. Deve ser
armazenado entre 2 a 6o C, com validade que varia de 35 a 42 dias, de acordo com
N
a solução preservante /aditiva utilizada. O concentrado de hemácia sem solução
aditiva deve ter o hematócrito entre 65–80%; o concentrado de hemácias com
aditiva
(SAG-M)
pode
ter
o
hematócrito
entre
50–70%.
Esse
A
solução
PI
hemocomponente com SAG-M possui menor concentração de proteínas e leucócitos
(inferior a 1,2 x 109 leucócitos por unidade), o que pode auxiliar na prevenção de
Ó
alguns tipos de reações transfusionais.
C
Indicação:
O principal motivo para indicação de transfusão de concentrado de hemácias e
melhorar o aporte de oxigênio para os tecidos.
A indicação e primariamente clínica, não devendo se considerar níveis prédeterminados de Hct ou Hb.
Anemias agudas
Folha: 37 / 189
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PROCEDIMENTOS
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• Anemia sintomática em paciente normovolémico, independente do nível de
hemoglobina com sinais de descompensação cardiorrespiratória:
Frequência cardíaca superior a 100bpm (adultos)

Hipotensão arterial

Baixo débito urinário

Frequência respiratória aumentada

Alteração do nível de consciência

Retardo no enchimento capilar (>2 min).
O
LA
D
A

TR
• Perda aguda > 25% do volume de sangue estimado. Em pacientes cardiopatas
ou com doenças pulmonares obstrutivas, esse percentual pode ser menor
N
(15%).
C
O
• Perda aguda de sangue com evidencia de transporte inadequado de oxigênio.
• Hemoglobina pré-operatória < 8g/dl e procedimento operatório associado com
ÃO
uma perda de sangue maciça.
• Anemias hemolíticas autoimunes somente tem indicação de transfusão quando
N
há instabilidade hemodinâmica.
A
Anemias crônicas
PI
• Em geral as anemias crônicas são mais bem toleradas. A transfusão e
indicada, portanto, quando há risco de morte e outras intervenções tiverem sido
Ó
ineficazes.
C
• Deve-se considerar o uso de eritropoietina em pacientes com anemias crônicas
devido a insuficiência renal, tratamentos oncológicos e radioterápicos.
• Pacientes em regimes de transfusão crônicos devem manter níveis ≥9g/dl (ex:
pacientes com a forma grave de talassemia).
• A
indicação
de
transfusão
em
pacientes
portadores
hemoglobinopatias deve ser discutida com especialista.
Validade:
de
outras
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PROCEDIMENTOS
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• Bolsas com CPDA-1: 35 dias
• Bolsas com SAG-M: 42 dias
LA
D
A
Dose:
• Adulto: uma unidade concentrada de hemácias eleva os níveis de Hb em 1g/dl
e de Hct em 3%.
O
• Criança: dose de 10 ml/kg
TR
Tempo de infusão:
• Geralmente o tempo de infusão e de 2 horas, não devendo exceder 4 horas.
N
Em pacientes pediátricos recomenda-se infusão de 20 a 30ml/kg/hora
C
O
Compatibilidade:
• Grupos sanguíneos ABO e Rh e teste de compatibilidade.
• O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra e obrigatório,
ÃO
somente podendo ser substituído por filtro de leucócitos quando for o caso.
N
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS:
A
Desleucocitação:
PI
Descrição:
Ó
Remoção de leucócitos utilizando-se filtros específicos. A redução deve gerar
componente com contagem final de leucócitos inferior a 5 x 106. Na Hemominas o
C
filtro utilizado permite uma remoção de 99,99% dos leucócitos do concentrado de
hemácias, com um produto final com contagem de leucócitos inferior a 1,0 x 106.
A desleucocitação pode ser feita logo após a coleta (pré-estocagem) ou durante a
transfusão (pós-estocagem).
Indicações:
• Reação transfusional febril não hemolítica;
• Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem politransfundidos;
Folha: 39 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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• Prevenção da infecção pelo CMV.
Considerando essas indicações, a Hemominas preconiza a utilização de
LA
D
A
concentrado de hemácias desleucocitado em:
• Recém-nascidos com peso inferior a 1.500g;
• Gestantes com CMV negativo;
TR
• Pacientes em quimioterapia ou radioterapia;
O
• Pacientes candidatos a transplantes ou transplantados;
• Pacientes politransfundidos;
N
• Pacientes que apresentaram 2 ou mais episódios de reações febris não
C
O
hemolíticas.
Descrição:
ÃO
Irradiação:
Consiste em submeter o concentrado de hemácias a irradiação gama, na dose
rads
(25Gy),
N
2.500
em
irradiador
especifico
para
sangue/plaquetas,
impossibilitando, assim, a atuação dos linfócitos do doador em receptores
A
específicos no receptor e prevenindo a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro
PI
Associada a Transfusão (TAGVHD).
Ó
Indicação:
C
• Imunodeficiências congênitas;
• Transplante de células tronco, de coração e de pulmão;
• Exsanguineo-transfusão em RN e Transfusão intrauterina;
• RN com peso inferior a 1.500g;
• Doença de Hodgkin, Linfomas não Hodgkin, LMA;
• Anemia Aplástica;
Folha: 40 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
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• Potenciais candidatos ao transplante de células-tronco e em quimioterapia;
• Receptores de plaquetas HLA compatíveis.
Lavagem de hemácias
Descrição:
LA
D
A
• Parentes de primeiro grau para doações dirigidas;
O
Consiste em submeter uma unidade de concentrado de hemácias a lavagem com
TR
solução salina estéril, através de centrifugação, removendo quantidades
significativas de restos celulares, potássio, plasma, plaquetas e leucócitos. O
N
volume final do concentrado de hemácias lavadas e de aproximadamente 250 a
C
O
300ml, com uma perda de 20% das hemácias. O hematócrito varia entre 50% e
75%. Por ser um procedimento aberto, deve ser realizado em câmaras de fluxo
laminar. Mesmo assim, deve ser utilizado em até 24 horas do procedimento se
ÃO
armazenado em temperaturas entre 1 e 6°C. Tem risco aumentado de
contaminação bacteriana.
N
Indicação:
A
• Prevenção de reação alérgica a proteínas do plasma (urticaria, anafilaxia);
PI
• Pacientes portadores de deficiência de IgA.
Ó
Fenotipagem eritrocitária:
C
Consiste na identificação de antígenos de outros grupos sanguíneos além do
ABO e Rh (D). Os antígenos mais imunogênicos devem obrigatoriamente ser
fenotipados. São eles, o sistema RH, Kell, Duffy, Kidd e MNS.
Indicação:
• Pacientes que iniciarão esquema de transfusão crônica e que não possuem
anticorpos irregulares;
Folha: 41 / 189
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CCD:
Revisão: 03
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• Pacientes que possuem Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) positiva devem
receber sangue fenotipado com ausência do antígeno especifico na hemácia
LA
D
A
fenotipada para o anticorpo existente na amostra do receptor;
• Pacientes que no passado tenham tido PAI positiva (com identificação do
anticorpo irregular), mesmo que a PAI atual esteja negativa, devido ao risco de
O
resposta anamnéstica.
TR
Congelamento de hemácias:
Consiste na adição de glicerol ao concentrado de hemácias e o seu
congelamento, em temperaturas inferiores a - 65oC. As bolsas utilizadas devem
N
ter até 6 dias da coleta e, após o congelamento, tem validade de até dez anos.
C
O
Após o descongelamento, a bolsa e lavada para retirada do glicerol e
reconstituída com solução salina estéril. Após o descongelamento, o Concentrado
de Hemácia Congelado tem validade de 24 horas se o sistema for aberto e de 15
ÃO
dias se o sistema de descongelamento for fechado, devendo ser armazenado em
Indicação:
N
temperaturas entre 1 a 6°C.
A
• Unidades de hemácias com fenótipos raros;
PI
• Hemácias obtidas de transfusão autóloga, em casos indicados.
C
Ó
SITUAÇÕES ESPECIAIS DE TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
Transfusão maciça (TM)
Definição:
Transfusão de uma volemia ou mais num período de 24 horas, ou 20 unidades de
concentrado de hemácias em um período de 24 horas, ou transfusão de 50% da
volemia em até 3 horas. A reposição de perdas em velocidade superior a 15
ml/kg/min, por pelo menos 20 minutos também pode ser considerada Transfusão
Maciça.
Folha: 42 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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As condições mais frequentes que levam a TM são traumas, ruptura de
aneurisma de aorta, hemorragias volumosas do trato gastrointestinal, hemorragias
LA
D
A
intraoperatórias e sangramento em discrasias sanguíneas. As complicações
metabólicas que se apresentam na TM são decorrentes da terapêutica, que se faz
necessária para controle do paciente, e principalmente pelo dano tecidual e
hipoperfusão decorrente da hemorragia. Complicações termoregulatórias e
O
hemostáticas também estão presentes. As complicações mais frequentes são:
TR
• Coagulopatia por hemodiluição;
• Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD);
N
• Intoxicação por citrato, levando a hipocalcemia e hipomagnesemia;
C
O
• Hiperpotassemia;
• Hemólise mecânica pelo infusor rápido;
ÃO
• Hipotermia;
• Embolia gasosa
N
A conduta em TM consiste em minimizar as complicações que possam advir.
Deve-se aquecer o paciente, bem como realizar infusões de cristaloides e
A
transfusões de componentes plasmáticos. O aquecimento de hemocomponentes
PI
somente pode ser realizado em equipamentos específicos para este fim. A
Ó
utilização de micro-ondas e banho-maria está proibida devido a hemólise que
C
pode ocasionar, agravando o quadro clínico do paciente.
Transfusões de Plasma ou Plaquetas devem ser realizadas se houver
sangramento da microvasculatura ou de acordo com os testes laboratoriais de
Atividade de Protrombina (AP), Tempo de Tromboplastina Ativado (PTTa),
Contagem de Plaquetas e Fibrinogênio.
Folha: 43 / 189
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CCD:
Revisão: 03
O
LA
D
A
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A embolia gasosa pode ocorrer em Transfusões Maciças quando o sangue e
TR
infundido em sistema aberto sob pressão ou quando entra ar no circuito no
momento de troca de bolsas de hemocomponentes. Os sinais e sintomas são
N
tosse, dispneia, dor torácica e choque. O paciente deve ser colocado em decúbito
C
O
lateral esquerdo, com a cabeça mais baixa, para deslocar a bolha de ar da válvula
pulmonar. Pode-se tentar aspirar o ar. O uso de bomba de infusão, quando a
ÃO
velocidade na infusão for necessária, pode prevenir essa complicação.
Transfusão de extrema urgência
N
Definição:
A
Transfusão em que não e possível aguardar o termino dos testes prétransfusionais pelo risco de o paciente evoluir para o óbito. Nesses casos e
PI
importante compreender que e necessário restabelecer o volume circulatório, e
Ó
também a capacidade carreadora de oxigênio para os tecidos. Se após a
C
reposição de cristaloides houver estabilização clínica, a transfusão se torna
menos urgente, sendo possível aguardar o termino dos testes.
Nas transfusões de extrema urgência, recomenda-se a utilização de concentrados
de hemácias do grupo O. Se possível, deve-se utilizar hemácias do grupo Rh (D)
negativo em crianças e mulheres em idade fértil, visando evitar sensibilização e
desenvolvimento posterior de anticorpo anti-D. Caso o paciente já tenha o grupo
sanguíneo testado na agencia transfusional do hospital, podem ser utilizadas
bolsas isogrupos. Mas os testes pré-transfusionais (incluindo prova de
Folha: 44 / 189
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MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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compatibilidade) devem ser realizados em todos os casos, mesmo que o
resultado seja fornecido posteriormente ao procedimento transfusional.
LA
D
A
O médico assistente do paciente tem a responsabilidade de assinar termo de
responsabilidade, afirmando a necessidade da transfusão de extrema urgência e
concordando em realizar a transfusão sem os testes.
O
CONCENTRADO DE PLAQUETAS
Concentrado de Plaquetas Randômicas:
TR
Produtos Disponíveis
N
Preparado a partir de uma unidade de sangue total, por centrifugação do plasma
C
O
rico em plaquetas. O volume final e de aproximadamente 50 a 70ml e contem, no
mínimo 5,5 x 1010 plaquetas. E armazenado em temperaturas que variam entre
20 e 24°C, em movimentação constante. Tem validade de 5 dias, a partir da
ÃO
coleta.
Pool de Concentrado de Plaquetas:
N
Obtido a partir de 4 a 5 unidades de sangue total, por meio de centrifugação e
separação da camada leucoplaquetária (buffy coat). Cada bolsa de pool contem
A
aproximadamente 3,0 x 1011 plaquetas em 250 a 300 ml de plasma. Deve ser
PI
armazenada em temperaturas entre 20 e 24°C e em movimentação constante.
Ó
Tem validade de 5 dias, a partir da coleta.
C
Concentrado de Plaquetas por Aférese:
Obtido por coleta em máquina de aférese, a partir de doador único. O volume final
e de aproximadamente 200 a 400ml e contem aproximadamente 3,0 x 1011
plaquetas. Contem leucócitos na ordem de 1 x 106. Deve ser armazenada em
temperaturas entre 20 e 24°C e em movimentação constante. Tem validade de 5
dias, a partir da data da coleta.
Folha: 45 / 189
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PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
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Dose Terapêutica de Concentrado de Plaquetas
A dose padrão de concentrado de plaquetas para um adulto corresponde a
LA
D
A
aproximadamente 3,0 x 1011 plaquetas. Em geral, essa dose aumenta a
contagem de plaquetas em aproximadamente 30.000-60.000/mm3 em um adulto
de 70kg. Variações nessa resposta podem ocorrer devido as características e
condições clinicas individuais do receptor (doença de base, mecanismos
O
imunológicos, fatores de aumento de consumo, como febre, sangramento, etc.). E
preferível e desejável a utilização de produtos que correspondem a um menor
TR
número de doadores, pela minimização de reações transfusionais.
N
Essa dose equivale a transfusão de um dos seguintes produtos de concentrados
C
O
de plaquetas:
• 6-8 unidades de concentrados de plaquetas individuais obtidas a partir de
6-8 doações de sangue total;
ÃO
• 1 unidade de pool de concentrado de plaquetas obtida a partir de 4-5
doações de sangue total;
• 1 unidade de concentrado de plaquetas obtida a partir de 1 doação por
N
aférese.
A
A dose pediátrica preconizada é de 5 a 10 ml/kg com um incremento de 50.000 a
PI
100.000/mm3. A dose de 1 U para cada 10 kg também leva a esse incremento.
Em crianças menores de 10 kg, recomenda-se 1 unidade ou o cálculo em ml/kg.
Ó
Indicação:
C
• Sangramento decorrente de trombocitopenia secundaria a insuficiência
medular;
• Sangramento em paciente com trombocitopenia decorrente de diluição ou
destruição periférica:

Transfusão Maciça;

Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD).
Folha: 46 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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• Sangramento em paciente com defeito qualitativo plaquetário, independente da
contagem de plaquetas;

Sangramento
microvascular
difuso
LA
D
A
• Cirurgias cardíacas:
decorrente
de
by-pass
cardiopulmonar ou com balloon pump intra-aortico e uma contagem de
plaquetas ainda não disponível ou <100.000/ mm3.

O
• Como profilaxia:
Em pacientes com falência medular com contagem plaquetária inferior
Em pacientes com falência medular com contagem plaquetária inferior
N

TR
a 10.000/mm3;
a 20.000/mm3 e presença de fatores de risco para sangramento como febre
>38,5°C),
manifestações
C
O
(Temp
hemorrágicas
menores
(petequias,
gengivorragia), hiperleucocitose, uso de drogas que encurtam a sobrevida
das plaquetas (ex: antibióticos e antifúngicos), presença de doença enxerto
ÃO
versus hospedeiro (GVHD). Em recém-nascidos com plaquetopenia em
níveis inferiores a 30.000/mm3;
Em recém-nascidos com plaquetopenia em niveis inferiores a
N

A
50.000/mm3 e sinais de sangramento ou previamente a procedimento
Previamente a procedimentos invasivos em pacientes plaquetopênicos:
 com contagens de plaquetas inferiores a 50.000/mm3 para a maioria
C

