Esofagograma Esofagograma ou DB (deglutição de bário) é um

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Esofagograma
Esofagograma ou DB (deglutição de bário) é um procedimento radiográfico comum da
faringe e do esôfago, no qual um meio de contraste negativo ou radioluzente pode ser
empregado.
O propósito de um esofagograma é estudar radiograficamente a forma é a função dos
aspectos da deglutição da faringe e do esôfago.
Contraindicações
Não há contraindicações importantes para esofagogramas, exceto a possível sensibilidade
ao meio de contraste usado. O tecnólogo deve determinar-se o paciente apresenta história
de sensibilidade ao sulfato de bário ou aos meios de contraste hidrossolúveis.
Indicações:
Algumas indicacões clínicas para um esôfagograma incluem:
 Anomalias anatômicas
 Comprometimento da mecânica da deglutição
 Obstrução por corpo estranho
 Refluxo esofágico
 Varizes esofágicas
Manobra de Valsalva
Pede-se ao paciente que inspire profundamente e prendendo a respiração faça força
para movimentar o intestino. Esta manobra impulsiona o ar contra a glote fechada.
Realiza-se a manobra de valsalva modificada quando o paciente pinça o nariz, fecha
a boca e tenta assoar o nariz. As bochechas devem-se expandir como se o paciente
estivesse soprando um balão.
Manobra de Mueller
Pode ser realizada quando o paciente expira e tenta inspirar contra a glote fechada.
Com ambos os métodos, o aumento na pressão intra-abdominal pode produzir o
refluxo do bário ingerido, o que confirmaria a presença do refluxo esofágico. O
radiologista deve observar com cuidado a junção esofagogástrica durante essas
manobras.
Posicionamentos:
Posição OAD

Girar 35° a 40° a partir da posição DV, com a parte anterior direita do corpo contra o RI
ou a mesa.

Colocar o braço direito para baixo com o
braço esquerdo flexionado no cotovelo e
para cima da cabeça do paciente,
segurando o copo de bário, com o
canudinho na boca do paciente.

Suspender a respiração e expor na
expiração (ver notas)
Nota 1: bário espesso- duas ou três
colheres cheias de bário espesso devem
ser ingeridas e a exposição feita
imediatamente depois que o ultimo bolo
for deglutido. (Em geral, o paciente não
respira de imediato após a deglutição.)
Nota 2: bário ralo-para o preenchimento completo do esôfago com bário ralo, o
paciente pode ter que beber por um canudinho, com deglutição continua e exposição
feita depois de três ou quatro deglutições sem suspender a respiração (usando o
tempo de exposição mais curto possível).
Estruturas mostradas:
O esôfago deve ser visível entre a coluna vertebral e o coração. (A OAD oferece uma
visibilidade melhor da anatomia pertinente entre as vértebras e o coração do que a OAE.)
Posição em Perfil

Colocar os braços do paciente sobre a cabeça,
com os cotovelos flexionados e superpostos.

Alinhar o PCM (plano coronal médio) com a
linha média do RI e/ou da mesa.

Suspender a respiração e expor na expiração.
A posição opcional em perfil do nadador permite uma
melhor demonstração da parte superior do esôfago
sem a superposição dos braços e dos ombros.
Posicionar os quadris e os ombros em uma posição em
perfil verdadeiro; separar em seguida os ombros da
região esofágica, colocando o ombro superior para
baixo e para trás, com o braço atrás das costas. Colocar
o ombro inferior e o braço para cima e para frente para
segurar o copo de bário.
Notas: duas ou três colheres cheias de bário espesso devem ser ingeridas e a exposição feita
imediatamente depois que o ultimo bolo for deglutido. (Em geral, o paciente não respira de
imediato após a deglutição.)
Estruturas mostradas:
Todo o esôfago é visto entre a coluna torácica e o coração.
Todo o esôfago esta preenchido ou recoberto pelos meios de
contraste. A técnica apropriada e usada para visualizar com clareza
as bordas do esôfago preenchido pelos meios de contraste. As
margens estruturais nítidas indicam que não houve movimento.
Posição em AP

Posicionar o paciente em decúbito ou
ereto (a posição em decúbito é
preferida).

Alinhar o PMS à linha media do RI ou
da mesa.

Certificar-se de que os ombros e os
quadris não estejam rodados.

Colocar o braço direito para cima para
segurar o copo de bário.