Ó
PI
invasivo;
dos procedimentos, exceto neurológicos ou oftalmológicos;
 com contagens plaquetárias inferiores a 100.000/mm3, para
procedimentos neurológicos e oftalmológicos.
Observação: Nas trombocitopenias imunes, em que há produção de anticorpos
antiplaquetários, não há indicação de transfusão de plaquetas, exceto
em sangramentos graves que coloquem o paciente em risco. Essa
Folha: 47 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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regra também se aplica a plaquetopenias decorrentes de infecções
LA
D
A
como Dengue, Riquetsiose e Leptospirose.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO CONCENTRADO DE PLAQUETAS:
Desleucocitação:
Descrição:
O
Remoção de leucócitos utilizando filtros específicos. A redução deve gerar
TR
componente plaquetaférese ou pool de plaquetas com contagem final de
leucócitos inferior a 5 x 106. Para plaquetas randômicas, a contagem deve ser
N
inferior a 0,2 x 106 por unidade. A desleucocitacão pode ser feita com uso de
C
O
filtros ou pelo equipamento de aférese. Todas as plaquetas obtidas por aférese na
Hemominas já são desleucocitadas, com contagem de leucócitos inferior a 1,0 x
106.
ÃO
Indicações:
• Reação transfusional febril não hemolítica;
N
• Profilaxia de aloimunização em pacientes a serem poli transfundidos;
A
• Prevenção da infecção pelo CMV.
PI
Considerando essas indicações, a Hemominas preconiza a utilização de
Ó
concentrado de plaquetas desleucocitadas em:
C
• Recém-nascidos com peso inferior a 1500g;
• Gestantes com CMV negativo;
• Pacientes candidatos a transplantes ou transplantados;
• Pacientes em quimioterapia ou radioterapia;
• Pacientes poli transfundidos;
• Pacientes que apresentaram 2 ou mais episódios de reações febris não
hemolíticas.
Folha: 48 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Irradiação
Descrição:
2.500
rads
(25Gy),
em
irradiador
especifico
LA
D
A
Consiste em submeter o concentrado de plaquetas a irradiação gama, na dose
para
sangue/plaquetas,
impossibilitando assim a atuação dos linfócitos do doador em receptores
específicos e prevenindo a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro Associada a
Indicação:
• Imunodeficiências congênitas;
TR
O
Transfusão (ATGVHD).
C
O
• Transfusão intrauterina;
N
• Transplante de células-tronco; de coração e de pulmão;
• RN com peso inferior a 1.500g;
• Doença de Hodgkin, Linfomas não Hodgkin, LMA;
ÃO
• Anemia Aplástica;
• Potenciais candidatos ao transplante de células-tronco e em quimioterapia;
N
• Parentes de primeiro grau para doações dirigidas;
A
• Receptores de plaquetas HLA compatíveis.
PI
Validade:
Ó
• Plaquetas Randômicas: 5 dias
• Pool de plaquetas: 5 dias
C
• Plaquetaférese: 5 dias
Compatibilidade:
Recomenda-se que as transfusões de plaquetas sejam ABO e Rh compatíveis. A
utilização de plaquetas Rh positivo em pacientes Rh negativo deve ser seguida do
uso de imunoglobulina anti-RH (IgRh). O uso da imunoglobulina não está indicado
em RN prematuro.
Folha: 49 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra e obrigatório,
LA
D
A
somente podendo ser substituído pelo filtro de leucócitos
Concentrado de Granulócitos
Hemocomponente obtido por coleta em máquina de aférese partir de doador
único, após estimulo com corticoide e fator estimulador de colônias de
O
granulocitos (G-CSF). O volume final e de aproximadamente 200ml e deve conter
no mínimo 1,0 x 1010 granulocitos. Deve ser transfundido imediatamente após a
TR
coleta, podendo ficar armazenado em repouso a temperaturas entre 20 e 24°C,
por no máximo 24 horas. A transfusão deve ser realizada em ambiente hospitalar
C
O
Indicação:
N
sob supervisão medica.
As indicações desse hemocomponente são restritas. Os pacientes elegíveis para
ÃO
o uso de Concentrado de Granulocitos são aqueles que apresentam:
• Neutropenia severa (<500 neutrofilos/mm3), com hipoplasia mieloide de
N
recuperação provável, mas não para os primeiros 7 dias com quadro infeccioso
grave, que não responde a antibioticoterapia após 48 horas;
A
• Infecção bacteriana ou infecção progressiva fungica em paciente com
PI
disfunção neutrófila hereditária grave.
Ó
Observação: É contraindicado o uso do Concentrado de Granulocitos em pacientes
C
sem possibilidade de recuperação da função medular e para aqueles que tenham
anormalidades respiratórias.
Pacientes aloimunizados para o antígeno HLA ou de neutrófilos somente podem
receber concentrado de granulocitos compatíveis.
Dose:
Infusão em 1 a 2 horas de 2,0x1010 granulocitos, diariamente, até a melhora do
processo infeccioso e/ou recuperação dos níveis de granulocitos com valores de
pelo menos 500/mm3.
Folha: 50 / 189
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Compatibilidade:
ABO e Rh; realizar teste de compatibilidade.
LA
D
A
O uso de equipo de transfusão com filtro de 170 a 200 micra é obrigatório.
Não usar filtro de leucócitos.
PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC)
O
Consiste na porção liquida do sangue, composto por agua e proteínas. E obtido por
TR
centrifugação do sangue total e congelamento em até 8 horas depois da coleta.
Deve ser armazenado em temperaturas inferiores a -20°C e tem validade de 12
N
meses.
C
O
O volume final e de aproximadamente 200 ml e deve conter níveis hemostáticos de
todos os fatores de coagulação, inclusive os lábeis, como os Fatores V e VIII. Após o
descongelamento, deve ser transfundido dentro de 4 horas.
ÃO
Indicação:
A indicação de transfusão de PFC e bastante restrita, sendo indicada para
N
reposição de deficiência múltipla de fatores da coagulação. Somente deve ser
utilizado se não houver a disposição produtos industrializados (hemoderivados)
PI
A
específicos. As indicações são:
• Sangramento ou risco de sangramento decorrente de:
Ó
 Deficiência de múltiplos fatores:
C
• Hepatopatias;
• Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD).
 Reversão do efeito dos dicumarinicos (quando não houver complexo
protrombinico disponível):
• Overdose de warfarina com sangramento massivo ou necessidade de reversão
imediata do efeito da warfarina (ex: cirurgia iminente);
 Transfusão maciça por coagulopatia dilucional ou por CIVD;
Folha: 51 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
 Deficiência de proteína C, S e AT III quando não houver concentrado
especifico;
LA
D
A
 Plasmaferese em PTT (Purpura Trombocitopenica Trombotica);
 Hemorragia por déficit de fatores vitamina K dependentes em recémnascidos.
O
Contraindicação:
• Em sangramentos sem coagulopatia;
TR
• Expansor volêmico e em hipovolemias agudas (com ou sem albumina);
• Para correção de testes anormais de coagulacao, sem sangramento;
N
• Em grandes queimados e septicemias;
Descongelamento:
C
O
• Em imunodeficiencias e em estados de perda proteica (ex: desnutrição).
ÃO
• Deve ser descongelado em temperaturas entre 30°C e 37°C e transfundido até
4 horas após o descongelamento que pode ser feito em:
N
 banho-maria, devendo proteger a bolsa do contato com a agua do
equipamento;
A
 equipamento especifico que utiliza sistema de micro-ondas. ATENCAO: e
PI
proibido o uso de equipamento de micro-ondas doméstico.
Ó
Validade: 1 ano.
C
Dose:
• 15 ml/kg peso. Em um paciente adulto, equivale a 4 a 6 bolsas de PFC. A
infusão deve ser rápida.
Compatibilidade:
Os hemocomponentes devem ser ABO compatíveis, mas não necessariamente
idênticos. Não e necessária a compatibilização do Rh. O uso de equipo de
transfusão e obrigatório.
Folha: 52 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CRIOPRECIPITADO
Componente plasmático obtido a partir do descongelamento até 4°C de uma
LA
D
A
unidade de PFC e da retirada do plasma sobrenadante. E a fração do plasma
insolúvel a frio. Deve ser armazenado em temperaturas inferiores a -20°C e tem
validade de 12 meses. O volume final e de aproximadamente 10 a 20 ml e deve
conter níveis hemostáticos de Fator VIII (80 UI) e 150 mg a 250 mg de
Composição:
• Fibrinogênio: 150-250mg
N
• Fator VIII: 80-120 UI
TR
O
fibrinogênio. Após o descongelamento, deve ser transfundido dentro de 4 horas.
C
O
• Fator XIII: 20-30% da quantidade inicial
• Fator de von Willebrand: 40-70% da quantidade inicial
Indicação:
situações:
ÃO
• Sangramento ativo ou realização de procedimentos invasivos nas seguintes
N
 Hipofibrinogenemia congênita e adquirida;
 Disfibrinogenemia;
A
 Doença de von Willebrand, quando não for responsivo ao DDAVP e
PI
quando não houver concentrado de Fator de von Willebrand ou de Fator
Ó
VIII, rico em multímetros de von Willebrand;
C
 Deficiência de Fator XIII;
 Selante ou cola de fibrina (unidades únicas);
 Sangramento microvascular difuso e fibrinogênio <100mg/dl.
Descongelamento:
• Deve ser descongelado em temperaturas entre 30°C e 37°C e transfundido até
6 horas depois do descongelamento que pode ser feito em:
 Banho-maria, devendo proteger a bolsa do contato com a agua do
equipamento;
Folha: 53 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
 equipamento especifico que utiliza sistema de micro-ondas. ATENCAO: e
proibido o uso de equipamento de micro-ondas doméstico.
LA
D
A
• Depois de descongelado, pode ser armazenado em temperatura de 20-24°C
por até 6 horas.
Validade: 1 ano.
O
Dose:
• 1 a 2U/10 kg de peso eleva o nível de fibrinogênio em 60- 100 mg/dl.
TR
• Pode-se ainda utilizar a seguinte formula para reposição de fibrinogênio:
N
Peso(kg) x 70 ml/kg = volume sanguíneo (ml)
C
O
Volume sanguíneo (ml) x (1,0 – Hct) = volume plasmático (ml)
mg de fibrinogênio desejado = [nível de fibrinogênio desejado (mg/l) – fibrinogênio
Número
ÃO
inicial (mg/l)] x volume plasmático (ml)/100 ml/dl
de
bolsas
necessárias
=
mg
de
fibrinogênio
N
desejado/250 mg
Compatibilidade:
A
Recomenda-se utilizar hemocomponente ABO compatível. A infusão deve ser
PI
rápida em aproximadamente 15 minutos. O uso de equipo de transfusão e
Ó
obrigatório.
C
HEMODERIVADOS
ALBUMINA
Hemoderivado obtido a partir do plasma de doadores de sangue total ou
plasmaferese. Contem 96% de albumina e 4% de globulinas. Está disponível em
solução a 5% e a 25%, sendo que a primeira e oncótica e osmoticamente
equivalente ao plasma.
Folha: 54 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
A albumina a 25% e 5 vezes superior ao plasma. Pode ser armazenada em
temperaturas entre 2°C-10°C.
LA
D
A
Indicação:
• Hipotensão após paracentese;
• Plasmaferese terapêutica;
TR
responsivo ao uso de cristaloides ou coloides;
O
• Paciente com hipotensão ou choque secundário a hemorragia que não foi
• Nefropatia/Enteropatia perdedora de proteínas com edema que não responde
N
ao uso de diuréticos;
C
O
• Queimaduras com hipoproteinemia.
Validade:
ÃO
5 anos.
FATOR VIII DA COAGULAÇÃO
N
O Concentrado do Fator VIII humano de origem plasmática e um liofilizado estéril
A
e apirogênico que contém o Fator VIII purificado, proveniente do plasma humano.
PI
O Fator VIII é conservado sob refrigeração (2oC a 8oC) e transportado sob essa
condição. Existem tipos de Concentrado de Fator VIII que são ricos em Fator de
Ó
von Willebrand e estão indicados em situações especificas dessa patologia.
C
Indicação:
Os Concentrados de Fator VIII estão indicados para tratamento de sangramentos
ou no preparo para realização de procedimentos invasivos em pacientes
portadores de hemofilia A (deficiência de Fator VIII). Em pacientes com doença de
von Willebrand, deverá ser utilizada terapia de reposição de Concentrado de Fator
VIII, rico em Fator de von Willebrand, naqueles indivíduos que não tenham
apresentado resposta ao DDAVP e antifibrinoliticos, em casos de cirurgia de
grande porte/cesariana ou naqueles acometidos pelos subtipos 2B e 3 da doença.
Folha: 55 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
FATOR IX DA COAGULAÇÃO
O concentrado do Fator IX humano de origem plasmática e um liofilizado estéril e
LA
D
A
apirogênico que contém o Fator IX purificado proveniente do plasma humano. Ele
possui atividade igual ou superior a 50 U.I/mg de proteínas totais sendo
desprovido de outros fatores de coagulação, vitamina K dependentes. O Fator IX
e conservado sob refrigeração (2o C a 8o C) e transportado sob essa condição.
O
Indicações
TR
Indicado para tratamento de sangramentos ou no preparo para realização de
procedimentos invasivos em pacientes portadores de hemofilia B (deficiência de
C
O
N
Fator IX).
COMPLEXO PROTROMBÍNICO (CPP)
O Complexo Protrombínico humano de origem plasmática e um liofilizado estéril e
ÃO
apirogênico que contém o Fator II, VII, X e principalmente o IX. O Complexo
Protrombínico e conservado sob refrigeração (2oC a 8oC) e transportado sob
A
Indicações
N
essa condição.
PI
Indicado no tratamento das deficiências de Fatores II, VII, X e nos hemofílicos B
(deficiência do Fator IX) que não apresentam risco de trombose (não apresentam
Ó
insuficiência hepática, trauma, trombo filias, coagulopatia de consumo ou quando
C
são necessárias poucas infusões), quando não se dispõem de concentrado de
Fator IX. Poderá ainda ser utilizado em pacientes hemofílicos A (deficiência do
Fator VIII) que desenvolveram inibidores (anticorpos específicos contra o F VIII)
em baixo título.
Folha: 56 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
COMPLEXO PROTROMBÍNICO ATIVADO (CPPA)
O Complexo Protrombínico Ativado (CCPA) e um hemoderivado de origem
LA
D
A
plasmática humana, sendo também um liofilizado estéril e apirogênico. Contém os
Fatores II, VII, IX e X ativados.
Indicações
O
Indicado para o tratamento de sangramento em pacientes com hemofilia A e B
com inibidores. E também utilizado na prevenção de hemorragias nesses
TR
pacientes.
N
INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO EM PEDIATRIA
C
O
O procedimento transfusional em pediatria segue os mesmos princípios do paciente
adulto, exceto em algumas situações características.
No capítulo anterior já foram descritas, em linhas gerais, as indicações e doses dos
ÃO
hemocomponentes utilizados em transfusões na pratica pediátrica. Aqui são
descritas algumas das indicações e situações especificas do paciente pediátrico.
N
Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN):
A
A Doença Hemolítica do RN e decorrente do desenvolvimento de anticorpos
PI
maternos contra antígenos eritrocitários do feto.
Ó
O surgimento do aloanticorpo materno e geralmente secundário a gestação ou
transfusão previa. Os antígenos mais comumente envolvidos em DHRN grave são
C
os antígenos D, C e antígenos do sistema Kell. O anticorpo produzido e IgG e
pode ocasionar destruição extravascular, no baco e sistema reticulo endotelial de
hemácias fetais ligadas ao anticorpo. Dependendo da gravidade da hemólise ou
anemia resultante, faz-se necessária transfusão intrauterina ou exsanguíneo
transfusão. O uso profilático de imunoglobulina anti-Rh (IgRh) reduziu muito a
incidência da DHRN. A DHRN ocasionada por incompatibilidade ABO e frequente,
mas tende a ser mais leve, sendo que menos de 1% das crianças desenvolvem a
forma mais grave.
Folha: 57 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Transfusão Intrauterina
A transfusão intrauterina e indicada quando o Hematócrito (Hct) do feto está em
LA
D
A
níveis inferiores a 25-30% e, geralmente, e realizada após a 20a semana de
gestação. O objetivo do procedimento e manter o Hct fetal superior a 25-40%, e o
volume a ser infundido varia de acordo com a técnica utilizada (intraperitoneal vs
intravascular). As transfusões subsequentes serão realizadas considerando a
O
queda de 1% do Hct. Geralmente não são realizadas transfusões intrauterinas
quando a hemólise for muito intensa.
TR
após a 35a semana de gestação, estando indicada a antecipação do parto
N
O hemocomponente utilizado deve ser novo (até sete dias da coleta) do Grupo O,
Rh (D) negativo, compatível com o soro materno. Podem ser utilizados
C
O
concentrados de hemácias preservados em CPDA1 ou com solução aditiva,
exceto SAG-M, sendo recomendável a remoção do plasma sobrenadante. O
hemocomponente deve ser desleucocitado e irradiado e não pode conter Hb S.
ÃO
Se o hemocomponente tiver mais de 07 dias recomenda-se a lavagem das
hemácias.
N
Exsanguíneo transfusão
A
A gravidade da DHRN está relacionada com a incapacidade do RN em
PI
metabolizar a bilirrubina de forma eficiente, devido a imaturidade da função
hepática, podendo desenvolver kernicterus (encefalopatia bilirrubina). Durante o
Ó
período fetal, os metabolitos e a bilirrubina atravessam a barreira placentária e
C
são eliminados pela mãe. A decisão terapêutica está relacionada com a idade do
RN e o valor da bilirrubina sérica. Fatores agravantes como sepse, letargia,
aceitação inadequada de dieta e perda de peso e velocidade de elevação da
bilirrubina sérica (>0,5 mg/dl/hora) também devem ser considerados.
Indicações de Exsanguíneotransfusão
Folha: 58 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
N
TR
O
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
critérios:
ÃO
Logo após o nascimento:
C
O
Para RN com incompatibilidade de Rh, devem ser considerados ainda os seguintes
• História materna com óbito de RN anterior por doença hemolítica;
N
• RN atual apresenta-se ictérico, hidrópico ou severamente anêmico;
A
• Hemoglobina do cordão abaixo de 14 g/dl;
PI
• Bilirrubina no cordão acima de 3 mg/dl;
Ó
• Reticulocitos acima de 7%.
C
Nas primeiras 24 horas:
• Historia materna com RN anterior exsanguinado ou que apresentou
kernicterus;
• Icterícia ausente ao nascimento, mas que se intensifica nas primeiras horas
de vida, atingindo nível de 10 mg/dl;
• Hemoglobina do cordão acima de 14 mg/dl, mas que cai nas primeiras 24
horas;
• Contagem de reticulocitos acima de 7%.
Folha: 59 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O hemocomponente utilizado deve ser novo (até sete dias da coleta) do Grupo O,
Rh (D) negativo, compatível com o soro materno. Podem ser utilizados concentrados
LA
D
A
de hemácias preservados em CPDA1 ou com solução aditiva, exceto SAG-M, sendo
recomendável a remoção do plasma sobrenadante. A reconstituição para sangue
total deve ser realizada com adição de PFC do grupo AB ou compatível. O
hemocomponente deve ser desleucocitado e irradiado e não pode conter Hb S. Se o
O
hemocomponente tiver mais de 7 dias, recomenda-se a lavagem das hemácias.
A dose indicada e de 2 vezes a volemia para remoção de 85% das hemácias e de
TR
25 a 43% da bilirrubina sérica. Pode-se considerar o cálculo abaixo:
N
• Duas vezes a volemia de RN a termo: 160 ml/kg
ÃO
C
O
• Duas vezes a volemia de RN pré-termo: 200 ml/kg
N
Indicação de Transfusão de Concentrado de Hemácias em crianças com
menos de 4 meses de idade:
A
• Hb < 7 g/dl com baixa contagem de reticulócitos e sintomas de anemia
PI
(taquicardia, taquipnéia, paciente “sugando mal”).
Ó
• Hb < 10 g/dl e o paciente:
C
 Com < 35% de O2 em capacete (hood).
 Com cateter de O2 nasal.
 Sob Pressão Aérea Positiva Continua (CPAP) / Ventilação Controlada
Intermitente (VMI) com ventilação mecânica com P media < 6 cm H2O.
 Apneia significativa ou bradicardia (> 6 episódios em 12 horas ou 2
episódios em 24 horas, necessitando ventilação por mascara ou bolsa,
em uso de doses terapêuticas de metilxantinas).
 Taquicardia significativa ou taquipnéia (FC >180 batimentos/ min por 24h.
FR > 80 irpm por 24h).
Folha: 60 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
 Ganho reduzido de peso (ganho <10g/dia por 4 dias, recebendo ≥
100kcal/kg/dia.
 Sob capacete (hood) de O2 >35%.
LA
D
A
• Hb < 12 g/dl e o paciente:
 Com CPAP / VMI com P media ≥ 6 a 8 cm H2O.
• Hb < 15 g/dl e o paciente:
 Com cardiopatia congênita cianótica.
O
 Sob oxigenação de membrana extracorpórea.
TR
Recomenda-se que a prova de compatibilidade seja realizada com soro materno,
considerando que o desenvolvimento de anticorpos do RN e do lactente ocorre por
N
volta dos seis meses de idade.
de 4 meses de idade:
C
O
Indicação de Transfusão de Concentrado de Hemácias em crianças com mais
• Perda sanguínea aguda ≥ 15 % da volemia total
• Anemia
ÃO
• Hb < 8 g/dl com sintomas de anemia
pré-operatória
sem
outras
terapêuticas
corretivas
N
disponíveis
significativa
• Hb< 13 g/dl e paciente com:
A
 Doença pulmonar grave
Ó
PI
 Oxigenação de membrana extracorpórea
C
RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES
Um dos grandes desafios na pratica transfusional e o fornecimento de
hemocomponentes para reservas cirúrgicas e transfusões per e perioperatorias.
Vários estudos já demonstraram a existência de utilização inadequada, bem como
reserva exagerada de hemocomponentes para procedimentos cirúrgicos pela falta
de conhecimento do consumo de hemocomponentes em pacientes submetidos a
intervenções cirúrgicas.
Folha: 61 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O consumo de hemocomponentes e muito variável e pode ser diferente entre
hospitais. O ideal e que o hospital, por meio do seu Comitê Transfusional, faça a
LA
D
A
análise e crie uma tabela da utilização de hemocomponentes em pacientes
cirúrgicos para cada tipo de cirurgia. Essa medida torna o atendimento da Agencia
Transfusional mais seguro e eficaz.
Os serviços devem monitorar indicadores que permitam a avaliação da utilização de
para
cada
cirurgia.
Um
indicador
que
permite
esse
O
hemocomponentes
monitoramento e o Índice de Pacientes Transfundidos (IPT) durante o procedimento
C
O
N
TR
cirúrgico.
Valores de IPT superiores a 10% sugerem a necessidade de reserva prévia de
hemocomponentes para cirurgia; valores entre 1 e 10 % permitem realizar a
hemocomponente.
ÃO
classificação sanguínea e PAI prévios (CS), sem necessidade de reserva previa de
N
Os valores inferiores a 1% não requerem preparo hemoterápico prévio. Nesses
A
últimos casos deve ser considerada a possibilidade de exceções que devem ser
PI
analisadas pelo serviço de hemoterapia, sendo prudente, em casos mais complexos,
algum preparo hemoterápico prévio.
Ó
Na tabela 7 estão descritos alguns procedimentos e proposta de reserva de
C
hemocomponentes previamente a cirurgia. Não foram incluídos procedimentos em
que se considera desnecessário o preparo hemoterápico. É importante ressaltar que
esta tabela e uma adaptação de outras publicações que estabelecem o número
máximo de hemocomponentes (CHM) que devem ser reservados para cada
procedimento. Entretanto, e imprescindível que o Comitê Transfusional de cada
hospital estabeleça os seus parâmetros, juntamente com as agencias transfusionais
e a Fundação Hemominas.
Folha: 62 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
TABELA 7
LA
D
A
Reserva de sangue para procedimentos cirúrgicos
CIRURGIAS
UNIDADES
CHM
AA torácico
2
2
AAA Endoprótese Torácica
C
O
N
AAA Toracoabdominal
TR
AAA Dissecante ou Endoluminal
O
AAA
AAA Roto
Adrenalectomia
2
2
4
4
1
1
Amputação de reto
1
N
ÃO
Amputação de perna
CS
Aneurisma ventricular
4
Angioplastias (femural, Ilíaca, poplítea, renal)
1
Artrodese de coluna
1
Artroplastia total de joelho
CS
Atresia de vias biliares
CS
Biopsia hepatica por vídeo
CS
Biopsia pulmonar a ceu aberto
CS
Capela convencional ou por vídeo
CS
Cardiaca congênita
2
C
Ó
PI
A
Anastomose bileodigestiva
DE
Folha: 63 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
2
Cervicotomia exploradora
CS
Cistectomia radical
1
LA
D
A
Cardiaca troca de válvula
Cistectomia radical + reservatorio ileal
1
Cistolitotripsia
CS
1
TR
Cistoprostatectomia radical + neobexiga ileal
O
Cistoprostatectomia
N
Colecistectomia convencional ou laparoscopica
C
O
Colectomia convencional ou laparoscopica
1
0
1
Correcao de eventracao abdominal
CS
Cranioestenose
1
ÃO
Cranioplastia
N
Craniotomia para hematoma intraparenquimatoso
1
1
1
Craniotomia para aneurisma
4
Craniotomia para tumor
CS
Decorticacao pulmonar
CS
Degastrectomia / B2
CS
Descompressão de coluna cervical
CS
Drenagem de abscesso hepático
CS
Drenagem pericardio por vídeo
1
Duodenopancreatectomia
CS
Eletrovaporizacao da próstata
CS
C
Ó
PI
A
Craniotomia para hematoma subdural
Folha: 64 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
4
Exploracao arterial
CS
Endarterectomia de carótida
CS
LA
D
A
Embolectomia vascular
Endopielolitotomia
CS
Enterectomia laparoscópica
CS
CS
N
Esofagectomia
Esofagomiotomia
CS
1
CS
CS
CS
CS
1
Exerese de tumor de ovário
CS
Exerese de tumor de parede abdominal
CS
PI
A
N
Esplenectomia
ÃO
Esofagogastrotomia
C
O
Esofagogastrofundoplicatura
Esofagogastroplastia
TR
Enxerto vascular(femural, popliteo, iliaco)
O
Enucleacao de tu renal
1
Exerese de tumor de retroperitônio
1
Exploracao arterial de MMII
CS
Fechamento CIV pos IAM
2
Filtro de cava
CS
Gastrectomia parcial subtotal ou total
1
Gastroenteroanastomose
CS
Gastroplastia
CS
C
Ó
Exerese de tumor de parotida
Folha: 65 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CS
Hemicolectomia
1
Hemiglossectomia + esvaziamento cervical
CS
LA
D
A
Glossectomia
Heminefrectomia
CS
Hemipelvectomia
2
2
N
HTA
TR
Hipofisectomia transesfenoidal
O
Hepatectomia
Laparoscopia
Laparotomia exploradora
C
O
Laminectomia
CS
CS
CS
CS
1
CS
Laringectomia total
CS
N
ÃO
Laparotomia ginecológica
CS
Lobectomia
CS
PI
A
Linfadenectomia retroperitoneal
CS
Mastectomia
CS
Microcirurgia de hipófise
CS
Microcirurgia para tu medular
CS
Nefrectomia laparoscópica
CS
Nefrectomia parcial ou radical
CS
Nefrolitotomia percutânea
CS
Nefrolitotripsia percutânea
CS
C
Ó
Mandibulectomia
Folha: 66 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CS
Nefroureterectomia
CS
Osteossintese de fêmur
1
LA
D
A
Nefrostomia percutânea
Pancreatectomia corpo caudal
CS
Pericardiectomia
1
1
O
Pleuropneumectomia
TR
Pneumectomia
N
Prostatectomia radical
Protese de Thompson
Protese total de joelho
C
O
Prostatectomia transvesical
1
CS
CS
CS
1
1
Pseudo aneurisma (axilar, femural, iliaca)
CS
N
ÃO
Protese total de quadril
2
Reoperacao de cardiaca válvula
2
PI
A
Re-laparotomia
4
Resseccao de cisto hepático
1
Resseccao de costela
CS
Resseccao de hemangioma
CS
Resseccao de nodulo hepático
1
Resseccao de nodulo pulmonar
CS
Resseccao de tu de mediastino
1
Resseccao de tu de pelve
1
C
Ó
Reoperacao de revascularizacao do miocardio
Folha: 67 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CS
Resseccao de tu endobronquico
CS
Resseccao de tu intra-abdominal
CS
Retosigmoidectomia aberta ou laparoscopica
Revascularizacao de miocárdio
TR
N
Revisão de protese total de quadril
O
CS
Revisão de protese total de joelho
C
O
RTU de bexiga
Segmentectomia pulmonar
CS
2
Revascularizacao MMII
RTU de próstata
LA
D
A
Resseccao de tu de vagina e reto
1
2
CS
CS
CS
CS
Timectomia
CS
N
ÃO
Simpatectomia torácica ou lombar
1
Transplante de figado doador
1
PI
A
Toracofrenolaparotomia
4
Transplante de rim doador
CS
Transplante de rim receptor
1
Ureteroscopia percutânea
CS
Uretrocistopexia
0
Uretrotomia interna
0
Vaginectomia
CS
Vulvectomia
CS
C
Ó
Transplante de figado receptor
Folha: 68 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CS = Classificacao Sanguinea e PAI
SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO
LA
D
A
FORMULÁRIOS
Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão: Está localizado no site da
Fundação Hemominas
O
para ASSISTÊNCIAS HEMOTERÁPICAS
-> Página inicial
TR
-> Utilidade Pública
-> Assistências Hemoterápicas
C
O
-> anexo III.
N
-> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica
ou para AGÊNCIAS TRANSFUSIONAIS
ÃO
-> Página inicial
-> Utilidade Pública
-> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica
A
-> anexo V.
N
-> Agência Transfusional
PI
Segundo a Portaria Ministerial 2.712/13 e normatização interna da Fundação
Hemominas, no formulário de solicitação de hemocomponentes devem constar, pelo
Ó
menos, os seguintes dados:
C
1.
Nome completo, sem abreviações e igual ao contido na etiqueta da amostra
de sangue do paciente
2.
Nome da mãe
3.
Sexo
4.
Idade e data de nascimento
5.
Peso
6.
Número do prontuário ou registro do paciente
7.
Número do leito (no caso de paciente internado)
Folha: 69 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
8.
Diagnóstico
9.
Antecedentes transfusionais
11. Tipo da transfusão (grau de urgência)
LA
D
A
10. Hemocomponente solicitado (com o respectivo volume ou quantidade)
12. Resultados laboratoriais que justifiquem a indicação do hemocomponente
13. Data
O
14. Nome legível, assinatura e o número do CRM do médico solicitante.

TR
Importante!
A solicitação para transfusão de sangue ou hemocomponentes (pedido médico)
deve ser realizada em formulário padronizado que contenha informações suficientes
“Uma requisição incompleta, inadequada ou ilegível não deve ser aceita pelo
C
O

N
para uma correta identificação do receptor.
Serviço de Hemoterapia. Nesse caso, a amostra e a requisição devem ser

ÃO
devolvidas e só aceitas após o preenchimento correto da requisição.”
Caso a decisão médica seja a transfusão do sangue incompatível ou sangue não
fenotipado para os casos em que o paciente apresente PAI positiva e que não haja
N
tempo para a realização do painel de hemácias, esta decisão deve ser justificada por
A
escrito no formulário “Termo de Consentimento Informado Transfusional”, assinada
PI
pelo hemoterapeuta, pelo médico-assistente do paciente e, quando possível, pelo
próprio paciente ou por seu responsável legal. Enviar o fenótipo da bolsa e do
Ó
paciente juntamente com o TCIT ao médico assistente e hemoterapeuta.
C
SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA ESTOQUE
Caminho:
Página inicial
-> Utilidade Pública
-> Agência Transfusional e Assistência Hemoterápica
-> Agência Transfusional
-> anexo IV
Folha: 70 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Este formulário destina-se à solicitação de Hemocomponentes destinados para
estoque nas Agências Transfusionais onde são realizados os atendimentos
LA
D
A
individuais para os pacientes. Os hemocomponentes são enviados para as Agências
sem teste pré transfusional.
Devem ser preenchidos os campos de acordo com a solicitação e deve ainda
ser informado o estoque atual do hemocomponente na Agência Transfusional.
O
Em caso de urgência ou especificação de um determinado hemocomponente, deve
TR
ser justificado no campo: observação.
CONDIÇÕES DE TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES (conforme o
N
contrato de AT)
C
O
Transporte de hemocomponentes:
Todos os hemocomponentes devem ser transportados em caixas térmicas, de
material plástico (poliuretano), devendo ser periodicamente lavadas e desinfetadas
ÃO
como estabelecido nas recomendações e legislação vigente.
As caixas para transporte deverão estar íntegras, com sistema de
N
travamento que reduza a possibilidade de vazamento.
A
Deverá ser preenchido o formulário “Formulário para Envio de hemocomponentes –
PI
AT” (Anexo VII), que deverá acompanhar as bolsas transportadas. Quando se
tratar da devolução das bolsas deverá ser preenchido o formulário “Condições de
Ó
transporte de hemocomponentes devolvidos” (Anexo VIII), observado o item 2.13
C
desta Cláusula.
As condições de transporte de hemocomponentes devem seguir a legislação
vigente e os funcionários deverão ser treinados (inicial e anual) pelo
HEMOCENTRO/ HEMONÚCLEO da Fundação Hemominas vinculado. Caso esse
transporte
seja
terceirizado,
a
CONTRATANTE deve
treinar funcionários
específicos para este tipo de transporte, de acordo com as normas vigentes. A
contratação de empresa terceirizada para o transporte de hemocomponentes não
Folha: 71 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
isenta a CONTRATANTE das responsabilidades do cumprimento das normas
vigentes.
LA
D
A
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT):
Temperatura de estoque e tempo de validade do ST e Hemocomponentes:
Temperatura de estoque Validade
4 +/_ 2ºC
CH/solução aditiva
4 +/_ 2ºC
CH lavada
4 +/_ 2ºC
CHI
4 +/_ 2ºC
C
O
CHID
PFC ou Crio
N
Plasma isento de crio
PI
A
CP
42 dias
24 horas após obtenção
28 dias após irradiação
4 +/_ 2ºC
28 dias
Entre - 20 e - 30 ºC
12 meses
- 20 ºC ou menos
5 anos
- 18 ºC ou menos
12 meses
22 ºC +/- 2 ºC
5 dias
- 20 ºC ou menos
12 meses
- 30 ºC ou menos
24 meses
ÃO
PFC
Crio
35 dias
N
CH/CPDA-1
O
anticoagulante
TR
Hemocomponente/solução
Ó
Os CH armazenados devem ter seu rótulo posicionado para cima, preferencialmente
na posição horizontal, o que permite uma mistura homogênea da solução
C
anticoagulante-preservadora e o plasma com as hemácias.
O PFC e o crio são armazenados em freezer específico.
As bolsas de CP são armazenadas em agitadores específicos, que devem ter a
seguinte característica: permitir que as bolsas não fiquem empilhadas ou dobradas;
manter velocidade constante. A velocidade excessiva ocasiona formação de espuma
e presença de bolhas no interior da bolsa, além de ativação plaquetária. O manual
do fabricante deve ser consultado para o controle de velocidade.
Folha: 72 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
• O serviço deve dispor de refrigerador próprio e exclusivo para os concentrados
de hemácias, assim como freezers no caso de armazenamento de plasmas
LA
D
A
frescos congelados. Nas agências que estocam plaquetas, as mesmas devem
ser mantidas em sala aclimatada, com temperatura controlada e em agitação
contínua.
• Os hemocomponentes estocados devem ser conferidos periodicamente e
O
submetidos à inspeção visual no momento da liberação.
TR
• O armazenamento deve ser feito de forma ordenada, conforme data de
validade e com distribuição uniforme, de forma a permitir a ventilação.
N
• As reservas de hemocomponentes não utilizadas devem ser disponibilizadas
C
O
para o estoque, conforme rotina estabelecida pela AT.
• A AT que alicota hemocomponentes e não possui sistema de conexão estéril,
deve realizar o procedimento em capela de fluxo laminar. A alicotagem deve
ÃO
ser feita imediatamente antes da infusão do produto, já que hemocomponentes
alicotados em sistema aberto têm sua validade reduzida para no máximo 4
N
horas, incluindo o tempo de transfusão.
• As temperaturas dos ambientes da AT e de conservação e transporte de
A
hemocomponentes deverão ser as estabelecidas pelos
Manuais de
PI
Monitoramento de Temperatura e Transporte de Hemocomponentes da
Ó
Fundação Hemominas.
C
• Os crioprecipitados têm validade de 6 horas após seu descongelamento,
quando mantido a temperatura de 22 +/- 2 ºC. O plasma pode ser utilizado em
6 horas se conservado a temperatura de 4 +/- 2ºC. Ambos devem ser
descongelados à 37°C, em banho-maria próprio, protegidos por invólucro
plástico.
• Quando estiver indicado o uso de concentrados de hemácias fenotipadas, a AT
deve buscar a compatibilidade dentro do seu próprio estoque, quando a UFH
realiza a fenotipagem. A AT que não possuir bolsas fenotipadas ou quando o
Folha: 73 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
fenótipo indicado não estiver disponível, deve recorrer ao Serviço de Prova
Cruzada do Hemocentro de Belo Horizonte.
LA
D
A
• Quando o procedimento de irradiação estiver indicado, o hemocomponente
deve ser enviado ao Hemocentro de Belo Horizonte (HBH), conforme Manual
de Transporte de Hemocomponentes.
• A AT deve possuir um plano de contingência que descreva as medidas a serem
O
tomadas em caso de corte de energia elétrica, a fim de evitar a perda de
TR
hemocomponentes.
• A AT deve conhecer sua demanda por cada tipo de hemocomponente e
N
estabelecer medidas estratégicas em caso de estoques críticos. A liberação do
C
O
hemocomponente deficiente deve ser controlada, a fim de garantir o mínimo
necessário para atendimentos emergenciais.
• Para que se proceda a entrada e saída de hemocomponentes da AT para
ÃO
outras ATs contratantes deverão ser preenchidos os formulários “Envio de
Hemocomponentes Agência Transfusional / Assistência Hemoterápica” -
N
FMNP-T.GCQ-18 (quando da saída de hemocomponentes) e “Formulário de
devolução
de
hemocomponentes
Agência
transfusional
/
Assistência
A
Hemoterápica” (quando da devolução de hemocomponentes) - FMNP-T.GCQ-
PI
19.
Ó
• Os hemocomponentes devolvidos podem ser reincorporados ao estoque se as
C
condições de armazenamento e transporte forem conhecidas e evidenciadas,
através de rotina estabelecida entre a AT e os serviços contratantes e nos
prazos
definidos
Hemocomponentes
no
Anexo
provenientes
Técnico
de
do
Manual
hospitais
que
de
não
Faturamento.
atendam
as
especificações de acondicionamento, detectadas pela AT em supervisões
periódicas, não devem ser aceitos. A AT deve possuir critérios descritos de
avaliação para reintegração de hemocomponentes, baseado nas diretrizes do
Manual de Produção, Armazenamento e Distribuição de Hemocomponentes da
Fundação Hemominas.
Folha: 74 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Equipamentos
• Todos os equipamentos, incluindo os de cadeia de frio, devem estar validados
LA
D
A
antes da sua utilização, e serem periodicamente calibrados e revistos em
manutenções corretivas e preventivas, previstas em cronograma anual,
definido pela GAO. A AT deve acompanhar o cumprimento do cronograma e
manter resultado dos laudos de calibração e manutenção.
O
• Os termômetros devem ser de uso exclusivo para cada equipamento e
TR
apresentar registro de calibração.
• Devem existir procedimentos escritos para uso, controle e limpeza periódica de
N
todos os equipamentos e caixas térmicas usadas para transporte.
C
O
• Todos os freezers e geladeiras que estocam hemocomponentes devem possuir
alarmes sonoros testados regularmente, com evidências da realização do
procedimento.
ÃO
• Os equipamentos usados em rotinas críticas devem possuir modelos de
reserva (backup), permanentemente disponíveis na AT, para o caso de defeito
N
ou mau funcionamento.
A
• Os materiais permanentes devem ser possuir registro de patrimônio, cujos
PI
números devem ser usados para controle de saída ou baixa.
Ó
Registro da temperatura dos equipamentos
C
Os equipamentos da cadeia do frio devem ter a temperatura monitorada e registrada
a cada 4 horas ou através de registrador contínuo de temperatura.
Recebimento de bolsa de hemocomponente pela AT:
A AT encaminhará o formulário “Requisição de sangue e componentes – FMNP-
T.GCQ-61 para o setor de distribuição da UFH. As bolsas de hemocomponentes
serão preparadas e enviadas conforme os requisitos para cada tipo de
hemocomponente, acompanhadas do formulário de envio de hemocomponentes
FMNP-T.GCQ-18.
Folha: 75 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Recebimento de bolsa de hemocomponente pela AH:
A assistência encaminhará “solicitação de sangue e componentes” FMNP-
hemocomponentes
devem
ser
preparadas
LA
D
A
T.GHH.GATS-43 para o setor de Prova Cruzada da UFH. As caixas com os
seguindo
as
especificações
do
hemocomponente e as orientações de preparo de caixas do manual “Normas e
Procedimentos para Transporte de Hemocomponentes” MNP-T.GCQ-28.
O
Uma via ficará arquivada no setor e a outra será enviada com o “formulário de envio
TR
de hemocomponentes” FMNP-T.GCQ-18.
N
Condições mínimas para atendimento a solicitações transfusionais
C
O
• Como regra geral só será aceita para atendimento a solicitação de
hemocomponentes padronizada pela Fundação Hemominas – “Solicitação de
Sangue e Componentes” (FMNP-T.GHH-43) com o logotipo do serviço de
ÃO
saúde contratante, conforme formalização em contrato.
• Todos os dados da Solicitação de Sangue e Componentes deverão estar
N
corretamente preenchidos, sem rasuras.
• A Solicitação de Sangue e Componentes é um documento cujo preenchimento
A
é atribuição exclusiva do médico responsável pela solicitação transfusional,
PI
devendo constar, além do preenchimento correto dos campos, nome legível,
Ó
número de inscrição no CRM e assinatura do mesmo.
C
• Toda solicitação transfusional que for enviada sem preenchimento adequado,
rasurada ou sem identificação do médico solicitante não deverá ser aceita pela
AT da UFH, exceto em situações de emergência, nas quais deverá haver um
protocolo específico da AT elaborado conjuntamente com o Comitê
Transfusional da UFH prevendo o atendimento desta situação específica.
• Como regra geral, e, principalmente em relação a atendimento com
concentrado de hemácias, a seleção dos hemocomponentes para transfusão
deverá ser isogrupo de acordo com a classificação ABO / RhD do paciente. As
Folha: 76 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
exceções a esta regra serão as situações de emergência, falta de bolsas
isogrupo no estoque, necessidade de transfusão de bolsas fenotipadas,
do
RN.
Nestes
casos
os
hemocomponentes
LA
D
A
exsanguineo-transfusão
eritrocitários selecionados deverão ser compatíveis com os antígenos das
hemácias do receptor.
• A AT da UFH deverá desenvolver protocolos e POPs elaborados com a
O
participação do Comitê Transfusional envolvendo situações como transfusão
TR
de emergência, transfusão maciça e transfusão de sangue incompatível.
• Para casos de transfusão de emergência sem teste de compatibilidade, será
N
obrigatória a identificação (nome legível e número do CRM) e assinatura do
C
O
médico solicitante no campo próprio da Solicitação de Sangue e Componentes.
• Para autorização de transfusão incompatível deverá obrigatoriamente ser
preenchido o Termo de Consentimento Informado Transfusional (FMNP-T.CIH-
ÃO
41) que deverá ser assinado conjuntamente pelo médico assistente, o médico
responsável pelo serviço de hemoterapia e, se possível, um familiar ou
N
responsável pelo paciente.
• Após a realização dos testes pré transfusionais deverá, obrigatoriamente, ser
A
afixada a bolsa de hemocomponente o Cartão de identificação / receptor
–
Manual
de
Imuno-hematologia
de
Testes
Pré-
PI
(FMNP-T-CIH-36)
Transfusionais do Paciente, constando os dados do receptor, doador, data,
C
Ó
hora e responsável pela realização dos testes pré transfusionais e liberação do
hemocomponente. Nas situações de transfusão de emergência, quando se
liberar uma bolsa para transfusão sem teste de compatibilidade, por solicitação
médica, deverá constar no campo “observações” do Cartão Transfusional, de
forma bem legível, os seguintes dizeres: “transfusão de emergência – testes
pré-transfusionais
em
execução”.
Obrigatoriamente
os
testes
pré-
transfusionais deverão ser realizados e registrados de forma completa, mesmo
após a liberação do hemocomponente. Em caso de incompatibilidade ou outro
Folha: 77 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
problema imuno-hematológico nos testes o mesmo deverá ser comunicado ao
médico assistente solicitante.
LA
D
A
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES (AT )
A Agência/assistência deve preencher o formulário de “devolução de sangue e
componentes” (FMNP-T.GCQ-62), especificando o motivo da devolução e formulário
de “condições de transporte de hemocomponentes devolvidos” FMNP-TGCQ-19.
O
Esses formulários devem ser encaminhados a UFH juntamente com a caixa de
TR
transporte dos hemocomponentes.
Os hemocomponentes distribuídos, mas não utilizados podem ser reintegrados ao
N
estoque se as condições de transporte e estocagem forem conhecidas e adequadas,
C
O
devendo os mesmos ser submetidos a inspeção visual antes da reintegração.
No caso de devolução de uma unidade expedida, que eventualmente tiver sido
violada, esta não poderá ser reintegrada ao estoque.
ÃO
São condições indispensáveis para que o hemocomponente possa ser reintegrado
ao estoque:
N
a) O sistema de acondicionamento não estar aberto;
A
b) O hemocomponente ter sido mantido em temperatura apropriada durante todo
PI
o tempo de permanência fora do serviço de hemoterapia;
Ó
c) O CH não ter alcançado temperaturas acima de 10ºC ou abaixo de 1ºC
C
durante o transporte;
d) Deve existir um segmento ou tubo conectado à bolsa de CH de tamanho
suficiente para permitir a realização de outros testes de compatibilidade;
e) O CP não ter alcançado temperaturas inferiores a 20ºC ou superiores a 24ºC
durante o transporte. Só serão aceitos CP de AT/AH que possuam agitadores de
plaquetas;
f) O CP ter presença de swiring e CP não ter grumos significativos.
Folha: 78 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Atenção: o contrato celebrado entre a Fundação Hemominas e as AT/AH descreve
NORMAS
E
CONDUTAS
NA
REALIZAÇÃO
TRANSFUSIONAIS DE PACIENTES
Documentação Obrigatória
LA
D
A
o prazo de devolução dos hemocomponentes.
DOS
TESTES
PRÉ-
O
• Solicitação de Sangue e Componentes - FMNP-T.GHH-43
• Ficha transfusional - FMNP-T.CIH-40
C
O
• Caderno de Ocorrência
N
• Cartão do receptor - FMNP-T.CIH-36
TR
• Termo de Consentimento Informado Transfusional - FMNP-T.CIH-41
• Mapas de Controle de Temperatura - HM-T.GCQ-02
ÃO
Importante!
“O serviço de Hemoterapia deve abrir uma ficha escrita (FMNP-T.CIH-40) ou
N
informatizada para cada receptor de transfusão, a qual deve conter todas as
informações relativas aos exames pré-transfusionais, antecedentes de reações
A
adversas à transfusão, data das transfusões e relação dos hemocomponentes
PI
transfundidos, com os respectivos tipos e identificação.
Ó
Esta ficha deve ser consultada antes de cada nova transfusão e ser atualizada a
C
cada novo episódio transfusional ou a cada novo exame imuno-hematológico
realizado”.
RDC 34 de 11/06//2014
Amostras
Sangue total colhido em EDTA obtido exclusivamente para os testes prétransfusionais. Todos os tubos devem ser rotulados no momento da coleta com:
• Nome completo do receptor sem abreviaturas
Folha: 79 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
• Número de identificação (nº do prontuário ou registro). A identificação da
amostra pode, também, ser feita por códigos de barras
LA
D
A
• Data da coleta
• Nome do responsável pela coleta
Recebimento da amostra
O
• As amostras usadas para os testes pré-transfusionais devem ser coletadas
TR
para este fim específico.
• Antes que uma amostra de sangue seja aceita para realização dos testes
deve-se confirmar se as informações contidas na “Solicitação de Sangue e
C
O
da(s) amostra(s).
N
componentes” estão de acordo com os dados da(s) etiqueta(s) do(s) tubo(s)
• As amostras não devem ser aceitas pelo Serviço de Hemoterapia em casos
ÃO
de dúvidas ou discrepâncias, incluindo tubos que não estejam corretamente
identificados. Neste caso a amostra deve ser devolvida e requisitada uma
nova amostra. Os casos excepcionais devem ser avaliados pelo responsável
N
técnico.
A
“Se o paciente foi transfundido com sangue ou componentes que contenham
PI
hemácias (sangue total, concentrados de hemácias, concentrados de plaquetas,
concentrados de granulócitos), nos 3 meses que antecedem a transfusão, ou caso o
Ó
receptor seja uma mulher que tenha estado grávida nos 3 meses que antecedem a
C
transfusão ou, ainda, se não se dispõe de informações acerca destes antecedentes,
as amostras para as provas de seleção pré-transfusionais devem ser obtidas dentro
das 72 horas que antecedem o ato transfusional”. (RDC 34 de 11/06//2014).
• Registrar o nome do paciente no caderno de registro de amostras seguindo
sua numeração seqüencial.
• Em transfusões de neonatos e crianças com até 04 meses de vida,
recomenda-se a coleta de uma amostra da mãe.
Folha: 80 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Armazenamento de amostras de sangue
Devem ser conservadas entre 2 e 6 ºC durante 7 dias após a transfusão, uma
LA
D
A
amostra de sangue da bolsa (segmento do tubo coletor) e uma amostra de soro ou
plasma do receptor.
Orientações para liberação de CHM sem prova de compatibilidade
1. Verificar se o termo de responsabilidade está assinado pelo médico.
O
Não enviar hemocomponentes sem a solicitação médica.
TR
2. Conferir dados da solicitação com a amostra
C
O
4. Reclassificar a bolsa
N
3. Fazer a classificação sanguínea do paciente
5. Preencher o cartão do receptor e anexá-lo à bolsa (Informar que a
bolsa está sendo fornecida sem a finalização dos testes pré-
ÃO
transfusionais devido à extrema Urgência da Transfusão)
6. Enviar a bolsa para transfusão.
N
OBSERVAÇÃO: Se não houver tempo para a classificação ABO/RhD do
paciente ou se não tiver sido possível o envio de sua amostra, encaminhar
PI
A
bolsa “O” RhD negativo.
Ó
7. Realizar a prova cruzada mesmo após o envio da bolsa.
C
Seleção CHM fenotipado
Para paciente aloimunizado
Para pacientes com anticorpo irregular identificado, selecionar as bolsas de
acordo com o resultado do painel de hemácias (todos os anticorpos devem
ser compatibilizados com antígenos negativos no concentrado de hemácias).
Para pacientes fenotipados e aloimunizados, selecionar bolsas conforme o
resultado do painel de hemácias e fenótipo do paciente.
Folha: 81 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Para pacientes fenotipados
Para pacientes fenotipados, sempre tentar compatibilizar seu fenótipo
quadro de compatibilização de bolsas.
LA
D
A
completo. Em casos de urgência a bolsa será selecionada conforme
Em caso de pacientes fenotipados, sem anticorpos irregulares, deve-se tentar
a compatibilização, ABO/RhD e dos antígenos Rh/K (C, c, E, e, Kl), Jka / Jkb,
O
Fya / Fyb, S s. Se não for possível e não houver tempo, compatibilizar Rh/K,
TR
Jka/Jkb e Fya, S. Se não encontrado, compatibilizar Rh/K e Jka/Jkb, Fya. Se
não encontrado, compatibilizar Rh/K, Jka/Jkb. Em último caso, compatibilizar
N
Rh/K, pelo menos. Esse fluxo deverá ocorrer conforme urgência da
C
O
solicitação.
Em caso de pacientes com fenótipo raro, compatibilizar o fenótipo raro em
conjunto com o fenótipo Rh/K.
ÃO
Ao receber uma bolsa fenotipada, conferir o fenótipo do doador com o
C
Ó
PI
A
N
fenótipo do paciente.
Folha: 82 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Para pacientes candidatos a politransfusão não fenotipados
Em caso de pacientes não fenotipados e candidatos à politransfusão, solicitar
LA
D
A
a fenotipagem do paciente, caso não tenha recebido transfusão de CHM nos
últimos 03 meses. Caso não haja tempo para aguardar o resultado da
fenotipagem, colher uma amostra antes da transfusão e enviar à CIH para
fenotipagem
eritrocitária.
Caso
o paciente
tenha
sido
recentemente
O
transfundido ou que não permaneça 03 meses sem transfusão, solicitar a
genotipagem de grupo sanguíneo. Caso não seja possível aguardar a
TR
fenotipagem ou a genotipagem, compatibilizar bolsa C negativo, E negativo, K
N
negativo, além do fenótipo ABO/RhD.
C
O
Bolsas Cw positivo e K positivo
Bolsas Cw positivo não devem ser transfundidas em mulheres até a idade fértil
ou em portadores de hemoglobinopatias com fenótipo Cw negativo e K negativo.
ÃO
Recomenda-se que pacientes portadores de doenças associadas a múltiplas
transfusões (oncológicos, renais crônicos, cirróticos, TMO, transplantados de
N
fígado) recebam bolsas Cw negativo e K negativo.
A
Bolsas PAI positivas
PI
Bolsas de plasma e concentrado de plaquetas de doadores com PAI positiva
Ó
devem ser desprezadas. As bolsas de plasma desprezadas devem ser
C
encaminhadas à Gerência de Controle de Qualidade da Fundação Hermominas.
Bolsas de CHM de doadores com PAI positiva só devem ser transfundidas em
pacientes que não possuam o antígeno correspondente ao anticorpo irregular
identificado.
Bolsas HbS positivas
Bolsas de CHM HbS positivas devem conter a etiqueta “Presença de HbS” e
não podem ser transfundidas em neonatos, em pacientes submetidos à
exsanguíneo
transfusão,
em
portadores
de
anemia
falciforme
e
Folha: 83 / 189
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PROCEDIMENTOS
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hemoglobinopatias em geral e em pacientes submetidos à cirurgias com
circulação extra corpórea (CEC).
Autoimune
LA
D
A
Seleção de Concentrado de Hemácias para paciente com Anemia Hemolítica
Em pacientes com anemia hemolítica autoimune, deverá ser avaliada a classe
do autoanticorpo para a definição da terapia de 1ª escolha. Em pacientes
hemólise
severa
que
necessitem
de
O
apresentando
transfusão
apenas
TR
temporariamente até que a terapia torne-se efetiva, a transfusão de volumes
modestos encontra-se indicada. A tendência de realizar transfusão com o
N
objetivo de normalizar o nível do hematócrito deve ser abolida.
C
O
Segundo o quadro abaixo, a decisão de transfundir o paciente, até que a terapia
de escolha se torne efetiva deve ser baseada principalmente na condição clínica
C
Ó
PI
A
N
ÃO
do paciente.
Caso a transfusão seja de fato necessária, o objetivo da transfusão deve ser suprir o
paciente de hemácias, o suficiente, para prevenir hipoxemia. Em pacientes com
anemia intensa há tendência em transfundir grandes volumes para aumentar os
níveis de hemoglobina e hematócrito rapidamente. Esta estratégia pode ter
consequências trágicas (Petz &Garratty).
Folha: 84 / 189
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O volume varia de acordo com as condições clínicas do paciente. Segundo
Rosenfield & Jagathambal, recomenda-se a transfusão de 100ml quando necessário
LA
D
A
(não ultrapassando 1mL/Kg/hora) ou 2 vezes ao dia dependendo da gravidade da
anemia.
Segundo Garratty & Petz, apesar de escassas informações, se o autoanticorpo
apresentar “especificidade relativa” é desejável transfundir bolsas antígeno-negativo
O
mesmo que isso implique exposição a antígenos Rh os quais estejam ausentes no
paciente. Entretanto, outros autores acreditam que a melhor opção seria não
TR
respeitar a especificidade do autoanticorpo baseado em dois fatos: poucos estudos
avaliaram a sobrevida das hemácias antígeno-positivo x antígeno-negativo
N
transfundidas. Ao se respeitar a especificidade do autoanticorpo corre-se o risco de
C
O
transfundir hemácias que contenham antígeno ausente no receptor.
Na presença de um autoanticorpo, deve-se excluir presença de aloanticorpos
clinicamente significantes associados antes de transfundir sangue incompatível.
aloimunização.
ÃO
Caso seja possível, deve-se realizar a fenotipagem estendida para prevenir
N
É preciso lembrar que os próprios glóbulos vermelhos dos pacientes são
A
incompatíveis com os autoanticorpos, independentemente de estarem recebendo
PI
transfusões. Portanto, podemos supor que qualquer sangue selecionado também o
será (Issit, 1999).
Ó
Finalmente, não existe um ponto na avaliação dos testes pré-transfusionais
C
considerado menos incompatível”(Issit, 1999).
LIBERAÇÃO DE SANGUE PARA TRANSFUSÃO
Identificação
Deve estar afixado a toda unidade a ser transfundida o cartão transfusional contendo
os dados abaixo:
•
Nome completo do paciente
Folha: 85 / 189
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Número do leito e a identificação do local onde o receptor se encontra
•
Identificação numérica ou alfa-numérica do receptor (registro)
•
Grupo ABO/RhD do receptor
•
Número de identificação e grupo ABO/RhD do hemocomponente
•
Tipo e volume do hemocomponente
•
Data, hora e resultado da prova cruzada
•
Responsável pelo teste de compatibilidade
•
Data de envio do hemocomponente para a transfusão
C
O
Inspeção do sangue a transfundir
N
TR
O
LA
D
A
•
O aspecto do hemocomponente, bem como o seu rótulo, devem ser avaliados antes
ÃO
da liberação para transfusão.
Nesta inspeção devem ser avaliadas a cor do hemocomponente, a integridade do
N
sistema, a presença de hemólise ou de coágulos e a data de validade.
Após a inspeção do hemocomponente, registrar na coluna “observação” a letra “I”
A
(Inspecionado).
PI
Se houver anormalidades à inspeção ou se o rótulo não contiver as informações
C
Ó
necessárias, o hemocomponente não deve ser liberado.
Folha: 86 / 189
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C
Ó
PI
A
N
ÃO
C
O
N
TR
O
LA
D
A
Fluxograma das atividades
* Para todos os testes dentro do laboratório de prova cruzada deverá haver uma
dupla conferência. Para tal, o técnico que realizou o teste deverá solicitar que outro
Folha: 87 / 189
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PROCEDIMENTOS
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técnico faça a conferência da identificação da amostra, da leitura e do registro dos
resultados.
LA
D
A
EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS
Fenotipagem ABO / RhD do paciente
O resultado positivo no tubo C invalida a fenotipagem ABO/RhD. Nesse caso a
O
fenotipagem ABO/RhD deverá ser repetida após a lavagem das hemácias teste (3
TR
vezes) utilizando 4 mL de salina aquecida a 37ºC em cada lavagem. Caso o controle
Rh permaneça positivo, mas haja concordância entre as provas direta e reversa na
N
classificação ABO, a fenotipagem ABO poderá ser validada. Entretanto, a
C
O
fenotipagem RhD será inconclusiva. Em caso de urgência, em que não há tempo
para a resolução da discrepância, comunicar o responsável técnico.
ÃO
Em casos de controle Rh positivos deverá ser realizado o TAD.
Se o resultado do TAD for positivo:
Se o resultado do TAD for negativo
N
Comunicar ao responsável técnico. Investigar as possíveis causas de
Encaminhar a amostra biológica à erros, tais como: centrifugação e
A
CIH, para a realização de testes concentração da suspensão de
PI
complementares (MANUAL PRÉ E hemácias
teste
inadequadas,
PÓS ANALÍTICO DE EXAMES reagente contaminado, troca de
amostra, etc.
C
Ó
LABORATORIAIS DA FH).
Caso haja dupla população de hemácias na prova direta da classificação ABO/RhD,
a classificação será indeterminada e o fenótipo da bolsa enviada será determinado
pelas informações contidas no histórico transfusional do paciente, exceto para
pacientes transplantados. Nesse caso, o RT deve ser consultado para definir qual o
fenótipo da bolsa a ser enviada ao paciente.
Deve-se proceder a investigação de toda classificação ABO/RhD indeterminada.
Deve-se investigar o fenótipo das bolsas anteriormente transfundidas e condição
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clínica do paciente que justifique a indeterminação da classificação ABO/RhD (Ver
causas de discrepâncias na fenotipagem ABO/RhD no item 4.3.8). A conclusão da
LA
D
A
investigação deve ser registrada no Livro de Transfusão.
Em caso de urgência, em que não há tempo para a resolução da discrepância,
utilizar hemácia “O”.
Em caso de reatividade fraca na fenotipagem RhD (2+ ou menos) o paciente deverá
O
ser fenotipado como RhD positivo e deverá ser anotado no caderno de transfusão,
TR
na coluna observação: “D fraco”. Este paciente poderá receber hemocomponentes
RhD positivo, exceto pacientes do sexo feminino até a idade fértil (45 anos) e
de
hemoglobinopatias,
preferencialmente
deverão
receber
C
O
hemocomponentes RhD negativo.
que
N
portadores
Bolsas RhD negativo / CDE positivo podem ser transfundidas em receptores RhD
negativo, exceto em pacientes do sexo feminino até a idade fértil, que deverão
ÃO
receber hemocomponentes RhD negativo / CDE negativo.
Recomenda-se que pacientes RhD negativo portadores de doenças associadas a
N
múltiplas transfusões (oncológicos, renais crônicos, cirróticos, TMO, transplantados
de fígado) recebam bolsas RhD negativo / CDE negativo.
A
Caso ocorra reação fraca para o antígeno A com a amostra do paciente na prova
PI
direta (2+ ou menos), pode-se transfundir hemácia do grupo sanguíneo A1, exceto
Ó
nos casos em que anti- A1 seja detectável no soro do paciente. Neste caso,
C
transfundir hemácias do grupo “O”.
Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) de pacientes
O tempo de incubação é imprescindível para a qualidade dos resultados obtidos.
A lavagem das hemácias é também um passo importante nos testes de
antiglobulina. Se esta etapa não for realizada conforme determina a técnica, outras
globulinas plasmáticas presentes na amostra podem neutralizar o soro de
antiglobulina humana, culminando em resultados falso-negativos.
Folha: 89 / 189
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As hemácias fenotipadas I e II deverão ser utilizadas separadamente na realização
do teste PAI em amostras de paciente, na concentração de 3 +/- 1%.
LA
D
A
Esta técnica está condicionada ao reagente em uso. Em caso de troca do reagente
certificar-se de que não houve modificações no procedimento técnico. Para tal, a
leitura da bula é obrigatória.
Em caso de transfusão de plasma, crio e/ou plaquetas deve ser realizada a
O
pesquisa de anticorpos irregulares.
TR
As amostras de pacientes que apresentarem PAI positiva deverão ser
encaminhadas ao Hemocentro de Belo Horizonte/Setor de Imuno-Hematologia para
N
que seja identificado o anticorpo. Ao receber o resultado da identificação do
C
O
anticorpo irregular, encaminhar cópia para o médico solicitante e para o paciente.
Segundo a Portaria Ministerial 2.712/2013, quando um receptor apresentar
anticorpos irregulares clinicamente significativos na detecção de anticorpos
ÃO
irregulares (PAI), ou tiver antecedentes de presença de tais anticorpos, o sangue
total ou as hemácias a serem transfundidas devem ser compatíveis e carecer dos
N
antígenos correspondentes.
Todos os pedidos de hemocomponentes fenotipados devem ser realizados por e-
PI
A
mail para:
[email protected],
C
Ó
com cópia para o email: [email protected] .
Fenotipagem ABO/RHD da bolsa
A confirmação da fenotipagem RhD dos concentrados de hemácias deve ser
realizada somente nas bolsas RhD negativas, não sendo necessário realizar a
pesquisa de D fraco.
Reclassificar os plasmas frescos congelados apenas pela prova reversa.
Os concentrados de plaquetas e crio não necessitam de reclassificação ABO.
Folha: 90 / 189
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Caso seja detectado na reclassificação de bolsas um grupo sanguíneo diferente do
descrito na etiqueta, preencher o formulário “Protocolo de Devolução de Bolsas”
LA
D
A
(FMNP-T.GLA.CIH-62) e enviar ao laboratório de Imuno-hematologia do doador,
juntamente com um seguimento da bolsa, para que seja investigada a causa da
discrepância.
O
Prova de Compatibilidade
As transfusões de CHM devem sempre ser compatíveis com o soro/plasma do
TR
receptor. As exceções devem ser avaliadas caso a caso.
Em caso de pacientes politransfundidos solicitar a realização de um novo painel
N
de hemácias quando as provas cruzadas forem incompatíveis com as bolsas
C
O
fenotipadas antígeno-negativas para o(s) anticorpo(s) previamente identificado(s).
Os pacientes portadores de hemoglobinopatias deverão receber bolsas fenotipadas
ÃO
e desleucocitadas, compatíveis, pelo menos para os principais antígenos do sistema
Rh e Kell (C, c, E, e, K).
N
Pacientes portadores de hemoglobinopatias deverão ser fenotipados e as bolsas
deverão ser compatíveis para o maior número possível de antígenos, respeitando
A
sempre a compatibilização, pelo menos, dos antígenos Rh (C, c, E, e) e K. Caso o
PI
paciente não possua fenotipagem prévia e esteja sem transfusão há pelo menos 03
meses, deverá ser solicitada a fenotipagem eritrocitária do paciente. Caso não seja
Ó
possível realizar a fenotipagem devido à transfusão recente, deverá ser solicitada a
C
genotipagem do paciente. Caso não haja tempo para conclusão dos testes de
fenotipagem e/ ou genotipagem, o paciente deverá receber bolsas fenotipadas e
deleucocitadas C negativo, E negativo, K negativo.
Quando não houver sangue compatível para o receptor (resultado positivo na prova
cruzada), após investigação das prováveis causas, o responsável técnico pelo setor