Suspender a respiração e expor na expiração.
- Duas ou três colheres cheias de bário espesso devem ser ingeridas e a exposição feita
imediatamente depois que o ultimo bolo for deglutido. (Em geral, o paciente não
respira de imediato após a deglutição.) Para o preenchimento completo do esôfago
com bário ralo, o paciente pode ter que beber por um canudinho, com deglutição
continua e exposição feita depois de três ou quatro deglutições sem suspender a
respiração (usando o tempo de exposição mais curto possível).
Estruturas mostradas:
Todo o esôfago está preenchido ou recoberto pelos meios
de contraste.
E.E.D. ou Seriografia GI Alta
O objetivo deste exame é estudar radiograficamente a forma e a função do esôfago distal,
estômago e duodeno, determinar condições anatômicas e funcionais anormais.
Preparo do paciente:
- O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir das 23:00 hs do dia
anterior ao
exame, sendo esse exame realizado habitualmente pela manhã. Sólidos e líquidos devem ser
suspensos durante, no mínimo, 8 hs antes do exame. O paciente também é instruído a não
fumar ou mascar chicletes durante o período da dieta zero.
Ao receber o paciente, o técnico em radiologia, deve explicar cuidadosamente todos os
procedimentos a serem realizados, bem como fazer uma prévia anamnese, anotando os dados
na ficha do mesmo.
Indicações clínicas:
Algumas indicações clínicas para EED incluem:
- Úlceras pépticas - Hérnia de hiato - Gastrite crônica
- Tumores benignos ou malignos - Divertículos - Bezoar
Procedimento:
É dado ao paciente um gole de bário, acompanhado de ½ “Sonrisal”, este é administrado para
formar gases, apresentado o estômago em duplo contraste. É realizada então uma radiografia
panorâmica do estômago, com o paciente em D.D.
A seguir levanta-se a mesa basculante, deixando o paciente em ortostática, segue-se o mesmo
procedimento para esofagografia, radiografando todo o esôfago. Em seguida deve-se encher o
estômago com bário afim de estudar as curvaturas maior,menor, antro esofágico e bulbo
gástrico.
Realiza-se outra radiografia panorâmica do estômago cheio de bário, após realiza-se uma série
de 6 esposições devidamente divididas no seriógrafo, do antro-pilórico cheio e vazio e do
arcoduodenal.
Visão radiográfica:
- Porções cervical, torácica e abdominal do
esôfago.
- Ostiocárdia, curvaturas, dobras mucosas,
tubo gástrico, ostiopiloro duodeno, arco e
bulbo duodenal e flexura duodeno-jejunal.
Fig. Ao lado- 1.esôfago, 2.fundo do estômago, 3.estômago,
4.pequena curvatura, 5.grande curvatura, 6.antro
pilórico(canal), 7.esfíncter pilórico, 8.bulbo duodenal (primeiro
estágio do duodeno), 9.seg. estágio do duodeno
(descendente), 10. Terceiro estágio do duodeno.
Anatomia Sistema Digestório
Esôfago
O esôfago é um órgão muscular que tem a função de transportar o alimento da faringe até o
estômago através de movimentos peristálticos e da ajuda da gravidade.
Ele possui aproximadamente 30 cm de
comprimento e desce desde da região
cervical, passando pelo tórax e finalmente
alcançando o abdome,sendo que localiza-se
atrás da traquéia, cruza posteriormente o
arco da aorta e também o brônquio principal
esquerdo.
Há 4 regiões onde o esôfago é mais
estreitado: no seu início, quando ele cruza o
arco da aorta, quando está atrás do brônquio
principal esquerdo e finalmente quando
atravessa a abertura do diafragma.
Estômago
O estômago é uma continuação do esôfago e
a região onde o esôfago junta-se com o estômago chama-se cárdia. Já o fundo gástrico é a
parte do estômago que esta acima da entrada do esôfago no estômago e geralmente está com
uma quantidade de ar que é de mais ou menos 50 ml que é vista ao RX. O corpo do estômago
é a parte que está abaixo do fundo e continuará com o piloro que por sua vez é dividido em
antro e canal pilórico.
A forma do estômago é mais ou menos a da letra J, ele
possui uma abertura proximal (esfíncter esofagiano
inferior) e outra abertura distal (esfíncter pilórico), tem
duas paredes sendo uma anterior e uma posterior que
juntam-se nas curvaturas maior e menor do estômago.
A função do estômago é preparar o alimento para então
liberá-lo no duodeno na forma de uma mistura pastosa
denominada quimo e isto é feito através da ação do
ácido clorídrico e da enzima que digere as proteínas(pepsinogênio).
Duodeno
O duodeno tem este nome porque ele possui
aproximadamente o comprimento de 12 dedos, tem
normalmente a forma de um C, com a concavidade
envolvendo a cabeça do pâncreas.
INTESTINO DELGADO
A maior parte da digestão ocorre no intestino delgado, principalmente no jejuno, e por
isso ele tem uma grande superfície
de absorção tendo um
comprimento de mais ou menos 7
metros e pregas em toda a sua
extensão assim como vilosidades.
O intestino delgado iniciase no piloro atravessa o duodeno,
jejuno e íleo, terminando na valva
íleo-cecal
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso é dividido em: ceco e
apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon
transverso, cólon descendente, sigmóide, reto e
canal anal.
As principais função do intestino grosso é a
de formação, transporte e evacuação das fezes e por
isso ele é dotado da capacidade de absorção e
secreção de muco.
O intestino grosso tem como características
externas bolsas que são denominadas haustros,
possui também acúmulos de gordura que são os
apêndices epiplóicos e por fim fitas de músculos
lisos denominadas tênias cólicas.
Escola de Enfermagem da Santa
Casa SP
Trabalho de Exames
Radiográficos com Meios
de Contrastes
Esofagograma
E.E.D
Transito Intestinal
Profº Augusto
Turma. RX-C7
Alberto A. Junior, nº01
Juliana A. Cavalli, nº18
Márcio M. Sá, nº21
Referências
Pesquisa internet: http://www.tecnologiaradiologica.com/in…
Livro: Kenneth L. Bontrager, tradução da 7º edição
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