de Prova Cruzada deve comunicar este fato ao médico solicitante e, em conjunto
com este, realizar uma avaliação clínica do paciente. Em caso de provas cruzadas
Folha: 91 / 189
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incompatíveis enviar a amostra à Central de Imuno-hematologia para realização do
painel de hemácias.
LA
D
A
A liberação da prova cruzada incompatível é prerrogativa do médico responsável
em comum acordo com o médico assistente, mediante assinatura do Termo de
Consentimento Informado Transfusional (FMNP-T.CIH-41).
Em casos de aliquotagem da bolsa, utilizar o cartão de fracionamento, a fim de
O
registrar o volume retirado.
TR
Em caso de PAI negativa sem histórico de transfusões prévias com prova de
compatibilidade positiva, realizar o TAD da bolsa. Caso o resultado do TAD da bolsa
N
seja negativo, realizar o TAD na amostra do paciente. Se positivo, encaminhar a
C
O
amostra do paciente Central de Imuno-hematologia (CIH) para realização de
investigações.
Caso não haja demanda de bolsas fenotipadas, disponibilizá-las para o estoque
ÃO
geral. Caso alguma unidade necessite de bolsa de fenótipo raro deverá solicitar à
CIH, que entrará em contato com as Unidades que porventura tenham a referida
N
bolsa. A UFH que enviar a bolsa fenotipada deverá informar o fenótipo da bolsa.
A
Teste direto da antiglobulina humana (TAD)
PI
Recomenda-se a realização do TAD nos casos em que o controle de Rh for positivo,
Ó
invalidando a classificação RhD.
C
Em todo recém-nascido, filho de mãe RhD negativo, deve ser realizada,
rotineiramente, a classificação ABO/RhD, a pesquisa de D fraco e o TAD. Em caso
de TAD positivo, encaminhar a amostra à CIH para a realização de testes
complementares, conforme MANUAL PRÉ E PÓS ANALÍTICO DE EXAMES
LABORATORIAIS DA FH.
Realizar o TAD da bolsa com prova cruzada incompatível, nos casos em que o
paciente nunca tenha recebido transfusão e a PAI seja negativa. Caso o TAD da
bolsa seja positivo, enviar uma amostra do seguimento da bolsa juntamente com o
Folha: 92 / 189
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formulário Protocolo de Devolução de bolsas – FMNP-T.GLA.CIH-61 à CIH para
confirmação do TAD. Caso o TAD se confirme positivo, o doador deverá ser
LA
D
A
codificado como 920 “Presença de auto-anticorpo”. Solicitar o descarte da bolsa ao
setor responsável. Caso o TAD da bolsa seja negativo, encaminhar a amostra do
paciente à CIH para realização de investigações adicionais.
No caso de RN, cujo volume de amostra geralmente é reduzido, pode-se lavar 50µL
O
de hemácia, tendo o cuidado de retirar o excesso de salina na última lavagem. Neste
onde foram lavadas as hemácias
N
Validação dos Testes antiglobulínicos
TR
caso a suspensão de hemácias do paciente poderá ser realizada no mesmo tubo
C
O
Todos os testes antiglobulínicos que apresentem resultados negativos devem ser
validados utilizando suspensão de hemácias sensibilizadas com IgG (anti-D
ÃO
policlonal ou anti-D poli+monoclonal) para controle do reagente.
Se o resultado de validação do teste antiglobulínico permanecer negativo após o uso
da hemácia sensibilizada, o teste deverá ser repetido. Investigar se a causa deste
N
resultado é devido à realização de procedimentos técnicos inadequados ou à perda
A
de qualidade do reagente AGH e/ou das hemácias sensibilizadas.
PI
Se o soro AGH ou as hemácias sensibilizadas estiverem sem condições de uso,
utilizar outros reagentes previamente analisados e validados pelo controle de
Ó
qualidade.
C
Encaminhar os reagentes não conformes para o responsável pela validação dos
mesmos. Rastrear a causa da perda de atividade destes reagentes e registrar no
formulário “Inspeção da Qualidade” (Ver Manual de Controle de Qualidade).
TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES
Assistência de Enfermagem no Atendimento Transfusional
Folha: 93 / 189
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Revisão: 03
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A terapia transfusional é um complexo processo dependente de vários
profissionais. Para realizá-lo com segurança, cada profissional depende não só
LA
D
A
de seus próprios conhecimentos e habilidades, mas também dos conhecimentos
e habilidades de toda a equipe envolvida no processo.
A transfusão de hemocomponentes não é isenta de riscos e o paciente e seus
familiares devem ter ciência destes riscos e assinar o Termo de Consentimento
O
prévio ao procedimento.
TR
O desenvolvimento das atividades transfusionais deve ser orientado por
Procedimentos Operacionais Padrão, elaborados a partir da legislação
N
vigente.
C
O
Os materiais de consumo, equipo para transfusão, filtro para remoção de
leucócitos para concentrado de hemácias e plaquetas, dispositivos para infusão
intravenosa, seringas, tubos para coleta de amostra e soluções antissépticas,
ÃO
utilizados no atendimento transfusional devem satisfazer as normas vigentes e
estar registrados ou autorizados para uso pela autoridade sanitária competente.
N
Identificação do Paciente
A imprensa e publicações recentes têm enfatizado que erros na identificação de
A
pacientes ocorrem, gerando graves consequências com falhas na administração
PI
de fármacos e hemocomponentes e a não identificação ou a identificação
Ó
incorreta é indicada como a principal causa de erros.
C
A identificação correta do paciente que irá receber transfusão é condição básica
para minimização de riscos. Recomenda-se a arguição do nome completo do
paciente sem sugeri-lo ou ao seu acompanhante. Recomenda-se o uso de
braceletes ou pulseiras de identificação para redução da possibilidade de erro de
identificação de pacientes inconscientes ou desorientados.
Se houver discrepância entre a identificação do receptor e da bolsa, a transfusão
deverá ser suspensa até o esclarecimento do fato.
Folha: 94 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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CCD:
Revisão: 03
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Antes da coleta de amostra para exames imunohematológicos é obrigatória a
identificação do paciente e a conferência dos dados constantes no formulário
LA
D
A
Solicitação de Hemocomponentes.
A Solicitação de Hemocomponentes deve ser integralmente preenchida pelo
médico solicitante, em formulário específico que contenha informações
suficientes para a identificação do receptor. Nesse formulário devem constar
O
informações mínimas para auxiliar a Agencia Transfusional na seleção do
TR
melhor hemocomponente:
 Data de nascimento;
C
O
 Sexo;
N
 Nome completo do paciente sem abreviaturas;
 Idade;
ÃO
 Número do prontuário ou registro do paciente;
 Número do leito;
N
 Diagnóstico;
A
 Componente sanguíneo solicitado, com o respectivo volume ou quantidade;
PI
Modalidade da transfusão;
C
Ó
 Resultados laboratoriais que justifiquem a indicação do componente
sanguíneo;
 Data;
 Dados do médico solicitante (nome completo, assinatura e CRM do
médico);
 Peso do paciente, antecedentes transfusionais, gestacionais e de reações
à transfusão, quando relatados pelo paciente.
Folha: 95 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
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Revisão: 03
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O preenchimento do mesmo formulário por diferentes profissionais configura rasura
LA
D
A
e não deverá ser aceito pela Agência Transfusional.
Coleta de Amostra para Testes de Histocompatibilidade
A coleta de amostra para exames pré transfusionais somente deve ser realizada
quando a Solicitação de Hemocomponentes estiver devidamente preenchida no
O
formulário específico e a transfusão prescrita na Folha de Prescrição Médica do
TR
Prontuário Médico do paciente.
A coleta consiste na retirada de 03 a 05 mL de sangue para a realização de
N
testes de histocompatibilidade, em tubo de EDTA, devidamente identificado.
C
O
A coleta de amostra é uma etapa de risco para o processo transfusional. Antes
da coleta da amostra de sangue deve ser confirmada a prescrição da transfusão
na Folha de Prescrição Médica do Prontuário Médico do paciente. Devem ser
ÃO
conferidos todos os dados de identificação do paciente, contidos na Solicitação
de Hemocomponentes e na Folha de Prescrição Médica do Prontuário Médico,
com os dados que constam no rótulo do tubo da amostra. Em caso de dúvidas
N
ou discrepâncias, deve ser obtida uma nova amostra e confirmada a
A
identificação do paciente.
PI
O tubo para a coleta de sangue deve ser identificado no momento da coleta com
o nome completo do receptor, número de prontuário, data e hora da coleta e o
Ó
nome do funcionário que realizou a coleta, de acordo com a legislação vigente,
C
sendo recomendável a identificação por código de barras ou etiqueta impressa.
É vedado o uso de esparadrapo para identificação de tubos. Estes podem ser
retirados ou substituídos comprometendo a confiabilidade da informação. Tubos
que não estejam corretamente identificados não deverão ser aceitos pela
Agencia Transfusional.
Colher a amostra para os testes pré transfusionais em acesso venoso exclusivo.
Se não houver possibilidade utilizar o acesso venoso existente, lavá-lo com
Solução fisiológica, aspirar e então coletar a amostra.
Folha: 96 / 189
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As amostras usadas para os exames imunohematológicos pré-transfusionais
devem ser coletadas para este fim específico, tendo validade de até 72 horas.
LA
D
A
Para evitar a hemólise das amostras de sangue, aguardar a evaporação total do
álcool antisséptico 70% da área a ser puncionada, manter o braço garroteado o
menor tempo possível, não mover a agulha durante a coleta e homogeinizar
suavemente os tubos, com movimentos de inversão por 08 a 10 vezes, evitando
O
agitar demasiadamente.
TR
As amostras coletadas devem ser encaminhadas imediatamente para a Agência
Transfusional e se não for possível este encaminhamento, devem ser mantidas
N
em geladeira para armazenamento de Hemocomponentes na temperatura de
C
O
2ºC a 6ºC, em gaveta específica e identificada para esse fim.
Registrar no Prontuário Médico do Paciente, a data, o horário de coleta e o envio
C
Ó
PI
A
N
ÃO
da amostra para a Agência Transfusional.
Instalação e acompanhamento da transfusão
A transfusão é um processo complexo que é iniciado com a seleção do doador e
encerrado com a infusão do hemocomponente no paciente e apresenta risco
potencial. Para garantir o máximo de segurança ao paciente, esse processo é
executado obedecendo rigorosamente às normas editadas pelas autoridades
sanitárias brasileiras. Na prática, o processo transfusional se inicia com a
Folha: 97 / 189
MANUAL DE NORMAS E
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COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
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prescrição e solicitação médica da transfusão de hemocomponentes de acordo
com as necessidades do paciente.
LA
D
A
As transfusões só podem ser realizadas quando houver um médico presente no
hospital durante todo o ato transfusional, para intervir em casos de
intercorrências clínicas.
A assistência de enfermagem ao paciente no processo transfusional deve ser
O
feita em condições seguras, por profissionais habilitados, com recursos
TR
necessários e suficientes para atender às intercorrências que possam advir.
A identificação do paciente e a conferência de todas as informações relativas à
N
transfusão, antes do início do procedimento transfusional, são medidas vitais
C
O
para minimizar o risco de erro na transfusão, que em algumas situações pode
ser fatal. Essa conferência deve ser feita confrontando-se as informações do
Prontuário Médico do paciente a que se refere a prescrição médica, com as
ÃO
informações constantes no rótulo da bolsa do produto e as informações no
Cartão Transfusional Receptor afixado à bolsa referente a liberação do produto
pela Agencia Transfusional, que vincula a bolsa de hemocomponente ao
N
paciente/ receptor.
A
As informações sobre data, horário de início, volume, tipo de hemocomponente,
PI
grupo ABO Rh, número da bolsa, grupo sanguíneo do doador, características
especiais (bolsa fenotipada, irradiada, desleucocitada, lavada), sinais vitais, lote
Ó
e validade da bolsa do hemocomponente e do equipo de transfusão/ filtro para
C
remoção de leucócitos e assinatura do responsável pelo procedimento devem
obrigatoriamente ser registrados no Prontuário Médico do paciente, pelo
profissional de enfermagem, antes do início da transfusão.
No período imediato que antecede a transfusão, o profissional de enfermagem
deve observar atentamente o estado emocional, sinais físicos e relato de
sintomas do paciente, com o registro destas observações no Prontuário Médico
do paciente. Estas observações e avaliações serão parâmetros importantes para
o monitoramento transfusional. Este cuidado favorece o estabelecimento de uma
Folha: 98 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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relação de confiança e um clima de segurança e conforto o que provavelmente
contribuirá para um atendimento sem maiores intercorrências.
período diurno e sob a supervisão do enfermeiro.
LA
D
A
As transfusões de hemocomponentes devem ser feitas preferencialmente no
Antes do início da transfusão recomenda-se que as anotações dos dados
referentes ao hemocomponente e à identificação do paciente sejam verificadas
O
por outro funcionário (rechecadas), que também deve assinar junto ao registro
TR
no Prontuário Médico do paciente.
Após a rechecagem dos registros e antes do início da transfusão, na beira do
N
leito deve ser feita a confirmação dos dados juntamente com o receptor ou
C
O
acompanhante. Recomenda-se que essa rechecagem seja evidenciada com
registro e assinatura dos dois profissionais.
Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponente e nem
ÃO
ser infundido em paralelo, na mesma linha venosa, à exceção da solução de
Cloreto de Sódio a 0,9%, em casos excepcionais.
N
Se houver prescrição médica para a diluição do hemocomponente, deve ser
solicitada no formulário juntamente com o produto, e deve ser realizado pela
PI
A
Agência Transfusional em capela de fluxo laminar.
Ó
Punção Venosa
C
A utilização do acesso venoso é de fundamental importância no atendimento
hemoterápico, representando um recurso vital para a administração de
hemocomponentes. O acesso venoso através da inserção de uma agulha ou de
um dispositivo intravenoso não é um procedimento inócuo estabelecendo uma
conexão do meio externo para a circulação do sangue, que ultrapassa o principal
mecanismo de defesa corporal que é a pele. A punção venosa está associada a
um significativo risco de ocorrência de infecções, se manifestando geralmente,
nos locais de inserção dos dispositivos intravenosos, podendo inclusive levar a
manifestações sistêmicas.
Folha: 99 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O procedimento relacionado à viabilização de um acesso venoso é invasivo e,
portanto requer antissepsia rigorosa.
As portas de entrada para os
LA
D
A
microrganismos são a colonização cutânea, as mãos dos profissionais, a
colonização da conexão de materiais, a solução para administração parenteral
contaminada e a contaminação do antisséptico.
A punção venosa para o atendimento transfusional deve se possível, ser
O
periférica. A escolha do acesso venoso geralmente ocorre por ordem de
prioridade: o mais visível, o mais calibroso, o mais palpável, local de fácil acesso
TR
que pode ser em dobras e mais próxima ao coração. Devemos evitar, sempre
que possível, a punção nos membros inferiores (Veia Safena), pois está
N
presente o risco de trombose, além de ser extremamente doloroso.
C
O
Se o acesso venoso viável já estiver sendo utilizado para outras administrações
venosas, lavar o trajeto do dispositivo para infusão com 03 a 10 ml de Solução
Fisiológica
a
0,9%
antes
da
coleta
de
amostra
para
teste
de
ÃO
histocompatibilidade, ou antes, do início da transfusão. Este procedimento visa
remover resíduos de soluções e medicamentos e prevenir a ocorrência de
N
incompatibilidade de soluções. Não utilizar seringas com capacidade menor que
A
10 ml para evitar danos por excesso de pressão.
PI
Os locais de escolha para a punção venosa periférica são os membros
superiores, devendo-se evitar a punção em regiões que apresentem hematoma,
Ó
fístula arteriovenosa, lesões de pele e membro onde foi realizado esvaziamento
C
ganglionar.
Em situações especiais onde o paciente já estiver com cateter venoso periférico
ou cateter central, de longa ou curta permanência, totalmente ou semiimplantados, solicitar avaliação médica para utilização na transfusão de
hemocomponentes. Proceder a transfusão seguindo todas as recomendações
descritas para a manipulação do cateter.
Folha: 100 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Transfusão de Concentrado de Hemácias - CH
Toda transfusão de Concentrado de Hemácias deve ser realizada através de
LA
D
A
equipos de transfusão, livres de pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro
padrão cuja malha tenha a trama entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e
agregados. Quando houver a prescrição do hemocomponente desleucocitado,
utilizar o filtro para remoção de leucócitos em beira de leito, quando o
O
Concentrado de Hemácias não tenha sido desleucocitado em bancada pela
Agencia Transfusional. A desleucocitação de Concentrado de Hemácias deve
ÃO
C
O
N
TR
ocorrer em bolsas coletadas no máximo em até 72 horas.
N
A bolsa de Concentrado de Hemácias não pode permanecer à temperatura
A
ambiente por mais de 30 minutos antes da transfusão ou na interrupção do
PI
processo transfusional por reação adversa à transfusão ou perda de acesso
venoso. Havendo previsão de atraso para o inicio ou reinicio da transfusão
Ó
retornar o hemocomponente ao refrigerador, na temperatura de 4°C ± 2°C. Caso
C
isso não seja feito, o hemocomponente deve ser descartado. Observar que na
ocorrência de Reação Febril Não Hemolítica-RFNH o hemocomponente não
será utilizado.
Fazer inspeção visual da bolsa de Concentrado de Hemácias antes de montar o
sistema transfusional, observando: dados legíveis no rótulo da bolsa e no Cartão
Transfusional do Receptor, na integridade da bolsa, presença de coágulos,
alteração de cor que varia do rosa claro ao vermelho escuro (indicativo de graus
diferentes de hemólise e de contaminação bacteriana). Constatada uma destas
Folha: 101 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
ocorrências, devolver a bolsa de Concentrado de Hemácias à Agência
Transfusional para a deliberação ou não do uso do hemocomponente e registrar
LA
D
A
no Prontuário Médico do Paciente todas as informações.
Para a montagem do sistema transfusional utilizar o equipo de transfusão que
deve ser conectado a um dos batoques da bolsa, apoiando-o entre os dedos
para perfura-lo e evitar danos à bolsa. Manter a bolsa em posição vertical,
O
comprimir a câmara gotejadora para fazer um depósito do hemocomponente nas
duas câmaras que deve ficar em torno de 2/3 da sua capacidade. Abrir a pinça
TR
do equipo para o preenchimento do seu seguimento, observando a técnica para
não contaminar a ponteira distal do equipo. Fechar a pinça e manter a proteção
PI
A
N
ÃO
C
O
N
da ponteira distal até sua inserção no dispositivo intravenoso.
Ó
Monitoramento Transfusional
C
Para o início da transfusão de concentrado de hemácias deverá ser aferido,
imediatamente antes, os sinais vitais do paciente, com antecedência máxima de
10 minutos, após os primeiros 10 minutos do seu início e ao término da
transfusão. Os dados deverão ser registrados no Prontuário Médico do paciente.
Os primeiros dez minutos da transfusão são considerados crítico para a
detecção de sinais e sintomas que indicam ocorrência de incompatibilidade ABA
Rh, que é a ocorrência que gera o evento adverso imediato mais grave em
hemoterapia.
Folha: 102 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O profissional de enfermagem responsável pela assistência ao paciente deve
permanecer ao lado do paciente nos 10 (dez) minutos iniciais da transfusão, de
LA
D
A
modo a detectar alterações tão logo essas se manifestem. Neste período, o
gotejamento deve ser iniciado em 50% do programado para a infusão e após
este tempo ser adequado para a transfusão em duas (02) horas ou a critério do
médico, até em quatro (04) horas.
O
Durante a transfusão o paciente deve ser periodicamente monitorado
possibilitando a detecção precoce de eventuais reações adversas, a formação
TR
de hematoma no local da punção venosa ou a ausência de retorno venoso.
Prontuário Médico do paciente.
N
Todas as observações e cuidados de enfermagem devem ser registradas no
C
O
Na suspeita de reação transfusional, interromper a transfusão, manter o acesso
venoso e comunicar ao médico imediatamente. Permanecer ao lado do paciente
ÃO
e prestar toda a assistência necessária para a ocorrência.
Se for definido que a bolsa não retornará ao paciente a mesma deve ser enviada
a Agencia Transfusional acompanhada da FIT, Ficha de Intercorrência
N
Transfusional, seguindo as orientações do Comitê Transfusional.
A
O Cartão Transfusional Receptor, anexado à bolsa, deve ser conferido com a
PI
identificação do rótulo da bolsa e com a identificação do paciente no Prontuário
Médico. Este cartão deve permanecer afixado à bolsa até o término da
Ó
transfusão. Se houver qualquer discrepância, nas informações, a transfusão
C
deve ser suspensa até que a conferencia seja efetuada e a ocorrência
esclarecida.
Todas as ações desenvolvidas na assistência de enfermagem durante o
processo transfusional devem ser registradas de forma clara, objetiva, sem
rasuras e com a assinatura e carimbo do profissional, o que permite a
rastreabilidade, do hemocomponente administrado e a identificação do
profissional e do processo transfusional.
Folha: 103 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O tempo de transfusão deverá ocorrer em aproximadamente 02 horas e no
máximo 04 horas em pacientes adultos. Quando esse período for ultrapassado,
descartada.
LA
D
A
a transfusão deve ser interrompida, comunicado ao médico assistente e a bolsa
Em pacientes pediátricos, não exceder a velocidade de infusão de 20-30
N
TR
O
ml/kg/hora de acordo com a prescrição médica.
C
O
Anexar à bolsa o horário de início da transfusão e a programação do
gotejamento
assistente.
ÃO
Em situações emergenciais a velocidade de infusão será definida pelo médico
Todas as ocorrências e cuidados devem ser registrados no Prontuário Médico do
N
paciente com data, horário de término e assinatura do responsável pelo
A
atendimento.
PI
Os registros relativos ao processo transfusional, não devem apresentar rasuras,
abreviações ou uso de corretivo para garantir a integridade da informação e a
C
Ó
rastreabilidade dos processos e produtos.
Transfusão de Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (Crio)
Toda transfusão de PFC ou Crioprecipitado deve ser realizada através de
equipos de transfusão, livres de pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro
padrão cuja malha tenha a trama entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e
agregados. Usar um equipo para transfusão em cada bolsa de PFC.
Folha: 104 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Os componentes plasmáticos devem ser liberados descongelados para
transfusão pela Agencia Transfusional.
LA
D
A
Fazer inspeção visual das bolsas de PFC antes de montar o sistema
transfusional, observando: dados legíveis no rótulo da bolsa, no Cartão
Transfusional do Receptor, a integridade da bolsa, presença de rachaduras ou
rupturas, sinais de congelamento e a presença de alteração de cor do
O
hemocomponente, que pode apresentar-se avermelhado, esverdeado ou
TR
lipêmico. Constatada uma destas ocorrências, devolver a bolsa de PFC à
Agência Transfusional para substituição e registrar no Prontuário Médico do
N
paciente a ocorrência.
C
O
Na inspeção visual da bolsa de Crioprecipitado antes de montar o sistema
transfusional, deve ser observado: dados legíveis no rótulo da bolsa, no Cartão
Transfusional do Receptor, integridade da bolsa, presença de rachaduras ou
Constatada
uma
ÃO
rupturas.
destas
ocorrências,
devolver
a
bolsa
de
Crioprecpitado à Agência Transfusional para substituição e registrar no
N
Prontuário Médico do paciente.
A
A velocidade de infusão na transfusão de crioprecipitado e PFC deve ser de 80
PI
gts/ minuto ou a critério médico.
Ó
O PFC e o crioprecipitado devem ser transfundidos imediatamente após o seu
recebimento ou excepcionalmente, até 06 horas se conservados a temperatura
C
de 4ºC ± 2ºC para o PFC e 22ºC ± 2ºC para o crioprecipitado.
As transfusões de crioprecipitado e do PFC não necessitam de Prova de
Compatibilidade e devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor.
Para a transfusão de crioprecipitado em crianças com até 10 anos ou 35 Kg,
deverão ser isogrupo ou ABO compatíveis.
Folha: 105 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
TR
O
LA
D
A
Transfusão de Concentrado de Plaquetas (CPQ)
Os Concentrados de Plaquetas podem ser disponibilizados como, Concentrado
N
de Plaquetas Randomizadas,( obtido de diferentes doadores), Pool de
C
O
Plaquetas, ( obtido de 04 ou 05 doadores) e Plaquetaférese (obtido de um único
doador) e serão administrados através de equipos de transfusão, livres de
pirógenos e descartáveis, que incluam um filtro padrão cuja malha tenha a trama
ÃO
entre 170 µ, a 260 µ, capaz de reter coágulos e agregados.
Quando houver a prescrição de Concentrado de Plaquetas Desleucocitado, deve
N
ser utilizado o Filtro para Remoção de Leucócitos em Plaquetas de acordo com
A
sua capacidade de filtragem.
PI
Para as transfusões de Plaquetaférese observar o indicativo de Desleucocitado
Ó
para definir a utilização do filtro para a remoção de leucócitos na beira de leito ou
C
a utilização do equipo para transfusão.
Fazer inspeção visual da bolsa de Concentrado de Plaquetas antes de montar o
sistema transfusional, observando: dados legíveis no rótulo das bolsas, no
Cartão Transfusional do Receptor, a integridade da bolsa, presença de grumos e
contaminação
por
hemácias
o
que
dá
uma
cor
avermelhada
ao
hemocomponente. Constatada uma destas ocorrências, devolver a bolsa à
Agência Transfusional para substituição e registrar no Prontuário Médico do
paciente todas as ocorrências.
Folha: 106 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Pode ser observado a olho nu, na bolsa de concentrado de plaquetas uma
nuvem turva ou redemoinho (swirling) que aparece quando a bolsa é agitada e
LA
D
A
neste caso a bolsa pode ser utilizada.
A montagem do sistema para a transfusão de Concentrado de Plaquetas
Randomizadas deve ser realizada com a introdução da ponteira do equipo em
um dos batoques da bolsa, apoiando-o entre os dedos para perfura-lo e evitar
O
danos à bolsa. Manter a bolsa em posição vertical, comprimir a câmara
TR
gotejadora do equipo para fazer um depósito das duas câmaras que deve ficar
em torno de 2/3 da sua capacidade. Abrir a pinça do equipo para o
N
preenchimento do seu seguimento, observando a técnica para não contaminar a
C
O
ponteira distal do equipo.
Repetir o procedimento, com a substituição de bolsas de plaquetas no mesmo
equipo de transfusão até completar o número de bolsas prescritas, observando
ÃO
de forma rigorosa a técnica de manuseio para não haver contaminação do
sistema transfusional ou formação de bolhas de ar no equipo/ filtro.
N
A utilização de filtros para remoção de leucócitos em concentrado de plaquetas
A
deve ser realizada de acordo com a recomendação do fabricante.
PI
Descarte de Resíduos
Ó
O descarte de sangue e hemocomponentes e dos resíduos provenientes do
C
atendimento aos pacientes, deve estar de acordo com o PGRSS do Serviço de
Saúde e serão respeitadas as normas técnico sanitárias pertinentes editadas
pela ANVISA e outros órgãos reguladores.
Nos Serviços de Enfermagem deve haver a segregação dos resíduos no
momento da geração, obedecendo às padronizações para o descarte dos
mesmos. As atividades devem ser desenvolvidas, observando as normas de
biossegurança.
Folha: 107 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O descarte de bolsas de hemocomponentes vazias, equipos de transfusão e
filtro para remoção de leucócitos deve ser feito em lixeira para Resíduo
LA
D
A
Infectante, Grupo A; agulhas e dispositivos para punção venosa devem ser
C
O
N
TR
O
descartados em Caixas para Descarte Material Perfuro Cortante; Grupo E.
ÃO
COMITÊS TRANSFUSIONAIS E HEMOVIGILÂNCIA TRANSFUSIONAL NÃO
INFECCIOSA
N
DEFINIÇÕES BÁSICAS
A
• Toda instituição de assistência à saúde que realiza transfusão de sangue e
PI
componentes sanguíneos comporá ou fará parte de um Comitê Transfusional.
Ó
• Os serviços de hemoterapia e as instituições de assistência à saúde que
C
possuam Agências Transfusionais constituirão seus próprios Comitês
Transfusionais.
• As instituições de assistência à saúde que não possuam Agência
Transfusional participarão das atividades do Comitê Transfusional do serviço
de hemoterapia que as assiste ou constituirão Comitê Transfusional próprio.
• É competência do Comitê Transfusional o monitoramento da prática
hemoterápica na instituição de assistência à saúde visando o uso racional do
sangue,
a
atividade
educacional
continuada
em
hemoterapia,
a
Folha: 108 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
hemovigilância e a elaboração de protocolos de atendimento da rotina
hemoterápica.
LA
D
A
• A constituição do Comitê Transfusional será compatível e adequar-se-á às
necessidades e complexidades de cada serviço de hemoterapia.
• O serviço de hemoterapia colaborará com as atividades dos Comitês
Transfusionais das instituições de assistência à saúde para as quais forneça
O
componentes sanguíneos para atividade transfusional, de elaboração e
TR
implementação de protocolos para controlar as indicações, o uso e o descarte
dos componentes sanguíneos, quando solicitado.
N
• Todos os registros (impressos ou eletrônicos) realizados nos procedimentos
C
O
de notificação de incidentes transfusionais não infecciosos devem ser
legíveis, sem rasuras (no caso dos documentos impressos), arquivados por
pelo menos 20 anos.
ÃO
• Todos os registros (impressos ou eletrônicos) comprovantes da atuação e das
atividades do CT devem ser legíveis, sem rasuras (especificamente as atas
N
de reuniões), arquivados por pelo menos 20 anos.
A
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
PI
Composição do Comitê Transfusional (CT):
Ó
O CT de Agências Transfusionais (AT) e Assistências Hemoterápicas (AH) de
C
hospitais contratantes da FH devem ser constituídos no mínimo por:
•
1 médico de cada setor que rotineiramente prescreve hemotransfusão (ex:
cirurgia, anestesiologia, pediatria, obstetrícia, neonatologia, clínica médica,
oncologia, hematologia, etc)
•
1 médico responsável técnico (AH) ou coordenador (AT)
•
1 técnico de laboratório da Prova Cruzada (AT)
•
1 enfermeiro
•
1 funcionário administrativo.
Folha: 109 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Preferencialmente, o coordenador da AT ou o responsável técnico pela AH deverá
participar do CT como membro, não como coordenador.
LA
D
A
O número de componentes do CT deve ser coerente e compatível com a
complexidade da instituição hospitalar e com a demanda transfusional da mesma.
As AH que decidirem não ter um comitê próprio deverão manter um representante
O
como membro do CT da AT que as assiste.
•
TR
Atribuições do CT:
Fazer a revisão crítica da prática hemoterápica na instituição, com o objetivo
Implantar, implementar e acompanhar as atividades da
Hemovigilância
C
O
•
N
final do uso seguro e racional do sangue;
Transfusional Não Infecciosa;Monitorar, investigar e notificar os incidentes
transfusionais imediatos não infecciosos;
Promover e participar de treinamentos em Hemovigilância;
•
Desenvolver protocolos para unificação de condutas em hemoterapia;
•
Detectar e sugerir as modificações e adequações necessárias na rotina do
ÃO
•
Os CT das AT devem prestar consultoria e monitorar as atividades dos CT
A
•
N
atendimento transfusional;
PI
das suas AH conveniadas;Os Comitês das AT e das AH poderão contar com
a consultoria técnico-científica do CT do hemocentro fornecedor;Promover
Ó
Educação Continuada em Hemoterapia.Níveis de atuação dos CT:
C
Os CT devem desenvolver atividades para atuação nos seguintes temas
relacionados à transfusão e à hemovigilância:
•
Notificação de reações transfusionais imediatas não infecciosas
•
Uso racional do sangue
•
Educação continuada em Hemoterapia
•
Gerenciamento de risco
Documentos necessários para comprovação da atuação do CT:
Folha: 110 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
-
Regimento interno
-
Plano de Ação
-
Ata de reunião
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
REGIMENTO INTERNO – deve seguir as seguintes normas:
Ser elaborado pelo CT e normatizar o seu funcionamento.
-
Ser ratificado e seguido por todos os membros do CT.
-
Ser divulgado na Instituição.
TR
O
-
N
O Anexo I traz sugestões de modelo de Regimento Interno.
C
O
PLANO DE AÇÃO – deve atender aos seguintes requisitos:
Ser elaborado anualmente pelo CT e, nos casos de incidentes
-
ÃO
transfusionais graves, sempre que o CT receber notificação do programa
de Hemovigilância Transfusional Não Infecciosa – HTNI da Fundação
N
HEMOMINAS.
Ser submetido à aprovação da Diretoria Clínica da Instituição.
-
Definir, para cada um dos níveis de atuação do CT, as atividades (o quê?),
A
-
PI
os realizadores (quem?), as etapas para sua realização (como?) e o prazo
Ó
de início e término das mesmas (quando?).
Incluir as ações em caso de não conformidades.
C
-
ATA DE REUNIÃO – deve atender às seguintes especificações:
-
Obrigatória, inclusive em reuniões extraordinárias.
-
Livro específico, páginas numeradas, sem rasuras.
-
Termo de abertura assinado pelo Coordenador do CT.
-
Nome legível e assinatura dos participantes em cada reunião.
Folha: 111 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Justificativa das ausências.
-
Descrição dos temas abordados e das respectivas decisões.
-
Descrição de Plano de Ação específico, quando pertinente e necessário.
-
Discriminação das pendências e prazos para solução.
-
Agendamento da próxima reunião.
LA
D
A
-
O
NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSAS
o
diagnóstico,
investigação
e
notificação
de
incidentes
N
Para
TR
Requisitos básicos:
transfusionais não infecciosos, recomenda-se a leitura, além deste
C
O
capítulo, da legislação vigente e do Manual Técnico de Hemovigilância –
Investigação das Reações Transfusionais Imediatas e Tardias Não
Infecciosas. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
ÃO
Novembro/2007.
N
Opções de Notificação de Reações Transfusionais Não Infecciosas Imediatas:
a) Notificação para o Comitê Transfusional do hemocentro fornecedor,
A
utilizando a Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais (FIT) (Anexo
PI
II)
C
Ó
b) Notificação diretamente no sistema NOTIVISA/ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
• NOTIFICAÇÃO
PARA
O
CT
DO
HEMOCENTRO
FORNECEDOR
UTILIZANDO A FIT
-
Toda FIT deverá ser conferida e devidamente completada pelo CT antes de
ser enviada ao CT do hemocentro fornecedor.
-
Para identificar a FIT:
Folha: 112 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O envio da FIT por e-mail implica a identificação somente das iniciais do
LA
D
A
-
nome do paciente envolvido na reação transfusional, obrigatoriamente.
-
O envio da FIT deverá ser feito imediatamente após a conclusão do incidente
As FIT das AT e das AH deverão permanecer na instituição de origem, que é
PI
A
N
ÃO
C
O
N
a responsável pela sua guarda.
TR
-
O
transfusional.
C
Ó
• NOTIFICAÇÃO DIRETAMENTE NO SISTEMA NOTIVISA/ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm
-
A instituição deverá fazer um cadastro de notificador no sistema NOTIVISA
-
Ao término da notificação de cada reação transfusional, o notificador
deverá solicitar a impressão da mesma, copiar o formulário gerado em
word e enviá-lo, por email, ao CT do hemocentro fornecedor.
Folha: 113 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
C
O
N
TR
O
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS E INCIDENTES TRANSFUSIONAIS
ÃO
NÃO INFECCIOSOS GRAVES
Requisitos básicos:
N
Para o diagnóstico, investigação e notificação de reações adversas e
incidentes transfusionais não infecciosos, recomenda-se a leitura, além deste
A
Manual, da legislação vigente e do Manual Técnico de Hemovigilância –
PI
Investigação
Infecciosas.
das
Reações
Agência
Transfusionais
Nacional
de
Imediatas
Vigilância
e
Sanitária
Tardias
–
Não
ANVISA.
Ó
Novembro/2007.
C
Definições
São considerados GRAVES e sujeitos a notificação especial os seguintes casos de
incidentes transfusionais:
-
Reação hemolítica aguda imune
-
Contaminação bacteriana
-
TRALI
Folha: 114 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Reação transfusional grave com dano permanente ou óbito do paciente.
-
É recomendado que o CT informe ao hemocentro fornecedor, por telefone e o mais
LA
D
A
rápido possível, todo incidente transfusional não infeccioso GRAVE.
Documentos necessários para Notificação de Incidentes Transfusionais Não
Infecciosos GRAVES:
O
a) Ficha de Notificação de Incidentes Transfusionais (FIT)
TR
b) Dossiê
Realizado obrigatoriamente com a participação dos CT de todas as
-
N
instituições ou setores envolvidos (hemocentro fornecedor e/ou AT e/ou
C
O
AH).
Obrigatório para os casos de incidentes transfusionais graves:
Reação hemolítica aguda imune
•
Contaminação bacteriana
•
TRALI
•
Reação transfusional grave com dano permanente ou óbito do
ÃO
•
N
-
paciente.
PI
A
Sigilo obrigatório.
Cópias confidenciais:
C
Ó
-
•
1 enviada pelo hemocentro fornecedor para Coordenação HTNI-TEC
•
1 arquivada, pelo CT do hemocentro fornecedor
•
1 arquivada na instituição de origem (opcional, no caso de AT em
hospitais conveniados ou AH e a critério de cada instituição).
-
A cópia da FIT relacionada ou do formulário da notificação NOTIVISA deve
sempre fazer parte do dossiê.
-
Relato completo e com detalhes do incidente.
-
Identificação completa de todos os envolvidos (pacientes e profissionais).
Folha: 115 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
-
Comprovação das informações por meio da citação dos documentos,
prontuários e demais registros que foram verificados.
Tópicos sugeridos (Anexo III):
LA
D
A
-
•
Caracterização do incidente;
•
Descrição sumária do caso do paciente e das condições clínicas e
O
laboratoriais antes da transfusão relacionada ao incidente;
Descrição detalhada do incidente;
•
Descrição da atuação do Comitê Transfusional;
•
Relação da Documentação comprobatória analisada, com a data em
N
TR
•
•
C
O
que foi realizada a pesquisa;
Assinatura do Coordenador e dos membros do Comitê Transfusional.
Observação: Nos casos de “óbito possivelmente relacionado à transfusão”, os
ÃO
Comitês Transfusionais atuarão tanto na investigação quanto na conclusão em
conjunto com a Comissão de Óbito Hospitalar, naqueles hospitais que possuírem
O dossiê será analisado pelo Comitê de Hemovigilância da Fundação
A
-
N
esta Comissão.
PI
HEMOMINAS, que emitirá Parecer Técnico, solicitando Plano de Ação específico
para a melhoria ou correção das falhas de processo eventualmente detectadas.
O Plano de Ação, em resposta ao Parecer Técnico deverá atender aos seguintes
Ó
-
C
requisitos:
-
Ser elaborado pelo CT da AT/AH em conjunto com o CT do
hemocentro fornecedor;
-
Ser
enviado
à
Coordenação
do
Programa
HTNI-Fundação
HEMOMINAS e uma cópia para a VISA local ou para a Gerência
Regional de Saúde, nos municípios que não possuem VISA local.
Folha: 116 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
-
Definir, para cada ação proposta, as atividades (o quê?), os
realizadores (quem?), as etapas para sua realização (como?) e o prazo
LA
D
A
de início e término das mesmas (quando?).
Fluxo das notificações de incidentes
PI
A
N
ÃO
C
O
N
TR
O
não infecciosos GRAVES- DOSSIÊ
Ó
INVESTIGAÇÃO
E
CONDUTA
FRENTE
ÀS
REAÇÕES
E
INCIDENTES
C
TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS NÃO INFECCIOSOS
RDC ANVISA 57/2010:
Seção XII
Eventos Adversos à Transfusão
Art. 147. Os profissionais de saúde responsáveis pelos procedimentos de instalação
e acompanhamento da transfusão devem ser capacitados sobre a ocorrência de
Folha: 117 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
sinais ou sintomas relacionados a possíveis eventos adversos ocorridos durante ou
após a transfusão e sobre as condutas a serem adotadas.
LA
D
A
Art. 148. Todo serviço de saúde que realize transfusão deve ter procedimentos
escritos para detecção, notificação e avaliação dos eventos adversos à transfusão,
cabendo ao serviço de hemoterapia fornecedor de hemocomponentes a elaboração
e orientação de tais procedimentos.
O
Art. 149. A ficha do receptor e o prontuário do paciente devem conter todas as
TR
informações de reações adversas ocorridas, bem como a conduta e o tratamento
instituído.
N
Art. 150. O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o responsável pela
C
O
investigação, conclusão e notificação do evento adverso. Parágrafo único. No caso
em que haja necessidade de interveniência do serviço de hemoterapia produtor e/ou
fornecedor do hemocomponente, estes serviços deverão se articular com o serviço
ÃO
de saúde que transfundiu, com vistas à adequada conclusão do ciclo investigativo.
Art. 151. Para os serviços de saúde que não possuam agência transfusional, as
N
atividades educacionais e de hemovigilância deverão ser realizadas pelo serviço de
hemoterapia fornecedor dos hemocomponentes ou conforme definido em contrato,
152.
Todo
PI
Art.
A
convênio ou termo de compromisso formal estabelecido.
evento
adverso
ocorrido
em
receptores
de
sangue
e
Ó
hemocomponentes deve ser investigado e comunicado oficialmente à vigilância
sanitária competente, por meio do sistema NOTIVISA, ou outro sistema que lhe
C
venha suceder.
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
Seção XII - Do Ato Transfusional
Art. 189. A transfusão será prescrita por médico, bem como registrada no prontuário
do paciente.
Folha: 118 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Parágrafo único. É obrigatório que fique registrado no prontuário os números e a
origem dos componentes sanguíneos transfundidos, bem como a data em que a
LA
D
A
transfusão foi realizada.
Art. 190. As transfusões serão realizadas por médico ou profissional de saúde
habilitado, qualificado e conhecedor das normas constantes desta Portaria, e serão
realizadas apenas sob a supervisão médica, isto é, em local em que haja, pelo
O
menos, um médico presente que possa intervir em casos de reações transfusionais.
TR
§ 1º O paciente deve ter os seus sinais vitais (temperatura, pressão arterial e pulso)
verificados e registrados, no mínimo, imediatamente antes do início e após o término
N
da transfusão.
C
O
§ 2º Os primeiros dez minutos de transfusão serão acompanhados pelo médico ou
profissional de saúde qualificado para tal, que permanecerá ao lado do paciente
durante este intervalo de tempo.
ÃO
§ 3º Durante o transcurso do ato transfusional o paciente será periodicamente
monitorado para possibilitar a detecção precoce de eventuais reações adversas.
N
§ 4º Se houver alguma reação adversa o médico será comunicado imediatamente.
A
Seção XIII - Das Reações Transfusionais
PI
Art. 205. A instituição de assistência à saúde que realiza transfusão terá um sistema
Ó
para detecção, notificação e avaliação das reações transfusionais.
§ 1º Na suspeita de reação transfusional, o paciente receberá atendimento imediato
C
e o médico assistente e o serviço de hemoterapia que preparou a transfusão serão
comunicados.
§ 2º A instituição de assistência à saúde manterá os registros no prontuário do
paciente referente à investigação e à conduta adotadas nas reações transfusionais.
§ 3º O comitê transfusional do serviço de hemoterapia ou da instituição de
assistência à saúde será informado e monitorará as reações transfusionais
ocorridas, zelando por seu atendimento e notificação.
Folha: 119 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Art. 206. As reações transfusionais imediatas serão avaliadas e acompanhadas pelo
serviço que realizou a transfusão.
(vinte e quatro) horas depois de iniciada a transfusão.
LA
D
A
§ 1º Consideram-se reações transfusionais imediatas aquelas que ocorrem até 24
§ 2º Em caso de reações transfusionais imediatas, serão adotadas, dentre outras, as
seguintes medidas:
O
I - interromper a transfusão, sendo que em caso de reações alérgicas leves
TR
(urticária) a transfusão do componente sanguíneo não precisa ser suspensa;
II - manter acesso venoso;
N
III - examinar rótulos das bolsas e de todos os registros atinentes para verificar se
C
O
houve erro na identificação do paciente ou das bolsas transfundidas;
IV - não desprezar as bolsas de componentes sanguíneos transfundidas e
ÃO
encaminhá-las ao serviço de hemoterapia, quando pertinente;
V - comunicar ao médico assistente e/ou médico do serviço de hemoterapia;
N
VI - informar ao comitê transfusional; e
C
Ó
PI
A
VII - notificar a ocorrência à autoridade sanitária competente.
Folha: 120 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
INVESTIGAÇÃO
E
CONDUTA
FRENTE
ÀS
REAÇÕES
E
INCIDENTES
TRANSFUSIONAIS IMEDIATOS NÃO INFECCIOSOS
LA
D
A
RDC ANVISA 57/2010:
Seção XII
Eventos Adversos à Transfusão
O
Art. 147. Os profissionais de saúde responsáveis pelos procedimentos de instalação
e acompanhamento da transfusão devem ser capacitados sobre a ocorrência de
TR
sinais ou sintomas relacionados a possíveis eventos adversos ocorridos durante ou
após a transfusão e sobre as condutas a serem adotadas.
N
Art. 148. Todo serviço de saúde que realize transfusão deve ter procedimentos
C
O
escritos para detecção, notificação e avaliação dos eventos adversos à transfusão,
cabendo ao serviço de hemoterapia fornecedor de hemocomponentes a elaboração
ÃO
e orientação de tais procedimentos.
Art. 149. A ficha do receptor e o prontuário do paciente devem conter todas as
instituído.
N
informações de reações adversas ocorridas, bem como a conduta e o tratamento
A
Art. 150. O serviço de saúde onde ocorreu a transfusão é o responsável pela
PI
investigação, conclusão e notificação do evento adverso. Parágrafo único. No caso
em que haja necessidade de interveniência do serviço de hemoterapia produtor e/ou
Ó
fornecedor do hemocomponente, estes serviços deverão se articular com o serviço
C
de saúde que transfundiu, com vistas à adequada conclusão do ciclo investigativo.
Art. 151. Para os serviços de saúde que não possuam agência transfusional, as
atividades educacionais e de hemovigilância deverão ser realizadas pelo serviço de
hemoterapia fornecedor dos hemocomponentes ou conforme definido em contrato,
convênio ou termo de compromisso formal estabelecido.
Art.
152.
Todo
evento
adverso
ocorrido
em
receptores
de
sangue
e
hemocomponentes deve ser investigado e comunicado oficialmente à vigilância
Folha: 121 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
sanitária competente, por meio do sistema NOTIVISA, ou outro sistema que lhe
venha suceder.
LA
D
A
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
Seção XII - Do Ato Transfusional
Art. 189. A transfusão será prescrita por médico, bem como registrada no prontuário
O
do paciente.
Parágrafo único. É obrigatório que fique registrado no prontuário os números e a
TR
origem dos componentes sanguíneos transfundidos, bem como a data em que a
transfusão foi realizada.
N
Art. 190. As transfusões serão realizadas por médico ou profissional de saúde
C
O
habilitado, qualificado e conhecedor das normas constantes desta Portaria, e serão
realizadas apenas sob a supervisão médica, isto é, em local em que haja, pelo
ÃO
menos, um médico presente que possa intervir em casos de reações transfusionais.
§ 1º O paciente deve ter os seus sinais vitais (temperatura, pressão arterial e pulso)
verificados e registrados, no mínimo, imediatamente antes do início e após o término
N
da transfusão.
A
§ 2º Os primeiros dez minutos de transfusão serão acompanhados pelo médico ou
PI
profissional de saúde qualificado para tal, que permanecerá ao lado do paciente
durante este intervalo de tempo.
Ó
§ 3º Durante o transcurso do ato transfusional o paciente será periodicamente
C
monitorado para possibilitar a detecção precoce de eventuais reações adversas.
§ 4º Se houver alguma reação adversa o médico será comunicado imediatamente.
Seção XIII - Das Reações Transfusionais
Art. 205. A instituição de assistência à saúde que realiza transfusão terá um sistema
para detecção, notificação e avaliação das reações transfusionais.
Folha: 122 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
§ 1º Na suspeita de reação transfusional, o paciente receberá atendimento imediato
e o médico assistente e o serviço de hemoterapia que preparou a transfusão serão
LA
D
A
comunicados.
§ 2º A instituição de assistência à saúde manterá os registros no prontuário do
paciente referentes à investigação e à conduta adotadas nas reações transfusionais.
§ 3º O comitê transfusional do serviço de hemoterapia ou da instituição de
O
assistência à saúde será informado e monitorará as reações transfusionais
TR
ocorridas, zelando por seu atendimento e notificação.
Art. 206. As reações transfusionais imediatas serão avaliadas e acompanhadas pelo
N
serviço que realizou a transfusão.
C
O
§ 1º Consideram-se reações transfusionais imediatas aquelas que ocorrem até 24
(vinte e quatro) horas depois de iniciada a transfusão.
§ 2º Em caso de reações transfusionais imediatas, serão adotadas, dentre outras, as
ÃO
seguintes medidas:
I - interromper a transfusão, sendo que em caso de reações alérgicas leves
N
(urticária) a transfusão do componente sanguíneo não precisa ser suspensa;
II - manter acesso venoso;
A
III - examinar rótulos das bolsas e de todos os registros atinentes para verificar se
PI
houve erro na identificação do paciente ou das bolsas transfundidas;
Ó
IV - não desprezar as bolsas de componentes sanguíneos transfundidas e
C
encaminhá-las ao serviço de hemoterapia, quando pertinente;
V - comunicar ao médico assistente e/ou médico do serviço de hemoterapia;
VI - informar ao comitê transfusional; e
VII - notificar a ocorrência à autoridade sanitária competente.
Reações
Imunológicas
Não-Imunológicas
Hemolítica imune
Contaminação bacteriana
Transfusionais
Folha: 123 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Agudas
ou Febril não-hemolítica
Imediatas
Sobrecarga circulatória
Alérgica / urticária
(causa
LA
D
A
Hemólise
Anafilática
mecânica)
Aloimunização
(a
antígenos eritrocitários)
Aloimunização HLA
Infecções (hepatites B, C,
O
TRALI
HTLV I e II, HIV, Chagas,
TR
sífilis, etc)
TAGVHD
Tardias
N
Púrpura pós-transfusional
C
O
Imunomodulação
Sobrecarga de ferro
ÃO
INCIDENTES TRANSFUSIONAIS NÃO INFECCIOSOS IMEDIATOS
Reação Hemolítica Aguda Imune (HAI)
N
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
Art. 207. No caso de suspeita de reação hemolítica, serão coletadas novas amostras
A
de sangue do receptor.
PI
§ 1º As amostras de que trata o “caput” serão rotuladas apropriadamente e,
Ó
juntamente com a bolsa do componente sanguíneo em questão, mesmo vazia, será
C
imediatamente remetida ao serviço de hemoterapia.
§ 2º Os testes pré-transfusionais serão repetidos com as amostras pré e pós reação
tranfusional.
§ 3º Na amostra pós-reação transfusional, serão realizados, no mínimo, os seguintes
testes:
I - inspeção visual do soro ou plasma para detecção de hemólise;
II - tipagem ABO e RhD;
Folha: 124 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
III - teste direto da antiglobulina (TDA);
IV - prova de compatibilidade maior com o resíduo de hemácias da bolsa; e
LA
D
A
V - pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares, utilizando técnicas que
aumentem a sensibilidade do método.
§ 4º Os resultados dos testes realizados com amostra pós-reação transfusional
O
serão confrontados com os obtidos com a amostra pré-transfusão.
DEFINIÇÃO: hemólise intravascular das hemácias incompatíveis transfundidas
TR
devido a presença de anticorpos pré-formados na circulação do paciente. Reação
muito grave e de mau prognóstico. Etiologia: anticorpos ativadores de complemento
N
presentes no plasma do receptor contra antígeno eritrocitário presente nas hemácias
C
O
do doador. Habitualmente deve-se a incompatibilidade do sistema ABO, quase
sempre motivada por erro humano (erro de classificação, troca de bolsas ou de
ÃO
amostra).
Quadro clínico e laboratorial: dor no tórax, no local da infusão, abdome e/ou
flancos, hipotensão grave, febre, calafrios, hemoglobinúria, hemoglobinemia,
N
ansiedade, inquietação e sensação de morte iminente. Pode evoluir com
A
insuficiência renal aguda por necrose tubular aguda e coagulação intravascular
PI
disseminada (CIVD). Teste de antiglobulina direto-TAD (Coombs direto) positivo,
aumento da hemoglobina livre, queda da hemoglobina/hematócrito, elevação de
Ó
bilirrubina indireta e do DHL (desidrogenase láctica) e diminuição da haptoglobina.
C
Diagnóstico diferencial: contaminação bacteriana da bolsa.
Condutas e tratamento:
1) Interromper a transfusão imediatamente.
2) Manter acesso venoso com SF0,9%.
3) Verificar os sinais vitais do paciente.
4) Checar identificação da bolsa e do paciente (identificação e ABO do paciente
e da bolsa).
Folha: 125 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
5) Comunicar o incidente ao médico assistente.
6) Providenciar novo acesso venoso e iniciar hidratação venosa vigorosa, com
LA
D
A
solução cristalóide (SF0,9%). Manter diurese de 100 mL/h por pelo menos 18
a 24 horas. Avaliar necessidade de diuréticos, uso de aminas (se hipotensão)
e de medidas específicas se CIVD.
7) Comunicar o incidente à Agência Transfusional para verificação imediata da
possibilidade de danos a mais de um paciente (ex: troca de bolsas).
O
8) Colher amostras do paciente em acesso diferente daquele da transfusão e
TR
encaminhá-la juntamente com a(s) bolsa(s) e o(s) equipo(s) para a Agência
Transfusional, para realização de exames imunohematológicos. Vide quadros
N
abaixo.
C
O
9) A transfusão não poderá ser reiniciada.
10) Notificar a reação transfusional.
11) Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do
ÃO
paciente.
12) Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas
N
próximas transfusões.
13) Elaborar o dossiê do incidente e encaminhá-lo de acordo com as normas
A
deste Manual (item 5.2.4.3).
PI
AMOSTRAS PACIENTES:
de Antico
Ó
Nº
C
tubos
Tampa
agulan
Enviar
Exames
para
Hipótese
diagnóstic
te
a
reclassificação ABO/Rh*
AT
02
EDTA
roxa
Coombs direto*
repetição da PAI*
Incompatibi
lidade
ABO?
Prova cruzada maior*
Folha: 126 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Hemograma
Citrato
01
Contagem de plaquetas
PTTa
azul
Lab
Protrombina
Uréia
seco
vermelh
Lab
IRA?
Bilirrubinas
Hemólise?
N
a
CIVD?
Creatinina
TR
01
O
Fibrinogênio
LA
D
A
Lab
C
O
* Exames deverão ser realizados nas amostras pré e pós transfusionais
AMOSTRA(S) DA(S) BOLSA(S) TRANSFUNDIDA(S):
ÃO
Exames
Reclassificação ABO/Rh
N
Teste de Hemólise
A
Inspeção visual da bolsa
PI
Prevenção: atenção sistemática em todas as etapas do ato transfusional; infusão
Ó
lenta e monitoração dos sinais vitais nos primeiros 10 minutos da transfusão;
C
atenção às queixas do paciente após iniciada a transfusão e, no caso de pacientes
inconscientes ou anestesiados, observação da hemostasia, da diurese (volume e
coloração).
A Reação Hemolítica Aguda Imune é uma reação GRAVE. Para sua notificação,
fluxo de informações e para verificar ações do CT, ler item 5.2.4.
Reação Febril Não Hemolítica (FNH)
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
Folha: 127 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Art. 209. Em caso de febre relacionada à transfusão com elevação da temperatura
corporal acima de 1oC após o início da transfusão e atingindo temperatura superior
LA
D
A
38oC, a transfusão será interrompida imediatamente e o componente sanguíneo não
será mais infundido no paciente.
Definição:
Aumento de temperatura corporal acima de 1°C durante ou após a transfusão de
O
sangue sem outra causa possível. Etiologia: anticorpos anti-leucocitários presentes
TR
no paciente reagem com antígenos leucocitários HLA do doador levando à formação
do complexo antígeno-anticorpo, ligação do complemento e liberação de pirógenos
N
endógenos. Também podem estar implicados: citoquinas, ativadas pelos leucócitos
C
O
residuais, CD40L (CD154) derivado de plaquetas ou outros mediadores solúveis.
A ocorrência de FNH é 2 vezes maior nos pacientes que recebem concentrados de
plaquetas com tempo de estocagem entre 3-5 dias, comparados com os de 1-2 dias.
ÃO
Quadro clínico e laboratorial: calafrios, tremores, frio e febre. Cerca de 10% dos
casos cursam sem febre. A FNH raramente é grave. Outros sintomas como cefaléia,
N
náuseas, vômitos, hipertensão, hipotensão e dor abdominal além do aparecimento
de febre, devem ser considerados como FNH. O diagnóstico é de exclusão,
A
devendo-se eliminar todas as outras causas de febre. Os exames laboratoriais,
PI
como a determinação de anticorpo anti-HLA e/ou dosagem de citoquinas, não
Ó
necessitam ser realizados de rotina.
C
Diagnóstico diferencial: contaminação bacteriana, TRALI, outras causas de febre
não relacionadas à transfusão.
Condutas e Tratamento:
1) Interromper a transfusão de sangue;
2) Manter acesso venoso com SF0,9%
3) Comunicar imediatamente ao médico assistente e ao serviço de hemoterapia;
4) Administrar antitérmico.
Folha: 128 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
5) Não se recomenda a utilização de anti-histamínicos na maioria das reações
FNH (não há envolvimento de liberação de histamina).
LA
D
A
6) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente.
7) Notificar o incidente – FIT – à Agência Transfusional ou ao CT.
Prevenção: o tratamento pré-medicamentoso está indicado somente para pacientes
O
com história de múltiplas ou graves reações transfusionais.
Ao se observar a primeira FNH, utiliza-se a pré-medicação (antipirético) antes da
TR
próxima transfusão.
A utilização de filtro de remoção de leucócitos (preferencialmente de bancada) está
N
indicada após duas ou mais reações FNH, a não ser que a primeira reação já tenha
C
O
sido grave. Há poucas evidências sugerindo que essas reações possam ser
prevenidas com a utilização de filtros de remoção de leucócitos à beira de leito.
ÃO
A desleucocitação para diferentes hemocomponentes deve ser específica: não
utilizar filtro destinado a hemocomponentes eritrocitários para hemocomponentes
plaquetários e vice-versa. Reações FNH repetidas também podem ser prevenidas
N
com o uso de hemocomponentes com menor tempo de estocagem.
PI
A
Reação alérgica
Definição: reação de hipersensibilidade (alergia) em decorrência da transfusão de
Ó
sangue, de etiologia diversa, podendo ser mediada por IgE, IgA, IgG, ou outros
C
mediadores.
Quadro clínico e laboratorial: eritema, prurido, pápulas, “rash”, tosse, rouquidão,
usualmente sem febre, de intensidade que pode variar de leve a grave (anafilaxia).
Cerca de 10% das reações alérgicas apresentam sinais e sintomas pulmonares sem
manifestação cutânea, tais como: edema de laringe, rouquidão, estridor e sensação
de aperto na garganta, sibilos, aperto torácico, dor sub-esternal, dispnéia, ansiedade
e cianose. Algumas manifestações gastrointestinais incluem náusea, vômitos, dor
Folha: 129 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
abdominal e diarréia. Todos os tipos de hemocomponentes podem estar implicados,
inclusive os autólogos.
LA
D
A
Diagnóstico diferencial: sobrecarga de volume, TRALI e outras reações alérgicas
como reação medicamentosa, asma brônquica, embolia pulmonar, alergia ao óxido
de etileno.
O
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS ALÉRGICAS
SINAIS E SINTOMAS
Alérgica
Lesões cutâneas pruriginosas e urticariformes
Anafilactóide*
Lesões cutâneas pruriginosas e urticariformes + hipotensão,
C
O
N
TR
TERMINOLOGIA
dispnéia, estridor, sibilos pulmonares, diarreia, etc.
Anafilática
Reação anafilactóide* que evolui com hipotensão de difícil
N
ÃO
manejo, com perda de consciência.
Condutas e tratamento:
A
1) Interromper a transfusão;
PI
2) Caso a reação persista, administrar anti-histamínico;
Ó
3) A associação com FNH, implica o uso concomitante de antitérmico;
C
4) A transfusão poderá ser reiniciada se os sinais e sintomas forem leves e
cessarem após as medidas acima e somente após a avaliação médica.
5) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente.
6) Notificar o incidente.
Prevenção: após a primeira reação, prescrever como pré-medicação para a próxima
transfusão, um anti-histamínico.
Folha: 130 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Após duas ou mais reações, usar concentrado de hemácias lavadas ou produtos
pobres em proteínas plasmáticas.
LA
D
A
Para reações alérgicas recorrentes, considerar também o uso de corticóides, 30-60
minutos antes do início da transfusão.
O uso de filtros de remoção de leucócitos não previne reações alérgicas.
O
Reação Anafilática
TR
Definição: reação que ocorre quando um componente antigênico contido no plasma
é transfundido para um paciente já previamente sensibilizado (presença de
N
anticorpo) para o mesmo. Há formação do complexo antígeno-anticorpo e posterior
C
O
processo de degranulação dos mastócitos.
Etiologia:
•
Paciente com deficiência seletiva de IgA, que desenvolve anticorpo anti-IgA.
ÃO
Deficiência de IgA relativa: concentração de IgA plasmática < 5 mg/dL.
Deficiência absoluta: níveis plasmáticos < 0,05 mg/dL e formação de
N
aloanticorpos classe específicos contra IgA. Pacientes com deficiência
absoluta são considerados de risco no desenvolvimento de reação
PI
A
transfusional anafilática (anafilaxia por IgA).
•
Anticorpos contra haptoglobina ou C4 (antígenos do grupo sanguíneo
Ó
Chido/Rogers);
C
Os hemocomponentes mais implicados neste tipo de reação são os plasmáticos (CP
e PFC) e, menos frequentemente, os eritrocitários.
Quadro clínico e laboratorial: instalação e evolução quase sempre rápidas com
tosse, broncoespasmo, dispnéia, sibilos, insuficiência respiratória, hipotensão,
taquicardia, perda de consciência, arritmia cardíaca, náusea, vômito, diarréia e
choque. Ausência de febre.
Exames laboratoriais: dosagem de IgA e/ou de anti-IgA.
Folha: 131 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Diagnóstico diferencial: outras reações alérgicas, TRALI, sobrecarga volêmica,
reações hemolíticas, contaminação bacteriana, deficiência de haptoglobina com
LA
D
A
quadro semelhante ao de anafilaxia relacionada a transfusão de sangue e reação
hipotensiva pelo uso de inibidores da ECA ou de filtro de remoção de leucócitos à
beira de leito.
Condutas e Tratamento:
3) Verificar os sinais vitais;
TR
2) Manter acesso venoso com SF0,9%;
O
1) Interromper a transfusão;
C
O
N
4) Tratar a hipotensão, mantendo o paciente na posição de trendelenburg;
5) Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente;
6) Instituir medidas intensivistas e de suporte, que incluirão a critério médico: a
corticóides.
de
fluidos,
epinefrina,
difenidramina,
aminofilina
e/ou
ÃO
administração
N
7) A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada.
A
8) Registrar a reação transfusional no prontuário do paciente.
PI
9) Notificar o incidente.
10) Tomar providências para prevenir nova reação anafilática nas próximas
C
Ó
transfusões e considerar a sua realização sempre que possível em ambiente
hospitalar.
Prevenção:
•
Pesquisar IgA e anti-IgA no paciente
•
Selecionar bolsas compatíveis entre os doadores ou entre os familiares. Na
falta de bolsas com antígeno IgA negativo, utilizar concentrado de hemácias
lavadas;
•
Pré-medicação com corticóides e anti-histamínicos.
Folha: 132 / 189
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MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
•
Para a próxima transfusão, considerar a internação do paciente.
•
Pacientes com deficiência de IgA ou com anti-IgA e com reação
grave
a
produtos
plasmáticos
não
devem
receber
LA
D
A
anafilática
imunoglobulinas (certas preparações contêm pequenas quantidades de
IgA).
•
A indicação de transfusão autóloga deve ser considerada, sempre que
TR
O
possível.
Ainda que a reação anafilática seja uma reação GRAVE,
N
por estar relacionada primariamente a características do
C
O
paciente e não do hemocomponente, não necessita
dossiê.
ÃO
TRALI
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
N
Art. 208. Os casos de suspeita de reação por contaminação microbiana ou lesão
A
pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) serão comunicados ao serviço de
produtor
do
componente sanguíneo
para
rastreamento
do(s)
PI
hemoterapia
provável(veis) doador(es) envolvido(s) e dos demais componentes sanguíneos
Ó
dele(s) porventura coletado(s), de acordo com o protocolo do serviço.
C
§ 1º Nos casos de suspeita de contaminação microbiana é necessária cultura
microbiológica da bolsa e do paciente.
Definição: a Lesão Pulmonar Aguda Relacionada a Transfusão (Transfusion
Related Acute Lung Injury) é uma forma de Lesão Pulmonar Aguda (LPA) que se
inicia durante, ou em até 6 horas após o término da transfusão de um
hemocomponente, num paciente sem outras formas de LPA e sem outros fatores de
risco para sua ocorrência, por exemplo: sepsis, pneumonia, aspiração de conteúdo
Folha: 133 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
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CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
gástrico, queimaduras, coagulação intravascular disseminada (CIVD), fraturas de
ossos longos e transfusões maciças. Mecanismo imunológico é a hipótese mais
LA
D
A
aceita para explicar a TRALI. Em cerca de 70% dos casos anticorpos antileucocitários no plasma do doador são dirigidos contra antígenos do sistema HLA
(classe I ou classe II), ou contra antígenos presentes em granulócitos. Em 5 a 20%
dos casos, o anticorpo implicado está presente no próprio paciente e, no restante
O
não se identificam anticorpos nem no doador nem no receptor.
O PFC é o hemocomponente mais frequentemente envolvido no TRALI, seguido dos
TR
produtos com maior conteúdo de plasma (ex: CPAF).
N
Quadro clínico e laboratorial: O quadro inicia-se durante ou até 6 horas após uma
C
O
transfusão e manifesta-se com sintomas respiratórios, variando de dispnéia e hipóxia
até insuficiência respiratória grave. Podem ainda ocorrer febre, tremores,
taquicardia, hipotensão leve ou moderada, não responsiva à administração de
ÃO
fluidos. O diagnóstico é essencialmente clínico e de exclusão de outras causas de
insuficiência respiratória aguda. O raio-X de tórax mostra infiltrados pulmonares
difusos sugestivos de edema pulmonar consequente ao aumento da permeabilidade
N
capilar. A pressão venosa central (PVC) é normal.
A
Melhora clínica e radiológica é esperada em 48 a 96 horas, para a maioria dos
PI
pacientes, desde que recebam suporte respiratório intensivo rápido e adequado. Em
Ó
cerca de 20% dos casos, os infiltrados pulmonares podem persistir por até 7 dias.
O diagnóstico pode ser reforçado pela demonstração de anticorpos anti-HLA (classe
C
I ou II) ou anti-granulócitos no doador ou no receptor e/ou pela presença de uma
reação linfocitária cruzada positiva entre o soro do doador e os linfócitos do
paciente.
Condutas e Tratamento:
1) Interromper a transfusão (se ainda em curso);
2) Manter acesso venoso com SF0,9%;
Folha: 134 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
3) Verificar os sinais vitais;
LA
D
A
4) Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente;
5) Instituir medidas de suporte respiratório compatíveis com a gravidade do
quadro apresentado pelo paciente;
6) Utilizar agentes pressóricos nos casos de hipotensão arterial. O uso de
O
corticóides ou de diuréticos não parece alterar a evolução do TRALI.
TR
7) A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada.
N
8) Notificar a reação transfusional.
C
O
9) Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do
paciente.
ÃO
10) Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas
próximas transfusões, se for o caso.
N
11) Elaborar, junto com o CT hospitalar, o dossiê do incidente (item 5.2.4.3).
PI
A
Medidas de Prevenção:
C
Ó
Em relação ao PACIENTE vítima de reação confirmada/suspeita de TRALI:
− Anotar a reação adversa na Ficha Transfusional do paciente;
− Próximas transfusões deverão ser realizadas obrigatoriamente em
ambiente hospitalar;
− Utilizar hemocomponentes desleucocitados nas próximas transfusões.
OBS: o hemocentro fornecedor, assim que comunicado da suspeita
ou confirmação de TRALI tomará as medidas de prevenção relativas
aos doadores envolvidos.
Folha: 135 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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TRALI é uma reação GRAVE. Para notificação da reação FNH, fluxo de
informações e para verificar ações do Comitê Transfusional.
LA
D
A
Reação por Contaminação Bacteriana (sepse relacionada à transfusão)
PORTARIA MS Nº 2.712/2013:
Art. 208. Os casos de suspeita de reação por contaminação microbiana ou lesão
produtor
do
componente sanguíneo
para
rastreamento
do(s)
TR
hemoterapia
O
pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) serão comunicados ao serviço de
provável(veis) doador(es) envolvido(s) e dos demais componentes sanguíneos
N
dele(s) porventura coletado(s), de acordo com o protocolo do serviço.
§ 1º Nos casos de suspeita de contaminação microbiana é necessária cultura
C
O
microbiológica da bolsa e do paciente.
Definição: presença de bactéria na bolsa de hemocomponente transfundida.
-
ÃO
Principais causas de contaminação de hemocomponentes:
Contaminação da bolsa por bactéria procedente da pele, durante a flebotomia do
N
doador realizada após anti-sepsia inadequada;
Manipulação inadequada da bolsa de sangue para infusão;
-
Bacteremia sintomática ou assintomática do doador, não detectada na triagem
PI
A
-
Ó
clínica;
Os hemocomponentes mais frequentemente envolvidos são os concentrados de
hemácias e de plaquetas. Os organismos mais envolvidos nos concentrados de
C
-
hemacias sao: Acinetobacter spp, Escherichia spp, Staphylococus spp, Yersinia
spp e Pseudomonas spp. Os mais frequentemente implicados nos concentrados
de plaquetas são bactérias: cocos Gram positivos, como Staphylococus spp e
Streptococus spp, bastonetes Gram negativos, como Acinetobacter spp,
Klebsiella spp, Salmonella spp, Escherichia spp e Serratia spp, e bastonetes
Gram positivos como Bacillus sp, Corynebacterium sp e Propionibacterium sp.
Folha: 136 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Quadro clínico e laboratorial: quase sempre grave, a taxa de mortalidade por
sepse pode chegar a aproximadamente 60%. Geralmente, os sinais e sintomas são
LA
D
A
mais agudos e graves com os concentrados de hemácias e são mais tardios e leves
com a infusão de concentrados de plaquetas. Mais comumente são observados:
febre, calafrios, tremores, hipotensão arterial, náusea, vômitos e choque. Também
podem ocorrer: dispnéia, dores, diarréia, hemoglobinúria, CIVD e insuficiência renal
aguda. O aumento de temperatura pode atingir 1 a 2ºC acima da referida, no inicio
O
da transfusão.
TR
O diagnóstico é suspeitado a partir do quadro clínico sugestivo de contaminação
bacteriana e confirmado pela identificação da presença do mesmo organismo na
N
bolsa que estava sendo infundida e na amostra de sangue do receptor. e/ou por
C
O
meio da clinica sugestiva de contaminação bacteriana. Os exames laboratoriais
incluem principalmente, culturas das bolsas e hemocultura do paciente e a coloração
pelo método de Gram.
ÃO
A positividade das culturas depende da concentração do organismo presente, porém
existem situações em que há reação transfusional e as culturas são negativas e
diagnóstico
N
vice-versa. A cultura do segmento da bolsa não é fidedigna para confirmar o
de
contaminação
bacteriana.
Mudança
de
coloração
do
A
hemocomponente para cor preta, purpúrica ou turva e/ou presença de coágulos ou
PI
de bolhas na bolsa podem indicar contaminação bacteriana.
Ó
Diagnóstico diferencial: reações hemolíticas, FNH e TRALI.
C
Condutas e tratamento:
1 Suspender imediatamente a transfusão;
2 Verificar os sinais vitais;
3 Manter acesso venoso com SF 0,9%;
4 Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente;
5 Instituir medidas de suporte hemodinâmico compatíveis com a gravidade do
quadro apresentado pelo paciente;
Folha: 137 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
6 Colher hemocultura (s) do paciente e amostra da bolsa que estava sendo
infundida para realização de culturas e pesquisa direta pelo método de Gram.
LA
D
A
Os resíduos das bolsas transfundidas também devem ser recolhidos e
enviados para realização de exames microbiológicos. As reações graves
suspeitas de contaminação bacteriana e que ocorrerem nos hospitais
conveniados
à
Fundação
Hemominas
deverão
ser
comunicadas
imediatamente ao CT do Hospital que deverá providenciar para que as
O
culturas da bolsa e do receptor sejam realizadas no Hospital.
TR
7 Iniciar tratamento com antibioticoterapia de amplo espectro e dirigida para os
principais agentes citados anteriormente, de acordo com a nosologia da
N
instituição hospitalar, antes mesmo da identificação do organismo envolvido;
C
O
8 A transfusão de sangue não poderá ser reiniciada.
9 Notificar a reação transfusional.
paciente.
ÃO
10 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do
N
11 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas
A
próximas transfusões.
PI
12 Elaborar, o dossiê do incidente (item 5.2.4.3).
Ó
Prevenção:
Melhoria dos processos de Triagem Clínica dos doadores;
-
Cuidados com antissepsia dos braços de doadores no momento da flebotomia
C
-
evitando áreas repetidamente puncionadas. Observar as normas técnicas de
flebotomia dos doadores;
-
Observar as normas técnicas de produção, armazenamento, transporte e
administração de hemocomponentes;
-
Inspeção visual dos concentrados de plaquetas a procura de swirling (ondas)
e dos CHM a procura de coágulos, turvação, bolhas ou coloração preta ou
purpúrica.
Folha: 138 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Reação por contaminação bacteriana é uma reação GRAVE. Para sua
notificação, fluxo de informações e para verificar ações do Comitê
LA
D
A
Transfusional.
Reação de Sobrecarga Volêmica (SV)
Definição: reação que pode advir da infusão rápida de hemocomponentes, ou
transfusões maciças, sendo mais suscetíveis as crianças e os adultos
O
com mais de 60 anos de idade e pacientes com anemia grave (Hb <5g/dl).
TR
Há aumento da pressão venosa central (PVC), aumento no volume
sanguíneo pulmonar e diminuição da capacidade pulmonar, resultando
N
em insuficiência cardíaca congestiva e edema pulmonar.
congestiva
clássica–
C
O
Quadro clínico e laboratorial: sinais e sintomas de insuficiência cardíaca
dispnéia,
estertoração
pulmonar,
ortopnéia,
cianose,
ingurgitamento jugular, taquicardia, hipertensão arterial, edema periférico e tosse
ÃO
seca. SV deve ser sempre suspeitada quando um paciente durante ou logo após a
transfusão de hemocomponentes passa a apresentar sintomas respiratórios e
N
estertoração pulmonar. O diagnóstico é basicamente clínico, mas o raio X de tórax
pode ser útil em alguns casos, a título de diagnóstico diferencial.
A
Diagnóstico diferencial: TRALI
PI
Condutas e Tratamento:
Ó
1 Interromper a transfusão;
C
2 Verificar os sinais vitais;
3 Colocar o paciente em posição sentada;
4 Comunicar imediatamente ao médico assistente do paciente;
5 Apenas manter acesso venoso com SF0,9%, não hiperhidratar;
6 Instituir medidas de suporte hemodinâmico e oxigenioterapia compatíveis com
a gravidade do quadro apresentado pelo paciente;
7 Administrar diuréticos;
8 Notificar a reação transfusional.
Folha: 139 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
9 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do
paciente.
LA
D
A
10 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas
próximas transfusões.
Prevenção: Transfusões mais lentas e/ou de alíquotas menores a partir do
fracionamento do hemocomponente devem ser consideradas para todos os
pacientes com história pregressa de SV e aqueles com maior predisposição e
TR
O
suscetibilidade.
Para notificação de SV, fluxo de informações e para verificar ações do
N
Comitê Transfusional, ler item 5.2.3.
C
O
Reação Hemolítica Aguda Não Imune (HANI)
Definição: reação transfusional rara e benigna cuja hemólise não tem causas
ÃO
imunológicas, mas foi causada por danos às hemácias do doador antes
da transfusão e que ocasiona, no receptor, hemoglobinemia e
hemoglobinúria. Pode estar relacionada a não conformidades na
N
produção, no armazenamento e no transporte do hemocomponente, tais
A
como:
PI
• Lesão térmica - exposição do hemocomponente a temperaturas
C
Ó
inadequadas, calor ou resfriamento excessivos;
• Lesão osmótica – as hemácias hemolisam na presença de
soluções hipotônicas tais como soro glicosado, soluções com
adição de medicamentos;
• Lesão mecânica - as hemácias podem sofrer danos provocados
mecanicamente quando atravessam agulhas, bombas de infusão,
dispositivos de circulação extracorpórea, etc.
• Contaminação bacteriana – vide item 5.2.5.2.6
Folha: 140 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
• Condições clinicas dos doadores de sangue – Doadores de
sangue portadores de algumas formas de anemia hemolítica
LA
D
A
congênita tais como deficiência de glicose-6 fosfato desidrogenase.
Quadro clínico e laboratorial: ainda que benigna, a HANI merece investigação
rigorosa a título da diferenciação da HAI. A suspeita tem início a partir da
observação da modificação de coloração do plasma e/ou da urina do paciente recém
O
transfundido.
TR
Investigação da reação:
- Verificação da identificação da bolsa e do paciente, bem como das
N
condições de liberação da bolsa e de armazenamento até o momento da
C
O
transfusão.
- Inspeção visual do plasma do paciente – após colher amostra de sangue
venoso, com anticoagulante, e submeter a centrifugação, o plasma de um
com
reação
ÃO
paciente
hemolítica
apresenta
cor
avermelhada
–
hemoglobinemia - e permite a passagem da luz através do frasco.
N
Dependendo do volume infundido, a coloração passará de avermelhada a
uma cor marrom.
A
- Inspeção visual da urina do paciente – é importante observar a
PI
modificação de cor da urina e encontrando-a avermelhada, distinguir entre
C
Ó
hemoglobinúria (presença de hemoglobina livre) e hematúria (presença
de sangue, hemácias na urina). A urina deve ser centrifugada, em caso
de hemólise a cor vermelha persiste enquanto que na hematúria as
células se depositam no fundo do frasco após centrifugação e a cor
retorna ao tom normal da urina.
Diagnóstico diferencial: HAI
Condutas e tratamento:
1 Interromper a transfusão se ainda estiver em curso.
Folha: 141 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
2 Manter acesso venoso com SF0,9%.
paciente e da bolsa).
4 Verificar os sinais vitais do paciente.
5 Comunicar o incidente ao médico assistente.
LA
D
A
3 Checar identificação da bolsa e do paciente (identificação ABO/Rh do
O
6 Providenciar novo acesso venoso e iniciar hidratação venosa vigorosa, com
solução cristalóide (SF0,9%). Manter diurese de 100 mL/h até que o
TR
diagnóstico de HAI tenha sido descartado e até reavaliação de um
nefrologista ou clínico geral, para evitar danos renais.
N
7 Colher amostras do paciente em acesso diferente daquele da transfusão e
C
O
encaminhá-la juntamente com a(s) bolsa(s) e o(s) equipo(s) para a Agência
Transfusional, para realização de exames imunohematológicos.
ÃO
8 Vide quadros da HAI (item 5.2.5.2.1)
9 Notificar a reação transfusional em impresso próprio – FIT – e encaminhar o
N
documento ao Comitê Transfusional do Hospital ou Hemocentro, ou à
Agência Transfusional.
A
10 Registrar o incidente e os detalhes do seu atendimento no prontuário do
PI
paciente.
Ó
11 Instituir medidas preventivas imediatas para evitar novo incidente nas
C
próximas transfusões.
Prevenção: está relacionada ao cumprimento das boas práticas Hemoterápica. O
CT hospitalar juntamente com o CT do hemocentro fornecedor deverão rastrear e
identificar as falhas no processo desde a triagem clínica do doador, a produção,
armazenamento, até a liberação e posterior transfusão do hemocomponente.
Para notificação da HANI, fluxo de informações e para verificar ações
do Comitê Transfusional
Folha: 142 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
REGIMENTO
INTERNO
DO
COMITÊ
LA
D
A
Sugestão de Regimento Interno do CT
TRANSFUSIONAL
______________
DO
HOSPITAL
___________________________________________________________________
O
______.
TR
CAPÍTULO I
DA IMPLANTAÇÃO
C
O
N
O Diretor Clínico do Hospital_________________________________considerando:
-a
(Portaria Ministerial e RDC ANVISA que estiverem em vigor);
- as questões de ordem técnica, administrativa e jurídico legais referentes à
ÃO
Hemoterapia e especificadas no contrato firmado com a Fundação Hemominas em
____/___/___ resolve:
N
Artigo 1º - Fica instituído a partir desta data, o Comitê Transfusional do Hospital
A
______ __________________________________________________________.
Artigo 2º - O Comitê Transfusional será tecnicamente subordinado à Fundação
PI
Hemominas e terá como Comitê Transfusional de referência o Comitê do
Ó
Hemocentro _____ _______________________________________________.
C
Artigo 3º - O Comitê Transfusional terá como objetivo e competência:
- proporcionar a melhoria do atendimento hemoterápico ao paciente internado;
- analisar a indicação e a eficiência das transfusões realizadas;
- implementar estratégias para o uso racional do sangue;
- orientar e atualizar o corpo clínico e de enfermagem nos assuntos pertinentes
à hemoterapia;
Folha: 143 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
- realizar a hemovigilância de incidentes transfusionais infecciosos e não
infecciosos;
LA
D
A
- atuar segundo as normas técnicas da Fundação Hemominas.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO
Artigo 4º - O Comitê Transfusional será constituído pelos seguintes
O
representantes:
TR
(ex: 01 técnico da Agência Transfusional – membro; 01 médico hematologista do
hospital – Coordenador; 01 enfermeiro do Bloco Cirúrgico – membro; etc.)
N
Artigo 5º - O Comitê Transfusional, terá um representante de cada uma das
C
O
seguintes áreas:
(listar as clínicas que terão representação no Comitê)
ÃO
§ 1º - Na primeira gestão, seus membros serão indicados por (listar. Ex: pelos
Diretores Técnicos de cada Clínica e pelo Chefe do Serviço de Enfermagem).
N
§ 2º - Nas gestões seguintes, os representantes de cada área continuarão sendo
A
indicados pelos respectivos diretores e designados por portaria da Diretoria Clínica.
Artigo 6º - O Coordenador e o Secretário do Comitê serão escolhidos entre os
PI
seus membros com mandatos iguais aos componentes do Comitê.
Ó
Artigo 7º - A duração do mandato será de ________, sendo permitida a
C
reeleição, em comum acordo com os membros.
§ Único - As reuniões ocorrerão (estabelecer a freqüência das reuniões.
Ex:bimestralmente), a contar da última reunião realizada, sendo aceitável reuniões
extraordinárias, considerando a gravidade do caso.
Artigo 8º - O Comitê terá sua sede (indicar o local dentro do Hospital).
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
Folha: 144 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Artigo 9º - São atribuições do Comitê Transfusional: (definir as atribuições).
Artigo 10 - Os membros e o Coordenador do Comitê se comprometem a manter
LA
D
A
o sigilo e os princípios éticos em todas as atividades relacionadas à Hemovigilância.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
O
Artigo 11 - Este Regimento poderá ser modificado mediante a aprovação de
________ (definir a %) dos membros, em reunião especialmente convocada para
TR
esse fim.
Artigo 12 - O presente Regimento entrará em vigor na data da sua aprovação
N
pela Diretoria Clínica do _____________________________________________
C
O
(nome da instituição hospitalar) e pelo Comitê Transfusional do Hemocentro
____________________ ________________________ (nome do Hemocentro
ÃO
fornecedor).
FIT – Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes Transfusionais Não
A
NOTIFICAÇÃO
N
Infecciosos Imediatos
PI
Nº DA FICHA:
02
DATA DA NOTIFICAÇÃO:
Ó
01
C
TIPO DE INCIDENTE:
03
(
TIPO DE TRANSFUSÃO:
) imediato (
) tardio
04
(
IDENTIFICAÇÃO
) homóloga (
) autóloga
Folha: 145 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
PACIENTE (APENAS AS INICIAIS)
DATA
06
Nº PRONTUÁRIO
Nº DO CARTÃO SUS
08
09 ( ) masculino
TR
( ) feminino
DIAGNÓSTICO CLÍNICO (CID de internação):
C
O
N
10
O:
SEXO:
O
07
NASCIMENT
LA
D
A
05
DE
HISTÓRIA TRANSFUSIONAL
INDICAÇÃO DA TRANSFUSÃO:
ÃO
11
( ) ATÉ 5 ( )ENTRE 5 E 10 ( )ENTRE 10 E 20
A
12
N
TRANSFUSÕES PRÉVIAS:
PI
( )MAIS DE 20 ( )Qte. ignorada ( )NÃO HOUVE ( ) IGNORADO
HISTÓRIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS PRÉVIOS:
Ó
13
C
( ) Sim
( ) Não
( ) Ignorado
HEMOCOMPONENTES RELACIONÁVEIS COM A NOTIFICAÇÃO
14
TIPO DE HEMOCOMPONENTE
15
Nº
DO
HEMO-
COMPONENTE
16
DATA
DE
EXPIRAÇÃO
DATA
DA
17 ADMINISTRAÇÃ
O
Folha: 146 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
TR
N
ESPECIFICAR O SETOR:
C
O
19
UNIDADE DE SAÚDE:
ÃO
18
( ) CENTRO CIRÚRGICO
(
) TRANSPLANTE
PI
A
OPERATÓRIA
Ó
( ) CENTRO OBSTÉTRICO
C
( ) EMERGÊNCIA
)
MEDICINA
INTERNA
(
( ) PEDIATRIA
MEDULA OSSEA
) RECUPERAÇÃO PÓS (
N
(
O
LOCAL ONDE FOI REALIZADA A TRANSFUSÃO
)
CLÍNICA
( ) NEONATOLOGIA
( ) HEMATOLOGIA
CIRÚRGICA
( ) CTI
(
) AMBULATÓRIO DE
TRANSFUSÃO
( ) OUTROS ESPECIFICAR:
( )TRANSFUSÃO DOMICILIAR
20 DATA DA OCORRÊNCIA DO INCIDENTE TRANSFUSIONAL:
21 HORA:
Folha: 147 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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22 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS / LABORATORIAIS DO INCIDENTE TRANSFUSIONAL
( ) CIVD
( ) NÁUSEAS
( ) DISPNÉIA
(
( ) DOR LOMBAR
( ) HEMOGLOBINÚRIA
LA
D
A
( ) CALAFRIOS
( ) ICTERÍCIA
) EDEMA AGUDO DE
( ) URTICÁRIA
O
PULMÃO
( ) SOROCONVERSÃO ( ) VÔMITOS
( ) FEBRE
( ) HIPERTENSÃO
N
TR
( ) CHOQUE
ÃO
( ) OUTROS ESPECIFICAR:
C
O
( ) CIANOSE
PI
A
N
23 TIPO DE INCIDENTE SUSPEITO:
C
Ó
24 OBSERVAÇÕES
( ) TAQUICARDIA
Folha: 148 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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INVESTIGAÇÃO
26 Nº do hemocomponente:
EXAMES IMUNOEMATOLÓGICOS – AMOSTRA PACIENTE
LA
D
A
25 Tipo do hemocomponente:
O
Pré-transfusional
TR
27 ABO/Rh
C
O
29 ANTICORPO(S) IDENTIFICADO(S)
N
28 PESQUISA DE ANTICORPOS
PROVA DE COMPATIBILIDADE
2- não compatível
ÃO
30 1- compatível
3- inconclusivo 4-não realizou 9- ignorado
N
AUTO-CONTROLE
A
31 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo
9- ignorado
PI
4- não realizou
Ó
ANTIGLOBULINA DIRETA
/ COOMBS DIRETO
C
32
1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo
4- não realizou
9- ignorado
ELUATO
33 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo
4- não realizou
9- ignorado
Pós - transfusional
Folha: 149 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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34 Anticorpo(s) Identificado(s) no ELUATO
LA
D
A
EXAMES IMUNOEMATOLÓGICOS – AMOSTRA BOLSA
Pré-transfusional
35 ABO/Rh
O
TESTE DE HEMÓLISE:
9- ignorado
N
HEMOCULTURA– AMOSTRA PACIENTE
(
) positivo (
) negativo
C
O
CRESCIMENTO BACTERIANO:
37
TR
36 1- positivo 2- negativo 3- inconclusivo
4-não realizou
(
Pós - transfusional
) inconclusivo (
) não realizou
(
) ignorado
ÃO
38 MICROORGANISMO(S) ISOLADO(S):
N
HEMOCULTURA– AMOSTRA BOLSA
CRESCIMENTO BACTERIANO:
39
) negativo (
A
) positivo (
) inconclusivo (
) não realizou
(
) ignorado
PI
(
C
Ó
40 MICROORGANISMO(S) ISOLADO(S):
INSPEÇÃO VISUAL DA BOLSA:
41
(
) NORMAL
(
) ANORMAL
(
) NÃO REALIZADA/DISPONÍVEL
TIPO DE ANORMALIDADE:
42
INSTITUIÇÃO FORNECEDORA DO HEMOCOMPONENTE
Folha: 150 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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43 DISTRIBUÍDO POR:
LA
D
A
44 HEMOCAD/CODVISA:
45 TIPO DE INSTITUIÇÃO:
PROVAS PRÉ-TRANSFUSIONAIS REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO DE ORIGEM DOS
) Sim
(
)Não
TR
(
O
46 HEMOCOMPONENTES:
Nº DO HEMOCOMPONENTE:
PROVÁVEL GRAU DE CORRELAÇÃO COM A TRANSFUSÃO:
(
ÃO
48
57
C
O
47 TIPO DO HEMOCOMPONENTE:
N
CONCLUSÃO
) CONFIRMADA
(
) DESCARTADA
(
) INCONCLUSIVA
N
49 TIPO DE INCIDENTE IMEDIATO:
A
( ) Reação hemolítica aguda
PI
( ) Reação febril não hemolítica
Ó
( ) Reação alérgica
(
) leve
(
) moderada
C
( ) Sobrecarga volêmica
( ) Contaminação bacteriana
( ) Edema pulmonar não cardiogênico / TRALI
( ) Reação hipotensiva
( ) Hemólise não imune
(
) grave
Folha: 151 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
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PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
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( ) Outros. Especificar:
LA
D
A
50 GRAVIDADE
GRAU: ( ) I – AUSÊNCIA DE RISCO DE VIDA IMEDIATO OU A LONGO PRAZO
( ) II – MORBIDADE A LONGO PRAZO
( ) III – RISCO DE VIDA IMEDIATO
TR
O
( ) IV – MORTE
C
O
N
51 PROVÁVEL LOCAL (INSTITUIÇÃO OU SETOR) DA NÃO CONFORMIDADE
HÁ SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA OU QUEIXA TÉCNICA REFERENTE AOS
Ex: bolsa, equipo, kit imunematológico, kit sorológico e outros
(
) SIM
(
) NÃO
A
EM CASO AFIRMATIVO, HOUVE NOTIFICAÇÃO? (
) SIM
(
) NÃO
Ó
PI
53
ÃO
PRODUTOS DE SAÚDE EMPREGADOS NO PROCEDIMENTO?
N
52
EM CASO AFIRMATIVO, QUAL O Nº DA NOTIFICAÇÃO DA TECNOVIGILÂNCIA?
C
54
55 OBSERVAÇÕES E CONCLUSÃO DO RESPONSÁVEL PELA HEMOVIGILÂNCIA
Folha: 152 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
TR
O
LA
D
A
Por que aconteceu?
N
Assinatura do responsável
C
O
pela hemovigilância (Comitê Transfusional) no local
Modelo de Dossiê de Incidente Transfusional Não Infeccioso GRAVE
DA HEMOVIGILÂNCIA DE INCIDENTES TRANSFUSIONAIS
ÃO
LOGOMARCA
INSTITUIÇÃO
NÃO INFECCIOSOS GRAVES
N
DOSSIÊ
A
DATA
INFORMAÇÕES
PI
Ó
ANALISADOS
C
LOCAL:
LOCAL
ENVOLVIDO
RELAÇÃO
DOS
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS
IDENTIFICAÇÃO DO INCIDENTE
O
/
TEM
COMITÊ
TRANSFUSIONAL?
DATA DO INCIDENTE:
PACIENTE (s): (nome completo e número do
Folha: 153 / 189
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PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
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prontuário do hospital ou ambulatório)
LA
D
A
UFH:
DATA DO ENVIO DA FIT AO HTNI:
DATA DO ENVIO DO DOSSIÊ AO HTNI:
TIPO DE INCIDENTE
) Reação Transfusional Hemolítica Aguda –
N
(
(
C
O
Incompatibilidade ABO
(
) Reação Transfusional – TRALI
) Reação Transfusional – Contaminação
Óbito
possivelmente
Transfusão
relacionado
à
N
)
ÃO
Bacteriana
(
TR
O
CARACTERIZAÇÃO DO INCIDENTE
Ó
PI
A
SETORES ENVOLVIDOS DIRETAMENTE:
SUMÁRIA
DA
SITUAÇÃO
C
DESCRIÇÃO
CLÍNICA E LABORATORIAL DO PACIENTE
ANTES DO INCIDENTE:
(Informar inclusive o motivo da internação e a
indicação da transfusão)
HEMOCOMPONENTES SOLICITADOS:
Folha: 154 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
) CHM
(
) CP
(
) PFC
(
) CRIO
CARACTERIZAÇÃO
DA
URGÊNCIA
NA
O
(
TR
SOLICITAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES:
) PROGRAMADA
(
) NÃO URGENTE
(
) URGENTE
(
) RESERVA
(
) CIRURGIA URGENTE
ÃO
C
O
N
(
SOLICITAÇÃO
DE
TRANSFUSÃO
SEM
PI
A
N
TESTE DE COMPATIBILIDADE?
Ó
DESCRIÇÃO
DO
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
INCIDENTE
(Descrição
C
cronológica do incidente citando setores e
nomes de todos os envolvidos – pacientes e
profissionais de saúde)
DESFECHO PARA O PACIENTE:
Folha: 155 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
NÃO CONFORMIDADES RELATADAS PELOS
TR
O
SETORES ENVOLVIDOS:
LA
D
A
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
DESCRIÇÃO DA ATUAÇÃO DO COMITÊ
N
ÃO
C
O
N
TRANSFUSIONAL
ASSINATURA DOS MEMBROS DO COMITÊ
C
Ó
PI
A
TRANSFUSIONAL
Folha: 156 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
INFORMATIVO
ACERCA
DA
HEMOVIGILÂNCIA
DE
INCIDENTES
TRANSFUSIONAIS INFECCIOSOS TARDIOS.
LA
D
A
A Hemovigilância de incidentes infecciosos tardios consiste em um conjunto de
procedimentos para evitar ou minimizar complicações infecciosas decorrentes de
patógenos investigados na triagem laboratorial das doações de sangue. Além da
importância ética e sanitária, é obrigatória, conforme definido na RDC ANVISA
O
57/2010 e Portaria MS 2712/2013, com a participação dos médicos que prescrevem
transfusões, responsáveis técnicos por agências transfusionais e assistências
TR
hemoterápicas, diretores clínicos de estabelecimentos de saúde e serviços de
hemoterapia.
N
A referida portaria, no seu artigo 6º, manifesta: "A transfusão de sangue e seus
C
O
componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina, uma vez que toda
transfusão traz em si um risco ao receptor, seja imediato ou tardio, devendo ser
indicada de forma criteriosa." Apesar dos avanços na triagem para doenças
ÃO
infecciosas, não há como afastar completamente o risco de transmissão de doenças
infecciosas, que é investigado pela Hemovigilância de incidentes transfusionais
N
tardios infecciosos.
A
Este ramo da Hemovigilância subdivide-se em dois fluxos de investigação:
PI
1 Retrovigilância: investigação que se inicia com a constatação de doador com
sorologia reagente, que previamente tinha sorologia negativa. Neste caso, a
Ó
Hemominas solicitará a devolução de hemocomponentes de doações anteriores
C
ainda válidos, a princípio por contato telefônico, seguido de correspondência
oficializando o pedido.
Se a sorologia reagente é confirmada por outros exames, a Hemominas
comunicará o fato aos responsáveis pelo estabelecimento de saúde, com as
seguintes possibilidades:
- soroconversão envolvendo vírus da hepatite B (HBsAg ou anti-HBc positivos) e
vírus linfotrópico de células T humanas (HLTV I/II): cabe ao serviço conveniado
rastrear os hemocomponentes, atender aos receptores, solicitar sorologia para o
Folha: 157 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
patógeno envolvido e comunicar o resultado à unidade da Hemominas que
distribuiu o hemocomponente.
LA
D
A
- soroconversão envolvendo vírus da hepatite C (HCV), vírus da imunodeficiência
humana (HIV) e T. cruzi (doença de Chagas): o estabelecimento de saúde pode
conduzir a investigação ou informar à Hemominas os dados do receptor, sendo
que esta providenciará o atendimento e testagem do receptor.
TR
investigação à autoridade sanitária estadual.
O
Em ambos os casos, a Hemominas comunicará a abertura de processo de
2 Hemovigilância em caso de soroconversão de receptor
N
Ao detectar soroconversão de receptor, o estabelecimento de saúde que realizou a
transfusão deve notificar a ANVISA, através do Notivisa (http://www.anvisa.gov.br/
C
O
hotsite/notivisa/index.htm), e a Hemominas, para que esta possa investigar outros
eventuais receptores, através de correspondência (vide modelo de "Notificação de
sorologia positiva pós-transfusão).
ÃO
Como medida de proteção e prevenção de maiores complicações, é recomendável a
realização de exames sorológicos dos receptores de hemocomponentes depois de
C
Ó
PI
A
N
seis meses da transfusão.
Folha: 158 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
NOTIFICAÇÃO DE SOROLOGIA POSITIVA PÓS-TRANSFUSÃO
_____________________________________________________
À
unidade
da
LA
D
A
(local e data)
Fundação
________________________________________
Hemominas
Senhor(a) Gerente Técnico(a),
a
identificação
de
sorologia
positiva
TR
Comunico
O
(nome da unidade que atende ao estabelecimento de saúde)
de
receptor(a)
de
hemocomponente distribuído pela Fundação Hemominas:
completo
do
receptor(a):
N
Nome
*
C
O
__________________________________________________
Data de nascimento: * ______/___________/______
completo
da
mãe
do
receptor(a):
*
ÃO
Nome
____________________________________________
Nº
de
Raça/cor: ________________
N
Sexo: _____________
prontuário:
*
____________________
Nº
do
cartão
SUS:
PI
A
_____________________
Agente(s) infeccioso(s): * (especificar os agentes investigados na triagem laboratorial
Ó
de doadores de sangue: vírus da hepatite B (HBV), da hepatite C (HCV), da
C
imunodeficiência humana adquirida (HIV), vírus linfotrópico das células T humanas
(HTLV),
doença
de
_____________________________________________,
Chagas)
conforme
resultado
laboratorial anexo.
Estado sorológico prévio à transfusão:* [ ] negativo [ ] desconhecido
Hemocomponentes transfundidos: * (tipo de hemocomponente (concentrado de
hemácias - CHM, concentrado de plaquetas- CPQ ou plasma - PFC), número da
bolsa e data da transfusão)
Folha: 159 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Nº da bolsa*
Nº
da
Data da transfusão*
LA
D
A
Tipo*
notificação
no
NOTIVISA:
_________________________________________________
do
estabelecimento
de
O
Nome
saúde:
*
TR
______________________________________________
___________________________________________________________________
N
__________
C
O
CNES*
_____________________________
CNPJ:__________________________________
Nome
do
notificador:
*
ÃO
__________________________________________________________
Cargo:
*
N
___________________________________________________________________
A
___
profissional:*
__________________
Conselho
profissional:*
PI
Registro
Ó
____________________
C
__________________________________________
Assinatura e carimbo
PROTOCOLO PARA TRANSFUSÃO MACIÇA (TM).
Orientação
para
adequação
do
atendimento
hemoterápico
hospitalares de transfusão de emergência/transfusão maciça
aos
protocolos
Folha: 160 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Definições básicas:
TRANSFUSÃO MACIÇA: reposição de sangue equivalente a:
Mais de uma volemia (75ml/Kg) em 24 h (≥ 10 bolsas de CH em 24h),
-
ou 50% da volemia em 3 horas.
LA
D
A
-
Ou a perda de sangue correspondente a:
O
- 1.5 mL/Kg/min em 20 min.
TR
Lembrando que, regra geral, na TM a coagulopatia é comum e de difícil correção. A
manutenção da coagulação sanguínea com no mínimo 40% da atividade dos fatores
N
da coagulação e uma contagem de plaquetas ≥50.000/mm3 habitualmente
C
O
sustentam uma hemostasia adequada. As correções da acidose e da hipotermia
contribuem para um melhor desfecho.
A transfusão maciça e o tratamento do trauma são procedimentos médicos de alta
ÃO
complexidade associados com alta mortalidade.
A implementação de protocolos de transfusão maciça melhoram a comunicação
N
entre as equipes e reduzem o atraso da infusão do hemocomponente.
A relação entre reposição de PFC/CHM provavelmente é importante, mas os dados
PI
A
da literatura atual não permitem conclusão adequada.
Ó
Novos estudos prospectivos são necessários.
C
Diretrizes
A Fundação HEMOMINAS não realiza transfusão maciça dentro das suas Unidades.
Contudo, quase todas as suas Unidades atendem Agências Transfusionais (AT)
inseridas em serviços que realizam atendimento de emergência.
Esta proposta da Fundação HEMOMINAS é a de oferecer um instrumento para a
sistematização e racionalização do atendimento hemoterápico, no contexto do
atendimento de emergência, especificamente as situações que requerem Transfusão
Maciça (TM).
Folha: 161 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O seu conteúdo parte de conhecimentos adquiridos na literatura técnico-científica e
da experiência adquirida pela Agência Transfusional do Hospital de Pronto Socorro
LA
D
A
João XXIII no atendimento de emergência e especificamente de transfusão maciça.
Os conceitos e condutas aqui sugeridos não pretendem ser definitivos ou substituir
os protocolos dos hospitais. Pretendem ser orientações gerais que auxiliem os
hemocentros, núcleos e agências transfusionais a se adequarem aos protocolos
O
hospitalares específicos de atendimento de emergência, em situações de transfusão
TR
maciça.
Por ser tema ainda controverso e quase sempre fundamentado em trabalhos
N
retrospectivos, toda orientação sobre transfusão maciça deve ser lida com crítica e a
sua adoção em um determinado serviço deve considerar as características do
C
O
atendimento de emergência do serviço, as suas limitações e, principalmente, as
diretrizes adotadas no protocolo de transfusão maciça do hospital.
ÃO
Este capítulo aborda, especificamente, a organização das Agências Transfusionais
para adequação do atendimento hemoterápico aos protocolos de TM elaborados
N
pelos hospitais onde as AT estão inseridas.
Todos os registros (impressos ou eletrônicos) realizados nos procedimentos de TM
A
devem ser legíveis, sem rasuras (no caso dos documentos impressos), arquivados
PI
por pelo menos 20 anos e devem atender à legislação vigente, às normas de
gerenciamento de documentos do serviço hemoterápico ou da Fundação
Ó
Hemominas, quando pertinente.
C
A TM deve seguir as mesmas normas técnicas e de segurança transfusional de
acordo com a legislação vigente.
A deflagração do atendimento hemoterápico para transfusão maciça é atribuição do
profissional médico responsável pelo atendimento de emergência e deve estar
descrita no protocolo de transfusão maciça do hospital.
Folha: 162 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
As AT contratantes deverão adequar as orientações deste capítulo às características
do hospital, em acordo com decisões do corpo clínico do serviço de emergência do
LA
D
A
hospital descritas no protocolo de TM do hospital.
Orientações gerais para AT para atendimento de Transfusão Maciça:
Muitos dos atendimentos de emergência, num momento inicial, ainda não
caracterizam situação de TM. Além disso, muitas vezes não há uma ordem médica
O
específica indicando tal situação, o que seria o ideal. Contudo, a medida em que a
TR
demanda transfusional aumenta, a AT deve estar preparada para reconhecer os
critérios que caracterizam a TM (vide item 4) e agilizar o atendimento (ex: antecipar
N
a solicitação de bolsas ao hemocentro, descongelar plasma, separar plaquetas,
-
C
O
otimizar o estoque).
A AT deve elaborar POP específico para TM que deve estar em consonância
com o protocolo de TM do hospital.
É recomendável que a AT mantenha em prateleira separada, na geladeira, kit
ÃO
-
de transfusão de emergência/maciça.
Os kits devem ser preparados anteriormente ao atendimento, com o máximo
N
-
de registros concluídos, reduzindo o tempo de resposta, sem perda da
A
rastreabilidade e dentro das normas da legislação.
PI
KIT = 2 bolsas de CH O Negativo* + equipos
A AT deve criar mecanismos de rastreabilidade para o uso do kit.
-
Medidas que a AT deve tomar no momento em que um kit é solicitado:
C
Ó
-
o
Verificar o estoque de bolsas de CH O negativo e O positivo disponíveis na
AT.

*Caso haja escassez de bolsas de CH O negativo, o seu uso deve ser
priorizado para mulheres em idade fértil e crianças do sexo feminino. Na falta
total de bolsas de CH O negativo, no atendimento inicial, deverão ser
utilizadas bolsas de CH O positivo, até que seja realizada a classificação
Folha: 163 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
ABO/Rh do receptor. Após essa classificação, todas as transfusões seguintes
serão isogrupo. A autorização para transfusão de CH heterogrupo deve partir

LA
D
A
do Responsável Técnico da AT.
Amostra do receptor deverá ser colhida o mais rápido possível, mas o
atendimento inicial não deve ser atrasado e não deve aguardar a
classificação ABO/Rh.
No momento em que um kit é solicitado, a AT poderá iniciar o
O
o
TR
descongelamento de plasma fresco (PFC) e/ou crioprecipitado (CRIO) do grupo AB,
conforme protocolo de transfusão de emergência do hospital.

N
A AT deve estar ciente da possibilidade de perda das bolsas de PFC e CRIO,
caso não ocorra a transfusão. Esta eventualidade não deve impedir o prévio
C
O
descongelamento nas situações de emergência e, caso ocorram, as perdas
devem ser registradas e justificadas.
Caixas térmicas para transporte do kit devem ser validadas para garantia da
ÃO
o
conservação por um número de horas específico e por meio de data loggers.
A AT deve criar formas de registro da saída do kit para o setor solicitante,
o
N
garantindo a rastreabilidade e de acordo com o protocolo do hospital.

A
Um kit destinado a um paciente poderá ser utilizado para outro paciente
em
situação
de
emergência,
desde
que
assegurada
a
PI
também
rastreabilidade e estabelecido no protocolo do hospital. Lembrar que este
Ó
tipo de situação pode ocorrer em atendimentos de múltiplas emergências ou
C
catástrofes.

O Hospital pode estabelecer protocolo específico para atendimento em
situações de catástrofes. A AT deverá se adequar também para o
atendimento deste tipo de protocolo.
o
O envio de um kit implica no preparo de outro kit que deverá ser mantido na
geladeira.

Na eventualidade de falta de bolsas de CH O negativo, o “novo” kit poderá ser
montado com bolsas de CH O positivo até a regularização do estoque.
Folha: 164 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
A solicitação de transfusão de CH sem prova de compatibilidade deve seguir
o
as normas estabelecidas pela Fundação HEMOMINAS e pela legislação vigente.
LA
D
A
Assim sendo, o protocolo do hospital deve garantir que a solicitação de CH sem
prova só seja aceita pela AT se estiver devidamente assinada no momento em que é
deflagrada a situação de emergência. O protocolo hospitalar de TM pode
estabelecer o melhor momento para a prescrição da transfusão, lembrando que
ambas, solicitação e prescrição, são obrigatórias por lei.
A AT deve estabelecer critérios e mecanismos que garantam a reintegração
O
o
TR
ao estoque das bolsas de CH solicitadas para emergência/transfusão maciça e
porventura não utilizadas, respeitando ao padronizado na Fundação HEMOMINAS.
Todos os procedimentos relativos à transfusão de emergência/transfusão
C
O
-
N
IMPORTANTE:
maciça devem atender às exigências da legislação em vigor (Portaria MS Nº
2.712, de 12 de Novembro de 2013).
O PRIMEIRO ATENDIMENTO a uma solicitação de transfusão de
ÃO
-
emergência, em paciente proveniente de pronto atendimento, deverá ser
N
sempre com bolsa de CH do grupo O. Nestes casos, não se deve confiar em
informações prévias sobre a classificação ABO/Rh do receptor, mesmo que já
De acordo com a complexidade do hospital e com o protocolo hospitalar de
PI
o
A
constem do livro da AT.
Ó
transfusão maciça, a AT deve estabelecer e quantificar o que seria o seu ESTOQUE
C
MÍNIMO para atendimento de emergência, quanto ao número de bolsas de CH do
grupo O negativo e O positivo, bolsas de PFC do grupo AB, bolsas de CRIO do
grupo AB e unidades de plaquetas (preferencialmente do grupo AB). Esta
determinação deverá ser pactuada com o hemocentro fornecedor, mas estará
inevitavelmente sujeita às flutuações do estoque deste.
À medida que o estoque mínimo for sendo utilizado, lembrar-se de solicitar a sua
imediata reposição ao hemocentro.
Folha: 165 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
-
Tão logo o receptor tenha a sua classificação ABO/Rh testada, o atendimento
de emergência deverá passar a ser realizado com hemocomponentes
LA
D
A
isogrupo.
FATURAMENTO
INTRODUÇÃO TREINAMENTO PARA FATURISTAS EM HEMOTERAPIA
O
A Fundação Hemominas cumpre rigorosamente suas atribuições estando sujeita ao
TR
controle positivo do Estado no que se refere à observância das normas técnicas do
Ministério da Saúde e de demais autoridades sanitárias.
N
No que diz respeito à prestação de serviços hemoterápicos a hospitais privados,
C
O
para atendimento a pacientes particulares e de saúde suplementar, esse
procedimento atende ao imperativo disposto no parágrafo único, do art.2º da Lei
Federal nº.10205/01. A Portaria n° 1.737/2003 é uma medida estabelecida com
ÃO
objetivo de garantir a distribuição dos hemocomponentes obtidos pelo Sistema Único
de Saúde prioritariamente para os pacientes do SUS (e abre possibilidade de sua
N
destinação a instituições particulares), bem como viabilizar a otimização dos
recursos financeiros, humanos e materiais empregados nesses processos.
A
O sangue humano não sendo objeto de comercialização, é suprido pelos familiares,
PI
amigos e comunidade. O ressarcimento dos serviços hemoterápicos é referente ao
Ó
processamento do sangue e hemocomponentes. Os valores para ressarcimento
C
referem-se aos insumos e serviços necessários à realização da captação e triagem
de doadores, coleta de sangue, processamento/fracionamento, sorologia e análise
imunohematológicos, assim como qualquer modificação através de procedimento
realizado no hemocomponente e aos exames pré-transfusionais realizados e bem
como os exames imunohematológicos especiais realizados no paciente. Para
garantir a qualidade do sangue ofertado à população do Estado a Fundação
Hemominas realiza seu processamento com tecnologia de ponta, passando todo seu
hemocomponente por rigoroso controle de qualidade.
Folha: 166 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Os serviços prestados pela HEMOMINAS, ressarcidos pelo hospital, são regidos por
contrato padrão, de acordo com a modalidade e complexidade. O Contrato, utilizado
LA
D
A
em todo o Estado, rege as normas de conduta da hemoterapia. Os valores são
padronizados através de tabela oficial por tipo de hemocomponente fornecido,
extraídos do sistema de custos da Fundação Hemominas, tendo como padrão as
diretrizes do Ministério da Saúde e de organismo de referência na área de
hematologia e hemoterapia. Advirta-se que dos pacientes do Sistema Único de
O
Saúde nada será cobrado, tendo em vista a diretriz de gratuidade da atenção à
TR
saúde regente do Sistema.
N
CONCEITOS IMPORTANTES PARA O FATURISTA:
UFH = Unidade da Fundação Hemominas
•
SIH = Sistema de Internação Hospitalar
•
AIH = Autorização de Internação Hospitalar
•
APAC = Autorização de Procedimentos de Alto Custo (Ambulatorial)
•
CHM = Concentrado de Hemácias
•
PFC = Plasma Fresco Congelado
•
CPQ = Concentrado de Plaquetas
•
CRIO = Crioprecipitado (Concentrado de Fator VIII da coagulação)
•
Hemocomponentes: (componentes do sangue. Ex: CHM, PFC, CRIO)
•
Hemoderivados: Componentes produzidos em indústria utilizando o sangue:
C
Ó
PI
A
N
ÃO
C
O
•
•
ex: albumina humana, fator VIII, fator IX, imunoglobulina, etc
Exames Pré-Transfusionais: Conjunto de exames necessários para verificar a
compatibilidade entre o sangue do doador e do paciente, sendo composto de:
•
Classificação ABO/Rh (D) (Classificação do tipo sanguíneo do Doador e do
Paciente);
Folha: 167 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
•
Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI) = Coombs Indireto (Pesquisa de
anticorpos irregulares no sangue do paciente);
Prova
de
Compatibilidade
Pré-Transfusional
Completa:
Teste
de
LA
D
A
•
compatibilidade entre o sangue do doador e do paciente;
•
Coombs Direto: Realizado em situações especiais. Ex.: PAI POSITIVO,
PROVA CRUZADA INCOMPATIVEL, na amostra do paciente;
originando
bolsas
(ex.:fracionamento pediátrico);
•
volume
sanguíneo
C
O
Irradiação: Processo especial realizado no hemocomponente para inativação
dos leucócitos;
Fenotipagem: processo de classificação especial do sangue, para outros
ÃO
•
menor
Desleucocitação: Retirada de glóbulos brancos do sangue (leucócito) através
de processo de filtração;
•
com
TR
fracionado
O
Alicotagem: processo realizado na bolsa, onde o hemocomponente original é
N
•
sistemas de grupos sanguíneos, que não ABO E Rh;
Equipo: material descartável fornecido para as Assistências Hemoterápicas
N
•
juntamente com o hemocomponente para realização da transfusão;
Mapa de Utilização de Hemocomponentes: planilha para registro mensal de
A
•
PI
todas as transfusões realizadas pelo hospital, contendo data da transfusão;
Ó
nome completo do paciente; tipo do hemocomponente; nº da bolsa, nº.do
C
prontuário do paciente; modalidade atendimento: convênios/plano de
saúde/particular (nº de registro do Plano de Saúde) ou SUS (nº do laudo ou nº
da AIH , no caso de paciente internado SUS;
nº. de APAC,no caso de
paciente hemodiálise, ou BPA no caso de paciente ambulatorial.
Folha: 168 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
FATURAMENTO NÃO SUS
Os procedimentos realizados para paciente particular/plano de saúde, convênio/
LA
D
A
seguro-saúde ou similar serão objeto de ressarcimento à contratada (Hemominas).
Os valores para ressarcimento referem-se aos insumos e serviços necessários à
realização
da
captação,
da
de
sorologia
doadores,
e
coleta
análise
de
sangue,
imunohematológicos,
O
processamento/fracionamento,
triagem
TR
procedimento especiais: desleucocitação, lavagem, irradiação, alicotagem, exames
pré-transfusionais, exames imunohematológicos especiais (fenotipagem eritrocitária
N
e/ou painel de hemácias) realizados na amostra do paciente a ser transfundido.
Os valores para ressarcimento serão os constantes da Tabela de Produtos e
C
O
Serviços Hemoterápicos da Fundação Hemominas, publicada em portaria.
ÃO
FATURAMENTO DOS TESTES PRÉ-TRANFUSIONAIS
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (CHM)
N
Doador
A
Reclassificação ABO (provas direta e reversa)
PI
Reclassificação Rh (D) quando a bolsa é Rh (D) negativa
Ó
Receptor (paciente)
C
Classificação ABO/ Rh (D) (Prova Direta e Reversa)
Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI)
Prova de Compatibilidade Transfusional (Prova Cruzada)
Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada considerando que
a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas.
•
Classificação ABO/ Rh (D) (Grupo Sanguíneo);
•
Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI);
Folha: 169 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
•
Prova de Compatibilidade Pré-Transfusional Completa = Prova Cruzada (são
realizadas tantas provas cruzadas quanto o nº de bolsas de CHM solicitadas);
LA
D
A
Observações:
- Uma amostra de sangue coletada do paciente pode gerar várias transfusões.
- Para cada CHM transfundido será fornecido e faturado 1 equipo para Assistências
Hemoterápicas.
C
O
N
CONCENTRADO DE PLAQUETAS:
TR
- Provas Cruzadas incompatíveis são faturadas.
O
- Não são fornecidos equipos para as Agências Transfusionais
Doador: Não se aplica testes pré-transfusionais pela legislação atual
ÃO
Receptor: Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada
considerando que a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas.
Classificação ABO/Rh (D) (provas diretas e reversas);
•
Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI)
A
N
•
PI
Observações:
- Será utilizado 1equipo para até 8 unidades de concentrados de plaquetas
Ó
randômicas.
C
- A cada pool de plaquetas ( 6 a 8 unidades) é utilizado um equipo para o mesmo
paciente.
- A cada bolsa de plaqueta aférese é utilizado um equipo para o mesmo paciente.
- Desleucocitação de Plaquetas por filtro – faturar um filtro e um equipo para até 08
plaquetas para o mesmo paciente.
- Desleucocitação de Concentrado de Hemácias por filtro - faturar um filtro e um
equipo para cada concentrado de hemácias para o mesmo paciente.
Folha: 170 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
PLASMA FRESCO CONGELADO E CRIOPRECIPITADO (PFC /CRIO):
LA
D
A
Doador: Não se aplica testes pré-transfusionais pela legislação atual
Receptor: Serão realizados os seguintes testes para cada amostra coletada
considerando que a amostra de sangue do receptor tem a validade de 72 horas.
O
Serão realizados os seguintes testes:
Classificação ABO/Rh(D) (provas diretas e reversas)
•
Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI)
•
A cada bolsa de plasma fresco ou crioprecipitado é utilizado 1 equipo para
N
TR
•
C
O
cada bolsa
Os exames pré-transfusionais realizados em hemocomponentes reservados e
cancelados pela Assistência Hemoterápica, serão ressarcidos à Fundação
ÃO
Hemominas.
N
FATURAMENTO DE HEMOCOMPONENTE
Transfundidas;
PI
•
A
Serão faturadas as bolsas de hemocomponentes:
Estocadas de forma inadequada;
•
Fornecidas,
C
Ó
•
•
mas
não
informadas
no
Mapa
de
Utilização
de
Hemocomponentes;
Que tenham sido submetidos aos procedimentos de Lavagem e/ou
alicotagem,
quando
realizados
nas
dependências
da
Fundação
Hemominas e eventual fornecimento de material/insumos;
•
Com data de validade vencida;
•
Todos os testes pré-transfusionais realizados deverão ser faturados.
Folha: 171 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Nos hemocomponentes submetidos aos procedimentos de desleucocitação,
fenotipagem e irradiação e não utilizados deverão ser faturados:
Grupo Sangüíneo ABO e Rh;
•
Pesquisa de Anticorpos Séricos Irregulares (PAI);
•
A prova de compatibilidade pré transfusional completa, nas bolsas testadas;
•
Os exames imunohematológicos especiais (fenotipagem eritrocitária e/ou
O
LA
D
A
•
TR
painel de hemácias) realizados para o paciente.
C
O
• Assistência Hemoterápica:
N
Devolução de hemocomponentes:
- Concentrado de hemácias – até 12 horas após a retirada;
- Não será aceita, sob qualquer hipótese, devolução de bolsas de concentrado de
ÃO
hemácias lavadas ou fracionadas em sistema aberto, concentrado de plaquetas,
plasma fresco congelado e Crioprecipitado;
N
• Agência Transfusional:
- A devolução de concentrado de hemácias deverá ocorrer até 10 dias antes
PI
A
da data do vencimento.
- Não será aceita a devolução de plasma e crio
Ó
-Devolução de plaquetas – poderá ser realizada em até 24 horas da data
do
C
seu vencimento
• Após 10 dias serão aplicadas as penalidade previstas no contrato.
Os valores para o faturamento serão os constantes da Tabela de Produtos e
Serviços Hemoterápicos vigente na Fundação Hemominas.
Devolução de hemocomponentes (previstos em cláusulas contratuais)
Folha: 172 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Nos casos de devolução de bolsas de hemocomponentes FORA DO PRAZO
CONTRATUAL:
LA
D
A
a) EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO serão faturados os valores dos
exames pré-transfusionais realizados, acrescidos de multa igual a 20% do valor
total da bolsa de acordo com a Tabela de Produtos e Serviços;
b)
SEM CONDIÇÕES DE USO (data vencida, fora do prazo, mal
O
estocado/inutilizado) serão faturados o valor integral da bolsa, acrescido de multa
TR
de 20%;
EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO quando tratar-se de paciente do
N
c)
C
O
SUS, será cobrada apenas a multa de 20% calculada sobre o valor integral da
bolsa, de acordo com a tabela vigente da Fundação Hemominas;
Não será aceita, sob qualquer hipótese, devolução de bolsas de
ÃO
d)
concentrado de hemácias lavadas ou fracionadas em sistema aberto,
N
concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e Crioprecipitado;
- nos casos em que os hemocomponentes são descongelados e não
A
utilizados pelo contratante, serão faturados o valor integral da bolsa de
PI
acordo com a tabela vigente da Fundação Hemominas para paciente
C
Ó
particular/convênio e 20% sobre o valor integral da bolsa para paciente
SUS.
e) Em caso de solicitação de transfusão autóloga, a bolsa não poderá ser
devolvida e o serviço CONTRATANTE deverá arcar com o custo integral
das bolsas coletadas, independentemente da utilização das mesmas;
f)
A devolução de hemocomponente por motivo de “bolsa furada” deverá ser
acompanhada de justificativa escrita e assinada pelo responsável técnico do
Folha: 173 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
CONTRATANTE.
Não
havendo
formalização
da
justificativa,
o
LA
D
A
hemocomponente será cobrado.
Resumo:
Bolsa devolvida- fora do prazo - paciente SUS- 20% sobre o valor integral da
bolsa
devolvida-
fora
do
prazo
/em
condições
de
uso-
paciente
O
Bolsa
20% do valor total da bolsa
TR
particular/convênio – valor dos exames realizados acrescido de multa de
Bolsa devolvida- dentro ou fora do prazo - sem condições de uso- paciente
C
O
valor total da bolsa
N
particular/convênio – valor integral da bolsa acrescido de multa de 20% do
serão faturadas.
ÃO
Nota: Contrato eventual não aceita devolução, portanto todas as bolsas fornecidas
N
MAPA DE UTILIZAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES
A
Deve ser preenchido com as transfusões realizadas no período de 30 dias. Pode-se
PI
preencher o mapa considerando as datas de início e término do período de 01 a 31
do mês corrente. É indispensável o preenchimento do mapa que deve conter as
Ó
seguintes informações:
C
•
Dados do cabeçalho: período, nº da folha, nome do Hospital, CNPJ, CNES,
município, unidade Hemominas;
•
Dados da transfusão: data, nº da bolsa, tipo de hemocomponente;
•
Nome do paciente (sem abreviatura), prontuário, modalidade de atendimento
(plano, particular, SUS), n° da AIH ou número do laudo (quando paciente
internado SUS) e BPA (quando paciente ambulatorial SUS), Hemodiálise e o
nº da APAC quando submetido à hemodiálise.
Folha: 174 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
O Mapa deverá ser encaminhado ao Hemominas em até 10 dias após a data do
fechamento do período de faturamento, no caso de Agência Transfusional, com
LA
D
A
todos os dados rigorosamente preenchidos. O Mapa de Utilização deverá ser
conferido pelo responsável do Faturamento da Hemominas das informações
contidas nos campos, principalmente o número da AIH nos casos de pacientes SUS.
As Assistências Hemoterápicas deverão preencher o mapa até o 10º dia útil após a
O
data do fechamento do faturamento e terão 48hs para se manifestar quanto às não
TR
conformidades.
Caso o Estabelecimento de Saúde não envie o Mapa de Utilização de
N
Hemocomponentes no prazo estabelecido, todos os hemocomponentes fornecidos
naquele período serão cobrados integralmente, conforme a Tabela de Produtos e
C
O
Serviços Hemoterápicos da Fundação Hemominas, prestados a pacientes não SUS.
Estabelecimento de Saúde atendimento 100% SUS – Nos casos em que os EAS
ÃO
atenderam somente pacientes SUS, o não encaminhamento do Mapa de Utilização
de Hemocomponentes ou a não informação de dados, em especial o número da AIH
configurará descumprimento de cláusula contratual e a Hemominas deverá
N
comunicar a irregularidade à auditoria assistencial da Secretaria Estadual de Saúde
Ó
PI
A
para processamento e penalização nos termos da regulamentação vigente.
C
NOTA FISCAL DE SERVIÇO
•
A nota fiscal de serviço será encaminhada ao hospital em até 20 dias após a
data de fechamento do período de faturamento, juntamente com o DAE –
Documento de Arrecadação Estadual, com data prevista para pagamento que
obedecerá ao prazo de 30 dias após a data de fechamento do período de
faturamento.
•
Este encaminhamento ao hospital (A/C Diretor Administrativo) será realizado
por meio de correspondência por AR (Aviso de Recebimento). O hospital,
Folha: 175 / 189
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
após o recebimento, deverá preencher o aceite da nota e devolvê-lo a
Unidade para que seja arquivado no dossiê.
LA
D
A
A Fundação Hemominas suspenderá o fornecimento de hemocomponentes aos
hospitais contratantes se comprovada a existência de hemocomponentes de outra
origem que não da Fundação Hemominas, ou a não observância das cláusulas
previstas no contrato.
O
Nos casos de inadimplência incidirá multa de 2% (dois por cento), os juros e
TR
correção monetária.
O não ressarcimento dos hospitais contratantes à Hemominas no prazo de
N
vencimento previsto na nota fiscal / DAE (Documento de Arrecadação Estadual) será
C
O
passível de cobrança extrajudicial e judicial por parte da Hemominas.
Todos os encargos decorrentes da aplicação do item anterior serão repassados pela
Fundação Hemominas aos contratantes.
ÃO
Para a atualização monetária, incidente sobre os pagamentos em atraso, a
Fundação Hemominas adotará os fatores de atualização de acordo com as cláusulas
A
N
contratuais.
PI
FATURAMENTO PACIENTES SUS
C
Ó
ASSISTÊNCIA HEMOTERÁPICA
Quando a Fundação Hemominas realizar exames pré-transfusionais para pacientes
internados pelo SUS nos estabelecimentos de saúde contratantes públicos ou
privados, submetidos à transfusão de hemocomponentes, os
Exames pré-transfusionais I e II deverão ser informados no BPA-I da respectiva
UFH.
Folha: 176 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Os
pré-transfusionais
das
bolsas
devolvidas/reservadas/canceladas
também
deverão ser informados no BPA-I pelas Unidades.
LA
D
A
Transcrição da Tabela Unificada do SUS-2008
Procedimento: 02.12.01.002-6 – EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS I Descrição: CONSISTE NA
COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA DO PACIENTE PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES PRE
TRANSFUSIONAIS NESSA FASE REPRESENTADOS POR DETERMINAÇÃO DO GRUPO
SANGUINEO ABO E DO ANTIGENO D DO DISTEMA RH E PESQUISA DE ANTICORPOS
PELO
METODO
DA
ANTIGLOBULINA
HUMANA
O
IRREGULARES
ACOMPANHADO
DE
TR
AUTOPROVA O PROCEDIMENTO INCLUI OS INSUMOS NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO
MESMO.
(um) para cada solicitação de hemocomponentes, momento em que é
N
QUANTIDADE: 1
C
O
encaminhado amostra de sangue do paciente para exames.
ÃO
Procedimento: 02.12.01.003-4 – EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS II
Descrição: CONSISTE EM FAZER REAGIR AMOSTRA DO SORO OU PLASMA DE UM PACIENTE
CONTRA UMA SUSPENSÃO DE HEMÁCIAS DO POTENCIAL DOADOR DO SANGUE COM A
N
FINALIDADE DE VERIFICAR IN VITRO COM A TECNICA INDIRETA DA ANTIGLOBULINA
HUMANA A COMPATIBILIDADE SANGUINEA TAMBÉM CONHECIDA COMO PROVA CRUZADA.
A
O VALOR DO PROCEDIMENTO INCLUI OS INSUMOS NECESSARIOS A EXECUÇÃO DO MESMO.
PI
O procedimento: 02.12.001.003-4 - EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS II, de teste de
Ó
compatibilidade sanguínea é realizado quando o paciente receber transfusão de
(cod.
03.06.02.006-8),
sangue
total
(cod.
03.06.02.014-9)
ou
C
hemácias
granulócitos(cod. 03.06.02.005-0) em quantidade igual às unidades efetivamente
transfundidas, da forma explicitada abaixo:
QUANTIDADE: 1 (um) para cada bolsa de concentrado de hemácias, granulócitos
ou sangue total efetivamente transfundido.
As transfusões de hemocomponentes e aplicação de hemoderivados, definidas na
Tabela Unificada do SUS devem ser faturados ao hospital, ou seja, deverá ser
Folha: 177 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
informado o CNES do próprio estabelecimento de acordo com os procedimentos
abaixo:
LA
D
A
03.06.02.014-9 - Transfusão da unidade de sangue total
03.06.02.013-0 - Transfusão de substituição ou troca
03.06.02.008-4 - Transfusão de crioprecipitado
O
03.06.02.009-2 - Transfusão de plaquetas por aférese
TR
03.06.02.010-6 - Transfusão de plasma fresco
03.06.02.006-8 - Transfusão de concentrado de hemácias
N
03.06.02.007-6 - Transfusão de concentrados de plaquetas
C
O
03.06.02.011-4 - Transfusão de plasma isento de crioprecipitado
ÃO
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
N
Nos casos de atendimento de Agência Transfusional a CONTRATANTE deverá
informar, no SIH/AIH, no campo correspondente, o próprio CNES para os
A
procedimentos realizados: EXAMES PRÉ-TRANSFUSIONAIS I, EXAMES PRÉ-
PI
TRANSFUSIONAIS II e TRANSFUSÕES.
Ó
Faturamento de transfusões de sangue em pacientes SUS em observação
C
hospitalar:
Nos casos em que o paciente necessita de transfusão imediata no serviço de
urgência e não cumpriu a permanência exigida pelo SUS para gerar AIH, a cobrança
deverá ser realizada por meio do BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) pelo
próprio hospital que realizou os seguintes procedimentos em hemoterapia:
02.12.01.002-6 - Pré-transfusional I
02.12.01.003-4 - Pré-transfusional II
03.06.02.014-9 - Transfusão da unidade de sangue total
Folha: 178 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
03.06.02.013-0 - Transfusão de substituição ou troca
03.06.02.008-4 - Transfusão de crioprecipitado
03.06.02.010-6 - Transfusão de plasma fresco
LA
D
A
03.06.02.009-2 - Transfusão de plaquetas por aférese
03.06.02.006-8 - Transfusão de concentrado de hemácias
O
03.06.02.007-6 - Transfusão de concentrados de plaquetas
TR
03.06.02.011-4 - Transfusão de plasma isento de crioprecipitado
Caso o hospital não tenha o recurso programado em FPO – Ficha de Programação
N
Orçamentária deverá ser negociada a inclusão dos procedimentos junto ao gestor
C
O
responsável pelo município.
RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DE CLIENTES
DE
ASSISTENCIAS
DAS
HEMOTERÁPICAS
AGENCIAS
TRANSFUSIONAIS
CONTRATANTES
DA
E
FUNDAÇÃO
N
HEMOMINAS.
SATISFAÇÃO
ÃO
PESQUISA
A
A pesquisa de satisfação dos estabelecimentos de saúde contratantes da Fundação
PI
Hemominas é coordenada pela Assessoria da Qualidade na Administração Central
com o objetivo de normatizar e mensurar o desempenho do Sistema de Gestão da
Ó
Qualidade – SGQ, por meio do levantamento da satisfação dos clientes externos
C
Agência
Transfusional/AG
e
Assistência
Hemoterápica/AT
da
Fundação
Hemominas/FH e do tratamento das reclamações, sugestões e elogios dos mesmos.
Para tal, cabe aos Serviços Contratantes:
• Anualmente, preencher o Formulário “Pesquisa de Satisfação das Agências e
Assistências” FPRG-PRE.ASQ-27, disponível no portal da Fundação
Hemominas “Documentos para Agências e Assistências”;
• Encaminhar o formulário da pesquisa à Unidade da Fundação Hemominas
Gestora, impressa e devidamente preenchida.
Folha: 179 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
Cabe à Unidade Técnica prestadora do serviço, a análise dos resultados e
LA
D
A
tratamento das ocorrências identificadas, conforme apontado no PRG-25.
COOPERAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO NAT DE UNIDADES HEMOTERÁPICAS
PRIVADAS
O
Relação dos documentos necessários à elaboração do Termo de Cooperação
TR
Mútua:
• Alvará Sanitário ou documento que o substitua (dentro do prazo de validade);
C
O
• Estatuto Social;
N
• CNPJ;
• Comprovante de endereço da instituição;
• CRM
N
RG e CPF;
ÃO
• Certidão e Ata de eleição do representante legal da instituição, além de seu
A
• Qualificação do representante legal, ou seja: nacionalidade, estado civil,
PI
profissão;
Ó
Instruções para Coleta e Processamento de amostras NAT
C
A Fundação Hemominas realizará o teste NAT para os serviços de hemoterapia do
estado de Minas Gerais. A padronização de todas as etapas de realização do teste é
fundamental para garantir a segurança transfusional.
Orientações para a coleta, processamento pré-analítico e encaminhamento das
amostras.
A tecnologia utilizada pela Fundação Hemominas para a detecção de ácido
nucléico (NAT) para Vírus da Imuno Deficiência Humana (HIV) e Vírus da Hepatite C
Folha: 180 / 189
COD: MNP-T.GSA.ACT-135
MANUAL DE NORMAS E
PROCEDIMENTOS
CCD:
Revisão: 03
CLIENTE AT e AH EAS Contratadas e Conveniadas
(HCV) tem foco exclusivo na triagem de doadores de sangue, sendo exclusivamente
qualitativa. A plataforma de testagem é fornecida por Bio-Manguinhos – Fiocruz é
LA
D
A
automatizada e utiliza tecnologia Real Time. A metodologia conta controle individual
dos testes e é realizada em pool de 6 amostras. O tempo analítico para liberação
dos resultados é de 8 (oito) horas e o laboratório funciona de segunda-feira a
sábado de 07 às 19 horas. Sempre que houver a detecção de RNA viral do HIV ou
O
HCV em um pool, este é desmembrado e os testes são realizados individualmente.
As amostras serão recebidas diariamente, inclusive feriados e pontos
TR
facultativos preferencialmente até as 22h. O local de recebimento da amostra é
Alameda Ezequiel Dias, 321 – Central Sorológica. As amostras recebidas no
N
laboratório NAT até as 6h terão os resultados liberados no mesmo dia até as 19h,
C
O
quando o resultado for “Não Detectável”. O pool de amostra com resultado
“Detectável” terá seus resultados finais liberados individualmente em até 48h.
Sempre que houver impossibilidade de liberação de um resultado ou lote de
ÃO
resultados o serviço será contatado através do correio eletrônico cadastrado na
Fundação Hemominas.
N
COLETA DE AMOSTAS
A
A coleta de amostras de sangue periférico para a realização dos testes moleculares
PI
para detecção dos vírus HIV e HCV deverá ser realizada, exclusivamente, em tubos
PPT (tubos de tampa branca) contendo anticoagulante K2 EDTA e gel para
Ó
separação de plasma e fração celular do sangue total. Para cada doador coletar um
C
tubo PPT (5 ml de sangue). As amostras deverão ser coletadas no momento da
doação como estabelecido na Portaria MS 2.712. O fornecimento de tubo faz parte
do kit e só poderão ser utilizados para este fim. Só serão aceitas as amostras
coletadas nos tubos padronizados pela Fundação Hemominas.
Após a coleta homogeneizar gentilmente a amostra por inversão, realizando de 8 a
10 movimentos. Centrifugar o tubo à 800g (ou 800 RCF, força centrífuga relativa) por
10 minutos preferencialmente até oito horas após a coleta. As amostras deverão ser
entregues
à
Fundação
Hemominas
centrifugadas.
Quando
os
tubos
são
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armazenados por período prolongado, sem centrifugação, as hemácias podem ser
lisadas e liberar enzimas, RNAses, que degradam o RNA viral, podendo gerar
LA
D
A
resultados falso negativos. Para isto, medir com auxílio de uma régua o raio da
centrífuga (em centímetros – cm) a ser utilizada. Essa medida se dá do ponto central
C
O
N
TR
O
do rotor da centrífuga até o fundo do tubo (base da caçapa).
Após a centrifugação conservar as amostras refrigeradas em geladeira, de 2ºC a
ÃO
8°C, por no máximo 5 (cinco) dias até a realização do teste.
As amostras de doadores encaminhadas ao NAT deverão ser etiquetadas
preferencialmente com código de barras padrão ISBT-128 conforme estrutura a
C
Ó
PI
A
N
seguir:
Onde:
- B9999 - identifica o serviço de coleta. Esse número identificará cada Unidade da
Fundação Hemominas. A listagem com os números únicos de identificação
encontra-se na tabela a seguir;
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- 13 - dois últimos dígitos do ano da coleta;
atribuído àquela doação pela UFH;
LA
D
A
- 123456 - é um número seqüencial da doação ou número
- 09 – flag fixo (sempre é 09 para tubos NAT).
- X – Caracter de checagem
O
Para correta leitura pelos equipamentos, as etiquetas de código de barra do tubo
N
ÃO
C
O
N
pelo fabricante, conforme ilustração abaixo:
TR
PPT deverão ser afixadas logo abaixo da tarja roxa/lilás superior da etiqueta afixada
Caso haja alguma amostra a ser testada, prioritariamente essa dever ser informada
PI
A
via e-mail ou FAX.
Diariamente, de segunda a sábado, a montagem da rotina de trabalho do NAT
Ó
segue a escala padronizada que contém um número fixo de amostras de cada
C
serviço por rotina, desta forma envios extras ou não envio de amostras deverão ser
comunicados diretamente ao Laboratório NAT para readequação da rotina.
Juntamente com o envio das amostras o serviço deverá encaminhar uma relação
impressa das amostras encaminhadas. Em situações de contingência a conferência
das amostras enviadas será realizada através dessa listagem.
Quando necessário, o descarte das amostras lipêmicas, hemolisadas, baixo volume
ou hemodiluídas será realizado pelo Laboratório NAT e, em seguida será
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encaminhado formulário descrevendo o número da amostra, motivo e código do
descarte para que seja coletada nova amostra.
LA
D
A
Serão descartadas todas as amostras lipêmicas e/ou hemolisadas quando a
coloração do soro/plasma for semelhante à apresentada pelos tubos IV, V, VI ou VII
da escala de lipemia e hemólise a seguir. Serão descartadas os tubos com menos
C
Ó
PI
A
N
ÃO
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O
N
TR
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de 2 ml de soro/plasma ou quando visualmente se mostrarem hemodiluídos.
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Nunca congelar os tubos de soro ou plasma no tubo com gel separador, o gel pode
N
se desprender e alterar a qualidade da amostra.
Para evitar contaminação do Laboratório o NAT não receberá amostras que já foram
A
abertas ou manipuladas anteriormente em outros laboratórios.
PI
Nunca utilizar tubos com anticoagulante heparina.
Ó
Deve ser comunicado previamente ao Laboratório NAT a necessidade de enviar
C
amostras para testagem com etiquetas manuais devido, única e exclusivamente, a
problemas com impressora de código de barras.
Amostras com etiquetas que impeçam a identificação correta, manual e
eletronicamente, serão descartadas. Exemplo: Código de barra ruim + falta de um
caracter na numeração.
Antes de feriados ou ponto facultativos o Laboratório NAT enviará a todos e-mail ou
CI solicitando informações sobre o funcionamento e envio de amostras para
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testagem durante esses dias. A escala de trabalho nesse período será organizada a
partir das respostas enviadas por todos os serviços.
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Para segundas amostras (recoleta/confirmatório) de doadores é recomendável
orientar ao doador que faça jejum de 8 horas para coleta de sangue. As segundas
amostras também deverão ser etiquetadas com código de barras no padrão ISBT128 e indicada com fita adesiva vermelha (durex) na parte inferior do tubo.
O
Os pedidos médicos ou formulários de solicitações de exame em segundas
TR
amostras de doadores deverão conter obrigatoriamente o nome completo do doador,
sem abreviatura, o número do doador, o número da amostra de doação, a
o
Hemocentro,
data
e
assinatura
do
responsável
pelo
N
identificação
envio/preenchimento. As planilhas serão utilizadas para o controle de recebimento
C
O
das amostras e para liberação dos resultados para as unidades. Para cada reação
preencher uma planilha específica, os formulários/planilhas modelos estão
disponíveis no Laboratório NAT e serão encaminhados serviço mediante solicitação
ÃO
prévia.
Quando a solicitação de re-coleta de amostra do doador for devido a lipemia da
N
primeira amostra e, a segunda amostra persistir lipêmica essa também será
A
descartada e, no pedido, será escrita a seguinte observação “Sugerimos
PI
encaminhamento do doador para esclarecimento da lipemia”.
As amostras só poderão ser transportadas em caixas de isopor ou caixas térmicas.
Ó
As amostras deverão estar fixadas à caixa de modo evitar o excesso de choque. As
C
amostras só poderão ser transportadas com os respectivos formulários, planilhas ou
solicitação de exame. As planilhas e/ou formulários (de primeiras e/ou segundas
amostras) deverão ser acondicionados em sacos plásticos ou envelopes individuais
identificados com o nome do laboratório “NAT” e, esses devem ser afixados na parte
interna da tampa da caixa de isopor de modo impedir que os documentos sejam
danificados ou molhados.
Para o envio, as amostras de doadores deverão ser organizadas em ordem
numérica crescente, em estantes ou suportes de plástico ou isopor, conforme
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ilustração a seguir, embaladas com saco plástico, lacradas com fita adesiva e
acondicionadas em caixa de isopor ou caixa térmica contendo gelo reciclável. As
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amostras não poderão ficar diretamente em contato com o gelo reciclável e nem ser
ÃO
C
O
N
TR
O
enviadas a temperatura ambiente, conforme orientações a seguir.
As segundas amostras de doadores deverão ser corretamente destacadas com a fita
N
adesiva vermelha e, embaladas separadamente das primeiras amostras na mesma
A
caixa de isopor da primeira amostra.
PI
As amostras devem estar refrigeradas antes da montagem da caixa.
Ó
Com o processo de validação do transporte de amostras padronizamos 5 tamanhos
de caixas (PP, P, M, G e GG) para o envio de amostras em temperatura refrigerada
C
(2 a 8ºC), conforme foto a seguir.
O serviço deverá identificar o tamanho da caixa correspondente ou similar de acordo
com o número de amostras a ser enviado para iniciar a montagem. As caixas podem
ser de isopor ou de plástico (Polietileno).
Após definido o tamanho da caixa deve-se identificar na tabela abaixo a quantidade
de gelox necessário para garantir a manutenção da temperatura entre 2-8ºC.
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Caso as amostras não estejam refrigeradas previamente, deve-se acrescentar um
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C
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TR
1Kg ou dois de 0,5Kg para as caixas G ou GG.
O
gelox de 0,5Kg a mais à caixa, para as caixas de tamanho P ou M e um gelox de
N
A montagem da caixa deve ser efetuada diariamente da seguinte forma, tanto para
A
coleta interna quanto para coleta externa:
PI
1) Forrar a caixa com uma camada de gelo reciclável (Metade da quantidade total de
C
Ó
gelox necessária);
2) Em seguida cobrir com uma camada de papelão furado;
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3) Acondicionar as estantes com os tubos de amostras devidamente embalados;
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4) Sobre os tubos, colocar uma camada de papelão furado e;
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5) Em seguida o restante do gelo reciclável.
Vedar corretamente as caixas de transporte com fita adesiva larga.
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6 - CONTIGÊNCIA
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A
Não há contingência neste caso.
7 - DOCUMENTOS RELACIONADOS
Não se aplica.
8 – REGISTROS GERADOS
TR
O
Não se aplica.
9 - HISTÓRICO DAS REVISÕES
N
As alterações e/ou modificações realizadas neste documento deverão ser
C
O
registradas no quadro abaixo que consta do número e data da revisão e as
alterações e/ou modificações realizadas no mesmo:
01
Alterações realizadas
Maio/2014
EMISSÃO INICIAL
Agosto/2014
Alteração de Legislação
Fevereiro/2016
Revisto e sem alteração, apenas
N
00
Data da revisão
ÃO
Nº da revisão
adequação ao novo modelo de
Ó
PI
A
02
C
03
manual 2015.
Outubro/2016
Revisto com alterações de
legislação, Faturamento, Pesquisa
de Satisfação e adequação ao novo
modelo do manual 2016.
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